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Avaliação do estado de hidratação pela análise vetorial da bioimpedância em pacientes críticos com insuficiência renaL aguda

HISE, Ana Claudia da Rosa 21 March 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-09-04T14:09:13Z No. of bitstreams: 1 ANA CLAUDIA HISE.pdf: 1290731 bytes, checksum: e8f4bee7abc67b1c228d0858f795c0f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T14:09:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANA CLAUDIA HISE.pdf: 1290731 bytes, checksum: e8f4bee7abc67b1c228d0858f795c0f4 (MD5) Previous issue date: 2017-03-21 / BACKGROUND & AIMS: The state of hyperhydrationin critically ill patients with acute kidney injury (AKI) is associated with increased mortality. Bioelectrical impedance vector analysis (BIVA) appears to be a viable method to access the fluid status of critical patients but has never been evaluated in critical patients with AKI. The objective of this study is toevaluate the hydration status measured using BIVA in critical patients under intensive care at the time of AKI diagnosis and to correlate this measurement with mortality. METHODS: We assessed the fluid status measured using BIVA in 224 critical patients at the time of AKI diagnosis and correlated it with mortality. To interpret the results, BIVA Software 2002 was used to plot the data from the patients studied on the 95% confidence ellipses of the RXc plane for comparisons between groups (non-survivors, survivors). Variables such as mechanical ventilation, vasoactive drug, and sepsis, among others, were collected. RESULTS: The impedance vector analysis conducted using BIVA Software 2002 indicated changes in the body compositions of patients according to the 95% confidence ellipse between the vectors R/H and Xc/H of the group of survivors and the group of deceased patients. Hotelling’s test (T² = 21.2) and the F test (F = 10.6) revealed significant differences (p < 0.001) between the two groups. These results demonstrate that patients who died presented with a greater hydration volume at the time of AKI diagnosis compared with those who survived. In addition to the hydration status measured using BIVA, the following were also correlated with death: diagnosis at hospitalization, APACHE II score, length of hospital stay, RIFLE score, maximum organ failure, sepsis type, hemoglobin, and AF. CONCLUSIONS: The fluid status assessment measured using BIVA significantly demonstrated the difference in hydration between survivors and non-survivors among critically ill patients with AKI. / INTRODUÇÃO: O estado de hiper-hidratação em pacientes criticamente enfermos com insuficiência renal aguda (IRA) está associado ao aumento na mortalidade. A análise vetorial da bioimpedância (BIVA) vem sendo mostrada como método viável para acessar o estado hídrico de pacientes críticos, mas nunca foi avaliado em pacientes críticos com IRA. OBJETIVO: Avaliar o estado de hidratação mensurado pela BIVA em pacientes críticos em terapia intensiva no momento do diagnóstico da IRA correlacionando com a mortalidade. MÉTODOS: Nós avaliamos o estado hídrico mensurado pela BIVA em 224 pacientes críticos no momento do diagnóstico da IRA correlacionando com a mortalidade. Para interpretar os resultados utilizou-se o BIVA Software 2002 para pontear os dados dos pacientes estudados nas elipses de 95% de confiança no plano RXc para as comparações entre grupos ( óbito, não óbito). Foram coletadas variáveis como ventilação mecânica, droga vaso ativa e sepse entre outras. RESULTADOS: A análise vetorial da impedância realizada pelo software BIVA 2002 indicou alterações na composição corporal dos pacientes de acordo com elipse de 95% de confiança entre os vetores R/H e Xc/H do grupo dos sobreviventes e do grupo dos óbitos. Os testes de Hotelling (T²=21,2) e teste F (F=10,6) mostraram diferença significativa (p< 0,001) entre os dois grupos. Estes resultados demonstram que os pacientes que evoluíram para óbito apresentavam maior volume de hidratação no momento do diagnóstico da IRA do que os que sobreviveram. Além do estado de hidratação mensurado pela BIVA, também se correlacionaram com o óbito: diagnóstico na internação, APACHE II, tempo de internação hospitalar total, RIFLE, número máximo falência de órgãos, tipo de sepse, hemoglobina e AF. CONCLUSÃO: A avaliação do estado hídrico mensurado pela BIVA demonstrou de maneira significativa a diferença de hidratação entre os sobreviventes e não sobreviventes de pacientes criticamente enfermos com IRA.
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Relação entre a gravidade clínica do paciente e as horas de cuidados de enfermagem em um serviço hospitalar de emergência / Relations between the severity of patients\' clinical situations and the time spent in nursing care in an emergency hospital service

Sabino, Simone Silva 11 April 2019 (has links)
O aumento no número de atendimentos nos serviços hospitalares de urgência e emergência (SHE) resulta em superlotação desses serviços, afetando o resultado do tratamento dos pacientes e contribuindo para aumento da mortalidade. Este estudo objetivou avaliar a relação entre a gravidade clínica dos pacientes internados em um SHE e as horas de cuidados dos profissionais de enfermagem. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo retrospectiva e correlacional, realizado no pronto socorro adulto (PSA) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro em Minas Gerais (HC-UFTM) no qual foram analisados os prontuários dos pacientes internados no PSA entre os meses de janeiro a dezembro de 2017. Para avaliação da gravidade clínica foi utilizado o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) e para avaliação das horas de cuidados de enfermagem foi utilizado o Nursing Activities Score (NAS), além disso, foi utilizado um formulário para coleta das variáveis sociodemográficas e clínicas. Foram incluídos 338 prontuários de pacientes. Os resultados mostraram mais óbitos entre os pacientes com idade mais elevada (65,3%) e nos pacientes do sexo feminino (63,3%). A maioria dos pacientes era proveniente das cidades de referência da Macrorregião Triângulo Sul (42,3%) e grande parte dos pacientes entraram no SHE por vaga zero (75,1%). Ainda, verificou-se que os diagnósticos mais frequentes no momento da admissão foram o IAM (22,2%), AVC (20,1%) e TCE (7,1%). A classificação de risco predominante entre os pacientes que internaram no SHE foi a cor laranja (68,6%), no entanto, observou-se a associação entre a classificação vermelha e a ocorrência de óbito. Em relação à gravidade clínica, a média do APACHE II para amostra foi 13,4 (DP=10,2), sendo maior nos pacientes que foram a óbito 22,0 (DP=10,0) do que nos pacientes que tiveram alta 11,3 (DP=9,1). A pontuação obtida no NAS para a amostra foi 46,9 (DP=30,3), sugerindo 11,2 horas de cuidados de enfermagem para cada paciente. A pontuação do NAS foi maior nos pacientes que foram a óbito 56,9 (DP=12,1) do que nos pacientes que tiveram alta 44,5 (DP=32,8). Foi observada correlação fraca entre o APACHE II e o NAS. Este estudo mostrou que os pacientes internados no PSA do HC-UFTM apresentam quadro clínico grave e necessitam de muitas horas de cuidados de enfermagem / The increased number of patients in urgency and emergency hospital services (EHS) leads to an overload of these services, affecting the result of patient treatment and contributing to an increased mortality. This study aimed at evaluating the relation between the severity of the clinical situation of the patients hospitalized in an EHS and the time spent by nursing professionals treating these patients. This is a quantitative study, a correlational retrospective conducted in the adult medical center (PSA) of the General Hospital at the Universidade Federal do Triângulo Mineiro, in Minas Gerais (GH-UFTMK). The study analyzed the records of patients hospitalized in the PSA from January to December 2017. The Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) was used to evaluate the clinical severity of the conditions of the patients, and the Nursing Activities Score (NAS) was used to evaluate the time under nursing care. In addition, a form was used to collect sociodemographic and clinical variables. The investigation included 338 patient records. The results showed a higher number of deaths among older (65.3%) and female (63.3%) patients. Most of them were from the cities that are references of the Macro-region Triângulo Sul (42.3%), and a high number of patients entered in the EHS through the zero vacancy method, that is, were admitted due to an emergency, despite the lack of vacancies in the hospital (75.1%). Additionally, the most commonly performed diagnoses in the moment of patient arrival were AMI (22.2%), Stroke (20.1%), and TBI (7.1%). The most common risk classification among patients entering in the EHS was orange (68.6%), while the red classification was associated to death. Regarding the clinical severity of the cases, the APACHE II mean for the sample was 13.4 (SD=10.2). The result was higher among patients who died, 22.0 (SD=10.0), than among those who were discharged 11.3 (SD=9.1). The score of the NAS in the sample was 46.9 (DP=30.3), suggesting that 11.2 hours of nursing care were needed for each patient. The NAS score was higher among patients who did not survive, 56.9 (SD=12.1) than among those who were discharged, 44.5 (SD=32.8). A weak correlation was found between APACHE II and NAS. This study showed that patients hospitalized in the GH-UFTM PSA have severe clinical conditions and require many hours of nursing care
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Úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados. Uma revisão integrativa da literatura / Pressure ulcer in Hospitalized Critical Patient. A Integrative Revision of Literature

Fernandes, Luciana Magnani 13 April 2000 (has links)
RESUMO A úlcera de pressão é uma complicação comum em pacientes críticos hospitalizados, tornando-se um problema sério para os mesmos e a prevenção deste tipo de complicações um desafio para a assistência de enfermagem. Este estudo tem como objetivos caracterizar a produção do conhecimento sobre a úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados, publicados no período de 1994 a 1998 em periódicos nacionais e internacionais, identificar os fatores de risco para úlceras de pressão, analisar definições e características associadas à essas e analisar as publicações com base nas categorias temáticas das diretrizes da AHCPR. A análise foi feita segundo as categorias temáticas das diretrizes para previsão e prevenção de úlceras de pressão da Agência Americana para o Cuidado, Política e Pesquisa em Saúde. Foram identificadas as definições, características e fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras de pressão que estavam relacionados ao paciente, à estrutura da instituição e ao processo de cuidar. Encontramos na amostra uma hegemonia de autores americanos, enfermeiros com mestrado ou médicos, que atuavam em hospitais. A maior parte dos trabalhos foi a úlcera de pressão como indicador da qualidade do cuidado. Os resultados da análise apontam que a adoção de protocolos sistematizados referentes ao processo e estrutura do cuidar, desenvolvidos a partir de pesquisa são eficazes para a prevenção da úlcera, evidenciando pela redução dos índices ou da incidência. / Pressure ulcer are common complication and serious problem in hospitalized critical patients. The prevention has become a challenge for nursing. The goals of this study were: to decribe the characteristics of knowledge production about pressure ulcer from 1994 to 1998 in national and international publications; the identification of the risk factors; analizing the articles based on recommendations of AHCPR and definitions ans characteristics related to them. The analyse was done using a method proposed by GANONG in one sample of 47 articles, considering the same recommendations for prediction and prevention of pressure ulcer of AHCPR. Definitions, characteristics and risk factors for the pressure ulcer development related to a patient were identified, as well as the ones related to the structure of the institution and to the care process. It was found in the sample, a hegemony from American authors, nurses and physicians, who had worked in the hospitals. The main approach of those articles were pressure ulcer as an quality indicator. The results showed that the use of protocols, related to the process and to the care structure, which were develop from the research, are efficient to the pressure ulcer prevention.
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Úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados. Uma revisão integrativa da literatura / Pressure ulcer in Hospitalized Critical Patient. A Integrative Revision of Literature

Luciana Magnani Fernandes 13 April 2000 (has links)
RESUMO A úlcera de pressão é uma complicação comum em pacientes críticos hospitalizados, tornando-se um problema sério para os mesmos e a prevenção deste tipo de complicações um desafio para a assistência de enfermagem. Este estudo tem como objetivos caracterizar a produção do conhecimento sobre a úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados, publicados no período de 1994 a 1998 em periódicos nacionais e internacionais, identificar os fatores de risco para úlceras de pressão, analisar definições e características associadas à essas e analisar as publicações com base nas categorias temáticas das diretrizes da AHCPR. A análise foi feita segundo as categorias temáticas das diretrizes para previsão e prevenção de úlceras de pressão da Agência Americana para o Cuidado, Política e Pesquisa em Saúde. Foram identificadas as definições, características e fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras de pressão que estavam relacionados ao paciente, à estrutura da instituição e ao processo de cuidar. Encontramos na amostra uma hegemonia de autores americanos, enfermeiros com mestrado ou médicos, que atuavam em hospitais. A maior parte dos trabalhos foi a úlcera de pressão como indicador da qualidade do cuidado. Os resultados da análise apontam que a adoção de protocolos sistematizados referentes ao processo e estrutura do cuidar, desenvolvidos a partir de pesquisa são eficazes para a prevenção da úlcera, evidenciando pela redução dos índices ou da incidência. / Pressure ulcer are common complication and serious problem in hospitalized critical patients. The prevention has become a challenge for nursing. The goals of this study were: to decribe the characteristics of knowledge production about pressure ulcer from 1994 to 1998 in national and international publications; the identification of the risk factors; analizing the articles based on recommendations of AHCPR and definitions ans characteristics related to them. The analyse was done using a method proposed by GANONG in one sample of 47 articles, considering the same recommendations for prediction and prevention of pressure ulcer of AHCPR. Definitions, characteristics and risk factors for the pressure ulcer development related to a patient were identified, as well as the ones related to the structure of the institution and to the care process. It was found in the sample, a hegemony from American authors, nurses and physicians, who had worked in the hospitals. The main approach of those articles were pressure ulcer as an quality indicator. The results showed that the use of protocols, related to the process and to the care structure, which were develop from the research, are efficient to the pressure ulcer prevention.
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Avaliação da disnatremia em pacientes com indicação de suporte renal em unidades de terapia intensiva / Evaluation of dysnatremia in patients with indication for RRT in intensive care units

Renata de Souza Mendes 09 June 2014 (has links)
As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI. / Dysnatremias are the most common electrolyte disorder reported in about 30-40 % of hospitalized patients. When present at Intensive Care Unit (ICU) admission are independent risk factors of poor prognosis and associated with an increased hospital mortality. Even borderline dysnatremias (130-135 mEq/L in hyponatremia and 145-150 mEq/L in hypernatremia) has been associated with increased hospital mortality and a longer ICU stay, regardless of the severity of the underlying disease.Serum sodium concentration is maintained by a precise renal control of salt and water. Patients with dialytic and non-dialytic chronic kidney disease (CKD) have a higher prevalence of dysnatremia comparing with the non-CKD population. Hyponatremia is more frequently observed, although both hypo- and hypernatremia have been associated with an increased mortality in this population. To the best of our knowledge, there is no clear report of dysnatremia prevalence in acute kidney injury (AKI), specially in severe AKI in-need of renal replacement therapy (RRT), neither consistent information on its impact on outcomes in this population. The present study aimed to evaluate the prevalence of dysnatremia and its impact on the prognosis of critically ill patients with Acute Kidney Injury (AKI ) in-need of RRT in the ICU. From December 2004 to July 2008 all patients who started on renal support at 14 ICUs in 3 tertiary hospitals in Rio de Janeiro were prospectively included. Clinical and laboratory data were entered into a spreadsheet and analyzed later with the software R. The dependent variables were ICU and hospital mortality. Variables that, additional to serum sodium concentration, presented association with outcomes in the bivariate analysis were selected the included in the multiple logistic regression model . A total of 772 patients were included in the study. The median age was 75 [IQI; 61-82 yo]; 81.5% (CI: 78.4-84%) were clinical ICU admissions. Eighty four percent of patients had at least one comorbidity (hypertension, diabetes, coronary disease, heart insufficiency, chronic pulmonary disease or cirrhosis) and 72.5% (CI: 69.2-75.7%) had sepsis. The main factors contributing to AKI were sepsis (72 %) and ischaemia/shock (66 %). ICU and hospital mortality were respectively 64.6 % (CI: 61.1 %-68 %) and 69.7 % (CI: 66.3 % -72.9 %). Dysnatremia was frequently observed being present in 47.3 % (CI: 43.7 %-50.9 %) of the study population. In multivariate analysis, older age, clinical admission, number of comorbidities, and the number of organ dysfunctions were associated with an increased hospital mortality. Patient with severe hypernatremia (serum sodium above 155 mEq/L) showed a higher association with ICU and hospital mortality (adjusted odds ratio 3:39 (CI 1.48 to 7.8 ) and 2.87 (CI 1.2 to 6.89), respectively), despite all patients had underwent RRT.The present study demonstrated that dysnatremia are highly prevalent in AKI in-need of RRT in the ICU. Hypernatremia is the main sodium disturbance contrasting with the reported in CKD and ICU populations. Older age, clinical admission, number of comorbidities and severe hypernatremia are associated with a worse ICU and hospital outcome in AKI patients in-need of RRT in the ICU.
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Avaliação da disnatremia em pacientes com indicação de suporte renal em unidades de terapia intensiva / Evaluation of dysnatremia in patients with indication for RRT in intensive care units

Renata de Souza Mendes 09 June 2014 (has links)
As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI. / Dysnatremias are the most common electrolyte disorder reported in about 30-40 % of hospitalized patients. When present at Intensive Care Unit (ICU) admission are independent risk factors of poor prognosis and associated with an increased hospital mortality. Even borderline dysnatremias (130-135 mEq/L in hyponatremia and 145-150 mEq/L in hypernatremia) has been associated with increased hospital mortality and a longer ICU stay, regardless of the severity of the underlying disease.Serum sodium concentration is maintained by a precise renal control of salt and water. Patients with dialytic and non-dialytic chronic kidney disease (CKD) have a higher prevalence of dysnatremia comparing with the non-CKD population. Hyponatremia is more frequently observed, although both hypo- and hypernatremia have been associated with an increased mortality in this population. To the best of our knowledge, there is no clear report of dysnatremia prevalence in acute kidney injury (AKI), specially in severe AKI in-need of renal replacement therapy (RRT), neither consistent information on its impact on outcomes in this population. The present study aimed to evaluate the prevalence of dysnatremia and its impact on the prognosis of critically ill patients with Acute Kidney Injury (AKI ) in-need of RRT in the ICU. From December 2004 to July 2008 all patients who started on renal support at 14 ICUs in 3 tertiary hospitals in Rio de Janeiro were prospectively included. Clinical and laboratory data were entered into a spreadsheet and analyzed later with the software R. The dependent variables were ICU and hospital mortality. Variables that, additional to serum sodium concentration, presented association with outcomes in the bivariate analysis were selected the included in the multiple logistic regression model . A total of 772 patients were included in the study. The median age was 75 [IQI; 61-82 yo]; 81.5% (CI: 78.4-84%) were clinical ICU admissions. Eighty four percent of patients had at least one comorbidity (hypertension, diabetes, coronary disease, heart insufficiency, chronic pulmonary disease or cirrhosis) and 72.5% (CI: 69.2-75.7%) had sepsis. The main factors contributing to AKI were sepsis (72 %) and ischaemia/shock (66 %). ICU and hospital mortality were respectively 64.6 % (CI: 61.1 %-68 %) and 69.7 % (CI: 66.3 % -72.9 %). Dysnatremia was frequently observed being present in 47.3 % (CI: 43.7 %-50.9 %) of the study population. In multivariate analysis, older age, clinical admission, number of comorbidities, and the number of organ dysfunctions were associated with an increased hospital mortality. Patient with severe hypernatremia (serum sodium above 155 mEq/L) showed a higher association with ICU and hospital mortality (adjusted odds ratio 3:39 (CI 1.48 to 7.8 ) and 2.87 (CI 1.2 to 6.89), respectively), despite all patients had underwent RRT.The present study demonstrated that dysnatremia are highly prevalent in AKI in-need of RRT in the ICU. Hypernatremia is the main sodium disturbance contrasting with the reported in CKD and ICU populations. Older age, clinical admission, number of comorbidities and severe hypernatremia are associated with a worse ICU and hospital outcome in AKI patients in-need of RRT in the ICU.
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Caracterização sociodemográfica e clínica e variabilidade glicêmica de pacientes com sepse grave e choque séptico internados em uma Unidade de Terapia Intensiva / Sociodemographic and clinical and glycemic variability in patients with severe sepsis and septic shock admitted to an Intensive Care Unit

Silveira, Laura Menezes 09 October 2014 (has links)
A sepse é uma patologia que desperta interesse crescente em virtude dos altos índices de morbidade e mortalidade e pelo impacto socioeconômico decorrente dos diversos cuidados dispensados ao paciente acometido pela doença. Pressupõe-se que a implementação de cuidados específicos embasados em diretrizes poderiam ser inseridos, avaliados e difundidos no campo da saúde a fim de se obter diagnóstico precoce com maior efetividade terapêutica, minimizando danos a saúde e aumentando a sobrevida dos pacientes sépticos. Dentre esses cuidados, destaca-se nesse estudo o controle da glicemia durante o quadro séptico e a relação da variabilidade glicêmica com desfecho clínico da doença. O objetivo desse estudo foi traçar o perfil sociodemográfico e clínico e verificar a variabilidade glicêmica dos pacientes com diagnóstico de sepse grave e choque séptico em uma unidade de terapia intensiva (UTI). O método do estudo teve delineamento de abordagem descritiva, exploratório, retrospectivo. Os dados foram obtidos por meio de revisão de prontuários dos pacientes internados em uma UTI para adultos, de um hospital público de cuidados terciários e diagnosticados com sepse grave ou choque séptico no ano de 2012. A variabilidade glicêmica foi avaliada por dois métodos: desvio padrão (DP) e a amplitude média das excursões glicêmicas (MAGE). Foram incluídos no estudo 116 pacientes. A caracterização sociodemográfica e clínica mostrou que a maioria dos pacientes era do sexo masculino (57,8%), com média de idade de 59 anos, 81,9% era da raça branca e 50,9% viviam em união consensual. A comorbidade prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (51,7%) e o tratamento cirúrgico foi a causa mais frequente de internação (55,2%). A maioria apresentou infecção de origem comunitária (66,3%), sendo os fungos leveduriformes os microrganismos mais frequentes (13,7%). A duração média da internação foi de 36,4 (DP = 27,9, mediana=31) dias. A condição dos pacientes ex-tabagistas foi associada ao óbito (p=0,004). Entre os pacientes sobreviventes a análise da glicose corporal média mostrou média de 134,6 mg/d e entre os pacientes não sobreviventes a média foi de 154,8 mg/dl. Dos pacientes não sobreviventes 39,8% apresentaram um episódio de hipoglicemia < 60 mg/dl. A ocorrência de episódios de hipoglicemia e hipoglicemia grave foi mais frequente nos pacientes não sobreviventes. Quando comparados com os pacientes não diabéticos os diabéticos apresentaram maior VG. Este estudo demonstrou características semelhantes a outros que investigaram a população crítica com diagnóstico de sepse grave e choque séptico, mostrou que apesar dos avanços no cuidado a esses pacientes, o número de óbitos continua inaceitavelmente alto. Há necessidade do controle glicêmico no paciente com sepse grave e choque séptico, a fim de evitar grande variabilidade nos valores da glicemia / Sepsis is a condition that arouses increasing interest because of the high morbidity and mortality and the socioeconomic impact of the various treatment provided to patients affected by the disease. It is assumed that the implementation of care grounded in specific guidelines could be inserted, evaluated and disseminated in the health field in order to obtain early diagnosis with greater therapeutic effectiveness while minimizing damage to health and increasing survival of septic patients. Among such care, stands out in this study glycemic control during sepsis and the relationship of glycemic variability with clinical outcome of the disease. The aim of this study was to trace the sociodemographic and clinical profile and verify glycemic variability in patients with severe sepsis and septic shock in the intensive care unit (ICU). The method of the study design was descriptive, exploratory and retrospective approach. The data were obtained through review of medical records of patients admitted to an adult ICU of a public tertiary hospital care and diagnosed with severe sepsis or septic shock in 2012 Glycemic variability was assessed by two methods. Standard deviation (SD) and the mean amplitude of glycemic excursions (MAGE). 116 patients were included in the study. The sociodemographic and clinical characterization showed that most patients were male (57.8%), mean age 59 years, 81.9% were white and 50.9% lived in a consensual union. A prevalent comorbidity was hypertension (51.7%) and surgical treatment was the most frequent cause of hospitalization (55.2%). Most patients with infection of Community origin (66.3%), and the yeast fungi the most frequent microorganisms (13.7%). The mean duration of hospitalization was 36.4 (SD = 27.9, median 31) days. The condition of former smokers was associated with death (p = 0.004). Among the surviving patients the analysis of average body glucose showed a mean 134.6 mg / from non-surviving patients, the mean was 154.8 mg / dl. Of not surviving patients 39.8% had an episode of hypoglycemia <60 mg / dl. The occurrence of hypoglycemia and severe hypoglycemia was more frequent in non-survivors. Compared with nondiabetic patients, diabetics had higher VG. This study showed similar characteristics to others who investigated the critical population with severe sepsis and septic shock, showed that despite the advances in the care of these patients, the number of deaths remains unacceptably high. There is need of glycemic control in patients with severe sepsis and septic shock, in order to avoid large variability in blood glucose values
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Caracterização sociodemográfica e clínica e variabilidade glicêmica de pacientes com sepse grave e choque séptico internados em uma Unidade de Terapia Intensiva / Sociodemographic and clinical and glycemic variability in patients with severe sepsis and septic shock admitted to an Intensive Care Unit

Laura Menezes Silveira 09 October 2014 (has links)
A sepse é uma patologia que desperta interesse crescente em virtude dos altos índices de morbidade e mortalidade e pelo impacto socioeconômico decorrente dos diversos cuidados dispensados ao paciente acometido pela doença. Pressupõe-se que a implementação de cuidados específicos embasados em diretrizes poderiam ser inseridos, avaliados e difundidos no campo da saúde a fim de se obter diagnóstico precoce com maior efetividade terapêutica, minimizando danos a saúde e aumentando a sobrevida dos pacientes sépticos. Dentre esses cuidados, destaca-se nesse estudo o controle da glicemia durante o quadro séptico e a relação da variabilidade glicêmica com desfecho clínico da doença. O objetivo desse estudo foi traçar o perfil sociodemográfico e clínico e verificar a variabilidade glicêmica dos pacientes com diagnóstico de sepse grave e choque séptico em uma unidade de terapia intensiva (UTI). O método do estudo teve delineamento de abordagem descritiva, exploratório, retrospectivo. Os dados foram obtidos por meio de revisão de prontuários dos pacientes internados em uma UTI para adultos, de um hospital público de cuidados terciários e diagnosticados com sepse grave ou choque séptico no ano de 2012. A variabilidade glicêmica foi avaliada por dois métodos: desvio padrão (DP) e a amplitude média das excursões glicêmicas (MAGE). Foram incluídos no estudo 116 pacientes. A caracterização sociodemográfica e clínica mostrou que a maioria dos pacientes era do sexo masculino (57,8%), com média de idade de 59 anos, 81,9% era da raça branca e 50,9% viviam em união consensual. A comorbidade prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (51,7%) e o tratamento cirúrgico foi a causa mais frequente de internação (55,2%). A maioria apresentou infecção de origem comunitária (66,3%), sendo os fungos leveduriformes os microrganismos mais frequentes (13,7%). A duração média da internação foi de 36,4 (DP = 27,9, mediana=31) dias. A condição dos pacientes ex-tabagistas foi associada ao óbito (p=0,004). Entre os pacientes sobreviventes a análise da glicose corporal média mostrou média de 134,6 mg/d e entre os pacientes não sobreviventes a média foi de 154,8 mg/dl. Dos pacientes não sobreviventes 39,8% apresentaram um episódio de hipoglicemia < 60 mg/dl. A ocorrência de episódios de hipoglicemia e hipoglicemia grave foi mais frequente nos pacientes não sobreviventes. Quando comparados com os pacientes não diabéticos os diabéticos apresentaram maior VG. Este estudo demonstrou características semelhantes a outros que investigaram a população crítica com diagnóstico de sepse grave e choque séptico, mostrou que apesar dos avanços no cuidado a esses pacientes, o número de óbitos continua inaceitavelmente alto. Há necessidade do controle glicêmico no paciente com sepse grave e choque séptico, a fim de evitar grande variabilidade nos valores da glicemia / Sepsis is a condition that arouses increasing interest because of the high morbidity and mortality and the socioeconomic impact of the various treatment provided to patients affected by the disease. It is assumed that the implementation of care grounded in specific guidelines could be inserted, evaluated and disseminated in the health field in order to obtain early diagnosis with greater therapeutic effectiveness while minimizing damage to health and increasing survival of septic patients. Among such care, stands out in this study glycemic control during sepsis and the relationship of glycemic variability with clinical outcome of the disease. The aim of this study was to trace the sociodemographic and clinical profile and verify glycemic variability in patients with severe sepsis and septic shock in the intensive care unit (ICU). The method of the study design was descriptive, exploratory and retrospective approach. The data were obtained through review of medical records of patients admitted to an adult ICU of a public tertiary hospital care and diagnosed with severe sepsis or septic shock in 2012 Glycemic variability was assessed by two methods. Standard deviation (SD) and the mean amplitude of glycemic excursions (MAGE). 116 patients were included in the study. The sociodemographic and clinical characterization showed that most patients were male (57.8%), mean age 59 years, 81.9% were white and 50.9% lived in a consensual union. A prevalent comorbidity was hypertension (51.7%) and surgical treatment was the most frequent cause of hospitalization (55.2%). Most patients with infection of Community origin (66.3%), and the yeast fungi the most frequent microorganisms (13.7%). The mean duration of hospitalization was 36.4 (SD = 27.9, median 31) days. The condition of former smokers was associated with death (p = 0.004). Among the surviving patients the analysis of average body glucose showed a mean 134.6 mg / from non-surviving patients, the mean was 154.8 mg / dl. Of not surviving patients 39.8% had an episode of hypoglycemia <60 mg / dl. The occurrence of hypoglycemia and severe hypoglycemia was more frequent in non-survivors. Compared with nondiabetic patients, diabetics had higher VG. This study showed similar characteristics to others who investigated the critical population with severe sepsis and septic shock, showed that despite the advances in the care of these patients, the number of deaths remains unacceptably high. There is need of glycemic control in patients with severe sepsis and septic shock, in order to avoid large variability in blood glucose values
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Avaliação clínica e microbiológica da cavidade bucal de pacientes críticos com entubação orotraqueal de um hospital de emergência / Clinical and microbiological assessment of the oral cavity of critical patients with orotracheal intubation from an emergengy hospital.

Pace, Mariângela Aparecida 05 October 2007 (has links)
Introdução: Nas últimas décadas tem-se pesquisado a saúde bucal como um importante atributo no contexto da saúde integral do indivíduo. Diante do exposto estabeleceu-se como objetivos: Avaliar a condição clínica e microbiológica da cavidade bucal do paciente com entubação orotraqueal internado em um hospital terciário, em dois momentos (até 48 horas da entubação orotraqueal e em 72 horas após a 1a coleta); caracterizar os pacientes quanto ao gênero, faixa etária, etnia, motivo de hospitalização, ocorrência de infecção nosocomial, período de hospitalização e óbito; avaliar na saliva destes pacientes (dentados e edêntulos) a presença de microrganismos epidemiologicamente importantes (Staphylococcus spp., Pseudomonas spp., Enterococos spp. e Leveduras); descrever o uso de antimicrobianos e determinar o perfil de sensibilidade das cepas isoladas aos antibióticos. Material e Método: este estudo prospectivo foi realizado em um período de quatro meses consecutivos mediante a aprovação do comitê de ética em pesquisa. Utilizou-se na coleta dos dados recursos referenciados na literatura e específicos a cada objetivo. Após a codificação apropriada de cada uma das variáveis elaborou-se o banco de dados no Microsoft Excel validado mediante dupla entrada. Utilizou-se o programa Statical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 14.0 para análise estatística e os testes não paramétricos de McNemar e Wilcoxon, considerando um nível de significância fixo a = 0,05. Resultados: dos 68 pacientes (66,2%) masculinos, na faixa etária entre 31 a 59 anos, e 39,7% teve como principal motivo de hospitalização doenças do aparelho circulatório. Evidenciou-se que das 54,4% ocorrências das infecções hospitalares 35,2% eram respiratórias, seguidas de 27,0% vasculares. A média de hospitalização foi de 27 dias e 48,5% correspondeu à taxa de mortalidade. Quanto às condições clínicas da cavidade bucal observou-se uma degradação na saúde gengival, e no índice de higienização bucal, bem como na ocorrência de queilite, entre outros agravos. Na avaliação da microbiota, o microrganismo de maior freqüência (86,7%) foi o Staphylococcus spp., E, os antibióticos mais utilizados foram (72,3%) do grupo betalactâmico. Outro aspecto preocupante se reporta as cepas resistentes aos antibióticos cuja freqüência houve um acréscimo quando comparado os dois momentos de coleta. Conclusão: os resultados deixam transparecer alguns questionamentos sugestivos para futuras pesquisas e alertam sobre a necessidade de implementar um protocolo de higienização oral direcionado a pacientes críticos com entubação orotraqueal. / Introduction: For the last decades, oral health has been studied as an important part of an individual\'s general health. Objectives: Based on that information, this study aimed to evaluate the oral cavity clinical and microbiological status of patients with orotracheal intubation at a tertiary hospital (48 hours after orotracheal intubation and 72 hours after the first collection) as well as classify those patients according to gender, age, race, reason for being at the hospital, occurrence of nosocomial infection, period at the hospital and death. It also aimed to assess important epidemiological micro organisms (Staphylococcus spp., Pseudomonas sp., Enterococos spp and Yeasts) in (toothed and edentulous) patients\' saliva, and describe antimicrobial use and specify the characteristics of isolated strains to antibiotics. Material and Method: This study took four months and it was approved by the Research Ethics Committee. Resources from the literature, which were specific for each objective, were used when collecting data. A database was created using Microsoft Excel, validated with double input after appropriate coding of each one of the variables. Statical Package for the Social Sciences (SPSS) version 14.0 was used for statistical analysis and McNemar and Wilcoxon non-parametric tests with a = 0.05 significance. Results: out of 68 male patients (66.2%) between 31 and 59 years old, 39.7% were hospitalized mainly because of circulatory diseases. Out of 54.4% of hospital infections, 35.2% were respiratory infections and 27.0% were vascular. On average the patients were 27 days at the hospital and 48.5% of them died. It was possible to notice that gingival health and oral cleansing got worse, there was keilite and other diseases. According to the microbiota evaluation, Staphylococcus spp. was more prevalent and the antibiotics used (72.3) belonged to beta-lactamico group. The strain got more resistant to antibiotic if both collect were compared. Conclusion: Future researches with questioning were suggested and a warning about the need of a protocol of oral cleansing for critical patients with orotracheal intubation.
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Critérios para banho de leito em unidade de terapia intensiva adulto: construção de um protocolo assistencial

Haubert, Graziela Pereira Flores 22 January 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-05-24T16:34:39Z No. of bitstreams: 1 GRAZIELA PEREIRA FLORES_.pdf: 1284031 bytes, checksum: 046b79ea5d6bd40f28fcd93324b07d1a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T16:34:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GRAZIELA PEREIRA FLORES_.pdf: 1284031 bytes, checksum: 046b79ea5d6bd40f28fcd93324b07d1a (MD5) Previous issue date: 2016-01-22 / Nenhuma / O banho de leito do paciente crítico adulto é uma atividade que necessita planejamento e organização em todas as suas etapas. OBJETIVO: elaborar um protocolo assistencial com critérios para o banho de leito em pacientes adultos graves. MÉTODO: revisão sistemática utilizando a estratégia de PICO para a definição do problema e para as estratégias de busca utilizaram-se os descritores e Medical Subject Headings (Nursing Care; Clinical Protocols; Intensive Care/Critical Care; Bath e Hygiene). Os artigos foram selecionados conforme critérios de inclusão e exclusão. Foi aplicado o teste de relevância nos estudos selecionados e classificações conforme as evidências preconizadas pela Oxford. O protocolo foi construído utilizando-se as propostas do Institute of Medicine. As ideias e autenticidade das informações foram mantidas conforme a legislação. RESULTADOS: A busca metodológica nas bases de dados utilizando-se os descritores e MESH resultou em 2.026 artigos. Destes 42 do PUBMED/MEDLINE, 2.026 do ProQuest Enfermagem, 4 do Web of Science, 35 do Scopus e um do banco de teses da CAPES. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e a análise criteriosa dos artigos selecionados, bem como a exclusão dos artigos repetidos nas bases, resultaram 21 artigos. CONCLUSÃO: A construção desse protocolo assegurará a qualidade e padronização da avaliação, critérios e procedimentos de enfermagem, na sistematização do banho de leito em pacientes internados em unidade de tratamento intensivo. Sua efetivação se dará após sua validação e implantação. / The bed bath of adult critical care patient is an activity that requires planning and organization in all its stages. OBJECTIVE: To develop a clinical protocol with criteria for the bed bath in critically ill adult patients. METHODS: A systematic review using the PICO strategy for defining the problem and search strategies used the descriptors and Medical Subject Headings (Nursing Care, Clinical Protocols; Intensive Care / Critical Care, Bath and Hygiene). The articles were selected according to inclusion and exclusion criteria. The relevant test was used in selected studies and ratings as evidence advocated by Oxford. The protocol was built using the proposals of the Institute of Medicine. The ideas and authenticity of the information were kept under the law. RESULTS: The methodological search in databases using the descriptors and MESH resulted in 2,026 articles. Of these 42 PUBMED / MEDLINE, 2,026 of ProQuest Nursing, 4 Web of Science, Scopus and 35 of the CAPES thesis database. After applying the inclusion and exclusion criteria and careful analysis of the selected articles, as well as excluding items repeated in bases resulted 21 articles. CONCLUSION: The construction of this Protocol will ensure the quality and standardization of evaluation criteria and nursing procedures, the systematization of bed bath in patients admitted to intensive care unit. Its effectiveness will take place after its validation and deployment.

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