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Novos registros de Temnospondyli do sítio São Jerônimo da serra da Formação Rio do Rasto (Permiano/médio superior) do estado do Paraná Brasil : implicações taxônomicas, tafonômicas, paleoambientais e bioestratigráficas

Azevedo, Karine Lohmann January 2018 (has links)
A Formação Rio do Rasto pertence à sequencia do Permiano médio/superior da Bacia do Paraná aflora nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil. Essa unidade continental, relacionada a um sistema fluvial, é dividida nos Membros Serrinha, na base, e Membro Morro Pelado, no topo. A presente tese de doutorado está organizada na forma de três artigos científicos relacionados ao Sítio São Jerônimo da Serra, pertencente ao Membro Morro Pelado, localizado no km 277 da rodovia PR-090, no estado do Paraná. Esta localidade tem revelado um rico conteúdo fossilíferos com registros de conchostráceos, bivalves, escamas de peixes paleonisciformes, elementos ósseos de anfíbios temnospôndilos, coprólitos, vertebrados indetermiandos, icnofósseis de vertebrados e plantas. O primeiro artigo traz uma análise do afloramento correlacionando aspectos geológicos (faciológicos e mineralógicos) com os registros fossilíferos. Nesta análise integrada, foram identificadas três tafofácies: tafofácies I,caracterizada por esqueletos preservados em fácies de planície de inundação; tafofácies II, constituída por ossos isolados e/ou pequenos fragmentados depositados em fácies de espraiamento terminal; e tafofácies III contendo grande quantidade de conchas e escamas de peixes, preservadas em fácies de depósitos de crevasse de alta energia. Esse estudo corroborou a interpretação paleoambiental para o Membro Morro Pelado como um ambiente com estabelecido em um clima semi-árido, onde a preservação dos fósseis foi condicionada pela restrição hídrica evidenciada pela presença de hematita. O segundo artigo acrescenta informações sobre o rinessuquídeo Australerpeton cosgriffi, com base em um crânio e uma mandíbula, coletados no Sítio São Jerônimo da Serra. São reconhecidas duas novas sinapomorfias para a espécie: longo processo cultriforme que transcende o nível das bordas posteriores das coanas e um par de elevações longitudinais paralelas à pré-maxila sem dentículos e que não contatam as coanas. São Jerônimo da Serra constitui a terceira localidade com registro de A. cosgriffi, demonstrando ser esta espécie um componente faunístico comum e bem sucedido nos ecossistemas flúvio-lacustres do Permiano médio/superior do sul do Brasil. O terceiro artigo, traz o registro e a descrição de um material pós-craniano de um Temnospondyli, também proveniente do Sítio São Jerônimo da Serra, referente a um novo táxon. A ausência de materiais cranianos não permitiu a identificação taxonômica em um nível menos inclusivo, mas a análise histológica realizada no fêmur permitiu a constatação de tratar-se de um indivíduo adulto, distinto de A. cosgriffi. Esses novos registros reforçam a importância do Sítio São Jerônimo da Serra, o qual serve de modelo paleoambiental para o Membro Pelado da Formação Rio do Rasto. / The Rio do Rasto Formation belongs to a Middle/Late Permian sequence from the Paraná Basin that crops out in Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul states, Brazil. This continetal unit is related to fluvial system and subdivided into Serrinha Member (base) and Morro Pelado Member (top). This doctoral thesis is structured on the form of three scientific papers related to the outcrop São Jerônimo da Serra, located on the highway PR- 090, km 277, in the state of Paraná, that corresponds to Morro Pelado Member. On this site, there were records of conchostracans, bivalves, paleonisciforms fish scales, Temnospondily amphibian bone elements, coprolite, vertebrates, ichnofossils and plants. The first paper presents an analysis of the outcrop correlating geological aspects with fossiliferous records. In this work, 3 taphofacies were identified: taphofacies I is characterized by bones in floodplain fácies; taphofacies II is composed by small isolated or fragmented bones and fish scales deposited in terminal splay and, taphofacies III is characterized by sandy layers with bivalve shells and fish scales, preserved in high energy crevasse. This study corroborates with the semi-arid paleoenvironmet interpretation of Morro Pelado Member, where the fossil preservation was conditioned by hidric restriction shown by hematite´s presence. The second paper presents information about the Rhinsesuchidae Australerpeton cosgriffi based on a cranium and a jaw from São Jerônimo da Serra Site. Two new synapomorphies were recognized for the species: a long cultriform process whose anterior edge surpasses the level of the posterior border of the choanae, being interposed between them and a pair of longitudinal ridges lacking denticles that run parallel along the premaxillary surface without making contact with the choanae. São Jerônimo da Serra Site is the third locality with the presence of A. cosgriffi showing that this species was an important and common faunistic component in the fluvial/lacustrine Permian of South Brazil. The third paper presents the record and description of a post-cranium of a new Temnospondyli, also form São Jerônimo da Serra Site. The absence of skull does not allow a specific taxconomic identification, but the femur histological analyses indicates that the specimen is an adult, distintic from A. cosgriffi. These new records reinforce the importance of the outcrop for paleontology and for interpretations of Morro Pelado Member paleoenvironmental.
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Geofísica de detalhe na área de ocorrência dos geiseritos de Anhembi, SP / GPR geophysical survey on geyserites from Anhembi, SP

Lígia Liz Sonvezzo Garcia 28 May 2013 (has links)
Milhares de cones siliciosos foram mapeados próximo de Anhembi, estado de São Paulo, e sugere tratar-se do mais importante registro geológico resultante de uma intensa atividade hidrotermal ocorrida no Período Permiano. Essa ocorrência é única no mundo devido à grande quantidade de cones silicosos e sua distribuição em pequena área. Na realidade, esses cones siliciosos foram classificados como geiseritos, registrando a existência de gêiseres no final do Permiano. Os geiseritos encontrados em Anhembi desenvolveram-se simultaneamente à sedimentação do siltitos e arenitos da Formação Teresina. Os cones encontram-se bem preservados, pois estão sendo exumados pela erosão moderna. No entanto, há indícios da presença de corpos ainda soterrados nos sedimentos da Formação Teresina. A fim de identifica-los foi usado os métodos geofísicos do georradar e da resistividade para mapeamento de subsuperfície. Os resultados mostram que há corpos enterrados até seis metros de profundidade nas localidades em que os geiseritos encontram-se exumados. Portanto, o campo de ocorrência desses cones é maior que o inicialmente conhecido pelas evidências em superfície. / Thousands of siliceous mounds have been found near to Anhembi, state of São Paulo, which are supposed to be the geological record of a huge hydrothermal activity of Late Permian. This occurrence is unique in the world due to the number of siliceous mounds and its distribution in a small area. Actually, these siliceous mounds are nominated geyserites since they record the existence of geysers at Late Permian. Geyserites found in Anhembi developed simultaneously with sedimentation of siltstones and sandstones of the Teresina Formation. These geyserites are being exhumed by modern erosion and this is the reason they are well preserved. However, it´s presumed there are a lot of buried geyserites still within sediments of the Teresina Formation. In order to identify them we used GPR - ground penetrating radar - and resistivity to subsurface mapping. Results show buried geyserites four meters below the ground surface where exhumed geyserites are found. Therefore, this geyserite field is much bigger than it is supposed to be just seeing on the ground surface.
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Fáceis Carbonáticas da formação Teresina na borba centro-leste da Bacia do Paraná / not available

Mendez Duque, Johanna 01 June 2012 (has links)
A Formação Teresina, Neopermiano da Bacia do Paraná, é uma unidade estratigráfica principalmente terrígena, com algumas ocorrências de fácies carbonáticas, sendo depositada durante a última fase regressiva do mar epicontinental da bacia. O ambiente deposicional da Formação Teresina, especialmente no que se refere às suas fácies carbonáticas, ainda é alvo de debate. As fácies carbonáticas da Formação Teresina e fácies evaporíticas associadas ocorrem em toda a formação, mas são mais frequentes no norte do Estado do Paraná e no sul do Estado de São Paulo, na porção superior da unidade. Esta região constitui a área de estudo desta dissertação, que visou interpretar os processos sedimentares básicos, assim como fatores tectônicos e climáticos que influenciaram a formação destes depósitos carbonáticos e evaporíticos. Para isto, foram utilizadas informações de poços e realizados levantamentos detalhados de seções colunares, com coleta de amostras para análises petrográfìcas por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram identificadas e descritas oito fácies carbonáticas e/ou evaporíticas: mudstone com conchas de ostracodes, mudstone peloidal, packstone bioclástico, wackstone bioclástico, boundstone tabular, packstone-grainstone oolítico, brecha de mudstone-chert e chert enterolítico-nodular. O sistema deposicional foi interpretado como uma rampa carbonática com zona interna alta protegida por barreiras arenosas influenciadas por ondas e correntes associadas. Nas partes mais rasas, os períodos áridos e de intensa evaporação e baixo aporte terrígeno provocariam aumento da salinidade e induziria a deposição das fácies evaporíticas de chert enterolítico-nodular e brecha de mudstone-chert. A porção intermediária corresponderia à zona protegida da ação das ondas, com águas rasas e baixa energia. Isto permitiria a deposição de sedimentos finos por decantação, que constituem as fácies mudstone com conchas de ostracodes e wackstone bioclástico. Nesta mesma porção, as condições geoquímicas da água teriam incentivado atividade microbiana, gerando as fácies mudstone peloidal e boundstone tabular. Bandas ricas em dolomita identificadas em fácies de boundstone tabular no norte do Estado do Paraná estariam relacionadas com precipitação mineral induzida por atividade microbiana. Filamentos e nanoestruturas orgânicas observadas podem corresponder a remanescentes fossilizados de extracellular polymeric substance (EPS), usados por bactérias redutoras de sulfato nos processos de precipitação da dolomita-calcita. A ação das ondas causava agitação constante da água, o que originaria a sedimentação das fácies packstone-grainstone oolítico em baixios e das fácies heterolíticas terrígenas em zona distal entre o nível de base das ondas de tempo bom e o nível de base das ondas de tempestade. Mapas de isópacas e de frequência de ocorrência de calcários elaborados a partir da integração dos dados de poços e seções colunares demonstraram aumento da concentração de calcários no flanco norte do Arco de Ponta Grossa (APG). A espessura da formação aumenta em direção ao APG. Em algumas regiões próximas ao APG, as isópacas tornam-se paralelas ao eixo desta estrutura tectônica. Os resultados obtidos sugerem que o Arco de Ponta Grossa atuou como barreira geográfica que restringiu a entrada de águas do oceano vindas do sul e influenciou a deposição das fácies carbonáticas e evaporíticas. A restrição da circulação das águas promoveu o aumento da salinidade na área imediatamente ao norte do arco. Além disso, uma provável zona de convergência de ventos paralela ao Arco de Ponta Grossa e situada ao sul da área de estudo teria dificultado a entrada de massas de ar úmido provenientes do Oceano Panthalassa vindas de sul. Isto favoreceu a instalação de condições áridas na área de estudo. O significado tectônico e climático das fácies carbonáticas e evaporíticas da Formação Teresina podem auxiliar as correlações entre a Bacia do Paraná e bacias na África, tais como as bacias do Huab e Karoo, além de contribuir para reconstruções paleogeográficas do Gondwana no final do Permiano. / The Teresina Formation, Late Permian of the Paraná Basin, is mainly composed of terrigenous sediments, with some occurrences of carbonate and evaporite facies. It corresponds to the upper portion of the last regressive phase of the Paraná Basin epicontinental sea. The depositional system responsible for the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation is still target of discussion. These facies occur in a huge area of the basin, but they have a greater thickness and are more frequent in the north of the Paraná State and in the southern of the São Paulo State, in the upper portion of the formation. This region constitutes the study area of this dissertation in order to interpret the depositional processes as well as the tectonic and climatic factors acting during the formation of these deposits. The study included the interpretation of data from wells, detailed description of columnar sections, with sampling for petrographical analysis under the optical and scanning electron microscopes (SEM). Eight carbonate and/or evaporite facies were identified: mudstone with ostracod shells, peloidal mudstone, bioclastic wackstone, bioclastic packestone, tabular boundstone, oolitic packstone-grainstone, nodular and enterolithic chert and mudstone-chert breccia. The depositional system was interpreted as a carbonate ramp with a protected zone by growth of oolitic sand bars and sediment transport dominated by wave action and associated currents. In the inner regions, arid periods of intense evaporation and low terrigenous input would increase the salinity, causing the deposition of enterolithic and nodular chert and mudstone-chert breccia facies. The intermediate portion corresponds to a lagoon with shallow and low energy waters, allowing the deposition of fine grained sediments recorded in the mudstone with ostracod shells and bioclastic wackstone facies. In the same portion, the hypersaline conditions of the water would have stimulated microbial activity, promoting the deposition of peloidal mudstone and tabular boundstone facies. Dolomite bands identified in the tabular boundstone facies in the north of the Paraná State are enriched in organic matter and they would be associated to mineral precipitation induced by microbial activity. Organic filaments and nanostructures may correspond to fossilized remains of extracellular polymeric substance (EPS), which are used by sulfate-reducing bacteria in the precipitation of dolomite-calcite. The wave action remobilized bottom sediments, causing constant waters agitation. This induced sedimentation of oolitic packstone-grainstone facies in shoals and the terrigenous heterolithic facies between the fair-weather and storm wave bases. Maps of isopachs and frequency of occurrences of limestones show concentration of limestones in the north flank of the Ponta Grossa Arch (PGA). The thickness of the formation increases from south to north towards the PGA. In some regions near the PGA, isopachs are parallel to the axis of this tectonic structure. The obtained results suggest that the Ponta Grossa Arch influenced the deposition of the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation, acting as a geographical barrier that restricted the entry of ocean waters from south. This promoted reduced terrigenous input, low water circulation and the increase of salinity in the northern flank of the PGA. Furthermore, a possible winds convergence zone, parallel to the Ponta Grossa Arch, would affected the climatic conditions in the study region during the Late Permian, difficulting the northward migration of wet air masses coming from the Panthalassa Ocean. This favored arid conditions in the study area. The tectonic and climatic significance of the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation have important implications for correlations between the Paraná Basin and basins from Africa, such as the Karoo and Huab basins, as well as for paleogeographic reconstructions of the Gondwana in the Permian.
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Microbiota fóssil em sílex da Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná) no Estado de São Paulo / Fossil microbiota in chert from Assistência Formation (Irati Subgroup, Permian, Paraná Basin) in São Paulo State

Cleber Pereira Calça 22 February 2008 (has links)
O estudo de lâminas delgadas de sílex de origem diageneticamente precoce de diversos níveis estratigráficos e localidades da Formação Assistência no Estado de São Paulo revelou pela primeira vez uma assembléia de microorganismos orgânicos delicados, excepcionalmente bem preservados neste importante marco estratigráfico e paleontológico do Neopermiano da Bacia do Paraná. Esta assembléia consiste principalmente de organismos unicelulares, dominados por cianobactérias, tanto solitárias como coloniais, sem nenhum indício de filamentos. Inclui também uma provável clorófita cocoidal, grãos de pólen e fitoclastos, além de alguns microfósseis de afinidades incertas. Estudos paleopalinológicos de resíduos orgânicos desta formação nunca detectaram os elementos delicados desta microbiota. O exame petrográfico permitiu observar não somente todos os microorganismos fósseis em três dimensões no interior da rocha, mas também a distribuição espacial original dos microorganismos e suas relações com os outros componentes da rocha. Isto facilitou a avaliação da variedade morfológica dos microfósseis resultante da degradação e permitiu inferir padrões ontogênicos de alguns dos táxons descritos. Dentre eles, foram reconhecidos 14 morfotipos, reunidos em cinco espécies (todas novas) com afinidades biológicas conhecidas (quatro espécies de cianobactérias e uma clorófita) e cinco táxons incertae sedis (dois novos). A microbiota ocorre principalmente no sílex na base da formação. Constitui massas volumosas e densas preservadas in situ interpretadas como organismos originalmente bentônicos, capazes de formar esteiras microbianas e pequenos estromatólitos. A sedimentologia aliada à ampla extensão geográfica, ao hábito, à abundância e à natureza exclusivamente unicelular dos microorganismos fósseis, alem de exemplos atuais análogos, indicam um paleoambiente aquoso raso de salinidade alta, talvez hipersalina com salinidade variável. / The study of petrographic thin sections of early diageneteic chert from diverse levels and localities of the Assistência Formation in the state of São Paulo, Brazil, revealed for the first time an exceptionally well-preserved assemblage of delicate fossil microorganisms in this important stratigraphic and paleontological Early Permian marker unit of the Paraná Basin. This assemblage consists primarily of delicate colonial and solitary unicellular microfossils, dominated by cyanobacteria, without any evidence whatsoever of filamentous microorganisms. It also includes a probable cocoidal chlorophyte, pollen grains and phytoclasts, as well as several less common microfossils of uncertain biological affinity. None of the delicate microfossils of this assemblage have ever been detected in palynological analyses of organic residues from this formation. The study of thin sections made it possible to observe not only all of the fossil microorganisms in three dimensions within the rock but also their original spatial distribution and relationships with other components of the rock. This facilitated evaluation of the morphological diversity of the fossil microorganisms and permitted inferences as to possible ontogenetic patterns. Fourteen morphotypes were recognized among the more delicate microfossils and attributed to five species (all new) of known biological affinities (four species of cyanobacterias and one chlorophyte) and five taxa of Incertae Sedis. The fossil microbiota occurs principally at the base of the formation as dense, voluminous masses interpreted as remains of an in situ benthonic microbiota of photosynthetic microorganisms capable of forming microbial mats and small stromatolites. The sedimentology, together with the widespread distribution, habit, abundance and exclusively unicellular nature of the fossil microorganisms and the paleoenvironmental implications suggested by analogous modern examples, are consistent with a shallow aquatic habitat of high and perhaps variable salinity for the microbiota.
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Estudo sedimentológico da formação Pedra de Fogo-Permiano: Bacia do Maranhão

FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo 17 October 1979 (has links)
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Na seqüência inferior intercalam-se siltitos e bancos carbonáticos contendo concreções silicosas. Na parte média, inferior, encontram-se pacotes de arenitos seguidos até o topo por ciclotemas de siltitos, folhelhos e bancos carbonáticos com pequenas concreções silicosas. A seqüência superior inicia-se com intercalações laminares de folhelhos e níveis descontínuos de sílex, contendo brechas intraformacionais, que passam para novos ciclotemas constituídos de arenitos finos e/ou siltitos, folhelhos e bancos dolomíticos contendo concreções silicosas. Ocorrem ainda, especialmente nas seqüências inferior e superior da Formação Pedra de Fogo, níveis silicificados de oólitos, pellets, coquinas com restos de peixes e algas estromatolíticas. As madeiras silicificadas encontram-se nos sedimentos do topo da Formação Pedra de Fogo bem como da base da unidade superior, Formação Motuca. A mineralogia da Formação Pedra de Fogo reflete sua variabilidade litológica. Os minerais argilosos mais freqüentes são esmectitas e ilitas e, subordinadamente, os interestratificados ilita-montmorilonita e clorita-montmorilonita. A caulinita é também freqüente, mas encontra-se como produto de alteração, recente a subrecente, das rochas intemperizadas. Em escala reduzida ocorre a clorita. O quartzo e os feldspatos são essencialmente de origem clástica e ocorrem sob a forma de grãos subarredondados a arredondados. Nos arenitos, o quartzo é encontrado como grãos monocristalinos mas, também, aparecem aqueles policristalinos. Os feldspatos são potássicos e os plagioclásios sódicos (oligoclásio). As micas são raras, mas a muscovita é abundante em alguns arenitos da seqüência superior na região oeste da Bacia. Calcedônia, quartzino e massas microcristalinas de sílica são produtos diagenéticos das rochas silicificadas. Os minerais pesados por ordem de abundância são: granada, turmalina, estaurolita, zircão, rutilo, apatita e cianita. Nas regiões central e oeste são comuns granada e estaurolita. No leste, a estaurolita é menos presente e a granada torna-se rara. Nos arenitos friáveis estão sempre presentes zircão, turmalina e rutilo. Dolomita e calcita são os carbonatos encontrados, além é claro das rochas carbonáticas, nos arenitos, siltitos e folhelhos. A dolomita é mais abundante e constitui mais de 90% do carbonato total. Ocorre como cristais romboédricos e subeuedrais de dimensões variando entre 40 e 80 µ. A calcita é mais comum como cimento nos arenitos. A substituição de dolomita por calcita, no cimento de alguns arenitos, sugere processo de dedolomitização ligado com o intemperismo. Os fragmentos de rochas mais comuns são as "placas" de sílex que compõem as brechas intraformacionais. Microscopicamente identificam-se grãos líticos de chert, quartzo policristalino, argila, folhelhos e/ou siltitos. Os arenitos Pedra de Fogo são normalmente finos a muito finos, pobremente selecionados, com assimetria positiva a muito positiva devido a abundância das frações finas e com curtose muito leptocúrtica. A composição dos arenitos inclui os tipos mineralógicos e grãos líticos anteriormente descritos. Além destes, é válido ressaltar a presença de glauconita nos arenitos verdes. Classificam-se os arenitos Pedra de Fogo em Subarcósios, Sublitoarenitos e Arenitos Líticos (Chert Arenitos) de acordo com as relações quantitativas entre quartzo, feldspatos e grãos líticos. A aplicação do método estatístico de SAHU (1964) indica que estes arenitos depositaram-se num ambiente de média a baixa energia possivelmente de mar raso. Os tipos de contatos entre os grãos dos arenitos Pedra de Fogo demonstram que estes não foram submetidos a processos diagenéticos de profundidade. As rochas carbonáticas ocorrem principalmente no Membro Sílex Basal e na seqüência Superior, Trisidela. Constituem-se de extensas camadas que ajudam nas correlações de campo. Associadas à estas, são comuns camadas silicificadas de restos fósseis, pellets e algas estromatolíticas. As rochas carbonáticas Pedra de Fogo são compostas essencialmente de dolomita e, subordinadamente, de calcita. Os clásticos normalmente são: quartzo, feldspatos potássicos, chert e os argilominerais esmectitas e ilitas. Classificam-se em Dolomito arenoso, quando impuras, e Dolomito médio cristalino, aquelas com menos de 5% de clásticos. A silicificação na Formação Pedra de Fogo está representada pela abundância das espécies e estruturas de sílica encontradas. Ocorrem desde concreções e/ou nódulos milimétricos a centimétricos ("bolachas") até camadas inteiramente silicificadas (horizontes de pellets, etc.). Acredita-se que processos iniciais de silicificação sejam responsáveis pela formação das "placas" de sílex que constituem as brechas intraformacionais. As concreções e nódulos são típicos de processos diagenéticos de substituição dos carbonatos pela sílica. A origem das camadas inteiramente silicificadas estaria ligada aos processos intempéricos desenvolvidos nas áreas continentais. As áreas fornecedoras dos materiais terrígenos foram também a fonte de parte da sílica da Formação Pedra de Fogo, pois, sob condições alcalinas do clima árido, aumenta a solubilidade da sílica. Os processos tardios de silicificação estão representados pelos cristais anédricos desenvolvidos nos "poros", entre as pellets, do sílex oolítico. Esta silicificação tardia é possivelmente resultante das diferenças nas condições químicas uma vez que, conforme o que já foi citado anteriormente, faltam evidências de soterramento profundo nestes sedimentos. A Formação Pedra de Fogo depositou-se num ambiente marinho, restrito, raso, tipo Epicontinental, no qual desenvolveram-se, durante a sedimentação desta Unidade, duas fases transgressivas intercaladas por uma regressão. Referidas fases estão representadas pelas seqüências inferior e superior, transgressivas, e média, inferior, regressiva. As variações faciológicas laterais refletem a dinâmica sedimentar e permitem supor que o ambiente marinho tenha variado de transicional, deltáico, no leste e sul, a nerítico raso, no centro e oeste. As principais áreas fornecedoras dos sedimentos clásticos e de parte da sílica, situaram-se de nordeste a sul da Bacia, e seriam constituídas de rochas das Províncias Borborema e São Francisco. Subordinadamente, áreas emersas no oeste e sudoeste, compostas de rochas das Províncias Tocantins e Tapajós, forneceram materiais para a bacia de deposição. O clima durante a sedimentação Pedra de Fogo variou de temperado a semi-árido conseqüência da migração lenta do continente sulamericano na direção norte. A Bacia do Maranhão esteve parte do Permiano sujeita às condições semi-áridas e áridas de desertos em torno da latitude 30º S. Durante este Período a Bacia do Maranhão permaneceu estável tectônicamente. A lenta subsidência desta bacia intracratônica prosseguiu sem influenciar fortemente a deposição Pedra de Fogo. As invasões marinhas desenvolveram-se a partir do oeste, através da Bacia do Amazonas, a qual ligava-se à Bacia do Maranhão através do eixo Marajó de direção sudeste. Assim, com base ainda nas espessuras dos ciclotemas, supõe-se que a sedimentação cíclica da Formação Pedra de Fogo tenha-se desenvolvido a partir de oscilações do nível das águas na Bacia, responsáveis também pelas fases transgressivas e regressivas, e cujas origens estariam ligadas às variações climáticas desenvolvidas durante o Permiano. / The Pedra de Fogo Formation of the Early-Middle-Permian in the Maranhão Basin is characterized by a ciclic sedimentation with fine sandstone intercalated with siltstones, shales and carbonatic banks which have abundant sílex beds and concretions. On surface this unit is divided into three members named Basal' Silex, Middle and Upper, Trisidela. Silicified oolites, pellets, coquinas with ' fish remains, stromatolitic beds and wood remains are found in the Pedra de Fogo. Formation sediments. The lithologies indicate a shallow, restricted, marine environment ' with two transgressions phases separated by a regression phase. The lateral facies changes reflect the sedimentary dynamism and suggest that the marine environment progressed from a transitional, deltaic to shallow neritic one. The main source areas of the clastic sediments and some of the sílica are, located in the northestern to the southern parts of the Basin and derived ' from the Borborema and São Francisco Provinces rockes. The Tocantins and. Tapajós Provinces to the west and southest have supplied material also. The climate during the Pedra de Fogo sedimentation has varied from moderate to arid as a consequence of the northward South American continent slow migration. The Maranhão had tectonic stability during the Permian. The marine in cursions took place from west, through the Amazonas Basin. Besed on the cyclothemes thickness, it seems that the Pedra de Fogo sedimentation occured from the water level oscilations in the Basin, which had also motivated the transgressions and regressions phases and whose origin should be related to the climatic changes during the Permian time.
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Prospecção, mapeamento e caracterização de depósitos fitofossilíferos da porção nordeste da bacia sedimentar do Paraíba (formação pedra de fogo, permiano)

CONCEIÇÃO, Domingas Maria da 19 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-02T15:10:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação final.pdf: 8181941 bytes, checksum: 644c77808b1a817d56598a81727f0da5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-02T15:10:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação final.pdf: 8181941 bytes, checksum: 644c77808b1a817d56598a81727f0da5 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / CAPEs / Os afloramentos fitofossilíferos da margem nordeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba, em estratos do Permiano (Cisuraliano) da Formação Pedra de Fogo, ainda estão pouco estudados. Este trabalho visou o reconhecimento e análise de alguns dos afloramentos da margem supracitada, tendo se concentrado no estudo de áreas nos municípios de Altos, no Piauí, e de Duque Bacelar e Coelho Neto, no Maranhão. Em Altos, detectou-se em um único afloramento, uma associação autóctone?/parautóctone, dominada por grandes lenhos gimnospérmicos (com até 1,80 m de diâmetro). A área de Duque Bacelar e Coelho Neto apresentou mais de cinco afloramentos contendo associações formadas, especialmente, por lenhos gimnospérmicos de grande porte (de até 1,15 m de diâmetro), alguns em posição de vida, e, secundariamente, por caules de pteridófitas horizontalizados, e.g. Psaronius sp. (com até 5 m de comprimento). Análises espectroscópicas em amostras de fósseis do Maranhão apresentaram um elevado nível de sílica e a permanência residual de carbono amorfo, evidenciando nestes troncos um processo de permineralização por sílica. Foram confeccionadas lâminas petrográficas de troncos fósseis com o intuito de verificar o grau de preservação de tecidos e determinar o seu potencial para futuras análises taxonômicas. Finalmente, foi possível corroborar que as associações encontram-se inseridas em rochas lacustres da base da Formação Pedra de Fogo (Membro Sílex Basal), próximas ao contato com a infrajacente Formação Piauí (Carbonífero, Pensilvaniano). Esta observação contrasta com estudos anteriores, realizados na margem sudoeste da bacia, que referem o posicionamento dos fitofósseis na parte superior da Formação Pedra de Fogo (Membro Trisidela) ou, ainda, na sobrejacente Formação Motuca. / Petrified plant-bearing outcrops of lower Permian (Cisuralian) strata of the Pedra de Fogo Formation located in the northeastern margin of the Parnaíba Sedimentary Basin, are still poorly studied, and dominated mostly by gymnosperm trunks and, rarely, pteridophyte stems (Psaronius sp.). This work aimed prospection and analysis of some of the outcrops in the aforementioned margin of the basin, being focused on two new areas in the municipalities of Altos, Piauí state, and Duque Bacelar-Coelho Neto, Maranhão state. In Altos, an autochthonous?/parautochthonous assemblage dominated by huge gymnosperm trunks (reaching 1,8 m in diameter) was recorded in a single outcrop. The Duque Bacelar-Coelho Neto area evinced more than five exposures formed mostly by large gymnosperm trunks, some of them in life position (reaching 1,15 in diameter) and, less often, by pteridophyte stems in horizontal position, e.g. Psaronius sp. (reaching 5 m long). Invertebrate traces and stromatolites are exposed here too. Spectroscopic analyses in fossil samples from Maranhão showed a high concentration of silica and the residual presence of amorphous carbon, evincing a process of silica-permineralization. Petrographic thin-sections of fossil trunks were produced in order to verify the degree of tissue preservation and determinate its potential for future taxonomic analyses. Finally, it was possible to assess that these assemblages are placed within lacustrine rocks at the base of the Pedra de Fogo Formation (Sílex Basal Member), close to the contact with the underlying Piauí Formation (Carboniferous, Pennsylvanian). This observation contrasts with former studies made at the southwestern margin of the basin that refer the placement of fossil-plant horizons of the Pedra de Fogo Formation to the uppermost Trisidela Member or even to the overlying Motuca Formation.
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Análise tafonômica e paleoecológica de estruturas associadas a comunidades microbianas holocênicas e permianas / Taphonomic and paleoecological analysis of structures associated with holocen and permian microbial communities

Callefo, Flávia, 1983- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Fresia Soledad Ricardi Torres Branco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-25T01:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Callefo_Flavia_M.pdf: 11737292 bytes, checksum: 8072787b62f7e014cd2301d513fc4a17 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Esteiras microbianas são estruturas organossedimentares laminadas, desenvolvidas a partir do acréscimo de lâminas de sedimentos aprisionados através do metabolismo de microrganismos, que induzem a precipitação de carbonato. Microbialitos são depósitos organossedimentares formados pela interação de microrganismos com sedimentos detríticos, através dos processos de trapeamento e aglutinação dos grãos e minerais. Esta pesquisa apresenta os resultados obtidos com o estudo tafonômico e paleoecológico de estruturas desenvolvidas por atividade de microrganismos, como estromatólitos, microbialitos e esteiras microbianas, com o intuito de comparar os resultados e traçar similaridades e diferenças nas relações ecológicas e ambientes de formação . Foram utilizados modelos recentes (Holoceno), como a Lagoa Salgada e Lagoa Pitanguinha, RJ, para compreender modelos fósseis (Permiano), afloramentos em Taguaí e Santa Rosa do Viterbo, SP. A metodologia se constituiu em análise de sedimentos associados, petrografia, análises composicionais (como MEV/EDS e Espectroscopia Raman) e estudo de campo. Foram levados em consideração os aspectos ambientais e biota contemporânea ao crescimento e desenvolvimento dos microbiais. As principais conclusões obtidas foram que os ambientes apresentam similaridades com relação a biota desenvolvida, bem como as relações ecológicas que estas mantinham com as comunidades microbianas responsáveis pelo desenvolvimento dos microbialitos e esteiras microbianas. O ambientes de crescimento das estruturas eram marinhos de águas rasas e hipersalinas, com o clima quente e alta taxa de evaporação. A alternância de eventos de tempestades e águas calmas, com posterior período de calmaria no qual foi possível o desenvolvimento de esteiras microbianas foram evidenciados no afloramento de Taguaí e na Lagoa Pitanguinha. Os microbialitos recentes da Lagoa Salgada sofreram maior influência de atividade de predação e herbivoria por parte de invertebrados, o que pode ter sido um fator relevante para a limitação do crescimento destas estruturas em comparação com aquelas existentes em Santa Rosa do Viterbo / Abstract: Microbial mats can be defined as laminated organosedimentary structures developed from the addition of laminaes of sediments trapped trough microorganisms metabolism, which leads to carbonate precipitation. Microbialites are organosedimentary deposits generated by the interation between microorganisms and detritic sediments through trapping and agglutination of minerals and grains play a key role. This research present the results of taphonomic and paleoecological studies from of structures developed by the activity of microorganisms such as microbialites, stromatolites and microbial mats aiming to comparison between the results obtained and to map similarities and differences on the ecological relations and formation environments. Recent models such as Salgada Lagoon and Pitanguinha Lagoon (Holocene), both located on Rio de Janeiro, were used to understand permian fossils models, outcrops located in Taguaí and Santa Rosa do Viterbo/SP. The methodology was based on the analysis of associated sediments, petrography and compositional analysis (MEV/EDS and Raman Spectroscopy) besides field studies. Aspects such as recent environments and biotas were considered to the analysis. The main conclusions were that the environments present similarities based on the development of the biotas as well as the ecological relations which those developed within the microbial communities responsible for the development of the microbialites and microbial mats. The growth environments of the structures were classified as shallow marine hypersaline waters, with warm weather and high evaporation rates. There was an alternation between storm events and calm waters. The growth of microbial mats became possible when the waters were predominantly calm evidenced by the outcrops from Taguaí and Pitanguinha Lagoon. The recent microbialites from Salgada Lagoon had a greater influence by activities from predators and herbivorous organisms such as invertebrates, which may be a relevant factor for the limitation growth of these structures when compared with those founded at Santa Rosa do Viterbo / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestra em Geociências
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Fáceis Carbonáticas da formação Teresina na borba centro-leste da Bacia do Paraná / not available

Johanna Mendez Duque 01 June 2012 (has links)
A Formação Teresina, Neopermiano da Bacia do Paraná, é uma unidade estratigráfica principalmente terrígena, com algumas ocorrências de fácies carbonáticas, sendo depositada durante a última fase regressiva do mar epicontinental da bacia. O ambiente deposicional da Formação Teresina, especialmente no que se refere às suas fácies carbonáticas, ainda é alvo de debate. As fácies carbonáticas da Formação Teresina e fácies evaporíticas associadas ocorrem em toda a formação, mas são mais frequentes no norte do Estado do Paraná e no sul do Estado de São Paulo, na porção superior da unidade. Esta região constitui a área de estudo desta dissertação, que visou interpretar os processos sedimentares básicos, assim como fatores tectônicos e climáticos que influenciaram a formação destes depósitos carbonáticos e evaporíticos. Para isto, foram utilizadas informações de poços e realizados levantamentos detalhados de seções colunares, com coleta de amostras para análises petrográfìcas por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram identificadas e descritas oito fácies carbonáticas e/ou evaporíticas: mudstone com conchas de ostracodes, mudstone peloidal, packstone bioclástico, wackstone bioclástico, boundstone tabular, packstone-grainstone oolítico, brecha de mudstone-chert e chert enterolítico-nodular. O sistema deposicional foi interpretado como uma rampa carbonática com zona interna alta protegida por barreiras arenosas influenciadas por ondas e correntes associadas. Nas partes mais rasas, os períodos áridos e de intensa evaporação e baixo aporte terrígeno provocariam aumento da salinidade e induziria a deposição das fácies evaporíticas de chert enterolítico-nodular e brecha de mudstone-chert. A porção intermediária corresponderia à zona protegida da ação das ondas, com águas rasas e baixa energia. Isto permitiria a deposição de sedimentos finos por decantação, que constituem as fácies mudstone com conchas de ostracodes e wackstone bioclástico. Nesta mesma porção, as condições geoquímicas da água teriam incentivado atividade microbiana, gerando as fácies mudstone peloidal e boundstone tabular. Bandas ricas em dolomita identificadas em fácies de boundstone tabular no norte do Estado do Paraná estariam relacionadas com precipitação mineral induzida por atividade microbiana. Filamentos e nanoestruturas orgânicas observadas podem corresponder a remanescentes fossilizados de extracellular polymeric substance (EPS), usados por bactérias redutoras de sulfato nos processos de precipitação da dolomita-calcita. A ação das ondas causava agitação constante da água, o que originaria a sedimentação das fácies packstone-grainstone oolítico em baixios e das fácies heterolíticas terrígenas em zona distal entre o nível de base das ondas de tempo bom e o nível de base das ondas de tempestade. Mapas de isópacas e de frequência de ocorrência de calcários elaborados a partir da integração dos dados de poços e seções colunares demonstraram aumento da concentração de calcários no flanco norte do Arco de Ponta Grossa (APG). A espessura da formação aumenta em direção ao APG. Em algumas regiões próximas ao APG, as isópacas tornam-se paralelas ao eixo desta estrutura tectônica. Os resultados obtidos sugerem que o Arco de Ponta Grossa atuou como barreira geográfica que restringiu a entrada de águas do oceano vindas do sul e influenciou a deposição das fácies carbonáticas e evaporíticas. A restrição da circulação das águas promoveu o aumento da salinidade na área imediatamente ao norte do arco. Além disso, uma provável zona de convergência de ventos paralela ao Arco de Ponta Grossa e situada ao sul da área de estudo teria dificultado a entrada de massas de ar úmido provenientes do Oceano Panthalassa vindas de sul. Isto favoreceu a instalação de condições áridas na área de estudo. O significado tectônico e climático das fácies carbonáticas e evaporíticas da Formação Teresina podem auxiliar as correlações entre a Bacia do Paraná e bacias na África, tais como as bacias do Huab e Karoo, além de contribuir para reconstruções paleogeográficas do Gondwana no final do Permiano. / The Teresina Formation, Late Permian of the Paraná Basin, is mainly composed of terrigenous sediments, with some occurrences of carbonate and evaporite facies. It corresponds to the upper portion of the last regressive phase of the Paraná Basin epicontinental sea. The depositional system responsible for the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation is still target of discussion. These facies occur in a huge area of the basin, but they have a greater thickness and are more frequent in the north of the Paraná State and in the southern of the São Paulo State, in the upper portion of the formation. This region constitutes the study area of this dissertation in order to interpret the depositional processes as well as the tectonic and climatic factors acting during the formation of these deposits. The study included the interpretation of data from wells, detailed description of columnar sections, with sampling for petrographical analysis under the optical and scanning electron microscopes (SEM). Eight carbonate and/or evaporite facies were identified: mudstone with ostracod shells, peloidal mudstone, bioclastic wackstone, bioclastic packestone, tabular boundstone, oolitic packstone-grainstone, nodular and enterolithic chert and mudstone-chert breccia. The depositional system was interpreted as a carbonate ramp with a protected zone by growth of oolitic sand bars and sediment transport dominated by wave action and associated currents. In the inner regions, arid periods of intense evaporation and low terrigenous input would increase the salinity, causing the deposition of enterolithic and nodular chert and mudstone-chert breccia facies. The intermediate portion corresponds to a lagoon with shallow and low energy waters, allowing the deposition of fine grained sediments recorded in the mudstone with ostracod shells and bioclastic wackstone facies. In the same portion, the hypersaline conditions of the water would have stimulated microbial activity, promoting the deposition of peloidal mudstone and tabular boundstone facies. Dolomite bands identified in the tabular boundstone facies in the north of the Paraná State are enriched in organic matter and they would be associated to mineral precipitation induced by microbial activity. Organic filaments and nanostructures may correspond to fossilized remains of extracellular polymeric substance (EPS), which are used by sulfate-reducing bacteria in the precipitation of dolomite-calcite. The wave action remobilized bottom sediments, causing constant waters agitation. This induced sedimentation of oolitic packstone-grainstone facies in shoals and the terrigenous heterolithic facies between the fair-weather and storm wave bases. Maps of isopachs and frequency of occurrences of limestones show concentration of limestones in the north flank of the Ponta Grossa Arch (PGA). The thickness of the formation increases from south to north towards the PGA. In some regions near the PGA, isopachs are parallel to the axis of this tectonic structure. The obtained results suggest that the Ponta Grossa Arch influenced the deposition of the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation, acting as a geographical barrier that restricted the entry of ocean waters from south. This promoted reduced terrigenous input, low water circulation and the increase of salinity in the northern flank of the PGA. Furthermore, a possible winds convergence zone, parallel to the Ponta Grossa Arch, would affected the climatic conditions in the study region during the Late Permian, difficulting the northward migration of wet air masses coming from the Panthalassa Ocean. This favored arid conditions in the study area. The tectonic and climatic significance of the carbonate and evaporite facies of the Teresina Formation have important implications for correlations between the Paraná Basin and basins from Africa, such as the Karoo and Huab basins, as well as for paleogeographic reconstructions of the Gondwana in the Permian.
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Palinologia e paleoambientes do Grupo Itararé e da Formação Rio Bonito (Poço ST - 01 - RS , Cachoeira do Sul, RS , Brasil ), Permiano Inferior da Bacia do Paraná

Leite, Marcelo Guglielmi January 2017 (has links)
Análises palinológicas desenvolvidas com depósitos do Estado do Rio Grande do Sul estiveram, em sua maioria, relacionadas ao estudo das jazidas de carvão da Formação Rio Bonito, que resultaram na identificação de associações palinológicas vinculadas a formação de paleoturfeiras. O consequente reconhecimento das demais associações palinológicas da passagem entre o Grupo Itararé e a Formação Rio Bonito é menos detalhado, necessitando-se aprimorar os limites da paleovegetação e das palinozonas estabelecidas. Esta dissertação compreende a análise palinológica de níveis do poço ST-01-RS, localizado na região de Cachoeira do Sul, centro do Rio Grande do Sul. Um total de 25 (vinte e cinco) amostras de subsuperfície foi coletado, envolvendo o intervalo entre o Grupo Itararé e a Formação Rio Bonito. A análise palinológica permitiu a identificação de 28 gêneros de palinomorfos, dentre os quais 08 (oito) são relativos a esporos triletes acavados, 04 (quatro) a esporos triletes cavados cingulizonados, 05 (cinco) relativos a grãos de pólen monossacados, 01 (um) a grão de pólen bissacado liso e 09 (nove) a grãos de pólen estriados e pré-colpados, enquanto 04 (quatro) formas são relacionadas a elementos constituintes do microplâncton (algas clorofíceas), 01 (um) gênero de esporo de fungo 01 (um) acritarco não determinado. As características quantitativas dos conjuntos palinológicos recuperados permitiram a proposição de 02 (duas) fases palinoflorísticas, designadas como Fase I, ocorrente entre as porções inferior e média do testemunho (Grupo Itararé) e Fase II, que abrange o topo do Grupo Itararé e a Formação Rio Bonito. As distribuições dos táxons nas duas unidades revelaram que a Fase I representa uma paleovegetação herbácea composta predominantemente de Pteridospermopsida (esporos) em um ambiente com condições climáticas úmidas; espécimes de Gimnospermopsida (grãos de pólen) são subordinados. Durante a Fase II, a vegetação caracteriza-se por alterações parciais do contexto da Fase I, ainda com Pteridospermopsida dominantes, porém com maior participação da vegetação arborescente (Gimnospermopsida) em paleoambiente de clima úmido nas áreas mais baixas relacionadas aos corpos d’água provavelmente circundado por áreas mais elevadas cobertas por representante de Gimnospermopsida. Em ambas as fases, algas e esporos de fungos são escassos. O Grupo Itararé e a Formação Rio Bonito apresentam 7 conjuntos palinológicos semelhantes, com variações nas proporções entre gêneros de uma unidade para a outra, bem como registrado em outros trabalhos realizados em depósitos do Rio Grande do Sul, o que demonstra a existência de discretas e locais variações paleoclimáticas e paleoambientais. / Palynological analysis developed with deposits in the State of Rio Grande do Sul were mostly related to the study of the coal deposits of the Rio Bonito Formation, which resulted in the identification of palynological associations related to paleo peat-forming. The consequent recognition of the other palinological associations of the passage between the Itararé Group and the Rio Bonito Formation is less detailed and it is necessary to improve the limits of the palaeovegetation and palinozones established. This dissertation comprises the palynological study of levels of well ST-01-RS, located in the region of Cachoeira do Sul, central Rio Grande do Sul state. A total of 25 (twenty-five) subsurface samples were collected, involving the interval between the Itararé Group and the Rio Bonito Formation. The palynological analysis allowed the identification of 29 (twenty-nine) genera of palynomorphs, of which 08 (eight) were related to trilete spores, 05 (five) related to monosacted pollen grains, 01 (one) the grain of laevigati pollen grains and 09 (nine) pollen grains are praecolpati, while 04 (four) forms are related to constituent elements of the microplankton (algae), 01 (one) genus of fungi spore and 01 (one) acritarch not determined. The quantitative characteristics of the recovered palynological assemblages allowed the proposition of 02 (two) palinofloristic phases, designated as Phase I, occurring between the lower and middle portions of the well (Itararé Group) and Phase II, which covers the top of the Itararé Group and Rio Bonito Formation. The distributions of the taxa in the two units revealed that Phase I presents an herbaceous paleovegegation composed predominantly of Pteridospermopsida (spores) in an environment with humid climatic conditions; specimens of Gimnospermopsida (pollen grains) are subordinate. During Phase II, vegetation is characterized by partial alterations of the Phase I context, still with dominant Pteridospermopsida, but with an increase of the arborescent vegetation (Gimnospermopsida) in a humid climate paleoenvironment in the lower areas related to probably circled water bodies by higher areas covered by representative of Gymnospermopsida. In both phases, algae and fungi spores are scarce. The Itararé Group and the Rio Bonito Formation have similar palynological assemblages, with variations in the proportions between genera from one unit to the other, as well as recorded in other studies carried out in Rio Grande do Sul deposits, which demonstrates the existence of discrete and localy paleoclimatic and paleoenvironmental changes.
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Permo-triássico da Bacia do Parnaíba, Norte do Brasil: implicações paleoambientais, paleoclimáticas e paleogeográficas para o Pangea ocidental

ABRANTES JÚNIOR, Francisco Romério 03 June 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-08-31T16:39:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_PermoTriassicoBacia.pdf: 19484036 bytes, checksum: 8d3b997bc500a9599e4b55947421d615 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-09-12T12:10:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_PermoTriassicoBacia.pdf: 19484036 bytes, checksum: 8d3b997bc500a9599e4b55947421d615 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T12:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_PermoTriassicoBacia.pdf: 19484036 bytes, checksum: 8d3b997bc500a9599e4b55947421d615 (MD5) Previous issue date: 2016-06-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Permo-Triássico foi marcado pelo maior evento de extinção em massa da história geológica da Terra, com a perda de 90-95% das espécies marinhas e terrestres, estando relacionado a mudanças paleogeográficas e paleoclimáticas, em parte atribuídas a eventos catastróficos. No final do Permiano, condições áridas prevaleceram em todo o globo como consequência da queda eustática do nível do mar, do desaparecimento das áreas glaciais e da multiplicação de bacias fechadas. Estas condições somadas à intensa continentalização do Pangea propiciaram a desertificação do supercontinente com o desenvolvimento de extensos desertos e complexos de sabkha. Os registros desses eventos no norte do Brasil são encontrados nas bacias intracratônicas, particularmente na Bacia do Parnaíba, representados pela sucessão siliciclástica-evaporítica do Grupo Balsas, que inclui as formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba. Sete associações de fácies foram reconhecidas: (1) Lacustre dominado por planícies de lama, representado pela intercalação de pelitos cinza esverdeados/avermelhados e arenitos finos com expressivo conteúdo de sílex; (2) Campo de dunas marginal constituído por estratos cruzados de arenitos finos a médios; (3) Lagos de playa perenes, consistindo dominantemente de pelitos vermelhos laminados com descontínuas camadas de arenitos sigmoidais; (4) Planície de lama salina / Panela salina, representadas por camadas de pelitos intercaladas a lentes de gipsita, calcário e marga; (5) Lençol de areia, constituído por estratos planos lateralmente contínuos de arenitos finos a médios com laminação convoluta, falhas/microfalhas sinsedimentares e estruturas de adesão; (6) Campo de dunas, formado por arenitos finos a médios com estratificações cruzadas de grande porte; e (7) Planície vulcânica, consistindo de basaltos e arenitos intercalados. Durante o Permiano Médio, amplas planícies marcadas pela alternância de fases lacustres rasas a profundas e planícies de lama em sabkhas continentais (AF1) se estendiam na zona tropical das porções oeste e central do Pangea. Esta ciclicidade refletia a sazonalidade de fases úmidas e secas, condicionadas por variações no nível freático, baixa taxa de subsidência e limitado espaço de acomodação. As fases secas mais prolongadas eram caracterizadas pelo avanço dos campos de dunas marginais (AF2) e o estabelecimento de amplas planícies de lama secas. O contínuo processo de amalgamação do Pangea durante o Permiano Superior propiciou o soerguimento das regiões equatoriais e centrais do supercontinente, ocasionando a retração dos mares epicontinentais, o surgimento de extensas bacias fechadas (AF3) e a formação de lagos salinos efêmeros extremamente ácidos, planícies de lama salinas e panelas salinas (AF4). Petrograficamente, os evaporitos das panelas salinas exibem feições de precipitação primária a eodiagenética de gipsita e anidrita, posteriormente afetados por processos telodiagenéticos. A extrema aridez favoreceu a retração destes grandes lagos e a implantação definitiva de um Erg triássico. Lençóis de areia ocorriam na porção marginal do Erg, contendo lagoas efêmeras e abundantes regiões úmidas (AF5). Extensos campos de dunas avançavam conforme aumentava a disponibilidade de sedimentos, enquanto superfícies de deflação eram formadas pela supressão parcial do suprimento sedimentar (AF6). A supressão total de sedimentos para o Erg no Triássico Superior proporcionou uma deflação extrema e regional que ocasionou na formação de uma superfície extremamente plana que assentou rochas vulcânicas eojurássicas (AF7). A análise deformacional da sucessão estudada identificou pelo menos três diferentes níveis de deformação sinsedimentar: (I) feições híbridas rúptil-dúuctil na zona de contato entre as formações Motuca e Sambaíba; (II) dobras e convoluções de médio porte na porção intermediária dos estratos eólicos da Formação Sambaíba; (III) injetitos nos arenitos intertraps da Formação Mosquito. Estes três níveis de camadas deformadas são separados por intervalos de estratos não deformados ou ligeiramente deformados, podendo mostrar lateralmente um aumento gradual da intensidade da deformação. O nível de deformação I ocorre na zona de contato entre as formações Motuca e Sambaíba e é representado por um conjunto de feições híbridas (rúptil-dúctil). A continuidade lateral deste intervalo por centenas de quilômetros, somada ao aumento do grau de deformação na região de Riachão e a concentração anômala de elementos traços (Cr, Co, Cu, Mn, Au, Pd e Pt), são compatíveis com abalos sísmicos de alta magnitude, provavelmente induzidos por impacto meteorítico (astroblema de Riachão). O nível de deformação II é formado por um conjunto de dobras desarmônicas na parte intermediária da Formação Sambaíba. Originou-se por processos autocíclicos relacionados a deformação hidroplástica de sedimentos pela migração e sobrepeso de dunas/draas. O terceiro intervalo consiste em diques de arenito nas rochas vulcânicas eojurássicas da Formação Mosquito. Estes diques foram formados pela injeção hidráulica de areia durante o aumento de gradiente térmico induzido pelo magmatismo básico durante a fase pré-rifte do Pangea Ocidental. / The Permo-Triassic was marked by the great mass extinction of geological Earth history with losses of 90-95% of marine and terrestrial species. These were related to paleogeographic and paleoclimatic changes in part assigned to catastrophic events. In the end of Permian, arid conditions prevailed around the world as a consequence of eustatic sea level fall added to disappearance of glacial areas and large-scale closed basins multiplication. These conditions combined with the intense continentalization of Pangea supercontinent led to desertification with the development of large desert and sabka complexes. In the northern of Brazil the records of these events are found in intracratonic basins, particularly in the Parnaíba Basin. This is represented by siliciclastic-evaporitic succession from Balsas Group compound by Pedra de Fogo, Motuca and Sambaíba formations. It was recognized seven facies associations: (1) Lacustrine mudflat dominated, represented by greenish/reddish gray laminated mudstones interbedded with fine-grained sandstones and great chert content; (2) Marginal dune fields consisting of planar cross-stratified beds of fine- to medium-grained sandstones; (3) Perennial playa lake consisting dominantly of red laminated mudstones with discontinuous layers of sigmoidal sandstones; (4) Saline mudflat / Saline pan represented by reddish laminated mudstones interbedded with lenses of gypsum, limestone, and marl; (5) Sand sheet laterally consisting of continuous fine- to medium-grained sandstones with convoluted lamination, synsedimentary faults/microfaults and adhesion structures; (6) Dune fields formed by fine- to medium-grained sandstones with large-scale cross-bed sets; and (7) Volcanic plain, consisting of basalts interbedded with sandstones. During Middle Permian, the alternating between continental sabkha mudflats and shallow to deep lacustrine phases occurred in large plains in the tropical zone of western to central Pangea (AF1). This cyclicality reflected the seasonal wet and dry phases triggered by changes in the water level, low subsidence rate and narrow accommodation space. The prolonged dry stages were characterized by the advance of the marginal dune fields (AF2) as well as by establishment of large dry mudflats. In the Upper Permian, the continuous amalgamation process of supercontinent Pangea led to the uplift of central and equatorial regions resulting in the retreat of epicontinental seas. However, there were the appearance of large-scale closed basins (AF3) and extremely acid saline ephemeral lakes with saline mudflats and pans (AF4). Petrographically, the evaporate from saline pans display primary features of precipitation to eodiagenetic of gypsum and anidrite posteriorly affected by telodiagenetic processes. The extreme aridity conditions favored the decline of these great lakes and the definitive implementation of Triassic Erg. Sand sheets occurred in the marginal portion of this Erg, containing abundant ephemeral ponds and humid regions (AF5). Large dune fields advancing as consequence of the sediment availability increase, while deflation surfaces were produced by partial removal of sediment supply (AF6). The total interruption of sediment supply to the Erg in the Late Triassic provided an extreme and regional deflation surface overlapping by eojurassics volcanic rocks (AF7). The deformational analysis of the studied succession identified three different synsedimentary deformational levels at least: (I) brittle-ductile hybrid features in the contact zone between the Motuca and Sambaíba formations; (II) folds and medium-sized convolution in the middle portion of the eolic strata of Sambaíba Formation; (III) Injectites in the intertraps sandstones from Mosquito Formation. These three levels of deformed layers are separated by non- or slightly-deformed strata intervals, laterally may show a gradual increase of deformation intensity. The deformation level I occurs in the contact zone between Motuca and Sambaíba formations represented by a set of hybrid (brittleductile) features. Lateral continuity of this interval for hundreds of kilometers added to the increase in the deformation degree in the Riachão area. Furthermore, the anomalous concentration of trace elements (Cr, Co, Cu, Mn, Au, Pd, and Pt) are consistent with earthquakes of high magnitude probably product of meteoritic impact (Riachão structure). The level of strain II is marked by a set of inharmonious folds in the middle part of Sambaiba Formation. These are originated by autociclic processes related to hidroplastic deformation of sediments of sediments by dunen/draas migration and overweight. The third interval it is composed by sandstone dikes in an eojurassic volcanic rocks of Mosquito Formation. These dams were formed by hydraulic injections of sand leading to a thermal gradient increase induced by basic magmatic activities during the pre-rift phase in the Western Pangea.

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