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Avaliação do potencial terapêutico da guanosina em um modelo animal da doença de Parkinson induzido por 6-OHDABatassini, Cristiane January 2010 (has links)
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença multifatorial. Seu tratamento é apenas sintomático, o que salienta a importância do estudo de novas terapias. Há evidências de que a excitotoxicidade atribuída ao aumento da atividade glutamatérgica nos núcleos da base seja uma das causas da DP. A guanosina extracelular tem efeitos sobre parâmetros glutamatérgicos e é neuroprotetora: quando administrada oralmente, ela protege ratos contra convulsões induzidas por ácido quinolínico, bem como protege fatias de hipocampo submetidas à combinação de hipóxia e hipoglicemia. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do consumo crônico oral de guanosina no modelo animal da DP induzido por 6- hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar machos (250-350g, 100-115 dias de idade) receberam solução de guanosina 0,5mg/ml (n=20) ou água destilada (n=16) para beber durante 4 semanas. Após as duas primeiras semanas de tratamento, receberam infusão de 6-OHDA (5,5 μl, 3 μg/μl) no feixe prosencefálico medial direito. Depois de 2 semanas do término do tratamento, os animais foram submetidos ao Teste de Motricidade sobre Grade (TMG), com duração de 3 minutos e, após uma semana, foram desafiados com metilfenidato (MF) 20 mg/kg, durante 30 minutos, para verificação do grau de lesão dos animais. Imunoistoquímica para TH em células nigrais também foi realizada. Treze de 16 animais do grupo controle apresentaram comportamento rotacional ipsilateral espontâneo no TMG, o que diferiu do grupo tratado, onde apenas nove, dentre os vinte utilizados apresentaram o mesmo comportamento (teste exato de Fisher, p=0,041). Entretanto, não verificamos uma diminuição do número das rotações induzidas por MF 20 mg/kg em animais tratados com guanosina, quando comparado com o grupo controle (teste t para amostras independentes, P = 0,716). Houve tendência a uma menor perda de neurônios positivos para TH na parte compacta da substância nigra no grupo tratado com guanosina (teste t para amostras independentes, p=0,064; grupo controle, n=8, 90%±5, média±E.P.; grupo tratado, n=5, 70%±11). Podemos concluir, a partir desses resultados, que a guanosina previne a expressão comportamental no TMG típica de animais lesionados com 6-OHDA e, talvez, diminua a morte de células nigrais positivas para TH. / Parkinson’s Disease (PD) is a multifactorial disorder and the treatment is only symptomatic, which stresses the importance of studying new therapies. There is some evidences that excitotoxicity attributed to increased glutamatergic activity in the basal ganglia could be one of the causes of PD. Extracellular guanosine has effects on glutamatergic parameters and is neuroprotective: when orally administered, protect against seizures induced by quinolinic acid in rats, and protect brain slices exposed to hypoxia/hypoglycemia. The aim of this work is to investigate the effects of a chronic oral administration of guanosine in the 6-hydroxydopamine (6-OHDA) animal model of PD. Male Wistar rats (250-350 g, 100-115 days old) drank a 0.5 mg/ml guanosine (n=20) or distilled water (n=16) during 4 weeks. After the two first weeks of treatment, they received a stereotaxic infusion of 6-OHDA (16.5 μg, 5.5 μl) into the right medial forebrain bundle (MFB). Two weeks after the end of the treatment, animals were exposed to the footfault apparatus for three minutes; and two weeks after, they were challenged with 20 mg/kg of methylphenidate and were observed for 30 minutes, to verify the degree of lesion. Immunohistochemistry for tyrosine hydroxylase (TH) was also performed. Thirteen of 16 control animals showed spontaneous rotational behavior in the footfault test, which differed from the treated group where only 9 of 20 animals showed the same behavior (Fisher Exact Test, P=0.041). However, the number of rotations induced by MF 20 mg/kg in animals treated with guanosine didn’t change, when compared with the control group (t test for independent samples, P = 0.716). There was a trend towards a smaller decrease of TH-positive nigral neurons in the guanosine-treated animals when compared to controls (independent t test, P=0.064, control group, n=8, 90%+/5. average+/-S.E.M.; treated group, n=5, 70%+/-11) Our results show that guanosine prevents, in some 6-OHDA-lesioned animals, the behavioral pattern of contextinduced rotations in the footfault test. Our preliminary results suggest that guanosine may also have a neuroprotective effect in the 6-OHDA PD model, since we found a trend towards a smaller decrease in the number of TH-positive cells in guanosinetreated animals relative to control animals.
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Avaliação do potencial terapêutico da guanosina em um modelo animal da doença de Parkinson induzido por 6-OHDABatassini, Cristiane January 2010 (has links)
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença multifatorial. Seu tratamento é apenas sintomático, o que salienta a importância do estudo de novas terapias. Há evidências de que a excitotoxicidade atribuída ao aumento da atividade glutamatérgica nos núcleos da base seja uma das causas da DP. A guanosina extracelular tem efeitos sobre parâmetros glutamatérgicos e é neuroprotetora: quando administrada oralmente, ela protege ratos contra convulsões induzidas por ácido quinolínico, bem como protege fatias de hipocampo submetidas à combinação de hipóxia e hipoglicemia. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do consumo crônico oral de guanosina no modelo animal da DP induzido por 6- hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar machos (250-350g, 100-115 dias de idade) receberam solução de guanosina 0,5mg/ml (n=20) ou água destilada (n=16) para beber durante 4 semanas. Após as duas primeiras semanas de tratamento, receberam infusão de 6-OHDA (5,5 μl, 3 μg/μl) no feixe prosencefálico medial direito. Depois de 2 semanas do término do tratamento, os animais foram submetidos ao Teste de Motricidade sobre Grade (TMG), com duração de 3 minutos e, após uma semana, foram desafiados com metilfenidato (MF) 20 mg/kg, durante 30 minutos, para verificação do grau de lesão dos animais. Imunoistoquímica para TH em células nigrais também foi realizada. Treze de 16 animais do grupo controle apresentaram comportamento rotacional ipsilateral espontâneo no TMG, o que diferiu do grupo tratado, onde apenas nove, dentre os vinte utilizados apresentaram o mesmo comportamento (teste exato de Fisher, p=0,041). Entretanto, não verificamos uma diminuição do número das rotações induzidas por MF 20 mg/kg em animais tratados com guanosina, quando comparado com o grupo controle (teste t para amostras independentes, P = 0,716). Houve tendência a uma menor perda de neurônios positivos para TH na parte compacta da substância nigra no grupo tratado com guanosina (teste t para amostras independentes, p=0,064; grupo controle, n=8, 90%±5, média±E.P.; grupo tratado, n=5, 70%±11). Podemos concluir, a partir desses resultados, que a guanosina previne a expressão comportamental no TMG típica de animais lesionados com 6-OHDA e, talvez, diminua a morte de células nigrais positivas para TH. / Parkinson’s Disease (PD) is a multifactorial disorder and the treatment is only symptomatic, which stresses the importance of studying new therapies. There is some evidences that excitotoxicity attributed to increased glutamatergic activity in the basal ganglia could be one of the causes of PD. Extracellular guanosine has effects on glutamatergic parameters and is neuroprotective: when orally administered, protect against seizures induced by quinolinic acid in rats, and protect brain slices exposed to hypoxia/hypoglycemia. The aim of this work is to investigate the effects of a chronic oral administration of guanosine in the 6-hydroxydopamine (6-OHDA) animal model of PD. Male Wistar rats (250-350 g, 100-115 days old) drank a 0.5 mg/ml guanosine (n=20) or distilled water (n=16) during 4 weeks. After the two first weeks of treatment, they received a stereotaxic infusion of 6-OHDA (16.5 μg, 5.5 μl) into the right medial forebrain bundle (MFB). Two weeks after the end of the treatment, animals were exposed to the footfault apparatus for three minutes; and two weeks after, they were challenged with 20 mg/kg of methylphenidate and were observed for 30 minutes, to verify the degree of lesion. Immunohistochemistry for tyrosine hydroxylase (TH) was also performed. Thirteen of 16 control animals showed spontaneous rotational behavior in the footfault test, which differed from the treated group where only 9 of 20 animals showed the same behavior (Fisher Exact Test, P=0.041). However, the number of rotations induced by MF 20 mg/kg in animals treated with guanosine didn’t change, when compared with the control group (t test for independent samples, P = 0.716). There was a trend towards a smaller decrease of TH-positive nigral neurons in the guanosine-treated animals when compared to controls (independent t test, P=0.064, control group, n=8, 90%+/5. average+/-S.E.M.; treated group, n=5, 70%+/-11) Our results show that guanosine prevents, in some 6-OHDA-lesioned animals, the behavioral pattern of contextinduced rotations in the footfault test. Our preliminary results suggest that guanosine may also have a neuroprotective effect in the 6-OHDA PD model, since we found a trend towards a smaller decrease in the number of TH-positive cells in guanosinetreated animals relative to control animals.
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Avaliação dos efeitos comportamentais, neuroquímicos e imunohistoquímicos de Myracrodruon urundeuva Fr. All em modelo experimental de doença de Parkinson / Effect of standardized extract of Myracrodruon urundeuva in an animal model of Pakinson’s diseaseCalou, Iana Bantim Felício 09 August 2013 (has links)
CALOU, I. B. F. Avaliação dos efeitos comportamentais, neuroquímicos e imunohistoquímicos de Myracrodruon urundeuva Fr. All em modelo experimental de doença de Parkinson. 2013. 168 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, odontologia e e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-11T16:58:55Z
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Previous issue date: 2013-08-09 / Parkinson's disease (PD) is the second most common neurodegenerative disorder being characterized by dopaminergic depletion in the nigrostriatal pathway. The pharmacological treatment of PD is palliative care, besides presenting a disabling adverse reaction profile. Neuroinflammation and oxidative stress (OE) are involved in the pathophysiology of PD and are important targets for treatments through neuroprotection. Myracrodroun urundeuva (MU) has secular and widespread use in the Brazilian northeast due to its remarkable anti-inflammatory and antioxidant properties. In the present study, we evaluated the effect of the liquid hydralcohol extracts (EHAMU: 5, 10, 20 and 40mg / kg) and dry (ESMU: 10 and 20 mg / kg) MU for 15 days orally in the experimental model of induced PD By unilateral striatal injection of 6-Hydroxydopamine. In the open field test, no changes were observed in the animal movement, however, in the Rota Rod test, an improvement in the motor coordination was observed in animals submitted to striatal lesion and treated with EHAMU at doses of 10, 20 and 40 mg / kg And with ESMU at doses of 10 and 20 mg / kg. In the apomorphine-induced rotational test, EHAMU and ESMU at a dose of 20mg / kg reduced the number of contralateral rotations in animals with unilateral striatal lesion by 77.8% and 86.2%, respectively, in the same dose as the liquid and dry extracts Were able to revert the striatal dopaminergic depletion by 71.7% and 100%, respectively, indicating an optimal neuroprotective effect of the plant, which was confirmed by Nissl staining and by immunocytochemistry for tyrosine hydroxylase performed on the injured striatal tissue. The antioxidant effect of the drug was evidenced in the in vitro test of DPPH where the dry extract at 25μg / ml had a similar effect to the control (vitamin E). We observed that the antioxidant effect of the extracts tested was not related to the ability to sequester superoxide oxidase by the in vitro superoxide dismutase test. The anti-inflammatory and antinociceptive potential of the extracts were also clearly observed in the paw edema models induced by carrageenan and Hargreaves, respectively, with significant results at doses of 10 and 20mg / kg. We also evaluated its action on neuroinflammation by means of immunohistochemistry for COX-2, iNOS, TNF-α in the cortex, striatum and CA1, CA3 regions to verify the neuroprotection mechanism of EHAMU (20 and 40mg / kg, vo - 15 days) And hippocampal parahippocampal gyrus, with the exception of the CA1 region, a significant decrease in tissue marking for these inflammation markers indicating a neuroprotection mechanism for both the striatal dopaminergic neurons and cortical and hippocampal neurons involved in dementia presented by patients with The disease in more advanced stages. In the striatal tissue, we also observed a dramatic decrease in NF-κB transcription factor labeling in animals treated with EHAMU (20 and 40mg / kg, v.o-15 days). We observed that EHAMU at a dose of 40mg / kg decreased the microglial activation by means of a marked decrease in the marking for OX-42, as well as the decrease in astrogliosis observed by the GFAP insipient marking in the striatum submitted to the lesion. MU therefore represents a viable and efficient option of neuropathy, presenting results that encourage clinical studies so that a new therapeutic strategy emirates not as a mere palliative but as a therapy that decreases or at least slows the progression of the disease . / A Doença de Parkinson (DP) é o segundo distúrbio neurodegenerativo mais comum sendo caracterizado pela depleção dopaminérgica na via nigroestriatal. O tratamento farmacológico da DP é meramento paliativo além de apresentar um perfil de reações adversas incapacitante. A neuroinflamação e o estresse oxidativo (EO) estão envolvidos na fisiopatologia da DP sendo alvos importantes para tratamentos por meio da neuroproteção. A Myracrodroun urundeuva (MU) tem uso secular e bastante difundido no nordeste brasileiro por suas propriedades antiinflamatórias e antioxidantes marcantes. Nesta pesquisa, avaliamos o efeito dos extratos hidralcoólicos líquido (EHAMU: 5, 10, 20 e 40mg/kg) e seco (ESMU:10 e 20 mg/kg) da MU por 15 dias, via oral, no modelo experimental de DP induzido pela injeção estriatal unilateral de 6-Hidroxidopamina. No teste do campo aberto não foi observa qualquer alteração na movimentação animal, não obstante, no teste do Rota Rod foi observado uma melhora na coordenação motora nos animais submetidos à lesão estriatal e tratados com EHAMU nas doses de 10, 20 e 40 mg/kg e com ESMU nas doses de 10 e 20 mg/kg. No teste rotacional induzido por apomorfina, o EHAMU e o ESMU na dose de 20mg/kg reduziram 77,8% e 86,2%, respectivamente o número de rotações contralaterais em animais com lesão estriatal unilateral, na mesma dose os extratos líquido e seco conseguiram reverter a depleção dopaminérgica estriatal em 71,7% e 100% respectivamente indicando um ótimo efeito neuroprotetor da planta, que foi confirmado pela coloração de Nissl e pela imunhistoquímica para Tirosina hidroxilase realizadas no tecido do estriado lesionado. O efeito antioxidante da droga foi evidenciado no teste in vitro do DPPH onde o extrato seco na concentração de 25μg/ml teve efeito similar ao controle (vitamina E). Observamos que o efeito antioxidante dos extratos testados não está relacionado com a capacidade de seqüestrar radiacais superóxido pelo teste in vitro da superóxido dismutase. O potencial anti-inflamatório e antinociceptivo dos extratos também foram observados com clareza nos modelos de edema de pata induzido por carragenina e Hargreaves, respectivamente com resultados significativos nas doses de 10 e 20mg/kg. Para verificar o mecanimso de neuroproteção do EHAMU (20 e 40mg/kg, v.o – 15 dias) também avaliamos sua ação sobre a neuroinflamação por meio de imunohistoquímica para COX-2, iNOS, TNF-α no córtex, estriado e regiões CA1, CA3 e Giro parahipocampal do hipocampo onde observamos, com exceção da região CA1, uma diminuição siginificativa da marcação tecidual para estes marcadores de inflamação indicando um mecanimso de neuroproteção tanto para os neurônios dopaminérgicos estriatais como para os neurônios corticais e hipocampais envolvidos na demência apresentada pelos pacientes com a doença em estágios mais evoluídos. No tecido estriatal verificamos ainda, nos animais tratados com o EHAMU (20 e 40mg/kg, v.o – 15 dias) diminuição drástica na marcação para o fator de transcrição NF-κB. Observamos que o EHAMU na dose de 40mg/kg diminui a ativação microglial por meio da diminuição acentuada da marcação para o OX-42 asssim como a diminuição da astrogliose observadas pela marcação insipiente de GFAP no estriado submetido à lesão. A MU representa, portanto uma opção viável e eficiente de neuroptoteção, apresentando resultados que encorajam os estudos clínicos para que uma nova estratérgia terapêutica emirja não como mero paliativo, mas como uma terapia que diminúa ou, pelo menos, torne mais lenta a progressão da doença.
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Análise das alterações transcricionais envolvidas no processo neurodegenerativo provocadas por 6-hidroxidopamina (6-ohda) / Analysis of changes transcriptional involved in the neurodegenerative process caused by 6-hydroxydopamine (6-ohda)Cajado, Aurilene Gomes January 2016 (has links)
CAJADO, A.G. Análise das alterações transcricionais envolvidas no processo neurodegenerativo provocadas por 6-hidroxidopamina (6-ohda). 2016. 58 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-09-30T14:50:59Z
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Previous issue date: 2016 / Parkinson's disease (PD) is the most common neurodegenerative disorder of movement which has precedence to function of the age. This disease is considered a multifactorial disorder caused by genetic mutations and environmental factors that influence disease progression. Most cases of idiopathic PD are sporadic and probably resulting from a combination of polygenic inheritance, environmental exposures and gene/environment interactions complex, causing neural dysfunction combined with slow aging. Despite decades of intensive studies, pathophysiological and molecular mechanisms of this disease are not yet fully understood, especially in animal models. However, molecular biology have led to significant advances in the understanding of the pathways involved in the degenerative process. This is due to the emergence of sequencing techniques and continuous improvement of algorithms and bioinformatics programs. Coupled to this, this study aimed to identify transcriptional changes related to micro RNAs noncoding (miRNAs) and Alternative Splicing in striatum of Rattus norvegicus Albinus submitted to Parkinsonian model induced by unilateral injection of 6-OHDA (6-hydroxydopamine). The analysis was made from two groups (n = 10): one sham group underwent the surgical stress and the second was made to the model of Parkinson's disease induced by 6-OHDA. From the confirmation of Parkinsonism through behavioral tests, it was extracted the RNA followed by sequencing of transcripts using the Ilumina Hi-Seq2000 platform. Analyses in silico were made by calculating the relative expression by FPKM (reads per kilobase transcripts per million mapped reads) that normalized genes found and measured the count obtained reads. From these data, the analysis of relative expression was made (FPKM relative) of miRNAs with qualitative differences and splicings variants of the BDNF gene (Brain Derived Neurotrophic Factor) which showed lower expression values than 0.25 and greater than 4. In the present study, we identified 62 miRNAs and 96,970 readings isoforms mapped in 6-OHDA and sham groups. Among the main findings obtained, it is suggested, the involvement of miRNAs, Mir6314 and Mir6333 in neurodegeneration mechanism induced by 6-OHDA. In addition, it was verified the transcript variants of BDNF gene and the expression level thereof. It was noticed that, regardless of the resulting protein product, the level of BDNF transcriptional expression can vary, and one of the factors that contribute to this difference are the noncoding regions such as 5 'UTR region, suggesting that miRNAs can work in this area. Therefore, these results represent innovative findings in the area of neurotranscriptomic, focusing to parkinsonian model induced by 6-OHDA. / A Doença de Parkinson (DP) é o distúrbio do movimento neurodegenerativo mais comum que tem prevalência em função da idade. Esta enfermidade é considerada uma desordem multifatorial provocada por mutações genéticas e fatores ambientais que influenciam a progressão da doença. A maioria dos casos de DP é esporádico e idiopático, provavelmente resultante de uma combinação de herança poligênica, exposições ambientais e interações gene/ambiente complexas, provocando disfunção neural lenta, combinado com o envelhecimento. Apesar de décadas de estudos intensivos, mecanismos fisiopatológicos e moleculares dessa doença ainda não estão totalmente esclarecidos, principalmente nos modelos animais. Contudo, a Biologia Molecular têm propiciado avanços significativos no entendimento das vias envolvidas no processo degenerativo. Isso se deve ao surgimento de técnicas de sequenciamento e ao aperfeiçoamento contínuo de algoritmos e programas de Bioinformática. Atrelado a isso, nesse estudo, objetivou-se identificar alterações transcricionais relacionadas à micro RNAs não codificadores (miRNAs) e Splicing alternativo em Striatum de Rattus novergicus albinus submetidos ao modelo parkinsoniano induzido por injeção unilateral de 6-OHDA (6-hidroxidopamina). A análise foi feita a partir de dois grupos (n=10): grupo Sham, submetido ao estresse cirúrgico, e o grupo 6-OHDA, submetido ao modelo da Doença de Parkinson induzido por 6-OHDA. A partir da confirmação do parkinsonismo através dos testes comportamentais, foi extraído o RNA seguido pelo sequenciamento dos transcritos usando a plataforma Ilumina Hi-Seq2000. As análises in sílico foram feitas pelo cálculo da expressão relativa por FPKM (reads por quilobase de transcritos por milhões de reads mapeados) que normalizou os genes encontrados e mensurou a contagem dos readsobtidos. A partir desses dados, foi feita a análise de expressão relativa (FPKM relativo) de miRNAs com diferenças qualitativas e dos splicings variantes do gene BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro) que apresentaram valores de expressão menores que 0,25 e maiores que 4. No presente estudo, foram identificados 62 miRNAs e 96.970 isoformas com leituras mapeadas nos grupos Sham e 6-OHDA. Dentre os principais achados obtidos, sugere-se, o envolvimento dos miRNAs, Mir6314 e Mir6333, no mecanismo de neurodegeneração induzidos por 6-OHDA. Adicionalmente, foram verificadas as variantes transcricionais do gene BDNF e o nível de expressão destas. Percebeu-se que, independente do produto proteico resultante, o nível de expressão transcricional de BDNF pode variar e, um dos fatores que contribuem para a essa diferença, são as regiões não codificadoras, como a região 5’UTR, sugerindo que os miRNAs podem atuar nesta região. Portanto, esses resultados representam achados inovadores para a área da neurotranscriptomica, com foco para o modelo parkinsoniano induzido por 6-OHDA
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Atividade citoprotetora da berberina, um alcalóide isoquinolínico, sobre a toxicidade celular induzida pela 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em células SH-SY5Y / Cytoprotective activity of berberine, an isoquinolinium alkaloid on the cytotoxicity induced by 6-hydroxydopamine (6-OHDA) in SH-SY5Y cellsMoura, Camylla Maria Carvalho January 2012 (has links)
MOURA, Camylla Maria Carvalho. Atividade citoprotetora da berberina, um alcalóide isoquinolínico, sobre a toxicidade induzida pela 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em células SH-SY5Y. 2012. 95 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-03T11:55:45Z
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Previous issue date: 2012 / Parkinson’s disease is the second more common neurodegenerative sickness and it affects about 1% of the world population. Environment and genetics factors may interact and contribute to the disease’s development. The 6-hydroxydopamine (6-OHDA) is a neurotoxin that acts on catecholaminergic neurons throughthe formation of reactive oxygen species and inhibition of the electron transport chain’s complex I. The berberine is a natural isoquinolinium alkaloid with antioxidant activity and action in the mitochondrial membrane. The present study aimed to investigate the cytoprotective activity of berberine in cell degeneration model induced by 6-OHDA in cultured SH-SY5Y cell. Berberine (10, 25 and 50 µg/mL) was added to the cells 15 minutes before 6-OHDA 50µM and, after 24 hours, the tests were made for evaluation of cellular viability (MTT and propidium iodide-IP), oxidative stress (nitrite, TBARS), morphology/apoptosis (hematoxilin/eosin, ethidium bromide/acridine orange) and mitochondrial transmembrane potencial (rhodamine 123). 6-OHDA reduced significantly the cellular viability (Control: MTT=99,62%, IP=98,63%; 6-OHDA: MTT=49,79%, IP= 48,80%), increased the nitrite (71,8%) and the malondialdehyde levels (27%). It was observed fragmentation and reduction of cell volume, loss of neuritis, large percentage of apoptotic and necrotic cells (Control: viable=23,75%, apoptotic=61,92%, necrotic=1,83%; 6-OHDA: viable= 23,75%, apoptotic= 61,92%, necrotic= 14,34%) and of cells with mitochondrial depolarization 56%. Berberine significantly protected (p<0,05) cells from damage induced by 6-OHDA, increasing cell viability (MTT: BERB 25 + 6-OHDA= 68,10 ± 4,49; BERB 50 + 6-OHDA= 78,81± 2,31%. IP: BERB 25 + 6-OHDA= 60,38 ± 0,92; BERB 50 + 6-OHDA= 57,45 ± 1,33%), reduced nitrite (BERB 25 + 6-OHDA= 6,16 ± 0,42; BERB 50 + 6-OHDA= 6,20 ± 0,40µM) and malondialdehyde levels (BERB 25+ 6-OHDA= 8,53; BERB 50 + 6-OHDA= 6,8 µM). Furthermore, berberine reduced morphology cell alterations, apoptotic death (BERB 25 + 6-OHDA= apoptosis-26,51%; BERB 50 + 6-OHDA= apoptosis-30,32%) and number of cells with mitochondrial depolarization (BERB 25+ 6-OHDA= 7,58; BERB 50 + 6-OHDA= 12,9%). These results show that the cytoprotection of berberine, possibly by its antiapoptotic effects, may be related to a mitochondrial protection and/or an antioxidant action. Thus, we suggest that berberine may be prospected as a possible neuroprotective agent for Parkinson’s disease. / A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum afetando cerca de 1% da população mundial. Fatores ambientais e genéticos poderão interagir e contribuir para o desenvolvimento da doença. A 6-hidroxidopamina (6-OHDA) é uma neurotoxina que age em neurônios catecolaminérgicos, através da formação de espécies reativas do oxigênio e inibição do complexo I da cadeia transportadora de elétrons. A berberina é um alcalóide isoquinolínico natural, com atividade antioxidante e ação na membrana mitocondrial. O presente estudo teve como objetivo investigar a atividade citoprotetora da berberina em modelo de degeneração celular induzida pela 6-OHDA em cultura de células SH-SY5Y. A berberina (10, 25 e 50µg/mL) foi adicionada as células 15 minutos antes da 6-OHDA 50µM, após 24 horas foram feitos os testes para avaliação da viabilidade celular (MTT e iodeto de propídeo- IP), estresse oxidativo (nitrito, TBARS – quantificação de malondialdeído), morfologia/apoptose (hematoxilina/eosina, brometo de etídeo/laranja de acridina) e potencial transmembrânico mitocondrial (rodamina 123). A 6-OHDA reduziu significativamente a viabilidade celular (Controle: MTT= 99,62%, IP= 98,63%; 6-OHDA: MTT=49,79%, IP= 48,80%), aumentou os níveis de nitrito (71,8%) e de malondialdeído (27%). Foi observado fragmentação e redução do volume celular, perda dos neuritos, grande percentagem de células apoptóticas e necróticas (Controle: viáveis= 95,5%, apoptóticas= 2,67%, necróticas= 1,83%; 6-OHDA:viáveis= 23,75%, apoptóticas= 61,92, necróticas= 14,34%) e elevou em 56% o número de células que apresentam despolarização mitocondrial. A berberina protegeu significativamente (p<0,05) as células dos danos induzidos pela 6-OHDA, elevando a viabilidade celular para (MTT: BERB 25 + 6-OHDA= 68,4; BERB 50 + 6-OHDA= 79%. IP: BERB 25 + 6-OHDA= 61; BERB 50 + 6-OHDA= 58%), reduziu os níveis de nitrito (BERB 25+ 6-OHDA= 6,16; BERB 50 + 6-OHDA= 6,20 µM) e malondialdeído (BERB 25+ 6-OHDA= 8,53; BERB 50 + 6-OHDA= 6,8 µM) Além disso, a berberina reduziu as alterações na morfologia celular, na morte por apoptose (BERB 25 + 6-OHDA=apoptose-26,51%; BERB 50 + 6-OHDA= apoptose-30,32%) e o número de células com despolarização mitocondrial (BERB 25+ 6-OHDA= 7,58; BERB 50 + 6-OHDA= 12,9%). Esses resultados mostram a citoproteção pela berberina, por seu efeito antiapoptótico, que pode estar relacionado a uma proteção mitocondrial e uma ação antioxidante. Deste modo, podemos sugerir que a berberina pode ser explorada como possível agente neuroprotetor para doença de Parkinson.
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Estudo do efeito neuroprotetor da berberina sobre o dano neuronal, comportamento motor e memória de ratos com degeneração nigro-estrialtal por 6-ohdaNunes, Ana Carla Lima January 2015 (has links)
NUNES, Ana Carla Lima. Estudo do efeito neuroprotetor da berberina sobre o dano neuronal, comportamento motor e memória de ratos com degeneração nigro-estrialtal por 6-ohda. 2015. 125 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-01T12:08:15Z
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Previous issue date: 2015 / A doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa mais prevalente no mundo. Para aumentar o conhecimento sobre a etiopatogenia de doenças neurodegenerativas e avaliar a eficácia dos potenciais tratamentos, uma série de modelos animais está sendo usada atualmente. A 6-hidroxidopamina (6-OHDA) é uma das neurotoxinas mais comumente usadas experimentalmente no modelo de degeneração nigro-estriatal. A berberina é o alcalóide mais abundante isolado da Berberis sp, com ações anti-inflamatória, antidepressiva e neuroprotetora comprovadas. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito neuroprotetor da berberina sobre o dano neuronal, comportamento motor e a memória de ratos com lesão por 6-OHDA. Ratos Wistar, 180-250g, foram separados em quatro grupos: Controle (Ctr), Berberina (BBR), 6-OHDA e 6-OHDA+BBR. Todos os animais foram tratados com água ou berberina (diluída na água de beber), nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg. O tratamento foi realizado 15 dias antes e 19 dias após a cirurgia estereotáxica para injeção da 6-OHDA (18μg/3μL- em ácido ascórbico 0,02%) ou veículo. Na segunda fase do experimento, os animais foram tratados com berberina 50mg/kg em 3 protocolos de administração: P1 (durante 21 dias antes da cirurgia estereotáxica), P2 (durante 15 dias antes e 19 dias depois da cirurgia) e P3 (do 7º ao 28º dia após a cirurgia). Nos quatro últimos dias de cada fase, os animais foram submetidos a testes de comportamento: apomorfina, campo aberto, cilindro, vibrissa, labirinto em y, esquiva passiva, labirinto aquático sinalizado. Foi realizada técnica imunohistoquímica para tirosina hidroxilase (TH) e imunofluorescência para transportador de dopamina (DAT) e registrada a quantificação de dopamina (DA), DOPAC e HVA, além da expressão de NR1 e citocromo c. Os resultados foram analisados pelo GraphPad Prism 6.0. Na fase 01, o tratamento com berberina reduziu as rotações contralaterais no teste da apomorfina, nas doses de 25, 50 e 100mg/kg (p<0,0001), assim como aumentou a quantidade de toques de ambas as patas no teste do cilindro (p<0,05). Animais tratados nas doses de 25 e 50mg/kg apresentaram aumento no tempo de latência na esquiva passiva, agindo sobre a memória recente (p<0,05) e tardia (p<0,0001). No labirinto aquático sinalizado, a berberina na dose de 50mg/kg reduziu o tempo para achar a plataforma nos quatro dias de teste, e protegeu contra a degeneração dopaminérgica, promovendo um aumento da DA, DOPAC e HVA no estriado ipsilateral e mesencéfalo (p<0,05). Na segunda fase do estudo, o efeito da berberina em reduzir as rotações contralaterais foi confirmado nos três protocolos de administração. Nos protocolos 1 e 2, a berberina aumentou a quantidade de toques de ambas as patas no teste do cilindro (p<0,05) e o déficit sensório motor no teste da vibrissa (p<0,01), como também promoveu um aumento da DA no estriado ipsilateral e mesencéfalo. O tratamento com berberina protegeu os neurônios estriatais da degeneração observado pela maior imunorreatividade a TH (p<0,05), reduziu a expressão do NR1 no estriado ipsilateral (p<0,05) e mesencéfalo (p<0,01), além da redução da expressão do citocromo c (p<0,001) e aumento da imunofluorescência ao DAT no estriado. Dessa forma, a berberina apresenta potencial neuroprotetor contra o dano neuronal induzido pela 6-OHDA, prevenindo alterações motoras e de memória desses animais. Acredita-se que 9 sua ação sobre a expressão de NR1, citocromo c e DAT podem participar desse mecanismo.
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Avaliação do potencial terapêutico da guanosina em um modelo animal da doença de Parkinson induzido por 6-OHDABatassini, Cristiane January 2010 (has links)
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença multifatorial. Seu tratamento é apenas sintomático, o que salienta a importância do estudo de novas terapias. Há evidências de que a excitotoxicidade atribuída ao aumento da atividade glutamatérgica nos núcleos da base seja uma das causas da DP. A guanosina extracelular tem efeitos sobre parâmetros glutamatérgicos e é neuroprotetora: quando administrada oralmente, ela protege ratos contra convulsões induzidas por ácido quinolínico, bem como protege fatias de hipocampo submetidas à combinação de hipóxia e hipoglicemia. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do consumo crônico oral de guanosina no modelo animal da DP induzido por 6- hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar machos (250-350g, 100-115 dias de idade) receberam solução de guanosina 0,5mg/ml (n=20) ou água destilada (n=16) para beber durante 4 semanas. Após as duas primeiras semanas de tratamento, receberam infusão de 6-OHDA (5,5 μl, 3 μg/μl) no feixe prosencefálico medial direito. Depois de 2 semanas do término do tratamento, os animais foram submetidos ao Teste de Motricidade sobre Grade (TMG), com duração de 3 minutos e, após uma semana, foram desafiados com metilfenidato (MF) 20 mg/kg, durante 30 minutos, para verificação do grau de lesão dos animais. Imunoistoquímica para TH em células nigrais também foi realizada. Treze de 16 animais do grupo controle apresentaram comportamento rotacional ipsilateral espontâneo no TMG, o que diferiu do grupo tratado, onde apenas nove, dentre os vinte utilizados apresentaram o mesmo comportamento (teste exato de Fisher, p=0,041). Entretanto, não verificamos uma diminuição do número das rotações induzidas por MF 20 mg/kg em animais tratados com guanosina, quando comparado com o grupo controle (teste t para amostras independentes, P = 0,716). Houve tendência a uma menor perda de neurônios positivos para TH na parte compacta da substância nigra no grupo tratado com guanosina (teste t para amostras independentes, p=0,064; grupo controle, n=8, 90%±5, média±E.P.; grupo tratado, n=5, 70%±11). Podemos concluir, a partir desses resultados, que a guanosina previne a expressão comportamental no TMG típica de animais lesionados com 6-OHDA e, talvez, diminua a morte de células nigrais positivas para TH. / Parkinson’s Disease (PD) is a multifactorial disorder and the treatment is only symptomatic, which stresses the importance of studying new therapies. There is some evidences that excitotoxicity attributed to increased glutamatergic activity in the basal ganglia could be one of the causes of PD. Extracellular guanosine has effects on glutamatergic parameters and is neuroprotective: when orally administered, protect against seizures induced by quinolinic acid in rats, and protect brain slices exposed to hypoxia/hypoglycemia. The aim of this work is to investigate the effects of a chronic oral administration of guanosine in the 6-hydroxydopamine (6-OHDA) animal model of PD. Male Wistar rats (250-350 g, 100-115 days old) drank a 0.5 mg/ml guanosine (n=20) or distilled water (n=16) during 4 weeks. After the two first weeks of treatment, they received a stereotaxic infusion of 6-OHDA (16.5 μg, 5.5 μl) into the right medial forebrain bundle (MFB). Two weeks after the end of the treatment, animals were exposed to the footfault apparatus for three minutes; and two weeks after, they were challenged with 20 mg/kg of methylphenidate and were observed for 30 minutes, to verify the degree of lesion. Immunohistochemistry for tyrosine hydroxylase (TH) was also performed. Thirteen of 16 control animals showed spontaneous rotational behavior in the footfault test, which differed from the treated group where only 9 of 20 animals showed the same behavior (Fisher Exact Test, P=0.041). However, the number of rotations induced by MF 20 mg/kg in animals treated with guanosine didn’t change, when compared with the control group (t test for independent samples, P = 0.716). There was a trend towards a smaller decrease of TH-positive nigral neurons in the guanosine-treated animals when compared to controls (independent t test, P=0.064, control group, n=8, 90%+/5. average+/-S.E.M.; treated group, n=5, 70%+/-11) Our results show that guanosine prevents, in some 6-OHDA-lesioned animals, the behavioral pattern of contextinduced rotations in the footfault test. Our preliminary results suggest that guanosine may also have a neuroprotective effect in the 6-OHDA PD model, since we found a trend towards a smaller decrease in the number of TH-positive cells in guanosinetreated animals relative to control animals.
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Padronização da técnica de PCR quantitativo para a investigação da Proteína Ric-8B no modelo de Parkinsonismo induzido por 6-OHDANeher, Rodrigo Schimunda 06 August 2013 (has links)
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo causado pela morte de neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta que liberam dopamina no estriado. No estriado há neurônios que expressam receptores de dopamina (D1R), os quais fazem parte da família de receptores acoplados à proteína G e estão associados a proteína Golf. A proteína Ric-8B se liga diretamente a subunidade alfa livre da proteína Golf e trabalhos anteriores indicam que Ric-8B é capaz de amplificar o sinal dessa via, funcionando como uma GEF (Guanine nucleotide Exchange Factor). Como a DP é caracterizada por uma severa diminuição dos níveis de DA no estriado por consequente morte dos neurônios dopaminérgicos, se Ric-8B é capaz de aumentar o sinal dos receptores de DA, torna-se importante investigar uma possível relação entre a proteína Ric-8B e a DP para definir se essa proteína poderá ser usada como alvo para o tratamento da doença. Através do modelo animal de DP lesado com 6-OHDA esse trabalho iniciou a investigação dessa possível relação. Foram retirados os estriados dos animais tratados ou não com a toxina em diferentes tempos (4 horas, 24 horas, 3 dias e 7 dias). Inicialmente padronizou-se a técnica de RT-qPCR utilizando iniciadores específicos para Ric-8B (transcrito longo e transcrito curto) bem como para G?olf. Foram utilizados também 5 genes de expressão constitutivas na normalização: HPRT, GAPDG, HMBS, ACTB e ?2M. Através do uso do programa GeNorm, demonstrou-se que dentro desses 5 genes, para o nosso caso, os melhores genes para calcular a expressão normalizada seriam GAPDH e HMBS. Em seguida, através da mesma técnica de PCR em tempo-real (RT-qPCR), quantificou-se a expressão dos genes de Ric 8B (transcritos longo e curto) e de G?olf, na tentativa de se avaliar a expressão destes genes no decorrer na DP. Os resultados indicaram que há tendência a um aumento da expressão destes genes após 3 dias, porém tanto nos animais que foram tratados com 6-OHDA, quanto nos animais sham. Assim, os dados obtidos no presente trabalho ainda não foram conclusivos com relação a expressão desses genes no decorrer da DP. Entretanto, nesse trabalho foi possível padronizar a técnica de RT-qPCR para o estudo destes genes, o que possibilitará um estudo maior no futuro, utilizando outros modelos animais de DP ou outras regiões do cérebro. Sem dúvida, o desenvolvimento deste projeto foi importante para iniciar o estudo de Ric-8B como um potencial alvo na DP.
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O Brilliant blue G, antagonista do receptor P2x7, diminui a discinesia induzida por L-DOPA em animais submetidos a modelo experimental de doença de parkinson / Brilliant blue G, P2x7 receptor antagonist, diminished L-DOPA-induced dyskinesia in animals subjected to experimental model of parkinson’s diseaseFonteles, Analu Aragão 23 June 2017 (has links)
FONTELES, A. A. O Brilliant blue G, antagonista do receptor P2x7, diminui a discinesia induzida por L-DOPA em animais submetidos a modelo experimental de doença de Parkinson. 2017. 118 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-07-17T12:11:20Z
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Previous issue date: 2017-06-23 / Dyskinesia is a serious motor complication associated with the prolonged administration of L-DOPA in patients with Parkinson’s disease. The peak of L-DOPA-induced dyskinesia (LID) greatly coincides with the maximum action of L-DOPA following its administration. Accumulating evidence supports the fact that ATP controls dopamine release in striatum through P2X7 receptor. The aim of this work was to investigate a high affinity P2X7 receptor antagonist (Brilliant Blue G) in ameliorating L-DOPA-induced dyskinesia. We selected a established 6-OHDA animal model of Parkinson’s disease. One hundred and six animals were divided into 7 groups as following: 1. sham-operated, 2. sham-operated treated with BBG (45 mg/kg i.p.), 3. sham-operated treated with L-DOPA (30 mg/kg), 4. exposed to 6-OHDA only, 5. exposed to 6-OHDA and treated with L-DOPA, 6. exposed to 6-OHDA and treated with L-DOPA and BBG at 22,5 mg/kg, 7. exposed to 6-OHDA and treated with L-DOPA and BBG at 45 mg/kg. Treatments were initiated 15 days following 6-OHDA exposure. L-DOPA treatment was performed daily over a period of 22 days, whereas BBG treatment was performed every other day for the same amount of time. BBG treatment significantly improved AIMs scores at 7, 14 and 21 days following L-DOPA treatment and enhanced the motor coordination performance on rotarod test. Neurodegeneration was assessed through TH-imunohistochemistry and flurojade C staining though BBG did not show neuroregeneration activity and no changes were observed in flurojade C staining. We also evaluated changes in DAT levels, D1 and D2 dopaminergic receptors and DARPP-32 protein and noticed that P2X7 inhibition reestablished DAT levels that were initially reduced in L-DOPA-treated animals, and ameliorated D1 receptor and pDARPP-32Thr34 expression in L-DOPA-treated animals. The neuroinflammation was evaluated through the measurement of GFAP/CD11b/COX-2-imunohistochemistry and IL-1β expression with L-DOPA chronic therapy significantly increasing neuroinflammation in 6-OHDA treated animals, and conversely P2X7 receptor blockade diminishing it. Our results suggest that the purinergic system plays an important role in the pathophysiology of LID, with BBG showing a remarkable anti-dyskinetic effect probably by downregulating D1 pathway activation and controlling neuroinflammation. / A discinesia é o principal efeito adverso do tratamento crônico com L-DOPA em pacientes com Doença de Parkinson. É clinicamente caracterizada por picos de movimentos involuntários anormais coincidentes com o pico de ação da L-DOPA. Visto que o ATP participa no controle da liberação de dopamina no corpo estriado através da ativação de seus receptores, o objetivo deste trabalho foi estudar o possível efeito anti-discinético do antagonista do receptor P2X7, o Brilliant Blue G, na fisiopatologia da discinesia. Foram utilizados 106 ratos, Wistar, machos (250-300 g), divididos em sete grupos: 1. falso-operado, 2. falso-operado tratado BBG (45 mg/kg i.p.), 3. falso-operado tratado com L-DOPA (30 mg/kg v.o.), 4. animais que receberam a 6-OHDA, denominados de parkinsonianos, 5. parkinsonianos tratados com L-DOPA (30 mg/kg v.o.), 6. parkinsonianos tratados com L-DOPA (30 mg/kg v.o.) e BBG (22,5 mg/kg i.p.) e 7. parkinsonianos tratados com L-DOPA (30 mg/kg v.o.) e BBG (45 mg/kg i.p.). O modelo experimental foi induzido pela injeção de 6-OHDA no corpo estriado dos animais através de cirurgia estereotáxica. Os tratamentos com L-DOPA e BBG iniciaram-se no 15º dia após a cirurgia e foram realizados durante 22 dias. A L-DOPA foi administrada diariamente e o BBG a cada 48 h. A avaliação dos movimentos involuntários anormais (AIMs) foi realizada nos dias 21, 28 e 35 após a cirurgia e a coordenação motora no 36º dia. A degeneração neuronal foi avaliada através da imunomarcação para tirosina hidroxilase e pela coloração por fluoro-jade C. Avaliaou-se alterações no transportador de dopamina, em receptores dopaminérgicos (D1 e D2) e na proteína DARPP-32. O BBG diminuiu os AIMs nos animais parkinsonianos tratados com L-DOPA e melhorou o desempenho de coordenação motora dos animais. A L-DOPA induziu diminuição da imunomarcação para DAT, e da expressão de receptor D1 e de DARPP-32 fosforilada e o BBG reverteu essas alterações. A participação da neuroinflamação também foi avaliada (astrogliose, microgliose, COX-2 e IL-1β). O tratamento com L-DOPA aumentou a neuroinflamação e o foi capaz de BBG diminuir a neuroinflamação. Nossos resultados sugerem que o sistema purinérgico desempenha importante papel no desenvolvimento da discinesia induzida por L-DOPA, e que o BBG possui efeito anti-discinético, possivelmente devido à diminuição da ativação do receptor D1 e da diminuição da neuroinflamação.
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Avaliação dos efeitos da Pentoxilina em modelo experimental de doença de Parkinson : uma abordagem comportamental, neuroquímica e imunohistoquimica / Evaluation of the effects of pentoxifylline in an experimental model of parkinson's disease : behavioral, neurochemical and immunohistochemical approachesNeves, Kelly Rose Tavares January 2014 (has links)
NEVES, Kelly Rose Tavares. Avaliação dos efeitos da Pentoxilina em modelo experimental de doença de Parkinson : uma abordagem comportamental, neuroquímica e imunohistoquimica. 2014. 133 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T14:17:42Z
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Previous issue date: 2014 / Pentoxifylline (PTX) is a methylxanthine derivative that produces pharmacological effects by mechanisms as phosphodiesterase inhibition, increase in cAMP and cGMP levels and antagonism of A2A adenosine receptors. The drug also shows anti- inflammatory properties, due to the inhibition of TNF-alpha synthesis. The present work studied, by behavioral, neurochemical, histological and immunohistochemical methods, the possible neuroprotective PTX effects in an experimental model of Parkinson’s disease (PD), in vivo (striatal lesion with 6-OHDA in rats) and in vitro (SN-SY5Y cells). For the in vivo study, male Wistar rats (220-250 g) were divided into groups of 9 to 20 animals each, as follows: sham-operated (SO, subjected to a striatal injection of saline); 6-OHDA (subjected to a 6-OHDA injection into the right striatum); and 6-OHDA followed by the daily oral administration of PTX (10, 25 and 50 mg/kg), for two weeks. The results showed that the increased apomorphine-induced rotational behavior, observed in the 6-OHDA group, was greatly reduced in the 6-OHDA+PTX groups, towards the SO values. While the locomotor activity decreased in the 6-OHDA group, this parameter was in part reversed in the 6-OHDA+PTX groups and the same was observed with the rearing behavior. On the other hand, PTX did not seem to interfere significantly with the operational memory, as assessed by the Cued Water Maze test, but reversed the increase in the immobility time (indicative of depression) seen in the untreated 6-OHDA group. Furthermore, we showed that while striatal DA and DOPAC levels were significantly decreased in the lesioned right striatum of the 6- OHDA group, as related to the SO controls, this effect was partly reverted by the high PTX dose. In addition, glutamate (excitatory neurotransmitter) and glycine (inhibitory neurotransmitter) concentrations increased and decreased, respectively, in the untreated 6-OHDA-lesioned group, as related to the SO group. Such alterations were reversed in the lesioned group, after PTX treatments. Histopathological analyses (cresyl violet and fluoro jade B) showed a preservation of the cellular architecture in the lesioned groups, after PTX treatments, as related to the untreated lesioned group. Besides, the immunoreactivities for tyrosine hydroxylase (TH, limiting step in the catecholamine synthesis) and dopamine transporter (DAT) were significantly reduced in the striatal right side (lesioned) of the untreated 6-OHDA group, as related to the striatal right sides of the 6-OHDA-PTX-treated groups. Similar results were observed for DAT. As far as immunohistochemistry data are concerned, we showed that, while the immunoreactivity for GFAP (astrocyte marker) was reduced in the mesencephalic tissue of the lesioned group after PTX treatments, as related to the untreated lesioned group, the same effect occurred with the immunoreactivity for OX-42 (microglia marker) in the striatum. Furthermore, the increase in the number of immunopositive cells for TNF-alpha (a pro- inflammatory cytokine) in the right lesioned striatum was attenuated, after PTX treatments. Similar results were seen in the CA1 and CA3 hippocampal areas, suggesting that PTX is possibly a neuroprotective drug and that this action is, at least in part, due to its TNF-alpha inhibitory activity. These results were supported by anti- COX-2 and anti-iNOS effects on the hippocampus and striatum of the lesioned group, after PTX treatments. Additionally, in SH-SY5Y cells (an in vitro model of PD), PTX also presented cytoprotective, anti-inflammatory and antioxidant effects. In conclusion, our results showed that the potential neuroprotective effects of PTX are a consequence of its anti-inflammatory activity and beneficial action on the dopaminergic, glutamatergic and glycinergic systems. Thus, our data suggest that PTX is a potential drug to be included into clinics, as a new therapeutic strategy for PD treatment. / A Pentoxifilina (PTX) é uma metilxantina que produz efeitos farmacológicos, por mecanismos como: inibição de fosfodiesterases, aumento nos níveis de AMPc e GMPc e antagonismo de receptores de adenosina. Apresenta também efeitos anti-inflamatórios, decorrentes da inibição da síntese de TNF-alfa. Estudos mostraram ações neuroprotetoras da PTX, em modelos experimentais in vivo e in vitro. O presente trabalho estudou, por meio de avaliações comportamental, neuroquímica, histológica e imunohistoquímica, os possíveis efeitos da PTX em modelos experimentais de doença de Parkinson (DP) in vivo (lesão unilateral estriatal com 6-OHDA) e in vitro (células SH-SY5Y). Para isso, dividiram-se ratos machos Wistar (220-250 g) em cinco grupos de 9 a 20 animais cada: falso-operado (FO, submetidos a injeção intraestriatal de salina), 6-OHDA (lesionados com 6-OHDA), 6-OHDA+PTX10, 6-OHDA+PTX25 e 6- OHDA+PTX50 (lesionados e tratados durante 2 semanas com PTX, nas doses de 10, 25 e 50 mg/kg, v.o.). Os resultados mostraram que o comportamento rotacional contralateral, induzido pela apomorfina e aumentado no grupo lesionado, foi revertido pelo tratamento com PTX. Enquanto a atividade locomotora, avaliada pelo teste do campo aberto, diminuiu com 6-OHDA em relação ao grupo FO, tal efeito foi em parte revertido pela PTX, o mesmo ocorrendo com o comportamento de rearing. Mostrou-se também que a PTX não interferiu no comprometimento da memória operacional, observado no grupo lesionado. Ademais, o aumento no tempo de imobilidade (teste do nado forçado), indicativo de efeito depressivo visto no grupo lesionado foi revertido pelo tratamento com PTX, resultado similar ao do grupo FO. Os níveis de dopamina (DA) e DOPAC (metabólito da DA) diminuíram no corpo estriado do grupo lesionado, este efeito foi em parte revertido pela PTX, na dose de 50 mg/kg. Além disso, os níveis de glutamato e glicina foram aumentados e reduzidos, respectivamente, no grupo lesionado em relação ao FO, tais alterações foram revertidas pela PTX. Nos estudos histopatológicos (violeta de cresil e Fluoro Jade B) foi evidenciada uma preservação da citoarquitetura celular nos grupos lesionado após tratamento com PTX. A imunoreatividade para tirosina hidroxilase (TH) e transportador de dopamina (DAT) reduziram-se, de modo significativo, no lado direito (lesionado) do grupo 6-OHDA, com relação aos lesionados e tratados com PTX. Resultados semelhantes foram observados com a imunomarcação para DAT. A imunoreatividade para GFAP (marcador de astrócitos) reduziu-se no mesencéfalo do grupo lesionado e tratado com PTX, em relação ao lesionado e não-tratado, e para OX-42 (marcador de micróglia) foi reduzida no corpo estriado. Ensaios imunohistoquímicos para TNF-alfa mostraram que o aumento da imunomarcação, no corpo estriado do grupo lesionado (lado direito), foi atenuado após PTX. Observaram-se resultados semelhantes nas áreas CA1 e CA3 do hipocampo. Estes dados mostram que, pelo menos parte, a ação neuroprotetora da PTX deve-se à inibição de TNF-alfa, resultado este reforçado pelos efeitos anti-COX-2 e anti-iNOS, vistos no estriado e hipocampo dos grupos lesionados, após tratamento com PTX. Por fim, PTX em células SH-SY5Y mostrou efeitos citoprotetor, anti-inflamatório e antioxidante. Nossos resultados sugerem, assim, potencial efeito neuroprotetor da PTX, possivelmente decorrente de sua propriedade anti-inflamatória e da atuação benéfica nos sistemas dopaminérgico, glutamatérgico e glicinérgico, tornando-a uma opção terapêutica para o tratamento de doenças neurodegenerativas como a DP.
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