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Avaliação das perdas auditivas em crianças e adolescentes com câncer / Hearing loss in children and adolescents with cancer

Silva, Aline Medeiros da 16 October 2006 (has links)
Introdução – As crianças e adolescentes com câncer recebem tratamentos que têm os mais diversos efeitos colaterais, entre eles, a ototoxicidade, que é a capacidade de provocar lesão em estruturas da orelha interna e que pode levar à perda auditiva. Objetivos – Estimar a prevalência de perda auditiva e os fatores associados à ocorrência desta nas crianças e adolescentes tratados no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – ITACI, utilizando três classificações propostas na literatura. Métodos – Foram analisados 94 pacientes atendidos no ITACI, no período de 2003 e 2004. Como a avaliação audiológica não é feita de rotina neste Instituto, os pacientes transferidos e os que foram a óbito não puderam ser incluídos no estudo. Os indivíduos foram submetidos a uma anamnese para verificar qualquer comprometimento auditivo. Em seguida, foi feita a inspeção visual do meato acústico externo, para verificar a presença de qualquer ocorrência que pudesse impedir a realização dos exames audiológicos. Foi realizada a avaliação dos limiares auditivos utilizando-se procedimentos de resposta condicionada (por meio da audiometria tonal liminar, audiometria lúdica condicionada ou audiometria com reforço visual), com a finalidade de determinar os limiares auditivos. Por fim, foram realizadas a timpanometria e a pesquisa dos reflexos acústicos, para avaliar as condições da orelha média. A caracterização da amostra foi realizada por meio da estatística descritiva e a análise da concordância no diagnóstico da perda auditiva para as três classificações, por meio da estatística Kappa. A análise dos fatores associados à presença de perda auditiva foi realizada por meio do teste associação pelo qui-quadrado e modelos de regressão logística univariados e múltiplos. Resultados – Os resultados mostraram prevalência de perda auditiva de 42,5% utilizando a classificação proposta pela American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), 40,4% de acordo com a classificação proposta pelo Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) e 12,8% pela classificação de Perda Auditiva Bilateral (PAB). A concordância no diagnóstico de perda auditiva pelas classificações POGT e PAB, e para PAB e ASHA foi fraca (respectivamente, k=0,36 e k=0,33). Já a concordância entre as classificações ASHA e POGT foi quase perfeita (k=0,96). O único fator de risco para perda auditiva, pelas três classificações adotadas, foi o uso da cisplatina e este efeito foi potencializado com o uso concomitante da ifosfamida. Conclusões – A perda de audição é um efeito colateral importante nas crianças e adolescentes com câncer. A monitorização auditiva é fundamental, visto que possibilita a detecção precoce das perdas auditivas e a revisão do tratamento, além de identificar a progressão da seqüela. Recomenda-se que sejam feitas avaliações audiológicas periódicas, mesmo após o término do tratamento e que seja adotada uma classificação que contemple as perdas auditivas discretas, como a proposta pela ASHA. / Introduction – The treatment of childhood cancer has several side effects and the ototoxicity is one of them. It can affect the inner ear structures and may lead to a hearing loss. Aim – To estimate the prevalence of hearing loss and risk factors in children and adolescents attended at the Childhood Cancer Treatment Institute (ITACI), using three classifications proposed in the literature. Methods – 94 patients admitted at ITACI between 2003 and 2004 were analyzed. The evaluation of hearing loss is not usually done in this institution and, because of this, the patients who were transferred and those who died could not be evaluated. The parents answered a questionnaire about demographic and clinical conditions. Then, the visual inspection of the external auditory meatus was done in order to verify if there were clinical conditions to perform the audiologic evaluation. The audiologic evaluation was done using pure tone audiometry (conditioned audiometry, play audiometry or visual reinforcement audiometry), tympanometry and tests of acoustic reflexes. The statistical analysis was done using descriptive statistics, the Kappa statistics, chi-squared test and univariate and multiple logistic regression models. Results – The prevalence of hearing loss was 42,5% using the American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) classification, 40,4% using the Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) classification and 12,8%, using the bilateral hearing loss (PAB) classification. The agreement on the diagnosis of hearing loss was weak for POGT and PAB (k= 0.36) and for PAB and ASHA (k=0.33). The agreement between ASHA and POGT was almost perfect (k=0.96). The only risk factor for hearing loss for all classifications was the use of cisplatin and its effect was higher if the patients use also the ifosfamide. Conclusions – Hearing loss is an important side effect in children and adolescents with cancer treated with cisplatin. It is recommended a periodic audiological monitoring, even after the patient has finished the treatment. It can early detect a hearing loss, the schedule of treatment can be reviewed and the speech-language pathologist may be indicated to address the consequences of the hearing loss. It is recommended to adopt a classification that can detect slight hearing loss (ASHA).
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Teleaudiologia: análise da comunicação profissional/paciente no processo de seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individuais via teleconsulta / Teleaudiology: analysis of the professional/patient communication in the selection process and hearing aid fitting via teleconsultation

Campos, Patricia Danieli 31 March 2016 (has links)
Pesquisas demonstraram que a teleconsulta síncrona com vídeo interativo e compartilhamento remoto de aplicativos pode ser utilizada com sucesso na programação e verificação de aparelhos de amplificação sonora individuais (AASIs). Entretanto, esta consulta, mediada via tecnologia de informação e comunicação, pode dificultar a efetiva comunicação profissional/paciente, com consequente impacto negativo na compreensão e retenção da informação, adesão e bem-estar psicológico do paciente durante o tratamento. Este estudo comparou a comunicação nas consultas para adaptação do AASI realizadas face a face e a distância. Participaram do estudo 60 deficientes auditivos, com idades entre 50 e 89 anos (média=69), candidatos ao uso do AASI, divididos em dois grupos conforme a modalidade de atendimento: face a face (n=30) e teleconsulta (n=30). Estes participantes foram atendidos por cinco fonoaudiólogas com experiência na adaptação do AASI e, nas teleconsultas, por mais quatro facilitadores. O software TeamViewer 10© foi utilizado para a transmissão de áudio e vídeo e compartilhamento de dados (conexão via LAN USP, velocidade de 384 Kbps), entre o computador localizado no ambiente de teste, onde estavam o paciente e facilitador, e o ambiente remoto, onde estava a fonoaudióloga. Assim, a fonoaudióloga conduziu os procedimentos de programaçã e verificação do AASI à distância, com auxílio do facilitador. Todas as consultas foram gravadas em formato de vídeo. Dois avaliadores independentes analisaram os vídeos e atribuíram uma pontuação de 0 a 24 pontos para a comunicação ocorrida nas consultas, de acordo com a Escala Global de Pontuação de Consultas (Global Consultation Rating Scale GCRS). Pontuações maiores indicam resultados mais favoráveis. Em média, a duração das teleconsultas foi 10 minutos maior que a das consultas presenciais. Problemas técnicos ocorreram em 27% das teleconsultas, sendo necessário interrompê-las e reiniciá-las. A pontuação média da GCRS foi de 15,3 (presencial) e 12,6 (teleconsulta), sendo esta diferença significativa. Pontuações máximas ou próximas ao máximo não foram encontradas em nenhum dos casos. Para complementar os resultados, foi realizada análise qualitativa de 10 gravações das consultas, face a face (n=5) e a distância (n=5). A análise de conteúdo temático-categorial foi realizada utilizando o software NVivo 10. Nas duas modalidades de consulta, a análise da frequência de ocorrência das categorias indicou predominância da fala do profissional e, quando presente, do facilitador. O teor desta comunicação foi de caráter biomédico, sobressaindo o fornecimento de explicações sobre o uso e manuseio do AASI. A ocorrência de back channels, que podem indicar uma postura de escuta, foi mais frequente para os pacientes e acompanhantes. Concluiu-se que a comunicação nas consultas para adaptação do AASI não foi centrada no paciente, conforme atualmente preconizado. Além disto, esta comunicação sofreu a influência do uso das tecnologias de informação e comunicação. Sendo assim, é reforçada a recomendação da literatura quanto à necessidade de treinamento dos fonoaudiólogos para o uso de habilidades de comunicação efetivas, assim como de estratégias para contornar potenciais obstáculos advindos da interação via teleconsulta. / Researches have shown that the synchronous teleconsultation with interactive video and remote application sharing can be used successfully in programming and verification of hearing aids (HAs). However, this consultation, mediated via information and communication technology and communication, may difficult the effective communication professional/patient, with consequent negative impact on patients comprehension and retention of information, adherence and psychological welfare of the patient during the treatment. This study compared the communication in HA fitting consultations performed face-to-face and at distance. Participated in this study 60 hearing impaired, aged between 50 and 89 years (average=69), candidates to the HA use, divided into two groups according to the attendance modality: face to face (n=30) and teleconsultation (n=30). These participants were attended by five audiologists with expertise in hearing aid fitting and, in the teleconsultations, for another four facilitators. The TeamViewer software 10© was used to transmit audio and video and data sharing (connection via LAN USP, 384 Kbps speed), amongst the computer located in the test environment, where were the patient and the facilitator, and the remote environment, where was the audiologist. Thus, the audiologists conducted the programming procedures and examination of the hearing aid at the distance, with the facilitators assistance. All consultations were recorded in video format. Two independent examiners evaluated the videos and assigned a score of 0 to 24 points for communication occurred in the consultations, according to the Global Consultation Rating Scale GCRS. Higher scores indicate better results. On average, the duration of the teleconsultation was 10 minutes longer than the face to face consultations. Technical problems occurred in 27% of teleconsultation, being necessary to interrupt and restart them. The average score of the GCRS was 15.3 (in-person) and 12.6 (teleconsultation), and this is a significant difference. High scores or close to the maximum were not found in any of the cases. To complement the results, was performed qualitative analysis of 10 recordings of the consultations, face to face (n=5) and teleconsultation (n=5). The thematic categorical content analysis was performed using the NVivo software 10. In the two modalities of consultation, the categories\' occurrences frequency\'s analysis indicated a predominance of the professional speech and, when presence, of the facilitator. The contente of this communication was biomedical, protruding the providing explanations about the using and the HA handling. The occurrence of back channels, which can indicate a listening posture, was more common for patients and their companions. It was concluded that the communication in HA fitting consultations was not patient centered, as currently recommended. Furthermore, this communication has suffered the influence of the use of information and communication technologies. Thus, is strengthened the recommendation of literature regarding the need for training of audiologists to use effective communication abilities, as well as strategies to avoid potential obstacles arising from the interaction via teleconsultation.
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Efetividade na adesão a reabilitação auditiva em crianças: Grupo de Adesão Familiar e terapia inicial

Youssef, Bruna Capalbo 02 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-17T11:57:40Z No. of bitstreams: 1 Bruna Capalbo Youssef.pdf: 1746541 bytes, checksum: 516810409b04a6549c47e9ec61ba594e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-17T11:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruna Capalbo Youssef.pdf: 1746541 bytes, checksum: 516810409b04a6549c47e9ec61ba594e (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Early diagnosis of hearing loss in children, in the first months of life, with intervention, can be considered as determining factors for the development of hearing and language skills. Factors such as: The effective use of the electronic device; The quality of amplification; Family expectations and their implication with treatment are important factors for the child's prognosis, as well as aspects related to socioeconomic, cultural and academic conditions. Objective: The objective of this study was to verify the process of adherence to auditory rehabilitation, in addition to describing and contextualizing barriers and facilitating factors involved in adherence in the initial stages of the rehabilitation process (ADAPTI), including consistency of use of hearing aids, In the therapies and in the group activities in the initial phase of the therapeutic process of children with hearing impairment in the first years of life, in a service of the Municipal Health of São Paulo. Method: The study was realizated with children with hearing loss attended at the Center for Hearing in Children (CeAC), their parents and therapists, in the initial stage of adaptation of the electronic device and initial therapy - ADAPTI. This study has descriptive quanti/qualitative character. The patients were characterized from the demographic, audiological, socioeducational point of view, auditory development, distance and transportation from the residence to the service, the consistency of hearing aids use and the effectiveness of the process in the adhesion to auditory rehabilitation. Results: The 25 children were organized into five groups. Of these, 13 were female and 12 male. 24 patients had sensorineural hearing loss and used digital retroauricular hearing aids. One child had conductive loss and used AASI adapted with a bone vibrator. Ten had suspicion or presence of other compromises. Four started at LIBRAS school during the ADAPTI period. We classify the subjects according to the outcome of their ADAPTI process and referral to the network for therapy and/or school, an outcome that we call effectiveness of the process of adherence to auditory rehabilitation. We used three classes, respectively: 1 - understanding/adherence to the auditory rehabilitation process, 2 - partial understanding/adherence to the auditory rehabilitation process, and 3 – non understanding/adherence to the auditory rehabilitation process. The composition of the groups was quite heterogeneous. In several dynamics we could observe that the different prognoses, depending on the characteristics of each pacient interfered in the orientations, often generating a disinterest of the parents with different demands. The distance between the residence and the service and audibility with AASI showed significant differences when comparing the 3 groups. Difficulties in using the hearing aids in the ear due to problems with the mold and other compromises seem to affect the consistency of use of the hearing aid; The same did not happen with daycare/school. Of the 25 subjects, 19 obtained a vacancy of speech therapy near their residence, the time to obtain the vacancy ranged from 0 to 15 weeks. Discussion: The group was considered by the parents as a facilitator in the process of adherence in auditory rehabilitation. In addition, more homogeneous groups seemed to lead to greater empathy among the participants, sharing difficulties and achievements, facilitating group dynamics and, consequently, greater likelihood of adherence. The distance and SII 65 dB are factors that seem to affect adherence to the process of auditory rehabilitation. The consistency of using the hearing aids seems to be a multifactorial variable that does not necessarily represent a non adherence to the auditory rehabilitation process, it can be affected when we relate problems with the molds and other comprometments. Regarding the counter-referral process, all cases were referred to their home region before the ADAPTI process was finalized, which was effective in 75% of the cases. Conclusion: We conclude from the results and the discussion of the study that the formation of GrAF more homogeneous, carried a greater probability of effective adhesion; The activities proposed in the GrAF led to discussions that promote a facilitator of adherence to treatment; The GrAF was considered by parents and guardians who participated as a facilitator in this process; The distance from the residence to the service and the variation of SII 65 dB were factors that represented a barrier in adhesion; The consistency of the use the hearing aids appeared to be a multifactor variable that does not necessarily represent non compliance; Difficulties in maintaining hearing aids in the subjects ears, especially with regard to problems with the mold and other comprometments associated with hearing loss, seemed to interfere in the consistency of hearing aids use; There are still barriers as to the effectiveness and efficiency of the counter referral process / Introdução: o diagnóstico precoce da deficiência auditiva em crianças, realizado nos primeiros meses de vida, juntamente com a intervenção, podem ser considerados fatores determinantes para o desenvolvimento de habilidades auditivas e de linguagem. Fatores como: o uso efetivo do dispositivo eletrônico; a qualidade da amplificação; as expectativas dos familiares e sua implicação no tratamento são fatores importantes para o prognóstico da criança, bem como aspectos relativos às condições socioeconômicas, culturais e acadêmicas. Objetivo: o objetivo deste estudo foi verificar a efetividade do processo de adesão à reabilitação auditiva, além de descrever e contextualizar barreiras e fatores facilitadores envolvidos na adesão nas etapas iniciais do processo de reabilitação (ADAPTI) incluindo a consistência de uso do AASI, a participação de familiares ou responsáveis nas terapias e nas atividades de grupo na fase inicial do processo terapêutico de crianças com deficiência auditiva nos primeiros anos de vida, em um serviço da Rede Municipal de Saúde de São Paulo. Método: a pesquisa foi realizada com crianças com deficiência auditiva atendidas no Centro de Audição na Criança (CeAC), seus responsáveis e terapeutas, na etapa inicial de adaptação do dispositivo eletrônico e terapia inicial – ADAPTI. Este estudo tem caráter descritivo quanti/qualitativo. Os sujeitos foram caracterizados do ponto de vista demográfico, audiológico, socioeducacional, do desenvolvimento auditivo, da distância e meios de transporte da residência para o serviço, da consistência de uso do AASI e da efetividade do processo na adesão à reabilitação auditiva. Resultados: as 25 crianças foram organizadas em cinco grupos. Dessas, 13 eram do gênero feminino e 12 do masculino. 24 sujeitos tinham perda auditiva sensorioneural e utilizavam AASI retroauriculares digitais. Uma criança tinha perda condutiva e utilizava AASI adaptado com vibrador ósseo. Dez tinham suspeita ou presença de outros comprometimentos. Quatro iniciaram em escola de LIBRAS durante o período do ADAPTI. Classificamos os sujeitos conforme o desfecho de seu processo de ADAPTI e encaminhamento para a rede para terapia e/ou escola, desfecho que denominamos efetividade do processo de adesão à reabilitação auditiva. Utilizamos três classes, respectivamente: 1 - entendimento/adesão ao processo de reabilitação auditiva, 2 - entendimento/adesão parciais ao processo de reabilitação auditiva e 3 - não entendimento/não adesão ao processo de reabilitação auditiva. A composição dos grupos foi bastante heterogênea. Em várias dinâmicas, pudemos observar que os diferentes prognósticos, dependendo das características de cada sujeito interferiu nas orientações, gerando muitas vezes um desinteresse dos pais com demandas diferentes. A distância entre a residência e o serviço e a audibilidade com AASI mostraram diferenças significantes quando comparamos os 3 grupos. Dificuldades em manter o AASI na orelha por problemas com o molde e outros comprometimentos parecem afetar a consistência de uso do AASI; o mesmo não aconteceu com a creche/escola. Dos 25 sujeitos, 19 conseguiram uma vaga de terapia fonoaudiológica próximo à sua residência, o tempo para conseguir a vaga variou de 0 a 15 semanas. Discussão: o grupo foi considerado pelos pais um facilitador no processo de adesão a reabilitação auditiva. Além disso, grupos mais homogêneos pareceram levar a maior empatia entre os participantes, ao compartilhar dificuldades e conquistas facilitando a dinâmica do grupo e, consequentemente, maior probabilidade de adesão. A distância e o SII 65 dB são fatores que parecem afetar a adesão ao processo de reabilitação auditiva. A consistência de uso do AASI parece ser uma variável multifatorial que, não necessariamente, representa não adesão ao processo de reabilitação auditiva; esta pode ser afetada quando relacionamos a problemas com os moldes e a outros comprometimentos. No que se refere ao processo de contra-referência, todos os casos foram encaminhados para sua região de moradia antes da finalização do processo do ADAPTI, o mesmo foi efetivo em 75% dos casos
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Avaliação das perdas auditivas em crianças e adolescentes com câncer / Hearing loss in children and adolescents with cancer

Aline Medeiros da Silva 16 October 2006 (has links)
Introdução – As crianças e adolescentes com câncer recebem tratamentos que têm os mais diversos efeitos colaterais, entre eles, a ototoxicidade, que é a capacidade de provocar lesão em estruturas da orelha interna e que pode levar à perda auditiva. Objetivos – Estimar a prevalência de perda auditiva e os fatores associados à ocorrência desta nas crianças e adolescentes tratados no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – ITACI, utilizando três classificações propostas na literatura. Métodos – Foram analisados 94 pacientes atendidos no ITACI, no período de 2003 e 2004. Como a avaliação audiológica não é feita de rotina neste Instituto, os pacientes transferidos e os que foram a óbito não puderam ser incluídos no estudo. Os indivíduos foram submetidos a uma anamnese para verificar qualquer comprometimento auditivo. Em seguida, foi feita a inspeção visual do meato acústico externo, para verificar a presença de qualquer ocorrência que pudesse impedir a realização dos exames audiológicos. Foi realizada a avaliação dos limiares auditivos utilizando-se procedimentos de resposta condicionada (por meio da audiometria tonal liminar, audiometria lúdica condicionada ou audiometria com reforço visual), com a finalidade de determinar os limiares auditivos. Por fim, foram realizadas a timpanometria e a pesquisa dos reflexos acústicos, para avaliar as condições da orelha média. A caracterização da amostra foi realizada por meio da estatística descritiva e a análise da concordância no diagnóstico da perda auditiva para as três classificações, por meio da estatística Kappa. A análise dos fatores associados à presença de perda auditiva foi realizada por meio do teste associação pelo qui-quadrado e modelos de regressão logística univariados e múltiplos. Resultados – Os resultados mostraram prevalência de perda auditiva de 42,5% utilizando a classificação proposta pela American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), 40,4% de acordo com a classificação proposta pelo Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) e 12,8% pela classificação de Perda Auditiva Bilateral (PAB). A concordância no diagnóstico de perda auditiva pelas classificações POGT e PAB, e para PAB e ASHA foi fraca (respectivamente, k=0,36 e k=0,33). Já a concordância entre as classificações ASHA e POGT foi quase perfeita (k=0,96). O único fator de risco para perda auditiva, pelas três classificações adotadas, foi o uso da cisplatina e este efeito foi potencializado com o uso concomitante da ifosfamida. Conclusões – A perda de audição é um efeito colateral importante nas crianças e adolescentes com câncer. A monitorização auditiva é fundamental, visto que possibilita a detecção precoce das perdas auditivas e a revisão do tratamento, além de identificar a progressão da seqüela. Recomenda-se que sejam feitas avaliações audiológicas periódicas, mesmo após o término do tratamento e que seja adotada uma classificação que contemple as perdas auditivas discretas, como a proposta pela ASHA. / Introduction – The treatment of childhood cancer has several side effects and the ototoxicity is one of them. It can affect the inner ear structures and may lead to a hearing loss. Aim – To estimate the prevalence of hearing loss and risk factors in children and adolescents attended at the Childhood Cancer Treatment Institute (ITACI), using three classifications proposed in the literature. Methods – 94 patients admitted at ITACI between 2003 and 2004 were analyzed. The evaluation of hearing loss is not usually done in this institution and, because of this, the patients who were transferred and those who died could not be evaluated. The parents answered a questionnaire about demographic and clinical conditions. Then, the visual inspection of the external auditory meatus was done in order to verify if there were clinical conditions to perform the audiologic evaluation. The audiologic evaluation was done using pure tone audiometry (conditioned audiometry, play audiometry or visual reinforcement audiometry), tympanometry and tests of acoustic reflexes. The statistical analysis was done using descriptive statistics, the Kappa statistics, chi-squared test and univariate and multiple logistic regression models. Results – The prevalence of hearing loss was 42,5% using the American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) classification, 40,4% using the Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) classification and 12,8%, using the bilateral hearing loss (PAB) classification. The agreement on the diagnosis of hearing loss was weak for POGT and PAB (k= 0.36) and for PAB and ASHA (k=0.33). The agreement between ASHA and POGT was almost perfect (k=0.96). The only risk factor for hearing loss for all classifications was the use of cisplatin and its effect was higher if the patients use also the ifosfamide. Conclusions – Hearing loss is an important side effect in children and adolescents with cancer treated with cisplatin. It is recommended a periodic audiological monitoring, even after the patient has finished the treatment. It can early detect a hearing loss, the schedule of treatment can be reviewed and the speech-language pathologist may be indicated to address the consequences of the hearing loss. It is recommended to adopt a classification that can detect slight hearing loss (ASHA).
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Avaliação dos níveis de ruído em tratores agrícolas e seus efeitos sobre o operador

Fernandes, João Candido [UNESP] 02 December 1991 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1991-12-02Bitstream added on 2014-06-13T20:02:29Z : No. of bitstreams: 1 fernandes_jc_dr_botfca.pdf: 2492287 bytes, checksum: a807c8c30ec8482500cef1854cdf2cb1 (MD5) / Com o aumento da potência de seus motores, visando um melhor desempenho operacional, os tratores agrícolas tiveram um significativo acréscimo nos seus níveis de ruído, colocando os tratoristas entre os profissionais de maior porcentagem de perda de audição. Neste trabalho, objetivou-se quantificar os problemas ocupacionais da relação trator-operador, relacionados ao ruído. Assim, a presente análise divide-se em duas partes: um amplo levantamento dos níveis de ruído de tratores agrícolas de fabricação nacional, medidos em condições reais de trabalho no campo, e uma avaliação audiométrica em tratoristas. Essa divisão foi necessária, pois, embora apontem para a mesma conclusão final, as duas análises pertencem a áreas totalmente diversas, usam metodologias próprias, equipamentos de medida distintos e processos de medição diferentes. Como conclusão final, pode-se afirmar que existe um grave problema ocupacional na operação dos tratores nacionais, em razão dos altos níveis de ruído, expondo os operadores dessas máquinas a grandes riscos de perda de audição. / In the last years, the agricultural tractors engine, were increased your power, inducing a hearing loss your operators. In this work, the occupational problems of relations tractor-operator is analysed. This analysis is divided in two parts: the tractors noise level measurement, in real conditions at agricultural work; and analysis of auditive since thought both research indicating, for the some final conclusions, they are of distinct areas. The results of measurements presents very high noise level.
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Teleaudiologia: análise da comunicação profissional/paciente no processo de seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individuais via teleconsulta / Teleaudiology: analysis of the professional/patient communication in the selection process and hearing aid fitting via teleconsultation

Patricia Danieli Campos 31 March 2016 (has links)
Pesquisas demonstraram que a teleconsulta síncrona com vídeo interativo e compartilhamento remoto de aplicativos pode ser utilizada com sucesso na programação e verificação de aparelhos de amplificação sonora individuais (AASIs). Entretanto, esta consulta, mediada via tecnologia de informação e comunicação, pode dificultar a efetiva comunicação profissional/paciente, com consequente impacto negativo na compreensão e retenção da informação, adesão e bem-estar psicológico do paciente durante o tratamento. Este estudo comparou a comunicação nas consultas para adaptação do AASI realizadas face a face e a distância. Participaram do estudo 60 deficientes auditivos, com idades entre 50 e 89 anos (média=69), candidatos ao uso do AASI, divididos em dois grupos conforme a modalidade de atendimento: face a face (n=30) e teleconsulta (n=30). Estes participantes foram atendidos por cinco fonoaudiólogas com experiência na adaptação do AASI e, nas teleconsultas, por mais quatro facilitadores. O software TeamViewer 10© foi utilizado para a transmissão de áudio e vídeo e compartilhamento de dados (conexão via LAN USP, velocidade de 384 Kbps), entre o computador localizado no ambiente de teste, onde estavam o paciente e facilitador, e o ambiente remoto, onde estava a fonoaudióloga. Assim, a fonoaudióloga conduziu os procedimentos de programaçã e verificação do AASI à distância, com auxílio do facilitador. Todas as consultas foram gravadas em formato de vídeo. Dois avaliadores independentes analisaram os vídeos e atribuíram uma pontuação de 0 a 24 pontos para a comunicação ocorrida nas consultas, de acordo com a Escala Global de Pontuação de Consultas (Global Consultation Rating Scale GCRS). Pontuações maiores indicam resultados mais favoráveis. Em média, a duração das teleconsultas foi 10 minutos maior que a das consultas presenciais. Problemas técnicos ocorreram em 27% das teleconsultas, sendo necessário interrompê-las e reiniciá-las. A pontuação média da GCRS foi de 15,3 (presencial) e 12,6 (teleconsulta), sendo esta diferença significativa. Pontuações máximas ou próximas ao máximo não foram encontradas em nenhum dos casos. Para complementar os resultados, foi realizada análise qualitativa de 10 gravações das consultas, face a face (n=5) e a distância (n=5). A análise de conteúdo temático-categorial foi realizada utilizando o software NVivo 10. Nas duas modalidades de consulta, a análise da frequência de ocorrência das categorias indicou predominância da fala do profissional e, quando presente, do facilitador. O teor desta comunicação foi de caráter biomédico, sobressaindo o fornecimento de explicações sobre o uso e manuseio do AASI. A ocorrência de back channels, que podem indicar uma postura de escuta, foi mais frequente para os pacientes e acompanhantes. Concluiu-se que a comunicação nas consultas para adaptação do AASI não foi centrada no paciente, conforme atualmente preconizado. Além disto, esta comunicação sofreu a influência do uso das tecnologias de informação e comunicação. Sendo assim, é reforçada a recomendação da literatura quanto à necessidade de treinamento dos fonoaudiólogos para o uso de habilidades de comunicação efetivas, assim como de estratégias para contornar potenciais obstáculos advindos da interação via teleconsulta. / Researches have shown that the synchronous teleconsultation with interactive video and remote application sharing can be used successfully in programming and verification of hearing aids (HAs). However, this consultation, mediated via information and communication technology and communication, may difficult the effective communication professional/patient, with consequent negative impact on patients comprehension and retention of information, adherence and psychological welfare of the patient during the treatment. This study compared the communication in HA fitting consultations performed face-to-face and at distance. Participated in this study 60 hearing impaired, aged between 50 and 89 years (average=69), candidates to the HA use, divided into two groups according to the attendance modality: face to face (n=30) and teleconsultation (n=30). These participants were attended by five audiologists with expertise in hearing aid fitting and, in the teleconsultations, for another four facilitators. The TeamViewer software 10© was used to transmit audio and video and data sharing (connection via LAN USP, 384 Kbps speed), amongst the computer located in the test environment, where were the patient and the facilitator, and the remote environment, where was the audiologist. Thus, the audiologists conducted the programming procedures and examination of the hearing aid at the distance, with the facilitators assistance. All consultations were recorded in video format. Two independent examiners evaluated the videos and assigned a score of 0 to 24 points for communication occurred in the consultations, according to the Global Consultation Rating Scale GCRS. Higher scores indicate better results. On average, the duration of the teleconsultation was 10 minutes longer than the face to face consultations. Technical problems occurred in 27% of teleconsultation, being necessary to interrupt and restart them. The average score of the GCRS was 15.3 (in-person) and 12.6 (teleconsultation), and this is a significant difference. High scores or close to the maximum were not found in any of the cases. To complement the results, was performed qualitative analysis of 10 recordings of the consultations, face to face (n=5) and teleconsultation (n=5). The thematic categorical content analysis was performed using the NVivo software 10. In the two modalities of consultation, the categories\' occurrences frequency\'s analysis indicated a predominance of the professional speech and, when presence, of the facilitator. The contente of this communication was biomedical, protruding the providing explanations about the using and the HA handling. The occurrence of back channels, which can indicate a listening posture, was more common for patients and their companions. It was concluded that the communication in HA fitting consultations was not patient centered, as currently recommended. Furthermore, this communication has suffered the influence of the use of information and communication technologies. Thus, is strengthened the recommendation of literature regarding the need for training of audiologists to use effective communication abilities, as well as strategies to avoid potential obstacles arising from the interaction via teleconsultation.

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