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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Análise molecular do gene p53 em pacientes com esofagite, metaplasia intestinal da cárdia e esôfago de Barrett

Pilger, Diogo Andre January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo dos pólipos endometriais pela imunoexpressão das proteinas p53 e PTEN / Study of endometrial polyps by immune expression of p53 and PTEN proteins

Abrão, Féres [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by FERES ABRÃO null (feresabrao@terra.com.br) on 2016-07-13T11:38:27Z No. of bitstreams: 1 Doutorado correção.pdf: 4863333 bytes, checksum: d5c66d377ec9c9a5af09337fc25585bd (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Submissão duplicada. Solicitamos que realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2016-07-14T20:50:33Z (GMT) / Submitted by FERES ABRÃO null (feresabrao@terra.com.br) on 2016-07-14T21:08:33Z No. of bitstreams: 1 Doutorado correção.pdf: 4863333 bytes, checksum: d5c66d377ec9c9a5af09337fc25585bd (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-07-15T17:20:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 abrao_f_dr_bot.pdf: 4863333 bytes, checksum: d5c66d377ec9c9a5af09337fc25585bd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-15T17:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 abrao_f_dr_bot.pdf: 4863333 bytes, checksum: d5c66d377ec9c9a5af09337fc25585bd (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Objetivo: Avaliar os pólipos endometriais pela imunoexpressão das proteínas p53 e PTEN como fatores preditivos para riscos de pré-malignidade e malignidade. Pacientes e Métodos: Estudo transversal com amostra por conveniência, cujos dados foram obtidos através de consultas aos prontuários no período de janeiro de 2010 a dezembro 2014 de pacientes com diagnóstico de pólipos endometriais, submetidas a histeroscopias diagnósticas e cirúrgicas/polipectomia no Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) e da Clínica “Abrão” de Marília. Os pólipos endometriais foram encaminhados, em bloco de parafina, à Consultoria em Patologia Dr Carlos Bacchi para avaliação imunoistoquímica, identificando os marcadores p53 e PTEN. Todas as pacientes realizaram, previamente, ultrassonografia transvaginal e histeroscopia diagnóstica. O grupo estudado constituiu-se de 159 pacientes (n=159) com diagnóstico de pólipo confirmado pelo exame anátomo patológico. Grupo amostral: as pacientes foram divididas em 2 (dois) grupos, assim denominados: Grupo A=120 (pacientes com pólipos endometriais sem atipias) e Grupo B=39 (pacientes com pólipos endometriais com atipias). O Grupo A foi subdividido em 4 subgrupos, assim denominados: A1- imunoistoquímico p53 negativo e PTEN positivo; A2- imunoistoquímico p53 positivo e PTEN positivo; A3- imunoistoquímico p53 negativo e PTEN negativo e A4- imunoistoquímico p53 positivo e PTEN negativo. O Grupo B foi subdividido em 4 subgrupos, assim denominados: B1- imunoistoquímico p53 negativo e PTEN positivo; B2- imunoistoquímico p53 positivo e PTEN positivo; B3- imunoistoquímico p53 negativo e PTEN negativo e B4 imunoistoquímico p53 positivo e PTEN negativo. Resultados: Os Grupos não apresentaram diferenças nas características clinico-epidemiologicas, demonstrando homogeneidade na amostra estudada. No grupo A: o subgrupo A1, com 80 pacientes (66,6%) apresentou p53 negativo e PTEN positivo, marcadores tumorais normais e 1 (uma) paciente (1,25%) teve neoplasia maligna de endométrio. As demais 40 pacientes (33,4%) dos subgrupos A2, A3, A4 apresentaram marcadores tumorais alterados, destes, 6 (seis) pacientes (15%) tiveram neoplasia maligna de endometrio; O A2 com 20 pacientes (16,6%) apresentou p53 positivo e PTEN positivo; A3 com 14 pacientes (11,6%) apresentou p53 positivo e PTEN negativo e A4 com 6 pacientes (5,1%) apresentou p53 negativo e PTEN negativo . O Grupo A teve, média de idade 57,5 anos, Índice de Massa Corpórea (IMC) 28,45, número médio de gestações 2(duas), índice de Aborto 16,7%, Tabagista 8,3%, Hipertensas 46,7%, Diabeticas 11,7%, amenorreia média 10 anos. Cerca de 5.9% das pacientes do grupo A tiveram neoplasia maligna de endométrio e houve maior incidência de neoplasia nas pacientes com marcadores alterados, em relação aquelas com marcadores normais (15% versus 1,25%, respectivamente; p=0,0089 e OR=13.94). No Grupo B: o subgrupo B1 com 21 pacientes (53,9%) apresentou marcadores tumorais normais (p53 negativo e PTEN positivo) e 1(uma) paciente (4,8%) teve neoplasia maligna de endométrio. As demais 18 pacientes (46,1%) dos subgrupos B2, B3, B4 apresentaram marcadores tumorais alterados, destes 7(sete) pacientes (38,9%) tiveram neoplasia maligna de endométrio. O B2 com 11 pacientes (28,2%) apresentou p53 positivo e PTEN positivo; B3 com 4 pacientes (10,2%) apresentou p53 positivo e PTEN negativo e A4 com 3 pacientes (7,7%) apresentou p53 negativo e PTEN negativo. O Grupo B teve, média de idade 61 anos, Índice de Massa Corpórea (IMC) 27, número médio de Gestações 2 (duas), índice de Aborto 7,7%, Tabagista 8,3%, Hipertensas 64%, Diabeticas 17,9%, com amenorreia média de 10 anos. Cerca de 20,5% das pacientes do grupo B tiveram neoplasia maligna de endométrio e houve maior incidência nas pacientes com marcadores tumorais alterados em relação as pacientes com marcadores normais (38,9 versus 4,8%, respectivamente; p=0,00255 e OR= 12.73). O grupo B teve maior incidência de neoplasia maligna de endometrio em relação ao grupo A (20,5% versus 5,9% respectivamente; p=0,011). No total 159 pacientes (grupo A + Grupo B), 110 pacientes com p53 negativo, 3 pacientes tiveram neoplasia de endométrio; e 49 pacientes com p53 positivo, 11 tiveram neoplasia de endométrio.(p=0,0006,OR=7,67) e 132 pacientes com PTEN positivo, 8 pacientes tiveram neoplasia de endométrio, 27 pacientes com PTEN negativo, 7 tiveram neoplasia de endométrio.(p=0,00043; OR=5,43). Conclusões: 1- O estudo imunoistoquímico nas pacientes portadoras de pólipo endometrial mostrou ser um armamento útil para predizer o risco de malignização do endométrio,2- Estudos complementares devem ser aguardados, principalmente com maior casuística, para corroborar os dados encontrados,3- As pacientes com pólipos endometriais e marcadores tumorais alterados, p53 e PTEN, principalmente, quando associados a obesidade, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus II, podem apresentar maior risco de neoplasia maligna de endométrio,4- As neoplasias malignas do endométrio foram encontrados com maior incidências em mulheres de maior idade e no grupo de pólipos com atipias. / Objective: Evaluate the endometrial polyps by immune expression of p53 protein and PTEN as predictive factors for pre malignancy and malignancy risks. Patients and Methods: Transversal study with samples by convenience whose data were obtained by consulting the medical charts from January 2010 to December 2014 of patients diagnosed with endometrial polyps, submitted to a diagnostic and surgical hysteroscopy/polypectomy in the Gynaecological Endoscopy and Familiar Planning Division of the Gynaecology Discipline at Medical School of Botucatu (UNESP) and “Abrão” Clinic of Marília. The endometrial polyps, in paraffin blocks, were sent to Doctor Carlos Bacchi Pathology Advisory for immune hystochemical assessment, identifying the markers p 53 and PTEN. Previously, transvaginal ultrasonography and diagnostic hysteroscopy were done in all the patients. The studied group was made up of 159 patients (n=159) with confirmed diagnosis of polyps by anatomical pathological examination. Sample group: the patients were divided into 2 groups: Group A=120 (patients with endometrial polyps without atypias) and Group B = 39 (patients with endometrial polyps with atypias). Group A was subdivided into 4 sub groups: A1- immune hystochemical p53 negative and PTEN positive; A2- immune hystochemical p53 positive and PTEN positive; A3- immune hystochemical p53 negative and PTEN negative and A4- immune hystochemical p53 positive and PTEN negative. Group B was subdivided into 4 sub groups: B1- immune hystochemical p53 negative and PTEN positive; B2- immune hystochemical p53 positive and PTEN positive; B3- immune hystochemical p53 negative and PTEN negative and B4- immune hystochemical p53 positive and PTEN negative. Results: The groups did not present differences in clinical-epidemiological characteristics, showing homogeneity in the sample studied. In Group A: subgroup A1 with 80 patients (66.6%) presented p53 negative and PTEN positive, normal tumor markers and one patient (1.25%) had endometrium malignant neoplasm. The other 40 patients (33.4%) of subgroups A2, A3 and A4 presented altered tumor markers, being 6 (six) patients (15%) with endometrium malignant neoplasm; A2 with 20 patients(16.6%) presented p53 positive and PTEN positive; A3 with 14 patients (11.6%) presented p 53 positive and PTEN negative and A4 with 6 patients (5.1 %) presented p53 negative and PTEN negative. In Group A, the average age was 57.5 years, the Body Mass Index (BMI) 28.45, the medium number of Pregnancy was 2(two), the Abortion rate was 16.7%, Smoking 8.3%, Hypertensive 46.7%, Diabetics 11.7%, with 10 years average amenorrhea, and around 5.9% of them developed endometrium malignant neoplasm and there was higher incidence of neoplasm on patients with altered markers compared to those with normal markers (15% versus 1.25%, respectively; p=0.0089 and OR=13.94). In Group B: the subgroup B1 with 21 patients (53.9%) presented normal tumor markers (p53 negative and PTEN positive) and 1(one) patient (4.8%) had endometrium malignant neoplasm. The other 18 patients (46.1%) of subgroups B2, B3, B4 presented altered tumor markers, being that 7(seven) patients (38.9%) had endometrium malignant neoplasm. B2 with 11 patients (28.2%) presented p53 positive and PTEN positive; B3 with 4 patients (10.2%) presented p53 positive and PTEN negative and A4 with 3 patients (7.7%) presented p53 negative and PTEN negative. In Group B, the average age was 61 years, the Body Mass Index (BMI) 27, the medium number of Pregnancy was 2 (two) , the Abortion rate was 7.7%, Smoking 8.3%, Hypertensive 64%, Diabetics 17.9%, with 10 years average amenorrhea, and around 20.5% of them developed endometrium malignant neoplasm and there was higher incidence on patients with altered tumor in relation to those with normal markers (38.9 versus 4.8%, respectively; p=0.00255 e OR= 12.73). Group B had higher incidence of endometrium malignant neoplasm than group A (20.5% versus 5.9% respectively; p=0.011). Out of 159 patients (Group A + Group B), 110 patients with p53 negative, 3 patients had endometrium neoplasm; and 49 patients with p53 positive, 11 had endometrium neoplasm.(p=0.0006,OR=7.67) and 132 patients with PTEN positive, 8 patients had endometrium neoplasm, 27 patients with PTEN negative, 7 had endometrium neoplasm.(p=0.00043; OR=5.43). Conclusions:1-Immunohistochemical analysis can be useful to predict malignant transformation in cases of endometrial polyps, 2-Further larger studies to confirm the data obtained are warranted, 3-The risk of malignant endometrial neoplasia is higher in patients with endometrial polyps showing abnormal p53 and PTEN immunohistochemistry in the presence of advanced age, high BMI, systemic arterial hypertension, and type 2 Diabetes Mellitus, 4-The incidence of malignant endometrial neoplasia was higher in women of more advance age with polyps with atypia.
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Efeitos de proteínas p53 mutantes associadas à síndrome de Li-Fraumeni na viabilidade celular em condições basais e sob estresse genotóxico

Meneghetti, Bruna Valandro January 2017 (has links)
A síndrome de Li-Fraumeni (SLF) é uma síndrome rara de predisposição a câncer associada a mutações germinativas no gene supressor tumoral TP53. As vias de sinalização da proteína p53 estão envolvidas na regulação da apoptose, das paradas do ciclo celular, da senescência e do reparo de danos no DNA. As mutações em p53 mais comumente encontradas em tumores estão distribuídas ao longo do domínio de ligação ao DNA, incluindo a mutação G245S associada à SLF. No entanto, a mutação mais frequentemente associada à SLF nas regiões Sul e Sudeste do Brasil é a mutação R337H, que afeta o domínio de oligomerização de p53. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos em células de p53 mutantes associadas à síndrome de SLF na viabilidade em condições basais e na sobrevivência celular sob estresse genotóxico. Células p53 null da linhagem NCI-H1299 foram transfectadas com vetores para a expressão de p53 wt e das mutantes G245S e R337H, e ensaios celulares foram realizados. A mutante R337H inibiu a formação de colônias e diminuiu a viabilidade celular de forma similar ao observado para células com expressão p53 wt, enquanto G245S demonstrou menor influência sobre a viabilidade e sobre a proliferação das células. Após submetidas a estresse genotóxico induzido por meio de exposições à radiação UVC, células com expressão de R337H mostraram-se mais sensíveis à morte celular mesmo quando expostas à baixa dose de UVC. Já as células com a expressão de G245S apresentaram aumento nas taxas de apoptose tardia somente quando submetidas a altas doses de radiação de UVC, assim como nas células com expressão de p53 wt. Dessa forma, foram observadas atividades funcionais similares entre R337H e p53 wt quanto à influência sobre a viabilidade e sobre a proliferação celular, enquanto células com expressão de G245S apresentaram fenótipo celular mais próximo ao p53-null. Todavia, G245S demonstrou atividade próxima a de p53 wt ao conferir proteção às células contra morte induzida pela radiação UVC, e a mutante R337H gerou maior sensibilidade para morte celular em condições de estresse genotóxico. / Li-Fraumeni syndrome (LFS) is a hereditary cancer predisposition disorder associated with germline mutations in the TP53 tumor suppressor gene. The p53 signaling pathways are involved in the regulation of apoptosis, cell cycle arrest, senescence and DNA repair. The p53 mutations found in tumors are commonly distributed along the DNA binding domain, including the G245S mutation associated with LFS. However, the most frequent p53 mutation associated with LFS in Southeast and Southern Brazil is the R337H mutation, which affects the oligomerization domain of p53. Thus, the aim of this study is to analyze the effects of mutant p53 associated with LFS on cell viability at basal conditions and on cell survival in genotoxic stress. Null-p53 NCI-H1299 cell line were transfected with vectors for the expression of wild-type, G245S and R337H p53, and cell assays were performed. The R337H mutant inhibited the colony formation and decreased the cell viability similar to that observed in cells with wt p53 expression, while G245S demonstrated less influence on cell viability. After undergoing genotoxic stress induced by UVC radiation exposures, cells with R337H expression were more sensitive to cell death when exposed to low UVC dose. Cells with G245S expression showed an increase in late apoptosis rates only when subjected to high doses of UVC radiation, as well as cells with wt p53 expression. Thus, similar and functional activities were observed between R337H and wt p53 concerning influence on cell viability and proliferation, with the expression of G245S presented cellular phenotype closer to p53-null. However, G245S demonstrated to confer protection for cell death as seen for wt p53, whereas R337H generated increased of sensitivity to cell death under conditions of genotoxic stress.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Análise molecular do gene p53 em pacientes com esofagite, metaplasia intestinal da cárdia e esôfago de Barrett

Pilger, Diogo Andre January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Carcinoma ductal invasivo mamário esporádico: uma abordagem histoquímica e imunohistiquímica

Jesus Barreto de Melo Rêgo, Moacyr 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer de mama é a neoplasia mais freqüente e a maior causa de morte de câncer em mulheres no mundo. Dentre as várias neoplasias que acometem esse órgão o carcinoma ductal invasivo (CDI) representa de 65% a 80% de todos os carcinomas, o qual apresenta grande heterogeneidade fenotípica e genotípica. Por causa dessa heterogeneidade a procura por biomarcadores das neoplasias mamárias vem aumento nos últimos anos. Nesse sentido lectinas, (glico)proteínas reconhecedoras de carboidratos, vem sendo utilizadas como tradutoras de glicocódigos e biomarcadores de várias neoplasias. Esse trabalho objetivou analisar o perfil de carboidratos do CDI através da histoquímica com lectinas e correlacionar essa expressão com parâmetros clínicos e histopatológicos (idade, tamanho do tumor, variante histológica e expressão de p53). Oitenta e oito biópsias de CDI e 20 biópsias de mastoplastia redutora e bordas livres de tumor, utilizadas como controles normais foram obtidas no Hospital das Clínicas da UFPE. Para a histoquímica com lectinas, cortes de 4&#956;m foram tratados com tripsina 0,1%, metanol-peróxido de hidrogênio 0,3% e incubadas com as lectinas conjugadas a peroxidase (horseradish peroxidase HRP), Concanavalin A, Con A-HRP, Ulex europeus I, UEA-I-HRP e Peanult Aglutinin, PNAHRP, especificas para glicose/manose, L-fucose e D-galactose, respectivamente. A imunohistoquímica para o p53 foi realizada através da técnica da estreptavidina-biotinaperoxidase. Ambas as reações foram reveladas com diaminobenzidina (DAB)-H2O2, contra-coradas com hematoxilina e avaliadas em microscopia óptica. Houve uma associação entre a marcação das lectinas, Con A (p<0,001), PNA (p<0,001) e UEA-I (p<0,001), nos dois grupos de estudo, normal e CDI. A prevalência da positividade foi significativamente maior no grupo com câncer.A proteína p53 mutante foi detectada em 34,1% dos casos. Morfologicamente PNA reconheceu mitoses atípicas e, UEA-I e Con A endotélio vascular e todas as lectinas marcaram as células neoplásicas. Não houve correlação significativa entre a marcação das lectinas e os parâmetros clínicos e histopatológicos (p>0,005). Os resultados indicam que ocorre uma maior disponibilidade de glicose/manose, L-fucose e D-galactose no CDI, sugerindo a utilização das lectinas UEA-I, PNA e ConA como ferramentas histopatológicas na diferenciação dos tecidos normais e portadores dessa malignidade
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Proteína p53 como bioindicador da radiossensibilidade individual

CAVALCANTI, Mariana Brayner 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2653_1.pdf: 3219087 bytes, checksum: e49263700ce90bf224851971f1039607 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A radiossensibilidade celular está diretamente relacionada às falhas no mecanismo de reparo dos danos causados ao DNA. Nesse mecanismo, a molécula considerada como chave é a proteína p53. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a correlação entre os níveis de expressão da proteína p53 com a radiossensibilidade individual. Para tanto, amostras de sangue periférico de 23 indivíduos sadios foram divididas em alíquotas e, separadamente, irradiadas com doses de 0,5; 1; 2 e 4 Gy. Em seguida, células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) foram obtidas e cultivadas durante 72 horas, tanto na presença quanto na ausência de mitógenos (Fitohemaglutinina PHA e Pokeweed PKW). Em paralelo, a viabilidade celular foi determinada utilizando o corante azul de trypan (0,4%). Os resultados obtidos demonstraram que a expressão da proteína p53 em PBMCs aumenta com a dose absorvida sendo inversamente proporcional à viabilidade celular. O maior índice da expressão de p53 foi observado em culturas estimuladas com PHA durante 72 horas. O aumento na expressão da p53, em resposta à radiação, foi significativamente diferente entre os indivíduos estudados, o que pode ser relacionado a variabilidade na radiossensibilidade individual. Os resultados desse trabalho sugerem estudos adicionais no sentido de correlacionar os níveis de expressão de p53 com efeitos adversos graves em pacientes submetidos à radioterapia
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Avaliação de alterações nos genes p53, BRCA1 em Carcinoma Ductal Invasivo de Mama (CDI)

RAMALHO, Eduardo Augusto Vasconcelos de Freitas 31 January 2012 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T18:13:15Z No. of bitstreams: 2 Eduardo Ramalho.pdf: 538304 bytes, checksum: e4a30cf566174291fcd76bbfacaf4eff (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Eduardo Ramalho.pdf: 538304 bytes, checksum: e4a30cf566174291fcd76bbfacaf4eff (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Sabe-se que os genes p53, BRCA1 e BRCA2 apresentam a característica em comum de serem considerados supressores tumorais. Eventos genéticos e epigenéticos são frequentes ao longo de todo o genoma humano. Mutações somáticas são passíveis de ocorrer nas regiões codificantes de genes específicos, alterando sua sequência e gerando proteínas mutantes, as quais resultam numa alteração de sua capacidade funcional ou até mesmo a perda dela. Este trabalho objetivou avaliar alterações epigenéticas nas regiões promotoras dos genes BRCA1 e BRCA2 através da técnica de PCR para Metilação Específica (MSP) e correlacionar mutações pontuais nos exons 4 e 7 do gene p53 como fator de risco para o carcinoma ductal invasivo (CDI) de mama na população feminina do Recife atendida no Hospital das Clínicas (HCUFPE). Cinquenta biópsias de mama diagnosticadas com CDI fixadas em formalina e embebidas em parafina foram obtidas do Setor de Anatomia Patológica do HC-PE e cinco amostras de tecido mamário de mulheres submetidas à mastectomia estética foram usadas como controle normal. O DNA das amostras foram extraídos e, então, amplificados por MSP. Para avaliação do perfil mutacional utilizou-se a técnica de PCR-RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) com as enzimas BstUI e HaeIII para verificação dos polimorfismos nos exons 4 e 7, respectivamente. A frequência no padrão de metilação para o gene BRCA2 foi de 46,9% enquanto a frequência de mutações pontuais nos códons 72 (exon 4) e 249 (exon 7) do gene p53 foram de 91,8% e 8,1%, respectivamente. Para o BRCA1 os resultados obtidos foram inconsistentes quanto ao seu padrão de metilação. Os resultados mostraram que o polimorfismo do códon 72 apresentou-se estatisticamente significante para metástase podendo ser utilizado como um potencial biomarcador auxiliar no diagnóstico de carcinoma ductal invasivo de mama humana.
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Apoptosis and expression of apoptosis-regulating proteins in hepatocellular, gallbladder and pancreatic carcinomas

Turunen née Virkajärvi, N. (Nina) 17 March 2000 (has links)
Abstract Apoptosis is a biochemically regulated mechanism leading to the destruction of an individual cell. An inadequate apoptosis is partly responsible for uncontrolled survival of malignantly transformed cells and formation of cancer. The growth of a tumor depends on the proliferative capacity and destruction of tumor cells either through apoptosis or necrosis. In this work, the extent of apoptosis and the expression of apoptosis-regulating proteins were studied by 3'-end labeling of fragmented DNA (TUNEL) and immunohistochemistry in a set of 166 tissue samples consisting of 33 HCCs, 39 gallbladder carcinomas, 7 gallbladder dysplasias and 87 pancreatic carcinomas. In addition, p53 protein and P-glycoprotein expression was studied immunohistochemically. The extent of apoptosis was estimated by using apoptotic index, defined as a percentage of apoptotic cells in the entire tumor cell population. The present results show an average apoptotic index of 0.73% in HCC, 0.68% in gallbladder and 0.69% in pancreatic carcinoma. Bcl-2 positivity was found in only 3% of the HCCs, 10% of gallbladder and 13% of pancreatic carcinomas. Bax positivity was seen in all of the gallbladder and pancreatic carcinoma cases. Mcl-1 positivity was found in 87% of gallbladder and 86% of pancreatic tumors. The apoptotic index in bcl-2 positive cases was lower (0.35%) than in cases showing no immunoreactivity (0.64%) in pancreatic tumors (P = 0.013). Apoptotic index was higher in pancreatic tumors with strong bax immunoreactivity (0.70%) than in other cases (0.34%) (P = 0.002). Caspase 3, 6 and 8 expression was found in 92%, 92% and 73% of HCC, 95%, 77% and 77% of gallbladder carcinoma and 80%, 80% and 74% of pancreatic carcinoma cases, respectively. p53 positivity was found in 23% of hepatocellular, 57% of gallbladder and 41% of pancreatic carcinomas. P-glycoprotein was observed in 65% of the HCCs. Patients with Pgp positive tumors had a significantly shorter disease-free interval than those with Pgp negative tumors (P &lt; 0.05). To evaluate the growth potential of HCC and pancreatic carcinoma, a growth index from the scores obtained for apoptosis, necrosis and cell proliferation was designed. Patients with a high degree of proliferation relative to the degree of necrosis and apoptosis (i.e. had a positive growth index) in HCC lesions had a significantly shorter survival (P = 0.004) and disease-free interval after operation (P = 0.019) than those with a tumor predominated by apoptosis and necrosis. Results were in line with HCC in pancreatic carcinoma, but the association did not reach statistical significance (P = 0.09). According to the results the extent of apoptosis was similar in HCCs, gallbladder and pancreatic carcinomas. These tumors also showed here a similar expression pattern of the bcl-2 family of proteins and caspases. None of the individual parameters associated significantly with apoptosis except for bcl-2 and bax in pancreatic carcinoma, neither was there any association between p53 and P-glycoprotein expression and apoptosis. Calculation of a growth index might be helpful in assessing the prognosis of patients with tumors with a scant stroma, such as HCC.

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