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Tratamento cirúrgico para incontinência urinária : resultados das cirurgias de Burch e de Sling realizadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Viecelli, Camila Finger January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Tratamento cirúrgico para incontinência urinária : resultados das cirurgias de Burch e de Sling realizadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Viecelli, Camila Finger January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Tratamento cirúrgico para incontinência urinária : resultados das cirurgias de Burch e de Sling realizadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Viecelli, Camila Finger January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Ampliação vesical para o tratamento de bexiga contraída por tuberculose: análise dos resultados e comparação entre as diferentes técnicas / Bladder augmentation for treatment of chronic tuberculous cystitis: analysis of the results and comparison among techniques

Figueiredo, André Avarese de 13 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A tuberculose urogenital é rara, tem diagnóstico tardio e é potencialmente destrutiva ao trato urogenital masculino. A bexiga contraída ocorre nas fases tardias de sua evolução e está associada à alta freqüência de exclusão renal unilateral, refluxo vésico-ureteral, estenose ureteral e insuficiência renal. A ampliação vesical é o tratamento padrão para estes casos. O presente trabalho avalia o seguimento tardio de 25 pacientes com bexiga contraída por tuberculose submetidos à ampliação vesical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte homens e cinco mulheres, com idade mediana de 40 (12 a 60) anos foram estudados. Antes da ampliação, três pacientes estavam em insuficiência renal crônica em programação para transplante renal. Os demais pacientes possuíam exclusão renal funcional unilateral. Em oito casos, a ampliação foi feita com segmento ileocecal não destubulizado, em quatro com sigmóide não destubulizado e em 13 com sigmóide destubulizado. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e urodinâmica pós-operatória. Foi considerado bom resultado, após a ampliação, a presença de intervalo miccional diurno maior que duas horas e a satisfação do paciente avaliada pela pergunta sobre qualidade de vida do questionário \"ICSmaleSF\". RESULTADOS: O seguimento pós-operatório médio foi de 11,1 ± 9,1 (1 a 36) anos com 68% dos pacientes com seguimento maior que cinco anos e 52% maior que 10 anos. Um paciente morreu por um adenocarcinoma na bexiga ampliada após 25 anos de ampliação e seis anos de transplante renal. Após a ampliação, houve manutenção da mesma função renal em todos os pacientes, com exceção de dois casos de evolução para insuficiência renal crônica. Em sete (28%) casos, houve alto resíduo pós miccional com resolução após desobstrução cirúrgica em três casos e autocateterismo nos demais. Bom resultado foi encontrado em 80% dos pacientes operados. O mau resultado foi associado estatisticamente com a utilização do sigmóide não destubulizado (p <= 0,05) e tendeu a se associar com a presença de prostatite por tuberculose (p = 0,09). A comparação dos pacientes de mau com os de bom resultado mostrou que estes apresentaram, ao exame urodinâmico, bexiga ampliada com maior capacidade (p < 0,01), maior complacência (p < 0,01) e sensibilidade normal (p = 0,03). Entretanto, não houve diferença na presença de contrações involuntárias (p = 0,27) entre os dois grupos. Nos pacientes com bom resultado, as contrações iniciaram-se com maior volume de enchimento vesical (p = 0,02). CONCLUSÕES: No seguimento tardio da ampliação da bexiga contraída por tuberculose, 80% dos pacientes atingem intervalo miccional maior que duas horas e a ampliação vesical não contribui para a piora da função renal. O cólon sigmóide deve ser destubulizado, mas o segmento ileocecal pode ser utilizado na sua forma original sem destubulização para a ampliação vesical. O bom resultado com intervalo miccional maior que duas horas necessita de bexiga ampliada com capacidade maior que 250 ml, complacência maior que 20 ml/cm H2O e sensibilidade normal, sem influência da presença de contrações involuntárias. / INTRODUCTION: Urogenital tuberculosis is a rare disease with delayed diagnosis and is potentially destructive for the male urogenital tract. Chronic tuberculous cystitis is a late event in the tuberculosis evolution and is associated with high frequency of unilateral nonfunctioning kidney, ureteral reflux or stenosis and renal failure. Bladder augmentation is the standard treatment in these cases. The present study analyzes the late results of 25 patients with chronic tuberculous cystitis submitted to bladder augmentation. PATIENTS AND METHODS: Twenty men and five women, with median age of 40 (12 to 60) years were evaluated. Prior to augmentation, three patients had chronic renal failure and were in kidney transplantation program. The remaining patients had unilateral nonfunctioning kidney. In eight cases the augmentation was performed with tubularized ileocecal segment, in four with tubularized sigmoid and in 13 with detubularized sigmoid. All patients were submitted to postoperative clinical, radiological and urodynamic evaluation. It was considered a good result the miccional diurnal frequency of more than two hours and the patient?s satisfaction evaluated by the quality of life question from the ICSmaleSF questionnaire. RESULTS: The median follow-up time was 11,1 ± 9,1 (1 a 36) years. In 68% of the patients this time was higher than five years and in 52% higher than ten years. One patient died due to an adenocarcinoma in the augmented bladder 25 years after bladder augmentation and six years after kidney transplantation. After augmentation, all but two patients had the renal function preserved. In seven (28%) cases there was high post-void residue treated by surgery for bladder outlet obstruction in three cases and by intermittent self-catheterisation in the others. Good results were achieved in 80% of the patients. Bad results were statistically associated to augmentation performed with tubularized sigmoid (p <= 0,05) and in patients with prostatitis as a tendency (p = 0,09). The good result patients showed augmented bladder with higher capacity (p < 0,01), higher compliance (p < 0,01) and normal bladder sensation (p = 0,03) in comparison to the bad result patients. However, there was no difference in the frequency of involuntary contractions (p = 0,27) between these two groups. In good result patients the contractions started with higher bladder filling volume (p = 0,02). CONCLUSIONS: At late follow-up of bladder augmentation 80% of the patients with chronic tuberculous cystitis achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and the augmented bladder does not contribute to the worsening of the renal function. The sigmoid has to be always detubularized but the ileocecal segment can be used in the tubularized form to augment the bladder. Augmented bladder with capacity of more than 250 ml, compliance of more than 20 ml/cm H2O and normal sensation is necessary to achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and there is no interference of the presence of involuntary contractions.
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Ampliação vesical para o tratamento de bexiga contraída por tuberculose: análise dos resultados e comparação entre as diferentes técnicas / Bladder augmentation for treatment of chronic tuberculous cystitis: analysis of the results and comparison among techniques

André Avarese de Figueiredo 13 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A tuberculose urogenital é rara, tem diagnóstico tardio e é potencialmente destrutiva ao trato urogenital masculino. A bexiga contraída ocorre nas fases tardias de sua evolução e está associada à alta freqüência de exclusão renal unilateral, refluxo vésico-ureteral, estenose ureteral e insuficiência renal. A ampliação vesical é o tratamento padrão para estes casos. O presente trabalho avalia o seguimento tardio de 25 pacientes com bexiga contraída por tuberculose submetidos à ampliação vesical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte homens e cinco mulheres, com idade mediana de 40 (12 a 60) anos foram estudados. Antes da ampliação, três pacientes estavam em insuficiência renal crônica em programação para transplante renal. Os demais pacientes possuíam exclusão renal funcional unilateral. Em oito casos, a ampliação foi feita com segmento ileocecal não destubulizado, em quatro com sigmóide não destubulizado e em 13 com sigmóide destubulizado. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e urodinâmica pós-operatória. Foi considerado bom resultado, após a ampliação, a presença de intervalo miccional diurno maior que duas horas e a satisfação do paciente avaliada pela pergunta sobre qualidade de vida do questionário \"ICSmaleSF\". RESULTADOS: O seguimento pós-operatório médio foi de 11,1 ± 9,1 (1 a 36) anos com 68% dos pacientes com seguimento maior que cinco anos e 52% maior que 10 anos. Um paciente morreu por um adenocarcinoma na bexiga ampliada após 25 anos de ampliação e seis anos de transplante renal. Após a ampliação, houve manutenção da mesma função renal em todos os pacientes, com exceção de dois casos de evolução para insuficiência renal crônica. Em sete (28%) casos, houve alto resíduo pós miccional com resolução após desobstrução cirúrgica em três casos e autocateterismo nos demais. Bom resultado foi encontrado em 80% dos pacientes operados. O mau resultado foi associado estatisticamente com a utilização do sigmóide não destubulizado (p <= 0,05) e tendeu a se associar com a presença de prostatite por tuberculose (p = 0,09). A comparação dos pacientes de mau com os de bom resultado mostrou que estes apresentaram, ao exame urodinâmico, bexiga ampliada com maior capacidade (p < 0,01), maior complacência (p < 0,01) e sensibilidade normal (p = 0,03). Entretanto, não houve diferença na presença de contrações involuntárias (p = 0,27) entre os dois grupos. Nos pacientes com bom resultado, as contrações iniciaram-se com maior volume de enchimento vesical (p = 0,02). CONCLUSÕES: No seguimento tardio da ampliação da bexiga contraída por tuberculose, 80% dos pacientes atingem intervalo miccional maior que duas horas e a ampliação vesical não contribui para a piora da função renal. O cólon sigmóide deve ser destubulizado, mas o segmento ileocecal pode ser utilizado na sua forma original sem destubulização para a ampliação vesical. O bom resultado com intervalo miccional maior que duas horas necessita de bexiga ampliada com capacidade maior que 250 ml, complacência maior que 20 ml/cm H2O e sensibilidade normal, sem influência da presença de contrações involuntárias. / INTRODUCTION: Urogenital tuberculosis is a rare disease with delayed diagnosis and is potentially destructive for the male urogenital tract. Chronic tuberculous cystitis is a late event in the tuberculosis evolution and is associated with high frequency of unilateral nonfunctioning kidney, ureteral reflux or stenosis and renal failure. Bladder augmentation is the standard treatment in these cases. The present study analyzes the late results of 25 patients with chronic tuberculous cystitis submitted to bladder augmentation. PATIENTS AND METHODS: Twenty men and five women, with median age of 40 (12 to 60) years were evaluated. Prior to augmentation, three patients had chronic renal failure and were in kidney transplantation program. The remaining patients had unilateral nonfunctioning kidney. In eight cases the augmentation was performed with tubularized ileocecal segment, in four with tubularized sigmoid and in 13 with detubularized sigmoid. All patients were submitted to postoperative clinical, radiological and urodynamic evaluation. It was considered a good result the miccional diurnal frequency of more than two hours and the patient?s satisfaction evaluated by the quality of life question from the ICSmaleSF questionnaire. RESULTS: The median follow-up time was 11,1 ± 9,1 (1 a 36) years. In 68% of the patients this time was higher than five years and in 52% higher than ten years. One patient died due to an adenocarcinoma in the augmented bladder 25 years after bladder augmentation and six years after kidney transplantation. After augmentation, all but two patients had the renal function preserved. In seven (28%) cases there was high post-void residue treated by surgery for bladder outlet obstruction in three cases and by intermittent self-catheterisation in the others. Good results were achieved in 80% of the patients. Bad results were statistically associated to augmentation performed with tubularized sigmoid (p <= 0,05) and in patients with prostatitis as a tendency (p = 0,09). The good result patients showed augmented bladder with higher capacity (p < 0,01), higher compliance (p < 0,01) and normal bladder sensation (p = 0,03) in comparison to the bad result patients. However, there was no difference in the frequency of involuntary contractions (p = 0,27) between these two groups. In good result patients the contractions started with higher bladder filling volume (p = 0,02). CONCLUSIONS: At late follow-up of bladder augmentation 80% of the patients with chronic tuberculous cystitis achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and the augmented bladder does not contribute to the worsening of the renal function. The sigmoid has to be always detubularized but the ileocecal segment can be used in the tubularized form to augment the bladder. Augmented bladder with capacity of more than 250 ml, compliance of more than 20 ml/cm H2O and normal sensation is necessary to achieve miccional diurnal frequency of more than two hours and there is no interference of the presence of involuntary contractions.
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Nomograma para definição prognóstica em câncer renal. Estudo com pacientes brasileiros / Prognostic kidney cancer nomogram. Study of Brazilian patients

Segre, Cesar da Camara 06 August 2010 (has links)
Introdução: as neoplasias renais sempre foram desafiadoras devido à história natural pouco previsível e pelo incessante acréscimo de conhecimentos que rapidamente se desenvolvem com o passar das últimas décadas. Como resultado, o anseio pela busca do conhecimento relacionado ao carcinoma de células renais (CCR) gerou grande opulência de novos tratamentos e melhor conhecimento de sua fisiopatologia. Seguindo essa mesma direção, surgiram inúmeros novos fatores prognósticos que, então, foram transformados em ferramentas de predição, destacando-se os nomogramas. Nomogramas buscam estimativas para sobrevida e recorrência baseados nos parâmetros clínicos e anatomopatológicos. Contudo, pelo grande número de variáveis e populações, não existe um padrão utilizado mundialmente pela comunidade urológica. Assim, o objetivo deste estudo é criar um nomograma brasileiro baseado nas características clínicas e patológicas dos pacientes com CCR tratados pela nossa instituição. Pacientes e Métodos: duzentos e sessenta pacientes foram divididos em dois grupos, separados por diagnóstico de tumor incidental ou sintomático, sendo distribuídos conforme os dados anatomopatológicos, relacionando o grau de Fuhrman, invasão microvascular, tamanho do tumor e degeneração sarcomatosa. Foram realizadas análises univariada e multivariada, discriminando os fatores mais importantes para a criação deste nomograma. Resultados: nos tumores incidentais <7cm, não-sarcomatoso, de baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 97-98%, todavia, caso se mude o tamanho do tumor para >7cm, sarcomatoso, alto grau, presença de invasão microvascular, a expectativa de vida será de 70-82%. Nos tumores sintomáticos, <7cm, não-sarcomatosos, baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 87-93%, se o tumor for sintomático >7cm, sarcomatoso, de alto grau, ou com invasão microvascular, a expectativa de vida será de 18-40%. Conclusão: foi possível a confecção de um nomograma para predição prognóstica em pacientes brasileiros com CCR. A presença de sintomas controla as variáveis patológicas clássicas, tamanho tumoral, grau de Fuhrman, invasão microvascular e degeneração sarcomatosa, fornecendo uma importante ferramenta para avaliação do risco de progressão do carcinoma de células renais após o tratamento cirúrgico. / Introduction: Renal neoplasms have been challenging because of its unpredictable natural history and incessant improvements of knowledge developed in the recent decades. Nomograms predict survival and recurrence based on clinical and pathological parameters, however there is no spread gold standard around the world. The main goal of this study is to build a Brazilian nomogram including RCC clinical and pathological data from our institution records and experience. Patients and Method: patients were divided in two groups based on presence or absence of symptoms. These two groups were classified by patient pathological data and Fuhrman grade, microvascular invasion, tumor size and sarcomatous degeneration. Statistic analyses were performed in order to recognize the most important risk factors, allocated to nomogram construction. Results: The incidental group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion has recidive-free survival of 97-98%. The same incidental group with patients presenting a tumor size > 7cm, high grade, sarcomatous tumor, with microvascular invasion has recidive-free survival rate of 70% to 82%. In the symptomatic patients group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion the survival rate is 87%-95%, while symptomatics patients with tumor size >7cm, high grade, sarcomatous tumor with microvascular invasion have recidive-free survival of 18% to 40%..Conclusion: a Brazilian nomogram has been developed for predicting prognostic outcome in patients with RCC The presence of symptoms ruled classical risk variables as Fuhrman grade, tumor size, sarcomatous degeneration. The study of those variables provided an important stride for RCC recidive prediction.
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Nomograma para definição prognóstica em câncer renal. Estudo com pacientes brasileiros / Prognostic kidney cancer nomogram. Study of Brazilian patients

Cesar da Camara Segre 06 August 2010 (has links)
Introdução: as neoplasias renais sempre foram desafiadoras devido à história natural pouco previsível e pelo incessante acréscimo de conhecimentos que rapidamente se desenvolvem com o passar das últimas décadas. Como resultado, o anseio pela busca do conhecimento relacionado ao carcinoma de células renais (CCR) gerou grande opulência de novos tratamentos e melhor conhecimento de sua fisiopatologia. Seguindo essa mesma direção, surgiram inúmeros novos fatores prognósticos que, então, foram transformados em ferramentas de predição, destacando-se os nomogramas. Nomogramas buscam estimativas para sobrevida e recorrência baseados nos parâmetros clínicos e anatomopatológicos. Contudo, pelo grande número de variáveis e populações, não existe um padrão utilizado mundialmente pela comunidade urológica. Assim, o objetivo deste estudo é criar um nomograma brasileiro baseado nas características clínicas e patológicas dos pacientes com CCR tratados pela nossa instituição. Pacientes e Métodos: duzentos e sessenta pacientes foram divididos em dois grupos, separados por diagnóstico de tumor incidental ou sintomático, sendo distribuídos conforme os dados anatomopatológicos, relacionando o grau de Fuhrman, invasão microvascular, tamanho do tumor e degeneração sarcomatosa. Foram realizadas análises univariada e multivariada, discriminando os fatores mais importantes para a criação deste nomograma. Resultados: nos tumores incidentais <7cm, não-sarcomatoso, de baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 97-98%, todavia, caso se mude o tamanho do tumor para >7cm, sarcomatoso, alto grau, presença de invasão microvascular, a expectativa de vida será de 70-82%. Nos tumores sintomáticos, <7cm, não-sarcomatosos, baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 87-93%, se o tumor for sintomático >7cm, sarcomatoso, de alto grau, ou com invasão microvascular, a expectativa de vida será de 18-40%. Conclusão: foi possível a confecção de um nomograma para predição prognóstica em pacientes brasileiros com CCR. A presença de sintomas controla as variáveis patológicas clássicas, tamanho tumoral, grau de Fuhrman, invasão microvascular e degeneração sarcomatosa, fornecendo uma importante ferramenta para avaliação do risco de progressão do carcinoma de células renais após o tratamento cirúrgico. / Introduction: Renal neoplasms have been challenging because of its unpredictable natural history and incessant improvements of knowledge developed in the recent decades. Nomograms predict survival and recurrence based on clinical and pathological parameters, however there is no spread gold standard around the world. The main goal of this study is to build a Brazilian nomogram including RCC clinical and pathological data from our institution records and experience. Patients and Method: patients were divided in two groups based on presence or absence of symptoms. These two groups were classified by patient pathological data and Fuhrman grade, microvascular invasion, tumor size and sarcomatous degeneration. Statistic analyses were performed in order to recognize the most important risk factors, allocated to nomogram construction. Results: The incidental group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion has recidive-free survival of 97-98%. The same incidental group with patients presenting a tumor size > 7cm, high grade, sarcomatous tumor, with microvascular invasion has recidive-free survival rate of 70% to 82%. In the symptomatic patients group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion the survival rate is 87%-95%, while symptomatics patients with tumor size >7cm, high grade, sarcomatous tumor with microvascular invasion have recidive-free survival of 18% to 40%..Conclusion: a Brazilian nomogram has been developed for predicting prognostic outcome in patients with RCC The presence of symptoms ruled classical risk variables as Fuhrman grade, tumor size, sarcomatous degeneration. The study of those variables provided an important stride for RCC recidive prediction.
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Alterações dos níveis séricos do antígeno prostático específico encontradas no pós-operatório nos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Changes on the serium levels of the prostate specifc antigen found on the post-operative submitted of the patients to the transuretral ressection of prostate

Fonseca, Roberto Cepêda 08 April 2005 (has links)
Introdução - A ressecção transuretral da próstata continua sendo uma das cirurgias mais realizadas em homens com idade acima de 50 anos e é considerada o padrão-ouro no tratamento cirúrgico de pacientes com sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB). Embora sua eficácia no alívio dos sintomas de pacientes com HPB já tenha sido extensamente documentada, seu impacto sobre os níveis séricos de antígeno prostático específico não é bem conhecido. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento dos níveis séricos do antígeno prostático específico (PSA) em pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata. Métodos - No período de abril de 2003 a julho de 2004, 30 pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna, selecionados para tratamento cirúrgico por meio de ressecção transuretral da próstata foram avaliados prospectivamente. A idade dos pacientes variou de 46 a 84 anos (mediana de 68,5 anos). A avaliação pré-operatória incluiu quantificação dos sintomas do trato urinário inferior através do escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS), dosagem sérica do PSA total, relação de PSA livre sobre total (PSAl/t) e avaliação do peso prostático por ultrassonografia transretal. Os fragmentos ressecados na cirurgia foram pesados e submetidos a exame histopatológico com coloração pela hematoxilina-eosina. Os pacientes foram avaliados após 30, 60 e 180 dias da cirurgia com IPSS, dosagem sérica do PSA total e relação de PSAl/t. Para estudar o impacto da presença de prostatite crônica sobre os níveis de PSA, os pacientes foram divididos em dois grupos com base na presença ou ausência de prostatite e foram comparados em relação às variáveis clínicas e níveis de PSA préoperatórios bem como evolução pós-operatória dos níveis de PSA. Resultados - Na avaliação pré-operatória, o I-PSS variou de 18 a 29, com média de 22,5 ± 2,9. O PSA total variou de 0,79 ng/ml a 33,46 ng/ml com média de 6,19 ng/ml e mediana de 3,79. A relação de PSAl/t foi de 18,18% ± 3,36. O peso prostático variou de 29,0 a 130,0g com média de 71,8g. O peso dos fragmentos prostáticos ressecados variou de 11g a 102g, com média de 29,87g ± 19,58g. O I-PSS reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia, sendo 12,6 ± 2,0 no 30º dia pósoperatório (PO); 11,6 ± 1,6 no 60º PO; e 11,3 ± 1,8 no 180º PO (p< 0,01 para todas as comparações com o IPSS pré-operatório). O PSA total reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia em comparação com o PSA pré-operatório, sendo 2,27ng/ml ± 2,20 no 30° PO; 1,75ng/ml ± 1,66 no 60° PO e 1,79 ng/ml ± 1,26 no 180° PO (p<0,001 para todas as comparações). Houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o PSA total do 30° PO com o 60° e 180° PO (p<0,05) mas não na comparação entre o 60° e 180° PO. A relação de PSAl/t não variou de forma significante após a cirurgia em comparação com o pré-operatório, sendo 17,78% ± 8,59 no 30° PO; 18,69% ± 9,89 no 60°, e 21 ± 7,49 % no 180° (p =0,91). No exame histopatológico, foram identificados 12 (40%) pacientes com hiperplasia prostática benigna e prostatite crônica e 18 (60%) com diagnóstico somente de hiperplasia prostática benigna. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os pacientes com e sem prostatite em relação aos parâmetros préoperatórios idade, I-PSS, PSAt, relação do PSAl/t e peso ressecado da próstata. Os níveis de PSA total pós-operatório variaram de 8,1ng/ml ± 10,2 para 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios, entre os pacientes com prostatite. Entre os pacientes sem prostatite, o PSA total reduziu-se de 4,9ng/ml ± 3,7 para 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação dos pacientes com e sem prostatite em nenhum dos momentos avaliados. Conclusões - Os níveis séricos de PSA total dos pacientes com hiperplasia prostática reduzem-se significantemente após a cirurgia de ressecção transuretral da próstata, atingindo o valor mínimo de estabilização após 60 dias da cirurgia. A relação de PSAl/t não é afetada pela cirurgia. A presença de prostatite crônica não tem influencia sobre a evolução dos níveis séricos de PSA. Estes achados deverão ajudar no seguimento de pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Introduction - Transurethral resection of the prostate (TURP) remains as one of the most common surgeries in men over 50 years old and is considered the gold standard in the surgical treatment of patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Although its efficacy in the relief of lower urinary symptoms in patients with BPH have been extensively demonstrated, it is not clear how it affects the serum levels of prostate-specific antigen (PSA). The objective of this study was to evaluate the progression of the serum levels of PSA after TURP in patients with BPH. Materials - From April 2003 to July 2004, 30 patients with BPH were selected for TURP and were prospectively evaluated. The age of the patients varied from 46 to 84 years (median 68,5 years). Preoperative evaluation included quantification of the lower urinary tract symptoms with the international prostatic symptom score (IPSS), assessment of the serum levels of total and free PSA and evaluation of the prostate weight bytransrectal ultrasound. Prostate fragments resected in the surgery were weighed and histologically evaluated. Postoperatively, patients were evaluated after 30, 60 and 180 days of the surgery, with IPSS, free-tototal PSA ratio (PSAf/t). To evaluate the influence of the presence of chronic prostatitis on the PSA levels, patients were divided in two groups based on the presence or absence of prostatitis and compared in terms of preoperative clinical variables and PSA levels as well as the postoperative progression of the PSA levels. Results - In the preoperative evaluation, I-PSS varied from 18 to 29, with a mean of 22,5 ± 2,9. Total PSA levels varied from 0,79 ng/ml to 33,46 ng/ml with a mean of 6,19 ng/ml and median of 3,79. The mean PSAf/t ration was 18,18% ± 3,36. Prostate weight varied from 29,0 to 130,0g with a mean of 71,8g. Resected prostate weight varied from 11g to 102g, mean 29,87g ± 19,58g. A significant decrease of the IPSS was observed in all moments of postoperative evaluation, with a mean of 12,6 ± 2,0 on the 30th postoperative day (PO); 11,6 ± 1,6 on the 60 PO and 11,3 ± 1,8 on the 180 PO (p< 0,01 for all comparisons with the preoperative IPSS). Total PSA was significantly reduced in all moments of postoperative evaluation in comparison with the preoperative levels, with a mean of 2,27ng/ml ± 2,20 on the 30 PO; 1,75ng/ml ± 1,66 on the 60 PO and 1,79 ng/ml ± 1,26 on the 180 PO (p<0,001 for all comparisons). A significant difference was observed in the PSA levels of the 30 PO in comparison with the 60 and 180 PO (p<0,05) but not in the comparison of the 60 PO with 180 PO. The PSAf/t ration did not significantly varied in comparison with the preoperative values, with a mean of 17,78% ± 8,59 on the 30 PO; 18,69% ± 9,89 on the 60 PO and 21 ± 7,49 % on the 180 PO (p =0,91). On the histopathological studies, 12 (40%) patients were diagnosed with chronic prostatitis and BPH and e 18 (60%) with isolated BPH. There was no statisticaly significant differences between patients with and without prostatitis in terms of the preoperative parameters age, I-PSS, total PSA, PSAf/t ration and resected prostate weight. Among the patients with prostatitis, serum levels of total PSA varied from 8,1ng/ml ± 10,2 preoperatively, to 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. Among the patients without prostatitis, serum levels of total PSA varied from 4,9ng/ml ± 3,7 preoperatively, to 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. There was no significant differences between the groups in any of the evaluations. Conclusions - Serum levels of total PSA in patients with benign prostatic hyperplasia reduce significantly after transurethral resection of the prostate, reaching the lowest stabilization value 60 days after the surgery. The PSAf/t ration is not altered by the surgery. The presence of chronic prostatitis has no influence on the progression of the serum levels of total PSA. These findings should help the clinician in the management of patients submitted to transurethral resection of the prostate
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Alterações dos níveis séricos do antígeno prostático específico encontradas no pós-operatório nos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Changes on the serium levels of the prostate specifc antigen found on the post-operative submitted of the patients to the transuretral ressection of prostate

Roberto Cepêda Fonseca 08 April 2005 (has links)
Introdução - A ressecção transuretral da próstata continua sendo uma das cirurgias mais realizadas em homens com idade acima de 50 anos e é considerada o padrão-ouro no tratamento cirúrgico de pacientes com sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB). Embora sua eficácia no alívio dos sintomas de pacientes com HPB já tenha sido extensamente documentada, seu impacto sobre os níveis séricos de antígeno prostático específico não é bem conhecido. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento dos níveis séricos do antígeno prostático específico (PSA) em pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata. Métodos - No período de abril de 2003 a julho de 2004, 30 pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna, selecionados para tratamento cirúrgico por meio de ressecção transuretral da próstata foram avaliados prospectivamente. A idade dos pacientes variou de 46 a 84 anos (mediana de 68,5 anos). A avaliação pré-operatória incluiu quantificação dos sintomas do trato urinário inferior através do escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS), dosagem sérica do PSA total, relação de PSA livre sobre total (PSAl/t) e avaliação do peso prostático por ultrassonografia transretal. Os fragmentos ressecados na cirurgia foram pesados e submetidos a exame histopatológico com coloração pela hematoxilina-eosina. Os pacientes foram avaliados após 30, 60 e 180 dias da cirurgia com IPSS, dosagem sérica do PSA total e relação de PSAl/t. Para estudar o impacto da presença de prostatite crônica sobre os níveis de PSA, os pacientes foram divididos em dois grupos com base na presença ou ausência de prostatite e foram comparados em relação às variáveis clínicas e níveis de PSA préoperatórios bem como evolução pós-operatória dos níveis de PSA. Resultados - Na avaliação pré-operatória, o I-PSS variou de 18 a 29, com média de 22,5 ± 2,9. O PSA total variou de 0,79 ng/ml a 33,46 ng/ml com média de 6,19 ng/ml e mediana de 3,79. A relação de PSAl/t foi de 18,18% ± 3,36. O peso prostático variou de 29,0 a 130,0g com média de 71,8g. O peso dos fragmentos prostáticos ressecados variou de 11g a 102g, com média de 29,87g ± 19,58g. O I-PSS reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia, sendo 12,6 ± 2,0 no 30º dia pósoperatório (PO); 11,6 ± 1,6 no 60º PO; e 11,3 ± 1,8 no 180º PO (p< 0,01 para todas as comparações com o IPSS pré-operatório). O PSA total reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia em comparação com o PSA pré-operatório, sendo 2,27ng/ml ± 2,20 no 30° PO; 1,75ng/ml ± 1,66 no 60° PO e 1,79 ng/ml ± 1,26 no 180° PO (p<0,001 para todas as comparações). Houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o PSA total do 30° PO com o 60° e 180° PO (p<0,05) mas não na comparação entre o 60° e 180° PO. A relação de PSAl/t não variou de forma significante após a cirurgia em comparação com o pré-operatório, sendo 17,78% ± 8,59 no 30° PO; 18,69% ± 9,89 no 60°, e 21 ± 7,49 % no 180° (p =0,91). No exame histopatológico, foram identificados 12 (40%) pacientes com hiperplasia prostática benigna e prostatite crônica e 18 (60%) com diagnóstico somente de hiperplasia prostática benigna. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os pacientes com e sem prostatite em relação aos parâmetros préoperatórios idade, I-PSS, PSAt, relação do PSAl/t e peso ressecado da próstata. Os níveis de PSA total pós-operatório variaram de 8,1ng/ml ± 10,2 para 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios, entre os pacientes com prostatite. Entre os pacientes sem prostatite, o PSA total reduziu-se de 4,9ng/ml ± 3,7 para 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação dos pacientes com e sem prostatite em nenhum dos momentos avaliados. Conclusões - Os níveis séricos de PSA total dos pacientes com hiperplasia prostática reduzem-se significantemente após a cirurgia de ressecção transuretral da próstata, atingindo o valor mínimo de estabilização após 60 dias da cirurgia. A relação de PSAl/t não é afetada pela cirurgia. A presença de prostatite crônica não tem influencia sobre a evolução dos níveis séricos de PSA. Estes achados deverão ajudar no seguimento de pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Introduction - Transurethral resection of the prostate (TURP) remains as one of the most common surgeries in men over 50 years old and is considered the gold standard in the surgical treatment of patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Although its efficacy in the relief of lower urinary symptoms in patients with BPH have been extensively demonstrated, it is not clear how it affects the serum levels of prostate-specific antigen (PSA). The objective of this study was to evaluate the progression of the serum levels of PSA after TURP in patients with BPH. Materials - From April 2003 to July 2004, 30 patients with BPH were selected for TURP and were prospectively evaluated. The age of the patients varied from 46 to 84 years (median 68,5 years). Preoperative evaluation included quantification of the lower urinary tract symptoms with the international prostatic symptom score (IPSS), assessment of the serum levels of total and free PSA and evaluation of the prostate weight bytransrectal ultrasound. Prostate fragments resected in the surgery were weighed and histologically evaluated. Postoperatively, patients were evaluated after 30, 60 and 180 days of the surgery, with IPSS, free-tototal PSA ratio (PSAf/t). To evaluate the influence of the presence of chronic prostatitis on the PSA levels, patients were divided in two groups based on the presence or absence of prostatitis and compared in terms of preoperative clinical variables and PSA levels as well as the postoperative progression of the PSA levels. Results - In the preoperative evaluation, I-PSS varied from 18 to 29, with a mean of 22,5 ± 2,9. Total PSA levels varied from 0,79 ng/ml to 33,46 ng/ml with a mean of 6,19 ng/ml and median of 3,79. The mean PSAf/t ration was 18,18% ± 3,36. Prostate weight varied from 29,0 to 130,0g with a mean of 71,8g. Resected prostate weight varied from 11g to 102g, mean 29,87g ± 19,58g. A significant decrease of the IPSS was observed in all moments of postoperative evaluation, with a mean of 12,6 ± 2,0 on the 30th postoperative day (PO); 11,6 ± 1,6 on the 60 PO and 11,3 ± 1,8 on the 180 PO (p< 0,01 for all comparisons with the preoperative IPSS). Total PSA was significantly reduced in all moments of postoperative evaluation in comparison with the preoperative levels, with a mean of 2,27ng/ml ± 2,20 on the 30 PO; 1,75ng/ml ± 1,66 on the 60 PO and 1,79 ng/ml ± 1,26 on the 180 PO (p<0,001 for all comparisons). A significant difference was observed in the PSA levels of the 30 PO in comparison with the 60 and 180 PO (p<0,05) but not in the comparison of the 60 PO with 180 PO. The PSAf/t ration did not significantly varied in comparison with the preoperative values, with a mean of 17,78% ± 8,59 on the 30 PO; 18,69% ± 9,89 on the 60 PO and 21 ± 7,49 % on the 180 PO (p =0,91). On the histopathological studies, 12 (40%) patients were diagnosed with chronic prostatitis and BPH and e 18 (60%) with isolated BPH. There was no statisticaly significant differences between patients with and without prostatitis in terms of the preoperative parameters age, I-PSS, total PSA, PSAf/t ration and resected prostate weight. Among the patients with prostatitis, serum levels of total PSA varied from 8,1ng/ml ± 10,2 preoperatively, to 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. Among the patients without prostatitis, serum levels of total PSA varied from 4,9ng/ml ± 3,7 preoperatively, to 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. There was no significant differences between the groups in any of the evaluations. Conclusions - Serum levels of total PSA in patients with benign prostatic hyperplasia reduce significantly after transurethral resection of the prostate, reaching the lowest stabilization value 60 days after the surgery. The PSAf/t ration is not altered by the surgery. The presence of chronic prostatitis has no influence on the progression of the serum levels of total PSA. These findings should help the clinician in the management of patients submitted to transurethral resection of the prostate
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"Fatores de risco no tratamento do cálculo coraliforme por nefrolitotomia percutânea" / Risk factors for treatment of staghorn stones by percutaneous nephrolithotomy

Lemos, Gustavo Caserta 03 October 2003 (has links)
No tratamento do cálculo coraliforme por nefrolititomia percutânea, há cirurgias com poucas dificuldades e pacientes que evoluem sem complicações, como há casos muito difíceis, com pós-operatório extremamente complicado. O objetivo deste estudo é analisar os fatores de risco pré, intra e pós-operatórios, relacionados com complicações e insucessos da nefrolitotomia percutânea no tratamento do cálculo coraliforme. Foram estudados 57 pacientes portadores de 72 cálculos coraliformes. Houve correlação estatisticamente significante entre complicação e os seguintes fatores: infecção do trato urinário no pré-operatório e número de punções renais. Em relação a insucesso os fatores de risco foram: infecção do trato urinário no pré-operatório e via excretora sem dilatação / During a percutaneous nephrolithotomy (PNL) procedure there are cases with no difficulties and no complications. In the other hand, there are cases very hard to treat with a higher surgical risk and post-operative complications.The goal of this study is to analyze the pre, intra and postoperative risk factors related to surgical complications and nonsuccess rates of PNL as treatment for staghorn stone. Fifty-seven patients with seventy-two staghorn calculi were studied. There have been significant statistical correlation between complications and: postoperative urinary tract infections and the number of renal access required. When considering nonsuccess rate, there was association with the following risk factors: postoperative urinary tract infections and absence of dilatation of collecting system

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