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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Resultados do tratamento cirúrgico e de estudo dos fatores prognósticos de sobrevida em pacientes com metástases hepáticas sincrônicas do câncer de cólon e reto / Surgical treatment of synchronous colorectal liver metastasis results and evaluation of prognostic factors

Fontana, Rafael 22 March 2011 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é a neoplasia mais prevalente no mundo e, cerca de 60% apresentarão metástases hepáticas, representando uma importante causa de mortalidade. Aproximadamente 35% dos pacientes apresentam metástases hepáticas no momento do diagnóstico do tumor primário ou desenvolverão metástases durante o primeiro ano após o tratamento da neoplasia colorretal, conhecidas como metástases sincrônicas. Inúmeros trabalhos têm demonstrado que as metástases sincrônicas representam importante fator prognóstico negativo na evolução destes pacientes, representando um grupo de pacientes que necessita uma abordagem multidisciplinar mais agressiva. O objetivo deste trabalho foi de avaliar os resultados do tratamento cirúrgico das metástases sincrônicas de CCR e determinar os possíveis fatores que pudessem interferir no prognóstico de sobrevida livre de doença e sobrevida atuarial. Entre maio de 1996 e dezembro de 2007, 59 pacientes submetidos à ressecção hepática por metástases sincrônicas foram avaliados retrospectivamente através de análise uni e multivariada. A mortalidade pós-operatória foi de 3,38%, e a morbidade pós-operatória de 30,50%. A sobrevida estimada em 5 anos foi de 38,45% e a sobrevida livre de doença no mesmo período foi de 23,96. O valor do antígeno carcinoembrionário igual ou superior a 50 ng/ml e o número de metástases hepáticas maior que três lesões representaram fatores prognósticos limitados da sobrevida livre de doença, porém sem interferir na sobrevida atual. Pacientes com metástases no fígado e com doença extra-hepática, selecionados para a ressecção, não apresentaram sobrevida livre de doença acima de 20 meses, porém sem impacto na sobrevida a longo prazo. Nenhum dos fatores prognósticos estudados interferiu na sobrevida atual tardia. Entretanto,não foi observada sobrevivência além de 40 meses em pacientes com mais de três metástases hepáticas. A ressecção de metástases sincrônicas de câncer colorretal pode propiciar sobrevida tardia em mais de um terço dos pacientes. O valor do CEA e do número de metástases representaram fatores prognósticos limitantes da sobrevida livre de doença / Colorectal cancer is the world´s most prevalent digestive neoplasia and about 60% of the patients will present liver metastases, representing an important cause of mortality. About 35% of the patients present hepatic metastases at the diagnosis of the colorectal tumor or will develop metastases during the first year after the treatment of the primary tumor, known as synchronous metastases. Innumerable studies have shown that synchronous metastases represent a negative prognostic factor in the evolution of these patients, representing a group of patients that need an aggressive multidisciplinary approach. The purpose of this study was to evaluate results of the surgical treatment of colorectal cancer synchronous metastases and to determine possible factors that might interfere in the prognosis of disease-free and actuarial survival. Between May 1996 and December 2007, 59 patients submitted to liver resection for synchronous metastases were retrospectively evaluated through univariate and multivariate analysis. Postoperative morbidity and mortality were 30.5% and 3.38%, respectively. Cumulative survival estimated in 5 years was 38.45% and disease-free survival in the same period was 23.96%. Levels of carcino-embrionary antigen (CEA) higher than 50 ng/ml and the number of hepatic metastases higher than three lesions represented negative prognostic factors limiting disease-free survival; however, with no impact on cumulative survival. Patients with liver metastases and extrahepatic disease selected for resection didnt present a disease-free survival above 20 months, yet without impact in global survival. None of the prognostic factors studied interfered in long term actuarial survival, however survival beyond 40 months in patients with more than three hepatic metastases was not observed. Resection of synchronous metastases of colorectal cancer may provide late survival in more than one third of the patients. CEA values and the number of metastases represented prognostic factors with negative impact on disease-free survival
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Resultados do tratamento cirúrgico e de estudo dos fatores prognósticos de sobrevida em pacientes com metástases hepáticas sincrônicas do câncer de cólon e reto / Surgical treatment of synchronous colorectal liver metastasis results and evaluation of prognostic factors

Rafael Fontana 22 March 2011 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é a neoplasia mais prevalente no mundo e, cerca de 60% apresentarão metástases hepáticas, representando uma importante causa de mortalidade. Aproximadamente 35% dos pacientes apresentam metástases hepáticas no momento do diagnóstico do tumor primário ou desenvolverão metástases durante o primeiro ano após o tratamento da neoplasia colorretal, conhecidas como metástases sincrônicas. Inúmeros trabalhos têm demonstrado que as metástases sincrônicas representam importante fator prognóstico negativo na evolução destes pacientes, representando um grupo de pacientes que necessita uma abordagem multidisciplinar mais agressiva. O objetivo deste trabalho foi de avaliar os resultados do tratamento cirúrgico das metástases sincrônicas de CCR e determinar os possíveis fatores que pudessem interferir no prognóstico de sobrevida livre de doença e sobrevida atuarial. Entre maio de 1996 e dezembro de 2007, 59 pacientes submetidos à ressecção hepática por metástases sincrônicas foram avaliados retrospectivamente através de análise uni e multivariada. A mortalidade pós-operatória foi de 3,38%, e a morbidade pós-operatória de 30,50%. A sobrevida estimada em 5 anos foi de 38,45% e a sobrevida livre de doença no mesmo período foi de 23,96. O valor do antígeno carcinoembrionário igual ou superior a 50 ng/ml e o número de metástases hepáticas maior que três lesões representaram fatores prognósticos limitados da sobrevida livre de doença, porém sem interferir na sobrevida atual. Pacientes com metástases no fígado e com doença extra-hepática, selecionados para a ressecção, não apresentaram sobrevida livre de doença acima de 20 meses, porém sem impacto na sobrevida a longo prazo. Nenhum dos fatores prognósticos estudados interferiu na sobrevida atual tardia. Entretanto,não foi observada sobrevivência além de 40 meses em pacientes com mais de três metástases hepáticas. A ressecção de metástases sincrônicas de câncer colorretal pode propiciar sobrevida tardia em mais de um terço dos pacientes. O valor do CEA e do número de metástases representaram fatores prognósticos limitantes da sobrevida livre de doença / Colorectal cancer is the world´s most prevalent digestive neoplasia and about 60% of the patients will present liver metastases, representing an important cause of mortality. About 35% of the patients present hepatic metastases at the diagnosis of the colorectal tumor or will develop metastases during the first year after the treatment of the primary tumor, known as synchronous metastases. Innumerable studies have shown that synchronous metastases represent a negative prognostic factor in the evolution of these patients, representing a group of patients that need an aggressive multidisciplinary approach. The purpose of this study was to evaluate results of the surgical treatment of colorectal cancer synchronous metastases and to determine possible factors that might interfere in the prognosis of disease-free and actuarial survival. Between May 1996 and December 2007, 59 patients submitted to liver resection for synchronous metastases were retrospectively evaluated through univariate and multivariate analysis. Postoperative morbidity and mortality were 30.5% and 3.38%, respectively. Cumulative survival estimated in 5 years was 38.45% and disease-free survival in the same period was 23.96%. Levels of carcino-embrionary antigen (CEA) higher than 50 ng/ml and the number of hepatic metastases higher than three lesions represented negative prognostic factors limiting disease-free survival; however, with no impact on cumulative survival. Patients with liver metastases and extrahepatic disease selected for resection didnt present a disease-free survival above 20 months, yet without impact in global survival. None of the prognostic factors studied interfered in long term actuarial survival, however survival beyond 40 months in patients with more than three hepatic metastases was not observed. Resection of synchronous metastases of colorectal cancer may provide late survival in more than one third of the patients. CEA values and the number of metastases represented prognostic factors with negative impact on disease-free survival
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Análise comparativa da sobrevida entre pacientes submetidos à cirurgia exclusiva ou associada à quimioterapia para o tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal: revisão sistemática e meta-análise / Chemotherapy for patients with colorectal liver metastases who underwent curative resection improves long-term outcomes: a systematic review and meta-analysis

Araujo, Raphael Leonardo Cunha de 23 January 2015 (has links)
Introdução: A ressecão hepática é considerada um tratamento potencialmente curativo para metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), mas os benefícios a longo prazo oferecidos pela complementação do tratamento com quimioterapia sistêmica não foram completamente comprovados. Existe ganho já bem estabelecido para sobrevida livre de doença com o uso de quimioterapia perioperatória, mas não existe ganho de sobrevida global demonstrado em ensaios clínicos randomizados (ECR). Objetivo: Comparar sobrevida global e livre de doença em pacientes com MHCCR submetidos apenas ao tratamento cirúrgico com intenção curativa com aqueles que além da cirurgia também receberam tratamento complementar com quimioterapia sistêmica, independentemente do regime utilizado. Métodos: Construção de revisão sistemática com meta-análise avaliando estudos publicados entre 1991 e 2013 e que compararam o tratamento cirúrgico isolado ao associado à quimioterapia sistêmica para o tratamento de MHCCR ressecáveis. Os ECR foram avaliados através da ferramenta Cochrane para detecção de viéses, e os estudos observacionais comparativos (EOC) de boa qualidade foram incluídos no processo meta-analítico após terem sido selecionados seguindo a metodologia MINORS (índice metodológico para análise de ensaios clinicos não randomizados). Sobrevidas global e livre de doença foram comparadas utilizando modelos fixos e randômicos de efeitos de tratamento e razão de riscos (RR). Resultados: Na avaliação de sobrevida global foram incluídos 5 estudos (3 ECR e 2 EOC), compreendendo 2475 pacientes, com 1024 pacientes recebendo quimioterapia complementar e apresentando ganho relativo de sobrevida global de 23 % quando comparados com cirurgia isolada (RR 0.77, 95% IC. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Quatro estudos reportaram sobrevida livre de doença e foram incluídos nesta análise (3 ECR e 1 EOC) totalizando 1592 pacientes e nestes, o uso de quimioterapia (702 pacientes) também reduziu o risco de recidiva em 29% (RR 0.71, 95% IC 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusões: Esta revisão sistemática com meta-análise demonstrou que o uso de quimioterapia para pacientes submetidos à hepatectomia com intenção curativa como tratamento de MHCCR é uma estratégia terapêutica que propicia ganho de sobrevida global e livre de doença / Introduction: Hepatic resection is considered a potentially curative treatment for patients with colorectal liver metastases (CRLM). The benefits of the use systemic chemotherapy in these patients have not been proven. It is likely to improve recurrence free-survival (RFS); however, no differences in overall survival (OS) have been demonstrated yet. Objective: Comparison between surgery plus systemic chemotherapy, regardless of the timing of administration, with surgery alone looking for long term outcomes in patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Methods: Systematic review and meta-analysis of studies published from January 1991 to December 2013 that compared surgery alone and surgery plus chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Randomized clinical trials (RCT\'s) were evaluated by Cochrane risk of bias tool. Selection of high-quality observational comparative studies (OCS) was based on a validated tool (Methodological Index for Nonrandomized Studies - MINORS). RFS and OS were compared using fixed and random effects model and Hazard Ratio (HR). Results: Concerning OS, 5 studies (3 RCT and 2 OCS), comprising 2475 patients were analyzed and chemotherapy (750 patients) relatively improved OS rates in 23% when compared to surgery alone (HR of 0.77, 95% C.I. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Four studies described RFS (3 RCT and 1 OCS), totalizing 1592 patients, and chemotherapy (702 patients) also decreased the risk of recurrence in 29% (HR 0.71, 95% C.I 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusion: This systematic review and meta-analysis has demonstrated that the use of chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent resection is a worthwhile strategy to improve both RFS and OS
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Análise comparativa da sobrevida entre pacientes submetidos à cirurgia exclusiva ou associada à quimioterapia para o tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal: revisão sistemática e meta-análise / Chemotherapy for patients with colorectal liver metastases who underwent curative resection improves long-term outcomes: a systematic review and meta-analysis

Raphael Leonardo Cunha de Araujo 23 January 2015 (has links)
Introdução: A ressecão hepática é considerada um tratamento potencialmente curativo para metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), mas os benefícios a longo prazo oferecidos pela complementação do tratamento com quimioterapia sistêmica não foram completamente comprovados. Existe ganho já bem estabelecido para sobrevida livre de doença com o uso de quimioterapia perioperatória, mas não existe ganho de sobrevida global demonstrado em ensaios clínicos randomizados (ECR). Objetivo: Comparar sobrevida global e livre de doença em pacientes com MHCCR submetidos apenas ao tratamento cirúrgico com intenção curativa com aqueles que além da cirurgia também receberam tratamento complementar com quimioterapia sistêmica, independentemente do regime utilizado. Métodos: Construção de revisão sistemática com meta-análise avaliando estudos publicados entre 1991 e 2013 e que compararam o tratamento cirúrgico isolado ao associado à quimioterapia sistêmica para o tratamento de MHCCR ressecáveis. Os ECR foram avaliados através da ferramenta Cochrane para detecção de viéses, e os estudos observacionais comparativos (EOC) de boa qualidade foram incluídos no processo meta-analítico após terem sido selecionados seguindo a metodologia MINORS (índice metodológico para análise de ensaios clinicos não randomizados). Sobrevidas global e livre de doença foram comparadas utilizando modelos fixos e randômicos de efeitos de tratamento e razão de riscos (RR). Resultados: Na avaliação de sobrevida global foram incluídos 5 estudos (3 ECR e 2 EOC), compreendendo 2475 pacientes, com 1024 pacientes recebendo quimioterapia complementar e apresentando ganho relativo de sobrevida global de 23 % quando comparados com cirurgia isolada (RR 0.77, 95% IC. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Quatro estudos reportaram sobrevida livre de doença e foram incluídos nesta análise (3 ECR e 1 EOC) totalizando 1592 pacientes e nestes, o uso de quimioterapia (702 pacientes) também reduziu o risco de recidiva em 29% (RR 0.71, 95% IC 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusões: Esta revisão sistemática com meta-análise demonstrou que o uso de quimioterapia para pacientes submetidos à hepatectomia com intenção curativa como tratamento de MHCCR é uma estratégia terapêutica que propicia ganho de sobrevida global e livre de doença / Introduction: Hepatic resection is considered a potentially curative treatment for patients with colorectal liver metastases (CRLM). The benefits of the use systemic chemotherapy in these patients have not been proven. It is likely to improve recurrence free-survival (RFS); however, no differences in overall survival (OS) have been demonstrated yet. Objective: Comparison between surgery plus systemic chemotherapy, regardless of the timing of administration, with surgery alone looking for long term outcomes in patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Methods: Systematic review and meta-analysis of studies published from January 1991 to December 2013 that compared surgery alone and surgery plus chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Randomized clinical trials (RCT\'s) were evaluated by Cochrane risk of bias tool. Selection of high-quality observational comparative studies (OCS) was based on a validated tool (Methodological Index for Nonrandomized Studies - MINORS). RFS and OS were compared using fixed and random effects model and Hazard Ratio (HR). Results: Concerning OS, 5 studies (3 RCT and 2 OCS), comprising 2475 patients were analyzed and chemotherapy (750 patients) relatively improved OS rates in 23% when compared to surgery alone (HR of 0.77, 95% C.I. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Four studies described RFS (3 RCT and 1 OCS), totalizing 1592 patients, and chemotherapy (702 patients) also decreased the risk of recurrence in 29% (HR 0.71, 95% C.I 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusion: This systematic review and meta-analysis has demonstrated that the use of chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent resection is a worthwhile strategy to improve both RFS and OS
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Tratamento da neoplasia retal pela microcirurgia endoscópica transanal- TEM: fatores de risco para complicações pós-operatórias / Treatment of rectal neoplasia by transanal endoscopic microsurgery - TEM: risk factors for post operative complications

Marques, Carlos Frederico Sparapan 04 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A microcirurgia endoscópica transanal (TEM) é uma técnica minimamente invasiva segura e eficiente para o tratamento de neoplasia retal benigna e maligna precoce. As complicações pós operatórias podem ser graves. Existe controvérsia na literatura a respeito da sua incidência e gravidade. OBJETIVOS: Avaliar os fatores de risco relacionados a incidência e gravidade das complicações pós operatórias e seu comportamento temporal em pacientes com neoplasia retal tratados por TEM. MÉTODOS: Estudo prospectivo das complicações pós-operatórias usando a classificação e graduação de Clavien-Dindo. As características estudadas dos pacientes foram: idade, sexo, risco cirúrgico dado pela Associação Americana de Anestesiologia (ASA), quimiorradioterapia neoadjuvante, altura e tamanho da lesão, margens patológicas, histologia do tumor e tipo de sutura: por TEM ou por afastador anal convencional. RESULTADOS: Dentre os cinquenta e três pacientes tratados, a morbidade geral foi de 50%. Incontinência foi a complicação mais frequente (17,3%). Apenas uma paciente teve incontinência persistente. As taxas de complicações pós-operatórias grau I e grau II (GII) foram ambas 21,1%; para grau III (GIII) e IV também foram ambas: 3,8%. Não houve mortalidade. Dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, 61,54% tinham lesões abaixo da primeira válvula retal, comparado com 38,46% dos pacientes com lesões acima da primeira válvula (p=0.039). Pacientes submetidos à quimiorradioterapia neoadjuvante tiveram 24 vezes mais chance de apresentarem complicações pós-operatórias GII (p=0,002), e 7,03 vezes mais chance de GIII (p=0,098). Quando a sutura da ferida cirúrgica foi realizada por TEM, houve 16 vezes menos chance de ocorrerem complicações pós-operatórias GIII (p=0,043). 53% das complicações pós-operatórias ocorreram em 10 dias e 95%, em 20 dias. CONCLUSÕES: Complicações pós-operatórias pós TEM são frequentes, aceitáveis e geralmente controladas com medicamentos. Pacientes com lesões mais distais têm mais complicações pós-operatórias. Pacientes que receberam quimiorradioterapia neoadjuvante e submetidos a sutura com afastador de ânus convencional tiveram complicações pós operatórias que requereram intervenção médica - cirúrgica ou endoscópica sobre sedação. O comportamento temporal das complicações é progressivo e inespecífico, a maioria ocorrendo nos primeiros 20 dias / INTRODUCTION: Transanal endoscopic microsurgery (TEM) is a safe and efficient minimally invasive treatment for rectal benign and early malignant neoplasia. Postoperative complications may be severe. Controversy exists with regard to incidence and severity. OBJECTIVES: Evaluate risk factors related to incidence and severity of postoperative complications, and time course, in patients with rectal neoplasia treated by TEM. METHODS: Prospective study of postoperative complications using the Clavien-Dindo classification and grading system. Patients\' characteristics included age, sex, ASA score, neoadjuvant chemoradiotherapy (CRT), lesion height and size, pathologic margins, tumor histology, and suture type: through TEM or conventional retractor. RESULTS: Among fifty-three patients treated,overall morbidity rate was 50%. Incontinence was the most frequent complication (17.3%). One patient had persistent incontinence. Grade I and Grade II (GII) postoperative complication rates were both 21.1%, and Grade III (GIII) and IV rates were both 3.8%. There was no mortality. Of the patients with postoperative complications, 61.54% had lesions under the first rectal valve, compared with 38.46% of patients with lesions over the first valve (p=0.039). Patients submitted to CRT had a 24-fold greater chance of presenting GII complications (p=0.002), and a 7.03-fold greater chance of GIII (p=0.098). When the surgical defect was treated using the TEM device to perform the suture, there was a 16-fold less chance of having GIII complications (p=0.043). Fifty-three percent of complications occurred in the first 10 days, and 95% within 20 days. CONCLUSIONS: Postoperative complications after TEM for the treatment of rectal neoplasia are frequent, acceptable, and usually controllable with pharmacologic treatment. Patients with more distal lesions have more postoperative complications. Patients receiving neoadjuvant CRT and submitted to suture with a conventional anal retractor have more postoperative complications that require intervention under sedation. Over time the nature of complications is progressive and nonspecific, with most occurring within the first 20 days
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Tratamento da neoplasia retal pela microcirurgia endoscópica transanal- TEM: fatores de risco para complicações pós-operatórias / Treatment of rectal neoplasia by transanal endoscopic microsurgery - TEM: risk factors for post operative complications

Carlos Frederico Sparapan Marques 04 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A microcirurgia endoscópica transanal (TEM) é uma técnica minimamente invasiva segura e eficiente para o tratamento de neoplasia retal benigna e maligna precoce. As complicações pós operatórias podem ser graves. Existe controvérsia na literatura a respeito da sua incidência e gravidade. OBJETIVOS: Avaliar os fatores de risco relacionados a incidência e gravidade das complicações pós operatórias e seu comportamento temporal em pacientes com neoplasia retal tratados por TEM. MÉTODOS: Estudo prospectivo das complicações pós-operatórias usando a classificação e graduação de Clavien-Dindo. As características estudadas dos pacientes foram: idade, sexo, risco cirúrgico dado pela Associação Americana de Anestesiologia (ASA), quimiorradioterapia neoadjuvante, altura e tamanho da lesão, margens patológicas, histologia do tumor e tipo de sutura: por TEM ou por afastador anal convencional. RESULTADOS: Dentre os cinquenta e três pacientes tratados, a morbidade geral foi de 50%. Incontinência foi a complicação mais frequente (17,3%). Apenas uma paciente teve incontinência persistente. As taxas de complicações pós-operatórias grau I e grau II (GII) foram ambas 21,1%; para grau III (GIII) e IV também foram ambas: 3,8%. Não houve mortalidade. Dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, 61,54% tinham lesões abaixo da primeira válvula retal, comparado com 38,46% dos pacientes com lesões acima da primeira válvula (p=0.039). Pacientes submetidos à quimiorradioterapia neoadjuvante tiveram 24 vezes mais chance de apresentarem complicações pós-operatórias GII (p=0,002), e 7,03 vezes mais chance de GIII (p=0,098). Quando a sutura da ferida cirúrgica foi realizada por TEM, houve 16 vezes menos chance de ocorrerem complicações pós-operatórias GIII (p=0,043). 53% das complicações pós-operatórias ocorreram em 10 dias e 95%, em 20 dias. CONCLUSÕES: Complicações pós-operatórias pós TEM são frequentes, aceitáveis e geralmente controladas com medicamentos. Pacientes com lesões mais distais têm mais complicações pós-operatórias. Pacientes que receberam quimiorradioterapia neoadjuvante e submetidos a sutura com afastador de ânus convencional tiveram complicações pós operatórias que requereram intervenção médica - cirúrgica ou endoscópica sobre sedação. O comportamento temporal das complicações é progressivo e inespecífico, a maioria ocorrendo nos primeiros 20 dias / INTRODUCTION: Transanal endoscopic microsurgery (TEM) is a safe and efficient minimally invasive treatment for rectal benign and early malignant neoplasia. Postoperative complications may be severe. Controversy exists with regard to incidence and severity. OBJECTIVES: Evaluate risk factors related to incidence and severity of postoperative complications, and time course, in patients with rectal neoplasia treated by TEM. METHODS: Prospective study of postoperative complications using the Clavien-Dindo classification and grading system. Patients\' characteristics included age, sex, ASA score, neoadjuvant chemoradiotherapy (CRT), lesion height and size, pathologic margins, tumor histology, and suture type: through TEM or conventional retractor. RESULTS: Among fifty-three patients treated,overall morbidity rate was 50%. Incontinence was the most frequent complication (17.3%). One patient had persistent incontinence. Grade I and Grade II (GII) postoperative complication rates were both 21.1%, and Grade III (GIII) and IV rates were both 3.8%. There was no mortality. Of the patients with postoperative complications, 61.54% had lesions under the first rectal valve, compared with 38.46% of patients with lesions over the first valve (p=0.039). Patients submitted to CRT had a 24-fold greater chance of presenting GII complications (p=0.002), and a 7.03-fold greater chance of GIII (p=0.098). When the surgical defect was treated using the TEM device to perform the suture, there was a 16-fold less chance of having GIII complications (p=0.043). Fifty-three percent of complications occurred in the first 10 days, and 95% within 20 days. CONCLUSIONS: Postoperative complications after TEM for the treatment of rectal neoplasia are frequent, acceptable, and usually controllable with pharmacologic treatment. Patients with more distal lesions have more postoperative complications. Patients receiving neoadjuvant CRT and submitted to suture with a conventional anal retractor have more postoperative complications that require intervention under sedation. Over time the nature of complications is progressive and nonspecific, with most occurring within the first 20 days

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