• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 14
  • 1
  • Tagged with
  • 15
  • 13
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Desempenho respiratório na transição feto-neonatal de cães nascidos em eutocia vaginal ou cesariana eletiva / Respiratory performance in dogs born by vaginal eutocia or elective cesarean section in the transition from fetal to neonatal life

Abreu, Renata Azevedo de 23 November 2018 (has links)
O sucesso da adaptação imediata para a vida extrauterina depende da apropriada função pulmonar. Em neonatologia humana, é estabelecido que a cesariana eletiva aumenta o risco de angústia respiratória, como resultado da reduzida remoção do fluido pulmonar. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar a influência da condição obstétrica no desempenho respiratório dos recém-nascidos caninos no período de transição, em especial os fatores que determinam a remoção do fluido pulmonar. Para tal, foram selecionadas 20 fêmeas caninas e 37 neonatos, os quais constituíram dois grupos, de acordo com a condição obstétrica: Eutocia Vaginal (n=10 parturientes; n= 17 neonatos) e Cesariana Eletiva (n= 10 parturientes; n= 20 neonatos). A avaliação materna consistiu na dosagem sérica de cortisol e catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) em momentos pontuais no pré, intra e pós-parto. Os neonatos foram avaliados por meio do escore de vitalidade neonatal, bem como avaliação das frequências cardíaca e respiratória, aferição da temperatura corpórea e peso corporal, avaliação hemogasométrica venosa, dosagem sérica de cortisol e catecolaminas, lactatemia, glicemia, oximetria de pulso e avaliação radiográfica pulmonar em momentos pontuais no decorrer das primeiras 24 horas de vida. Adicionalmente, foi avaliado a composição eletrolítica e a concentração de cortisol no líquido amniótico de cada filhote. O parto vaginal determinou menor estresse materno, porém, maior concentração de cortisol no líquido amniótico e soro sanguíneo dos filhotes, contribuindo para melhor adaptação cardiorrespiratória e metabólica. Por outro lado, a cesariana eletiva resultou em maior estresse materno, contrariamente ao perfil hormonal dos filhotes e retardou a remoção do fluido pulmonar, resultando em hipoxemia mais severa, além de dificultar a resposta compensatória ao desequilíbrio ácido-básico sanguíneo e termorregulação. Em conclusão, a condição obstétrica impõe diferenças na adaptação pulmonar, interferindo no desempenho respiratório de cães no período de transição feto-neonatal. / The success of immediate adaptation to extrauterine life depends on appropriate lung function. In human neonatology, it is established that elective cesarean section increases the risk of respiratory distress as a result of reduced pulmonary fluid reabsortion. In this context, this study aimed to evaluate the influence of the obstetric condition on the respiratory performance of canine neonates in the transition period, specially the factors that determine the removal of the pulmonary fluid. For this purpose, 20 canine females and 37 neonates were selected, according to the obstetric condition: Vaginal Eutocia (n = 10 bitches, n = 17 neonates) and Elective Cesarian Section (n = 10 bitches, n = 20 neonates). Maternal evaluations were performed to evaluate serum cortisol and catecholamines (adrenaline and noradrenaline) levels at punctual moments in pre, intra and postpartum. Neonates were evaluated for the neonatal vitality score, as well as evaluation of heart and respiratory rates, body temperature and body weight, venous hemogasometric evaluation, serum cortisol and catecholamines, blood lactate, blood glucose, pulse oximetry and radiographic evaluation during the first 24 hours of life. Additionally, the electrolyte composition and cortisol concentration in the amniotic fluid of each puppy was evaluated. The vaginal delivery determined lower maternal stress, however, a higher cortisol concentration in the amniotic fluid and neonatal blood serum, contributing to a better cardiorespiratory and metabolic adaptation. On the other hand, elective cesarean section resulted in higher maternal stress contrary to the neonatal hormonal profile and delayed the removal of the pulmonary fluid, resulting in more severe hypoxemia, besides a less efficient compensatory response to acid-base imbalance and thermoregulation. In conclusion, the obstetric condition imposes differences in pulmonary adaptation, interfering in the respiratory performance of dogs in the transition from fetal to neonatal life.
2

Utilização do primeiro controle leiteiro após o parto para monitorar o período de transição de vacas holandesas / Using the first test control to monitor the transition period of the Holstein cows

Pasetti, Maximiliano Henrique de Oliveira 22 November 2018 (has links)
O período de transição é uma das fases mais críticas do ciclo de produção de vacas leiteiras. Embora se saiba que os animais costumam apresentar diversos problemas metabólicos e infecciosos nesta fase, existe grande dificuldade em mensurá-los. Neste contexto, a literatura mostra que a produção de leite no início da lactação reflete o estado fisiológico e de saúde do animal e, por isso, o uso dessa informação é pertinente para auxiliar na melhoria do manejo de vacas recém paridas. O objetivo deste trabalho foi estudar os principais fatores que podem ter influência sobre a produção de leite no primeiro controle mensal após o parto e utilizá-los para gerar um índice de transição que aponte, de forma acurada e rápida que problemas estão acontecendo. Os rebanhos foram selecionados a partir do software Agenda 5.0 da Clínica do Leite - ESALQ/USP, respeitando o critério de raça e sistema de produção. Assim, foram selecionados animais de raça Holandesa e criados em sistema de confinamento e coletadas as seguintes informações relativas as vacas: produção de leite no primeiro controle mensal após o parto (PLPC), identificação da vaca, raça, número da lactação, data do parto, dias em leite no primeiro controle leiteiro (DELPC), produção de leite acumulada na lactação anterior (PLLA), dias em leite na lactação anterior (DELLA) e data da secagem; e do rebanho: sistema de produção e frequência de ordenha. O DEL para realização do primeiro controle leiteiro foi limitado entre 5 e 60 dias. Foram excluídos os controles leiteiros de vacas de primeira lactação. Para obtenção do número de dias secos, foi subtraída a data do parto pela data da secagem das vacas. A data do parto foi categorizada como mês do parto. Ainda foram coletadas informações das análises de composição físico-química e contagem de células somáticas (CCS). Após a triagem do banco de dados, foram selecionadas 1.462 vacas oriundas de 18 diferentes rebanhos. Uma análise descritiva das variáveis continuas e categóricas foi realizada pelo PROC MEANS e PROC FREQ do SAS. Na sequência foi realizada uma análise de correlação pelo método de Spearman por meio do PROC CORR do SAS. Para estudar os efeitos das variáveis e categorias supracitadas sobre a PLPC um modelo linear generalizado misto foi utilizado por meio do PROC GLIMMIX do SAS. Para as variáveis preditoras categóricas, quando o p-valor encontrado foi significativo, procedeu-se a comparação entre as médias ajustadas através do teste de Tukey - Kramer. O mesmo modelo foi utilizado para gerar informações de uma produção de leite estimada (PLPCest) para cada vaca. Para gerar o índice de transição (IT), a PLPC observada foi subtraída da PLPC estimada. A partir da obtenção dos valores de IT, foi considerado que valores negativos indicaram perda de produção no primeiro controle, enquanto que valores positivos o oposto. O IT foi calculado para cada vaca e, posteriormente, foram calculadas as médias para os rebanhos. Medidas descritivas sobre o IT foram calculadas a nível de vaca e de rebanho para o banco de dados por meio do PROC MEANS do SAS. As correlações entre IT e as demais variáveis foram calculadas utilizando o método não paramétrico de Spearman. A mediana de produção de leite no primeiro controle foi de 25,4 kg e DELPC de 15 dias. A PLLA foi a variável que apresentou a maior correlação (r = 0,27) com a PLPC. As variáveis DELLA, PLLA, DELPC, dias secos, ordem da lactação, frequência de ordenha e mês do parto foram os fatores que tiveram influência (p<0,05) sobre a PLPC. A gordura e a proteína apresentaram correlação negativa com a PLPC (r= -0,17 e -0,13, respectivamente). De todos os animais avaliados, 50,21% dos controles tiveram IT positivo e 49,79% dos controles teve IT negativo. A mediana obtida em nível de vaca foi de +0,02 kg, enquanto que a nível de rebanho foi de +0,62 kg. As varáveis preditoras escolhidas ajudaram explicar 25% da variação na produção de leite no primeiro controle mensal após o parto. O modelo gerado de PLPCest pode ser utilizado para cálculo do IT. Por fim, as informações do IT podem ser utilizadas para observar os desvios em produção de leite no início da lactação. Recomenda-se a intepretação dos resultados tanto em nível de vaca, quanto em nível de rebanho. / The transition period is one the most critical stages of the dairy cattle. Although it is known the animals usually present several infeccious and metabolic problems, there is a huge difficulty in measuring them. In this context, the literature papers reviewed shows that the milk yield at the beginning of the lactation reflects the phisiologycal and health status from the cow, and therefore the use of that information is pertinent to assist in improving the transition cow managemnet. The objective of this work was study the main factors that may affect the milk yield at the first test control after calving and use them to generate a transition index that shows quickly and with acuracy that problems are happening. The herds were selected from the Agenda 5.0 softaware by Clínica do Leite ESALQ/USP, respecting breed and production system how selection criteria. Thus, we have colectted information from Holstein cows raised in free stall system. There were collected data from cow and herd level. The following information was taken from cow: milk yield at first test control, cow ID, parity number, calving date, days in milk (DIM) at first test control, previous 305 - day milk, and dry off date. The following data was taken from the herd: use of rBST and milking frequency. The DIM at first test was limited in the interval from 5 to 60 DIM. There were excluded the primiparous cows\' first test control. To obtain the dry off days, there were subtracted the birth date by the dry off date. The date of calving have categorized as month of calving. There was collected data about milk composition (fat, protein and milk urea nitrogen) and somatic cell counting (SCC). After whole database editions, the were selected 1.462 Holstein cows from 18 herds. The descriptive analysis were performed by PROC MEANS and PROC FREQ (SAS). A mixed generalized linear model from PROC GLIMMIX (SAS 9.4) have used to evaluate the effect os variables on the first test milk. The same model was used to predict the first test weight. To generate the transition index, the predict first test milk was subtracted from the observed first test control. It was considered that negative values indicated loss of production in the first control, while positive values the opposite. The milk yield at first test was 25.4 kg and the 15 DIM. The previous milk yield average had the better correlation with first test milk yield (r = 0.27). The previous 305 - day milk, previous milk yield, days dry off, number of parity, milk frequency and month of the calving have influenced (P<0.05) on the first test control milk yield. The fat and protein concentration had negative correlation with first test control milk yield. The median at cow level was + 0.02 kg, while at herd level was +0.62 kg. The predict variables explained 25% of the first test control milk yield variation. Thus, this model can be used to generate a transition index. The transition index may used to observe differences in milk yield after parturiation. It is recommended to interpret the results both at the cow level and at the herd level.
3

Metabolismo e resposta imune celular no sangue de vacas Holandesas no período de transição / Metabolism and cellular immune response in blood of Holstein cows in the transition period

Baldacim, Vinícius Alvim Passos 28 August 2014 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar o metabolismo e a resposta imune celular no sangue de vacas leiteiras no período de transição. Foram utilizadas 13 vacas Holandesas, de 2ª a 4ª parição, avaliadas nas semanas M-2, M-1 (pré-parto), M0 (dia da parição), M1, M2 e M3 (pós-parto). Foram realizadas análises das seguintes variáveis: produção leiteira, escore de condição corporal (ECC), mensuração sérica do beta-hidroxibutirato (BHB), ácidos graxos não esterificados (NEFA), IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1), glicose (GLIC), colesterol (COL), triglicerídeos, proteína total (PT), albumina (ALB), globulina (GLOB), AST (Aspartato transaminase), GGT (Gamaglutamiltransferase) e cálcio total e cálcio ionizável. Além disso, a resposta imune celular das vacas forma avaliadas pelas interpretações do leucograma e imunofenotipagem dos linfócitos. Foram encontradas medianas do ECC equivalentes a 4,0; 3,8; 3,5; 3,0; 3,5 e 3,5 dos momentos M-2 ao M3. Em relação aos indicadores energéticos, observou-se aumento da concentração de NEFA e BHB no parto e pós-parto, ao contrário, os teores de triglicerídeos, colesterol e IGF- 1 diminuíram. Além disso, foi possível observar concentração máxima de glicose no momento da parição. Em relação ao metabolismo proteico e hepático, observam-se menores concentrações de proteína total e globulina no momento do parto; os teores de albumina diminuíram no pós-parto. A atividade sérica da AST aumentou a partir da parição, porém não foi possível detectar variações para a GGT. As concentrações de cálcio sério total e ionizado foram menores a partir da parição. A análise do leucograma das vacas no período de transição revelou leucocitose por linfocitose no momento do parto, apesar de não ter sido observada variações no número absoluto e relativo dos linfócitos durante o período de transição, foi possível observar que os linfócitos sanguíneos apresentaram-se elevados durante todo o período de estudo. O aumento no número de linfócitos decorreu da elevação dos linfócitos B (CD21+). A partir desse resultado realizou-se exame sorológico para o vírus da Leucose Enzootica Bovina, detectando 12/13 (92,30%) vacas soropositivas. O linfócito T (CD3+) e suas subpopulções auxiliar (CD3+CD4+) e citotóxica (CD3+CD8+) apresentaram ligeiras oscilações durante o período de estudo. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que: a) As vacas Holandesas apresentaram variações nos parâmetros do perfil energético indicadoras de balanço energético negativo e mobilização lipídica, caracterizados especialmente pela diminuição do ECC e elevações nos teores séricos de NEFA e BHB; b) os teores de PT e GLOB apresentaram variações em decorrência da colostrogênese e infecções uterinas pós-parto. A albumina apresentou diminuição no pós-parto, decorrente do aumento da demanda nutricional para a produção de leite e uso de aminoácidos como precursor energético no processo de gliconeogênese; c) os valores de IGF-I apresentaram acentuada redução no momento do parto, sinalizando para mobilização lipídica e desacoplamento do eixo somatotrópico a partir da parição; d) as vacas apresentaram hipocalcemia, especialmente na parição e primeira semana pós-parto; e) a infecção pelo Vírus da Leucose Enzoótica Bovina influenciou na resposta imune observada no período de transição, caracterizada por linfocitose e aumento da população de linfócitos B (CD21+). / The general aim of this research was to evaluate the metabolism and cellular immune response in blood of dairy cows in transition period. Was evaluated 13 Holstein cows, from 2nd to 4th parturitions in the weeks M-2, M-1 (pre-partum), M0 (parturition day), M1, M2 and M3 (post-partum). Paremeter analysis were performed: milk production, body condition score (BCS), beta-hydroxybutyrate (BHB), nonesterified fatty acids (NEFA), IGF-1 (growth factor Insulin-like similar to insulin type 1), glucose (GLUC), cholesterol (CHOL), triglycerides, total protein (TP), albumin, globulin (GLOB), AST (aspartate transaminase), GGT (gamma-glutamyl transferase), total calcium and ionized calcium. Furthermore, cows cellular immune response was evaluated by WBC and lymphocyte immunophenotyping. Was find for BCS median 4.0; 3.8; 3.5; 3.0; 3.5 and 3.5 between the moments M-2 to M3. Regarding to energy indicators, an increase of NEFA and BHB in parturition and postpartum was observed, in contrast, the values of triglycerides, cholesterol and IGF-1 decreased. Moreover, it was possible to obtain maximum glucose concentration at parturition time. Regarding to protein and hepatic metabolic was find lower values of total protein and globulin was observed in pre-partum and parturition in relation to postpartum; values of albumin decreased in post-partum. The Aspartate aminotransferase activity increased from calving, but it was not possible to detect GGT variations. The concentration of total and ionized calcium serum were lower from calving. The analysis of cows leukogram in the transition period revealed leukocytosis by lymphocytosis at delivery, although no variation in the absolute and relative number of lymphocytes was observed during the transition period. The increase of lymphocytes number occurred due to the increase of B lymphocytes (CD21 +). From this result, serological test for the Enzootic Bovine Leukosis Virus was developed, detecting 12/13 (92,30%) of seropositive cows. T lymphocytes (CD3 +) and subpopulations T helper (CD3+ CD4+) and T cytotoxic (CD3+ CD8+) showed slight fluctuations during period. Based on the results, we can conclude the following: a) Holstein cows showed variations in the parameters of the energy profile indicator of negative energy balance and lipid mobilization, characterized especially by the decreasing of BCS and elevations in serum NEFA and BHB; b) the levels of TP and GLOB showed variations due to colostrogenesis and postpartum uterine infections. The albumin decreased in postpartum, due to increased nutrient requeriment for milk production and use of amino acids as energy precursor in the gluconeogenesis; c) the amounts of IGF-I showed significant reduction at delivery, signaling lipid mobilization and uncoupling of the somatotropic axis after calving; d) cows showed hypocalcemia, especially in calving and first week post-partum; e) Infection with Enzootic Bovine Leukosis Virus influenced the immune response observed in the transition period, characterized by lymphocytosis and the increase of B lymphocytes (CD21 +) population.
4

Interação genético-ambiental nos estados depressivos periparto / Genetic-environmental interaction in peripartum depressive states

Figueiredo, Felipe Pinheiro de 29 April 2016 (has links)
Introdução: Apesar de apresentar grandes prevalências e impactos, a depressão no período perinatal é subdiagnosticada, subtratada e ainda não possui uma consistente diferenciação dos episódios depressivos em outras épocas de vida. Sua etiologia engloba aspectos psicossociais e biológicos ainda controversos. Algumas mulheres expostas a estressores ambientais não desenvolvem estados depressivos no período periparto. A predisposição genética pode ser uma explicação. Estudos que avaliaram o papel de fatores genéticos demonstraram resultados inconsistentes, possivelmente por diferenças metodologias, como a época e a forma da mensuração dos sintomas depressivos, os fatores ambientais avaliados, as metodologias de análise e as diferenças étnicas entre as amostras. Este estudo objetivou investigar interações genético-ambientais na etiologia da depressão periparto, tendo como hipóteses: a) eventos estressores ou a experiência subjetiva de estresse associar-se-iam a uma maior probabilidade de desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais em indivíduos portadores de polimorfismos associados com maior vulnerabilidade; b) haveria um efeito diferencial da vulnerabilidade genética aos estressores de acordo com a cor da pele do indivíduo. Métodos: 2847 gestantes de uma coorte prospectiva provenientes de duas cidades brasileiras foram avaliadas no pré-natal e no puerpério. Exploraram-se associações entre variáveis sociodemográficas, e fatores estressores e protetores ambientais com o desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais, considerando a predisposição biológica, avaliada por meio de dois polimorfismos funcionais, localizados na região promotora do gene para o transportador de serotonina (5HTTLPR) e do gene para o receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRH1). As associações entre variáveis foram testadas por regressão de Poisson. Testaram-se modelos explicativos para os desfechos utilizando a modelagem de equações estruturais. As interações genético-ambientais foram avaliadas por regressão de Poisson e modelos multigrupos. Resultados: 2822 mulheres foram avaliadas na gestação e 1860 reavaliadas no puerpério. A prevalência de provável depressão na gestação foi de 24,4% e no puerpério, 15,9%. Os modelos com hipóteses associativas para a explicação dos desfechos mostraram que o relato de eventos estressores no último ano teve grande parte do seu efeito mediado pelos níveis de estresse percebido. Estresse percebido foi fator de risco tanto para mulheres brancas como negras, mas relato de eventos estressores foi fator de risco apenas para mulheres brancas. Houve um papel de moderação do 5-HTTLPR e dos haplótipos do CRH1 no efeito ambiental nos estados depressivos perinatais, ampliado quando a cor da pele da mãe foi considerada. Na presença de baixos indicadores de estresse, a presença de nenhuma ou uma cópia do haplótipo do CRH1 foi um fator protetor entre mulheres negras. Na depressão puerperal, ser carreadora da variante longa do 5HTTLPR, teve um efeito protetor na ausência de eventos estressores no último ano. Ao separar por cor, este efeito protetor manteve-se significativo apenas entre mulheres de cor negra. Conclusões: No que se refere à vulnerabilidade genética, os resultados apontaram para algumas semelhanças entre a depressão perinatal e a depressão em outros momentos da vida. A depressão perinatal pode ser um evento importante para o entendimento dos aspectos genéticos da fisiopatologia da depressão em outros momentos da vida. / Introduction: Although presents large prevalences and impacts, peripartum depression are under detected, under assisted and yet do not have a consistent differentiation of depressive episodes at other phases of life. Its etiology includes psychosocial and biological aspects still controversial. A few women exposed to environmental stressors did not develop peripartum depressive states. Genetic predisposition may be an explanation. Studies evaluating the role of genetic factors have shown inconsistent results probably due to methodological differences, such as the period and the way of measurement of depressive symptoms, environmental factors evaluated, analysis methods and ethnic differences between the samples. This study aimed to investigate gene-environment interactions in the etiology of peripartum depression, through these hypotheses: a) the occurrence of stressful events or the subjective experience of stress would associate themselves to a greater probability of developing perinatal depressive symptoms in subjects with polymorphisms associated with greater biological vulnerability; b) there would be a differential effect of genetic vulnerability to environmental stressors according to the individual\'s skin color. Methods: 2847 pregnant women from two Brazilian cities in a prospective cohort study were assessed during the prenatal and postpartum period. Associations between socio-demographic, stressors and protective factors with the development of perinatal depressive symptoms was explored. It was considered the biological predisposition evaluated by two functional polymorphisms located in the promoter region of the gene for the serotonin transporter (5HTTLPR) and the gene for the corticotrophin releasing hormone receptor (CRH1). Associations between variables were tested by Poisson regression. We tested explanatory models for outcomes using structural equation modeling. The geneticenvironmental interactions were assessed by Poisson regression and multigroups models. Results: 2822 women were assessed during pregnancy and 1860 were reassessed during the postpartum period. The prevalence of probable depression during pregnancy was 24.4% and 15.9% during the postpartum period. Models with associative hypotheses to explain the outcomes showed that the report of stressful events in the last 12 months had much of its effect mediated by perceived stress levels. Perceived stress was a risk factor for both white women and black women, but reports of stressful events was a risk factor only for white women. There was a moderating role of the 5-HTTLPR and haplotypes of CRHR1 in the environmental effects on perinatal depressive states. These findings are even more significant when skin color was considered. In the presence of low stress indicators, have no copies or one copy of haplotype CRH1 was a protective factor among black women. In postpartum depression, be a carrier of the long variant of the 5 HTTLPR, had a protective effect in the absence of stressful events in the last year. If we separate by color, this protective effect remained significant only among black women. Conclusions: With regard to genetic vulnerability, the results points to similarities between peripartum depression and depression during other phases of life. Perinatal depression can be an important event for the understanding of the genetic aspects of the pathophysiology of depression.
5

Imunidade inata no sangue e secreção mamária de vacas Holandesas no período periparto / Innate immunity in blood and mammary secretion of Holstein cows in the peripartum period

Silva, Cynthia Pereira da Costa e 01 July 2014 (has links)
O periparto é um período crítico no qual as adaptações fisiológicas e imunológicas ocorridas podem ser responsáveis pela susceptibilidade às infecções intramamárias, durante o processo de colostrogênese. Desta forma, o estudo da imunidade inata e sua resposta frente aos patógenos bacterianos são fundamentais para entendimento, diagnóstico e adoção de medidas profiláticas para a mastite bovina. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a imunidade inata no sangue e secreção mamária de vacas da raça Holandesa no período periparto e sua resposta frente à exposição natural aos patógenos bacterianos durante a colostrogênese. Para tanto, foram avaliadas amostras de sangue (n= 91) e secreção mamária (n=208) de treze fêmeas bovinas de 2° a 4° parição. As vacas foram avaliadas semanalmente nas três semanas que antecedem e sucedem a parição prevista. A avaliação da resposta imune inata e detecção do processo inflamatório da glândula mamária (GM) foram realizadas por meio do exame específico da GM, exame bacteriológico, contagem de células somáticas da secreção mamária e provas imunológicas, tais como: viabilidade das células do colostro/leite; dosagem da citocina pró-inflamatória interferon-gama (IFN-&gamma;), imunofenotipagem e avaliação funcional de leucócitos polimorfonucleares CH138+. Com base nos resultados obtidos, pode concluir-se que: a) A parição representou o momento com maior taxa de infecção mamária, no entanto, as alterações mamárias decorrentes do processo de colostrogênese limitaram o uso de exame específico do aparelho mamário para detecção da mastite clínica; b) A função dos neutrófilos sanguíneos nos momentos M-2 e M-1 apresentou-se diminuída, este fenômeno pode ter contribuído para maiores taxas de infecção mamária e exacerbação da função dos neutrófilos sanguíneos no momento da parição; c) A resposta nos neutrófilos sanguíneos não foi exclusiva da GM e apresentaram-se intensificadas nos momentos com alta frequência de inflamações uterinas no pós-parto; d) A GM apresenta-se altamente susceptível às infecções bacterianas no pós-parto imediato, decorrente da baixa viabilidade celular, reduzida proporção e atividade funcional dos neutrófilos CH138+ residentes. A adaptação ao pós-parto e aumento da atividade funcional dos neutrófilos da secreção mamária foi observada nas semanas subsequentes ao parto, resultando em diminuição da taxa de infecção bacteriana. / Peripartum is a critical period in which physiological and immunological adaptations occurred may be responsible for susceptibility to mammary infections during colostrogenesis. Thus, the study of innate immunity and its response against bacterial pathogens are crucial for understanding, diagnosis and adoption of prophylactic measures for bovine mastitis. Therefore, the aim of this study was to evaluate the innate immunity in blood and mammary secretion of lactating Holstein cows in the peripartum period and its response due to natural exposure to bacterial pathogens during colostrogenesis. For this, blood (n = 91) and mammary secretion ( n = 208 ) samples of thirteen dry cows from 2° to 4° calving were evaluated. Cows were evaluated weekly in the three weeks preceding and following the predicted birth. The evaluation of the innate immune response and detection of inflammation of the mammary gland (MG) were performed using specific examination of MG , bacteriological, somatic cell count (SCC) of mammary secretions and immunological tests, such as: cell viability of colostrum / milk; dosage of pro-inflammatory cytokine interferon -gamma (IFN - &gamma; ), immunophenotyping and functional assessment of polymorphonuclear leukocytes CH138+. Based on the results obtained, it can be concluded that : a) The calving represented the moment with the highest rate of mammary infection, however, the mammary changes resulting from the colostrogenesis limited the use of specific examination of the mammary system for clinic mastitis detection; b) The function of blood neutrophils in the moments M- 2 and M- 1 showed reduced, this phenomenon may have contributed to higher rates of mammary infection and exacerbation the blood neutrophils function of at parturition moment ; c) The response in blood neutrophils was not exclusive to MG and presented intensification in moments with high frequency of uterine inflammation in postpartum; d) The MG has to be highly susceptible to bacterial infections in the immediate postpartum period, due to low cellular viability ratio and reduced functional activity of residents CH138+ neutrophils . The adaptation to postpartum and increased functional activity of neutrophils in mammary secretion was observed in the following partum weeks, resulting in decreased rate of bacterial infection.
6

Interação genético-ambiental nos estados depressivos periparto / Genetic-environmental interaction in peripartum depressive states

Felipe Pinheiro de Figueiredo 29 April 2016 (has links)
Introdução: Apesar de apresentar grandes prevalências e impactos, a depressão no período perinatal é subdiagnosticada, subtratada e ainda não possui uma consistente diferenciação dos episódios depressivos em outras épocas de vida. Sua etiologia engloba aspectos psicossociais e biológicos ainda controversos. Algumas mulheres expostas a estressores ambientais não desenvolvem estados depressivos no período periparto. A predisposição genética pode ser uma explicação. Estudos que avaliaram o papel de fatores genéticos demonstraram resultados inconsistentes, possivelmente por diferenças metodologias, como a época e a forma da mensuração dos sintomas depressivos, os fatores ambientais avaliados, as metodologias de análise e as diferenças étnicas entre as amostras. Este estudo objetivou investigar interações genético-ambientais na etiologia da depressão periparto, tendo como hipóteses: a) eventos estressores ou a experiência subjetiva de estresse associar-se-iam a uma maior probabilidade de desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais em indivíduos portadores de polimorfismos associados com maior vulnerabilidade; b) haveria um efeito diferencial da vulnerabilidade genética aos estressores de acordo com a cor da pele do indivíduo. Métodos: 2847 gestantes de uma coorte prospectiva provenientes de duas cidades brasileiras foram avaliadas no pré-natal e no puerpério. Exploraram-se associações entre variáveis sociodemográficas, e fatores estressores e protetores ambientais com o desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais, considerando a predisposição biológica, avaliada por meio de dois polimorfismos funcionais, localizados na região promotora do gene para o transportador de serotonina (5HTTLPR) e do gene para o receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRH1). As associações entre variáveis foram testadas por regressão de Poisson. Testaram-se modelos explicativos para os desfechos utilizando a modelagem de equações estruturais. As interações genético-ambientais foram avaliadas por regressão de Poisson e modelos multigrupos. Resultados: 2822 mulheres foram avaliadas na gestação e 1860 reavaliadas no puerpério. A prevalência de provável depressão na gestação foi de 24,4% e no puerpério, 15,9%. Os modelos com hipóteses associativas para a explicação dos desfechos mostraram que o relato de eventos estressores no último ano teve grande parte do seu efeito mediado pelos níveis de estresse percebido. Estresse percebido foi fator de risco tanto para mulheres brancas como negras, mas relato de eventos estressores foi fator de risco apenas para mulheres brancas. Houve um papel de moderação do 5-HTTLPR e dos haplótipos do CRH1 no efeito ambiental nos estados depressivos perinatais, ampliado quando a cor da pele da mãe foi considerada. Na presença de baixos indicadores de estresse, a presença de nenhuma ou uma cópia do haplótipo do CRH1 foi um fator protetor entre mulheres negras. Na depressão puerperal, ser carreadora da variante longa do 5HTTLPR, teve um efeito protetor na ausência de eventos estressores no último ano. Ao separar por cor, este efeito protetor manteve-se significativo apenas entre mulheres de cor negra. Conclusões: No que se refere à vulnerabilidade genética, os resultados apontaram para algumas semelhanças entre a depressão perinatal e a depressão em outros momentos da vida. A depressão perinatal pode ser um evento importante para o entendimento dos aspectos genéticos da fisiopatologia da depressão em outros momentos da vida. / Introduction: Although presents large prevalences and impacts, peripartum depression are under detected, under assisted and yet do not have a consistent differentiation of depressive episodes at other phases of life. Its etiology includes psychosocial and biological aspects still controversial. A few women exposed to environmental stressors did not develop peripartum depressive states. Genetic predisposition may be an explanation. Studies evaluating the role of genetic factors have shown inconsistent results probably due to methodological differences, such as the period and the way of measurement of depressive symptoms, environmental factors evaluated, analysis methods and ethnic differences between the samples. This study aimed to investigate gene-environment interactions in the etiology of peripartum depression, through these hypotheses: a) the occurrence of stressful events or the subjective experience of stress would associate themselves to a greater probability of developing perinatal depressive symptoms in subjects with polymorphisms associated with greater biological vulnerability; b) there would be a differential effect of genetic vulnerability to environmental stressors according to the individual\'s skin color. Methods: 2847 pregnant women from two Brazilian cities in a prospective cohort study were assessed during the prenatal and postpartum period. Associations between socio-demographic, stressors and protective factors with the development of perinatal depressive symptoms was explored. It was considered the biological predisposition evaluated by two functional polymorphisms located in the promoter region of the gene for the serotonin transporter (5HTTLPR) and the gene for the corticotrophin releasing hormone receptor (CRH1). Associations between variables were tested by Poisson regression. We tested explanatory models for outcomes using structural equation modeling. The geneticenvironmental interactions were assessed by Poisson regression and multigroups models. Results: 2822 women were assessed during pregnancy and 1860 were reassessed during the postpartum period. The prevalence of probable depression during pregnancy was 24.4% and 15.9% during the postpartum period. Models with associative hypotheses to explain the outcomes showed that the report of stressful events in the last 12 months had much of its effect mediated by perceived stress levels. Perceived stress was a risk factor for both white women and black women, but reports of stressful events was a risk factor only for white women. There was a moderating role of the 5-HTTLPR and haplotypes of CRHR1 in the environmental effects on perinatal depressive states. These findings are even more significant when skin color was considered. In the presence of low stress indicators, have no copies or one copy of haplotype CRH1 was a protective factor among black women. In postpartum depression, be a carrier of the long variant of the 5 HTTLPR, had a protective effect in the absence of stressful events in the last year. If we separate by color, this protective effect remained significant only among black women. Conclusions: With regard to genetic vulnerability, the results points to similarities between peripartum depression and depression during other phases of life. Perinatal depression can be an important event for the understanding of the genetic aspects of the pathophysiology of depression.
7

Imunidade inata no sangue e secreção mamária de vacas Holandesas no período periparto / Innate immunity in blood and mammary secretion of Holstein cows in the peripartum period

Cynthia Pereira da Costa e Silva 01 July 2014 (has links)
O periparto é um período crítico no qual as adaptações fisiológicas e imunológicas ocorridas podem ser responsáveis pela susceptibilidade às infecções intramamárias, durante o processo de colostrogênese. Desta forma, o estudo da imunidade inata e sua resposta frente aos patógenos bacterianos são fundamentais para entendimento, diagnóstico e adoção de medidas profiláticas para a mastite bovina. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a imunidade inata no sangue e secreção mamária de vacas da raça Holandesa no período periparto e sua resposta frente à exposição natural aos patógenos bacterianos durante a colostrogênese. Para tanto, foram avaliadas amostras de sangue (n= 91) e secreção mamária (n=208) de treze fêmeas bovinas de 2° a 4° parição. As vacas foram avaliadas semanalmente nas três semanas que antecedem e sucedem a parição prevista. A avaliação da resposta imune inata e detecção do processo inflamatório da glândula mamária (GM) foram realizadas por meio do exame específico da GM, exame bacteriológico, contagem de células somáticas da secreção mamária e provas imunológicas, tais como: viabilidade das células do colostro/leite; dosagem da citocina pró-inflamatória interferon-gama (IFN-&gamma;), imunofenotipagem e avaliação funcional de leucócitos polimorfonucleares CH138+. Com base nos resultados obtidos, pode concluir-se que: a) A parição representou o momento com maior taxa de infecção mamária, no entanto, as alterações mamárias decorrentes do processo de colostrogênese limitaram o uso de exame específico do aparelho mamário para detecção da mastite clínica; b) A função dos neutrófilos sanguíneos nos momentos M-2 e M-1 apresentou-se diminuída, este fenômeno pode ter contribuído para maiores taxas de infecção mamária e exacerbação da função dos neutrófilos sanguíneos no momento da parição; c) A resposta nos neutrófilos sanguíneos não foi exclusiva da GM e apresentaram-se intensificadas nos momentos com alta frequência de inflamações uterinas no pós-parto; d) A GM apresenta-se altamente susceptível às infecções bacterianas no pós-parto imediato, decorrente da baixa viabilidade celular, reduzida proporção e atividade funcional dos neutrófilos CH138+ residentes. A adaptação ao pós-parto e aumento da atividade funcional dos neutrófilos da secreção mamária foi observada nas semanas subsequentes ao parto, resultando em diminuição da taxa de infecção bacteriana. / Peripartum is a critical period in which physiological and immunological adaptations occurred may be responsible for susceptibility to mammary infections during colostrogenesis. Thus, the study of innate immunity and its response against bacterial pathogens are crucial for understanding, diagnosis and adoption of prophylactic measures for bovine mastitis. Therefore, the aim of this study was to evaluate the innate immunity in blood and mammary secretion of lactating Holstein cows in the peripartum period and its response due to natural exposure to bacterial pathogens during colostrogenesis. For this, blood (n = 91) and mammary secretion ( n = 208 ) samples of thirteen dry cows from 2° to 4° calving were evaluated. Cows were evaluated weekly in the three weeks preceding and following the predicted birth. The evaluation of the innate immune response and detection of inflammation of the mammary gland (MG) were performed using specific examination of MG , bacteriological, somatic cell count (SCC) of mammary secretions and immunological tests, such as: cell viability of colostrum / milk; dosage of pro-inflammatory cytokine interferon -gamma (IFN - &gamma; ), immunophenotyping and functional assessment of polymorphonuclear leukocytes CH138+. Based on the results obtained, it can be concluded that : a) The calving represented the moment with the highest rate of mammary infection, however, the mammary changes resulting from the colostrogenesis limited the use of specific examination of the mammary system for clinic mastitis detection; b) The function of blood neutrophils in the moments M- 2 and M- 1 showed reduced, this phenomenon may have contributed to higher rates of mammary infection and exacerbation the blood neutrophils function of at parturition moment ; c) The response in blood neutrophils was not exclusive to MG and presented intensification in moments with high frequency of uterine inflammation in postpartum; d) The MG has to be highly susceptible to bacterial infections in the immediate postpartum period, due to low cellular viability ratio and reduced functional activity of residents CH138+ neutrophils . The adaptation to postpartum and increased functional activity of neutrophils in mammary secretion was observed in the following partum weeks, resulting in decreased rate of bacterial infection.
8

Perfil sanguíneo de fêmeas bovinas em gestação e no periparto e avaliação da transferência de imunidade passiva aos descendentes

Silva, Péricles Ricardo Lacerda e [UNESP] 23 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-23Bitstream added on 2014-06-13T19:09:58Z : No. of bitstreams: 1 silva_prl_me_jabo.pdf: 5927581 bytes, checksum: 05e88466357134b71042346d04f0c5aa (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo foi constituído por três experimentos: Experimento 1: Foram analisadas as variáveis hematológicas de fêmeas bovinas da raça holandesas mensalmente durante toda a gestação e o periparto. As fêmeas foram distribuídas em 5 grupos: novilhas gestantes (G1), vacas de segunda gestação (G2), vacas de segunda gestação, repetidoras de estro(G3), vacas de terceira gestação (G4) e vacas de terceira gestação, repetidoras de estro(G5). As atividades das enzimas AST e ALP, foram maiores em G1. Houve diferença significativa entre vacas repetidoras e não repetidoras de estro somente nas concentrações séricas de colesterol no início da gestação. No segundo mês de gestação as concentrações de cálcio total e ionizado foram alteradas significativamente em relação ao primeiro mês, em todos os grupos. No terço final da gestação, dia do parto e no pós-parto houve alteração nas concentrações de cálcio, fósforo, ferro, cloretos, creatinina, bilirrubina direta e total, colesterol, triglicerídeos, proteína total, albumina e imunoglobulinas, no número de hemácias e leucócitos, volume globular, nos teores plasmáticos de glicose e hemoglobina e na atividade da enzima AST em todos grupos de animais. As atividades de LDH, ALP e GGT e as concentrações de sódio, potássio e uréia não foram significativamente alteradas durante o experimento. Experimento 2: Os constituintes sanguíneos das vacas do experimento 1 (G1) foram comparados aqueles de vacas acometidas por abortamento G (2) entre 25 (25 DPc) e 45 dias após inseminação artificial ou transferência de embrião (45 DPc). O teor de cálcio ionizado foi significativamente maior no grupo 1 45 dias após a inseminação artificial ou transferência de embrião. Possivelmente esses abortos tem origem metabólica/nutricional... / The present study was constituted by 3 experiments: Experiment 1: Were analysed the blood constituents of Holstein bovine females monthly during the whole gestation and the peripartum. The females were sorted in five groups: pregnancy heifers (G1), second pregnancy cows (G2) repeat-breeders second pregnancy cows (G3), third pregnancy cows (G4) and repeat-breeders third pregnancy cows. The seric activity of AST and ALP enzymes was higher in G1. Only the cholesterol level. The diference was significative between repeat-breeders and non repeat-breeders cows only in the cholesterol seric concentration in the early gestation. In the second month of pregnancy the seric concentration of total calcium and ionized calcium was significant modified compared with the first month of gestation in all groups. In the late gestation, at the partum and in post-partum period the seric concentration of calcium, phosphorus, iron, chlorides, creatinine, direct and total bilirrubins, cholesterol, triglycerides, total protein, albumin, and imunoglobulins, number of eritrocytes and leukocytes, plasmatic concentration of glucose and hemoglobin and AST activity in all of the animal groups. The sodium, potassium and urea concentrations were not significantly modified during the experiment. Experiment 2: The blood constituents of the cows of experiment 1 (G1) was compared with cows that aborted between 25 and 45 days post-breed. Possibly this abortion has metabolic/nutricional cause, because was not found alterations in the acute-phase protein concentrations neither in the leukogram. Experiment 3: The passive immunity transfer to the heifers which were daughters of the females from the experiment 1 was evaluated by measuring seric GGT , total protein and IGg . The heifers got colostrum from their own mothers and there was no significant difference between the groups. The TIP found in all the groups was considered good.
9

Mobilização de lipídios em cabras leiteiras durante o periparto / Mobilization of lipids in dairy goats during the peripartum

Lima, Magna Corôa 22 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:55:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 953497 bytes, checksum: 51ba6f8296aaa22f4446f5d80b9e05ca (MD5) Previous issue date: 2013-03-22 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / The aim of this study was to evaluate tools for measurement of lipid mobilization in dairy goats during childbirth by monitoring variations in the area of adipocytes from three distinct regions, the volumetric proportion of lipids in the liver and plasma concentrations of NEFA (NEFA), and the variation in dry matter intake, milk production. We used a completely randomized design with eight treatments, represented by weeks after birth and six replications, with the animal representing the experimental unit. Forty-eight multiparous Alpine breed goats were placed in individual metabolism stalls and fitted with troughs for the supply of feed and water ad libitum. The animals were fed total mixed ration containing corn silage and concentrate mixture. The amount of food offered was calculated taking into account the milk production and body mass of lactating goats being adjusted weekly to meet nutritional requirements. The measurement of milk production was performed daily and individually. The colostrum samples were collected on alternate days and weekly milk samples. For determination of plasma NEFA, 12 animals were used in a completely randomized design. We collected nine, two in the pre-delivery, childbirth and the other six collections postpartum at weekly intervals. The determinations of the concentration of NEFA (mmol / L) were made by enzymatic spectrophotometer. The animals were individually subjected to the daily control of consumption and weekly assessments of weight. Conducted culls day delivery up to 56 days of lactation, six animals per treatment. Fragments of adipose tissue regions perirenal, omental and subcutaneous and liver sample, we performed a histological preparation of the slides subsequently photographed and analyzed using software for image analysis. There was variation in dry matter intake in the postpartum period, with a significant increase during the first five weeks of lactation. There was variation in the weight of the animals over the eight weeks of lactation, observing a decrease in the first 4 weeks. Change was observed in the concentration of NEFA in plasma of dairy goats during peripartum. Concentrations of NEFA in plasma of goats not differ in the days 21:07 prior to delivery and increased at parturition and peaked 7 days postpartum (0.98 mmol / L); after this period decreased proportionally until reaching a similar concentration those observed prior to delivery. There was an increase in the infiltration of lipids in the liver of goats in the first weeks postpartum, although not enough to cause serious damage in hepatocytes. There was no change in the area of adipocytes from subcutaneous adipose tissue, perirenal and omental regions studied. / O objetivo no presente estudo foi avaliar ferramentas para mensuração da mobilização de lipídios em cabras leiteiras durante o periparto através da monitoração das variações na área de adipócitos de três regiões distintas, da proporção volumétrica de lipídios no fígado e das concentrações plasmáticas dos ácidos graxos não esterificados (AGNE), além da variação no consumo de matéria seca, produção de leite. Utilizamos um delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, representados por semanas posteriores ao parto e seis repetições, com o animal constituindo a unidade experimental. Quarenta e oito cabras multíparas da raça Alpina foram alocadas em baias metabólicas individuais e providas de cochos para fornecimento das rações e água à vontade. Os animais receberam ração em mistura completa contendo silagem de milho e mistura concentrada. A quantidade de alimento ofertada foi calculada levando se em consideração a produção de leite e a massa corporal das cabras em lactação, sendo ajustada semanalmente para atender as exigências nutricionais. A mensuração da produção de leite foi realizada diariamente e individualmente. As amostras de colostro foram coletadas em dias alternados e amostras de leite semanalmente. Para determinação da concentração plasmática de AGNE, foram utilizados 12 animais no delineamento inteiramente casualizado. Fizemos nove coletas, sendo duas no pré-parto, uma ao parto e as outras seis coletas pós- parto em intervalos semanais. As determinações da concentração de AGNE (mmol/L) foram feitas por espectrofotometria enzimática. Os animais foram submetidos individualmente ao controle diário de consumo e avaliações semanais de peso. Realizamos abates do dia do parto até 56 dias de lactação, seis animais por tratamento. Foram coletados fragmentos de tecido adiposo das regiões perirenal, omental e subcutânea e amostra do fígado, foi realizada a confecção das lâminas histológicas, posteriormente, fotografadas e analisadas utilizando o software para análises de imagem. Houve variação no consumo de matéria seca no período pós-parto, com aumento expressivo durante as primeiras cinco semanas de lactação. Houve variação no peso dos animais, ao longo das oito semanas de lactação, observando-se decréscimo nas primeiras 4 semanas. Foi observada alteração na concentração de AGNE no plasma de cabras leiteiras durante o periparto. As Concentrações de AGNE no plasma das cabras não diferiram nos dias 21 e 7 antes do parto e aumentaram no dia do parto e atingiu o pico 7 dias pós parto (0,98 mmol/L); Após esse periodo decresceu proporcionalmente até atingir concentração similar àquelas observadas anteriormente ao parto. Houve aumento nas infiltrações de lipídios no fígado das cabras nas primeiras semanas pósparto, embora não suficiente para causar grave dano nos hepatócitos. Não houve alteração na área dos adipócitos do tecido adiposo subcutâneo, perirenal e omental das regiões estudadas.
10

Metabolismo e resposta imune celular no sangue de vacas Holandesas no período de transição / Metabolism and cellular immune response in blood of Holstein cows in the transition period

Vinícius Alvim Passos Baldacim 28 August 2014 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar o metabolismo e a resposta imune celular no sangue de vacas leiteiras no período de transição. Foram utilizadas 13 vacas Holandesas, de 2ª a 4ª parição, avaliadas nas semanas M-2, M-1 (pré-parto), M0 (dia da parição), M1, M2 e M3 (pós-parto). Foram realizadas análises das seguintes variáveis: produção leiteira, escore de condição corporal (ECC), mensuração sérica do beta-hidroxibutirato (BHB), ácidos graxos não esterificados (NEFA), IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1), glicose (GLIC), colesterol (COL), triglicerídeos, proteína total (PT), albumina (ALB), globulina (GLOB), AST (Aspartato transaminase), GGT (Gamaglutamiltransferase) e cálcio total e cálcio ionizável. Além disso, a resposta imune celular das vacas forma avaliadas pelas interpretações do leucograma e imunofenotipagem dos linfócitos. Foram encontradas medianas do ECC equivalentes a 4,0; 3,8; 3,5; 3,0; 3,5 e 3,5 dos momentos M-2 ao M3. Em relação aos indicadores energéticos, observou-se aumento da concentração de NEFA e BHB no parto e pós-parto, ao contrário, os teores de triglicerídeos, colesterol e IGF- 1 diminuíram. Além disso, foi possível observar concentração máxima de glicose no momento da parição. Em relação ao metabolismo proteico e hepático, observam-se menores concentrações de proteína total e globulina no momento do parto; os teores de albumina diminuíram no pós-parto. A atividade sérica da AST aumentou a partir da parição, porém não foi possível detectar variações para a GGT. As concentrações de cálcio sério total e ionizado foram menores a partir da parição. A análise do leucograma das vacas no período de transição revelou leucocitose por linfocitose no momento do parto, apesar de não ter sido observada variações no número absoluto e relativo dos linfócitos durante o período de transição, foi possível observar que os linfócitos sanguíneos apresentaram-se elevados durante todo o período de estudo. O aumento no número de linfócitos decorreu da elevação dos linfócitos B (CD21+). A partir desse resultado realizou-se exame sorológico para o vírus da Leucose Enzootica Bovina, detectando 12/13 (92,30%) vacas soropositivas. O linfócito T (CD3+) e suas subpopulções auxiliar (CD3+CD4+) e citotóxica (CD3+CD8+) apresentaram ligeiras oscilações durante o período de estudo. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que: a) As vacas Holandesas apresentaram variações nos parâmetros do perfil energético indicadoras de balanço energético negativo e mobilização lipídica, caracterizados especialmente pela diminuição do ECC e elevações nos teores séricos de NEFA e BHB; b) os teores de PT e GLOB apresentaram variações em decorrência da colostrogênese e infecções uterinas pós-parto. A albumina apresentou diminuição no pós-parto, decorrente do aumento da demanda nutricional para a produção de leite e uso de aminoácidos como precursor energético no processo de gliconeogênese; c) os valores de IGF-I apresentaram acentuada redução no momento do parto, sinalizando para mobilização lipídica e desacoplamento do eixo somatotrópico a partir da parição; d) as vacas apresentaram hipocalcemia, especialmente na parição e primeira semana pós-parto; e) a infecção pelo Vírus da Leucose Enzoótica Bovina influenciou na resposta imune observada no período de transição, caracterizada por linfocitose e aumento da população de linfócitos B (CD21+). / The general aim of this research was to evaluate the metabolism and cellular immune response in blood of dairy cows in transition period. Was evaluated 13 Holstein cows, from 2nd to 4th parturitions in the weeks M-2, M-1 (pre-partum), M0 (parturition day), M1, M2 and M3 (post-partum). Paremeter analysis were performed: milk production, body condition score (BCS), beta-hydroxybutyrate (BHB), nonesterified fatty acids (NEFA), IGF-1 (growth factor Insulin-like similar to insulin type 1), glucose (GLUC), cholesterol (CHOL), triglycerides, total protein (TP), albumin, globulin (GLOB), AST (aspartate transaminase), GGT (gamma-glutamyl transferase), total calcium and ionized calcium. Furthermore, cows cellular immune response was evaluated by WBC and lymphocyte immunophenotyping. Was find for BCS median 4.0; 3.8; 3.5; 3.0; 3.5 and 3.5 between the moments M-2 to M3. Regarding to energy indicators, an increase of NEFA and BHB in parturition and postpartum was observed, in contrast, the values of triglycerides, cholesterol and IGF-1 decreased. Moreover, it was possible to obtain maximum glucose concentration at parturition time. Regarding to protein and hepatic metabolic was find lower values of total protein and globulin was observed in pre-partum and parturition in relation to postpartum; values of albumin decreased in post-partum. The Aspartate aminotransferase activity increased from calving, but it was not possible to detect GGT variations. The concentration of total and ionized calcium serum were lower from calving. The analysis of cows leukogram in the transition period revealed leukocytosis by lymphocytosis at delivery, although no variation in the absolute and relative number of lymphocytes was observed during the transition period. The increase of lymphocytes number occurred due to the increase of B lymphocytes (CD21 +). From this result, serological test for the Enzootic Bovine Leukosis Virus was developed, detecting 12/13 (92,30%) of seropositive cows. T lymphocytes (CD3 +) and subpopulations T helper (CD3+ CD4+) and T cytotoxic (CD3+ CD8+) showed slight fluctuations during period. Based on the results, we can conclude the following: a) Holstein cows showed variations in the parameters of the energy profile indicator of negative energy balance and lipid mobilization, characterized especially by the decreasing of BCS and elevations in serum NEFA and BHB; b) the levels of TP and GLOB showed variations due to colostrogenesis and postpartum uterine infections. The albumin decreased in postpartum, due to increased nutrient requeriment for milk production and use of amino acids as energy precursor in the gluconeogenesis; c) the amounts of IGF-I showed significant reduction at delivery, signaling lipid mobilization and uncoupling of the somatotropic axis after calving; d) cows showed hypocalcemia, especially in calving and first week post-partum; e) Infection with Enzootic Bovine Leukosis Virus influenced the immune response observed in the transition period, characterized by lymphocytosis and the increase of B lymphocytes (CD21 +) population.

Page generated in 0.4471 seconds