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Isótopos de enxofre de complexos alcalino‐carbonatíticos na margem da bacia do paraná ‐ Goiás, Minas Gerais e São Paulo

Gomide, Caroline Siqueira 15 March 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Max Lee da Silva (bruce1415@hotmail.com) on 2011-06-22T21:26:26Z No. of bitstreams: 1 2011_CarolineSiqueiraGomide.pdf: 3684708 bytes, checksum: 7de9205e17bcd1203047e4773a0971ae (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-07-06T23:00:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_CarolineSiqueiraGomide.pdf: 3684708 bytes, checksum: 7de9205e17bcd1203047e4773a0971ae (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-06T23:00:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_CarolineSiqueiraGomide.pdf: 3684708 bytes, checksum: 7de9205e17bcd1203047e4773a0971ae (MD5) / Esta dissertação apresenta dados petrográficos, de química mineral e de isótopos estáveis de enxofre, com o intuito de contribuir para elucidar a gênese, evolução e mecanismos de diferenciação (processos como cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos, mistura de magmas e desgaseificação) em complexos alcalino‐carbonatíticos da Província Ígnea do Alto Paranaíba (APIP) e em Jacupiranga, um complexo Carbonatítico da Província Ponta Grossa. A Província Ígnea do Alto Paranaíba (APIP) é uma das maiores províncias ultramaficasultrapotássicas mundiais e uma das poucas associações kamafugíticas‐carbonatíticas conhecidas. Inclui 6 complexos carbonatíticos (Catalão I, II, Serra Negra, Salitre, Araxá, Tapira) que são intrusões multifásicas formadas por rochas das séries bebedourítica, carbonatítica e foscorítica. A Província de Ponta Grossa, diferente da APIP, é dominada por rochas alcalinas sódicas. Jacupiranga, o único complexo desta província estudado no presente trabalho, é composto de rochas das séries carbonatítica e ijolítica. As rochas dos complexos carbonatíticos, principalmente as da série carbonatítica, frequentemente contêm sulfetos (pirita, pirrotita, calcopirita, galena, bornita, pentlandita) e sulfatos (principalmente barita). Portanto, o enxofre é um elemento importante no estudo de processos de formação dessas rochas. Este é o primeiro trabalho a apresentar dados isotópicos de S nos complexos da APIP e Ponta Grossa. As principais ferramentas utilizadas para o estudo incluem petrografia, química mineral e análise isotópica de sulfetos e sulfatos em rochas das séries carbonatítica, foscorítica e bebedourítica, na APIP, e de carbonatitos e jacupiranguitos, em Jacupiranga. A petrografia das amostras permitiu o reconhecimento de texturas interpretadas como de resfriamento rápido, como cristais alongados (laminares) principalmente de carbonato e sulfeto, cujos insterstícios estão preenchidos por agregados microgranulares de carbonato, barita e sulfetos. Estas texturas são interpretadas como resultado de congelamento (quench) durante a desgaseificação de um magma super‐resfriado. A desgaseificação de CO2 nos complexos da APIP foi estudada em trabalhos anteriores do Grupo de Pesquisa em Rochas Alcalinas e Mineralizações Associadas e este trabalho agrega a desgaseificação de gases sulfetados (H2S e/ou SO2). As análises de isótopos de S em amostras com evidências petrográficas de desgaseificação apresentam uma diferença núcleo e borda do grão de sulfeto, onde a borda possui maiores valores (menos negativos) de δ34S em relação ao núcleo, o que leva à conclusão de que o processo de desgaseificação ocorreu em ambiente oxidante. Os dados isotópicos indicam que a medida que os processos de diferenciação progridem, os isótopos mais pesados são consumidos deixando o magma residual enriquecido em 32S, ao passo que que durante a desgaseificação de voláteis com S, em condições oxidantes, o magma residual enriquece em 34S nos complexos estudados. A composição isotópica de enxofre dos complexos estudados coincide com os valores esperados para rochas ígneas e para complexos carbonatíticos. Os dados de carbonatitos mundiais, de várias idades, sugerem que a composição isotópica de enxofre no manto pode ter mudado progressivamente ao longo do tempo geológico, em direção a valores mais negativos de δ34S. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis presents petrographic, chemical, and sulphur isotope data, in order to contribute to elucidate the origin, evolution and differentiation mechanisms (e.g. fractional crystallization, liquid immiscibility, magma mixing and degassing) in alkaline‐carbonatite complexes of the Alto Paranaiba Igneous Province (APIP) and in the Jacupiranga complex, from the Ponta Grossa Province. The APIP is one of the largest ultrapotassic‐ultramafic provinces worldwide, and one of the few known kamafugite‐carbonatite associations. It includes six carbonatite complexes (Catalão I, II, Serra Negra, Salitre, Araxá, Tapira), which are multiphase intrusions formed by rocks belonging to the bebedourite, phoscorite and carbonatite series. The Ponta Grossa Province, unlike APIP, is dominated by sodic alkaline rocks. Jacupiranga was the sole complex studied from this province, and is composed of rocks of the carbonatite and ijolite series. The rocks from carbonatite complexes, especially those of the carbonatite series, often contain sulphides (pyrite, pyrrhotite, chalcopyrite, galena, bornite, pentlandite) and sulphates (mainly barite). Therefore, sulphur is an important element for research in the petrogenesis of these rocks. This work presents the first sulphur isotope data from APIP and Ponta Grossa complexes. The main tools used in this study include petrography, mineral chemistry and isotopic analysis of sulphides and sulphates in carbonatites, phoscorites and bebedourites, in APIP, and carbonatites and jacupiranguites, in Jacupiranga. The studied samples show mesoscopic and microscopic quench textures, such as bladed carbonate and sulphide crystals, with interstitial microgranular aggregates of carbonate, barite and sulphides. These are interpreted as the result of rapid crystallization during degassing of a supercooled carbonatite magma. The CO2 degassing at APIP complexes was studied in previous works by the Research Group in Alkaline Rocks and Associated Mineralizations and this work adds degassing of sulphur gaseous phases (H2S and/or SO2) to that picture. The sulphur isotope results in sulphides from samples showing evidence of degassing vary from core to rim, with the latter showing higher (less negative) δ34S, compared with the former, which indicates that degassing took place in an oxidizing environment. Isotopic data indicates that as magma differentiation progresses it consumes particullarly heavier isotopes into the solid phases, leaving a residual magma/fluid enriched in 32S. On the other hand, sulphur loss by degassing under oxidizing conditions lead the residue to evolve toward higher δ34S. The sulphur isotope composition of the studied complexes is consistent with the expected values for igneous rocks and carbonatite complexes. Data for worldwide carbonatites of various ages suggest that the sulphur isotope global composition in the mantle might have progressively changed towards more negative δ34S values with time.
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Alteração hidrotermal no contexto da evolução geológica do maciço alcalino de Pocos de Caldas, MG-SP

Gianna Maria Garda 14 March 1990 (has links)
O Maciço Alcalino de Poços de Caldas ocupa 800 km², sendo que aproximadamente um quarto desta área encontra-se alterada por ação hidrotermal, proporção incomum quando comparada aos demais maciços alcalinos conhecidos no mundo. A alteração hidrotermal está associada às mineralizações de Zr, U e Mo do pIanalto, predominantemente localizadas na sua porção centro-sul , na chamada \"estrutura circular centro-leste\". AIi, a coloração típica da rocha alterada e do solo, regionalmente denominados de \"rocha potássica\", é bege esbranquiçado a creme claro. A Mina Osamu Utsumi, também conhecida como a jazida de urânio do Campo do Cercado, situa-se a 25 km ao sul da cidade de Poços de Caldas e foi explorada, de 1977 até 1989, pelo método da cava a céu aberto. A área da mina é um complexo conduto de brechas (\"breccia pipe\"), mais ou menos irregular, encaixado em fonólitos e nefelina sienitos, os primeiros predominantes nas porções W e N-NE, e os segundos, nas porções E e S-SE. Também são encontrados pequenos corpos de pseudoleucita fonólitos e diques de biotita lamprófiros. As brechas que constituem o conduto central são, na realidade, aglomerados polimícticos, de textura sustentada por clastos e matriz, com fragmentos de dimensões desde decimétricas e métricas. A matriz também é formada por fragmentos de várias dimensões. As brechas marginais (oligomícticas) apresentam textura sustentada por clastos: nas brechas do tipo \"craquelée\" a movimentação dos fragmentos é quase nula, enquanto que nas brechas de fragmentação (\"shatter breccias\") os fragmentos encontram-se afastados entre si, por movimentação e rotação, gerando-se, assim, \"poros\" (vazios) angulosos. As características da mineralização primária variam com a profundidade; nas áreas mais profundas (zona reduzida), são encontrados predominantemente na matriz e nos interstícios das brechas zircão, pechblenda, esfalerita, galena e principalmente minerais de Mo, pirita e fluorita. A mineralização secundária formou-se pelo avanço da frente de oxiredução, sendo que os teores mais elevados de U encontram-se imediatamente abaixo desta. Os óxidos de U que aí precipitam são uraninita e pechblenda. A alteração hidrotermal é responsável pela transformação da nefelina em illita (politipos 1M e 2M) e pela reconstituição textural do feldspato potássico (ortoclásio a microclínio intermediário de alta triclinicidade), que agora apresenta aspecto \"pulverulento\", com inclusões de óxidos de Fe, de illita e grande quantidade de inclusões fluidas. A presença anterior de minerais máficos é inferida pela concentração de minúsculos grãos de minerais opacos, illita, carbonatos, e argilominerais do grupo das esmectitas. A alteração hidrotermal não oblitera a textura original da rocha, o que permite esboçar um esquema de perdas e ganhos (balanço geoquímico) , através do cálculo isovolume. Caracterizam-se perdas reais para N\'a IND. 2\'O, F\'e IND. 2\' \'O IND. 3\', FeO, CaO, MgO e MnO e ganho principal para \'K IND. 2\'O, Um rápido cálculo mostra que a transformação de 1000 g de rocha fresca em rocha alterada envolve a perda de 31 g de N\'a IND. 2\'O e o ganho de 10 g de \'K IND. 2\'O. Parte-se do pressuposto de que o mecanismo de colocação das rochas alcalinas do Maciço de Poços de Caldas foi semelhante ao modelo de \"caldeira ressurgente\". As primeiras manifestações magmáticas foram as rochas piroclásticas e os derrames, hoje preservados apenas no Vale do Quartel. Segue-se a intrusão subvulcânica, principalmente de egirina fonólitos e fonólitos porfiríticos, com a formação dos anéis topográficos que delimitam boa parte do perímetro do maciço. Nefelina sienitos devem ter-se cristalizado a temperaturas entre 500 e 800 °C; pseudoleucita fonóIitos e fonólitos afíricos constituem corpos menores. Em algum momento da história evolutiva, deve ter havido uma nova intrusão de magma (que gerou a \"estrutura circular centro-leste\"?) nas rochas já bastante resfriadas (300-400 ºC), o que provocou seu brechamento, segundo o modelo de geração de corpos de \"porphyry copper\". O brechamento facilitou a circulação de fluidos que promoveram a remoção e dlstribuição de calor. Dever-se-ia esperar uma sequência de minerais de alteração adaptada a temperaturas em contínuo decréscimo; entretanto, apenas illita e feldspato alcalino são observados nas porções do planalto alteradas por ação hidrotermal, e sua formação parece ter sido controlada mais fortemente por fatores cinéticos do que térmicos. A circulação irrestrita de fluidos hidrotermais relativamente mais quentes ter-se-ia dado no início do processo, diminuindo imediatamente após o resfriamento da área brechada (e do corpo magmático subjacente), levando o sistema a patamares cinéticos que inviabilizariam alterações hidrotermais posteriores. Sucedeu-se a alteração intempérica, que produziu caulinita, gibbsita, oxidação de minerais, etc., e destruição da textura original da rocha; foi pouco eficiente na geração de novos minerais, mas muito eficiente na redistribuição dos elementos Zr, U e Mo, na transformação de pirita em óxidos e hidróxidos e na destruição de fluorita na zona oxidada. / The Poços de Caldas Alkaline Massif covers 800 km², a quarter of which is hydrothermally altered. Such proportion is uncommon, when compared to the known alkaline massifs of the world. The hydrothermal alteration is associated with Zr, U and Mo mineralizations which are predominantly located in the central-southern portion of the massif, in the \"central-eastern circular structure\". The colour of the altered rock (and its soil) in that area is typically whitish beige to yellowish white and is regionally called \"potassic rock\". The Osamu Utsumi Mine, also referred to as the uranium ore of Campo do Cercado, is located 25 km to the south of Poços de Caldas City and was explored, from 1977 to 1989, through the open pit method. The mine area is a more or less irregular, complex breccia pipe, enclosed by phonolites and nepheline syenites, the former occupying the former occupying the W and N-NE and the latter, the E and S-SE portions of the mine. Small bodies of pseudoleucite phonolites and biotite lamprophyres also occur. The breccias that constitute the central vent are actually polymictic, clast-matrix supported agglomerates, with fragments of decimetric to metric dimensions. The matrix is also formed by fragments of several sizes. The marginal breccias are oligomictic and clast supported: in the \"craquelée\" type the movement of the fragments was almost inexistent, while in the shatter breccias, the fragments are slightly set apart, show-ing angular voids. The characteristics of the primary mineralization vary with depth; in the deepest portions (reduced zone), zircon, pitchblende, sphalerite, galena and mainly Mo minerals, pyrite and fluorite are found in the matrix and in the interstices of the breccias. The secondary mineralization was formed by the advancing movement of the oxidation-reduction front. The highest grades are found immediately below such front. The U oxides that precipitate are uraninite and pitchblende. The hydrothermal alteration is responsible for the transformation of nepheline in illite (1M and 2M polytypes) and for the textural reconstruction of the potassic feldspar (orthoclase to intermediate microcline of high triclinicity), which now presents a dusty appearance, with oxides, illite and fluid inclusions. The previous existence of mafic minerals is inferred from the concentrations of tiny grains of opaque minerals, illite, carbonates and clay minerals of the smectite group. The hydrothermal alteration does not destroy the original texture of the rock. It is possible to draw a gain and loss scheme (geochemical balance) assuming isovolumetric alteration. The real losses are of N\'a IND. 2\'O, F\'e IND. 2\'\'O IND. 3\', FeO, CaO, MgO and MnO, and the gain is of \'K IND. 2\'O. A simple reckroning shows that the transformation of 1,000 g of fresh rock in altered rock involves the loss of 31 g of N\'a IND. 2\'O and the gain of 10 g of \'K IND. 2\'O. It is supposed that the Poços de Caldas Massif emplacement was similar to the Smith & Bailey\'s resurgent cauldron model. The first magmatic manifestations were the pyroclastic rocks and lava flows, presently only preserved in the Vale do Quartel. A subvolcanic intrusion followed, mainly of aegirine and porphyritic phonolites, forming the topographic rings that almost completely outline the massif\'s perimeter. Nepheline syenites crystallized at temperatures of 500 - 800 °C; pseudoleucite phonolites and aphyric phonolites formed smaller bodies. Later in the emplacement history, a new influx of magma occurred (wich produced the \"central-eastern structure\"?) into already cooler rocks (300-400°C), which caused their brecciation (similar to the model of formation of porphyry copper bodies). Fluids could easily circulate, removing and redistributing heat. A sequence of alternation minerals adapted to lowering temperatures should be expected; however, only illite and alkaline feldspar are observed in the hydrothermally altered portions of the massif, and their formation must have been controlled mainly by kinetic, other than thermal factors. The irresistrictive circulation of relatively hotter hydrothermal fluids must have happened at the beginning of the process, diminishing immediately after the cooling of the brecciated areas (and the subjacent magmatic body), leading the system to kinetic levels that made subsequent hydrothermal alternation impossible. Then, weathering followed, producing kaolinite, gibbsite, oxidation of opaque minerals, etc., and destroying the original texture of the rock; it was inefficient in the production of new minerals, but very efficient in the redistribution of elements such as Zr, U and Mo, the transformation of pyrite in oxides and hydroxides and destruction of fluorite in the oxidated zone.
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Petrologia e geoquímica dos granitódes do Complexo de Prata e Nordeste de Monteiro/PB

Patrícia Mendes Costa, Sílvia January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6980_1.pdf: 417382 bytes, checksum: d43583236fe0523e6aad8fff30ade439 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1997 / O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB). O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas. Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos. As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio. Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro. Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província BorboremaTrês padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média. Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU. Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão. A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica. As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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Petrografia e geoquimica dos metassedimentos turbiditicos dos grupos Nova Lima e Sabara no quadrilatero ferrifero, Minas Gerais

Guitarrari, Marcelo Marmo 17 December 1999 (has links)
Orientador: Alfonso Scharank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T13:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guitarrari_MarceloMarmo_M.pdf: 5446034 bytes, checksum: e425ac3c07bf11762a5e9bff1dbb4b81 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Os metassedimentos elásticos do Grupo Nova Lima (Neo-Arqueano) e Sabará (paleoproterozóico) foram estudados em diversas localidades do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil. Estes estudos tiveram um enfoque comparativo baseado essencialmente em dados petrográficos e geoquímicos, visando o entendimento da evolução crustal operante no limite Arqueano-Proterozóico, e envolveram também considerações sobre a proveniência, o arcabouço tectônico deposicional e os processos geoquímicos e dinâmicos capazes de influenciar a composição química destes sedimentos. Além disso foi possível estabelecer parâmetros para a distinção de turbiditos que hospedam ou não mineralizações auríferas. Os metassedimentos estudados consistiram das couplets turbidíticas, referentes aos níveis Ta-Te de Bouma, equivalentes às Fácies Metagrauvaca-Metapelito respectivamente. De acordo com as metagrauvacas, os turbiditos do Grupo Nova Lima podem ser subdivididos nos tipos I e 11. Os turbiditos do Tipo I ou do tipo Caeté, são mais antigos, fornecendo uma idade mínima de 2.857:t1 M.a., correspondendo às seções da porção leste do Greenstone Belt Rio das Velhas, como Caeté e São Bartolomeu e incluindo eventuais lascas tectônicas do lado oeste, como Rio Acima. Os turbiditos do Tipo 11, também designados de tipo Morro Velho, são mais jovens, com uma idade mínima de 2.701:f:4 M.a e limitam-se à região centro-oeste e noroeste deste greenstone, abrangendo as exposições da Mina de Morro Velho, Sabará e Macacos. As áreas-fonte destes metassedimentos são de natureza bimodal máfica-félsica para os turbiditos do Tipo I e em sua maioria máfica para os do Tipo 11. Com relação ao Grupo Sabará, seus metassedimentos são de origem félsica e as metagrauvacas mostram um comportamento geoquímico similar aquelas do Tipo I. Nestas metagrauvacas nota-se uma maior concentração em SiÜ2, Na20, CaO, Ba, Sr, Nb, à e nas razões de SiO~gO, à/Cr; além de P20S e Th/Sc somente para o Tipo I e MnO e à para o Grupo Sabará, o que se reflete em um maior conteúdo de plagioclásio e quartzo. As metagrauvacas do Tipo 11 por outro lado, são mais ricas em Ti02, K20, Fe203, MgO, Cr, Ni, V, Se, Co, Rb, Y, Cu, Zn e nas razões de Ti/à e Th/U, o que se explica por uma maior abundância em antigos minerais de olivina, piroxênios, Cr-espinélios e subordinadamente magnetita e ilmenita. Este tipo de turbiditos hospeda o principal depósito de ouro do Quadrilátero Ferrífero (Mina de Morro Velho). Os metapelitos arqueanos (Grupo Nova Lima) são aproximadamente similares entre si, não proporcionando uma clara discriminação como nas metagrauvacas, diferente do que ocorre na maioria de outros núcleos arqueanos, onde a discriminação é efetuada pelas rochas pelíticas. Comparativamente aos metapelitos pós-arqueanos (Grupo Sabará), eles são mais ricos em Ti02, F~03, MgO, CaO, K20, Cr, Ni, V, Cu, Zn e mais pobre em Si02, Na20, MnO, à, Nb, Y / Abstract: The elastie metassediments ofNova Lima (Late Archean) and Sabará (paleoproterozoie) were studied in several places around Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. These studies had a" comparative foeus through petrographie and geochemistry data, in order to understand the crusta1 evolution operating in the Archean-Proterozoie boundary, and also involving eonsiderations about the provenance, the depositional tectonie ftamework and the geochemica1 and dynamie processes capable of ebanging the ehemica1 composition of these sediments. Moreover, it was possible to establish parameters to distinguish turbidite-hosted gold sequences and barren turbidites. The metassediments studies inc1uded the turbidite eouplets, eoncerning the Ta-Te levels of Bouma, equivalent ofMetagraywaeke-Metapelitie Facies respectively. According to the metagraywaekes, the turbidites ofthe Nova Lima Group eould be divided into types I and 11. The turbidites ofType I, or Caeté type, are older, with a minimum age of 2.857:tl M.a, equivalent to sections of the eastem portion of the Rio das Velhas Greenstone, as Caeté and São Bartolomeu and ineluding some eventual tectonie wedges ofthe westem portion, sueh as Rio Acima. The turbidites ofType 11, also ca1led MOITO Velho type, are younger, yielding a minimum age of 2.701:t4 M.a and restricted to the mid-westem and north-westem regions of the greenstone belt, including the exposures ofMolTO Velho Mine, Sabará and Macacos. The source areas ofthese sediments are ofthe mafic-felsie bimodal nature to the turbidites ofType I and mainly mafie of Type ll. As to the Sabará Group, its metasediments are of felsie origin and the metagraywaekes present a similar geochemica1 behavior to those of Type I. These metagraywackes are rieher in Si02, Na20, CaO, Ba, Sr and in the SiO:z/MgO rate, in addition to P20S and Th/Se only for Type I and MnO and 'h: for Sabará Group, whieh is reflected in larger eontents of plagioclase and quartzo On the other band, the metagraywacke ofType 11 show a higher levei concentration ofTiÜ2, K20, F~J, MgO, Cr, Ni, V, Se, Rb, Co, Y, Cu, Zn and on the Ti/'h:, 'h:/Cr and ThIU rates whieh is explained by an increased abundance of old minerais of olivine, piroxenes, Cr-spinel and minor magnetite and ilmenite. This type of turbidites host the major gold deposit ofthe Quadrilátero Ferrífero (the Morro Velho Mine). The arehean metapelites (Grupo Nova Lima) are approximately similar within themselves, not providing a c1ear distinction as in metagraywackes, unlike what happens in the majority of other arehean nuc1eus, where the distinction is effected by pelitie roc1es. In comparision with the post-archean metapelites (Griupo Sabará), they are rieher in TiÜ2, F~OJ, MgO, CaO, K20, Cr, Ni, V, Cu, Zn and poorer in Si02, Na20, MnO, 'h:, Nb, Y / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Geologia e Petrologia das rochas granitoides do Maciço Atibaia e adjacências, SP / Not available.

Mário Mansur Melhem 11 December 1995 (has links)
A área de estudo possui cerca de 100 Km² e localiza-se entre os municípios de Atibaia e Bom Jesus dos Perdões no Estado de São Paulo. O Maciço de Atibaia, estudado em maior detalhe, cobre área aproximada de 65 Km². Coloca-se em terreno metamórfico (rochas da fácies anfibolito) com foram de cunha, limitado por duas grandes zonas de cisalhamento e suas manifestações colaterais (uma à noroeste e outra à sul do maciço). Dentro do maciço são descritas 3 fácies principais. A primeira, ocupando cerca de 98% da área, é representada por um sienogranito porfiróide róseo acinzentado de textura inequigranular média-grosseira e índice de cor (IC) em torno de 10. A segunda fácies é composta por um monzogranito cinza de granulação fina a média cuja característica marcante é a presença de nódulos esbranquiçados quartzo-feldspático de até 2 cm de diâmetro. A terceira fácies, monzogranito cinza claro (granulação fina a média), é muito semelhante a anterior mas em lugar dos nódulos surgem esporadicamente alguns cristais de feldspato alcalino. Associados ao sienogranito porfiróide ocorrem diques sinplutônicos de granulação fina-média, bolsões graníticos, enclaves e xenólitos. Marginais ao maciço são observadas várias fácies de granitoides consideradas pré-Atibaia. Dentre elas destacam-se ocorrências mapeáveis de uma variedade de granito branco a duas micas com granada como acessório principal. Outra ocorrência marginal importante é um granitóide (monzogranito a granodiorito) cinzento porfirítico (IC em torno de 15); aparece constituindo corpos de centenas de metros apenas na porção a oeste do maciço. Ocorrem ainda um sienogranito cinza (IC \'QUASE IGUAL A\' 10) de granulação fina-média localizado á leste do maciço e um sienogranito cinza avermelhado porfirítico (IC \'QUASE IGUAL A\' 10) localizado à norte. Rochas granodioríticas, tonalíticas e quartzo-dioríticas aparecem à oeste do maciço e ocorrem geralmente como corpos alongados na direção NNE; possuem uma foliação penetrativa bem visível em rochas alteradas. A existência de um paralelismo das estruturas tectônicas regionais com as de fluxo magmático, observada no interior do maciço, além da própria geometria alongada em sentido NNE sugerem uma deformação contínua desde a colocação do granito (fase dúctil) até a sua cristalização final com a formação de milonitos e cataclasitos (fase rúptil). A intensidade dessa deformação distribui-se de forma anastomosada criando subtipos texturais-estruturais no interior do maciço, onde a foliação tectônica é mais ou menos marcante. As análises químicas (14 amostras) apontam tendências alcali-cálcica (diagrama de Peacock) e metaluminosa (diagrama de Maniar & Piccoli). Nos diagramas de discriminação (e.g., R1 versus R2) as amostras aparecem representadas na transição dos campos tardi-orogênicos a sin-orogênicos. Os teores de Ba, Sr, Rb e Zr, entre outros, são semelhantes aos observados em outros granitoides do cinturão Itu. A homogeneidade observada dos tipos encontrados (principalmente sienogranito porfiróide) sugere uma fonte também homogênea ou uma quase completa homogeneização do líquido magmático antes da cristalização. No contexto regional o Maciço de Atibaia (idade de 573 \'+ OU -\' 15 M.a., isócrona Rb/Sr) relaciona-se provavelmente ás associações mais jovens que constituem o cinturão Itu de granitóides tardi- a pós-orogênicos, cujas manifestações mais recentes têm idades próximas a 580 M.a. A razão inicial do sienogranito porfiróide (0,7132) é relativamente elevada indicando contribuições significativas de áreas fontes isotopicamente mais evoluidas. / The mappea área, covering about 100 Km² in the Atibaia and Bom jesus dos Perdões townships, eastern São Paulo State, shows as its main geologic feature the Atibaia granitoid massif (outcrop area about 65 Km²). It appears as a wedge (general NNE orientation) within amphibolite-facies metamorphic rocks, limited by two large shear zones and associated faults, one to the NW, the other to the S. Three main facies are described as the massif\'s constituents. The predominant one (about 98% of outcrops) is an inequigranular medium-coarse grained porphyroid syenogranite, grayish pink, with a color index (CI) of about 10. The second facies is a fine to medium-grained grey monzogranite presenting whitish quartzo-feldspathic nodules, up to 2 cm in diameter. The third facies is very similar to the former, but devoid of nodules; sporadically, some larger k-feldspars appear. The main syenogranite shows synplutonic dykes and granitic (pegmatitic to aplitic) irregular smaller bodies, as well as microgranular enclaves and metamorphic xenoliths. Several smaller occurrences of older pre-Atibaia granites are found within metamorphic rocks. Mappable units of a garnet-bearing two-mica whitish granite are observed as well as a greyish porphyritic monzogranitic to granodioritic rock (CI about 15); one larger unit (several hundred m) of this facies occurs to the W of the Atibaia massif. To the E a grey finegrained syenogranite (CI \'QUASE IGUAL A\' 10) is found; a porphyritic grey-reddish syenogranite (CI \'QUASE IGUAL A\' 10) occurs to the N. Appearing within basement rocks to the W of the massif, several penetratively foliated granodioritic, tonalitic and quartzo-dioritic rocks are observed as smaller bodies with a NNE elongation. A general parallelism between the regional NNE tectonic structures and a sporadically found magmatic foliation within the Atibaia granite, as well as the predominant NNE elongation of the massif itself, suggest a continuous deformation pattern controlling the intrusion of magmas (ductile phase) as well as the final generation of mylonites and cataclasites (ruptile phase) by deformation of the crystallized syenogranite. The deformation, concentrated along fine anastomosed bands, is responsible for the formation of various textural subtypes (from underformed granite to ultramylonites and even phyllonites). The predominant syenogranite is very homogeneous, thus indicating that the source region was a uniform protolith or, alternatively, that the magma was thoroughly homogenized before intrusion. Chemical data (14 samples) show and alkali-calcic tendency (Peacock\'s diagram) and a metaluminous character (diagram by Maniar & Piccoli). In discriminant diagrams (e.g., R1 versus R2) the data plot within the fields of late orogenic granites. Contents of some trace elements (Ba, Sr, Rb, Zr) are similar to those cited for other Itu belt occurrences. The Atibaia massif (with a Rb-Sr isochron age of 573 \'+ OU -\' 14M.a.). is probably synchronous with the younger granitoids that make up the Itu Belt of late to post-orogenic granites; an age of about 580 M.a. is proposed in the literature for these intrusions. The observed 86Sr/87Sr initial ratio, though, is uncharacteristically high (0, 7132), pointing to significant contributions from isotopically evolued source regions.
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Geoquímica, Geologia isotópica e aspectos petrológicos dos diques máficos Pré-Cambrianos da região de Lavras (MG), porção sul do Cráton do São Francisco / Not available.

José Paulo Peccinini Pinese 09 June 1997 (has links)
Na região de Lavras - Bom Sucesso (Minas Gerais), localizada na porção extremo sul do Cráton do São Francisco alojam-se corpos de diques máficos pré-cambrianos diagnósticos da existência de no mínimo dois enxames. Tais diques, são intrusivos principalmente em crosta arqueana (2790 - 2660 Ma) que foi parcialmente retrabalhada no Paleoproterozóico (2140 - 1980 Ma) sendo que parte deles secciona as supracrustais do Supergrupo Minas na Serra de Bom Sucesso. Orientam-se preferencialmente a N40 graus - 60 graus W, \'N20 POT.0\' - \'40 POT.o E\', N-S e subordinadamente a \'N10 POT.o\' - \'30 POT.o\' W, \'N50 POT.o\' - \'70 POT.o\'E e E-W. Em geral, os diques com direções \'N40 POT.o\' - \'60 POT.o\'W são os mais espessos (até 100m) e os mais longos (até 30 km). Estudos petrográficos e dados de campo permitem subdividir os diques máficos nos seguintes grupos: 1) diques básicos noríticos (DBN); 2) diques básicos - 1 (\'DB IND.1\'), 3) diques básicos - 2 (DB IND.2); 4) diques metabásicos (DMB); 5) diques anfibolíticos (DA). Similaridades mineralógicas (e.g. presença de biotita como acessório e bronzita) são assinaladas entre os \'DB IND.1\' e DBN. Dados geoquímicos revelam que os \'DB IND.1\' se constituem no prosseguimento evolutivo dos DBN, sendo o conjunto denominado de suíte básico norítica. Por outro lado, os tipos não metamórficos \'DB IND.2\' se constituem em um grupo composicionalmente diferente denominado de suíte básica. Os diques desta suíte são predominantemente basaltos toleíticos, enquanto aqueles da suíte básico norítica são representados por basaltos e andesi-basaltos toleíticos. Quimicamente, a evolução dos piroxênios reafirma a afinidade toleítica destas suítes. As similaridades químicas e os dados Rb-Sr sugerem que os diques metamórficos (DMB e DA) estejam relacionados à evolução da suíte básica. Elementos maiores e traços assinalam diferenças composicionais significativas entre os diques máficos da suíte básica e aqueles da suíte básico norítica. Para o mesmo índice evolutivo [mg(0,15)# 0,50] os diques da suíte básico norítica apresentam maiores concentrações em: \'SiO IND.2\'(55 vs 51%); \'K IND.2 O\'(1,2 vs 0,5%); Rb (40 vs 10 ppm); Sr (225 vs 140 ppm); Ba (300 vs 90 ppm) e menores concentrações em: FeOt (10 vs 13%); CaO (9 vs 10%) e Y (23 vs 35 ppm), quando comparados aos diques da suíte básica. As variações nos valores da razões Zr/Ba (0,23 a 0,73 vs 0,61 a 3,10), Zr/Ce (2,8 a 4,0 vs 3,7 a 5,9) e Zr/Rb (1,9 a 5,7 vs 4,0 a 24,6), são sempre menores para os exemplares básico noríticos, ratificando as diferenças químicas entre as suítes. Adicionalmente, os padrões dos elementos terras raras (ETR) também são significativamente diferentes. Em geral, os diques da suíte básico norítica apresentam, valores mais elevados nas razões \'La IND.N\'(6,1 a 5,8 vs 2,0 a 1,6), \'La IND.N\'/\'Sm IND.N\'(3,5 a 3,0 vs 1,6 a 1,4) e \'Sm IND.N\'/\'Yb IND.N\'(2,0 a 1,9 vs 1,3 a 1,1) do que os diques da suíte básica. Estes dados sugerem a presença de duas suítes geoquímicas distintas, que possivelmente sofreram processos de enriquecimento em ETR leves comparativamente aos basaltos da cadeia meso-oceânica (\"MORB\"). Análises Rb-Sr, Sm-Nd, K-Ar e \'ANTPOT.40 Ar\'- \'ANTPOT 39 Ar\' indicam a ocorrência de duas gerações pré-cambrianas de magmatismo fissural na região. A geração mais antiga é representada pelos diques da suíte básico norítica, cujos dados Sm-Nd em concentrados minerais e rocha total proporcionaram uma isócrona de 2.658 \'+ OU -\' 44 Ma (1\'sigma\'), razão inicial \'ANTPOT 143 Nd\'/\'ANTPOT 144 Nd\'(\'ND IND.1\') de 0,50916 \'+ OU -\'0,00005 (12 pontos e MSWD \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 3). Esta idade é interpretada como a idade de intrusão. Dados Rb-Sr produziram uma errócrona com idade aparente de 2.788 \' + OU -\' 79 (1\'sigma\'), razão \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 Sr\' inicial (\'Sr IND.i\') de 0,70110 \'+ OU - \' 0,00048 (\'MSWD ÁPROXIMADAMENTE IGUAL A \'31). O alto MSWD pode estar relacionado a distúrbios isotópicos ou a características originais da fonte ou ambos. A segunda geração de diques é representada pela suíte básica, cuja idade de intrusão é inferida com base em uma errócrona Rb-Sr [1.875 \'+ OU -\' 101 Ma (1\'sigma\'), \'Sr IND.i\' igual a 0,70255 \'+ OU -\' 0,00028 e MSWD = 24] e relações de contemporaneidade com o Granito Tabuões, este anteriormente datado pelo método Rb-Sr em 1.932 \'+ OU -\'21 Ma. A evolução isotópica do Sr e Nd indica que os diques da suite básico norítica [\'\'epsilon\'(Nd) - -2,5 a + 6; \'\'epsilon (Sr) = -18 a + 37} os diques da suíte básica [\'\'épsilon\'(Nd) = -5,3 a -0,6; \'\'epsilon\'(Sr) = -7 a +40] predominantemente derivaram de uma fonte enriquecida comparativamente a \"Terra Global\". Contudo, duas amostras da suíte básico norítica plotam no quadrante \'epsilon\'(Nd) vs \'epsilon\'(Sr) empobrecido, indicando heterogeneidade que é típica de fonte litosférica. O conjunto de dados geoquimicamente (e.g. \'SiO IND.2\', \'K IND.2 O\', Ba) aliados aos dados isotópicos de Sr e Nd, não demonstram evidências de contaminação crustal durante o processo intrusivo. As suítes básico norítica (2,65 Ga) e básica (1,9 Ga), evoluiram a partir de magmas quantitativamente compatíveis com processos de cristalização fracionada e caracterizados pela heterogeneidade em pequena escala. Tais magmas se originaram, no entanto, a partir de duas fontes geoquimicamente distintas. Uma propiciou a suíte básico norítica e é caracterizada por anomalias negativas de Nb, P, Sm e Ti. A outra propiciou a suíte básica e é caracterizada pelas anomalias negativas de Ba, K, Sr e Eu e pela anomalia positiva de Th. Estes dados, demonstram um comportamento diferenciado entre o manto litosférico do Neoarqueano e aquele do Paleoproterozóico. Adicionalmente, a anomalia negativa de Nb da suíte básico norítica (2,65 Ga), sugere que o manto litosférico no Neoarqueano possa ter sido fertilizado através de um processo de subducção envolvendo crosta oceânica e/ou sedimentos terrígenos continentais. Comparações isotópicas e geoquímicas dos diques de Lavras com outros enxames de diques no âmbito do Cráton do São Francisco revelam que a suíte básica (1,9 Ga) apresenta similaridades composicionais com o enxame de Uauá (Bahia), entre outros, sugerindo um possível manto subcontinental geoquimicamente similar em diferentes porções do segmento cratônico. Tectonicamente, os diques da suíte básico norítica (2.658 Ma) intrudiram a crosta continental sob regime extensional após o Evento Rio das Velhas (2.780 - 2.700 Ma), ilustrando os processo finais de estabilização do Complexo Campo Belo. Os diques da suíte básica (1.875 Ma), teriam se colocado durante a tectônica extensional associada aos estágios finais da orogenia transamazônica, responsável pelo desenvolvimento do Arco Magmático Mineiro. / At least two Precambrian mafic dyke swarms are located in Lavras - Bom Sucesso region in the Southern part of São Francisco Craton (Minas Gerais State, Brazil). Such dykes are intrusive into Archean rocks of the Campo Belo Complex (2790 - 2660 Ma) that were reworked in the Paleoproterozoic (2140 - 1980 Ma) and some of them intruded the supracrustals of the Minas Supergroup. The dykes trend preferably N40°-60°W, N20°-40°E, N-S and subordinantly N10°-30°W, N50°-70°E, E-W orientations, and those oriented N40°-60°W are the tickest (until 100 m) and the longest dykes (until 30 km). Petrographic studies and field data support the subdivision of the dykes in the following groups: 1) basic-noritic dykes (BND); 2) basic dykes 1 (BD1); 3) basic dykes 2 (BD2); 4) metabasic dykes (MBD); 5) amphibolitic dykes (AD). The BD1 has similar mineralogical composition (e.g. biotite accessory and bronzite) when compared to the BND. Geochemical data show that the BD1 and BND belong to a same group named basic-noritic suite, the former being the more evolved member in the suite. On the other hand, BD2 is compositionally different from this suite and is named basic suite. The basic suite dykes are predominantly tholeiitic basalts while the basic-noritic suite comprises tholeiitic basalts and tholeiitic andesi-basalts. The chemical similarities and Rb-Sr isotope data suggest that the metamorphic dykes (MBD and AD) are related to the basic suite evolution. Major and trace elements reveal significant compositional variations between these two dyke suites. The basic-noritic suite displays higher contents of SiO2 (55 vs 51%), K2O (1.2 vs O.5%), Rb (40 vs 10 ppm), Sr (225 vs 140 ppm), Ba (300 vs 90 ppm) than those from the basic suite, based on similar mg# values [(\'Mg POT. +2\' / \'Mg POT. +2\' + \'Fe POT. +2) to Fe2O3=0.15]. Basic-noritic and basic suites are distinct in terms of Zr/Ba, Zr/Ce and Zr/Rb ratios. The basic-noritic suite has Zr/Ba (0.23 to 0.73), Zr/Ce (2.8 to 4.0) and Zr/Rb (1.9 to 5.7) ratios usually lower than those of the basic suite (higher than 0.61, 3.7 and 4.0, respectively). The REE patterns also indicate significant differences: basic-noritic suite rocks have higher normalized \'La IND. N\' / \'Yb IND. N\' (6.1 to 5.8), \'La IND. N\' / \'Sm IND. N\' (3.5 to 3.0) and \'Sm IND. N\' / \'Yb IND.N (2.0 to 1.9) values compared to those of the basic suite rocks (2.0 to 1.6; 1.6 to 1.4; 1.3 to 1.1, respectively). These data indicate that the Lavras dykes derived from two different geochemical suites both enriched in LREE when compared to MORB. Rb-Sr, Sm-Nd, K-Ar and \'ANTPOT. 40 Ar\' - \'ANTPOT. 39 Ar\' dates, reveal the existence of two generations of the Precambrian mafic dykes in the study area. The oldest generation, the basic-noritic suite, presents a Sm-Nd mineral and whole rock isochron that yielded a \'ANTPOT. 143 Nd\' / \'ANTPOT 144\' Nd initial ratio of the 0.50916 ± 0.00005 (12 points; MSWD \'aproximadamente\' 3) and age of 2,658 ± 44 Ma (1\'sigma\') and \'ANTPOT. 87 Sr/ANTPOT. 86 Sr\' initial (Sr1) of 0.70110 ± 0.00048 (MSWD \'aproximadamente\" 31). The second generation of dykes comprises a basic suite and has a Rb-Sr errorchron age of 1,875 ± 101 Ma (1\'sigma\'), \'Sr IND. 1\' of 0.70255 ± 0.00028 and MSWD of 24 (7 points). In addition, according to field relation these dykes are contemporaneous to the Tabuões granite (Rb-Sr age of 1,932 ± 21 Ma). The variation in the \'épsilon\' (Nd) and \'épsilon\' (Sr) values on the basic-noritic [\'épsilon\'(Nd) = -2.5 to +6; \'épsilon\'(Sr) = -18 to +37, for \'T IND.0\' = 1.9 Ga] indicates that these suites are derived predominantly from an enriched source comparing to the Bulk Earth. However two samples of the basic-noritic plot on the depleted quadrant of the \'épsilon\'(Nd) vs \'épsilon\'(Sr) diagram and this indicates a heterogeneity of the lithospheric mantle source. Furthermore, the plot all of these data in an \'épsilon\'(Nd) vs \'épsilon\'(Sr) diagram might suggest a radiogenic Sr and Nd contamination of the basic-noritic suite from the Archean crust during the intrusion. Nevertheless, this assessment is not supported neither by the negative correlation between SiO2, K2O, Rb, Sr and \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr initial ratios not the positive correlation with the \'ANTPOT. 143 Nd\'/ \'ANTPOT. 144\' Nd initial ratios. The basic-noritic and basic suites are consistent with magmas which evolved from fractional crystallization processes, derived from two different sources. One of them provided a basic-noritic suite and it is characterized by negative anomalies of Nb, P, Sm and Ti. The other one provided the basic suite and it is characterized by negative anomalies of Ba, K, Sr, Eu and positive anomaly of Th. These data suggest a lithospheric mantle with compositional differences from the Neoarchean to Paleoproterozoic times. In addition, the Nb negative anomaly indicates a lithospheric mantle in the Archean, probably metassomatized, by crustal components related to dehydration of a subducting slab processes.
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Geologia dos evaporitos Paripueira na porção alagoana da Bacia de Sergipe / Not available.

Cláudio Pires Florencio 11 April 1996 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo contribuir para um melhor conhecimento sobre os aspectos geológicos que envolvem os evaporitos Paripueira na porção alagoana da Bacia de Sergipe/Alagoas. O estudo de tais depósitos reveste-se de grande importância econômica pois os sais são produtos básicos para a produção de matéria-prima para diversas indústrias. São reconhecidas duas fases evaporíticas: Paripueira e Ibura, ambas depositadas durante o Cretáceo Inferior. Os dados foram obtidos a partir de estudos petrográficos, geofísicos e geoquímicos, envolvendo testemunhos de sondagens, perfilagens de poços, perfis compostos, linhas sísmicas e análises químicas. Os evaporitos Paripueira estão distribuídos em três principais áreas relacionadas aos baixos estruturais, formando bacias aparentemente isoladas, denominadas de Paripueira, Maceió e Coruripe. Nessas áreas o intervalo salífero é formado essencialmente por depósitos de halita irregularmente dispersos, e ocupando diferentes posições estratigráficas no Membro Maceió, com espessuras, profundidades e quantidade de camadas variável, apresentando intercalações de rochas carbonáticas e siliciclásticas, não sendo encontrados sais mais solúveis. As maiores profundidades ocorrem na área de Coruripe, atual porção submersa de bacia. A sub-bacia de Paripueira destaca-se como área promissora e economicamente viável para mineração por dissolução subterrânea. São reconhecidas duas fácies halíticas, denominadas de bandeada e cristaloblástica, com predominância da primeira sobre a última. Os resultados analíticos para teores de bromo e geoquímica orgânica apontam uma origem marinha para as salmouras responsáveis pela formação desses sais. A irregularidade na distribuição das camadas salíferas, e a diferença de espessuras em poços relativamente próximos, evidenciam sucessivos avanços e recuos da salmoura cujo aporte ocorreu, em condições de pré-concentração, pobre em carbonatos e sulfatos. / This dissertation has an objective to contribute to a better understanding about the geological aspects that involve the Paripueira evaporites on the alagoan site of the Sergipe/Alagoas Basin. The study of such deposits has a great economic relevance, once the salts are basic elements for the productin of raw materials for several industries. Two evaporitic phases are known: Paripueira and Ibura, both originated during the Eocretaceous. The data were obtained from petrographics, geophysics and geochimicals studies, envolving drill cores, well logs, composed profiles, seismic lines and chemical analisys. The Paripueira evaporites are distributed in three principal areas related to the structural low lands, forming apparently isolated basins wich are named Paripuiera, Maceío and Cururipe. In these areas the saliferous interval is formed basically by deposits of halita anomalously distributes and occuping differents stratigraphics positions in Maceió Member, with thickness, deepness and quantity of variable layers, presenting intercalated carbonate and siliciclastics rocks. More soluble salts are not found. The great deeps are present in the Coruripe area, the atual submerged portion of the basin. The Paripueira sub-basin is important as a promise area, economic viable for prospection by underground dissolution. Two halitical facies are knon wich are named as banded and crystalloblastic, with predominance of the first. The analytical results of the bromine and organic geochemical contents indicate marine origin to the brines wich are responsible for the formation of those salts. The irregularities in the distribution of the saliferous layers, and the thickness difference in wells relatively near each other indicated point out to sucessives forward and backward moviments of the brine, wich have happened in pre-concentrated conditions, poor in carbonate and sulfate.
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Caracterização do arenito piramboia da Fazenda São João em Analândia, SP, e sua utilização industrial / Not available.

Roque Yuri Tandel 09 February 1994 (has links)
A mina de areia da Sibelco Mineração Ltda., localizada no Município de Analândia, Estado de São Paulo, foi estudada visando a definição dos principais parâmetros utilizados para caracterizar areias para uso em indústrias de fundição e de vidro. Os trabalhos de campo na área de estudo permitiram o reconhecimento de quatro unidades operacionais: Formação Pirambóia unidade inferior, Formação Pirambóia unidade superior, Formação Botucatu intemperizada e solo de alteração. Ênfase especial foi dada ao solo de alteração que é delimitado por uma linha de seixos (stone line) que, geralmente, é confundida com o início da deposição do cenozoico por separar solos com algumas características distintas (cor, porcentagem de óxido de ferro contido e estruturas presentes). Descreve-se aqui a metodologia empregada para análise em laboratório e para a realização de prospecção mineral. Durante os trabalhos de laboratório foram desenvolvidos dois métodos para determinação do teor da argila AFS, que fornecem resultados similares aos métodos empregados pela Associação Brasileira das Indústrias de Fundição (ABIFA) e um método mais eficiente para a verificação do pH da areia em relação ao empregado pela ABIFA. Estudou-se também alguns fatores que influenciam no pH da areia e em sua determinação. Com base nos ensaios realizados verificou-se que os sedimentos das formações Pirambóia e Botucatu, após beneficiamento, prestam-se para uso em indústrias de fundição e de vidro. Recomenda-se o abandono do termo Formação Santa Rita do Passa Quatro por tratar-se do solo de alteração do Grupo São Bento. Finalmente sugere-se que as características distintivas destas quatro unidades informais, descrita nesta dissertação, possam vir a ser empregadas em áreas geologicamente similares. / Sibelco Mining Company sand mine, in Analândia district, São Paulo, was studied to define the main parameters thet have been utilized to characterize sand to be used in foundry and glass industries. The field work has showed us the existence of four useful areas: Pirambóia formation inferior member, Pirambóia formation superior member, Botucatu wheathering formation and alteration soil Special attencion was paid to the alteration soil that is delimited by a stone line. This stone line is normally confused with the beginning of the Cenozoic sedimentation, because it divides soils with some different features such as: color, enclosed iron oxide percentage and handy structures. The methodology that is used in laboratory analysis wil be described in this work. During the laboratory work, two methods were developed to establish the rate of AFS clay; these methods afford similar results to those that Associação Brasileira das Indústrias de Fundição (ABIFA) has used, and a method much more efficient to verify the sand pH, than that ABIFA has used. Some factors that has influenced the sand pH and its determination are also studied. The essays have slowed us that if Botucatu and Pirambóia formation sediments are treated, they can be used in foundry and glass industries. We recommend the abandonment of Santa Rita do Passa Quatro term, in fact, it is São Bento group alteration soil. Finally, we suggest the utilization of distinctive characteristics of these four informal described units to similar geological areas.
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Tafoflora eogondvânica da Camada Irapuá, formação Rio Bonito (Grupo Tubarão), SC

Mary Elizabeth Cerruti Bernardes-de-Oliveira 13 May 1977 (has links)
Esse trabalho teve por escôpo rever e estudar a importante tafoflora da Camada Irapuá, com base em material proveniente de 4 afloramentos da região de Criciuma, SC. É a terceira camada de carvão dentre as cinco pertencentes à Formação Rio Bonito, do Subgrupo Guatá, seqüência pós-glacial do Grupo Tubarão, na região catarinense da bacia sedimentar do Paraná. Fez-se um extensivo estudo sistemático de seus elementos constituintes registrando-se os seguintes taxa novos: Ponsotheca lobifolia gen. et sp. nov.; Notoangaridium criciumensis (Rigby) gen. nov.; Arberiopsis boureaui gen. et sp. nov.; (?) Arberiopsis sp. A; (?) Arberiopsis sp. B; (?) Arberiopsis sp. C; Gangamopteris rigbyi sp. nov.; Glossopteris spathulato-cordata (Feistm.) emend. Banerjee & Ghosh var. dolianitii var. nov.; (?) Rhabdotaenia criciumensis (Dolianiti)n. comb. e Buriadia mendesii sp. nov. Muitas formas já conhecidas de outras regiões gondvânicas são, pela primeira vez, aqui registradas e outras ainda colocadas em sinonímia. Sua associação tafoflorística, mais ou menos, uniforme para toda a porção médio-superior daquela formação, corresponde à Tafoflora \"C\" de RÜSLER (1973). Apresenta-se como uma flora de Glossopteris, relativamente, pobre em elementos carboníferos nórdicos (Pecopteris, Sphenopteris) e onde as glossopteridófitas constituem cerca de 50% da associação, 40% dos quais são representados por elementos do gênero Glossopteris, com uma subordinação nítida de Gangamopteris. Coloca-se assim, entre as assembléias típicas da seqüência eogondvânica, pós-glacial, de Permiano Inferior-Médio (Artinskiano). Com base na litologia, na presença de um leaídeo e no tipo de fósseis sugere-se que o paleoambiente deposicional de camada fossilífera tenha sido o de planície de inundação. Fundamentando-se em reconstruções paleogeográficas elaboradas por paleomagneticistas e nas características da própria tafoflora crê-se que o clima predominante, durante a deposição da Camada Irapuá, foi o temperado frio. / Not available.
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Estudo geocronológico das rochas policíclicas do Complexo São Vicente nos anticlinórios de Caico e Florania - RN / Not available.

Derleide Araujo Ribeiro Pessoa 01 May 1976 (has links)
Não disponível. / Not available.

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