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Estudo de aspectos comportamentais, metabólicos e neuroquímicos envolvidos na regulação do consumo de alimento palatável em animais manipulados no período neonatal

Silveira, Patrícia Pelufo January 2007 (has links)
A manipulação neonatal leva a uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Sabemos de nossos estudos anteriores que animais manipulados no período neonatal ingerem mais alimento palatável em relação a animais controle em uma tarefa de comportamento alimentar, sendo que o consumo de ração padrão não é diferente entre os grupos. Neste estudo, buscamos investigar as origens desse efeito sobre o comportamento alimentar, assim como descrever suas características, seu tempo de aparecimento e possíveis fatores causais e interferentes. Vimos que ratos manipulados apresentam uma curva de saciedade definida e resposta de saciedade ao recebem sacarose antes do teste, assim como menor nível plasmático de grelina. Demonstramos que animais manipulados no período neonatal apresentam maior incentivo para busca da recompensa do alimento doce numa tarefa de corredor, porém demonstram menor condicionamento de preferência de lugar e menor reação hedônica ao sabor doce, assim como menor metabolismo dopaminérgico no núcleo acumbens. Vimos também que o efeito da manipulação neonatal é evidente apenas se os animais são testados após a adolescência. A exposição precoce ao doce ou a um ambiente novo aumenta o consumo de animais controles semelhantemente à manipulação neonatal, eliminando as diferenças entre os grupos. Na adolescência, animais manipulados no período neonatal ingerem menos doce que animais controle, sem diferenças na hidrólise do ATP, ADP ou AMP no núcleo acumbens. Na vida adulta, animais manipulados no período neonatal consomem mais doce e apresentam menor hidrólise de AMP, um passo limitante para a síntese de adenosina. Verificamos ainda a interação entre a manipulação neonatal e a exposição ao estresse crônico variável (ECV) na vida adulta, observando que animais manipulados apresentam alterações basais como menor ganho de peso, maior consumo de doce, menor tempo de imobilidade no nado forçado, menor atividade da enzimaNa+,K+-ATPase no hipocampo e maior na amígdala. Os efeitos do estresse crônico (menor ganho de peso, exacerbação do consumo de doce e diminuição da atividade da enzima no hipocampo, na amígdala e no córtex parietal) são menos marcantes neste animais. Por fim, vimos que animais filhos de mães altamente cuidadoras têm alterações semelhantes às encontradas nos animais manipulados, sendo que possivelmente os achados da manipulação sobre o comportamento alimentar pode ser explicado pelo aumento do cuidado materno. Concluímos que as alterações do comportamento alimentar em ratos adultos manipulados no período neonatal possivelmente é resultado de uma interessante interação da atividade de vias homeostáticas (grelina) e hedônicas (dopamina) no núcleo acumbens; outras intervenções na infância como a exposição precoce ao doce ou a ambientes novos e até mesmo o aumento natural do comportamento materno alteram o consumo de doce na vida adulta. A manipulação neonatal, por suas características comportamentais e neuroquímicas, pode ser um interessante modelo para estudo de neuropsicopatologias como a esquizofrenia, a depressão e os transtornos alimentares. A compreensão dos mecanismos pelos quais experiências precoces na vida influenciam na saúde do adulto tem implicações para a identificação de populações de risco e introdução de medidas preventivas. / Neonatal handling leads to several behavioral and neuroendocrine alterations in adulthood. We know from our previous studies that neonatal handled animals have increased ingestion of palatable food in a behavioral feeding task compared to intact animals, although the consumption of standard lab chow is not different between the groups. In this study, we aimed to investigate the origins of this effect on feeding behavior, as well as to describe its characteristics, timing and possible causal and interfering factors. Handled rats presented a better defined satiation curve, an increased satiation response to sucrose ingestion prior to the test and decreased plasmatic ghrelin levels. We showed that neonatally handled rats demonstrate an enhanced incentive salience for sweet food in a runway task, but are less prone to show conditioned place preference and have less evident hedonic reaction to sweet food as well as lower dopaminergic metabolism in the nucleus accumbens. We also identified that the effect of neonatal handling is evident only if the animals were habituated and tested after puberty. The precocious exposure to sweet food or to a new environment increases the sweet food ingestion in intact animals with the same magnitude as it does in neonatally handled rats, diluting the differences between the groups. In the puberty, neonatally handled rats eat less sweet food than intact rats, having no differences in the hydrolysis of ATP, ADP or AMP in the nucleus accumbens. In adulthood, neonatally handled rats eat more sweet food and have a decreased hydrolysis of AMP, a step-limiting reaction to the formation of adenosine. We verified the interaction between neonatal handling and the exposure to a chronic variable stress in adulthood, observing that neonatally handled rats have some alterations at the baseline such as lower weight gain, increased sweet food ingestion, decreased immobility time in a forced swimming task, lower activity of Na+,K+-ATPase in the hippocampus and higher in the amygdala. The effects of the chronic variable stress (lower weight gain, increased sweet foodingestion and a decrease in the enzyme activity in the hippocampus, amygdala and parietal cortex) are less evident in neonatally handled rats. At last, we saw that pups reared by mothers exhibiting high intensities of maternal care have the same pattern of alterations as neonatally handled rats do, suggesting that the findings on feeding behavior after neonatal handling can possibly be explained by an effect of the increased maternal care. We conclude that the alterations found on feeding behavior in neonatally handled rats in adulthood are possibly resultants from an interesting interaction between homeostatic and hedonic pathways’ actions in the nucleus accumbens; other types of intervention in infancy such as the exposure to sweet food or to a new environment or even the natural variation in maternal care levels can influence feeding behavior later in life. Neonatal handling, for its behavioral and neurochemical characteristics, can be an interesting model to study neuropsichopathologies such as schizophrenia, depression and eating disorders. The comprehension of the mechanisms through which early life experiences influences adult health has implications to the identification of populations at risk and introduction of preventive measures.
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Estudo de aspectos comportamentais, metabólicos e neuroquímicos envolvidos na regulação do consumo de alimento palatável em animais manipulados no período neonatal

Silveira, Patrícia Pelufo January 2007 (has links)
A manipulação neonatal leva a uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Sabemos de nossos estudos anteriores que animais manipulados no período neonatal ingerem mais alimento palatável em relação a animais controle em uma tarefa de comportamento alimentar, sendo que o consumo de ração padrão não é diferente entre os grupos. Neste estudo, buscamos investigar as origens desse efeito sobre o comportamento alimentar, assim como descrever suas características, seu tempo de aparecimento e possíveis fatores causais e interferentes. Vimos que ratos manipulados apresentam uma curva de saciedade definida e resposta de saciedade ao recebem sacarose antes do teste, assim como menor nível plasmático de grelina. Demonstramos que animais manipulados no período neonatal apresentam maior incentivo para busca da recompensa do alimento doce numa tarefa de corredor, porém demonstram menor condicionamento de preferência de lugar e menor reação hedônica ao sabor doce, assim como menor metabolismo dopaminérgico no núcleo acumbens. Vimos também que o efeito da manipulação neonatal é evidente apenas se os animais são testados após a adolescência. A exposição precoce ao doce ou a um ambiente novo aumenta o consumo de animais controles semelhantemente à manipulação neonatal, eliminando as diferenças entre os grupos. Na adolescência, animais manipulados no período neonatal ingerem menos doce que animais controle, sem diferenças na hidrólise do ATP, ADP ou AMP no núcleo acumbens. Na vida adulta, animais manipulados no período neonatal consomem mais doce e apresentam menor hidrólise de AMP, um passo limitante para a síntese de adenosina. Verificamos ainda a interação entre a manipulação neonatal e a exposição ao estresse crônico variável (ECV) na vida adulta, observando que animais manipulados apresentam alterações basais como menor ganho de peso, maior consumo de doce, menor tempo de imobilidade no nado forçado, menor atividade da enzimaNa+,K+-ATPase no hipocampo e maior na amígdala. Os efeitos do estresse crônico (menor ganho de peso, exacerbação do consumo de doce e diminuição da atividade da enzima no hipocampo, na amígdala e no córtex parietal) são menos marcantes neste animais. Por fim, vimos que animais filhos de mães altamente cuidadoras têm alterações semelhantes às encontradas nos animais manipulados, sendo que possivelmente os achados da manipulação sobre o comportamento alimentar pode ser explicado pelo aumento do cuidado materno. Concluímos que as alterações do comportamento alimentar em ratos adultos manipulados no período neonatal possivelmente é resultado de uma interessante interação da atividade de vias homeostáticas (grelina) e hedônicas (dopamina) no núcleo acumbens; outras intervenções na infância como a exposição precoce ao doce ou a ambientes novos e até mesmo o aumento natural do comportamento materno alteram o consumo de doce na vida adulta. A manipulação neonatal, por suas características comportamentais e neuroquímicas, pode ser um interessante modelo para estudo de neuropsicopatologias como a esquizofrenia, a depressão e os transtornos alimentares. A compreensão dos mecanismos pelos quais experiências precoces na vida influenciam na saúde do adulto tem implicações para a identificação de populações de risco e introdução de medidas preventivas. / Neonatal handling leads to several behavioral and neuroendocrine alterations in adulthood. We know from our previous studies that neonatal handled animals have increased ingestion of palatable food in a behavioral feeding task compared to intact animals, although the consumption of standard lab chow is not different between the groups. In this study, we aimed to investigate the origins of this effect on feeding behavior, as well as to describe its characteristics, timing and possible causal and interfering factors. Handled rats presented a better defined satiation curve, an increased satiation response to sucrose ingestion prior to the test and decreased plasmatic ghrelin levels. We showed that neonatally handled rats demonstrate an enhanced incentive salience for sweet food in a runway task, but are less prone to show conditioned place preference and have less evident hedonic reaction to sweet food as well as lower dopaminergic metabolism in the nucleus accumbens. We also identified that the effect of neonatal handling is evident only if the animals were habituated and tested after puberty. The precocious exposure to sweet food or to a new environment increases the sweet food ingestion in intact animals with the same magnitude as it does in neonatally handled rats, diluting the differences between the groups. In the puberty, neonatally handled rats eat less sweet food than intact rats, having no differences in the hydrolysis of ATP, ADP or AMP in the nucleus accumbens. In adulthood, neonatally handled rats eat more sweet food and have a decreased hydrolysis of AMP, a step-limiting reaction to the formation of adenosine. We verified the interaction between neonatal handling and the exposure to a chronic variable stress in adulthood, observing that neonatally handled rats have some alterations at the baseline such as lower weight gain, increased sweet food ingestion, decreased immobility time in a forced swimming task, lower activity of Na+,K+-ATPase in the hippocampus and higher in the amygdala. The effects of the chronic variable stress (lower weight gain, increased sweet foodingestion and a decrease in the enzyme activity in the hippocampus, amygdala and parietal cortex) are less evident in neonatally handled rats. At last, we saw that pups reared by mothers exhibiting high intensities of maternal care have the same pattern of alterations as neonatally handled rats do, suggesting that the findings on feeding behavior after neonatal handling can possibly be explained by an effect of the increased maternal care. We conclude that the alterations found on feeding behavior in neonatally handled rats in adulthood are possibly resultants from an interesting interaction between homeostatic and hedonic pathways’ actions in the nucleus accumbens; other types of intervention in infancy such as the exposure to sweet food or to a new environment or even the natural variation in maternal care levels can influence feeding behavior later in life. Neonatal handling, for its behavioral and neurochemical characteristics, can be an interesting model to study neuropsichopathologies such as schizophrenia, depression and eating disorders. The comprehension of the mechanisms through which early life experiences influences adult health has implications to the identification of populations at risk and introduction of preventive measures.
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Estudo de aspectos comportamentais, metabólicos e neuroquímicos envolvidos na regulação do consumo de alimento palatável em animais manipulados no período neonatal

Silveira, Patrícia Pelufo January 2007 (has links)
A manipulação neonatal leva a uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Sabemos de nossos estudos anteriores que animais manipulados no período neonatal ingerem mais alimento palatável em relação a animais controle em uma tarefa de comportamento alimentar, sendo que o consumo de ração padrão não é diferente entre os grupos. Neste estudo, buscamos investigar as origens desse efeito sobre o comportamento alimentar, assim como descrever suas características, seu tempo de aparecimento e possíveis fatores causais e interferentes. Vimos que ratos manipulados apresentam uma curva de saciedade definida e resposta de saciedade ao recebem sacarose antes do teste, assim como menor nível plasmático de grelina. Demonstramos que animais manipulados no período neonatal apresentam maior incentivo para busca da recompensa do alimento doce numa tarefa de corredor, porém demonstram menor condicionamento de preferência de lugar e menor reação hedônica ao sabor doce, assim como menor metabolismo dopaminérgico no núcleo acumbens. Vimos também que o efeito da manipulação neonatal é evidente apenas se os animais são testados após a adolescência. A exposição precoce ao doce ou a um ambiente novo aumenta o consumo de animais controles semelhantemente à manipulação neonatal, eliminando as diferenças entre os grupos. Na adolescência, animais manipulados no período neonatal ingerem menos doce que animais controle, sem diferenças na hidrólise do ATP, ADP ou AMP no núcleo acumbens. Na vida adulta, animais manipulados no período neonatal consomem mais doce e apresentam menor hidrólise de AMP, um passo limitante para a síntese de adenosina. Verificamos ainda a interação entre a manipulação neonatal e a exposição ao estresse crônico variável (ECV) na vida adulta, observando que animais manipulados apresentam alterações basais como menor ganho de peso, maior consumo de doce, menor tempo de imobilidade no nado forçado, menor atividade da enzimaNa+,K+-ATPase no hipocampo e maior na amígdala. Os efeitos do estresse crônico (menor ganho de peso, exacerbação do consumo de doce e diminuição da atividade da enzima no hipocampo, na amígdala e no córtex parietal) são menos marcantes neste animais. Por fim, vimos que animais filhos de mães altamente cuidadoras têm alterações semelhantes às encontradas nos animais manipulados, sendo que possivelmente os achados da manipulação sobre o comportamento alimentar pode ser explicado pelo aumento do cuidado materno. Concluímos que as alterações do comportamento alimentar em ratos adultos manipulados no período neonatal possivelmente é resultado de uma interessante interação da atividade de vias homeostáticas (grelina) e hedônicas (dopamina) no núcleo acumbens; outras intervenções na infância como a exposição precoce ao doce ou a ambientes novos e até mesmo o aumento natural do comportamento materno alteram o consumo de doce na vida adulta. A manipulação neonatal, por suas características comportamentais e neuroquímicas, pode ser um interessante modelo para estudo de neuropsicopatologias como a esquizofrenia, a depressão e os transtornos alimentares. A compreensão dos mecanismos pelos quais experiências precoces na vida influenciam na saúde do adulto tem implicações para a identificação de populações de risco e introdução de medidas preventivas. / Neonatal handling leads to several behavioral and neuroendocrine alterations in adulthood. We know from our previous studies that neonatal handled animals have increased ingestion of palatable food in a behavioral feeding task compared to intact animals, although the consumption of standard lab chow is not different between the groups. In this study, we aimed to investigate the origins of this effect on feeding behavior, as well as to describe its characteristics, timing and possible causal and interfering factors. Handled rats presented a better defined satiation curve, an increased satiation response to sucrose ingestion prior to the test and decreased plasmatic ghrelin levels. We showed that neonatally handled rats demonstrate an enhanced incentive salience for sweet food in a runway task, but are less prone to show conditioned place preference and have less evident hedonic reaction to sweet food as well as lower dopaminergic metabolism in the nucleus accumbens. We also identified that the effect of neonatal handling is evident only if the animals were habituated and tested after puberty. The precocious exposure to sweet food or to a new environment increases the sweet food ingestion in intact animals with the same magnitude as it does in neonatally handled rats, diluting the differences between the groups. In the puberty, neonatally handled rats eat less sweet food than intact rats, having no differences in the hydrolysis of ATP, ADP or AMP in the nucleus accumbens. In adulthood, neonatally handled rats eat more sweet food and have a decreased hydrolysis of AMP, a step-limiting reaction to the formation of adenosine. We verified the interaction between neonatal handling and the exposure to a chronic variable stress in adulthood, observing that neonatally handled rats have some alterations at the baseline such as lower weight gain, increased sweet food ingestion, decreased immobility time in a forced swimming task, lower activity of Na+,K+-ATPase in the hippocampus and higher in the amygdala. The effects of the chronic variable stress (lower weight gain, increased sweet foodingestion and a decrease in the enzyme activity in the hippocampus, amygdala and parietal cortex) are less evident in neonatally handled rats. At last, we saw that pups reared by mothers exhibiting high intensities of maternal care have the same pattern of alterations as neonatally handled rats do, suggesting that the findings on feeding behavior after neonatal handling can possibly be explained by an effect of the increased maternal care. We conclude that the alterations found on feeding behavior in neonatally handled rats in adulthood are possibly resultants from an interesting interaction between homeostatic and hedonic pathways’ actions in the nucleus accumbens; other types of intervention in infancy such as the exposure to sweet food or to a new environment or even the natural variation in maternal care levels can influence feeding behavior later in life. Neonatal handling, for its behavioral and neurochemical characteristics, can be an interesting model to study neuropsichopathologies such as schizophrenia, depression and eating disorders. The comprehension of the mechanisms through which early life experiences influences adult health has implications to the identification of populations at risk and introduction of preventive measures.
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Influência das variações de cuidado materno na reatividade ao estresse de ratos no período neonatal

Henriques, Thiago Pereira January 2009 (has links)
Durante as duas primeiras semanas após o nascimento, os ratos mostram respostas neuroendócrinas diminuídas ao estresse, caracterizando uma fase conhecida como o “período hiporresponsivo ao estresse”. No entanto, é um período sensível do desenvolvimento do sistema nervoso, no qual o animal é suscetível a eventos ambientais, tais como estresse e qualidade do cuidado materno, os quais podem ter efeitos duradouros no indivíduo. No presente estudo, foram investigados os níveis plasmáticos de corticosterona e ocitocina e a atividade monoaminérgica central em ratos neonatos submetidos ao estresse por frio. Também foram investigadas as possíveis influências do gênero e do cuidado materno recebido. No final do 1º dia pós-parto (P0), 60 ratas Wistar tiveram suas ninhadas padronizados em 8 filhotes. Do P1 ao P10, as mães tiveram seus comportamentos maternos analisados de acordo com trabalhos anteriores, nos quais o comportamento de lambida foi tido como uma medida de qualidade de cuidado materno (freqüência média de lambida da população = 5,52 ± 0,19). As mães apresentando as menores e as maiores freqüências de lambida foram selecionadas como Pouco-Cuidadoras (média<4,18, n=12) e Muito- Cuidadoras (média>6,99, n=10), respectivamente. No P13, um par de filhotes foi removido da ninhada e imediatamente sacrificado por decapitação (grupo controle) e outros dois pares foram removidos da ninhada e colocados em um recipiente plástico dentro de uma câmara fria (0ºC, 6 min.), sendo sacrificados 15 e 30 min. após o término do estresse por frio. O sangue do tronco foi colhido para radioimunoensaio de corticosterona e ocitocina plasmáticas. Os encéfalos foram rapidamente removidos para dissecção dos hipotálamos e hipocampos que foram usados na análise das monoaminas e seus metabólitos na Cromatografia Líquida de Alta Performance. A ANOVA de três vias com Post Hoc de Duncan mostrou um efeito do estresse aumentando a corticosterona plasmática (p<0,001), comparada ao período pré-estresse (basal). As filhotes fêmeas de ambos os grupos e os filhotes machos e fêmeas Muito- Cuidados apresentaram níveis maiores de ocitocina plasmática (p<0,05 para ambos), comparados aos Pouco-Cuidados. O estresse também diminuiu a atividade da dopamina (p=0,05), comparado aos grupos controles. O efeito do cuidado materno foi também observado no hipocampo, cuja atividade serotonérgica foi maior em filhotes Muito- Cuidados (p=0,05), comparados a filhotes Pouco-Cuidados, independente do gênero. Conforme relatado anteriormente em outros trabalhos, o estresse aumenta a corticosterona plasmática em filhotes, mesmo no período hiporresponsivo. Os níveis plasmáticos aumentados de ocitocina na prole Muito-Cuidada estão de acordo com evidências a respeito do papel deste hormônio no apego mãe-filhote. A ocitocina aumentada em filhotes fêmeas mostra que diferenças hormonais quanto ao gênero já estão presentes no início da vida de roedores. Interessantemente, o estresse diminuiu a atividade dopaminérgica, o que está de acordo com resultados encontrados em certas áreas hipotalâmicas de animais adultos expostos ao frio. É sugerido que esse efeito seja devido à peculiaridade do estresse por frio, uma vez que as respostas monoaminérgicas podem variar dependendo do estressor usado. O hipocampo foi sensível ao cuidado materno, o qual já foi anteriormente indicado por ser uma importante estrutura encefálica cuja atividade é influenciada por diferentes qualidades de cuidado materno por meio da sinalização serotonérgica. / During the first two weeks after birth the rats show decreased neuroendocrine responses to stress, characterizing a stage known as “stress hyporesponsive period”. However, this is a neurodevelopmental sensitive period in which the animal is susceptible to environmental events, such as stress and the quality of maternal care, which may have long-term effects upon the individual. It was investigated plasma corticosterone and oxytocin, and central monoaminergic activity in neonatal rats submitted to cold stress. It was also investigated the possible influences of gender and maternal care received. In the end of 1° postpartum day (P0), the 60 Wistar dams had their litters culled to 8 pups. From P1 to P10, dams had their maternal behaviour analysed according to previous works, in which licking behaviour was taken as a measure of the quality of maternal care (population’s mean licking frequency= 5.52 ± 0.1863). Dams showing the lower and higher frequencies of licking were selected as Low Licking (mean<4.1814, n=12) and High Licking (mean>6.991, n=10), respectively. At P13, a pair of pups was removed from the litter and immediately sacrificed by decapitation (control group) and other two pairs were removed from the litter and placed in a plastic container inside a cold chamber (0ºC, 6 min), being sacrificed 15 and 30 min after the termination of the cold stress. Blood trunk was taken for plasma corticosterone and oxytocin radioimmunoassay. The brains were quickly removed for dissection of the hypothalami and hippocampi for monoamine and their metabolites High Performance Liquid Chromatography analysis. The three-way ANOVA with Duncan Post Hoc showed an effect of stress increasing plasma corticosterone (p<0.001) compared to the control group (basal situation). The female pups of both groups and High Licked male and female pups showed higher levels of plasma oxytocin (p<0.05 for both). The stress also decreased hypothalamic dopamine turnover (p=0.05) compared to the control groups. The maternal effect was also found in the hippocampus, whose serotonergic activitiy was increased in High Licked pups (p=0.05), independent of gender. As previously reported in other works, stress increases plasma corticosterone in the pups even in the stress hyporesponsive period. The increased plasma oxytocin levels in the High Licked offspring are according to evidences supporting the role of this hormone upon the mother-infant attachment. The increased oxytocin in female pups shows that hormonal gender differences are present in the early life of rodents. Interestingly, it was found that stress decreased the hypothalamic dopaminergic activity, which is according to results found in certain hypothalamic areas of adult animals exposed to cold. It is suggested that this is due to the peculiarity of cold stress, since the monoaminergic responses vary depending on the stressor used. The only central effect of maternal care was found in the hippocampus, which was previously found to be an important brain structure whose activity is influenced by different qualities of maternal care through serotonergic signaling.
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Influência das variações de cuidado materno na reatividade ao estresse de ratos no período neonatal

Henriques, Thiago Pereira January 2009 (has links)
Durante as duas primeiras semanas após o nascimento, os ratos mostram respostas neuroendócrinas diminuídas ao estresse, caracterizando uma fase conhecida como o “período hiporresponsivo ao estresse”. No entanto, é um período sensível do desenvolvimento do sistema nervoso, no qual o animal é suscetível a eventos ambientais, tais como estresse e qualidade do cuidado materno, os quais podem ter efeitos duradouros no indivíduo. No presente estudo, foram investigados os níveis plasmáticos de corticosterona e ocitocina e a atividade monoaminérgica central em ratos neonatos submetidos ao estresse por frio. Também foram investigadas as possíveis influências do gênero e do cuidado materno recebido. No final do 1º dia pós-parto (P0), 60 ratas Wistar tiveram suas ninhadas padronizados em 8 filhotes. Do P1 ao P10, as mães tiveram seus comportamentos maternos analisados de acordo com trabalhos anteriores, nos quais o comportamento de lambida foi tido como uma medida de qualidade de cuidado materno (freqüência média de lambida da população = 5,52 ± 0,19). As mães apresentando as menores e as maiores freqüências de lambida foram selecionadas como Pouco-Cuidadoras (média<4,18, n=12) e Muito- Cuidadoras (média>6,99, n=10), respectivamente. No P13, um par de filhotes foi removido da ninhada e imediatamente sacrificado por decapitação (grupo controle) e outros dois pares foram removidos da ninhada e colocados em um recipiente plástico dentro de uma câmara fria (0ºC, 6 min.), sendo sacrificados 15 e 30 min. após o término do estresse por frio. O sangue do tronco foi colhido para radioimunoensaio de corticosterona e ocitocina plasmáticas. Os encéfalos foram rapidamente removidos para dissecção dos hipotálamos e hipocampos que foram usados na análise das monoaminas e seus metabólitos na Cromatografia Líquida de Alta Performance. A ANOVA de três vias com Post Hoc de Duncan mostrou um efeito do estresse aumentando a corticosterona plasmática (p<0,001), comparada ao período pré-estresse (basal). As filhotes fêmeas de ambos os grupos e os filhotes machos e fêmeas Muito- Cuidados apresentaram níveis maiores de ocitocina plasmática (p<0,05 para ambos), comparados aos Pouco-Cuidados. O estresse também diminuiu a atividade da dopamina (p=0,05), comparado aos grupos controles. O efeito do cuidado materno foi também observado no hipocampo, cuja atividade serotonérgica foi maior em filhotes Muito- Cuidados (p=0,05), comparados a filhotes Pouco-Cuidados, independente do gênero. Conforme relatado anteriormente em outros trabalhos, o estresse aumenta a corticosterona plasmática em filhotes, mesmo no período hiporresponsivo. Os níveis plasmáticos aumentados de ocitocina na prole Muito-Cuidada estão de acordo com evidências a respeito do papel deste hormônio no apego mãe-filhote. A ocitocina aumentada em filhotes fêmeas mostra que diferenças hormonais quanto ao gênero já estão presentes no início da vida de roedores. Interessantemente, o estresse diminuiu a atividade dopaminérgica, o que está de acordo com resultados encontrados em certas áreas hipotalâmicas de animais adultos expostos ao frio. É sugerido que esse efeito seja devido à peculiaridade do estresse por frio, uma vez que as respostas monoaminérgicas podem variar dependendo do estressor usado. O hipocampo foi sensível ao cuidado materno, o qual já foi anteriormente indicado por ser uma importante estrutura encefálica cuja atividade é influenciada por diferentes qualidades de cuidado materno por meio da sinalização serotonérgica. / During the first two weeks after birth the rats show decreased neuroendocrine responses to stress, characterizing a stage known as “stress hyporesponsive period”. However, this is a neurodevelopmental sensitive period in which the animal is susceptible to environmental events, such as stress and the quality of maternal care, which may have long-term effects upon the individual. It was investigated plasma corticosterone and oxytocin, and central monoaminergic activity in neonatal rats submitted to cold stress. It was also investigated the possible influences of gender and maternal care received. In the end of 1° postpartum day (P0), the 60 Wistar dams had their litters culled to 8 pups. From P1 to P10, dams had their maternal behaviour analysed according to previous works, in which licking behaviour was taken as a measure of the quality of maternal care (population’s mean licking frequency= 5.52 ± 0.1863). Dams showing the lower and higher frequencies of licking were selected as Low Licking (mean<4.1814, n=12) and High Licking (mean>6.991, n=10), respectively. At P13, a pair of pups was removed from the litter and immediately sacrificed by decapitation (control group) and other two pairs were removed from the litter and placed in a plastic container inside a cold chamber (0ºC, 6 min), being sacrificed 15 and 30 min after the termination of the cold stress. Blood trunk was taken for plasma corticosterone and oxytocin radioimmunoassay. The brains were quickly removed for dissection of the hypothalami and hippocampi for monoamine and their metabolites High Performance Liquid Chromatography analysis. The three-way ANOVA with Duncan Post Hoc showed an effect of stress increasing plasma corticosterone (p<0.001) compared to the control group (basal situation). The female pups of both groups and High Licked male and female pups showed higher levels of plasma oxytocin (p<0.05 for both). The stress also decreased hypothalamic dopamine turnover (p=0.05) compared to the control groups. The maternal effect was also found in the hippocampus, whose serotonergic activitiy was increased in High Licked pups (p=0.05), independent of gender. As previously reported in other works, stress increases plasma corticosterone in the pups even in the stress hyporesponsive period. The increased plasma oxytocin levels in the High Licked offspring are according to evidences supporting the role of this hormone upon the mother-infant attachment. The increased oxytocin in female pups shows that hormonal gender differences are present in the early life of rodents. Interestingly, it was found that stress decreased the hypothalamic dopaminergic activity, which is according to results found in certain hypothalamic areas of adult animals exposed to cold. It is suggested that this is due to the peculiarity of cold stress, since the monoaminergic responses vary depending on the stressor used. The only central effect of maternal care was found in the hippocampus, which was previously found to be an important brain structure whose activity is influenced by different qualities of maternal care through serotonergic signaling.
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Influência das variações de cuidado materno na reatividade ao estresse de ratos no período neonatal

Henriques, Thiago Pereira January 2009 (has links)
Durante as duas primeiras semanas após o nascimento, os ratos mostram respostas neuroendócrinas diminuídas ao estresse, caracterizando uma fase conhecida como o “período hiporresponsivo ao estresse”. No entanto, é um período sensível do desenvolvimento do sistema nervoso, no qual o animal é suscetível a eventos ambientais, tais como estresse e qualidade do cuidado materno, os quais podem ter efeitos duradouros no indivíduo. No presente estudo, foram investigados os níveis plasmáticos de corticosterona e ocitocina e a atividade monoaminérgica central em ratos neonatos submetidos ao estresse por frio. Também foram investigadas as possíveis influências do gênero e do cuidado materno recebido. No final do 1º dia pós-parto (P0), 60 ratas Wistar tiveram suas ninhadas padronizados em 8 filhotes. Do P1 ao P10, as mães tiveram seus comportamentos maternos analisados de acordo com trabalhos anteriores, nos quais o comportamento de lambida foi tido como uma medida de qualidade de cuidado materno (freqüência média de lambida da população = 5,52 ± 0,19). As mães apresentando as menores e as maiores freqüências de lambida foram selecionadas como Pouco-Cuidadoras (média<4,18, n=12) e Muito- Cuidadoras (média>6,99, n=10), respectivamente. No P13, um par de filhotes foi removido da ninhada e imediatamente sacrificado por decapitação (grupo controle) e outros dois pares foram removidos da ninhada e colocados em um recipiente plástico dentro de uma câmara fria (0ºC, 6 min.), sendo sacrificados 15 e 30 min. após o término do estresse por frio. O sangue do tronco foi colhido para radioimunoensaio de corticosterona e ocitocina plasmáticas. Os encéfalos foram rapidamente removidos para dissecção dos hipotálamos e hipocampos que foram usados na análise das monoaminas e seus metabólitos na Cromatografia Líquida de Alta Performance. A ANOVA de três vias com Post Hoc de Duncan mostrou um efeito do estresse aumentando a corticosterona plasmática (p<0,001), comparada ao período pré-estresse (basal). As filhotes fêmeas de ambos os grupos e os filhotes machos e fêmeas Muito- Cuidados apresentaram níveis maiores de ocitocina plasmática (p<0,05 para ambos), comparados aos Pouco-Cuidados. O estresse também diminuiu a atividade da dopamina (p=0,05), comparado aos grupos controles. O efeito do cuidado materno foi também observado no hipocampo, cuja atividade serotonérgica foi maior em filhotes Muito- Cuidados (p=0,05), comparados a filhotes Pouco-Cuidados, independente do gênero. Conforme relatado anteriormente em outros trabalhos, o estresse aumenta a corticosterona plasmática em filhotes, mesmo no período hiporresponsivo. Os níveis plasmáticos aumentados de ocitocina na prole Muito-Cuidada estão de acordo com evidências a respeito do papel deste hormônio no apego mãe-filhote. A ocitocina aumentada em filhotes fêmeas mostra que diferenças hormonais quanto ao gênero já estão presentes no início da vida de roedores. Interessantemente, o estresse diminuiu a atividade dopaminérgica, o que está de acordo com resultados encontrados em certas áreas hipotalâmicas de animais adultos expostos ao frio. É sugerido que esse efeito seja devido à peculiaridade do estresse por frio, uma vez que as respostas monoaminérgicas podem variar dependendo do estressor usado. O hipocampo foi sensível ao cuidado materno, o qual já foi anteriormente indicado por ser uma importante estrutura encefálica cuja atividade é influenciada por diferentes qualidades de cuidado materno por meio da sinalização serotonérgica. / During the first two weeks after birth the rats show decreased neuroendocrine responses to stress, characterizing a stage known as “stress hyporesponsive period”. However, this is a neurodevelopmental sensitive period in which the animal is susceptible to environmental events, such as stress and the quality of maternal care, which may have long-term effects upon the individual. It was investigated plasma corticosterone and oxytocin, and central monoaminergic activity in neonatal rats submitted to cold stress. It was also investigated the possible influences of gender and maternal care received. In the end of 1° postpartum day (P0), the 60 Wistar dams had their litters culled to 8 pups. From P1 to P10, dams had their maternal behaviour analysed according to previous works, in which licking behaviour was taken as a measure of the quality of maternal care (population’s mean licking frequency= 5.52 ± 0.1863). Dams showing the lower and higher frequencies of licking were selected as Low Licking (mean<4.1814, n=12) and High Licking (mean>6.991, n=10), respectively. At P13, a pair of pups was removed from the litter and immediately sacrificed by decapitation (control group) and other two pairs were removed from the litter and placed in a plastic container inside a cold chamber (0ºC, 6 min), being sacrificed 15 and 30 min after the termination of the cold stress. Blood trunk was taken for plasma corticosterone and oxytocin radioimmunoassay. The brains were quickly removed for dissection of the hypothalami and hippocampi for monoamine and their metabolites High Performance Liquid Chromatography analysis. The three-way ANOVA with Duncan Post Hoc showed an effect of stress increasing plasma corticosterone (p<0.001) compared to the control group (basal situation). The female pups of both groups and High Licked male and female pups showed higher levels of plasma oxytocin (p<0.05 for both). The stress also decreased hypothalamic dopamine turnover (p=0.05) compared to the control groups. The maternal effect was also found in the hippocampus, whose serotonergic activitiy was increased in High Licked pups (p=0.05), independent of gender. As previously reported in other works, stress increases plasma corticosterone in the pups even in the stress hyporesponsive period. The increased plasma oxytocin levels in the High Licked offspring are according to evidences supporting the role of this hormone upon the mother-infant attachment. The increased oxytocin in female pups shows that hormonal gender differences are present in the early life of rodents. Interestingly, it was found that stress decreased the hypothalamic dopaminergic activity, which is according to results found in certain hypothalamic areas of adult animals exposed to cold. It is suggested that this is due to the peculiarity of cold stress, since the monoaminergic responses vary depending on the stressor used. The only central effect of maternal care was found in the hippocampus, which was previously found to be an important brain structure whose activity is influenced by different qualities of maternal care through serotonergic signaling.
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Deprivação materna no período neonatal e seus efeitos na consolidação da memória aversiva e espacial em ratos

Benetti, Fernando January 2009 (has links)
A deprivação maternal é conhecida por promover alterações neuroquímicas, comportamentais e da estrutura cerebral que persistem ao longo da vida. Aqui investigamos se os déficits cognitivos em ratos deprivados podem ser relacionados com uma disfunção no sistema colinérgico e na síntese de proteínas relacionadas aos processos mnemônicos. Ratas Wistar prenhas foram colocadas em caixas individuais e mantidas no biotério no ciclo claro/escuro (12:12 horas) com comida e água a vontade. Após o parto, as mães foram separadas dos seus filhotes por 3 horas, por dia, a partir do dia 1 pós-parto (PND-1) até o PND-10. Para fazer isto, as mães foram removidas das caixas residência e colocadas em uma caixa diferente, enquanto os filhotes permaneceram na caixa original, a qual foi transferida para outra sala mantida a temperatura de 32°C. Quando adultos com 120-150 d ias de idade, os animais machos deprivados e não deprivados foram divididos em duas etapas experimentais: 1) Foram sacrificados para medirmos a acetilcolinesterase (AchE) ou treinados no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social, ou 2) Foram treinados e testados na esquiva inibitória e no Morris water maze ou foram treinados e sacrificados para mensurarmos o fator de transcrição CREB e a síntese das proteínas ERK1/2 após o treinamento em 3 diferentes tempos. Na primeira etapa, a deprivação maternal repetida afeta a memória no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social. Além disso, ratos deprivados mostraram aumento na atividade da AchE no hipocampo e no córtex perirrinal. A administração oral de inibidores da AchE donepezil ou galantamina (1mg/kg) 30 min antes da sessão de treino reverteu os prejuízos na memória causados pela deprivação maternal. Na segunda etapa, mostramos que a deprivação maternal repetida também afeta a memória aversiva e espacial. Os animais treinados na esquiva inibitória mostraram déficits cognitivos quando testados na memória de curta (2 horas) e de longa duração (24 horas) após o treino. Além disso, a análise densitométrica das proteínas revelou que ratos deprivados treinados na esquiva não aumentaram a fosforilação de CREB e ERK1/2 após o treino. Da mesma forma, ratos deprivados não foram hábeis em reter o aprendizado reverso no labirinto aquático de Morris, mas aqui, os déficits cognitivos podem ser relacionados com o menor aumento da fosforilação do CREB e da ERK1/2 somente 2 horas após o treino no aprendizado reverso. Esses dados sugerem que a deprivação materna afeta os processos mnemônicos em ratos adultos, e que estes prejuízos podem ser mediados por modificações no sistema colinérgico ou na síntese de proteínas. / Maternal deprivation is known to result in long-lasting neurochemical, behavioral and brain structural effects. Here we investigated whether the cognitive aspects of these deficits might be related to a disruption of the cholinergic system and protein synthesis correlated with mnemonic process. Pregnant Wistar rats were individually housed and maintained on a 12:12 h light/dark cycle with food and water freely available. The mothers were separated from their pups for 3 h per day from postnatal day 1 (PND-1) to PND- 10. To do that, the dams were moved to a different cage and the pups maintained in the original home cage, which was transferred to a different room kept at 32ºC. After they reached 120-150 days of age, maternal-deprived and non-deprived male rats were either sacrificed for brain acetylcholinesterase (AchE) and protein (CREB and ERK1/2) measurement, or trained in an object recognition, social recognition, inhibitory avoidance and Morris water maze tasks and divided in two sets of experiments: 1) Complete repeated maternal deprivation affects recognition and social memory and there was increased acetylcholinesterase activity in hippocampus and perirhinal cortex of the deprived rats. Oral administration of the acetylcholinesterase inhibitors, donepezil or galantamine (1mg/kg) 30 min before training session reversed the memory impairments caused by maternal deprivation. 2) Complete maternal deprivation also affects aversive and spatial memory. These animals showed memory deficits in STM and LTM in inhibitory avoidance. Furthermore, densitometric analysis of proteins revealed that deprived rats did not increase the phosphorylation of ERK and CREB after training. Similarly, deprived rats did not able to retain the reversed learning in the Morris water maze but here, the cognitive deficit can be related with the increase in the protein phosphorylation measurement only 2 hours after training in reversed learning compared to non deprived rats. That findings suggest that maternal deprivation affects memory processing at adulthood and that this impairment can be mediated by modification of the cholinergic system or in the protein synthesis.
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Deprivação materna no período neonatal e seus efeitos na consolidação da memória aversiva e espacial em ratos

Benetti, Fernando January 2009 (has links)
A deprivação maternal é conhecida por promover alterações neuroquímicas, comportamentais e da estrutura cerebral que persistem ao longo da vida. Aqui investigamos se os déficits cognitivos em ratos deprivados podem ser relacionados com uma disfunção no sistema colinérgico e na síntese de proteínas relacionadas aos processos mnemônicos. Ratas Wistar prenhas foram colocadas em caixas individuais e mantidas no biotério no ciclo claro/escuro (12:12 horas) com comida e água a vontade. Após o parto, as mães foram separadas dos seus filhotes por 3 horas, por dia, a partir do dia 1 pós-parto (PND-1) até o PND-10. Para fazer isto, as mães foram removidas das caixas residência e colocadas em uma caixa diferente, enquanto os filhotes permaneceram na caixa original, a qual foi transferida para outra sala mantida a temperatura de 32°C. Quando adultos com 120-150 d ias de idade, os animais machos deprivados e não deprivados foram divididos em duas etapas experimentais: 1) Foram sacrificados para medirmos a acetilcolinesterase (AchE) ou treinados no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social, ou 2) Foram treinados e testados na esquiva inibitória e no Morris water maze ou foram treinados e sacrificados para mensurarmos o fator de transcrição CREB e a síntese das proteínas ERK1/2 após o treinamento em 3 diferentes tempos. Na primeira etapa, a deprivação maternal repetida afeta a memória no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social. Além disso, ratos deprivados mostraram aumento na atividade da AchE no hipocampo e no córtex perirrinal. A administração oral de inibidores da AchE donepezil ou galantamina (1mg/kg) 30 min antes da sessão de treino reverteu os prejuízos na memória causados pela deprivação maternal. Na segunda etapa, mostramos que a deprivação maternal repetida também afeta a memória aversiva e espacial. Os animais treinados na esquiva inibitória mostraram déficits cognitivos quando testados na memória de curta (2 horas) e de longa duração (24 horas) após o treino. Além disso, a análise densitométrica das proteínas revelou que ratos deprivados treinados na esquiva não aumentaram a fosforilação de CREB e ERK1/2 após o treino. Da mesma forma, ratos deprivados não foram hábeis em reter o aprendizado reverso no labirinto aquático de Morris, mas aqui, os déficits cognitivos podem ser relacionados com o menor aumento da fosforilação do CREB e da ERK1/2 somente 2 horas após o treino no aprendizado reverso. Esses dados sugerem que a deprivação materna afeta os processos mnemônicos em ratos adultos, e que estes prejuízos podem ser mediados por modificações no sistema colinérgico ou na síntese de proteínas. / Maternal deprivation is known to result in long-lasting neurochemical, behavioral and brain structural effects. Here we investigated whether the cognitive aspects of these deficits might be related to a disruption of the cholinergic system and protein synthesis correlated with mnemonic process. Pregnant Wistar rats were individually housed and maintained on a 12:12 h light/dark cycle with food and water freely available. The mothers were separated from their pups for 3 h per day from postnatal day 1 (PND-1) to PND- 10. To do that, the dams were moved to a different cage and the pups maintained in the original home cage, which was transferred to a different room kept at 32ºC. After they reached 120-150 days of age, maternal-deprived and non-deprived male rats were either sacrificed for brain acetylcholinesterase (AchE) and protein (CREB and ERK1/2) measurement, or trained in an object recognition, social recognition, inhibitory avoidance and Morris water maze tasks and divided in two sets of experiments: 1) Complete repeated maternal deprivation affects recognition and social memory and there was increased acetylcholinesterase activity in hippocampus and perirhinal cortex of the deprived rats. Oral administration of the acetylcholinesterase inhibitors, donepezil or galantamine (1mg/kg) 30 min before training session reversed the memory impairments caused by maternal deprivation. 2) Complete maternal deprivation also affects aversive and spatial memory. These animals showed memory deficits in STM and LTM in inhibitory avoidance. Furthermore, densitometric analysis of proteins revealed that deprived rats did not increase the phosphorylation of ERK and CREB after training. Similarly, deprived rats did not able to retain the reversed learning in the Morris water maze but here, the cognitive deficit can be related with the increase in the protein phosphorylation measurement only 2 hours after training in reversed learning compared to non deprived rats. That findings suggest that maternal deprivation affects memory processing at adulthood and that this impairment can be mediated by modification of the cholinergic system or in the protein synthesis.
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Deprivação materna no período neonatal e seus efeitos na consolidação da memória aversiva e espacial em ratos

Benetti, Fernando January 2009 (has links)
A deprivação maternal é conhecida por promover alterações neuroquímicas, comportamentais e da estrutura cerebral que persistem ao longo da vida. Aqui investigamos se os déficits cognitivos em ratos deprivados podem ser relacionados com uma disfunção no sistema colinérgico e na síntese de proteínas relacionadas aos processos mnemônicos. Ratas Wistar prenhas foram colocadas em caixas individuais e mantidas no biotério no ciclo claro/escuro (12:12 horas) com comida e água a vontade. Após o parto, as mães foram separadas dos seus filhotes por 3 horas, por dia, a partir do dia 1 pós-parto (PND-1) até o PND-10. Para fazer isto, as mães foram removidas das caixas residência e colocadas em uma caixa diferente, enquanto os filhotes permaneceram na caixa original, a qual foi transferida para outra sala mantida a temperatura de 32°C. Quando adultos com 120-150 d ias de idade, os animais machos deprivados e não deprivados foram divididos em duas etapas experimentais: 1) Foram sacrificados para medirmos a acetilcolinesterase (AchE) ou treinados no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social, ou 2) Foram treinados e testados na esquiva inibitória e no Morris water maze ou foram treinados e sacrificados para mensurarmos o fator de transcrição CREB e a síntese das proteínas ERK1/2 após o treinamento em 3 diferentes tempos. Na primeira etapa, a deprivação maternal repetida afeta a memória no reconhecimento de objetos e no reconhecimento social. Além disso, ratos deprivados mostraram aumento na atividade da AchE no hipocampo e no córtex perirrinal. A administração oral de inibidores da AchE donepezil ou galantamina (1mg/kg) 30 min antes da sessão de treino reverteu os prejuízos na memória causados pela deprivação maternal. Na segunda etapa, mostramos que a deprivação maternal repetida também afeta a memória aversiva e espacial. Os animais treinados na esquiva inibitória mostraram déficits cognitivos quando testados na memória de curta (2 horas) e de longa duração (24 horas) após o treino. Além disso, a análise densitométrica das proteínas revelou que ratos deprivados treinados na esquiva não aumentaram a fosforilação de CREB e ERK1/2 após o treino. Da mesma forma, ratos deprivados não foram hábeis em reter o aprendizado reverso no labirinto aquático de Morris, mas aqui, os déficits cognitivos podem ser relacionados com o menor aumento da fosforilação do CREB e da ERK1/2 somente 2 horas após o treino no aprendizado reverso. Esses dados sugerem que a deprivação materna afeta os processos mnemônicos em ratos adultos, e que estes prejuízos podem ser mediados por modificações no sistema colinérgico ou na síntese de proteínas. / Maternal deprivation is known to result in long-lasting neurochemical, behavioral and brain structural effects. Here we investigated whether the cognitive aspects of these deficits might be related to a disruption of the cholinergic system and protein synthesis correlated with mnemonic process. Pregnant Wistar rats were individually housed and maintained on a 12:12 h light/dark cycle with food and water freely available. The mothers were separated from their pups for 3 h per day from postnatal day 1 (PND-1) to PND- 10. To do that, the dams were moved to a different cage and the pups maintained in the original home cage, which was transferred to a different room kept at 32ºC. After they reached 120-150 days of age, maternal-deprived and non-deprived male rats were either sacrificed for brain acetylcholinesterase (AchE) and protein (CREB and ERK1/2) measurement, or trained in an object recognition, social recognition, inhibitory avoidance and Morris water maze tasks and divided in two sets of experiments: 1) Complete repeated maternal deprivation affects recognition and social memory and there was increased acetylcholinesterase activity in hippocampus and perirhinal cortex of the deprived rats. Oral administration of the acetylcholinesterase inhibitors, donepezil or galantamine (1mg/kg) 30 min before training session reversed the memory impairments caused by maternal deprivation. 2) Complete maternal deprivation also affects aversive and spatial memory. These animals showed memory deficits in STM and LTM in inhibitory avoidance. Furthermore, densitometric analysis of proteins revealed that deprived rats did not increase the phosphorylation of ERK and CREB after training. Similarly, deprived rats did not able to retain the reversed learning in the Morris water maze but here, the cognitive deficit can be related with the increase in the protein phosphorylation measurement only 2 hours after training in reversed learning compared to non deprived rats. That findings suggest that maternal deprivation affects memory processing at adulthood and that this impairment can be mediated by modification of the cholinergic system or in the protein synthesis.
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Separação materna como possível fator de risco para o desencadeamento do transtorno de estresse pós-traumático : um modelo em animais de experimentação

Diehl, Luisa Amalia January 2009 (has links)
Muitas evidências indicam que exposições a eventos adversos no início da vida, como abuso e negligência, aumentam a vulnerabilidade a psicopatologias na vida adulta. Além disso, psiquiatras infantis têm sugerido que o ambiente da relação mãe-filho nas fases iniciais da vida pode mais tarde afetar fortemente o desenvolvimento mental e influenciar a taxa de prevalência de vários transtornos psiquiátricos, incluindo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Periódicas separações maternas no período neonatal têm sido usadas por vários estudiosos como um modelo animal de eventos adversos no início da vida, avaliando-se seus efeitos sobre aspectos comportamentais e fisiológicos observados na vida adulta. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se repetidas ações de separação materna podem tornar os animais mais susceptíveis aos efeitos de um estresse agudo na vida adulta como o modelo de TEPT, alterando diferentes aspectos como os comportamentais e neuroquímicos. Ratos Wistar foram sujeitos a repetidas separações maternas nos dia 1 ao 10 do período neonatal. Quando adultos esses animais foram submetidos ao modelo de TEPT, consistindo da exposição a um choque inescapável nas patas seguido pelos recordatórios situacionais. Na primeira parte do trabalho foram usados ratos machos e fêmeas. Foram observados efeitos duradouros em ambas as intervenções. A exposição ao choque aumentou o medo condicionado. Também houve um aumento do comportamento do tipo ansioso, mas a atividade exploratória foi diminuída por ambos os tratamentos e esses efeitos foram mais robustos em machos. Adicionalmente, o nível basal de corticosterona plasmática estava diminuído, paralelamente aos níveis observados em pacientes com TEPT. Os níveis da proteína S100B plasmática e central também foram avaliados. Os níveis plasmáticos foram correlacionados com os efeitos observados no comportamento do tipo ansioso, aumentado nos ratos machos expostos ao choque e não apresentando efeito nas fêmeas. No líquido cefalorraquidiano, os níveis da proteína S100B estavam aumentados nas fêmeas submetidas à separação materna no período neonatal. Esses resultados sugerem que, em ratos, experiências estressantes no início da vida como a separação materna podem agravar alguns efeitos da exposição a um estressor na idade adulta e que esses efeitos são sexo-específicos. Na segunda parte desse trabalho somente foram usados ratos machos. Os animais foram expostos a uma tarefa para avaliar a memória e uma semana depois da análise comportamental os animais foram sacrificados e avaliou-se o índice de dano ao ADN hipocampal e a atividade de enzimas antioxidantes. Na análise da memória espacial através da tarefa do Labirinto Aquático de Morris os animais somente submetidos ao choque (modelo de TEPT) e os animais que foram separados no período neonatal e também submetidos ao choque na idade adulta apresentaram prejuízo nessa tarefa permanecendo mais tempo no quadrante oposto no dia do teste. Na análise do dano ao ADN através da técnica do Ensaio Cometa, os animais que foram submetidos à separação materna ou ao choque apresentaram maiores índices de dano ao ADN hipocampal. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto às atividades das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase, Glutationa Peroxidade e Catalase. A separação maternal aumentou a susceptibilidade ao estresse na idade adulta (modelo de TEPT) quanto ao parâmetro cognitivo avaliado. Tanto a separação materna quanto a aplicação do choque na idade adulta foram suficientes para causar aumentos no dano ao ADN hipocampal, mas a separação não causou um aumento adicional no dano ao ADN. Possivelmente alterações neuroendocrinológicas relacionadas com a resposta a esses estresses esteja mediando tais mudanças no hipocampo e conseqüentemente alterando o desempenho na tarefa que avaliou a memória. Concluindo, a separação materna no início da vida tornou os animais mais susceptíveis a um estressor considerando os parâmetros ansiedade e memória espacial e esses efeitos parecem ser dependentes do gênero. / A large body of evidences indicates that exposure to early adverse life events in the form of childhood neglect and abuse can increase vulnerability to psychopathology in adult life. In addition, child psychiatrists have reported that the mother-child relationship and fostering environment in early childhood strongly affect later mental development and influence the prevalence rate of various psychiatric disorders including Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD). Periodic neonatal maternal separation in the rat has been used by several investigators as a rodent model of the effects of early adverse life events on adult physiology and behavior. Therefore, the purpose of the present study was to verify if repeated long-term maternal separation would affect performance in different parameters including behavior and neurochemistry. Wistar rats were subjected to repeated maternal separation during post-natal days 1-10. When adults, rats were submitted to a PTSD model consisting of exposure to inescapable footshock, followed by situational reminders. In the first part of this work rats of both sexes were used. We observed long-lasting effects of both interventions. Exposure to shock increased fear conditioning. Anxiety-like behavior was increased and exploratory activity decreased by both treatments, and these effects were more robust in males. Additionally, basal corticosterone in plasma was decreased, paralleling effects observed in PTSD patients. Levels of S100B protein in serum and cerebrospinal fluid (CSF) were measured. Levels in serum were correlated with the effects observed in anxiety-like behavior, increasing in males exposed to shock, and presenting no effect in females. S100B in CSF was increased in females submitted to maternal separation during the neonatal period. These results suggest that, in rats, an early stress experience such as maternal separation may aggravate some effects of exposure to a stressor during adult age, and that this effect is sex-specific. In the second part of this work the animals were exposed to a task to evaluate spatial memory and one week after the behavioral task animals were sacrificed and DNA damage and antioxidant enzymes activities in hippocampus were measured. Only male rats were used in the second part of this work. We observed that both treatments, maternal separation during the first 10 days of life and exposure to a stressful event in adult life, presented important effects on memory and DNA damage in hippocampus. No differences were found in oxidative parameters. In this work rats exposed to shock and maternal separation plus shock presented long-lasting effects on spatial memory associated with impairments in learning and memory (they spent more time in the opposite quadrant in water maze task). Rats subjected to shock or maternal separation exhibited a higher score of DNA damage in hippocampus. Concluding, our findings showed that early adverse life events alter the susceptibility to the effects of a stressor applied in adulthood in anxiety and cognitive parameters such as spatial memory. These effects were probably sex-specific. Besides, both treatments were able to induce increased index of DNA damage.

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