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Oxidação eletroquímica avançada aplicada na degradação de prednisona utilizando ânodo de diamante dopado com boroWelter, Júlia Bitencourt January 2018 (has links)
Essa dissertação de mestrado teve como objetivo investigar a aplicabilidade da oxidação eletroquímica avançada (OEA) na degradação e mineralização da prednisona (PRED), utilizando um ânodo de diamante dopado com boro suportado em nióbio, com uma concentração de boro igual a 5000 ppm (Nb/DDB5000). Inicialmente, esse ânodo foi caracterizado por voltametria cíclica quanto à proporção diamante-sp³/sp²-carbono, janela de potencial, reação para evolução de oxigênio e quanto aos fenômenos de oxidação que ocorrem na superfície. Os voltamogramas indicaram que o ânodo utilizado possui alta quantidade de diamante-sp3, caracterizando-o como um filme de diamante de alta qualidade. Consequentemente, a reação de evolução de oxigênio inicia em potenciais mais elevados, favorecendo a geração de radicais hidroxila no processo. Os voltamogramas também indicaram que a oxidação da PRED é mediada por radicais hidroxila e por íons persulfato gerados a partir do eletrólito suporte (Na2SO4). A influência de parâmetros operacionais como a densidade de corrente aplicada (5, 10 e 20 mA cm-2) e o pH inicial da solução de trabalho (3, 7 e 11) foram avaliados no processo de OEA Os resultados foram discutidos em termos de degradação, mineralização, cinética de reação, eficiência de corrente para mineralização e consumo energético. Todas as configurações experimentais avaliadas apresentaram bons coeficientes de correlação com o modelo de Langmuir-Hinshelwood, indicando que a reação de mineralização da PRED é de primeira ordem. Os resultados de remoção da concentração de PRED e todos os parâmetros referentes à mineralização da PRED indicam que a melhor condição experimental encontrada é obtida em pH alcalino, aplicando uma densidade de corrente de 20 mA cm-2. Nessas condições, os íons persulfato (com menor poder de oxidação) são consumidos, gerando radicais hidroxila (maior poder de oxidação), favorecendo a mineralização da PRED. Portanto, a escolha dos parâmetros corretos no processo de OEA pode melhorar a mineralização da PRED, reduzindo a formação de produtos intermediários de reação não desejados. / This study aimed to evaluate the advanced electrochemical oxidation (AEO) applicability in the degradation and mineralization of prednisone (PRED) using a boron-doped diamond anode supported in niobium, with a boron concentration of 5000 ppm (Nb/BDD5000). First, the anode was characterized by cyclic voltammetry regarding the diamond-sp³/sp²-graphite ratio, potential window, oxygen evolution reaction and oxidation phenomena on the surface. The voltammograms indicated that the anode used has a high amount of sp³-diamond content, characterizing it as a high-quality diamond film. Consequently, the oxygen evolution starts at higher potentials, enhancing the hydroxyl radicals generation in the process. The voltammograms also indicated that the oxidation of prednisone (PRED) is mediated by hydroxyl radicals and by persulfate ions generated from the supporting electrolyte (Na2SO4). The influence of operational variables such as the applied current density (5, 10 and 20 mA cm-2) and the initial pH of the work solution (3, 7 and 11) were evaluated. The results were discussed regarding the degradation, mineralization, kinetics, mineralization current efficiency and energy consumption. All experimental arrangements evaluated showed good correlation coefficient with the Langmuir-Hinshelwood model, indicating that the PRED mineralization is a first order reaction. The PRED concentration removal and all parameters regarding the PRED mineralization indicated that the best experimental condition is obtained at alkaline pH and a current density of 20 mA cm-2. Under these conditions, the persulfate ions (with lower oxidation power) are consumed, generating hydroxyl radicals (greater oxidation power), benefiting the PRED mineralization. Therefore, choosing the correct parameters in the AEO process can improve PRED mineralization by reducing the formation of undesired reaction intermediates.
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Quantificação de angiogênese corneana in vivo através de processamento de imagens digitais / In vivo quantification of corneal angiogenesis using digital image processingJamacaru, Francisco Vagnaldo Fechine January 2006 (has links)
JAMACARU, Francisco Fechine Vagnaldo. Quantificação de angiogênese corneana in vivo através de processamento de imagens digitais. 2006. 243 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T15:54:20Z
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Previous issue date: 2006 / A software was developed specifically for segmentation and quantification of corneal angiogenesis in digital images acquired in vivo. The purpose was to establish an automatic method to quantify the corneal progression of the neovascular response in a rapid, objective and accurate manner. It was also developed a model of inflammatory corneal angiogenesis in rabbits induced by a punctual alkaline cauterization. Angiogenic response was evaluated at days 3, 6, 9, 12, 15, 18 and 21 after cauterization. At these occasions, digital images of cornea were also captured in a standardized fashion. The software is composed of five modules, each with specific functions, which automatically identify and segment the neovessels and quantify the neovascular response through the calculation of three main parameters: neovascularization area, total vascular length and blood vessels number. Thus, the system does not require previous enhancement of the neovascularization, so that it provides the temporal and spatial monitoring of the angiogenic response in vivo. To assess the validity of the automatic method, it was determined the correlation degree between each automatic parameters and the five manual variables. It was also evaluated by comparing automatic recognition of blood vessels performed by the software on 50 subimages with the manual recognition performed by three raters by consensus (gold-standard) and then calculating the sensitivity, specificity and kappa coefficient. To assess reliability, three raters used the automatic method for analysing 50 images at two moments. The intra and inter-raters agreement was assessed by calculating intraclass correlation coefficient. To illustrate the utility of the automatic method, it was designed an assay that evaluated the effect of prednisone, thalidomide, acetylsalicylic acid, etoricoxib and celecoxib in the model of inflammatory corneal angiogenesis. The analysis of the graphics of the manual and automatic parameters showed that the temporal progression of the neovascular response in this model followed a biphasic pattern: exponential growth until day 12 (proliferation phase), followed by linear growth until day 21 (maturation phase). It was found a statistically significant positive linear correlation between automatic and manual variables, denoting that both methods measured the angiogenic response in an analogous fashion. The sensitivity of the automatic method was 85.32% and the specificity was 96.37%. The agreement between manual and automatic recognition of blood vessels was classified as almost perfect, according to kappa statistics. The inter-raters agreement was measured in six situations and it was classified as good in two of them and as excellent in the others. Among the nine situations analysed, the intra-rater agreement was classified as good in only one of them and as excellent in the others. Furthermore, the automatic system was able to detect differences in the intensity of the antiangiogenic effect of tested drugs, allowing the inhibitory activity to be graduated as full (prednisone), partial (thalidomide, acetylsalicylic acid and etoricoxib) and insufficient (celecoxib), demonstrating, thus, its value as method for quantitative analysis of angiogenesis. Therefore, such results demonstrate that the proposed automatic system constitutes an accurate and reproducible method of angiogenesis quantification. / Um programa de computador foi desenvolvido especificamente para a segmentação e quantificação de angiogênese corneana em imagens digitais capturadas in vivo. O propósito foi estabelecer um método automático para quantificar, de forma rápida, objetiva e acurada, a progressão temporal da resposta angiogênica. Desenvolveu-se ainda um modelo de angiogênese corneana inflamatória em coelhos, induzida por uma cauterização alcalina pontual, onde a resposta angiogênica foi avaliada, conforme cinco métodos manuais, nos dias 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 após a cauterização, ocasiões em que também foram obtidas, de maneira padronizada, imagens digitais da córnea. O software é composto de cinco módulos, com funções específicas, que identificam e segmentam automaticamente os neovasos e quantificam a resposta angiogênica mediante a determinação de três parâmetros principais: área de neovascularização, comprimento vascular total e número de vasos sangüíneos. Assim, o sistema dispensa a rotulação prévia da neovascularização, propiciando, por conseguinte, o monitoramento espacial e temporal da resposta angiogênica in vivo. A avaliação da validade do método automático proposto envolveu a determinação do grau da correlação entre cada um dos quantificadores automáticos e os cinco parâmetros manuais. Compreendeu ainda a comparação do reconhecimento automático dos vasos sangüíneos realizado pelo software em 50 subimagens com o reconhecimento manual efetuado, consensualmente, por três examinadores (padrão-ouro), determinando-se então a sensibilidade, especificidade e o coeficiente de concordância kappa. Para avaliar a confiabilidade, três examinadores utilizaram o método automático para analisar 50 imagens em dois momentos. A concordância intra e interexaminadores foi medida pelo coeficiente de correlação intraclasse. Para ilustrar a utilidade do método automático, delineou-se um ensaio que avaliou o efeito dos fármacos prednisona, talidomida, ácido acetilsalicílico, etoricoxib e celecoxib no modelo de angiogênese corneana inflamatória. A análise dos gráficos dos quantificadores manuais e automáticos revelou que a evolução temporal da resposta angiogênica no modelo de angiogênese corneana inflamatória seguiu um padrão bifásico: crescimento exponencial até o dia 12 (fase de proliferação), seguido de crescimento linear até o dia 21 (fase de maturação). Constatou-se uma forte correlação linear positiva estatisticamente significante entre os quantificadores automáticos e manuais, denotando que o método automático mensurou a resposta angiogênica de forma análoga à realizada pelo método manual. A sensibilidade do método automático foi 85,32%, enquanto sua especificidade foi 96,37%. A concordância entre o reconhecimento manual e o reconhecimento automático dos vasos sangüíneos foi classificada pela estatística kappa como quase perfeita. A concordância interexaminadores foi avaliada em seis situações, sendo classificada como excelente em quatro delas e como boa nas outras duas. A concordância intra-examinador foi mensurada em nove situações, sendo classificada como boa em apenas uma e como excelente nas demais. Além disso, o sistema automático foi capaz de identificar diferenças na intensidade do efeito antiangiogênico dos diferentes fármacos avaliados, possibilitando graduar a atividade inibitória em plena (prednisona), parcial (talidomida, ácido acetilsalicílico e etoricoxib) e insuficiente (celecoxib), demonstrando, assim, o seu valor como método para análise quantitativa de angiogênese. Portanto, tais dados demonstram que o sistema automático proposto constitui um método de quantificação de angiogênese acurado e reprodutível.
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Oxidação eletroquímica avançada aplicada na degradação de prednisona utilizando ânodo de diamante dopado com boroWelter, Júlia Bitencourt January 2018 (has links)
Essa dissertação de mestrado teve como objetivo investigar a aplicabilidade da oxidação eletroquímica avançada (OEA) na degradação e mineralização da prednisona (PRED), utilizando um ânodo de diamante dopado com boro suportado em nióbio, com uma concentração de boro igual a 5000 ppm (Nb/DDB5000). Inicialmente, esse ânodo foi caracterizado por voltametria cíclica quanto à proporção diamante-sp³/sp²-carbono, janela de potencial, reação para evolução de oxigênio e quanto aos fenômenos de oxidação que ocorrem na superfície. Os voltamogramas indicaram que o ânodo utilizado possui alta quantidade de diamante-sp3, caracterizando-o como um filme de diamante de alta qualidade. Consequentemente, a reação de evolução de oxigênio inicia em potenciais mais elevados, favorecendo a geração de radicais hidroxila no processo. Os voltamogramas também indicaram que a oxidação da PRED é mediada por radicais hidroxila e por íons persulfato gerados a partir do eletrólito suporte (Na2SO4). A influência de parâmetros operacionais como a densidade de corrente aplicada (5, 10 e 20 mA cm-2) e o pH inicial da solução de trabalho (3, 7 e 11) foram avaliados no processo de OEA Os resultados foram discutidos em termos de degradação, mineralização, cinética de reação, eficiência de corrente para mineralização e consumo energético. Todas as configurações experimentais avaliadas apresentaram bons coeficientes de correlação com o modelo de Langmuir-Hinshelwood, indicando que a reação de mineralização da PRED é de primeira ordem. Os resultados de remoção da concentração de PRED e todos os parâmetros referentes à mineralização da PRED indicam que a melhor condição experimental encontrada é obtida em pH alcalino, aplicando uma densidade de corrente de 20 mA cm-2. Nessas condições, os íons persulfato (com menor poder de oxidação) são consumidos, gerando radicais hidroxila (maior poder de oxidação), favorecendo a mineralização da PRED. Portanto, a escolha dos parâmetros corretos no processo de OEA pode melhorar a mineralização da PRED, reduzindo a formação de produtos intermediários de reação não desejados. / This study aimed to evaluate the advanced electrochemical oxidation (AEO) applicability in the degradation and mineralization of prednisone (PRED) using a boron-doped diamond anode supported in niobium, with a boron concentration of 5000 ppm (Nb/BDD5000). First, the anode was characterized by cyclic voltammetry regarding the diamond-sp³/sp²-graphite ratio, potential window, oxygen evolution reaction and oxidation phenomena on the surface. The voltammograms indicated that the anode used has a high amount of sp³-diamond content, characterizing it as a high-quality diamond film. Consequently, the oxygen evolution starts at higher potentials, enhancing the hydroxyl radicals generation in the process. The voltammograms also indicated that the oxidation of prednisone (PRED) is mediated by hydroxyl radicals and by persulfate ions generated from the supporting electrolyte (Na2SO4). The influence of operational variables such as the applied current density (5, 10 and 20 mA cm-2) and the initial pH of the work solution (3, 7 and 11) were evaluated. The results were discussed regarding the degradation, mineralization, kinetics, mineralization current efficiency and energy consumption. All experimental arrangements evaluated showed good correlation coefficient with the Langmuir-Hinshelwood model, indicating that the PRED mineralization is a first order reaction. The PRED concentration removal and all parameters regarding the PRED mineralization indicated that the best experimental condition is obtained at alkaline pH and a current density of 20 mA cm-2. Under these conditions, the persulfate ions (with lower oxidation power) are consumed, generating hydroxyl radicals (greater oxidation power), benefiting the PRED mineralization. Therefore, choosing the correct parameters in the AEO process can improve PRED mineralization by reducing the formation of undesired reaction intermediates.
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Efeitos das nanopartículas de ouro sobre a uveíte induzida por endotoxina em ratosPereira, David Valter 05 April 2013 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / Endotoxin-induced uveitis (EIU) is characterized by leukocyte infiltration, breakdown of the blood-ocular barrier, and retinal cell death. In this context, vascular endothelial growth factor (VEGF) has been implicated in the pathophysiology of the disease and directly contributes to the retinal vascular hyperpermeability. Gold nanoparticles (GNP) exerted antiangiogenic activities and subsequently reduced macrophage infiltration and inflammation in animal models of arthritis and retinopathy of prematurity. The precise modes of action anti-inflammatory of the GNP in uveitis have not been clarified, but we believe that the TLR4-NFκB signaling pathway is involved in the process since recent research suggests that TLR4 signaling pathways might be involved in the pathogenesis of uveitis. Therefore, this study evaluates the effects of gold nanoparticles in EIU in rats. Adult male Wistar rats were divided into five groups: saline + saline, LPS + saline, LPS + prednisolone, LPS + gold salt (GS) and LPS + gold nanoparticle (GNP). Two hours after LPS administration, prednisolone acetate 1%, GS and GNP were topically applied to both eyes of rats and repeated every 6 hours for 24 hours. After 24 hours rats were anesthetized and aqueous humor was sampled aspirated bilaterally with a 30-G needle and the irides and retina were removed under a microscope viewing. As an index of neutrophil infiltration it was measured myeloperoxidase activity in the aqueous humor. Irides oxidative damage was determined by the measure of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and protein carbonyl content. The levels of VEGF and tumor necrosis factor alpha (TNF-α) were measured using the ELISA assay. Levels of VEGF receptor 2 (VEGFR2), TLR4 and NF-κB were determined by Western bloting. The administration of LPS induced eye inflammatory response characterized by an increase in aqueous humor TNF-α and myeloperoxidase, by increase retinal levels of VEGF and by irides oxidative damage. All these parameters were decreased by the administration of GNP, except levels VEGF in the retina. Since the inflammatory response secondary to LPS administration depends, in part, to the activation of the TLR4-NF-κB and VEGF pathways we demonstrated here that a potential mechanism to explain the GNP effects was the decrease on TLR4 content and NF-κB activation. These findings suggest that topical GNP decreases intraocular inflammation and oxidative damage by interfering in the TLR4-NF-κB pathways, but not by inhibiting VEGF signaling. / A uveíte induzida pela administração de endotoxina (EIU) é caracterizada por infiltração de leucócitos, quebra da barreira hemato-ocular e morte das células da retina. Neste contexto, o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) está implicado na fisiopatologia da doença e contribui diretamente para a hipermeabilidade vascular na retina. As nanopartículas de ouro (GNP) exercem atividades anti-angiogênicas e reduzem a infiltração de macrófagos subsequentemente reduzindo a inflamação em modelos animais de artrite e retinopatia da prematuridade. O mecanismo exato de ação anti-inflamatório das GNP na uveíte ainda não é conhecido, mas acreditamos que a via de sinalização TLR4-NFκB esteja envolvida no processo já que recentes pesquisas sugerem que a via de sinalização TLR4 pode estar envolvida na patogênese da uveite. Por isso este estudo avalia os efeitos das nanopartículas de ouro em EIU em ratos. Ratos adultos machos Wistar foram divididos em cinco grupos: salina + salina, LPS + salina, LPS + prednisolona, LPS + sal de ouro (GS) e LPS + nanopartícula de ouro (GNP). Duas horas após a administração do LPS, o acetato de prednisolona a 1%, GS e GNP foram aplicados topicamente em ambos os olhos dos ratos e repetido a cada 6 horas durante 24 horas. Após 24 horas os ratos foram anestesiados e amostras do humor aquoso foram aspiradas bilateralmente com uma agulha 30-G e as íris e a retina foram removidas sob a visualização de um microscópio. A atividade da mieloperoxidase no humor aquoso foi medida como um índice de infiltração de neutrófilos. Os danos oxidativos foram determinados pela medida de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e proteína carbonil. Os níveis de VEFG e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) foram medidos utilizando o ensaio ELISA. Os níveis de receptor 2 de VEGF (VEGFR2), TLR4 e NF-κB foram determinados por Western bloting. A administração de LPS induziu uma resposta inflamatória no olho caracterizada por um aumento de TNF-α e mieloperoxidase no humor aquoso, de VEGF na retina e pelo dano oxidativo na íris. Todos estes parâmetros foram reduzidos pela administração da GNP, exceto os níveis de VEGF na retina. Uma vez que a resposta inflamatória secundária a administração do LPS depende, em parte, da ativação da via TLR4-NFκB e do VEGF, nós demonstramos aqui que o potencial mecanismo para explicar os efeitos da GNP foi diminuir a ativação nos níveis de TLR4 e NFκB. Estes achados sugerem que a GNP tópica diminuem a inflamação intraocular e os danos oxidativos por interferir nas vias TLR4-NFκB, mas não por inibir a sinalização de VEGF.
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Oxidação eletroquímica avançada aplicada na degradação de prednisona utilizando ânodo de diamante dopado com boroWelter, Júlia Bitencourt January 2018 (has links)
Essa dissertação de mestrado teve como objetivo investigar a aplicabilidade da oxidação eletroquímica avançada (OEA) na degradação e mineralização da prednisona (PRED), utilizando um ânodo de diamante dopado com boro suportado em nióbio, com uma concentração de boro igual a 5000 ppm (Nb/DDB5000). Inicialmente, esse ânodo foi caracterizado por voltametria cíclica quanto à proporção diamante-sp³/sp²-carbono, janela de potencial, reação para evolução de oxigênio e quanto aos fenômenos de oxidação que ocorrem na superfície. Os voltamogramas indicaram que o ânodo utilizado possui alta quantidade de diamante-sp3, caracterizando-o como um filme de diamante de alta qualidade. Consequentemente, a reação de evolução de oxigênio inicia em potenciais mais elevados, favorecendo a geração de radicais hidroxila no processo. Os voltamogramas também indicaram que a oxidação da PRED é mediada por radicais hidroxila e por íons persulfato gerados a partir do eletrólito suporte (Na2SO4). A influência de parâmetros operacionais como a densidade de corrente aplicada (5, 10 e 20 mA cm-2) e o pH inicial da solução de trabalho (3, 7 e 11) foram avaliados no processo de OEA Os resultados foram discutidos em termos de degradação, mineralização, cinética de reação, eficiência de corrente para mineralização e consumo energético. Todas as configurações experimentais avaliadas apresentaram bons coeficientes de correlação com o modelo de Langmuir-Hinshelwood, indicando que a reação de mineralização da PRED é de primeira ordem. Os resultados de remoção da concentração de PRED e todos os parâmetros referentes à mineralização da PRED indicam que a melhor condição experimental encontrada é obtida em pH alcalino, aplicando uma densidade de corrente de 20 mA cm-2. Nessas condições, os íons persulfato (com menor poder de oxidação) são consumidos, gerando radicais hidroxila (maior poder de oxidação), favorecendo a mineralização da PRED. Portanto, a escolha dos parâmetros corretos no processo de OEA pode melhorar a mineralização da PRED, reduzindo a formação de produtos intermediários de reação não desejados. / This study aimed to evaluate the advanced electrochemical oxidation (AEO) applicability in the degradation and mineralization of prednisone (PRED) using a boron-doped diamond anode supported in niobium, with a boron concentration of 5000 ppm (Nb/BDD5000). First, the anode was characterized by cyclic voltammetry regarding the diamond-sp³/sp²-graphite ratio, potential window, oxygen evolution reaction and oxidation phenomena on the surface. The voltammograms indicated that the anode used has a high amount of sp³-diamond content, characterizing it as a high-quality diamond film. Consequently, the oxygen evolution starts at higher potentials, enhancing the hydroxyl radicals generation in the process. The voltammograms also indicated that the oxidation of prednisone (PRED) is mediated by hydroxyl radicals and by persulfate ions generated from the supporting electrolyte (Na2SO4). The influence of operational variables such as the applied current density (5, 10 and 20 mA cm-2) and the initial pH of the work solution (3, 7 and 11) were evaluated. The results were discussed regarding the degradation, mineralization, kinetics, mineralization current efficiency and energy consumption. All experimental arrangements evaluated showed good correlation coefficient with the Langmuir-Hinshelwood model, indicating that the PRED mineralization is a first order reaction. The PRED concentration removal and all parameters regarding the PRED mineralization indicated that the best experimental condition is obtained at alkaline pH and a current density of 20 mA cm-2. Under these conditions, the persulfate ions (with lower oxidation power) are consumed, generating hydroxyl radicals (greater oxidation power), benefiting the PRED mineralization. Therefore, choosing the correct parameters in the AEO process can improve PRED mineralization by reducing the formation of undesired reaction intermediates.
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Análise do perfil hemostático e do risco tromboembólico em cães submetidos ao tratamento com prednisonaRomão, Felipe Gazza [UNESP] 29 June 2012 (has links) (PDF)
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romao_fg_me_botfmvz.pdf: 283357 bytes, checksum: 4cd1941c7a961da873a50abf01bf8fba (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os distúrbios trombóticos e tromboembólicos aparentemente são menos comuns em felinos e caninos do que em humanos. A trombose foi reconhecida clinicamente associada a algumas doenças, como o hiperadrenocorticismo (HAC). Vários fármacos podem alterar o equilíbrio hemostático; dentre elas a prednisona, corticosteroide amplamente utilizado na medicina veterinária principalmente por seus efeitos imunossupressivos e anti-inflamatórios. Além disso, sabe-se que o hipercortisolismo pode estimular a formação de trombos pelo aumento de fatores de coagulação e diminuição da fibrinólise. O objetivo do presente estudo, portanto, foi demonstrar o efeito da prednisona sobre o perfil hemostático. Para tanto, foram constituídos dois grupos experimentais, sendo o grupo I, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 1,0 mg/kg/BID por 15 dias, e ogrupo II, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 2,0 mg/kg/BID por 15 dias. Houve diminuição significativa dos níveis de antitrombina em ambos os grupos, aumento da agregação plaquetária e diminuição do fator de von Willebrand no grupo II. Não foram observadas alterações estatisticamente significativas em relação ao tempo de sangramento da mucosa oral (TSMO), tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), tempo de trombina (TT), contagem plaquetária, e dos valores de fibrinogênio, fator VIII e produtos de degradação da fibrina (PDFs) em nenhum dos grupos. Pode-se concluir que a prednisona pode aumentar o risco tromboembólico especialmente por diminuição de fatores anticoagulantes, não importando a dose utilizada / Thrombotic and thromboembolic disorders apparently are less common in cats and dogs than in humans.Thrombosis was clinically recognized associated with some diseases, such as hyperadrenocorticism (HAC). Several drugs can change the hemostatic balance, such as the corticosteroid prednisone, widely used in veterinary medicine mainly by its immunosuppresive and anti-inflammatory effects. In addition, it is known that hypercortisolism can stimulate the thrombi formation by the increase of coagulation factors and reduced fibrinolysis.The aim of this study, therefore, was to demonstrate the effect of prednisone on haemostatic profile. For this purpose, two experimental groups were set up, the group I composed by 10 higid dogs, which received a dose of 1,0 mg/kg/BID for 15 days, and group II, composed by 10 higid dogs that received the dose of 2,0 mg/kg/BID for 15 days.There was a significant decrease on antithrombin levels in both groups, increase on platelet aggregation and decrease of von Willebrand factor activity on group II. No statistically significant changes were observed in relation to oral mucosal bleeding time (OMBT), prothrombin time (PT), activated partial thromboplastin time (APTT), thrombin time (TT), platelet count, plasmatic fibrinogen values,factor VIII activityand fibrin degradation products (FDPs) in both groups. It can be concluded that the prednisone can increase the thromboembolic risk, especially by the decrease of anticoagulant factors, regardless of the dosage
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Análise do perfil hemostático e do risco tromboembólico em cães submetidos ao tratamento com prednisona /Romão, Felipe Gazza. January 2012 (has links)
Orientador: regina Kiomi Takahira / Banca: Luiz Henrique de Araújo Machado / Banca: Ricardo Duarte Silva / Resumo: Os distúrbios trombóticos e tromboembólicos aparentemente são menos comuns em felinos e caninos do que em humanos. A trombose foi reconhecida clinicamente associada a algumas doenças, como o hiperadrenocorticismo (HAC). Vários fármacos podem alterar o equilíbrio hemostático; dentre elas a prednisona, corticosteroide amplamente utilizado na medicina veterinária principalmente por seus efeitos imunossupressivos e anti-inflamatórios. Além disso, sabe-se que o hipercortisolismo pode estimular a formação de trombos pelo aumento de fatores de coagulação e diminuição da fibrinólise. O objetivo do presente estudo, portanto, foi demonstrar o efeito da prednisona sobre o perfil hemostático. Para tanto, foram constituídos dois grupos experimentais, sendo o grupo I, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 1,0 mg/kg/BID por 15 dias, e ogrupo II, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 2,0 mg/kg/BID por 15 dias. Houve diminuição significativa dos níveis de antitrombina em ambos os grupos, aumento da agregação plaquetária e diminuição do fator de von Willebrand no grupo II. Não foram observadas alterações estatisticamente significativas em relação ao tempo de sangramento da mucosa oral (TSMO), tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), tempo de trombina (TT), contagem plaquetária, e dos valores de fibrinogênio, fator VIII e produtos de degradação da fibrina (PDFs) em nenhum dos grupos. Pode-se concluir que a prednisona pode aumentar o risco tromboembólico especialmente por diminuição de fatores anticoagulantes, não importando a dose utilizada / Abstract: Thrombotic and thromboembolic disorders apparently are less common in cats and dogs than in humans.Thrombosis was clinically recognized associated with some diseases, such as hyperadrenocorticism (HAC). Several drugs can change the hemostatic balance, such as the corticosteroid prednisone, widely used in veterinary medicine mainly by its immunosuppresive and anti-inflammatory effects. In addition, it is known that hypercortisolism can stimulate the thrombi formation by the increase of coagulation factors and reduced fibrinolysis.The aim of this study, therefore, was to demonstrate the effect of prednisone on haemostatic profile. For this purpose, two experimental groups were set up, the group I composed by 10 higid dogs, which received a dose of 1,0 mg/kg/BID for 15 days, and group II, composed by 10 higid dogs that received the dose of 2,0 mg/kg/BID for 15 days.There was a significant decrease on antithrombin levels in both groups, increase on platelet aggregation and decrease of von Willebrand factor activity on group II. No statistically significant changes were observed in relation to oral mucosal bleeding time (OMBT), prothrombin time (PT), activated partial thromboplastin time (APTT), thrombin time (TT), platelet count, plasmatic fibrinogen values,factor VIII activityand fibrin degradation products (FDPs) in both groups. It can be concluded that the prednisone can increase the thromboembolic risk, especially by the decrease of anticoagulant factors, regardless of the dosage / Mestre
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Prednisona vía oral versus hidrocortisona endovenosa en el manejo de la crisis asmática en pediatría. Hospital San Juan Bautista de Huaral 2014Geldres Muñoz, Cesar Antonio January 2014 (has links)
El documento digital no refiere asesor. / Compara la efectividad de la prednisona vía oral versus hidrocortisona vía endovenosa en el tratamiento de la crisis asmática en niños. El estudio es de tipo descriptivo, analítico y transversal. La muestra estuvo constituida por dos grupos; en el primer grupo se utilizó Prednisona vía oral, a dosis de 2mg/kg (máx. 60mg) y en el segundo grupo se utilizó Hidrocortisona endovenoso a dosis de 4mg/kg (máx. 125mg) en el Servicio de Pediatría del Hospital San Juan Bautista de Huaral. La muestra final quedó constituida por 56 pacientes en cada uno de los grupos. El 63.4% fueron pacientes del sexo masculino y el 36.6% fueron pacientes del sexo femenino. Las medias de la edad para el sexo masculino de 7.04+/-2.3 años y para el sexo femenino fueron de 7.7+/-2.4 años. La media total de la edad fue de 7.2+/-2.4 años. La edad mínima fue de 4 años y la máxima de 13 años. Encontramos que la media del score para cuando se usó prednisona vía oral fue de 4.50+/-0.53 puntos y para cuando se utilizó hidrocortisona fue de 4.53+/-0.53 no existiendo diferencias estadísticamente significativas. (P>0.05). A las dos horas encontramos que la media del score con el uso de prednisona vía oral fue de 2.7+/-0.7 puntos y cuando se usó hidrocortisona fue de 2.75+/-0.69 puntos; observándose que no hay diferencias entre uno y otro medicamento a las dos horas. (P>0.05) En relación a las medias del PEF a la hora con el uso de prednisona fue de 205.1+/-25.45 puntos y con la hidrocortisona fue de 205.7+/-25.47 puntos, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (P>0.05). En relación a las medias del PEF a las dos horas con el uso de prednisona fue de 350.2+/-80.7 puntos y con la hidrocortisona fue de 355.3+/-80.6 puntos, no existiendo diferencias estadísticamente significativas. (P>0.05). Se concluye que no hubo diferencias estadísticamente significativas con la administración de Prednisona vía oral versus Hidrocortisona endovenosa. (P>0, 05). / Trabajo de investigación
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Estudo dos efeitos da prednisona sobre o sistema mucociliar de ratos / Effects of prednisone on mucociliary system of ratsBraga, Karina Andrighetti de Oliveira 03 November 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções pulmonares constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade após o transplante pulmonar. O transplante expõe a árvore brônquica a uma série de condições, como à lesão de secção e anastomose brônquica e à ação dos imunossupressores, alterando os componentes do epitélio mucociliar. O sistema mucociliar presente nas vias aéreas do sistema respiratório é o principal mecanismo de defesa do trato respiratório, assim a influência de drogas neste sistema precisa ser investigada. A prednisona é um importante corticosteróide usado após o transplante de pulmão, no entanto seu uso pode estar associado ao aumento da mortalidade no período pós por complicações como baixa cicatrização e infecções. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da secção brônquica e da terapia com prednisona na depuração mucociliar. MÉTODOS: Foram utilizados 180 ratos machos Wistar distribuídos em 6 grupos (P1, P2, P3, ScP2, ScSal e Sal). Os animais dos grupos P1, P2 e P3 receberam diferentes doses de prednisona (0,625, 1,25 e 2,5 mg/kg/dia); os do grupo ScP2 foram submetidos à cirurgia de secção e anastomose brônquica e terapia com 1.25 mg/kg/dia de prednisona; do grupo ScSal foram submetidos à cirurgia de secção e anastomose brônquica e gavagem diária de solução fisiológica; por fim, os animais do grupo Sal receberam gavagem de solução fisiológica. Após o período de tratamento (7, 15 ou 30 dias), os animais foram sacrificados, e as medidas de freqüência de batimento ciliar (FBC), velocidade de transporte mucociliar (VTMC) e transportabilidade do muco (TM) coletadas. Para avaliar os efeitos da droga realizamos a análise estatística comparativa entre os grupos P1, P2, P3 e Sal. Para avaliar a possível interação da droga com o procedimento cirúrgico comparamos os grupos ScP2, ScSal e P2. RESULTADOS: A administração das diferentes doses de prednisona estudadas prejudicaram a TM e a dosagem mais alta (P3) diminuiu a VTMC. Os animais submetidos à secção e anastomose brônquica mostraram redução significativa de VTMC e FBC após 7 e 15 dias da cirurgia (p<0.001) Observamos a recuperação desses parâmetros após 30 dias do procedimento cirúrgico. A droga melhorou a TM dos animais submetidos à secção e anastomose brônquica (p<0,02). CONCLUSÕES: Altas dosagens de prednisona prejudicam a depuração mucociliar. A terapia com prednisona associada à cirurgia de secção e anastomose brônquica não altera a depuração mucociliar visto que, apesar de melhorar a transportabilidade do muco, a freqüência de batimento ciliar e a velocidade de transporte mucociliar não são influenciadas / INTRODUCTION: Infections have been and still are the major cause of morbidity and mortality after lung transplantation. Since mucociliary clearance (MCC) plays an important role on the human defense mechanism, the influence of drugs on MCC of patients submitted to lung transplantation must be examined. Prednisone is the most important corticosteroid used after lung transplantation. The aim of this study was to evaluate the effects of bronchial transection and prednisone therapy (P) on mucociliary clearance. METHODS: 180 rats were assigned to 6 groups (P1, P2, P3, ScSal, e Sal) according to surgical procedure or drug therapy: P1 (0.625mg/kg/day), P2 (1.25 mg/kg/day), P3 (2.5mg/kg/day), ScP2 (bronchial section and reanastomosis + 1.25 mg/kg/day ), Sal (saline solution 2ml/day) and ScSal (bronchial section + saline solution 2ml/day). After 7, 15 or 30 days they were killed and lungs were removed from thoracic cavity. Mucociliary transport velocity (MCTV), ciliary beting frequency (CBF) and mucus transportability (MT) were evaluated. RESULTS: The administration of different doses of prednisone studied harmed MT and the highest dosage (P3) decreased MCTV. FBC and MCTV was significantly impaired 7 and 15 days after bronchial transection and reanastomosis (p<0.001), but they showed a partial recovery on the 30th day after surgery procedure. Prednisone therapy improved MT after surgery procedure (p<0,02). CONCLUSION: High dosages of prednisone affect mucociliary clearance. The Prednisone therapy after section and reanastomosis surgery not affect mucociliary clearance since, despite improving MT, the CBF and MCTV are not influenced
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Pancreatite em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Pancreatitis in juvenile systemic lupus erythematosus patientsMarques, Victor Leonardo Saraiva 14 November 2017 (has links)
Introdução: Pancreatite é uma manifestação incomum e com risco de vida no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Objetivo: Estudar a classificação da pancreatite em pacientes com LESJ de acordo com as definições do Grupo Internacional de Estudos de Pancreatite Pediátrica (INSPPIRE) e determinar prevalência geral, características clínicas, alterações laboratoriais e prognóstico do primeiro episódio. Métodos: Um estudo de coorte retrospectivo multicêntrico incluiu 852 pacientes com LESJ estudados em 10 serviços de referência terciária de reumatologia pediátrica. Resultados: Pancreatite foi diagnosticada em 22 de 852 (2.6%) pacientes com LESJ. Foram classificados como pancreatite aguda em 20 (91%), pancreatite aguda recorrenteem 2 (9%), e nenhum deles apresentou pancreatite crônica. Nenhum deles tinha cálculos biliares, pancreatite traumática, ou relatou o uso de álcool e/ou tabagismo. A comparação dos pacientes com pancreatite (primeiro episódio) e sem esta complicação, revelou uma menor duração da doença [1 (0-10) vs. 4 (0-23) anos, P < 0,0001] e maior mediana do Índice de Atividade de Doença do LES 2000 [21 (0-41) vs. 2 (0-45), P < 0,0001]. A frequência de febre (P < 0,0001), perda de peso (P < 0,0001), serosite (P < 0,0001), nefrite (P < 0,0001), hipertensão arterial (P < 0,0001), insuficiência renal aguda (P < 0,0001), síndrome de ativação macrofágica (P < 0,0001), e morte (P=0,001) foram maiores em pacientes com pancreatite. A freqüência de metilprednisolona endovenosa (P < 0,0001) e a mediana da prednisona [55 (15-60) vs. 11 (1-90) mg/dia, P < 0,0001] foram significantemente maiores em pacientes com pancreatite. Dois pacientes apresentavam pancreatite aguda recorrente com dois episódios distintos, com intervalo sem dor entre os dois episódios de 1 e 4 anos. Conclusão: Este foi o primeiro estudo classificando a pancreatite usando as definições do Grupo Internacional de Estudos de Pancreatite Pediátrica em pacientes com LESJ mostrando uma predominância da pancreatite aguda associado ao tratamento com glicocorticóide e atividade grave da doença / Introduction: Pancreatitis is a rare and a life-threatening systemic lupus erythematosus (SLE) manifestation in childhood-onset SLE (cSLE). Objective: To study the classification of pancreatitis in cSLE according to the International Study Group of Pediatric Pancreatitis and determine the overall prevalence, clinical features, laboratory, and first episode outcomes. Methods: A multicenter cohort study in 10 pediatric rheumatology centers, included 852 patients with cSLE. Results: Pancreatitis was diagnosed in 22 of 852 (2.6%) patients with cSLE. It was classified as acute pancreatitis in 20 (91%), acute recurrent pancreatitis in 2 (9%), and none of them had chronic pancreatitis. None of them had gallstones, traumatic pancreatitis, or reported alcohol/tobacco use. The comparison of patients with pancreatitis (first episode) and without this complication revealed a shorter disease duration [1 (0-10) vs. 4 (0-23) anos, P<0.0001] and higher median of Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 [21 (0-41) vs. 2 (0-45), P < 0.0001]. The frequencies of fever (P < 0.0001), weight loss (P < 0.0001), serositis (P < 0.0001), nephritis (P < 0.0001), arterial hypertension (P < 0.0001), acute renal failure (P < 0.0001), macrophage activation syndrome (P < 0.0001), and death (P=0.001) were also higher in patients with pancreatitis. The frequencies of intravenous methylprednisolone use (P < 0.0001) and the median of prednisone dose [55 (15-60) vs. 11 (1-90) mg/dia, P<0.0001] were significantly higher in patients with pancreatitis. Of note, the 2 patients with acute recurrent pancreatitis had 2 episodes, with pain free interval of 1 and 4 years. Conclusions: This was the first study characterizing pancreatitis using the International Study Group of Pediatric Pancreatitis standardized definitions in patients with cSLE showing that the predominant form is acute pancreatitis seen in association with glucocorticoid treatment and active severe disease
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