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Biologia reprodutiva do lagostim Parastacus varicosus Faxon, 1898 (Decapoda : Parastacidae) da Bacia do Rio Gravataí, Rio Grande do Sul

Castiglioni, Daiana da Silva January 2006 (has links)
Considerando à lacuna sobre as informações da biologia reprodutiva dos crustáceos de água doce no Brasil, principalmente dos lagostins, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar aspectos da dinâmica da reprodução, como a descrição e desenvolvimento das gônadas, e analisar as variações bioquímicas do metabolismo intermediário de Parastacus varicosus Faxon, 1898 para relacioná-las ao período reprodutivo. Os animais foram amostrados de junho de 2004 a maio de 2005 em um arroio pertencente à Bacia do Rio Gravataí, localidade Cova do Touro, Gravataí, Rio Grande do Sul. As fêmeas foram separadas em três estágios gonadais de acordo com a maturação. Todos animais apresentaram os dois pares de aberturas e dutos genitais. Foram identificados histologicamente 40 machos, 32 fêmeas e 6 espécimes transicionais. Os índices gonadossomático (IG) e hepatossomático (IH) foram determinados. Ocorreu um aumento do IG e uma diminuição no IH, no período de passagem da primavera para o verão, indicando uma maior atividade reprodutiva no verão e uma possível transferência das reservas do hepatopâncreas para a gônada nesse período. Nas análises bioquímicas da hemolinfa, hepatopâncreas, músculo e gônadas os níveis de glicose, glicogênio, proteínas totais, colesterol e lipídeos totais foram quantificados. As variações sazonais observadas mostraram estar relacionada com o período reprodutivo, mostrando uma transferência de parte das reservas energéticas do hepatopâncreas e do músculo para o desenvolvimento das gônadas durante período reprodutivo. Nessa pesquisa portanto foi observada uma correlação entre os resultados obtidos das investigações das gônadas e das análises bioquímicas indicando assim uma conexão entre essas pesquisas e contribuindo para um melhor entendimento da biologia reprodutiva de P. varicosus.
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Biologia reprodutiva do lagostim Parastacus varicosus Faxon, 1898 (Decapoda : Parastacidae) da Bacia do Rio Gravataí, Rio Grande do Sul

Castiglioni, Daiana da Silva January 2006 (has links)
Considerando à lacuna sobre as informações da biologia reprodutiva dos crustáceos de água doce no Brasil, principalmente dos lagostins, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar aspectos da dinâmica da reprodução, como a descrição e desenvolvimento das gônadas, e analisar as variações bioquímicas do metabolismo intermediário de Parastacus varicosus Faxon, 1898 para relacioná-las ao período reprodutivo. Os animais foram amostrados de junho de 2004 a maio de 2005 em um arroio pertencente à Bacia do Rio Gravataí, localidade Cova do Touro, Gravataí, Rio Grande do Sul. As fêmeas foram separadas em três estágios gonadais de acordo com a maturação. Todos animais apresentaram os dois pares de aberturas e dutos genitais. Foram identificados histologicamente 40 machos, 32 fêmeas e 6 espécimes transicionais. Os índices gonadossomático (IG) e hepatossomático (IH) foram determinados. Ocorreu um aumento do IG e uma diminuição no IH, no período de passagem da primavera para o verão, indicando uma maior atividade reprodutiva no verão e uma possível transferência das reservas do hepatopâncreas para a gônada nesse período. Nas análises bioquímicas da hemolinfa, hepatopâncreas, músculo e gônadas os níveis de glicose, glicogênio, proteínas totais, colesterol e lipídeos totais foram quantificados. As variações sazonais observadas mostraram estar relacionada com o período reprodutivo, mostrando uma transferência de parte das reservas energéticas do hepatopâncreas e do músculo para o desenvolvimento das gônadas durante período reprodutivo. Nessa pesquisa portanto foi observada uma correlação entre os resultados obtidos das investigações das gônadas e das análises bioquímicas indicando assim uma conexão entre essas pesquisas e contribuindo para um melhor entendimento da biologia reprodutiva de P. varicosus.
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Biologia reprodutiva do lagostim Parastacus varicosus Faxon, 1898 (Decapoda : Parastacidae) da Bacia do Rio Gravataí, Rio Grande do Sul

Castiglioni, Daiana da Silva January 2006 (has links)
Considerando à lacuna sobre as informações da biologia reprodutiva dos crustáceos de água doce no Brasil, principalmente dos lagostins, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar aspectos da dinâmica da reprodução, como a descrição e desenvolvimento das gônadas, e analisar as variações bioquímicas do metabolismo intermediário de Parastacus varicosus Faxon, 1898 para relacioná-las ao período reprodutivo. Os animais foram amostrados de junho de 2004 a maio de 2005 em um arroio pertencente à Bacia do Rio Gravataí, localidade Cova do Touro, Gravataí, Rio Grande do Sul. As fêmeas foram separadas em três estágios gonadais de acordo com a maturação. Todos animais apresentaram os dois pares de aberturas e dutos genitais. Foram identificados histologicamente 40 machos, 32 fêmeas e 6 espécimes transicionais. Os índices gonadossomático (IG) e hepatossomático (IH) foram determinados. Ocorreu um aumento do IG e uma diminuição no IH, no período de passagem da primavera para o verão, indicando uma maior atividade reprodutiva no verão e uma possível transferência das reservas do hepatopâncreas para a gônada nesse período. Nas análises bioquímicas da hemolinfa, hepatopâncreas, músculo e gônadas os níveis de glicose, glicogênio, proteínas totais, colesterol e lipídeos totais foram quantificados. As variações sazonais observadas mostraram estar relacionada com o período reprodutivo, mostrando uma transferência de parte das reservas energéticas do hepatopâncreas e do músculo para o desenvolvimento das gônadas durante período reprodutivo. Nessa pesquisa portanto foi observada uma correlação entre os resultados obtidos das investigações das gônadas e das análises bioquímicas indicando assim uma conexão entre essas pesquisas e contribuindo para um melhor entendimento da biologia reprodutiva de P. varicosus.
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Morfologia externa de Parastacus defossus Faxon, 1898 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Barcelos, Daniela Ferreira January 2007 (has links)
Parastacus defossus é um lagostim límnico de hábitos fossoriais, que constrói suas habitações subterrâneas em forma de galerias interligadas em terrenos baixos, argilosos e alagadiços. A espécie ocorre no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, a espécie é bastante comum nas planícies pantanosas adjacentes ou próximas ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. O objetivo da pesquisa foi conhecer, de forma detalhada, a morfologia externa dos primeiros estágios juvenis e do adulto de P. defossus. Os animais foram amostrados de outubro a dezembro de 2005, na região do Lami, no município de Porto Alegre, RS. Indivíduos adultos e juvenis foram dissecados para a posterior descrição dos apêndices. A microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para estudo detalhado das setas. Nos juvenis e adultos foram encontradas sete classes de setas, exibindo grande variedade de tipos morfológicos e padrões de distribuição na superfície dos apêndices. A morfologia do juvenil I é bastante semelhante àquela do adulto, diferenciando-se deste pela ausência de setas na maioria dos apêndices, pela presença de um gancho no dáctilo dos pereiópodos 4 e 5 utilizado para a fixação dos juvenis nos pleópodos da fêma e ainda, pela ausência de urópodos. O juvenil II retém características gerais do juvenil I, apenas com um maior número de setas e estas, mais variadas na sua morfologia. O Juvenil III possui setas como os adultos, porém em menor número, além de urópodos já inteiramente formados. Os ganchos nos pereiópodos 4 e 5 são substituídos por um dáctilo dotado de uma unha apical. Os resultados encontrados foram comparados com os dados existentes sobre outras espécies de lagostins límnicos.
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Morfologia externa de Parastacus defossus Faxon, 1898 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Barcelos, Daniela Ferreira January 2007 (has links)
Parastacus defossus é um lagostim límnico de hábitos fossoriais, que constrói suas habitações subterrâneas em forma de galerias interligadas em terrenos baixos, argilosos e alagadiços. A espécie ocorre no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, a espécie é bastante comum nas planícies pantanosas adjacentes ou próximas ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. O objetivo da pesquisa foi conhecer, de forma detalhada, a morfologia externa dos primeiros estágios juvenis e do adulto de P. defossus. Os animais foram amostrados de outubro a dezembro de 2005, na região do Lami, no município de Porto Alegre, RS. Indivíduos adultos e juvenis foram dissecados para a posterior descrição dos apêndices. A microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para estudo detalhado das setas. Nos juvenis e adultos foram encontradas sete classes de setas, exibindo grande variedade de tipos morfológicos e padrões de distribuição na superfície dos apêndices. A morfologia do juvenil I é bastante semelhante àquela do adulto, diferenciando-se deste pela ausência de setas na maioria dos apêndices, pela presença de um gancho no dáctilo dos pereiópodos 4 e 5 utilizado para a fixação dos juvenis nos pleópodos da fêma e ainda, pela ausência de urópodos. O juvenil II retém características gerais do juvenil I, apenas com um maior número de setas e estas, mais variadas na sua morfologia. O Juvenil III possui setas como os adultos, porém em menor número, além de urópodos já inteiramente formados. Os ganchos nos pereiópodos 4 e 5 são substituídos por um dáctilo dotado de uma unha apical. Os resultados encontrados foram comparados com os dados existentes sobre outras espécies de lagostins límnicos.
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Morfologia externa de Parastacus defossus Faxon, 1898 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Barcelos, Daniela Ferreira January 2007 (has links)
Parastacus defossus é um lagostim límnico de hábitos fossoriais, que constrói suas habitações subterrâneas em forma de galerias interligadas em terrenos baixos, argilosos e alagadiços. A espécie ocorre no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, a espécie é bastante comum nas planícies pantanosas adjacentes ou próximas ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. O objetivo da pesquisa foi conhecer, de forma detalhada, a morfologia externa dos primeiros estágios juvenis e do adulto de P. defossus. Os animais foram amostrados de outubro a dezembro de 2005, na região do Lami, no município de Porto Alegre, RS. Indivíduos adultos e juvenis foram dissecados para a posterior descrição dos apêndices. A microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para estudo detalhado das setas. Nos juvenis e adultos foram encontradas sete classes de setas, exibindo grande variedade de tipos morfológicos e padrões de distribuição na superfície dos apêndices. A morfologia do juvenil I é bastante semelhante àquela do adulto, diferenciando-se deste pela ausência de setas na maioria dos apêndices, pela presença de um gancho no dáctilo dos pereiópodos 4 e 5 utilizado para a fixação dos juvenis nos pleópodos da fêma e ainda, pela ausência de urópodos. O juvenil II retém características gerais do juvenil I, apenas com um maior número de setas e estas, mais variadas na sua morfologia. O Juvenil III possui setas como os adultos, porém em menor número, além de urópodos já inteiramente formados. Os ganchos nos pereiópodos 4 e 5 são substituídos por um dáctilo dotado de uma unha apical. Os resultados encontrados foram comparados com os dados existentes sobre outras espécies de lagostins límnicos.
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Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Castiglioni, Daiana da Silva January 2010 (has links)
Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação. / Some species of crayfish live in flowing water, and others prefer water with little or no current such as small streams, lakes, reservoirs, and swamps. Many species live in subterranean burrows with lower oxygen levels, and can show metabolic adaptations to hypoxic conditions. The aim of this study was to compare the metabolism of two crayfish species with different habitats, Parastacus defossus and Parastacus brasiliensis. P. defossus is fossorial, living in burrows with low oxygen levels, and P. brasiliensis lives in lotic environments with higher oxygen levels. Seasonal sampling was conducted from spring 2006 to winter 2007 for seasonal metabolic determinations, and samples were taken during the winter of 2008 for metabolic analyses of the animals subjected to hypoxia and during the post-hypoxia recovery. P. brasiliensis was collected in Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brazil) and P. defossus at Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. In the hypoxia experiments, groups of animals were subjected to hypoxia for 1, 2, 4, and 8 h. Periods of post-hypoxia recovery were also analyzed; after 4 h of hypoxia, groups of animals were placed in tanks with oxygenated water and were then removed at intervals of 1, 3, 6, and 9 h. The hemolymph was extracted, and the hepatopancreas, muscle, gills, and gonads were removed for determination of glucose, lactate, free glucose, glycogen, total proteins, total lipids, total cholesterol, arginine, and arginine phosphate. The results of the seasonal analysis showed, for all metabolic parameters, different seasonal responses between the species, with the exception of proteins in gills, and of lactate in hemolymph. The metabolic variations in P. defossus were mainly related to reproductive period and periods of low oxygen concentration in the burrows. The results for P. brasiliensis suggested a significant allocation of dietary nutrients to gonadal tissue during the reproductive period, with a smaller transfer of reserves from different tissues to gonads. In both species, glucose and lactate levels increased significantly in hypoxia. Reductions of glycogen, lipids, and cholesterol were recorded in hepatopancreas and muscle tissue, especially of P. defossus. In all tissues of P. defossus and P. brasiliensis were observed reductions in the free glucose levels, but these reductions weren’t significant. All reserves in the anterior and posterior gills, except glycogen, behaved similarly in both species. Both Parastacus species, mainly P. defossus, stored and used arginine phosphate. During post-hypoxia recovery, lactate was restored more rapidly in P. defossus than in P. brasiliensis. P. defossus restored its glycogen reserves in the hepatopancreas and muscle tissue. Free glucose was quickly restored in all tissues of both species. In relation to the reserves of arginine phosphate, P. defossus showed higher concentrations than P. brasiliensis. The two species showed ability to restore this metabolite, but they also used this metabolite during longer periods of recovery. In both species, the reserves of total lipids and cholesterol seemed be an important source of energy during the recovery period.
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Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Castiglioni, Daiana da Silva January 2010 (has links)
Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação. / Some species of crayfish live in flowing water, and others prefer water with little or no current such as small streams, lakes, reservoirs, and swamps. Many species live in subterranean burrows with lower oxygen levels, and can show metabolic adaptations to hypoxic conditions. The aim of this study was to compare the metabolism of two crayfish species with different habitats, Parastacus defossus and Parastacus brasiliensis. P. defossus is fossorial, living in burrows with low oxygen levels, and P. brasiliensis lives in lotic environments with higher oxygen levels. Seasonal sampling was conducted from spring 2006 to winter 2007 for seasonal metabolic determinations, and samples were taken during the winter of 2008 for metabolic analyses of the animals subjected to hypoxia and during the post-hypoxia recovery. P. brasiliensis was collected in Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brazil) and P. defossus at Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. In the hypoxia experiments, groups of animals were subjected to hypoxia for 1, 2, 4, and 8 h. Periods of post-hypoxia recovery were also analyzed; after 4 h of hypoxia, groups of animals were placed in tanks with oxygenated water and were then removed at intervals of 1, 3, 6, and 9 h. The hemolymph was extracted, and the hepatopancreas, muscle, gills, and gonads were removed for determination of glucose, lactate, free glucose, glycogen, total proteins, total lipids, total cholesterol, arginine, and arginine phosphate. The results of the seasonal analysis showed, for all metabolic parameters, different seasonal responses between the species, with the exception of proteins in gills, and of lactate in hemolymph. The metabolic variations in P. defossus were mainly related to reproductive period and periods of low oxygen concentration in the burrows. The results for P. brasiliensis suggested a significant allocation of dietary nutrients to gonadal tissue during the reproductive period, with a smaller transfer of reserves from different tissues to gonads. In both species, glucose and lactate levels increased significantly in hypoxia. Reductions of glycogen, lipids, and cholesterol were recorded in hepatopancreas and muscle tissue, especially of P. defossus. In all tissues of P. defossus and P. brasiliensis were observed reductions in the free glucose levels, but these reductions weren’t significant. All reserves in the anterior and posterior gills, except glycogen, behaved similarly in both species. Both Parastacus species, mainly P. defossus, stored and used arginine phosphate. During post-hypoxia recovery, lactate was restored more rapidly in P. defossus than in P. brasiliensis. P. defossus restored its glycogen reserves in the hepatopancreas and muscle tissue. Free glucose was quickly restored in all tissues of both species. In relation to the reserves of arginine phosphate, P. defossus showed higher concentrations than P. brasiliensis. The two species showed ability to restore this metabolite, but they also used this metabolite during longer periods of recovery. In both species, the reserves of total lipids and cholesterol seemed be an important source of energy during the recovery period.
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Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Castiglioni, Daiana da Silva January 2010 (has links)
Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação. / Some species of crayfish live in flowing water, and others prefer water with little or no current such as small streams, lakes, reservoirs, and swamps. Many species live in subterranean burrows with lower oxygen levels, and can show metabolic adaptations to hypoxic conditions. The aim of this study was to compare the metabolism of two crayfish species with different habitats, Parastacus defossus and Parastacus brasiliensis. P. defossus is fossorial, living in burrows with low oxygen levels, and P. brasiliensis lives in lotic environments with higher oxygen levels. Seasonal sampling was conducted from spring 2006 to winter 2007 for seasonal metabolic determinations, and samples were taken during the winter of 2008 for metabolic analyses of the animals subjected to hypoxia and during the post-hypoxia recovery. P. brasiliensis was collected in Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brazil) and P. defossus at Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. In the hypoxia experiments, groups of animals were subjected to hypoxia for 1, 2, 4, and 8 h. Periods of post-hypoxia recovery were also analyzed; after 4 h of hypoxia, groups of animals were placed in tanks with oxygenated water and were then removed at intervals of 1, 3, 6, and 9 h. The hemolymph was extracted, and the hepatopancreas, muscle, gills, and gonads were removed for determination of glucose, lactate, free glucose, glycogen, total proteins, total lipids, total cholesterol, arginine, and arginine phosphate. The results of the seasonal analysis showed, for all metabolic parameters, different seasonal responses between the species, with the exception of proteins in gills, and of lactate in hemolymph. The metabolic variations in P. defossus were mainly related to reproductive period and periods of low oxygen concentration in the burrows. The results for P. brasiliensis suggested a significant allocation of dietary nutrients to gonadal tissue during the reproductive period, with a smaller transfer of reserves from different tissues to gonads. In both species, glucose and lactate levels increased significantly in hypoxia. Reductions of glycogen, lipids, and cholesterol were recorded in hepatopancreas and muscle tissue, especially of P. defossus. In all tissues of P. defossus and P. brasiliensis were observed reductions in the free glucose levels, but these reductions weren’t significant. All reserves in the anterior and posterior gills, except glycogen, behaved similarly in both species. Both Parastacus species, mainly P. defossus, stored and used arginine phosphate. During post-hypoxia recovery, lactate was restored more rapidly in P. defossus than in P. brasiliensis. P. defossus restored its glycogen reserves in the hepatopancreas and muscle tissue. Free glucose was quickly restored in all tissues of both species. In relation to the reserves of arginine phosphate, P. defossus showed higher concentrations than P. brasiliensis. The two species showed ability to restore this metabolite, but they also used this metabolite during longer periods of recovery. In both species, the reserves of total lipids and cholesterol seemed be an important source of energy during the recovery period.
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COMPORTAMENTO AGONÍSTICO, DESLOCAMENTO E PADRÕES DE ATIVIDADE DE LAGOSTINS NEOTROPICAIS (DECAPODA: PARASTACIDAE) / AGONISTIC BEHAVIOR, DISPLACEMENT AND ACTIVITY PATTERNS OF NEOTROPICAL CRAYFISH (DECAPODA: PARASTACIDAE)

Dalosto, Marcelo Marchet 24 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigated the behavior of crayfishes of the genus Parastacus. Two experiments were performed: one describing and comparing the agonistic behavior of Parastacus brasiliensis and Parastacus pilimanus, in laboratory; and another experiment, in the field, where movement and activity of P. pilimanus were monitored through radio-telemetry. For the first experiment, individuals of both species were captured and taken to the lab, were they were paired according to carapace and cheliped length. Ten pairs of P. brasiliensis and thirteen of P. pilimanus, were formed, being acclimated individually. The pairs were allowed to interact for 20min, during which they were filmed. Quantifications of aggressiveness, relative aggressiveness, first bout duration, mean bout duration, number of bouts, latency period, representativity of aggressive behaviors, number of approaches, number of antennal whips and number of chela punches were made. The species were compared regarding the formation of dominance hierarchies. P. brasiliensis exhibited significantly higher values for all parameters, except latency, number of bouts and antenal whips (only winners), while P. pilimanus executed chela punch more frequently. Formation of dominance hieararchies was more frequent in P. pilimanus than in P. brasiliensis. These results point the fossorial species as less aggressive. The behavioral repertory differed from the expected for crayfish. Another difference was a non-escalated aggression. In the second phase, two campaigns were performed, one in the spring of 2010 and another in the spring of 2011. In each, five P. pilimanus were monitored for seven days through radio-telemetry. Verifications of position of crayfishes were made at 13, 19, 22, 1, 4 and 7h. Air temperature, water temperature, flow speed, dissolved oxygen, pH and conductivity were measured daily. Daily displacements were compared. The crayfish were tested for preferably diurnal/nocturnal activity, preferably upstream/downstream movements and permanence within burrows. The influence of abiotic parameters in the animal s displacement and the circadian activity were also checked. Only one crayfish presented significantly higher activity than two other crayfish. There were no significant differences between for movements. The permanence of the animals was higher within burrows than in the streambed, and none of the abiotic parameters affected movement. These results were the same for both campaigns. Between the campaigns, no differences were found for any parameters. The circadian activity analysis revealed that only three crayfish (one in 2010 and two in 2011) showed activity concentrated between 19h49min and 02h11min. The results point that P. pilimanus makes short, but frequent displacements. The high permanence within burrows characterizes this species as a primary burrower. The low dispersal potential of the studied population highlights its vulnerability towards a possible disturbs. This weak dispersion ability might also be related to the occurrence of intersexuality in the group. Both these studies relate to unknown subjects, when concerning the behavior of Neotropical crayfishes, which stand out for their differentiation, in relation to the general patterns within the Astacida, especially regarding the Northern Hemisphere species, better studied so far. / Este trabalho abordou o comportamento dos lagostins do gênero Parastacus. Foram realizados dois experimentos: um descrevendo e comparando o comportamento agonístico de Parastacus brasiliensis e P. pilimanus, em laboratório; e outro, em campo, objetivando o acompanhamento do deslocamento e da atividade de P. pilimanus através de da técnica de radiotelemetria. Para o primeiro, os indivíduos de ambas as espécies foram capturados, e levados ao laboratório, aonde foram pareados de acordo com o comprimento cefalotorácico e dos própodos quelares. Dez duplas de P. brasiliensis e 13 de P. pilimanus foram formadas, sendo aclimatados individualmente. As duplas foram filmadas por 20min, durante os quais puderam interagir. Foram quantificadas a agressividade, a agressividade relativa, a duração do primeiro embate, a duração média dos embates, o número de embates, o período de latência, a representatividade de comportamentos agressivos, o número de aproximações, o número de chicotes com antena e o número de batidas com quelípodo. As espécies foram comparadas quanto à formação de hierarquias de dominância. Parastacus brasiliensis apresentou valores significativamente maiores do que P. pilimanus em todos os parâmetros, exceto latência, número de embates e chicote com antenas (apenas vencedores), enquanto P. pilimanus executou mais o ato bater com quelípodo . Formação de hierarquias foi mais frequente em P. pilimanus do que em P. brasiliensis. Estes resultados apontam a espécie fossorial, P. pilimanus, como menos agressiva. O repertório comportamental diferiu do esperado para lagostins. Outra diferença foi a agressão não-escalada. Na segunda etapa, foram realizadas duas campanhas, uma na primavera de 2010 e outra na primavera de 2011. Em cada, cinco indivíduos de P. pilimanus foram monitorados por sete dias através de radiotelemetria. Verificações de posição foram realizadas às 13, 19, 22, 1, 4 e 7h. Temperatura do ar, temperatura da água, velocidade da correnteza, oxigênio dissolvido, pH e condutividade foram medidos diariamente. Os deslocamentos dos indivíduos foram comparados. Os lagostins foram testados quanto à atividade, deslocamento preferencial à montante ou à jusante permanência nas galerias. A influência dos parâmetros abióticos no deslocamento e a atividade circadiana também foram verificadas. Apenas um lagostim, apresentou atividade significativamente maior que dois outros lagostins. Não houve diferença significativa entre os deslocamentos. A permanência dos animais foi maior dentro das tocas do que no riacho, e nenhum dos parâmetros abióticos influenciou o deslocamento. Estes resultados foram os mesmos para as duas campanhas. Entre as campanhas, não houve diferença em nenhum parâmetro. A análise de atividade circadiana revelou que apenas três lagostins apresentaram atividade concentrada entre 19h49min e 02h11min. Os resultados apontam que P. pilimanus move-se pouco, embora constantemente. A alta permanência nas tocas caracteriza essa espécie como escavadora primária. O baixo potencial de dispersão dos indivíduos da população investigada ressalta sua vulnerabilidade frente a distúrbios ambientais. Este baixo potencial de dispersão também pode estar relacionado com a ocorrência de intersexualidade no grupo?. Ambos os trabalhos abordam aspectos não documentados do comportamento de lagostins neotropicais, que chamam atenção por se diferenciarem dos padrões gerais dentro dos Astacida, principalmente em relação às espécies do hemisfério norte, as melhores estudadas até o momento.

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