• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 13
  • 9
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Ultrasound imaging of the female lower urinary tract

Khullar, Vikram January 2000 (has links)
No description available.
2

Finite Element Modeling of Stress Urinary Incontinence Mechanics

Spirka, Thomas A. 13 December 2010 (has links)
No description available.
3

Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
4

Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
5

Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
6

Ampliação vesical para o tratamento de bexiga contraída por tuberculose: análise dos resultados e comparação entre as diferentes técnicas / Bladder augmentation for treatment of chronic tuberculous cystitis: analysis of the results and comparison among techniques

Figueiredo, André Avarese de 13 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A tuberculose urogenital é rara, tem diagnóstico tardio e é potencialmente destrutiva ao trato urogenital masculino. A bexiga contraída ocorre nas fases tardias de sua evolução e está associada à alta freqüência de exclusão renal unilateral, refluxo vésico-ureteral, estenose ureteral e insuficiência renal. A ampliação vesical é o tratamento padrão para estes casos. O presente trabalho avalia o seguimento tardio de 25 pacientes com bexiga contraída por tuberculose submetidos à ampliação vesical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte homens e cinco mulheres, com idade mediana de 40 (12 a 60) anos foram estudados. Antes da ampliação, três pacientes estavam em insuficiência renal crônica em programação para transplante renal. Os demais pacientes possuíam exclusão renal funcional unilateral. Em oito casos, a ampliação foi feita com segmento ileocecal não destubulizado, em quatro com sigmóide não destubulizado e em 13 com sigmóide destubulizado. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e urodinâmica pós-operatória. Foi considerado bom resultado, após a ampliação, a presença de intervalo miccional diurno maior que duas horas e a satisfação do paciente avaliada pela pergunta sobre qualidade de vida do questionário \"ICSmaleSF\". RESULTADOS: O seguimento pós-operatório médio foi de 11,1 ± 9,1 (1 a 36) anos com 68% dos pacientes com seguimento maior que cinco anos e 52% maior que 10 anos. Um paciente morreu por um adenocarcinoma na bexiga ampliada após 25 anos de ampliação e seis anos de transplante renal. Após a ampliação, houve manutenção da mesma função renal em todos os pacientes, com exceção de dois casos de evolução para insuficiência renal crônica. Em sete (28%) casos, houve alto resíduo pós miccional com resolução após desobstrução cirúrgica em três casos e autocateterismo nos demais. Bom resultado foi encontrado em 80% dos pacientes operados. O mau resultado foi associado estatisticamente com a utilização do sigmóide não destubulizado (p <= 0,05) e tendeu a se associar com a presença de prostatite por tuberculose (p = 0,09). A comparação dos pacientes de mau com os de bom resultado mostrou que estes apresentaram, ao exame urodinâmico, bexiga ampliada com maior capacidade (p < 0,01), maior complacência (p < 0,01) e sensibilidade normal (p = 0,03). Entretanto, não houve diferença na presença de contrações involuntárias (p = 0,27) entre os dois grupos. Nos pacientes com bom resultado, as contrações iniciaram-se com maior volume de enchimento vesical (p = 0,02). CONCLUSÕES: No seguimento tardio da ampliação da bexiga contraída por tuberculose, 80% dos pacientes atingem intervalo miccional maior que duas horas e a ampliação vesical não contribui para a piora da função renal. O cólon sigmóide deve ser destubulizado, mas o segmento ileocecal pode ser utilizado na sua forma original sem destubulização para a ampliação vesical. O bom resultado com intervalo miccional maior que duas horas necessita de bexiga ampliada com capacidade maior que 250 ml, complacência maior que 20 ml/cm H2O e sensibilidade normal, sem influência da presença de contrações involuntárias. / INTRODUCTION: Urogenital tuberculosis is a rare disease with delayed diagnosis and is potentially destructive for the male urogenital tract. Chronic tuberculous cystitis is a late event in the tuberculosis evolution and is associated with high frequency of unilateral nonfunctioning kidney, ureteral reflux or stenosis and renal failure. Bladder augmentation is the standard treatment in these cases. The present study analyzes the late results of 25 patients with chronic tuberculous cystitis submitted to bladder augmentation. PATIENTS AND METHODS: Twenty men and five women, with median age of 40 (12 to 60) years were evaluated. Prior to augmentation, three patients had chronic renal failure and were in kidney transplantation program. The remaining patients had unilateral nonfunctioning kidney. In eight cases the augmentation was performed with tubularized ileocecal segment, in four with tubularized sigmoid and in 13 with detubularized sigmoid. All patients were submitted to postoperative clinical, radiological and urodynamic evaluation. It was considered a good result the miccional diurnal frequency of more than two hours and the patient?s satisfaction evaluated by the quality of life question from the ICSmaleSF questionnaire. RESULTS: The median follow-up time was 11,1 ± 9,1 (1 a 36) years. In 68% of the patients this time was higher than five years and in 52% higher than ten years. One patient died due to an adenocarcinoma in the augmented bladder 25 years after bladder augmentation and six years after kidney transplantation. After augmentation, all but two patients had the renal function preserved. In seven (28%) cases there was high post-void residue treated by surgery for bladder outlet obstruction in three cases and by intermittent self-catheterisation in the others. Good results were achieved in 80% of the patients. Bad results were statistically associated to augmentation performed with tubularized sigmoid (p <= 0,05) and in patients with prostatitis as a tendency (p = 0,09). The good result patients showed augmented bladder with higher capacity (p < 0,01), higher compliance (p < 0,01) and normal bladder sensation (p = 0,03) in comparison to the bad result patients. However, there was no difference in the frequency of involuntary contractions (p = 0,27) between these two groups. In good result patients the contractions started with higher bladder filling volume (p = 0,02). CONCLUSIONS: At late follow-up of bladder augmentation 80% of the patients with chronic tuberculous cystitis achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and the augmented bladder does not contribute to the worsening of the renal function. The sigmoid has to be always detubularized but the ileocecal segment can be used in the tubularized form to augment the bladder. Augmented bladder with capacity of more than 250 ml, compliance of more than 20 ml/cm H2O and normal sensation is necessary to achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and there is no interference of the presence of involuntary contractions.
7

Uso de sling sintetico pre-publico para tratamento da incontinencia urinaria de esforço : eficacia, segurança e qualidade de vida / Safety and efficacy of a prebubic monofilamenta sling : prospective study

Silveira, Arlon Breno Figueiredo da 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Cassio Luis Zanettini Riccetto, Paulo Cesar Rodrigues Palma / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias / Made available in DSpace on 2018-08-12T17:44:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_ArlonBrenoFigueiredoda_M.pdf: 2621259 bytes, checksum: 4ce31188b66f0429c0dd69afbac24d21 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivos: Com o objetivo de avaliar os resultados cirúrgicos e de modificação na qualidade de vida de mulheres submetidas ao tratamento de incontinência urinária de esforço com sling sintético de polipropileno com abordagem pré-púbica. Métodos: Foi desenvolvido estudo prospectivo, de intervenção, com seguimento por seis meses, envolvendo 20 pacientes, com idade mínima de 21 anos e com diagnóstico de incontinência urinária de esforço realizado no Serviço de Uroginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, com base em dados clínicos, urodinâmicos e de Pad-test compatíveis, as quais expressaram a vontade de se submeter à implantação de sling para correção cirúrgica; não gestantes; sem doença ou qualquer condição que pudesse comprometer o resultado da cirurgia, tal como: distúrbio de coagulação sanguínea, obstrução do trato urinário superior, insuficiência renal, comprometimento do sistema imune, infecção urinária ou vaginal; não submetidas a procedimento de sling sintético prévio; que concordaram em participar do estudo, por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido e em responder os questionários King's Health Questionnaire (KHQ) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) antes da cirurgia e decorridos seis meses do procedimento. Para o tratamento de incontinência urinária de esforço, empregou-se tela manufaturada em fibras de polipropileno, classe I, monofilamentar com 42 µm de diâmetro e macroporos maiores que 75 mm, por abordagem pré-púbica. As variáveis estudadas incluíram: idade, avaliação urodinâmica, Pad-test e resultados dos questionários King's Health Questionnaire (KHQ) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) . Os dados foram organizados por meio do programa Epi-INfo versão 6.04d e analisados com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 13.0. As variáveis nominais e ordinais foram expressas em distribuição de freqüências absolutas e relativas e as quantitativas, pelos parâmetros da Estatística Descritiva. Para comparação dos parâmetros objetivos uroginecológicos e de qualidade de vida aferida pelos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) e King's Health Questionnaire (KHQ), do período pré-operatório e decorridos seis meses do procedimento cirúrgico, empregou-se teste de diferença de médias, em nível de significância de 0,05, determinando-se o intervalo de confiança em nível de confiança de 95%. Resultados: Comparando a avaliação pré-operatória àquela decorridos seis meses do procedimento cirúrgico, verificou-se redução significante da perda de urina mensurada através do Pad-test (p<0,001). A pressão de perda sob esforço foi negativa em 90% das pacientes decorridos seis meses da cirurgia. Os demais parâmetros urodinâmicos da cistometria não foram alterados significativamente comparando antes e depois da cirurgia. O fluxo máximo miccional despida de significância estatística (p = 0,034). Houve melhora de todos os parâmetros subjetivos avaliados pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), com significância estatística da freqüência de perda de urina (0,009) e menor interferência na vida da pacientes (p= 0,001), assim como de todos os domínios do King's Health Questionnaire (KHQ). Houve 6 (30%) casos de complicações, que consistiram em extrusão vaginal do sling, instituindo-se tratamento cirúrgico por retirada do segmento da tela exposta e síntese da mucosa vaginal. Conclusão: Embora tenha havido a necessidade de interromper este estudo devido ao alto índice de complicações, confirmou-se o fato de ser a incontinência urinária um evento que compromete a qualidade de vida das pacientes exercendo tal impacto que, mesmo diante do insucesso do procedimento terapêutico, a avaliação subjetiva foi favorável, decorridos seis meses da cirurgia / Abstract: Objectives: A prospective study of intervention was developed aiming to evaluate the surgical results and impact in the quality of life of women submitted to stress urinary incontinence treatment with polypropylene synthetic sling with prepubic approach. Methods: Twenty patients were included in this study. Diagnosis of stress urinary incontinence were based on clinical data, urodynamics and Pad-test. Inclusion criteria included: minimum age of 21 years; non pregnant; without illness or any condition that could compromise surgery's result (sanguineous coagulation disorders, superior urinary tract obstruction, renal insufficiency, immune system disorder, urinary or vaginal infection); abcense of previous synthetic sling procedure; agreement to participate of the study, by means of Free Consent Term signature and to answer to the questionnaires King's Health Questionnaire (KHQ) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) before the surgery and after six months of the procedure. Its was used a sling made of staple fibres of polypropylene, type I, monofilamentar (42 µm diameter) and macropores. All the procedures were performed under spinal anesthesia. The sling was placed and adjusted in midurethral area with minimal periurethral dissection. The proper tension and fixation was achieved by passing the sling arms through the prepubic subcutaneous fat tissue. The variables studied included: age; urodynamic evaluation; Pad-test; King's Health Questionnaire; and International Consultation on Incontinence Questionnaire. Data were recorded using Epi-INfo version 6.04d software and analyzed with Statistical Package for Social Sciences (SPSS), version 13.0. The nominal and ordinal variables were express in absolute and relative frequency distribution and the quantitative ones by parameters of descriptive statistics. Difference of means test was used (significance level of 0,05, 95% confidence interval) for comparison of the urogynecologic objective parameters and quality of life surveyed by ICIQ and KHQ questionnaires, of pre-operative and six months post-operative evaluation. Results: Comparing pre-surgical evaluations with those after six months of the surgical procedure, there were significant reduction of urine loss assessed by the pad-test (p<0,001). Comparing urodynamics evaluations before and after surgical procedure 90% patients no there were of urine loss. Other urodynamics parameters no there were significant alterations. The max flow there was significant reduction (p=0,034). There was an improvement of all subjective parameters evaluated by ICIQ-SF, with significance for frequency of urine loss (0,009) and minor interference in life (p= 0.001), as well as of all KHQ domains. Six patients (20%) presented complications which consisted of vaginal exposition of the sling. All of them were corrected surgically by excision of the mesh and suture of the vaginal wall. The study was interrupted after six months of follow up due to the high frequency of adverse effects. Conclusion: Although the decision of interrupting the study due to the high index of complication, it allowed to confirm that stress urinary incontinence compromises the quality of life of the patients significantly, and the treatmet could promote an improvement in the quality of life, even when objective results were unfavourable / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
8

Ampliação vesical para o tratamento de bexiga contraída por tuberculose: análise dos resultados e comparação entre as diferentes técnicas / Bladder augmentation for treatment of chronic tuberculous cystitis: analysis of the results and comparison among techniques

André Avarese de Figueiredo 13 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A tuberculose urogenital é rara, tem diagnóstico tardio e é potencialmente destrutiva ao trato urogenital masculino. A bexiga contraída ocorre nas fases tardias de sua evolução e está associada à alta freqüência de exclusão renal unilateral, refluxo vésico-ureteral, estenose ureteral e insuficiência renal. A ampliação vesical é o tratamento padrão para estes casos. O presente trabalho avalia o seguimento tardio de 25 pacientes com bexiga contraída por tuberculose submetidos à ampliação vesical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte homens e cinco mulheres, com idade mediana de 40 (12 a 60) anos foram estudados. Antes da ampliação, três pacientes estavam em insuficiência renal crônica em programação para transplante renal. Os demais pacientes possuíam exclusão renal funcional unilateral. Em oito casos, a ampliação foi feita com segmento ileocecal não destubulizado, em quatro com sigmóide não destubulizado e em 13 com sigmóide destubulizado. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e urodinâmica pós-operatória. Foi considerado bom resultado, após a ampliação, a presença de intervalo miccional diurno maior que duas horas e a satisfação do paciente avaliada pela pergunta sobre qualidade de vida do questionário \"ICSmaleSF\". RESULTADOS: O seguimento pós-operatório médio foi de 11,1 ± 9,1 (1 a 36) anos com 68% dos pacientes com seguimento maior que cinco anos e 52% maior que 10 anos. Um paciente morreu por um adenocarcinoma na bexiga ampliada após 25 anos de ampliação e seis anos de transplante renal. Após a ampliação, houve manutenção da mesma função renal em todos os pacientes, com exceção de dois casos de evolução para insuficiência renal crônica. Em sete (28%) casos, houve alto resíduo pós miccional com resolução após desobstrução cirúrgica em três casos e autocateterismo nos demais. Bom resultado foi encontrado em 80% dos pacientes operados. O mau resultado foi associado estatisticamente com a utilização do sigmóide não destubulizado (p <= 0,05) e tendeu a se associar com a presença de prostatite por tuberculose (p = 0,09). A comparação dos pacientes de mau com os de bom resultado mostrou que estes apresentaram, ao exame urodinâmico, bexiga ampliada com maior capacidade (p < 0,01), maior complacência (p < 0,01) e sensibilidade normal (p = 0,03). Entretanto, não houve diferença na presença de contrações involuntárias (p = 0,27) entre os dois grupos. Nos pacientes com bom resultado, as contrações iniciaram-se com maior volume de enchimento vesical (p = 0,02). CONCLUSÕES: No seguimento tardio da ampliação da bexiga contraída por tuberculose, 80% dos pacientes atingem intervalo miccional maior que duas horas e a ampliação vesical não contribui para a piora da função renal. O cólon sigmóide deve ser destubulizado, mas o segmento ileocecal pode ser utilizado na sua forma original sem destubulização para a ampliação vesical. O bom resultado com intervalo miccional maior que duas horas necessita de bexiga ampliada com capacidade maior que 250 ml, complacência maior que 20 ml/cm H2O e sensibilidade normal, sem influência da presença de contrações involuntárias. / INTRODUCTION: Urogenital tuberculosis is a rare disease with delayed diagnosis and is potentially destructive for the male urogenital tract. Chronic tuberculous cystitis is a late event in the tuberculosis evolution and is associated with high frequency of unilateral nonfunctioning kidney, ureteral reflux or stenosis and renal failure. Bladder augmentation is the standard treatment in these cases. The present study analyzes the late results of 25 patients with chronic tuberculous cystitis submitted to bladder augmentation. PATIENTS AND METHODS: Twenty men and five women, with median age of 40 (12 to 60) years were evaluated. Prior to augmentation, three patients had chronic renal failure and were in kidney transplantation program. The remaining patients had unilateral nonfunctioning kidney. In eight cases the augmentation was performed with tubularized ileocecal segment, in four with tubularized sigmoid and in 13 with detubularized sigmoid. All patients were submitted to postoperative clinical, radiological and urodynamic evaluation. It was considered a good result the miccional diurnal frequency of more than two hours and the patient?s satisfaction evaluated by the quality of life question from the ICSmaleSF questionnaire. RESULTS: The median follow-up time was 11,1 ± 9,1 (1 a 36) years. In 68% of the patients this time was higher than five years and in 52% higher than ten years. One patient died due to an adenocarcinoma in the augmented bladder 25 years after bladder augmentation and six years after kidney transplantation. After augmentation, all but two patients had the renal function preserved. In seven (28%) cases there was high post-void residue treated by surgery for bladder outlet obstruction in three cases and by intermittent self-catheterisation in the others. Good results were achieved in 80% of the patients. Bad results were statistically associated to augmentation performed with tubularized sigmoid (p <= 0,05) and in patients with prostatitis as a tendency (p = 0,09). The good result patients showed augmented bladder with higher capacity (p < 0,01), higher compliance (p < 0,01) and normal bladder sensation (p = 0,03) in comparison to the bad result patients. However, there was no difference in the frequency of involuntary contractions (p = 0,27) between these two groups. In good result patients the contractions started with higher bladder filling volume (p = 0,02). CONCLUSIONS: At late follow-up of bladder augmentation 80% of the patients with chronic tuberculous cystitis achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and the augmented bladder does not contribute to the worsening of the renal function. The sigmoid has to be always detubularized but the ileocecal segment can be used in the tubularized form to augment the bladder. Augmented bladder with capacity of more than 250 ml, compliance of more than 20 ml/cm H2O and normal sensation is necessary to achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and there is no interference of the presence of involuntary contractions.
9

Efeito da deficiencia do oxido nitrico e da sildenafila na função do trato urinario : estudo experimental em ratos / Effect of nitric oxide deficiency and the action of sildenal in lower urinary tract : an experimental study in rats

Oliveira, Ricardo Reges Maia de 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Carlos Arturo Levi D'Ancona, Edson Antunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T14:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_RicardoRegesMaiade_D.pdf: 1519142 bytes, checksum: f2835a2052000035eb2c8fe2d199ca7b (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Sintomas do trato urinário inferior (STUI) estão associados com a piora da Qualidade de Vida dos pacientes e geram custos substanciais para a sociedade. Nos últimos anos houve aumento no conhecimento da fisiopatologia e história natural do STUI e obstrução benigna da próstata (OBP). O óxido nítrico (NO) tem sido implicado como neurotransmissor em vários sítios do sistema nervoso de mamíferos, incluindo as sinapses periféricas do trato urogenital em homens. Estudos recentes avaliaram os efeitos dos inibidores da enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) em pacientes com STUI secundário à OBP e observou-se melhora dos sintomas. Como, atualmente, não se sabe o exato papel da sildenafila no tratamento da disfunção miccional associado à OBP foi sugerido em um desses estudos que novas bases fisiopatológicas seriam necessárias para avaliar o efeito do inibidor da fosfodiesterase no trato urinário inferior. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram determinar os efeitos urodinâmicos da inibição da síntese de óxido nítrico pela N-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME), bem como a ação da sildenafila no trato urinário inferior de ratos com deficiência crônica de NO. Materiais e Métodos: No estudo foram utilizados 27 ratos da espécie Wistar que foram submetidos a estudo urodinâmico, sendo nove controles (Grupo 1), oito tratado com L-NAME (60mk/Kg/dia dissolvido em água) por 30 dias (Grupo 2), quatro tratados somente com sildenafila (100µg/Kg intravenoso) (Grupo 3) e seis tratados com L-NAME por 30 dias seguidos de administração aguda de sildenafila intravenoso(100µg/Kg) (Grupo 4). Resultados: A administração crônica e sistêmica de L-NAME resultou em aumento significativo no número de contrações não associado à micção (0,98 ±0,75 versus 2,71 ±0,89), limiar de volume (1,26 ±0,38 versus 2,8 ±1,64) e frequência dos ciclos de micção (1,2 ±0,65 versus 1,79 ±0,78), comparando Grupos 1 e 2, respectivamente. A administração intravenosa de sildenafila para os animais do Grupo 3 não alterou a frequência (pré-sildenafila 1,23 ±0,37 versus pós-sildenafila 1,3 ±0,15) e a amplitude dos ciclos de micção (pré-sildenafila 8,5 ±3,16 versus pós-sildenafila 9,0 ±2,99). Foi encontrada diferença significativa entre os Grupos 3 e 4 em relação a frequência dos ciclos de micção após administração da sildenafila (1,3 ±0,15 versus 0,35 ±0,25). A amplitude, antes da administração da sildenafila foi maior no Grupo 4 (8,50 ±3,16 versus 27,0 ±8,73; Grupos 3 e 4, respectivamente), porém tornou-se semelhante aos animais do Grupo 3 após a sildenafila (9,0 ±2,99 versus 7,5 ±6,6; Grupos 3 e 4, respectivamente). Conclusões: A redução sistêmica de óxido nítrico promove contrações involuntárias do detrusor e ciclos de micção de menor intervalo. A administração da sildenafila, em animais com deficiência crônica de óxido nítrico, promove diminuição do número de ciclos de micção e da amplitude das contrações. / Abstract: The lower urinary tract symptoms (LUTS) are associated with a worsening in patients' Quality of Life and lead to substantial costs for society. There is a special interest in the development of effective treatment options, with low morbidity, for detrusor overactivity (DO) secondary to benign prostatic obstruction (BPO). Nitric oxide (NO) has been involved as a neurotransmitter in several sites of the nervous system of mammals, including peripheral synapses of the urogenital tract. Sildenafil has been used in the clinical treatment of men with LUTS associated with BPO, with improvement in symptoms. However, this is just one assumption as it has not been proven by experimental studies and the precise role of sildenafil in the treatment of voiding dysfunction associated with BPO is not known. Objective: The aims of this study were evaluate the urodynamic effects of nitric oxide inhibition synthesis by N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME), as well the action of sildenafil in the lower urinary tract of rats with chronic deficiency of nitric oxide.Materials and Methods: Twenty-seven adult Wistar rats underwent anesthetized cystometrograms: nine controls (Group 1), eight treated with oral L-NAME (60mg/kg/day dissolved in drinking water) for 30 days (Group 2), four treated with sildenafil only (100µg/kg intravenously, IV) (Group 3) and six treated with oral L-NAME for 30 days followed by acute IV sildenafil (100µg/Kg ) (Group 4). Results: The chronic and systemic administration of L-NAME resulted in a significant increase in non voiding contractions (0,98 ±0,75 versus 2,71 ±0,89), volume threshold (1,26 ±0,38 versus 2,8 ±1,64) and frequency of micturition cycles (1,2 ±0,65 versus 1,79 ±0,78), comparing Groups 1 e 2, respectively. The others parameters were not differences. The intravenous administration of sildenafil to Group 3 animals did not significantly alter the frequency (pre-sildenafil 1,23 ±0,37 versus post-sildenafil 1,3 ±0,15) or amplitude of micturition cycles (pre-sildenafil 8,5 ±3,16 versus post-sildenafila 9,0 ±2,99). A significant difference was found between the groups in relation to: void cycles after administration of sildenafil (1,3 ±0,15 versus 0,35 ±0,25). The amplitude before administration was large in Group 4 (8,50 ±3,16 versus 27,0 ±8,73; Groups 3 e 4, respectively), however become similar to that of the Group 3 animals after sildenafil (9,0 ±2,99 versus 7,5 ±6,6; Groups 3 e 4, respectively). Conclusion: The systemic reduction of nitric oxide increase non voiding contractions and frequency of micturition cycles. The administration of sildenafil in animals with chronic deficiency of nitric oxide decreases the number of micturition cycles as well as the contractions amplitude. / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
10

Distúrbios miccionais em pacientes com doença de Parkinson: associação entre parâmetros clínicos e urodinâmicos / Voiding disfunction in patients with Parkinson\'s disease: association between clinical and urodynamic parameters

Sammour, Zein Mohamed 07 May 2007 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Distúrbios miccionais são freqüentes em pacientes com doença de Parkinson, mas sua associação com parâmetros como idade do paciente, gênero, gravidade do comprometimento neurológico e duração da doença não é bem conhecida. Neste estudo, avaliamos prevalência e características dos sintomas miccionais em pacientes com doença de Parkinson e examinamos sua associação com parâmetros clínicos com potencial impacto sobre a disfunção miccional. MÉTODOS: Avaliamos prospectivamente 110 pacientes, incluindo 84 homens (76,4%) e 26 mulheres (23,6%), com idade média de 61,8 ± 9,6 anos. Os critérios de inclusão foram doença de Parkinson idiopática e idade acima de 40 anos. Pacientes com outras doenças neurológicas, história de cirurgia e radioterapia pélvica foram excluídos. A duração média da doença foi 12,3 ± 7,2 anos. O comprometimento neurológico foi avaliado pelas escalas Hoehn-Yahr (HY) e Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS). Os sintomas miccionais foram avaliados pelo questionário da Sociedade Internacional de Continência para Homens, incluindo uma questão de qualidade de vida relacionada a sintomas miccionais. Consideramos sintomáticos os pacientes que queriam tratamento para sua disfunção miccional. Estes foram avaliados com análise de urina, creatinina sérica, PSA, ultra-sonografia do aparelho urinário e urodinâmica. Avaliamos a associação da disfunção miccional com idade, gênero, tempo de duração da doença, grau de comprometimento neurológico, impacto na qualidade de vida e achados urodinâmicos. RESULTADOS: A avaliação neurológica demonstrou média de 3,0 ± 0,8 na escala de HY e 70,0 ± 31,1 na escala de UPDRS. A média do escore miccional foi de 11,9 ± 9,3 e os sintomas mais comuns foram noctúria em 89 (80,9%) pacientes, urgência em 40 (36,3%) e aumento da freqüência miccional em 39 (35,4%) pacientes. A duração média dos sintomas miccionais foi de 3,8 ± 3,4 anos. A prevalência da disfunção miccional aumentou significativamente com o aumento no grau de comprometimento neurológico, mas não com a idade nem com a duração da doença. A qualidade de vida relacionada aos sintomas miccionais foi afetada pela severidade da disfunção miccional e os sintomas de freqüência e noctúria são os de pior impacto na qualidade de vida. Sessenta e três pacientes (57,2%) eram sintomáticos e 54 (43 homens e 11 mulheres) completaram a avaliação. Os pacientes sintomáticos apresentaram disfunção neurológica mais severa (HY médio 3,2 ± 0,8 vs 2,8 ± 0,9 para os assintomáticos; p=0,035). A idade, a duração da doença e dos sintomas miccionais não diferiram entre sintomáticos e assintomáticos. O volume médio da próstata foi 30,3 ± 10,7 cc. Os achados urodinâmicos foram obstrução infravesical em 38 (70,3%) pacientes, hiperatividade detrusora em 27 (50,0%), e hipocontratilidade detrusora em seis (11,1%) pacientes. O grau de comprometimento neurológico não se associou com nenhum padrão urodinâmico. Na comparação entre homens e mulheres sintomáticos a única diferença observada foi a maior gravidade dos sintomas de esvaziamento nos homens. CONCLUSÕES: A maior parte dos pacientes com doença de Parkinson apresenta disfunção miccional significativa e a gravidade da doença neurológica é o principal fator preditivo para a ocorrência de disfunção miccional. Obstrução infravesical e hiperatividade detrusora são os achados urodinâmicos mais comuns, mas não estão associados com o grau de comprometimento neurológico. Homens e mulheres são similarmente afetados pelos sintomas miccionais e não demonstraram distinção quanto aos achados urodinâmicos. / INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Voiding dysfunction often occurs in patients with Parkinsons disease, but its association with patients age, gender, degree of neurological impairment, and disease duration is not fully known. In this study, we assessed the prevalence and characteristics of lower urinary tract symptoms (LUTS) in patients with Parkinson\'s disease and examined their association with those clinical parameters that could have an impact on voiding dysfunction. METHODS: We prospectively evaluated 110 patients, of which 84 were men (76.4%) and 26 were women (23.6%), with a mean age of 61.8 ± 9.6 years. The inclusion criteria were: idiopathic Parkinsons disease and age > 40 years. Patients with other neurological diseases and history of pelvic surgery and radiotherapy were excluded. Mean duration of the disease was 12.3 ± 7.2 years. The neurological impairment was assessed by the Hoehn-Yahr scale (HY) and the Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS). Lower urinary tract symptoms were assessed by the International Continence Society male questionnaire, which included a question about quality of life related to LUTS. Those patients who wanted to be treated for their voiding dysfunction were considered as symptomatic. They underwent urine analysis, serum creatinine measurement, PSA, urinary tract imaging and urodynamic study. We examined the association between voiding dysfunction and age, gender, disease duration, degree of neurological impairment, impact on quality of life, and urodynamic findings. RESULTS: The neurological assessment showed a mean HY score of 3.0 ± 0.8 and a mean UPDRS score of 70.0 ± 31.1. Mean LUTS score was 11.9 ± 9.3, and the most prevalent symptoms were nocturia in 89 (80.9%) patients, urgency in 40 (36.3%), and frequency in 39 (35.4%). Mean duration of LUTS was 3.8 ± 3.4 years. The prevalence of voiding dysfunction increased significantly with the degree of neurological impairment, but not with patients age or disease duration. Quality of life was affected by the severity of the voiding dysfunction, and the symptoms with the worst impact on quality of life were frequency and nocturia. Sixty-three patients (57.2%) were symptomatic and 54 (43 men and 11 women) concluded the evaluation. Symptomatic patients had more severe neurological dysfunction (mean HY 3.2 ± 0.8 vs 2.8 ± 0.9 for asymptomatic patients; p=0.035). Symptomatic and asymptomatic patients did not differ as to age, disease duration and LUTS. Mean prostate volume was 30.3 ± 10.7 cc. The urodynamic findings were bladder outlet obstruction in 38 (70.3%) patients, detrusor overactivity in 27 (50.0%), and detrusor underactivity in 6 (11.1%). The degree of neurological impairment was not associated with any urodynamic pattern. The only difference observed between symptomatic men and women was that the voiding symptoms were more severe in men. CONCLUSIONS: Most patients with Parkinsons disease have significant voiding dysfunction, and the severity of the neurological disease is the main predictive factor for the occurrence of voiding dysfunction. Bladder outlet obstruction and detrusor overactivity are the most common urodynamic findings, although not associated with the degree of neurological impairment. Men and women are equally affected by LUTS and show similar urodynamic findings.

Page generated in 0.0387 seconds