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Ser-aí-mulher-que-vivenciou-o-parto-domiciliar-planejado: contribuições para a enfermagemCampos, Ludimila Brum 21 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-21 / Objetivou-se desvelar os sentidos da mulher que vivenciou o parto domiciliar
planejado. Pesquisa de natureza qualitativa, pautada na abordagem fenomenológica
com o referencial teórico-filosófico e metodológico de Martin Heidegger. Participaram
nove mulheres que vivenciaram o parto domiciliar planejado. A entrevista
fenomenológica foi norteada pelas seguintes questões: Como foi para você vivenciar
o parto domiciliar? Como você se sentiu? O que isso significou para você? Dos
depoimentos, emergiram as estruturas essenciais que constituíram as Unidades de
Significação. A compreensão vaga e mediana desses significados permitiu a
elaboração do fio condutor que conduziu ao segundo momento metódico, a
compreensão interpretativa ou hermenêutica. O modo do ser-aí-mulher-quevivenciou-
o-parto-domiciliar-planejado é desvelado como ser-no-mundo esteve
lançada na facticidade se vendo lançada na possibilidade de parir em casa que
escolheu de forma autêntica o parto domiciliar planejado. De modo curioso,
pesquisaram, viram documentários e constatou que o melhor a ser feito para si e para
o bebê e ao repetir estas informações sem solidez, desvela-se o falatório. Do medo
de ter que parir no hospital que já é uma ameaça conhecida anunciou o pavor, o terror
e o horror, pois não é familiar ter que sair de um parto domiciliar e ir para o hospital.
Revela ter sido presença no parto domiciliar planejado ao ser considerada e
respeitada como ser de possibilidades. Mostrou-se na ambiguidade e também na
impropriedade/inautenticidade ao sentir-se muito mais forte após a experiência do
parto. Desvelou-se na ocupação junto aos instrumentos por não se ver segura para
parir e portando perdeu-se no caráter público do impessoal desvelando a decadência.
A equipe que assistiu o parto, demonstrou uma solicitude liberadora, sendo desvelada
uma pré-ocupação com o ser-mulher ajudando-as para um poder-ser diante das
possibilidades. Conhecer os sentidos que as mulheres atribui ao parto domiciliar
planejado permitirá uma reflexão e ação no que diz respeito à atenção ao parto e
nascimento e contribuirá para a visibilidade e ressignificação deste modo de partejar
como uma possibilidade de local que é seguro e que possibilita o protagonismo e a
humanização do parto. / The objective was to unveil the senses of the woman who experienced the planned
home birth. Research of a qualitative nature, based on the phenomenological
approach with the theoretical-philosophical and methodological reference of Martin
Heidegger. Nine women participated in the planned home birth. The phenomenological
interview was guided by the following questions: How was you experiencing home
birth? How did you feel? What did that mean to you? From the testimonies, the
essential structures that constituted the Units of Significance emerged. The vague and
meditative understanding of these meanings allowed the elaboration of the guiding
thread that led to the second methodical moment, the interpretative or hermeneutic
understanding. The mode of being-there-woman-who-experienced-the-homeplanned-
planning is unveiled as being-in-the-world was thrown into the facticity if it was
launched into the possibility of giving birth at home that authentically chose the planned
home birth . Curiously, they have searched, seen documentaries and found that the
best thing to do for you and your baby is to repeat the information without soundness.
From the fear of having to give birth at the hospital that is already a known threat has
announced the terror, terror and horror, as it is not familiar to have to leave a home
birth and go to the hospital. It reveals having been a presence in the planned home
birth when being considered and respected as being of possibilities. It was shown in
ambiguity and also in impropriety / inauthenticity by feeling much stronger after the
birth experience. It was unveiled in the occupation next to the instruments for not being
seen safe to give birth and carrying was lost in the public character of the impersonal
revealing the decadence. The team that attended the delivery demonstrated a
liberating solicitude, and a pre-occupation with the being-woman was revealed, helping
them to be able to be in the face of possibilities. Knowing the senses that women
assign to the planned home birth will allow a reflection and action regarding the
attention to childbirth and birth and will contribute to the visibility and re-signification of
this way of being part of it as a possibility of a place that is safe and that makes possible
the protagonism And the humanization of childbirth.
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