• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 40
  • 10
  • 1
  • Tagged with
  • 51
  • 51
  • 26
  • 23
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Fósseis de pteridófitas das ilhas King George e Nelson: afinidade taxonômica e importância no contexto deposicional e do clima nas áreas setentrionais da península antártica

Trevisan, Cristine January 2011 (has links)
Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-08-31T18:46:24Z No. of bitstreams: 1 trevisan.pdf: 3804396 bytes, checksum: 1771246a3b96f23d318e661980a0c61f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-31T18:46:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 trevisan.pdf: 3804396 bytes, checksum: 1771246a3b96f23d318e661980a0c61f (MD5) Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Fósseis de pteridófitas são conhecidos para a Antártica desde o final da Era Paleozóica, mas se tornam mais abundantes nas áreas da península, onde se situam as ilhas King George e Nelson, foco deste trabalho, apenas a partir do Mesozóico. Compostas por litologias dominantemente vulcânicas (fluxos e queda de cinzas), ou geradas por seu retrabalhamento, os restos relacionados às Filicales são encontrados em níveis correspondentes ao final do Cretáceo e Paleógeno e se concentram na ilha King George, a mais bem conhecida, nas áreas mais ao sul (Península Fildes). O conjunto da tafoflora dos níveis mais antigos (Campaniano/Maastrichtiano) mostra muitas pteridófitas, acompanhadas de coníferas podocarpáceas e araucariáceas e angiospermas com características primitivas, dominadas por formas relacionadas com Nothofagus. Nas sucessões mais jovens, do Paleoceno Superior e Eoceno, embora a composição não se modifique qualitativamente, há uma modernização da flora, com o aparecimento de uma maior variedade de coníferas podocarpáceas e, entre as angiospermas, morfotipos foliares já comparáveis aos de famílias atuais (em especial, Sapindaceae, Aquifoliaceae, Lauraceae, Myrtaceae e, mais uma vez, uma grande abundância de representantes das Nothofagaceae). Para a ilha Nelson, onde uma única localidade fossilífera, o Rip Point, é aqui comunicada de modo inédito, o estudo das associações fósseis de plantas demonstrou uma deposição que se reveste de grande importância por sua correlação com aquela dos níveis mais antigos da ilha King George. Concentrada em dois níveis de tufos, entre lavas e conglomerados, a tafoflora do mais inferior contém, como macrorresto exclusivo, frondes com morfologias comparáveis àquelas descritas para o gênero Coniopteris (Brongniart) Harris, cuja presença entre os fósseis é praticamente restrita ao Mesozóico. A preservação das impressões de pinas e pínulas permitiram a identificação de uma nova espécie, C. antarctica. A análise do material palinológico mostrou, contudo, que a vegetação reunia também raras coníferas (podocarpáceas e araucariáceas) e tipos angiospérmicos primitivos, entre os quais, grupos polínicos ancestrais de Nothofagus. Este conjunto, além de apoiar uma idade entre o final do Campaniano e/ou Maastrichtiano basal para a deposição do Rip Point, sugere a presença de condições climáticas temperadas e úmidas para as áreas do norte da Península Antártica neste intervalo. Seus acompanhantes confirmam ainda o papel que a vegetação pretérita da Antártica teve na origem dos biomas que hoje se desenvolvem nas latitudes médias a altas e de clima oceânico do Hemisfério Sul. / Pteridophyta fossils from Antarctica known since the end of Paleozoic Era. During the Mesozoic they become more abundant in areas of the King George and Nelson islands, object of this study, located at the Antarctic Peninsula. On King George Island the volcanic rocks dominates the successions and the fossil assemblages concentrates in levels originated by ash flow and fall processes, or for its reworking, in a time span that includes the end of Cretaceous and Paleogene. There, the pteridophytic remains dominate at southern areas (Fildes Peninsula) and in the older Cretaceous levels. This older assemblages (Campanian / Maastrichtian) shows many and well preserved ferns, accompanied by araucaria and podocarp conifers, and primitive angiosperms dominated by Nothofagus. In the Upper Paleocene and Eocene successions, although the unchanged general composition, the flora shows more modern character with the appearance of many new conifer types mainly within the Podocarpaceae, and the angiosperms remains are represented by leaf morphotypes comparable to those found in extant families (mainly Sapindaceae, Aquifoliaceae, Lauraceae, Myrtaceae, and once again, abundant Nothofagaceae). On Nelson island, is find a single known fossiliferous locality (Rip Point), presented for the first time in this study. The fossil plant deposition brings the attention of its correlation to the older levels from the neighbouring King George island. The plant fossils at Rip Point concentrate in two levels of tuffitic rocks, between lava and conglomerate deposits, the lower one exclusively by its macrofloristic remains and restricted to fern frond fragments, exhibiting morphologies comparable to Coniopteris (Brongniart) Harris, a genus largely confined to the Mesozoic. The well preserved impressions and morphology of pinnae and pinnules allows the description of a new species, C. antarctica. Instead, the pollen analysis made in the same beds showed that the associated vegetation contains rare conifers representatives (podocarps and araucaria) and primitive angiosperms that include ancestral type of pollen grains from Nothofagus. This fossil assemblage, besides supports the late Campanian and /or basal Maastrichtian age to the Point Rip basal levels, allows inferring a wet and temperate climatic condition to the northern areas of Antarctic Peninsula during this time interval. Its composition also help to confirm the role of ancient Antarctic biomes in the origin of the vegetation that grow today in the high and middle latitudes, under oceanic climates, of the South Hemisphere.
32

Evolução temporal das distribuições dos radionuclídeos naturais U-238, Th-234, Ra-226, Ra-228, Pb-210 e Po-210 no estreito  de Bransfield, Peninsula Antártica / Temporal evolution of natural radionuclides distributions 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb AND 210Po in the Bransfield Strait, Antartica Peninsula

Lapa, Flávia Valverde 24 April 2013 (has links)
Pesquisas versando sobre a distribuição de radionuclídeos naturais na Antártica são raras e desta forma, há grande interesse em se conhecer sua ocorrência e os fatores envolvidos com sua mobilização, transferência e acúmulo neste ambiente extremamente frágil. Os radionuclídeos naturais têm sido intensamente utilizados como traçadores no meio ambiente oceânico, auxiliando na compreensão de processos como afundamento, remoção e ressuspensão de partículas, mistura de massas dágua e circulação oceânica. O 234Th (t½ = 24,1 dias) é um radionuclídeo partículo-reativo produzido continuamente na água do mar pelo decaimento radioativo de seu precursor solúvel e de caráter conservativo com a salinidade 238U (t½ = 4,5 109 anos). Como apresenta meiavida relativamente curta, o 234Th é apropriado para quantificar processos que ocorrem em escala de tempo de dias a semanas. O desequilíbrio 234Th/ 238U nas águas superficiais do oceano tem sido utilizado para determinar o fluxo de carbono orgânico que afunda via material particulado. O fluxo de partículas produtivas biologicamente para além da zona eufótica no Oceano Austral tem destaque especial devido à sua importância no controle das concentrações de CO2 na atmosfera. Os radionuclídeos 210Pb (t½ = 22,3 anos) e 210Po (t½ = 138 dias) também são partículo-reativos. O desequilíbrio 210Po/ 210Pb tem sido utilizado para estimar os fluxos de partículas exportadas no oceano em uma escala de tempo de várias semanas. Os isótopos de Ra de meias-vidas longas, 226Ra (t½ = 1.600 anos) e 228Ra (t½ = 5,75 anos) são solúveis na água do mar exibem propriedades únicas que os tornam bons traçadores de massas dágua. Este trabalho teve por objetivos estudar as distribuições dos radionuclídeos naturais 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb e 210Po no Estreito de Bransfield, durante duas campanhas realizadas no Verão Austral de 2011 (OPERANTAR XXIX e XXX). / Research on the distribution of natural radionuclides in Antartica is rare and thus, there is great interest in to know their occurrence and factors related to its mobilization, transference and accumulation in this extremely fragile environment. Natural radionuclides have been used intensively as tracers in the ocean, helping to better understand processes as sinking and particle ressuspention, water masses mixture and oceanic circulation. 234Th (t½ = 24.1 days) is a particle-reactive radionuclide produced continuously in seawater by the decay of its soluble precursor conservative with salinity 238U (t½ = 4.5 109 years). Since 234Th presents relatively short half-life, it is used to quantify processes that occur in temporal scale varying from days to weeks. The disequilibrium 234Th/ 238U in the surface ocean has been applied to estimate carbon fluxes exported via sinking material. The flux of particles biologically productive out of the euphotic zone in the Southern Ocean has special attention due to its importance in the control of CO2 atmospheric concentrations. The radionuclides 210Pb (t½ = 22.3 years) and 210Po (t½ = 138 days) are also particle-reactive. The disequilibrium 210Po/ 210Pb has been used to estimate fluxes of particles exported in the ocean in the time scale of weeks. The long-lived Ra isotopes, 226Ra (t½ = 1,600 years) and 228Ra (t½ = 5.75 years) are soluble in seawater, presenting unique properties that make them excellent tracers of water masses. This research work had the aim to study the distributions of natural radionuclides 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb and 210Po in the Bransfield Strait during 2 samplings carried out in the 2011 Austral Summer (OPERANTAR XXIX and XXX).
33

Evolução temporal das distribuições dos radionuclídeos naturais U-238, Th-234, Ra-226, Ra-228, Pb-210 e Po-210 no estreito  de Bransfield, Peninsula Antártica / Temporal evolution of natural radionuclides distributions 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb AND 210Po in the Bransfield Strait, Antartica Peninsula

Flávia Valverde Lapa 24 April 2013 (has links)
Pesquisas versando sobre a distribuição de radionuclídeos naturais na Antártica são raras e desta forma, há grande interesse em se conhecer sua ocorrência e os fatores envolvidos com sua mobilização, transferência e acúmulo neste ambiente extremamente frágil. Os radionuclídeos naturais têm sido intensamente utilizados como traçadores no meio ambiente oceânico, auxiliando na compreensão de processos como afundamento, remoção e ressuspensão de partículas, mistura de massas dágua e circulação oceânica. O 234Th (t½ = 24,1 dias) é um radionuclídeo partículo-reativo produzido continuamente na água do mar pelo decaimento radioativo de seu precursor solúvel e de caráter conservativo com a salinidade 238U (t½ = 4,5 109 anos). Como apresenta meiavida relativamente curta, o 234Th é apropriado para quantificar processos que ocorrem em escala de tempo de dias a semanas. O desequilíbrio 234Th/ 238U nas águas superficiais do oceano tem sido utilizado para determinar o fluxo de carbono orgânico que afunda via material particulado. O fluxo de partículas produtivas biologicamente para além da zona eufótica no Oceano Austral tem destaque especial devido à sua importância no controle das concentrações de CO2 na atmosfera. Os radionuclídeos 210Pb (t½ = 22,3 anos) e 210Po (t½ = 138 dias) também são partículo-reativos. O desequilíbrio 210Po/ 210Pb tem sido utilizado para estimar os fluxos de partículas exportadas no oceano em uma escala de tempo de várias semanas. Os isótopos de Ra de meias-vidas longas, 226Ra (t½ = 1.600 anos) e 228Ra (t½ = 5,75 anos) são solúveis na água do mar exibem propriedades únicas que os tornam bons traçadores de massas dágua. Este trabalho teve por objetivos estudar as distribuições dos radionuclídeos naturais 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb e 210Po no Estreito de Bransfield, durante duas campanhas realizadas no Verão Austral de 2011 (OPERANTAR XXIX e XXX). / Research on the distribution of natural radionuclides in Antartica is rare and thus, there is great interest in to know their occurrence and factors related to its mobilization, transference and accumulation in this extremely fragile environment. Natural radionuclides have been used intensively as tracers in the ocean, helping to better understand processes as sinking and particle ressuspention, water masses mixture and oceanic circulation. 234Th (t½ = 24.1 days) is a particle-reactive radionuclide produced continuously in seawater by the decay of its soluble precursor conservative with salinity 238U (t½ = 4.5 109 years). Since 234Th presents relatively short half-life, it is used to quantify processes that occur in temporal scale varying from days to weeks. The disequilibrium 234Th/ 238U in the surface ocean has been applied to estimate carbon fluxes exported via sinking material. The flux of particles biologically productive out of the euphotic zone in the Southern Ocean has special attention due to its importance in the control of CO2 atmospheric concentrations. The radionuclides 210Pb (t½ = 22.3 years) and 210Po (t½ = 138 days) are also particle-reactive. The disequilibrium 210Po/ 210Pb has been used to estimate fluxes of particles exported in the ocean in the time scale of weeks. The long-lived Ra isotopes, 226Ra (t½ = 1,600 years) and 228Ra (t½ = 5.75 years) are soluble in seawater, presenting unique properties that make them excellent tracers of water masses. This research work had the aim to study the distributions of natural radionuclides 238U, 234Th, 226Ra, 228Ra, 210Pb and 210Po in the Bransfield Strait during 2 samplings carried out in the 2011 Austral Summer (OPERANTAR XXIX and XXX).
34

Retração das geleiras Drummond e Widdowson em respostas às recentes mudanças ambientais na Península Antártica (1957-2016) seus espaços e agentes

Simões, Carolina Lorenz January 2017 (has links)
Este trabalho investiga a dinâmica de retração frontal de duas geleiras de maré, Drummond (66°40'S, 65°43'O) e Widdowson (66°43'S, 65°46'O), na costa ocidental da Península Antártica. O estudo usou fotografias aéreas e imagens satelitais LANDSAT (a partir de 1986) para determinar a variação de área dessas geleiras no período 1957–2015 e analisar a sensibilidade às recentes mudanças ambientais na Península Antártica. O modelo digital de elevação AsterGDEM2 foi usado para caracterizar a morfologia e morfometria da bacia de drenagem dessas massas de gelo. A análise estatística dos dados de temperatura média anual da Estação Vernadsky (65°14’ S, 64°15’ O) mostra tendência ao aquecimento atmosférico no período 1950–2015 (0,047°C ano-1) nesta parte da Península Antártica ocidental. As frentes das duas geleiras retraíram ao longo dos últimos 68 anos, no entanto a geleira Widdowson apresentou uma perda maior (36,03 km2, ou 16,81% da área original) e uma linha de neve mais elevada (200 m a.n.m. em 2016) do que a geleira Drummond (18,84 km2, ou 4,26% da área original; linha de neve a 100 m a.n.m. em 2016) no período. Essa diferença na retração da duas geleiras, lado a lado e com a mesma orientação de fluxo do gelo, são atribuídas as diferentes declividades da superfície e proporção da área de acumulação sobre a área total. A geleira de menor área, Widdowson, somente atingiu um ponto de estabilização (apoiada ao embasamento rochoso lateral) em 2001, enquanto a frente da Drummond estabilizou-se em 1974. Além disso, a geleira Widdowson é mais íngreme no setor frontal, o que pode ter influenciado na taxa de desprendimento de icebergs e gerado um deslizamento basal mais eficiente, aumentando a velocidade de fluxo do gelo e, por consequência, aumentando as taxas de retração. Esses resultados condizem com estudos para outras geleiras de descarga com frentes flutuantes na Península Antártica, as quais são mais sensíveis às mudanças climáticas. A dinâmica dessas geleiras também é influenciada por mudanças nas forçantes oceânicas, taxas de precipitação, derretimento superficial e morfologias diferentes do embasamento rochoso; esses pontos devem ser tratados em trabalhos futuros. Como subproduto desta investigação, foi gerado um banco de dados em SIG para a continuidade do monitoramento das duas geleiras. / This work investigates the ice front retreat dynamics of two tidewater glaciers, Drummond (66°40'S, 65°43'W) and Widdowson (66°43'S, 65°46'W), on the western coast of the Antarctic Peninsula, associated with environmental changes in the last six decades. The study uses aerial photographs and LANDSAT satellite images (from 1986 onwards) to determine these glaciers area variations in the period 1957–2015 and to analyze their sensitivity to recent environmental changes in the Antarctic Peninsula. The digital elevation model ASTERDEM2 was edited by a routine to characterize the morphology and the morphometry of the drainage basins of these ice masses. The statistical analysis of the updated mean annual temperature data from the Faraday/Vernadsky station (65°14’ S, 64°15’ W) shows a trend towards regional atmospheric warming in the period 1950–2015 (0.047°C year-1) in this part of the West Antarctic Peninsula. The ice fronts of these two glaciers have retreated for the last 68 years, however, the Widdowson Glacier had a more significant loss (36.03 km² or 16.81% of the original area) and a higher snow line elevation (200 m a.s.l. in 2016) than the Drummond Glacier (18.84 km2, or 4.26% of the original area; snow line at 90 m a.s.l. in 2016) in the period. This retreat difference of the two glaciers, side by side and with the same ice flow orientation is attributed to different surface slopes and accumulation area proportion over the total area. The smaller area glacier, Widdowson, has shown to be more sensitive to environmental changes and only reached a stabilization point (supported to the lateral bedrock) in 2001, while the Drummond front stabilized in 1974. In addition, the Widdowson glacier is steeper in the frontal sector, which may have influenced on the calving rate and generate a more efficient basal slip, increasing the ice flow rate and, consequently, increasing the retraction rate. These results are consistent with studies for other floating outlet glaciers with calving in the Antarctic Peninsula, which are more sensitive to climate change. The dynamics of these glaciers is also influenced by changes in ocean forcing, precipitation rates, surface melting and bedrock morphology; these points should be investigated in future works. As a by-product of this research, a GIS database wasgenerated for a continuous monitoring of the two glaciers.
35

Retração das geleiras Drummond e Widdowson em respostas às recentes mudanças ambientais na Península Antártica (1957-2016) seus espaços e agentes

Simões, Carolina Lorenz January 2017 (has links)
Este trabalho investiga a dinâmica de retração frontal de duas geleiras de maré, Drummond (66°40'S, 65°43'O) e Widdowson (66°43'S, 65°46'O), na costa ocidental da Península Antártica. O estudo usou fotografias aéreas e imagens satelitais LANDSAT (a partir de 1986) para determinar a variação de área dessas geleiras no período 1957–2015 e analisar a sensibilidade às recentes mudanças ambientais na Península Antártica. O modelo digital de elevação AsterGDEM2 foi usado para caracterizar a morfologia e morfometria da bacia de drenagem dessas massas de gelo. A análise estatística dos dados de temperatura média anual da Estação Vernadsky (65°14’ S, 64°15’ O) mostra tendência ao aquecimento atmosférico no período 1950–2015 (0,047°C ano-1) nesta parte da Península Antártica ocidental. As frentes das duas geleiras retraíram ao longo dos últimos 68 anos, no entanto a geleira Widdowson apresentou uma perda maior (36,03 km2, ou 16,81% da área original) e uma linha de neve mais elevada (200 m a.n.m. em 2016) do que a geleira Drummond (18,84 km2, ou 4,26% da área original; linha de neve a 100 m a.n.m. em 2016) no período. Essa diferença na retração da duas geleiras, lado a lado e com a mesma orientação de fluxo do gelo, são atribuídas as diferentes declividades da superfície e proporção da área de acumulação sobre a área total. A geleira de menor área, Widdowson, somente atingiu um ponto de estabilização (apoiada ao embasamento rochoso lateral) em 2001, enquanto a frente da Drummond estabilizou-se em 1974. Além disso, a geleira Widdowson é mais íngreme no setor frontal, o que pode ter influenciado na taxa de desprendimento de icebergs e gerado um deslizamento basal mais eficiente, aumentando a velocidade de fluxo do gelo e, por consequência, aumentando as taxas de retração. Esses resultados condizem com estudos para outras geleiras de descarga com frentes flutuantes na Península Antártica, as quais são mais sensíveis às mudanças climáticas. A dinâmica dessas geleiras também é influenciada por mudanças nas forçantes oceânicas, taxas de precipitação, derretimento superficial e morfologias diferentes do embasamento rochoso; esses pontos devem ser tratados em trabalhos futuros. Como subproduto desta investigação, foi gerado um banco de dados em SIG para a continuidade do monitoramento das duas geleiras. / This work investigates the ice front retreat dynamics of two tidewater glaciers, Drummond (66°40'S, 65°43'W) and Widdowson (66°43'S, 65°46'W), on the western coast of the Antarctic Peninsula, associated with environmental changes in the last six decades. The study uses aerial photographs and LANDSAT satellite images (from 1986 onwards) to determine these glaciers area variations in the period 1957–2015 and to analyze their sensitivity to recent environmental changes in the Antarctic Peninsula. The digital elevation model ASTERDEM2 was edited by a routine to characterize the morphology and the morphometry of the drainage basins of these ice masses. The statistical analysis of the updated mean annual temperature data from the Faraday/Vernadsky station (65°14’ S, 64°15’ W) shows a trend towards regional atmospheric warming in the period 1950–2015 (0.047°C year-1) in this part of the West Antarctic Peninsula. The ice fronts of these two glaciers have retreated for the last 68 years, however, the Widdowson Glacier had a more significant loss (36.03 km² or 16.81% of the original area) and a higher snow line elevation (200 m a.s.l. in 2016) than the Drummond Glacier (18.84 km2, or 4.26% of the original area; snow line at 90 m a.s.l. in 2016) in the period. This retreat difference of the two glaciers, side by side and with the same ice flow orientation is attributed to different surface slopes and accumulation area proportion over the total area. The smaller area glacier, Widdowson, has shown to be more sensitive to environmental changes and only reached a stabilization point (supported to the lateral bedrock) in 2001, while the Drummond front stabilized in 1974. In addition, the Widdowson glacier is steeper in the frontal sector, which may have influenced on the calving rate and generate a more efficient basal slip, increasing the ice flow rate and, consequently, increasing the retraction rate. These results are consistent with studies for other floating outlet glaciers with calving in the Antarctic Peninsula, which are more sensitive to climate change. The dynamics of these glaciers is also influenced by changes in ocean forcing, precipitation rates, surface melting and bedrock morphology; these points should be investigated in future works. As a by-product of this research, a GIS database wasgenerated for a continuous monitoring of the two glaciers.
36

Retração das geleiras Drummond e Widdowson em respostas às recentes mudanças ambientais na Península Antártica (1957-2016) seus espaços e agentes

Simões, Carolina Lorenz January 2017 (has links)
Este trabalho investiga a dinâmica de retração frontal de duas geleiras de maré, Drummond (66°40'S, 65°43'O) e Widdowson (66°43'S, 65°46'O), na costa ocidental da Península Antártica. O estudo usou fotografias aéreas e imagens satelitais LANDSAT (a partir de 1986) para determinar a variação de área dessas geleiras no período 1957–2015 e analisar a sensibilidade às recentes mudanças ambientais na Península Antártica. O modelo digital de elevação AsterGDEM2 foi usado para caracterizar a morfologia e morfometria da bacia de drenagem dessas massas de gelo. A análise estatística dos dados de temperatura média anual da Estação Vernadsky (65°14’ S, 64°15’ O) mostra tendência ao aquecimento atmosférico no período 1950–2015 (0,047°C ano-1) nesta parte da Península Antártica ocidental. As frentes das duas geleiras retraíram ao longo dos últimos 68 anos, no entanto a geleira Widdowson apresentou uma perda maior (36,03 km2, ou 16,81% da área original) e uma linha de neve mais elevada (200 m a.n.m. em 2016) do que a geleira Drummond (18,84 km2, ou 4,26% da área original; linha de neve a 100 m a.n.m. em 2016) no período. Essa diferença na retração da duas geleiras, lado a lado e com a mesma orientação de fluxo do gelo, são atribuídas as diferentes declividades da superfície e proporção da área de acumulação sobre a área total. A geleira de menor área, Widdowson, somente atingiu um ponto de estabilização (apoiada ao embasamento rochoso lateral) em 2001, enquanto a frente da Drummond estabilizou-se em 1974. Além disso, a geleira Widdowson é mais íngreme no setor frontal, o que pode ter influenciado na taxa de desprendimento de icebergs e gerado um deslizamento basal mais eficiente, aumentando a velocidade de fluxo do gelo e, por consequência, aumentando as taxas de retração. Esses resultados condizem com estudos para outras geleiras de descarga com frentes flutuantes na Península Antártica, as quais são mais sensíveis às mudanças climáticas. A dinâmica dessas geleiras também é influenciada por mudanças nas forçantes oceânicas, taxas de precipitação, derretimento superficial e morfologias diferentes do embasamento rochoso; esses pontos devem ser tratados em trabalhos futuros. Como subproduto desta investigação, foi gerado um banco de dados em SIG para a continuidade do monitoramento das duas geleiras. / This work investigates the ice front retreat dynamics of two tidewater glaciers, Drummond (66°40'S, 65°43'W) and Widdowson (66°43'S, 65°46'W), on the western coast of the Antarctic Peninsula, associated with environmental changes in the last six decades. The study uses aerial photographs and LANDSAT satellite images (from 1986 onwards) to determine these glaciers area variations in the period 1957–2015 and to analyze their sensitivity to recent environmental changes in the Antarctic Peninsula. The digital elevation model ASTERDEM2 was edited by a routine to characterize the morphology and the morphometry of the drainage basins of these ice masses. The statistical analysis of the updated mean annual temperature data from the Faraday/Vernadsky station (65°14’ S, 64°15’ W) shows a trend towards regional atmospheric warming in the period 1950–2015 (0.047°C year-1) in this part of the West Antarctic Peninsula. The ice fronts of these two glaciers have retreated for the last 68 years, however, the Widdowson Glacier had a more significant loss (36.03 km² or 16.81% of the original area) and a higher snow line elevation (200 m a.s.l. in 2016) than the Drummond Glacier (18.84 km2, or 4.26% of the original area; snow line at 90 m a.s.l. in 2016) in the period. This retreat difference of the two glaciers, side by side and with the same ice flow orientation is attributed to different surface slopes and accumulation area proportion over the total area. The smaller area glacier, Widdowson, has shown to be more sensitive to environmental changes and only reached a stabilization point (supported to the lateral bedrock) in 2001, while the Drummond front stabilized in 1974. In addition, the Widdowson glacier is steeper in the frontal sector, which may have influenced on the calving rate and generate a more efficient basal slip, increasing the ice flow rate and, consequently, increasing the retraction rate. These results are consistent with studies for other floating outlet glaciers with calving in the Antarctic Peninsula, which are more sensitive to climate change. The dynamics of these glaciers is also influenced by changes in ocean forcing, precipitation rates, surface melting and bedrock morphology; these points should be investigated in future works. As a by-product of this research, a GIS database wasgenerated for a continuous monitoring of the two glaciers.
37

Evidencias sedimentológicas, paleoclimáticas y paleoecológicas del levantamiento de la Cordillera de Los Andes Patagónicos durante el cenozoico en sierra baguales, provincia de Última Esperanza, Magallanes, Chile

Gutiérrez Duarte, Néstor Mauricio January 2017 (has links)
Doctor en Ciencias, Mención Geología / Modificaciones del relieve provocados por procesos geológicos de gran escala como el alzamiento de cordilleras tiene importantes efectos en las condiciones climáticas y generan cambios significativos del paisaje. De esta forma, variaciones en las condiciones de temperatura y precipitación de una región afectan directamente la distribución, diversidad y composición de la vegetación. En la actualidad la dirección de flujo de los ríos en el sur de Sudamérica es principalmente hacia el oriente, sin embargo, aún no es claro cuál fue la dirección de las corrientes y las zonas de proveniencia en el pasado. Cambios en las direcciones de paleocorrientes ocurridos durante el Cenozoico en la Cuenca de Magallanes, junto con cambios de ambientes, pasando de marinos a transicionales y finalmente a ambientes continentales, procesos que fueron identificados en el sector de Sierra Baguales, al norte del Parque Nacional Torres del Paine, podrían vincularse con el levantamiento de los Andes Patagónicos, proceso que a su vez podría asociarse a cambios paleoclimáticos y paleoecológicos que habrían sido provocados por el efecto de sombra de lluvia y apertura del paso Drake durante el Oligoceno, cambios paleogeográficos que a su vez coinciden con modificaciones de las zonas de aporte de sedimentos a la Cuenca de Magallanes y la posición relativa de Península Antártica. El presente estudio evalúa cual fue el efecto de los procesos tectónicos como el levantamiento de los Andes Patagónicos, apertura del Paso Drake y cambios en las zonas de proveniencia. Se discute el vínculo entre la evolución de la Cuenca de Magallanes y la posición de la Península Antártica. Estos procesos fueron evaluados a partir de la evolución espacio-temporal de las paleocorrientes y el establecimiento de las zonas que aportaron detritos a la Cuenca durante el Cenozoico en Sierra Baguales, adicionalmente, junto con la evolución tectónica y sedimentológica del sector, se analiza la respuesta de la vegetación en términos de diversidad y composición, comportamientos analizados bajo un contexto de cambio climático global durante el Cenozoico donde especialmente se discute la respuesta de la vegetación frente a procesos de enfriamiento como el ocurrido durante el Oligoceno.
38

Geología de President Head, isla Snow, archipiélago del Sur, Antártica

Israel Omerovic, Lea Sofía January 2015 (has links)
Geóloga / En el siguiente estudio se describe la geología de President Head, una pequeña península libre de hielo que se ubica en el extremo nororiental de isla Snow, en el archipiélago Shetland del Sur. Se realizó una campaña a terreno en el mes de febrero de 2013 con el objetivo de estudiar la evolución paleoambiental de las unidades para contextualizarlas dentro de la paleogeografía propuesta para la región de la península Antártica en el Cretácico Temprano. Para estos fines se elaboró un mapa geológico, se levantaron columnas estratigráficas y se realizó un estudio petrográfico de las rocas aflorantes. Los niveles estratigráficos inferiores de President Head corresponden a una unidad sedimentaria marina de brechas, areniscas, lutitas y fangolitas asociada a una serie de flujos gravitacionales submarinos, a la cual es posible asignar una edad valanginiana media según la presencia de fragmentos de un amonite que correspondería a la género Olcostephanus. Estos estratos se correlacionan con las Formaciones President Beaches o Chester Cone del Grupo Byers en isla Livingston. Separada por una discordancia erosiva de edad valanginiana tardía - barremiana, posiblemente asociada al levantamiento y progresión hacia el oeste del arco volcánico de la península Antártica, se encuentra una unidad volcano-sedimentaria continental, compuesta por una alternancia de lutitas, fangolitas y areniscas, con tobas y conglomerados en niveles superiores. Los niveles finos, depositados probablemente en la llanura de inundación de un pequeño río meándrico, son ricos en fósiles vegetales de Bennettitales principalmente, afines a una edad aptiana - aptiana tardía. La datación de una tufita de la porción inferior de la sucesión mediante el método U/Pb en circones, arrojó una edad albiana temprana (109 ± 1,4 Ma), a partir de lo cual se infiere que esta unidad correspondería a un nivel estratigráficamente superior de la Formación Cerro Negro presente en península Byers (isla Livingston) durante un segundo pulso volcánico. Toda la sucesión se encuentra intruida por numerosos diques, sills y pequeños stocks doleríticos de edad indeterminada (probablemente eocena), asociados al magmatismo Cenozoico que afectó en forma extensiva al archipiélago Shetland del Sur y a la península Antártica. Se concluye que durante el Cretácico Temprano península President Head formó parte de la Cuenca Byers, cuya evolución se encuentra íntimamente ligada al desarrollo del arco volcánico de la península Antártica. Entre el Kimmeridgiano y el Albiano temprano ésta registra una transición discontinua de sedimentación pelágica/hemipelágica a un abanico de talud submarino profundo, seguido de sistemas marinos someros a, finalmente, un ambiente volcánico fluvial y lacustre. Una evolución similar es observada en las islas Adelaida y Alejandro I.
39

Comunidade bêntica da área da plataforma de gelo Larsen A (Antártica) 17 anos após sua desintegração, com ênfase na meiofauna / Benthic community from the Larsen A ice shelf (Antartica) 17 years after its collapse, emphasis on Nematoda

Ribeiro, Maria Carolina Hernandez 09 March 2015 (has links)
A desintegração da plataforma de gelo da enseada Larsen A, em 1995, possibilitou uma oportunidade para estudar a comunidade bêntica da região. Foram analisadas a densidade da macrofauna e a densidade e biomassa da meiofauna. Duas estações na região de mar aberto, no Mar de Weddell, também foram coletadas, para comparações entre diferentes ambientes. Parâmetros ambientais também foram analisados, e serviram para tentar explicar a variação da fauna bêntica. Na região do Mar de Weddell as porcentagens de matéria orgânica foram maiores que na enseada Larsen A, provavelmente um reflexo da maior produtividade primária da área, enquanto as porcentagens de carbonato foram mais altas na enseada do que em mar aberto. A granulometria variou entre silte arenoso a areia síltica, sendo as estações no Mar de Weddell tiveram maiores porcentagens de areia. Em relação à fauna, Nematoda foi o táxon mais abundante, seguido por Copepoda e Nauplii dentro da meiofauna, enquanto Bivalvia e Polychaeta foram os mais abundantes dentro da macrofauna. As maiores densidades de meio- e macrofauna foram encontradas nas estações de mar aberto, e apresentaram correlação com as concentrações de pigmentos. A biomassa total dos nemátodes se correlacionou à biomassa individual do grupo, enquanto a biomassa dos copépodes se correlacionou com a densidade do grupo. Através dos resultados obtidos no presente trabalho foi possível observar que as comunidades bênticas das duas regiões estudadas diferem entre si, em termos de densidade e número de grandes grupos encontrados. E que a disponibilidade de alimento é o principal fator estruturados da fauna na região. / The collapse of the Larsen A ice shelf, in 1995, allowed an opportunity to study the benthic community in the region. The density of macrofauna and the density and biomass of meiofauna were analyzed. Two open water stations in the Weddell Sea were also collected for comparisons between different environments. Environmental parameters were analyzed to look for possible relations with benthic fauna distribution, abundance and biomass. In the Weddell Sea region the percentage of organic matter were higher than in the Larsen A, which was probably a reflection of the higher primary productivity of the area, while the carbonate percentages were higher in the bay than in open water. Particle size ranged from sandy silt to siltic sand, with Weddell Sea stations presenting higher sand content. Nematoda was the most abundant meiofauna taxon, followed by copepods and Nauplii, while Bivalvia and Polychaeta were the most abundant macrofauna. The highest densities of meio- and macrofauna were found in the open sea stations, and were correlated with pigment concentrations. The total nematode biomass was correlated with nematode individual biomass of the group, while copepod biomass correlated with its density. We observed that the benthic communities differed between studied areas in terms of density and taxon richness. Food availability appears to be the main factor structuring fauna in the region.
40

Last Millennium volcanism impact on the South Atlantic Ocean / Impacto das erupções do último milênio no Oceano Atlântico Sul

Verona, Laura Sobral 22 March 2018 (has links)
Volcanism is the cause of great non-anthropogenic perturbations on the Earth climate through energy imbalance changes. There is still much to be uncovered relative to its impacts on the Southern Hemisphere, even more with respect to the Southern Ocean. The South Atlantic and its Southern Ocean sector response to volcanism are examined using simulation results from the Last Millennium Ensemble Experiment of the Community Earth System Model (CESM-LME), for the period 850-2005. Composite results point to significant changes in sea surface temperature and salinity in the first austral summer following the eruption. North of 60S, there is ocean cooling, as expected because of the higher albedo related to the volcanic forcing. In contrast, near the Antarctic Peninsula in the Weddell Sea, a local warming of ∼ 0.8ºC is observed (significant at the 90% level). Salinity shows positive anomaly (∼0.1) at the northern region off Antarctic Peninsula from the first year after the eruption to the fourth subsequent year. Oceanic surface anomalies weaken after the fifth subsequent year, however it is still present in deeper layers (∼500m). At the same time, wind stress changes are evident, results show a poleward shift (∼2º), strengthening (∼10%) of the prevailing westerlies and the reversal in direction of the meridional wind stress component in the northern Antarctic Peninsula. As consequence, there is intensification of the Antarctic Circumpolar Current southern extension. Together with the stronger westerlies, the mixing in the northern Antarctic Peninsula is enhanced, bringing up warmer subsurface waters, therefore explaining the anomalous surface warming after the eruption. The 1991 Mt. Pinatubo eruption response is also investigated. CESM-LME, observations and reanalysis have shown similar behavior, however for the second subsequent year, thus suggesting the occurrence of the same mechanism identified after Last Millennium eruptions. / Vulcanismo é uma das maiores causas naturais de mudanças no clima. Poucos estudos tiveram foco no seu impacto no hemisfério sul, principalmente no Oceano Austral. Desta forma, o impacto de erupções vulcânicas é investigado no Oceano Atlântico Sul incluindo o seu setor austral, em resultados do modelo CESM-LME (Community Earth System Model Last Millennium Ensemble) entre 850 e 2005. Os resultados utilizando composições mostram mudanças significativas na temperatura e salinidade da superfície do oceano no primeiro verão austral depois da erupção. Ao norte de 60S, há uma anomalia negativa de ∼ -0.8ºC na temperatura em superfície, devido ao maior albedo após a erupção. No entanto, próximo à Península Antártica no Mar de Weddell, é visto uma anomalia positiva de ∼0.8ºC (significativa a 90%). A salinidade apresenta mudanças importantes entre o primeiro e o quarto ano após a erupção, com anomalia positiva (∼0.1) ao norte da Península Antártica. A resposta ao vulcanismo em superfície desaparece no quinto ano sequente, mas permanecem anomalias em profundidade (∼500m). O campo de vento também se altera no mesmo ano, os ventos de oeste migram para sul (∼2º) e se intensificam (∼10%), além da componente meridional inverter seu sentido ao norte da Península Antártica. Como consequência, é observada intensificação da borda sul da Corrente Circumpolar Antártica. Junto com isto, há aumento da mistura próximo à Península Antártica, desta forma, águas subsuperficiais mais quentes afloram, explicando a anomalia quente após a erupção. Finalmente, é verificada a ocorrência de resposta similar após a erupção do Monte Pinatubo (1991). Resultados do CESM-LME tiveram comportamento aproximado quando comparados com dados observacionais e reanálise. O aquecimento próximo à Península Antártica é evidenciado no segundo ano após a erupção, sugerindo a ocorrência do mesmo mecanismo do último milênio.

Page generated in 0.0764 seconds