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Heterogeneidade mantélica na fonte da Província Magmática Paraná : nova evidência de 128 Ma da Província kimberlítica Rosário do Sul, Brasil

Adrião, Álden de Brito January 2015 (has links)
O presente trabalho representa um e estudo petrográfico detalhado, as primeiras análises de elementos maiores e traços de rocha total, dados isotópicos Sr-Nd e idade U-Pb em CaTi-perovskitas para o kimberlito Rosário-6 da Província Kimberlítica de Rosário do Sul (PKRS). Esta área está localizada na borda da Bacia do Paraná, sul do Brasil e representa o melhor afloramento de PKRS, sendo a única com amostras de rocha coesa. Mineralogia primária do kimberlito Rosário-6 compreende duas gerações de cristais de olivina: fenocristais (<2 mm) e macrocristais (>2 mm), alem de microcristais de CaTi-perovskita, apatita, ilmenita e flogopita em menor proporção, em uma matriz ígnea composta por flogopita, serpentina, Cpx, carbonato e óxidos de Fe-Ti. A rocha apresenta vários megacristais sub-arredondados de olivina (>1 cm) e lapilis centimentricos, alem de uma fase tardia de cristais poikiliticos de serpentina e carbonato. Com base na análise elementos maiores e traços classificamos estas amostras como de composição ultrabásica e ultrapotássica, relativa baixa alteração (CI até 1.5) e pequena heterogeneidade química entre elas, baixa dispersão em diagramas binários. A geoquímica é similar aos kimberlitos do Grupo I, tais como Mg# ~80, MgO ~21%, SiO2 ~32%, CaO ~12%, K2O ~2%, Ni = 717-800 ppm, Nd = 87.3-106.7 ppm, Ba/Nb<12, La/Nb<1.1, Ce/Pb>22 e Th/Nb<0,14. Geoquímica de elementos traço incompatíveis como LILE, HFSE e ETRL e composição isotópica Sr-Nd sugerem origem de manto sublitosférico ou mais profunda. O modelamento geoquímico sugere baixo grau de fusão de uma fonte de manto depletado e metassomatisado com cerca de 0.5% de líquidos carbonatíticos. A idade U-Pb em CaTi-perovskitas resultou em 128±8 Ma (MSWD = 3.7) para o kimberlito Rosário-6, o que está de acordo com os últimos eventos magmáticos relacionados com o auge do vulcanismo continental da Província Paraná no sul do Brasil. Este trabalho fornece novas evidências sobre o enriquecimento em elementos incompatíveis da fonte e heterogeneidades no manto presente na formação desta Província Ígnea e sobre a intrusão da PKRS em um ambiente extensional. / We report here a detailed petrographic study, the first whole-rock major and trace element geochemical analyses, Sr-Nd isotope data and U-Pb CaTi-perovskite age for the Rosário-6 kimberlite from the Rosário do Sul Kimberlitic Province (RSKP). This area is located on the edge of the Paraná Basin, Southernmost Brazil and represents the best outcrop from RSKP, being the unique with cohesive rock samples. Primary kimberlite mineralogy of Rosário-6 comprises two generation of olivine crystals: phenocrysts (<2 mm) and macrocrysts (>2 mm) in a groundmass composed by serpentine, CaTi-perovskite, clinopyroxene, phlogopite, apatite, carbonate and Fe-Ti oxides. The rock presents several sub-rounded megacrysts of olivine (>1 cm) and lapillitic components, and has a late-stage of poikilitic serpentine and carbonate crystals. Based on major and trace elements analysis we classified these samples as ultrabasic and ultrapotassic composition, with relative low alteration (CI up to 1.5) and small chemical heterogeneity without dispersion in all binary diagrams. The whole-rock geochemistry correlates well with most Group I kimberlites, such as Mg# ~80, MgO ~21 wt%, SiO2 ~32 wt%, CaO ~12 wt%, K2O ~2 wt%, Ni = 717-800 ppm, Nd = 87.3-106.7 ppm, Ba/Nb<12, La/Nb<1.1, Ce/Pb>22 and Th/Nb<0.14. Incompatible trace elements variations, such as LILE, HFSE and LREE, and Sr-Nd isotope composition suggest sublithospheric mantle or deeper origin. Geochemical modeling corroborates to the hypothesis of very low partial melting degree of a depleted mantle previously enriched with nearly 0.5% of carbonatitic liquids. U-Pb CaTi-perovskite age yielded a highly precision emplacement age of 128±8 Ma (MSWD=3.7) for Rosário-6 kimberlite, which is in agreement with the latter magmatic events related to Paraná continental flood basalt volcanism in the Southernmost Brazil. This work provides new evidences for the incompatible element enrichment and heterogeneities in the mantle source of this important Large Igneous Province formation and the emplacement of RSKP in an extensional environment.
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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de Cromo, Niquel e Cobre, Complexo Máficoultramáfico Jacurici, Cráton São Francisco, Bahia

Dias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2013 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira- Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira- Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de cromo, niquel e cobre, complexo máficoultramáfico jacurici, cráton são francisco, Bahia

Dias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira-Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira-Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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Metalogênese do depósito de Cu Cerro dos Martins, RS.

Toniolo, João Angelo January 2004 (has links)
Este trabalho revisa a geologia e apresenta dados inéditos do Depósito de Cobre Cerro dos Martins (DCM), incluindo geocronologia Pb-Pb em zircão, inclusões fluidas, isótopos estáveis (C, O e S), composição isotópica do Sr e geoquímica de elementos maiores e traços das rochas vulcânicas encaixantes. O depósito está hospedado na seqüência vulcano-sedimentar do Grupo Bom Jardim, da Bacia do Camaquã, do Neoproterozóico do Escudo Sul Rio-grandense, e possui reservas calculadas de 1.450.000 t, com teor médio de 0,83% Cu. O depósito consiste de um conjunto de veios sulfetados que preenchem fraturas de direção N40º-60ºW em rochas andesíticas e sedimentares clásticas, com disseminações confinadas em níveis de siltito, arenito, andesito e conglomerado, da Formação Hilário do Grupo Bom Jardim. Os minerais do minério filoneano são a calcosina e bornita com calcopirita, pirita, galena e esfalerita subordinadas. Digenita, covelita, malaquita cuprita e azurita ocorrem como minério secundário em ganga constituída de carbonatos, quartzo, minerais argilosos, barita e rara hematita. A composição química das vulcânicas (elementos maiores e traços, incluindo ETR) indicam uma afinidade alcalina para o vulcanismo relacionado à Formação Hilário na região do Cerro dos Martins. Um corpo de quartzo-diorito, intrusivo nas rochas vulcânicas e sedimentares, mostrou idade de 550 ±5 Ma (Pb-Pb em zircões) indicando um valor mínimo para a geração do minério do DCM. Esta idade confirma a posição estratigráfica desta rocha na Formação Acampamento Velho e também fornece uma idade mínima para a deposição da seqüência vulcano-sedimentar encaixante do DCM. Os sulfetos do DCM mostram δS34 CDT com valores relativamente homogêneos entre - 6.2 e + 0.9‰ (n= 7). O valor de δS34 CDT da calcopirita, levemente positivo (+0.9‰), indica uma origem magmática para o S, mas os valores negativos encontrados nestes sulfetos, poderiam indicar o envolvimento de outras fontes com enxofre reduzido. Entretanto, a presença de hematita nas paragêneses minerais indica que o minério foi formado sob condições oxidantes, modificando a composição isotópica original do enxofre magmático (δS34 CDT ~ 0‰) para valores negativos. As baritas analisadas apresentam valores com δS34 CDT entre +9.25 e +10.65‰ (n=4) indicando deposição em condições oxidantes, originadas pela mistura de um fluido magmático-hidrotermal com água meteórica. A composição isotópica do C das calcitas do DCM varia com δC13 PDB entre - 1,90 a -4,45‰, interpretada como resultante da mistura entre carbono de fonte magmática com mármores do embasamento. Inclusões fluidas em quartzo do minério indicam temperaturas de deposição entre 157 e 273 °C com mediana de 215 °C (n = 45). A composição isotópica do oxigênio da água em equilibrio com a calcita do fluido hidrotermal (T= 215 °C) mostra valores de δ O18 SMOW entre 3 e 14, indicando H2O de origem magmática, com contribuição de água meteórica. A razão Sr87/Sr86 das mesmas calcitas mostram valores entre 0,7068 – 0,7087, de crosta superior. Rochas plutônicas e vulcânicas do escudo com idades próximas de 550 Ma possuem razões iniciais Sr87/Sr86 entre 0,704 – 0,710, compatíveis com aquelas encontradas nas calcitas da mineralização. Os fluidos hidrotermais do magmatismo shoshonítico-alcalino com idade de 595 Ma e Sr87/Sr86 entre 0,7041 a 0,7053, também são candidatos a fonte do Sr dos carbonatos hidrotermais, mas necessitariam de um componente mais radiogênico. Assim, a fonte de C-O e Sr das calcitas do minério pode ter sido originada diretamente de um fluido magmático-hidrotermal ou de uma mistura entre este fluido e mármores do embasamento. Portanto, o depósito Cerro dos Martins é interpretado como de origem magmática-hidrotermal, relacionado ao evento magmático alcalinoshoshonítico, pós-colisional da Orogênese Dom Feliciano, com idade entre 595-550 Ma. Novos modelos exploratórios para depósitos de cobre no Escudo do Rio Grande do Sul devem considerar o magmatismo alcalino na gênese dos depósitos.
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Petrologia e geoquímica dos granitódes do Complexo de Prata e Nordeste de Monteiro/PB

Patrícia Mendes Costa, Sílvia January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6980_1.pdf: 417382 bytes, checksum: d43583236fe0523e6aad8fff30ade439 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1997 / O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB). O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas. Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos. As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio. Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro. Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província BorboremaTrês padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média. Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU. Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão. A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica. As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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Intrusão básica de José Fernandes, PR / Not available.

José Alberto Pieruceti 03 December 1973 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Compositional controls on sandstone diagenesis

De Ros, Luiz Fernando, Acta Universitatis Upsaliensis. Institute of Earth Sciences, Mineralogy-Petrology January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Eolianitos de Fernando de Noronha : processos deposicionais e pós-deposicionais

SANTOS, Caroline Adler Ralho Rodrigues dos January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6860_1.pdf: 1020010 bytes, checksum: c4879205ac1b782a22032a837b48a5bf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / O Arquipélago de Fernando de Noronha está localizado na Margem Continental Brasileira e é hoje o que resta do alto de um grande vulcão oceânico extinto, com cerca de 60 km de diâmetro no topo, e cuja base repousa sobre o assoalho oceânico a uma profundidade aproximada de 4.000 m. Esta dissertação teve como objetivo principal à reconstituição dos processos geológicos que deram origem aos biocalcarenitos eólicos do Arquipélago de Fernando de Noronha. Os locais escolhidos para o desenvolvimento dessa pesquisa foram: a Ponta das Caracas, Ilhota Chapéu de Sueste e Atalaia por apresentarem depósitos expressivos de calcarenitos. Os resultados foram obtidos através das análises integradas de observações de campo, seções delgadas, difratometria de Raios X (DRX), isótopos &#948;13C e &#948;18O e datações C14. As seqüências carbonáticas exibem estruturas sedimentares tipicamente eólicas em todos os perfis estudados. Estratificações cruzadas de grande porte, ausência de vegetação e clastos com bom arredondamento e seleção caracterizam esses eolianitos como sendo paleodunas. Nas seções delgadas os bioclastos marinhos, bem selecionados, dominam amplamente caracterizando essas rochas, segundo Folk (1962) como bioesparito bem selecionado. A DRX confirma a exclusiva presença de low Mg-calcite na fração carbonática, ilmenita e magnetita como principais acessórios, e a não detecção de quartzo. Valores persistentemente negativos de &#948;O18 e &#948;C13, observados em todos os perfis, apontam processos diagenéticos tardios conduzidos por influência meteórica vadosa. As idades C14 (rocha total), que se distribuem entre 42.000 a 22.000 BP, conforme a sucessão estratigráfica, expressam idades mínimas, por incluírem grãos bioclásticos e a cimentação diagenética mais tardia. O conjunto de resultados confirma que esses biomicritos correspondem a eolianitos na concepção de Sayles, ou seja, rochas que foram transportadas e depositadas pelo vento, com características típicas de paleodunas. A extensa formação de dunas em amplas áreas de antepraia, e a diagênese em condições supratidais, são compatíveis com a acentuada regressão marinha e exposição da plataforma insular, durante o Wisconsiniano
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Petrologia e geoquímica dos Granitódes do Complexo de Prata a Nordeste de Monteiro PB

de Carvalho Melo, Silvana January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9515_1.pdf: 2024084 bytes, checksum: 9b65394a174c52c8d082ce3177db6734 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1997 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB). O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas. Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos. As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio. Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro. Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província Borborema. Três padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média. Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU. Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão. A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica. As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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Química mineral e petrografia do Maciço Granítico Rapakivi São Francisco, sul do estado de São Paulo / Not available.

Dehler, Heloísa Rodrigues de Souza 30 October 2000 (has links)
O Maciço Granítico Rapakivi São Francisco intrude rochas metassedimentares do Grupo São Roque, possui forma aproximadamente elipsoidal, com eixo maior de direção /N65E e \"trend\" subparalelo às zonas de cisalhamento que o limitam a norte (Moreiras) e sul (Pirapora). É composto por cinco faciologias: SF1 - biotita - homblenda - quartzo - monzonito fino; SF2 - biotita - granito porfiróide fino a médio (mosqueado); SF3 - biotita - granito porfiróide grosso (pyterlítico); SF4 - biotita - granitoporfirítico grosso (pyterlítico a viborgítico) e SF5 - diques de granito equigranular fino. Os estudos de química mineral permitiram caracterizar os seguintes minerais constituintes do MGRSF: minerais félsicos - feldspato alcalino de composição \'Or IND. 56-74\', com aumento do núcleo para a borda de K, e diminuição de Al, Na e BA; plagioclásio da matriz e megacristais com núcleos de composição albítica e bordas de oligoclásio; manto dos ovóides rapakivi de composição oligoclásio; minerais máficos - biotita annítica e anfibólio edenítica; - minerais acessórios - fluorapatita, com teor de F anômalo, entre 4,9 e 6,1%, zircão, ilmenita e hematita. As análises químicas de biotita permitiram separar, com base nos teores de Al203 e MgO, dois grupos de biotitas: biotitas magmáticas (BM) que preservam a composição química primária e, provavelmente refletem as condições magmáticas, traduzindo assim a evolução da composição do líquido e biotitas secundárias (BA), que mostram evidências de alteração da composição química original, decorrente da ação de uma fase fluida que provocou reequilíbrio dos mesmos no período tardi a pós-magmático. As biotitas magmáticas exibem boas correlações lineares em vários diagramas tipo Harker: R2+ versus R3+, com \'Al POT. VI\' e \'Fe POT. 2+\' sendo os principais responsáveis por este tipo de substituição, Si versus \'Al POT. IV\', clitonita, talco e Ti versus \'Al POT. VI\'+Cr+\'Fe POT.2+\'+Mg+Mn. As biotitas ) secundárias são caracterizadas pelas seguintes substituições: \'R POT. 2+\' versus \'R POT. 3+\', Si versus SV; Ti versus \'Al POT. IV\' e talco. Nos diagramas discriminantes das séries magmáticas, baseados na química das biotitas, as amostras do MGRSF caem, preferencialmente, no campo das associações subalcalinas ou alcalinas. Estudos geobarométricos efetuados a partir de análises químicas de anfibólios do MGRSF, permitiram definir pressões entre 0,8 e 1,8 kbar, os quais refletem as prováveis condições de pressão vigentes durante o período tardi a pós-magmático, ocasião em que a circulação de fluidos promoveu reações de reequilíbrio dos minerais, sobretudo das biotitas. O maciço granítico aqui estudado é caracterizado como rapakivi neste trabalho, enquadrando-se perfeitamente na redefinição da Haapala & Rämö (1992): como granito tipo \"A\" (neste caso como subtipo aluminoso), que contém textura rapakivi. A textura rapakivi no MGRSF ocorre segundo a definição \"strictu sensu\" de Vorma (1976), quedeve abranger: a) forma ovoidal dos megacristais de ortoclásio; b) manteamento dos ovóides por plagioclásio de composição oligoclásio-andesina, com alguns deles podendo ser isentos; c) ocorrência de duas gerações de feldspato alcalino e quartzo. A textura rapakivi, para o maciço estudado, é interpretada como magmática pelas seguintes características texturais e químicas: (a) ausência de feldspatos alcalinos na matriz manteados poroligoclásio; (b) composições idênticas entre as bordas dos plagioclásios da matriz e os plagioclásios que compõem os mantos dos ovóides de feldspato alcalino; (c) presença de composição química primária em biotitas de amostras com textura viborgítica, indicando que os processos de alteração metassomáticos/hidrotermais foram mínimos ou ausentes nestas porções do maciço. A coexistência de texturas rapakivi com feições orto a mesocumulática, sugere que os processos de acumulação mecânica de feldspatos alcalinos em estágios magmáticos iniciais estejam relacionados com a formação de textura rapakivi. / The São Francisco repakivi granitic massif (MGRSF) intrudes metassedimentary rocks of São Roque Group. The pluton presentes na approximately elipsoidal shape and it is limited by high-angle shear zones (Moreiras to the north and Pirapora to the South). It is composed by five faciologies: SF1 - fine-grained biotite-hornblende-quartz monzonite; SF2 - fine to medium grained biotite-porfiroid granite; SF3 - coarsed biotite-porfiroid granite (pyterlitic); SF4 - coarsed biotite porfiritic granite (pyterlitic to wiborgitic) and SF5, fine equigranular granite dikes. The mineral chemistry studies provided the characterization of the mineral components of the MGRSF: felsic minerals - alkaline feldspar with composition \'Or IND. 56-74\', with increase of K content from the core to the rim, and decrease of Al, Na and Ba; matrix plagioclase and megacrystals with albitic composition in the core and oligoclase composition in the rim, and rapakivi ovoids mantle with oligoclase composition; mafic minerals - fluorapatite, with anomalous high fluor content (between 4.9 and 6.1 %), zircon, ilmenite and hematite. The chemical analysis of biotite provided the separation of two groups, based on Al2O3 and MgO content: magmatic biotites (BM), preserving the primary chemical composition and, probably reflecting the magmatic conditions, implying this way, the evolution of the liquid composition; and secondary biotites (BA), showing alteration and departure of the original chemical composition, due to the action of a fluid phase that provoked a reequilibrium in a tardi to post-magmatic period. The magmatic biotites exhibits good linear correlations in several Harker diagrams: R2+ versus R3+, with \'Al POT. IV\', clitonite, talc and Ti versus \'Al POT. IV\' + Cr + \'Fe POT. 2+\' + Mg + Mn. The secondary biotites are characterized by the following substitutions: R2+ versus R3+, Si versus SV, Ti versus \'Al POT. IV\' and talc. In this discriminative diagrams of magmatic series, based on the biotite chemistry, the samples from MGRSF fall preferentially in the field of subalkaline and alkaline associations. The geobarometric study based on the chemical analysis of the MGRSF amphiboles, allows the consideration of pressures between 0.8 and 1.8 Kb, reflecting pressures conditions during the tardi to post magmatic period, time that the circulation and fluids promoted reequilibrium reactions of the minerals, notably biotites. The MGRSF is characterized as a rapakivi in this work. The rapakivi texture in the MGRSF, is interpreted as magmatic, due to the following textural and chemical features: a) absence of alkaline feldspar in the matrix mantle by oligoclase; b) identical compositions between the rims of plagioclase of the matrix and plagioclase that composes the ovoid mantles of the alkaline feldspar; c) presence of primary chemical composition of the biotites in the wiborgitic samples, suggesting that the metasomatic/hidrothermal alteration processes were absent or at least relatively less important in this samples. The coexistence of rapakivi textures and orto to mesocumulatic features, suggest that the mechanical accumulation processes of alkaline feldspar in initial magmatic stages shoukd be related to the formation of rapakivi textures.

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