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Distribuição dos Genótipos do Papilomavírus Humano em Mulheres do Estado da Bahia-BrasilBruno, Adriana 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / O objetivo primário deste trabalho foi descrever a distribuição dos genótipos do papilomavírus humano (HPV) em mulheres procedentes do estado da Bahia, Brasil. Secundariamente, testar a associação entre genótipos de HPV e resultados cito-histopatológicos, associação entre genótipos de HPV e faixa etária, descrever as frequências das infecções por múltiplos genótipos de HPV e dos tipos contidos nas vacinas contra HPV. Métodos: Entre 20102013, foram revisados 351 prontuários de mulheres submetidas ao teste de genotipagem PapilloCheck®, usado para detectar 24 tipos de HPV. Os achados cito-histopatológicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatológico e histopatológico negativos), lesão de baixo grau (achado citopatológico LIE-BG ou achado histopatológico NIC1, NIVA1 ou condiloma) e lesão de alto grau (achado citopatológico LIE-AG ou histopatologia com laudo maior ou igual NIC2 ou NIVA2). Resultados: O genótipo de alto risco mais detectado foi o HPV 16 (18,5%; IC 95%, 14,6% a 23%), seguido pelo HPV 56 (14%; IC 95%, 10,5% a 18%) e HPV 39 (13,4%; IC 95%, 9,5% a 16,8%). O HPV 18 (5,4%; IC 95%,
3,3% a 8,3%) figurou entre os menos comuns. Dentre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95%, 12% a 20%), HPV 6 (11,4%; IC 95%, 8,3% a 15,2%) e HPV 44/55 (11,1%; IC 95,%, 8% a 14,9%) foram os mais encontrados, enquanto que o HPV 11 (2,8%; IC 95%, 1,4% a 5,2%) foi o menos frequente. A proporção do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatológicas: 13,8% (12/87) nas lesões de baixo grau e 42,8% (14/33) nas lesões de alto grau. Houve maior associação entre a presença de lesão cito-histopatológica e os genótipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82 e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres na faixa etária menor de 30 anos apresentaram frequência significativamente maior do HPV 16 (22,2% vs 12,9%, p =0,018), HPV 42 (19,7% vs 10,9%, p=0,018) e HPV 45 (6,6% vs 1,4%, p=0,015). A infecção múltipla foi observada em 53,8% (189/351) das mulheres e foi significativamente mais frequente na faixa etária menor de 30 anos (58,1% vs 47,4%, p=0,046). O HPV 16 ou 18 foi encontrado em 22,8% dos exames, enquanto a presença dos dois tipos juntos foi detectada em apenas 0,6% dos casos. Pelo menos um dos genótipos contemplados pelas vacinas quadrivalente e nonavalente foi detectado em 31,3% e 41,9% dos exames, respectivamente. Conclusões: O presente estudo demonstrou que entre os tipos oncogênicos, o HPV 16 foi o mais frequente nesta amostra, seguido pelo HPV 56 e 39. O HPV 18 figurou entre os menos comuns. Entre os HPV não oncogênicos, os HPV 42, 6 e 44/55 foram os mais frequentes, entretanto o HPV 11 foi o menos frequente.
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Detecção de HPV DNA em amostras de sangue, tecido perianal e gástrico por PapilloCheck Test e BioAnalyzer 2100Cândido da Silva, Aurelino 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As infecções causadas por papilomavírus humanos (HPV) destacam-se por sua
elevada frequência, implicações clínicas e interpessoais, além de serem identificadas como
fatores relacionados à oncogenese. A infeção pelo HPV é considerada uma doença
sexualmente transmissível relatada entre 10% a 20% da população adulta mundial. O HPV
DNA está prevalente em 2% a 68% dos adultos. O HPV é considerado o agente etiológico
essencial no desenvolvimento de neoplasias de colo uterino, que é a segunda causa mais
importante de mortes em mulheres. A infecção pelo HPV tem sido correlacionada também
com o câncer de anus, em 85% dos casos (Palesfsky, 1998), 35% a 50% dos casos de
cânceres de vulva, vagina e pênis e em 10% dos casos de neoplasias de laringe, trato
respiratório e digestivo (zur Hausen, 2009). O câncer gástrico é uma das principais causas de
óbitos em todo mundo. Sua heterogeneidade o transforma em modelo para estudos em
carcinogênese. A identificação de papilomavírus humano em neoplasias gástricas e
esofágicas sugere a possibilidade de seu envolvimento na oncogênese destas neoplasias.
Normalmente, amostras oriundas de biópsias diagnósticas e exéreses cirúrgicas são
inclusas em parafina para posterior estudo histopatológico. Estas amostras podem servir de
fonte para identificação genômica, através de técnicas adequadas.
A presente Tese buscou o desenvolvimento de uma nova técnica de identificação de
genes a partir de materiais biológicos conservados em parafina. Foram utilizadas amostras
provenientes de pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico e carcinoma epipermóide
perianal. Os fragmentos do gene da proteína viral L1 foram amplificados através de PCR
com o primer GP5+/6+ e o primer MY09/11, identificados com o uso dos equipamentos
Bioanalyzer e Papillocheck. A técnica desenvolvida demonstrou-se eficiente na identificação
do gene da proteína viral L1, em amostras fixadas em parafina
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