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Folículos residuais subsequentes à aspiração folicular em bovinos

Dórea, Marcus Dantas 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5660_DISSERTAÇÃO - MARCUS DÓREA.pdf: 959070 bytes, checksum: b826fbc0dc1185e5661f7622a98c7491 (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Objetivou-se com este estudo avaliar a taxa de folículos residuais pós-aspiração de folículos ovarianos de 8 e 12 mm de diâmetro, por meio da avaliação dos fatores endócrinos, analisando a interferência destas estruturas no desenvolvimento normal da dinâmica de crescimento. Foram selecionadas vacas da raça Holandesa (N=13) não lactantes e com dois ciclos estrais normais consecutivos; estas foram tratadas com 500mg de cloprostenol sódico (Sincrocio®) e 3 mg de norgestomet (Crestar®) (D0), 2 mg de benzoato de estradiol (Sincrodiol®) (D1), após a emergência da onda folicular foram distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos caracterizados pela ausência ou presença de implantes de norgestomet, cada tratamento dividido em dois grupos: presença do implante e folículo de 8 mm (G1), ausência do implante e folículo de 8 mm (G2), presença do implante e folículo de 12 mm (G3) e ausência do implante e folículo de 12 mm (G4). O monitoramento ultrassonográfico (Esaote Pie Medical®) foi realizado duas vezes ao dia com intervalo de 12 horas. Os folículos ovarianos foram aspirados com 8 e 12mm e avaliados quanto à presença do resíduo ao processo de aspiração, quando residual, eram aspirados novamente. Os dados de dinâmica de crescimento folicular, perfil hormonal do plasma sanguíneo e do fluído folicular foram verificados quanto à distribuição normal, pelo teste de Shapiro-Wilk e comparadas nos diferentes tratamentos pelo teste t de student. Os dados de perfil de esteroidogênico dos folículos aspirados em diferentes diâmetros foram analisados pelo SAS GLM procedure para o principal efeito de tratamento e as comparações foram feitas pelo teste F. O nível de significância adotado foi de 5%. O tratamento com progestágeno não afetou o crescimento folicular. A taxa de folículo residual foi de 74.6%. O tratamento com progestágeno não afetou (P>0.05) o percentual de folículos residuais, independente do diâmetro do folículo, no entanto, o efeito do diâmetro folicular aproximou a significância estatística (P=0.07). Os folículos residuais cresceram cerca de 5 mm ao dia. Dos folículos residuais aproximadamente 65% se tornaram folículos ativos, 12% folículos luteinizados e 23% folículos inativos. Conclui-se que a presença de folículos residuais ocorre na maioria dos folículos aspirados com maior frequência em 12 mm e grande parte ativos e com elevada concentração de estradiol.
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Qualidade oocitária e embrionária e perfil hormonal e metabólico de vacas repetidoras de serviço submetidas à secagem e indução de lactação / Oocyte and embryo quality, hormonal and metabolic profile in repeat breeder cows submitted to drying and induction of lactation

Mingoti, Rodolfo Daniel 24 September 2018 (has links)
A hipótese do presente estudo sugere que a baixa fertilidade de vacas Holandesas (Bos taurus) repetidoras de serviço (RS) está relacionada à baixa qualidade oocitária que, por sua vez, é associada ao quadro de resistência periférica a insulina (RPI). Ainda, a indução de lactação (IL) em vacas Holandesas (Bos taurus) RS pode reverter o quadro de RPI e, consequentemente, melhorar a qualidade oocitária e a produção in vitro de embriões (PIVE). Para testar a hipótese proposta, este estudo objetivou avaliar o efeito da fase da lactação e da gestação [Exp. 1], o efeito da secagem de RS [Exp. 2] e o efeito da IL [Exp. 3] sobre a RPI, a qualidade oocitária e a PIVE em vacas da raça Holandesa (Bos taurus). Nos três estudos foram realizados testes de tolerância à glicose (TTG) para avaliar a RPI através do perfil hormonal sérico de insulina e glicose. Além disso, avaliou-se o perfil bioquímico sérico e folicular e a qualidade oocitária através da PIVE. Verificou-se que, em resposta à infusão de 0,3mg glicose/kg PV, as vacas RS no final da lactação secretaram 53% mais insulina e captaram 40% menos de glicose quando comparadas as vacas no terço inicial de lactação (Exp 1). Esses achados são indicativos do estabelecimento do quadro de RPI nas vacas RS em lactação. Durante o período seco, as vacas RS secretaram 96% mais insulina e captaram 56% menos glicose que as vacas no terço inicial da lactação e as vacas RS em lactação, respectivamente (Exp. 2). Ainda, as vacas com lactação induzida secretaram 11% menos insulina e captaram a mesma quantidade de glicose que vacas paridas em fases semelhantes de lactação (Exp 3), demonstrando que o protocolo de IL foi eficiente em alterar o perfil metabólico, revertendo o quadro de RPI presente nas vacas RS. Nos Exp. 1, 2 e 3 foram verificadas maiores concentrações plasmática de triglicérides (TG; P &lt; 0,05), colesterol total (COL; P < 0,05) e LDL (P < 0,05) no soro sanguíneo em vacas RS quando comparadas com vacas no terço inicial de lactação. Durante o período seco (Exp. 2 e 3), observou-se incremento desses metabólitos, destacando aumento na concentração de TG (P < 0,05), COL (P < 0,05) e LDL (P < 0,05) plasmático em vacas secas quando comparadas as vacas em lactação [início e final (RS) da lactação]. No liquido folicular foram observadas variações no perfil bioquímico para COL e TG. Nos Exp. 1, 2 e 3, verificou-se que vacas RS possuem maior concentração de TG (P < 0,05) e COL (P < 0,05) no fluido folicular do que vacas no terço inicial de lactação. Contrariando a hipótese inicialmente proposta, as vacas RS em lactação e as vacas secas apresentaram maior taxa de blastocisto (P < 0,05) e número de blastocistos por OPU (P < 0,05) que as vacas no terço inicial de lactação (Exp. 1, 2 e 3). Através do perfil de insulina circulante em resposta ao TTG foi possível demonstrar o estabelecimento do quadro de RPI em vacas RS (P < 0,05). Além disso, constatou-se agravamento da RPI em vacas secas (P < 0,05). Esse quadro foi associado ao aumento do escore de condição corporal (P < 0,05) e do peso vivo (kg; P < 0,05) nas vacas RS. Em conclusão, não foi verificada associação negativa entre RPI, qualidade oocitária e PIVE em vacas Holandesas (Bos taurus) RS. Apesar da indução de lactação em vacas Holandesas (Bos taurus) RS alterar o metabolismo e diminuir o quadro de RPI, não foi verificado efetivo positivo na qualidade oocitária e na PIVE. / The hypothesis of the present study suggests that low fertility of repeat breeders (RB) Holstein (Bos taurus) cows is related to low oocyte quality, which is associated with peripheral insulin resistance (PIR). Also, induction of lactation (IL) in RB Holstein (Bos taurus) cows can revert PIR and, consequently, improve oocyte quality and in vitro embryo production (IVEP). In order to test the proposed hypothesis, the objective of this study was to evaluate the effect of phase of lactation and gestation [Exp. 1], effect of drying RB [Exp. 2] and effect of IL [Exp. 3] on PIR, oocyte quality and IVEP of Holstein (Bos taurus) cows. In all three studies, glucose tolerance tests (GTT) were performed to evaluate PIR through the serum hormonal insulin and glucose profile. In addition, we evaluated the serum and follicular biochemical profile and oocyte quality through IVEP. It was verified that, in response to a 0.3mg glucose/kg of body weight (BW), RB cows at the end of lactation secreted 53% more insulin and captured 40% less glucose when compared to cows in the initial third of their lactation (Exp. 1). These findings are indicative of the establishment of PIR in RB lactating cows. During the dry period, RB cows secreted 96% more insulin and captured 56% less glucose than cows in the initial third of their lactation and RB lactating cows, respectively (Exp. 2). Also, cows with induced lactation secreted 11% less insulin and captured the same amount of glucose than calved cows in similar lactation phase (Exp. 3), demonstrating that the IL protocol was efficient to alter the metabolic profile, reverting PIR present in RB cows. In Exp. 1, 2 and 3 higher plasmatic concentrations of triglycerides (TG; P<0.05), total cholesterol (COL; P<0.05) and LDL (P<0.05) were verified in the blood serum in RB cows when compared to cows in the initial third of their lactation. During the dry period (Exp. 2 and 3), we observed the increment of these metabolites, and a notable elevation of the plasmatic TG (P < 0.05), COL (P < 0.05) and LDL (P < 0.05) in dry cows when compared to lactating cows [beginning and end (RB) of lactation]. In the follicular fluid, it was possible to observe variations in the biochemical profile for COL and TG. In Exp. 1, 2 and 3, it was verified that RB cows have higher concentration of TG (P < 0.05) and COL (P < 0.05) in the follicular fluid than cows in the initial third of their lactation. Contrary to the initially proposed hypothesis, RB lactating cows and dry cows presented higher blastocyst rate (P<0.05) than cows in the initial third of lactation (Exp. 1, 2 and 3). Through the circulating insulin profile in response to the GTT it was possible to demonstrate the establishment of PIR in RB cows (P<0.05). Also, it was observed worsening of the PIR in dry cows (P<0.05). This condition was associated with an increase in body condition score (P<0.05) and BW (kg; P<0.05) in RB cows. In conclusion, no negative association between PIR, oocyte quality and IVEP was observed in RB Holstein (Bos taurus) cows. Although induction of lactation in RB Holstein (Bos taurus) cows altered the metabolism and reduced PIR, no positive effect was observed in oocyte quality and IVEP.
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Qualidade oocitária e embrionária e perfil hormonal e metabólico de vacas repetidoras de serviço submetidas à secagem e indução de lactação / Oocyte and embryo quality, hormonal and metabolic profile in repeat breeder cows submitted to drying and induction of lactation

Rodolfo Daniel Mingoti 24 September 2018 (has links)
A hipótese do presente estudo sugere que a baixa fertilidade de vacas Holandesas (Bos taurus) repetidoras de serviço (RS) está relacionada à baixa qualidade oocitária que, por sua vez, é associada ao quadro de resistência periférica a insulina (RPI). Ainda, a indução de lactação (IL) em vacas Holandesas (Bos taurus) RS pode reverter o quadro de RPI e, consequentemente, melhorar a qualidade oocitária e a produção in vitro de embriões (PIVE). Para testar a hipótese proposta, este estudo objetivou avaliar o efeito da fase da lactação e da gestação [Exp. 1], o efeito da secagem de RS [Exp. 2] e o efeito da IL [Exp. 3] sobre a RPI, a qualidade oocitária e a PIVE em vacas da raça Holandesa (Bos taurus). Nos três estudos foram realizados testes de tolerância à glicose (TTG) para avaliar a RPI através do perfil hormonal sérico de insulina e glicose. Além disso, avaliou-se o perfil bioquímico sérico e folicular e a qualidade oocitária através da PIVE. Verificou-se que, em resposta à infusão de 0,3mg glicose/kg PV, as vacas RS no final da lactação secretaram 53% mais insulina e captaram 40% menos de glicose quando comparadas as vacas no terço inicial de lactação (Exp 1). Esses achados são indicativos do estabelecimento do quadro de RPI nas vacas RS em lactação. Durante o período seco, as vacas RS secretaram 96% mais insulina e captaram 56% menos glicose que as vacas no terço inicial da lactação e as vacas RS em lactação, respectivamente (Exp. 2). Ainda, as vacas com lactação induzida secretaram 11% menos insulina e captaram a mesma quantidade de glicose que vacas paridas em fases semelhantes de lactação (Exp 3), demonstrando que o protocolo de IL foi eficiente em alterar o perfil metabólico, revertendo o quadro de RPI presente nas vacas RS. Nos Exp. 1, 2 e 3 foram verificadas maiores concentrações plasmática de triglicérides (TG; P &lt; 0,05), colesterol total (COL; P < 0,05) e LDL (P < 0,05) no soro sanguíneo em vacas RS quando comparadas com vacas no terço inicial de lactação. Durante o período seco (Exp. 2 e 3), observou-se incremento desses metabólitos, destacando aumento na concentração de TG (P < 0,05), COL (P < 0,05) e LDL (P < 0,05) plasmático em vacas secas quando comparadas as vacas em lactação [início e final (RS) da lactação]. No liquido folicular foram observadas variações no perfil bioquímico para COL e TG. Nos Exp. 1, 2 e 3, verificou-se que vacas RS possuem maior concentração de TG (P < 0,05) e COL (P < 0,05) no fluido folicular do que vacas no terço inicial de lactação. Contrariando a hipótese inicialmente proposta, as vacas RS em lactação e as vacas secas apresentaram maior taxa de blastocisto (P < 0,05) e número de blastocistos por OPU (P < 0,05) que as vacas no terço inicial de lactação (Exp. 1, 2 e 3). Através do perfil de insulina circulante em resposta ao TTG foi possível demonstrar o estabelecimento do quadro de RPI em vacas RS (P < 0,05). Além disso, constatou-se agravamento da RPI em vacas secas (P < 0,05). Esse quadro foi associado ao aumento do escore de condição corporal (P < 0,05) e do peso vivo (kg; P < 0,05) nas vacas RS. Em conclusão, não foi verificada associação negativa entre RPI, qualidade oocitária e PIVE em vacas Holandesas (Bos taurus) RS. Apesar da indução de lactação em vacas Holandesas (Bos taurus) RS alterar o metabolismo e diminuir o quadro de RPI, não foi verificado efetivo positivo na qualidade oocitária e na PIVE. / The hypothesis of the present study suggests that low fertility of repeat breeders (RB) Holstein (Bos taurus) cows is related to low oocyte quality, which is associated with peripheral insulin resistance (PIR). Also, induction of lactation (IL) in RB Holstein (Bos taurus) cows can revert PIR and, consequently, improve oocyte quality and in vitro embryo production (IVEP). In order to test the proposed hypothesis, the objective of this study was to evaluate the effect of phase of lactation and gestation [Exp. 1], effect of drying RB [Exp. 2] and effect of IL [Exp. 3] on PIR, oocyte quality and IVEP of Holstein (Bos taurus) cows. In all three studies, glucose tolerance tests (GTT) were performed to evaluate PIR through the serum hormonal insulin and glucose profile. In addition, we evaluated the serum and follicular biochemical profile and oocyte quality through IVEP. It was verified that, in response to a 0.3mg glucose/kg of body weight (BW), RB cows at the end of lactation secreted 53% more insulin and captured 40% less glucose when compared to cows in the initial third of their lactation (Exp. 1). These findings are indicative of the establishment of PIR in RB lactating cows. During the dry period, RB cows secreted 96% more insulin and captured 56% less glucose than cows in the initial third of their lactation and RB lactating cows, respectively (Exp. 2). Also, cows with induced lactation secreted 11% less insulin and captured the same amount of glucose than calved cows in similar lactation phase (Exp. 3), demonstrating that the IL protocol was efficient to alter the metabolic profile, reverting PIR present in RB cows. In Exp. 1, 2 and 3 higher plasmatic concentrations of triglycerides (TG; P<0.05), total cholesterol (COL; P<0.05) and LDL (P<0.05) were verified in the blood serum in RB cows when compared to cows in the initial third of their lactation. During the dry period (Exp. 2 and 3), we observed the increment of these metabolites, and a notable elevation of the plasmatic TG (P < 0.05), COL (P < 0.05) and LDL (P < 0.05) in dry cows when compared to lactating cows [beginning and end (RB) of lactation]. In the follicular fluid, it was possible to observe variations in the biochemical profile for COL and TG. In Exp. 1, 2 and 3, it was verified that RB cows have higher concentration of TG (P < 0.05) and COL (P < 0.05) in the follicular fluid than cows in the initial third of their lactation. Contrary to the initially proposed hypothesis, RB lactating cows and dry cows presented higher blastocyst rate (P<0.05) than cows in the initial third of lactation (Exp. 1, 2 and 3). Through the circulating insulin profile in response to the GTT it was possible to demonstrate the establishment of PIR in RB cows (P<0.05). Also, it was observed worsening of the PIR in dry cows (P<0.05). This condition was associated with an increase in body condition score (P<0.05) and BW (kg; P<0.05) in RB cows. In conclusion, no negative association between PIR, oocyte quality and IVEP was observed in RB Holstein (Bos taurus) cows. Although induction of lactation in RB Holstein (Bos taurus) cows altered the metabolism and reduced PIR, no positive effect was observed in oocyte quality and IVEP.
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Associação da insulina circulante com a função ovariana e qualidade oocitária em vacas holandesas / Influence of circulating insulin on ovarian function and oocyte quality in dairy cows

Oliveira, Louise Helen de 01 December 2015 (has links)
O objetivo do primeiro estudo foi avaliar a produção in vitro de embriões (PIVE) em vacas holandesas não lactantes submetidas a aspiração oocitária (OPU) posteriormente ao protocolo de superestimulação folicular similar ao descrito por Nivet et al. (2012) em comparação à realização da OPU em dia aleatório do ciclo estral. Para tal, vacas holandesas não lactantes e não gestantes foram distribuídas aleatoriamente em delineamento tipo crossover em Controle (n = 35), em que as vacas não foram tratadas com FSH, mas submetidas a uma sessão de aspiração em dia aleatório do ciclo estral; ou p-FSH (n = 35), em que, 36 horas após a OPU para sincronização da onda folicular, as vacas foram tratadas com p-FSH por 3 dias e 44 horas após, submetidas a sessões de OPU. O número total de complexos cumulusoócito (CCO) recuperados e o número de oócitos viáveis foram semelhantes entre os grupos controle e p-FSH. Além disso, não houve aumento na proporção de CCO viáveis (CCO viáveis / CCO total recuperado). Da mesma forma, não se detectaram diferenças no número de embriões / sessão de OPU e taxa de blastocistos. O protocolo de superestimulação folicular não melhorou a PIVE em vacas holandesas não lactantes. O experimento 2 testou a hipótese de que vacas leiteiras de alta produção se tornam cada vez mais resistentes à insulina com o avançar da lactação, e consequentemente, a qualidade do oócito é comprometida. Foram utilizadas vacas holandesas em 50 (51,5 ± 3,7; n = 30), 100 (102,3 ± 9,4; n = 30) e 150 (154,5 ± 18,9; n = 30) dias em lactação (DEL). Durante o teste de tolerância à glicose (TTG), não houve diferença entre grupos para qualquer variável relacionada à glicose circulante. No entanto, medidas de insulina circulante foram diferentes em vacas aos 150 DEL em comparação com 50 ou 100 DEL, tais como: maior insulina basal, pico, &Delta; máx de insulina e AUC 5-60. Porém, não houve diferença entre os grupos para o número ou percentagem de oócitos viáveis. Assim, as vacas desenvolveram resistência à insulina com o aumento do DEL. No entanto, o aumento da resistência à insulina não foi associado com alteração detectável na qualidade dos oócitos aspirados de folículos pequenos e médios. O experimento 3 foi para avaliar se o aumento de insulina circulante durante os períodos de pré e pós desvio folicular aumenta o desenvolvimento inicial e final, do folículo, bem como do corpo lúteo (CL). Além disso, por induzir a ovulação de um folículo maior, o CL resultante de vacas com alta insulina circulante também é maior e mais esteroidogênico, refletindo em maiores concentrações circulantes de progesterona (P4). O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino em arranjo fatorial 2x2, em quatro grupos experimentais: 1) CC = água pré e pós desvio folicular (n = 16); 2) CP = água e propilenoglicol (PPG) pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16); 3) PC = PPG e água pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16) e 4) PP = PPG pré e pós desvio folicular (n = 16). O aumento agudo e transitório, durante os períodos de pré e pós desvio não aumentou o desenvolvimento folicular, luteal e concentrações plasmáticas de P4. / The aim of the first study was to evaluate the in vitro embryo production (IVEP) in nonlactating Holstein cows subjected to ovum pick-up (OPU) after ovarian superstimulation with a protocol similar to that described by Nivet et al. (2012) in comparison with OPU at a random day of the estrous cycle. Nonlactating Holstein cows were randomly assigned in a crossover design to: Control (n = 35) in which cows were not treated with p-FSH, but subjected to OPU at a random day of the estrous cycle; or p-FSH (n = 35), in which, 36 hours after OPU to synchronize follicle wave, the cows were treated with p-FSH for 3 days and 44 hours later, subjected to OPU sessions. The total number of cumulus-oocyte complex (COC) recovered and the number of viable oocytes were similar between control and p-FSH groups. In addition, there was no increase in the proportion of viable COC (viable COC / overall COC recovered). Likewise, we detected no differences in the number of embryos / OPU session and blastocyst rate. Follicle superstimulation protocol with p-FSH did not improve IVEP in nonlactating Holstein cows. Experiment 2 tested the hypothesis that high-producing dairy cows become increasingly resistant to insulin with advancing lactation, and consequently oocyte quality is compromised. We used Holstein cows at 50 (51.5 ± 3.7; n = 30), 100 (102.3 ± 9.4; n = 30) and 150 (n = 30 154.5 ± 18.9) days in milk (DIM). During the glucose tolerance test (GTT), there was no difference between groups for any variable related to circulating glucose. However, circulating insulin measurements such as basal insulin, peak insulin, &Delta; max and AUC 5-60 were higher for cows at 150 DIM. Nevertheless, there was no difference between groups for the number or percentage of viable oocytes. Therefore, although cows developed insulin resistance with increasing DIM, this has not been associated with detectable change in the quality of oocytes aspirated from small and medium follicles. The third experiment assessed whether the increase in circulating insulin during periods of pre- and post-follicle deviation increases the initial and final follicle size and corpus luteum (CL) volume. Moreover, by inducing ovulation of greater follicles, resulting in greater CL, cows with high circulating insulin also have higher circulating progesterone (P4). The experimental design was a Latin square in a 2x2 factorial arrangement in four groups: 1) CC = water pre and post follicle deviation (n = 16); 2) CP = water pre and propylene glycol (PPG) post follicle deviation (n = 16); 3) PC = PPG and water pre and post follicle deviation, respectively (n = 16), 4) PP = PPG pre and post follicle deviation (n = 16). Acute and transient circulating insulin increase during periods of pre and post follicle deviation has not affected follicle development, luteal volume or plasma concentrations of P4.
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Associação da insulina circulante com a função ovariana e qualidade oocitária em vacas holandesas / Influence of circulating insulin on ovarian function and oocyte quality in dairy cows

Louise Helen de Oliveira 01 December 2015 (has links)
O objetivo do primeiro estudo foi avaliar a produção in vitro de embriões (PIVE) em vacas holandesas não lactantes submetidas a aspiração oocitária (OPU) posteriormente ao protocolo de superestimulação folicular similar ao descrito por Nivet et al. (2012) em comparação à realização da OPU em dia aleatório do ciclo estral. Para tal, vacas holandesas não lactantes e não gestantes foram distribuídas aleatoriamente em delineamento tipo crossover em Controle (n = 35), em que as vacas não foram tratadas com FSH, mas submetidas a uma sessão de aspiração em dia aleatório do ciclo estral; ou p-FSH (n = 35), em que, 36 horas após a OPU para sincronização da onda folicular, as vacas foram tratadas com p-FSH por 3 dias e 44 horas após, submetidas a sessões de OPU. O número total de complexos cumulusoócito (CCO) recuperados e o número de oócitos viáveis foram semelhantes entre os grupos controle e p-FSH. Além disso, não houve aumento na proporção de CCO viáveis (CCO viáveis / CCO total recuperado). Da mesma forma, não se detectaram diferenças no número de embriões / sessão de OPU e taxa de blastocistos. O protocolo de superestimulação folicular não melhorou a PIVE em vacas holandesas não lactantes. O experimento 2 testou a hipótese de que vacas leiteiras de alta produção se tornam cada vez mais resistentes à insulina com o avançar da lactação, e consequentemente, a qualidade do oócito é comprometida. Foram utilizadas vacas holandesas em 50 (51,5 ± 3,7; n = 30), 100 (102,3 ± 9,4; n = 30) e 150 (154,5 ± 18,9; n = 30) dias em lactação (DEL). Durante o teste de tolerância à glicose (TTG), não houve diferença entre grupos para qualquer variável relacionada à glicose circulante. No entanto, medidas de insulina circulante foram diferentes em vacas aos 150 DEL em comparação com 50 ou 100 DEL, tais como: maior insulina basal, pico, &Delta; máx de insulina e AUC 5-60. Porém, não houve diferença entre os grupos para o número ou percentagem de oócitos viáveis. Assim, as vacas desenvolveram resistência à insulina com o aumento do DEL. No entanto, o aumento da resistência à insulina não foi associado com alteração detectável na qualidade dos oócitos aspirados de folículos pequenos e médios. O experimento 3 foi para avaliar se o aumento de insulina circulante durante os períodos de pré e pós desvio folicular aumenta o desenvolvimento inicial e final, do folículo, bem como do corpo lúteo (CL). Além disso, por induzir a ovulação de um folículo maior, o CL resultante de vacas com alta insulina circulante também é maior e mais esteroidogênico, refletindo em maiores concentrações circulantes de progesterona (P4). O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino em arranjo fatorial 2x2, em quatro grupos experimentais: 1) CC = água pré e pós desvio folicular (n = 16); 2) CP = água e propilenoglicol (PPG) pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16); 3) PC = PPG e água pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16) e 4) PP = PPG pré e pós desvio folicular (n = 16). O aumento agudo e transitório, durante os períodos de pré e pós desvio não aumentou o desenvolvimento folicular, luteal e concentrações plasmáticas de P4. / The aim of the first study was to evaluate the in vitro embryo production (IVEP) in nonlactating Holstein cows subjected to ovum pick-up (OPU) after ovarian superstimulation with a protocol similar to that described by Nivet et al. (2012) in comparison with OPU at a random day of the estrous cycle. Nonlactating Holstein cows were randomly assigned in a crossover design to: Control (n = 35) in which cows were not treated with p-FSH, but subjected to OPU at a random day of the estrous cycle; or p-FSH (n = 35), in which, 36 hours after OPU to synchronize follicle wave, the cows were treated with p-FSH for 3 days and 44 hours later, subjected to OPU sessions. The total number of cumulus-oocyte complex (COC) recovered and the number of viable oocytes were similar between control and p-FSH groups. In addition, there was no increase in the proportion of viable COC (viable COC / overall COC recovered). Likewise, we detected no differences in the number of embryos / OPU session and blastocyst rate. Follicle superstimulation protocol with p-FSH did not improve IVEP in nonlactating Holstein cows. Experiment 2 tested the hypothesis that high-producing dairy cows become increasingly resistant to insulin with advancing lactation, and consequently oocyte quality is compromised. We used Holstein cows at 50 (51.5 ± 3.7; n = 30), 100 (102.3 ± 9.4; n = 30) and 150 (n = 30 154.5 ± 18.9) days in milk (DIM). During the glucose tolerance test (GTT), there was no difference between groups for any variable related to circulating glucose. However, circulating insulin measurements such as basal insulin, peak insulin, &Delta; max and AUC 5-60 were higher for cows at 150 DIM. Nevertheless, there was no difference between groups for the number or percentage of viable oocytes. Therefore, although cows developed insulin resistance with increasing DIM, this has not been associated with detectable change in the quality of oocytes aspirated from small and medium follicles. The third experiment assessed whether the increase in circulating insulin during periods of pre- and post-follicle deviation increases the initial and final follicle size and corpus luteum (CL) volume. Moreover, by inducing ovulation of greater follicles, resulting in greater CL, cows with high circulating insulin also have higher circulating progesterone (P4). The experimental design was a Latin square in a 2x2 factorial arrangement in four groups: 1) CC = water pre and post follicle deviation (n = 16); 2) CP = water pre and propylene glycol (PPG) post follicle deviation (n = 16); 3) PC = PPG and water pre and post follicle deviation, respectively (n = 16), 4) PP = PPG pre and post follicle deviation (n = 16). Acute and transient circulating insulin increase during periods of pre and post follicle deviation has not affected follicle development, luteal volume or plasma concentrations of P4.
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Influência do transplante autólogo de células foliculares na formação e funcionalidade de corpo lúteo decorrente da aspiração folicular em ovinos.

Denadai, Renan. January 2019 (has links)
Orientador: Sony Dimas Bicudo / Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar os corpos lúteos (CL) formados em decorrência da aspiração folicular guiada por laparoscopia (LOPU) na espécie ovina, quanto ao desenvolvimento morfológico, funcionalidade e potencial de desenvolvimento gestacional. Foram realizados dois experimentos, em ambos o estro das ovelhas foi sincronizado utilizando dispositivo intravaginal de acetato de medroxiprogesterona por 14 dias, aplicação de 140 μg cloprostenol no quarto dia e retirada do dispositivo no décimo quarto dia com concomitante administração de gonadotrofina coriônica equina (eCG). No Experimento I, 48 horas após a remoção do dispositivo realizou-se a LOPU dos folículos ovarinos em seis ovelhas (Grupo LOPU – LG), ou a LOPU associada com reposição de células em sete animais (Grupo reposição – RG) em cinco animais a ovulação foi espontânea (Grupo controle – CG). Foi realizada avaliação ultrassonográfica ovariana dos animais diariamente até o momento de uma nova ovulação e coleta de sangue para dosagem de progesterona (P4) plasmática a cada 48 horas até o decimo quinto dia. Os animais do LG (1,7±0,5) e RG (1,4±0,5) formaram mais CLs do que os animais do CG (1,0±0,0). A área lútea individual dos CLs foi menor no LG (0,69±0,30 cm2), em comparação ao RG (0,79±0,25 cm2) e CG (0,85±0,32 cm2). A área lútea total foi semelhante entre o LG (1,2±0,4 cm2) e RG (1,1±0,5 cm2), sendo ambas maiores que a do CG (0,9±0,3 cm2). A concentração de P4 plasmática não diferiu entre os grupos, fican... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of the present study was to evaluate the corpus luteum (CL) formed as a result of laparoscopic ovum pick-up (LOPU) in the ovine, regarding the morphological development, functionality and potential of gestational development. Two experiments were carried out, in both of them, the oestrous of the ewes was synchronized using a 14-day intravaginal device of medroxyprogesterone acetate, 140 μg cloprostenol on the fourth day and withdrawal of the device on the fourteenth day with concomitant administration of equine chorionic gonadotrophin (eCG). In Experiment I, 48 hours after the removal of the device, was realized a LOPU of the ovarian follicles in six sheep (LOPU Group - LG), or LOPU associated with cell replacement in seven animals (Replacement Group - RG) was performed in five animals a ovulation was spontaneous (Control Group - CG). Ultrasonographic evaluation of the animals was performed daily until the time of ovulation and blood collection for progesterone plasma concentration (P4) every 48 hours until the 15th day. LG animals (1.7 ± 0.5) and RG (1.4 ± 0.5) formed more CLs than CG animals (1.0 ± 0.0). The individual luteal area of CLs was lower in LG (0.69 ± 0.30 cm2), compared to RG (0.79 ± 0.25 cm2) and CG (0.85 ± 0.32 cm2). The total luteal area was similar between LG (1.2 ± 0.4 cm2) and RG (1.1 ± 0.5 cm2), both larger than CG (0.9 ± 0.3 cm2). Plasma P4 concentration did not differ between groups, being above 2 ng / mL in the static phase of CLs development. I... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Factors affecting the in vitro embryo production in cattle associated to ovum pick up sistem

Cebrián Serrano, Alberto 21 March 2013 (has links)
La producción de embriones mediante la recuperación de ovocitos inmaduros por ovum pick up (OPU), y su posterior maduración, fecundación y cultivo en el laboratorio in vitro, presenta numerosos beneficios para optimizar el potencial reproductivo, tanto de hembras como de machos. Además, frente a la superovulación convencional mediante tratamiento hormonal y la recogida de embriones in vivo, la producción in vitro de embriones (PIVE) con ovocitos de OPU ofrece considerables ventajas. Sin embargo, actualmente la PIVE continua siendo ineficiente e incapaz de producir embriones de calidad similar a los in vivo, lo cual ha limitado una aplicación más amplia de esta tecnología. Así pues, el objetivo de esta tesis fue la optimización de la PIVE en ganado vacuno, condicionado por las peculiaridades y deficiencias de la PIVE cuando los ovocitos son recuperados por la técnica de OPU. Con este fin, cinco experimento se llevaron a cabo en esta tesis. En el primero de ellos se estudió el efecto del fluido oviductal bovino (FOb) sobre el desarrollo y la calidad embrionaria (Experimento 1). Las fases del proceso de PIVE en las cuales el cultivo de ovocitos/embriones, bien individualmente o bien en número reducido, pudiera perjudicar el posterior desarrollo hasta el estadio de blastocisto y/o a su calidad, se estudiaron en el Experimento 2. En el Experimento 3 se testó si el desarrollo y la calidad de embriones cultivados in vitro en número reducido podría ser mejorada con la adición conjunta de factor de crecimiento epidérmico, insulina, transferrina y selenio (FCE-ITS) o por el sistema de cultivo de embriones llamado well of well (WOW). Las propiedades protectoras de la melatonina frente a los daños causados por el estrés oxidativo, subsecuentes de las condiciones de PIVE o de un estrés térmico durante la maduración ovocitaria, fueron evaluadas en el Experimento 4. Por último, en el Experimento 5 usamos ovocitos recolectados por OPU para evaluar el efecto del semen sexado sobre / Cebrián Serrano, A. (2013). Factors affecting the in vitro embryo production in cattle associated to ovum pick up sistem [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/27646
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Etude de la fertilité et du métabolisme des vaches laitières sélectionnées pour l'haplotype "fertil+" ou "fertil-" à un QTL de fertilité situé sur le chromosome 3 / Fertility and metabolism of dairy cows carrying "Fertil+" or "Fertil-" haplotype for a fertility QTL located on the chromosome 3

Coyral-Castel, Stéphanie 06 July 2012 (has links)
Au cours des dernières décennies, une dégradation de la fertilité des vaches laitières, parallèlement à une augmentation de la production laitière a été observée. Des régions du génome, les QTL, affectent la fertilité femelle. Le but de ce travail de thèse est d’étudier la fertilité et certains paramètres zootechniques chez des vaches Prim'Hosltein en première lactation choisies pour leur haplotype favorable "fertil+" ou défavorable "fertil-" pour un QTL de fertilité situé sur le chromosome 3. Ce phénotypage a montré une meilleure fertilité et un meilleur bilan énergétique dans la première semaine de lactation pour les vaches "fertil+" par rapport aux vaches "fertil-". De plus, les vaches "fertil-" ont un flux d’ingestion plus rapide. Au pic de mobilisation, certains gènes du QTL étaient différentiellement exprimés dans le tissu adipeux des deux haplotypes. Dans les cellules de la granulosa, un de ces gènes, nommé Kirrel, est plus exprimé chez les vaches "fertil+" et sa protéine recombinante inhibe la sécrétion de progestérone in vitro. Notre travail a permis d'affiner les interactions génotype-phénotype liées à un QTL de fertilité et de mettre en avant un des possibles rôles d'un gène de ce QTL dans la fonction de reproduction chez la vache laitière. / In recent decades, the dairy cow fertility has declined, in parallel with an increase in milk production. Some regions of the genome, named QTL, affect female fertility. The purpose of this thesis is to study fertility and some zootechnical parameters in Prim'Hosltein cows in first lactation chosen for their favorable haplotype "fertil+" or unfavorable haplotype "fertil-" for one fertility QTL on chromosome 3. This phenotyping showed better fertility and energy balance in the first week of lactation for "fertil+" than for "fertil-" cows. In addition, "fertil-" cows had a higher eating rate. At the peak of mobilization, the QTL genes are differentially expressed in adipose tissue of "fertil+" and "fertil-" cows. In granulosa cells, one of these genes, named Kirrel, is higher expressed in "fertil+" cows and its recombinant protein inhibits the secretion of progesterone in vitro. Our work has contributed to refine interactions genotype-phenotype linked to one fertility QTL and highlighted one of the possible roles of a gene which belongs to this QTL in the reproductive function in dairy cows.
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Influência das concentrações de AGNE na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação / Influence of NEFA concentrations on oocyte quality and in vitro embryo production in Holstein cows during early lactation

Sala, Rodrigo Vasconcellos 26 June 2013 (has links)
O presente estudo avaliou a influência das concentrações de ácidos graxos não esterificados (AGNE Alto vs. Baixo) no dia 44±3 pós-parto, e dos dias pós-parto nas concentrações de metabólitos (&#496;-hidroxibutirato e glicose) e na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação (até 90 dias pós-parto). O experimento foi realizado na Fazenda Santa Rita (Agrindus S/A) localizada no município de Descalvado SP. A partir da data do parto foram selecionadas 30 vacas Holandesas para serem aspiradas a cada 14 dias em cinco diferentes momentos no início da lactação (30±3, 44±3, 58±3, 72±3 e 86±3 dias pós-parto). No momento da aspiração folicular (OPU), foram realizadas as colheitas de sangue para dosagem dos metabólitos, a avaliação do escore de condição corporal (ECC) e a contagem dos folículos visualizados. Os procedimentos de produção in vitro de embriões (maturação, fertilização e cultivo) foram realizados no laboratório da Bioembryo, localizado no município de Bauru - SP. A análise estatística foi realizada pelo procedimento GLM do SAS. Não se observou efeito de tratamento (Alto AGNE = 0,45 vs. Baixo AGNE = 0,52 mmol/L; P=0,20) e de tempo (30±3 = 0,54; 44±3 = 0,43; 58±3 = 0,43; 72±3 = 0,52 e 86±3 = 0,51 mmol/L; P=0,11) para as concentrações de &#946;-hidroxibutirato. Para as concentrações de glicose não se verificou efeito do tratamento (Alto AGNE = 61,1 vs. Baixo AGNE = 63,6 mg/dL; P=0,26). No entanto, observou-se efeito de tempo para as concentrações de glicose (30±3 = 60,1; 44±3 = 63,0; 58±3 = 63,5; 72±3 = 62,1 e 86±3 = 63,0 mg/dL; P=0,03). O tratamento (Alto vs. Baixo AGNE) não influenciou a quantidade de folículos recrutados (P=0,36), oócitos totais recuperados (P=0,28) e oócitos viáveis (P=0,25). Assim como o tempo não alterou a quantidade de folículos recrutados (P=0,87), oócitos totais recuperados (P=0,42) e oócitos viáveis (P=0,44). A quantidade de oócitos grau I não foi influenciada pelo tratamento (Alto vs. Baixo AGNE; P=0,14). Porém, os dias pós-parto reduziram a sua quantidade (P=0,05). A quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,45) e a taxa de clivagem (P=0,95) não apresentaram diferenças estatísticas conforme as concentrações de AGNE (Alto vs. Baixo) no dia 44 pós-parto. Os dias pós-parto também não alteraram a quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,31) e a taxa de clivagem (P=0,80). Para a produção in vitro de embriões, a quantidade de blastocisto por vaca aspirada conforme as concentrações de AGNE (Alto = 0,4 vs. Baixo = 1,2; P=0,37) e os dias pós-parto (30±3 = 0,4; 44±3 = 0,7; 58±3 = 0,8; 72±3 = 0,9 e 86±3 = 1,2; P=0,39) não apresentaram diferenças estatísticas. Assim como, a taxa de blastocisto para os animais dos grupos (Alto AGNE = 6,2% vs. Baixo AGNE = 11,6%; P=0,51) e para os diferentes momentos pós-parto (30±3 = 4,8%; 44±3 = 8,9%; 58±3 = 10,7%; 72±3 = 10,0% e 86±3 = 12,8%; P=0,41). Conclui-se que a maior concentração de AGNE no dia 44 pós-parto em vacas Holandesas não influenciou as concentrações de &#946;-hidroxibutirato e de glicose, assim como a qualidade e a produção in vitro de embriões. No entanto, o aumento dos dias pós-parto incrementou as concentrações de glicose e reduziu a quantidade de oócitos grau I de vacas holandesas submetidas à OPU/PIV até 90 dias após o parto. / The present study evaluated the influence of the days postpartum and the concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA - High vs. Low) on concentrations of metabolites (&#946;-hydroxybutyrate and glucose), oocyte quality and in vitro embryo production of Holstein cows during early lactation (90 days postpartum). The experiment was carried out in a commercial dairy farm (Santa Rita - Agrindus S/A), located at Descalvado - SP. At the calving moment, 30 Holstein cows were selected to be submitted to ovum pick-up (OPU) procedures each 14 days, in 5 different moments during the early lactation (30 ± 3, 44 ± 3, 58 ± 3, 72 ± 3 and 86 ± 3 days postpartum). Previously to the OPU session blood samples were collected for metabolite assay, body condition score (BCS) was recorded and the number of follicles able to be aspirated was also registered. The High and Low concentration of NEFA were stablished with the samples of day 44 ± 3 postpartum. The laboratory procedures for in vitro embryo production (in vitro maturation, fertilization and culture) were performed in the same laboratory (Bioembryo, Bauru - SP). Statistical analysis was performed by the GLM procedure of SAS. No effect was observed for different NEFA concentrations (High NEFA = 0.45 vs. Low NEFA = 0.52 mmol / L, P = 0.20), nor for days postpartum (30±3 = 0.54; 44±3 = 0.43; 58±3 = 0.43; 72±3 = 0.52 e 86±3 = 0.51 mmol/L; P=0.11) on &#946;-hydroxybutyrate concentrations. Considering glucose concentrations there was no treatment effect (High NEFA = 61.1 vs. Low NEFA = 63.6 mg / dL, P = 0.26). However, the glucose concentrations were influenced by days postpartum (30±3 = 60.1; 44±3 = 63.0; 58±3 = 63.5; 72±3 = 62.1 e 86±3 = 63.0 mg/dL; P=0.03). Treatment (High vs. Low NEFA) did not impact the number of recruited follicles (P = 0.36), total oocytes recovered (P = 0.28) and viable oocytes (P = .25). As well as, time did not alter the amount of recruited follicles (P = 0.87), total oocytes recovered (P = 0.42) and viable oocytes (P = .44). The amount of grade I oocytes was not influenced by treatment (High NEFA vs. Low NEFA, P = 0.14). However, days postpartum reduced the quantity of grade I oocytes (P = 0.05). Also, no treatment effect (High and Low NEFA) was observed for number of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.45) and cleavage rate (P = 0.95). In the same way, days postpartum had no influence in the amount of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.31) and cleavage rate (P = 0.80). In addition, for the in vitro embryo production, the NEFA concentrations (High NEFA = 0.4 vs. Low NEFA = 1.2, P = 0.37) and days postpartum (30±3 = 0.4; 44±3 = 0.7; 58±3 = 0.8; 72±3 = 0.9 e 86±3 = 1.2; P=0.39) did not affect the number of blastocysts per OPU session. Also, the blastocyst rate was not influenced by treatment (High NEFA = 6.2% vs. Low NEFA = 11.6%, P = 0.51) and days postpartum (30±3 = 4.8%; 44±3 = 8.9%; 58±3 = 10.7%; 72±3 = 10.0% e 86±3 = 12.8%; P=0.41). It was concluded that high concentration of NEFA on day 44 postpartum in Holstein cows did not alter the concentrations of &#946;- hydroxybutyrate and glucose, as well as, the oocyte quality and in vitro embryo production. However, the increase in days postpartum elevated the glucose concentrations and decreased the number of grade I oocytes of Holstein cows submitted to OPU and in vitro embryo production up to 90 days postpartum.
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Influência das concentrações de AGNE na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação / Influence of NEFA concentrations on oocyte quality and in vitro embryo production in Holstein cows during early lactation

Rodrigo Vasconcellos Sala 26 June 2013 (has links)
O presente estudo avaliou a influência das concentrações de ácidos graxos não esterificados (AGNE Alto vs. Baixo) no dia 44±3 pós-parto, e dos dias pós-parto nas concentrações de metabólitos (&#496;-hidroxibutirato e glicose) e na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação (até 90 dias pós-parto). O experimento foi realizado na Fazenda Santa Rita (Agrindus S/A) localizada no município de Descalvado SP. A partir da data do parto foram selecionadas 30 vacas Holandesas para serem aspiradas a cada 14 dias em cinco diferentes momentos no início da lactação (30±3, 44±3, 58±3, 72±3 e 86±3 dias pós-parto). No momento da aspiração folicular (OPU), foram realizadas as colheitas de sangue para dosagem dos metabólitos, a avaliação do escore de condição corporal (ECC) e a contagem dos folículos visualizados. Os procedimentos de produção in vitro de embriões (maturação, fertilização e cultivo) foram realizados no laboratório da Bioembryo, localizado no município de Bauru - SP. A análise estatística foi realizada pelo procedimento GLM do SAS. Não se observou efeito de tratamento (Alto AGNE = 0,45 vs. Baixo AGNE = 0,52 mmol/L; P=0,20) e de tempo (30±3 = 0,54; 44±3 = 0,43; 58±3 = 0,43; 72±3 = 0,52 e 86±3 = 0,51 mmol/L; P=0,11) para as concentrações de &#946;-hidroxibutirato. Para as concentrações de glicose não se verificou efeito do tratamento (Alto AGNE = 61,1 vs. Baixo AGNE = 63,6 mg/dL; P=0,26). No entanto, observou-se efeito de tempo para as concentrações de glicose (30±3 = 60,1; 44±3 = 63,0; 58±3 = 63,5; 72±3 = 62,1 e 86±3 = 63,0 mg/dL; P=0,03). O tratamento (Alto vs. Baixo AGNE) não influenciou a quantidade de folículos recrutados (P=0,36), oócitos totais recuperados (P=0,28) e oócitos viáveis (P=0,25). Assim como o tempo não alterou a quantidade de folículos recrutados (P=0,87), oócitos totais recuperados (P=0,42) e oócitos viáveis (P=0,44). A quantidade de oócitos grau I não foi influenciada pelo tratamento (Alto vs. Baixo AGNE; P=0,14). Porém, os dias pós-parto reduziram a sua quantidade (P=0,05). A quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,45) e a taxa de clivagem (P=0,95) não apresentaram diferenças estatísticas conforme as concentrações de AGNE (Alto vs. Baixo) no dia 44 pós-parto. Os dias pós-parto também não alteraram a quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,31) e a taxa de clivagem (P=0,80). Para a produção in vitro de embriões, a quantidade de blastocisto por vaca aspirada conforme as concentrações de AGNE (Alto = 0,4 vs. Baixo = 1,2; P=0,37) e os dias pós-parto (30±3 = 0,4; 44±3 = 0,7; 58±3 = 0,8; 72±3 = 0,9 e 86±3 = 1,2; P=0,39) não apresentaram diferenças estatísticas. Assim como, a taxa de blastocisto para os animais dos grupos (Alto AGNE = 6,2% vs. Baixo AGNE = 11,6%; P=0,51) e para os diferentes momentos pós-parto (30±3 = 4,8%; 44±3 = 8,9%; 58±3 = 10,7%; 72±3 = 10,0% e 86±3 = 12,8%; P=0,41). Conclui-se que a maior concentração de AGNE no dia 44 pós-parto em vacas Holandesas não influenciou as concentrações de &#946;-hidroxibutirato e de glicose, assim como a qualidade e a produção in vitro de embriões. No entanto, o aumento dos dias pós-parto incrementou as concentrações de glicose e reduziu a quantidade de oócitos grau I de vacas holandesas submetidas à OPU/PIV até 90 dias após o parto. / The present study evaluated the influence of the days postpartum and the concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA - High vs. Low) on concentrations of metabolites (&#946;-hydroxybutyrate and glucose), oocyte quality and in vitro embryo production of Holstein cows during early lactation (90 days postpartum). The experiment was carried out in a commercial dairy farm (Santa Rita - Agrindus S/A), located at Descalvado - SP. At the calving moment, 30 Holstein cows were selected to be submitted to ovum pick-up (OPU) procedures each 14 days, in 5 different moments during the early lactation (30 ± 3, 44 ± 3, 58 ± 3, 72 ± 3 and 86 ± 3 days postpartum). Previously to the OPU session blood samples were collected for metabolite assay, body condition score (BCS) was recorded and the number of follicles able to be aspirated was also registered. The High and Low concentration of NEFA were stablished with the samples of day 44 ± 3 postpartum. The laboratory procedures for in vitro embryo production (in vitro maturation, fertilization and culture) were performed in the same laboratory (Bioembryo, Bauru - SP). Statistical analysis was performed by the GLM procedure of SAS. No effect was observed for different NEFA concentrations (High NEFA = 0.45 vs. Low NEFA = 0.52 mmol / L, P = 0.20), nor for days postpartum (30±3 = 0.54; 44±3 = 0.43; 58±3 = 0.43; 72±3 = 0.52 e 86±3 = 0.51 mmol/L; P=0.11) on &#946;-hydroxybutyrate concentrations. Considering glucose concentrations there was no treatment effect (High NEFA = 61.1 vs. Low NEFA = 63.6 mg / dL, P = 0.26). However, the glucose concentrations were influenced by days postpartum (30±3 = 60.1; 44±3 = 63.0; 58±3 = 63.5; 72±3 = 62.1 e 86±3 = 63.0 mg/dL; P=0.03). Treatment (High vs. Low NEFA) did not impact the number of recruited follicles (P = 0.36), total oocytes recovered (P = 0.28) and viable oocytes (P = .25). As well as, time did not alter the amount of recruited follicles (P = 0.87), total oocytes recovered (P = 0.42) and viable oocytes (P = .44). The amount of grade I oocytes was not influenced by treatment (High NEFA vs. Low NEFA, P = 0.14). However, days postpartum reduced the quantity of grade I oocytes (P = 0.05). Also, no treatment effect (High and Low NEFA) was observed for number of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.45) and cleavage rate (P = 0.95). In the same way, days postpartum had no influence in the amount of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.31) and cleavage rate (P = 0.80). In addition, for the in vitro embryo production, the NEFA concentrations (High NEFA = 0.4 vs. Low NEFA = 1.2, P = 0.37) and days postpartum (30±3 = 0.4; 44±3 = 0.7; 58±3 = 0.8; 72±3 = 0.9 e 86±3 = 1.2; P=0.39) did not affect the number of blastocysts per OPU session. Also, the blastocyst rate was not influenced by treatment (High NEFA = 6.2% vs. Low NEFA = 11.6%, P = 0.51) and days postpartum (30±3 = 4.8%; 44±3 = 8.9%; 58±3 = 10.7%; 72±3 = 10.0% e 86±3 = 12.8%; P=0.41). It was concluded that high concentration of NEFA on day 44 postpartum in Holstein cows did not alter the concentrations of &#946;- hydroxybutyrate and glucose, as well as, the oocyte quality and in vitro embryo production. However, the increase in days postpartum elevated the glucose concentrations and decreased the number of grade I oocytes of Holstein cows submitted to OPU and in vitro embryo production up to 90 days postpartum.

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