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Petrologia das rochas metamórficas da região de Morretes - Antonina, PR / Not available.

Girardi, Vicente Antonio Vitorio 20 June 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Morro do Níquel : fragmento de manto exumado na Faixa Brasília Meridional /

Lima, Filipe Goulart. January 2017 (has links)
Orientador: Antenor Zanardo / Coorientador: Gergely Andres Julio Szabó / Banca: Norberto Morales / Banca: Guillermo Rafael Beltran Navarro / Banca: Tiago da Rocha Karniol / Banca: Larissa Marques Barbosa de Araújo / Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos estudos petrogenéticos detalhados realizados nos serpentinitos que constituem do Morro do Níquel, maciço ultrabásico mineralizado em níquel laterítico, situado na Faixa Brasília Meridional, ao norte da Zona de Sutura de Alterosa, localizado no Município de Pratápolis (MG), sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os serpentinitos possuem cor verde escuro a preto, aspecto maciço e é constituído por mais de 95% de lizardita/crisotilo, com ocorrências localizadas de antigorita. O padrão estrutural do maciço é compatível com aqueles gerados pela deformação de em um corpo rígido em matriz dúctil dentro de zona de cisalhamento. Os dados mineralógicos, petrográficos e geoquímicos, em associação com os de campo e de descrição de testemunho de sondagem rotativa, apontam que o protólito destas rochas seria um corpo dunítico de granulação média a grossa e textura granular, suas dimensões seriam superiores a 800 x 400 metros e com mais de 350 metros de espessura. Os dados obtidos indicam que o dunito é mantélico e possibilitou propor um modelo evolutivo desde a exumação do manto até a colocação sobre embasamento TTG e serpentinização. A exumação se inicia com o adelgaçamento da crosta continental durante a instalação de um sistema rifte, que teria evoluído ao ponto de atingir a "super extensão" da crosta e o desenvolvimento de uma crosta oceânica. Com o fechamento do oceano decorrente de colisão continental, no neoproterozóico, o corpo dunítico foi alojado sobre o embasamento cristalino, na margem passiva da placa que contém o Cráton São Francisco. A serpentinização do dunito ocorreu tardi-pós aloctonia, catalisada pela atuação do Cinturão de Cisalhamento do Campo do Meio, em condições de fácies visto verde, fácies prehnita-pumpelyíta, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work presents results from detailed petrogenetic studies performed on the Morro do Níquel (Nickel Hill) serpentinites, an ultrabasic massif mineralized in lateritic nickel, located in the Southern Brasília Belt, north of the Alterosa Suture Zone, Municipality of Pratápolis (MG), southwest of the State of Minas Gerais-Brazil. The serpentinite has a dark color, apparently massive aspect and consist of more than 95% lizardite / chrysotile, with localized occurrences of antigorite. The structural pattern of the massif is compatible with those generated by the shear of a rigid body in a ductile matrix within a shear zone. The mineralogical, petrographic and geochemical data, in association with the field and drill hole logs description, indicate that the protolith of these rocks would be a dunitic body of medium to large granulation and granular texture, with dimensions superior to 800 x 400 meters and with more than 350 meters of thickness. The obtained data indicate that the dunite is mantellic and it was possible to propose an evolutionary model from the exhumation of the mantle dunitc body to the emplacement on the TTG basement and serpentinization. The exhumation begins with the thinning of the continental crust during the installation of a rift system, evolving to allow the hyper-extension of the crust until the development of an oceanic crust. With the continental collision, in the Neoproterozoic, the dunite was hosted on the crystalline basement, in the passive margin of the plate that contains the San Francisco Craton. The dunite serpentinization occurred late-post aloctonia, catalyzed by the Campo do Meio Shear Belt, under conditions of green facies, prehnite-pumpelyite facies, with low fugacity of oxygen and sulfur and high H2 (aq.) activity / Doutor
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Truffi, Silvia Alessandra 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Evolução geoquímica, mineralógica e micromorfologica no processo de bauxitização : estudocomparativo dos depósitos de Mogi das Cruzes, Curucutu e Lavrinhas, SP, associados a diferentes tipos litológicos / Not available.

Toledo, Maria Cristina Motta de 31 October 1981 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Petrologia da Formação Ferrífera na área Salobo 3a - Província mineral de Carajas, PA / Not available.

Guimarães, Ignez Gomes 15 December 1987 (has links)
A área Salobo 3A situada a norte da Serra dos Carajás é constituída por uma seqüência vulcano-sedimentar de idade Arqueana cuja formação ferrífera engloba a Jazida de Cobre Salobo 3A da Província Mineral dos Carajás. Esta formação ferrífera é produto de sedimentação primária, diagênese, metamorfismo e retrometamorfismo de BIF de fácies carbonato-sulfeto. Dados analíticos de 14 elementos comuns em 34 amostras utilizados estatisticamente sugerem o tipo Algoma e o fácies primitivo carbonato-sulfeto para a formação ferrífera quimicamente equivalente a BIF. À partir do fácies assim obtido, associado aos dados petrográficos os quais incluem todas as litologias até agora conhecidas eleboram-se hipóteses sobre a evolução diagenética e metamórfica da formação ferrífera. O metamorfismo regional progressivo atingiu cerca de 650 \'GRAUS\'C e pressão da ordem de 4,5 kbar, resultando no desenvolvimento de duas associações diagnósticas: a) grunerita + almandina \'+ OU -\' magnetita \'+ OU -\'quartzo; e b) fayalita + magnetita + grafita, esta quimicamente equivalente a BIF. A primeira fase retrometamórfica ocorreu no fácies anfibolito e caracteriza-se principalmente pela transformação de fayalita em grunerita + magnetita, sem a presença de quartzo, na segunda das associações diagnósticas supra-citadas. Retrometamorfismo de fácies xisto verde atingiu, posteriormente, ambas as associações diagnósticas gerando a paragênese minnesotaita + greenalita à partir de fayalita e grunerita. São formuladas hipóteses sobre as transformações ocorridas no minério face ao desenvolvimento geológico da área. / The Salobo 3A area situated in the north of Serra dos Carajás is constituded of a volcanic-sedimentary sequence of Archean age whose iron-formation comprise the Salobo 3A Copper Mine of the Carajás Mineral Province. This iron-formation is a product of a primary sedimentation of a diagenesis, of a metamosphism and of a retrograde metamorphism of the carbonate-sulphide facies BIF. Analitic data of 14 common elements in 34 samples, statistically treated, suggest the existence of iron-formation primitive facies type (BIF). From the facies type so obtained associated with the petrographic data, which include all the lithology so far known, hypothesis are worked up concerning the diagenetic evolution and the metamorphic iron-formation. The regional progressive metamorphism attained to about 650°C and to a pressure of about 4,5 kbar, leading to the development of two diagnostic associations: a) grunerite+almandine\'+ ou -\'magnetite\'+ ou -\'quartz; e b) fayalite+magnetite+graphite. The later is the only one chemically equivalent to BIF. The first retrograde metamorphic stage took place at the amphibole facies and characterizes mainly by the fayalite transformation into grunerite+magnetite, without the quartz presence in the second diagnostic association mentioned above. The green schist facies retrograde metamorphism reached both diagnostic associations, afterwards, generating the minnesotaite+greenalite paragenesis from the fayalite and grunerite. Some hypothesis are enounced about the transformations of the ore minerals in relation to the area geologic development.
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Geotermobarometria e evolução metamórfica das rochas granulíticas da região de Socorro-SP / Not available.

Freitas, Fernando Camargo 13 December 2000 (has links)
A região de Socorro localiza-se a sul do maciço de Guaxupé e é caracterizada pela presença de granulitos diversos, pertencente ao Grupo Mostardas, colocado tectonicamente sobre os gnaisses e migmatitos do Grupo Amparo através da Zona de Cisalhamento de Socorro. Sobre os granulitos posicionam-se, também através de zonas de empurrão, os granitóides brasilianos do Complexo Socorro. O evento deformacional inicial da zona de cisalhamento se processou em condições de fácies granulito a anfibolito alto. Posteriormente houve retrabalhamento transpressivo dextrogiro de médio ângulo, com direção NNE, em regime dúctil-rúptil e rúptil-dúctil. Dentre os granulitos foram identificados sillimanita-granada-biotita gnaisse, gnaissescharnockíticos e charnoenderbíticos, granulitos alaskíticos, rochas calciossilicáticas, quartzitos com sillimanita, granada e feldspato e granulitos básicos. Diversas rochas deste conjunto foram reequilibradas metamorficamente durante o cisalhamento para biotita gnaisse, anfibólio-biotita gnaisse e grafita gnaisses miloníticos, que podem gradar para grafita xistos. Algumas destas rochas mostraram-se particularmente importantes no entendimento da evolução metamórfica da área, como os granulitos básicos que são compostos por uma matriz de andesina, hornblenda, ilmenita, magnetita e quartzo e porfiroblastos de clinopiroxênio e granada separados por coronas com arranjos simplectíticos de bytownita e ferrosilita, textura esta formada pela reação (1). Ocorrem também pseudomorfos de granada substituídos por andesina e ferrosilita formados pela reação (2) onde o quartzo estava presente como inclusões na granada. (1) granada + clinopiroxênio + quartzo - anortita + ortopiroxênio; (2) granada + quartzo - ortipiroxênio + anortita. As paragêneses e a posição destas reações no campo P-Y indica que estas texturas foram formadas por descompressão metamórfica em temperaturas altas. A geotermobarometria, utilizando-se o software TWQEEU, das assembléias pré-descompressão, representadas pela associação (granada-clinopiroxênio-andesina-quartzo), indicou condições de P e T que variam de 10,5 a 13 kbar e 780 a 850\'GRAUS\'C. Enquanto que nas coronas de descompressão, associação ortopiroxênio-bytownita-granada (borda), os cálculo indicaram valores de 7,8 kbar e 750\'GRAUS\'C. Os gnaisses charnockíticos e charnoenderbíticos são compostos por plagioclásio, quartzo, ferrosilita e hedenbergita, além de hornblenda biotita e ocasionalmente granada associada à ferrosilita, cujo cálculo resultou em condições metamórficas de formação ao redor de 770\'GRAUS\'C e 8,5 kbar, compatíveis com os cálculos da associação ferrosilita-hedenbergita-plagioclásio. Estes dados caracterizam estas rochas como granulitos de pressão intermediária e indicam uma trajetória metamórfica de descompressão aproximadamente isotermal dos granulitos básicos. Os sillimanita-granada-biotita gnaisses mostraram-se fortemente reequilibrados em condiçõesde baixa pressão (2,5 - 4,0 kbar) e apresentaram texturas de substituição mineral, indicando metassomatismo, efeitos estes relacionados ao magmatismo granítico. Os granulitos básicos, apresentam registro geotermobarométricos e texturais seguros de uma descompressão aproximadamente isotermal, que provavelmente está ligada ao cisalhamento de baixo ângulo, estes fatos associados a presença de paragênese hidratada, inclusa nas granadas destas rochas, permitem a inferência de uma trajetória metamórfica de sentido horário no campo P-T, típica de colisão continental / The Socorro region is located south of the Guaxupé Massif, and is characterized by several high-grade metamorphic rocks belonging to the Mostardas Group. To the southeast it is in tectonic contact with granitoids of the Socorro Complex and to the northwest with migmatites of the Amparo Group. The Socorro Shear Zone is responsible for these tectonic contacts. It shows previous low-angle ductile shearing installed under granulite and high-amphibolite facies conditions followed by transpressive medium angle dextral shearing occurring under ductile-brittle and brittle ductile conditions. The high-grade rocks are sillimanite-garnet-biotite gneisses, charnockitic and charnoenderbitic gneisses, hololeucocratic granulites, sillimanite and garnet-bearing quartzite, basic granulites and other reequilibrated rocks as mylonitic graphite-bearing gneisses, biotite gneisses and hornblende-biotite gneisses. Some of these rocks are particularly important to define the metamorphic evolution of this area, such as the basic granulites. They occur as small stretched bodies and are composed of porphyroblastic diopside and almandinic garnet, andesine, hornblende, quartz and ilmenite. Garnet is involved by a corona of ferrosilite and bytownite, isolating it from the clinopyroxenes: this texture was generated by reaction (garnet + clinopyroxene + quartz = plagioclase + orthopyroxene). Additionally pseudomorph after garnet are almost completely composed of orthopyroxene and plagioclase, resultant from the reaction (garnet + quartz = orthopyroxene + anorthite). The position of these reactions on a PT diagram and the mineral assemblage indicates a near isothermal decompression event at the granulite facies. The TWQ geothermobarometry applied to the pre-decompression assemblage, represented by garnet-clinopyroxene-andesine-quartz, indicated equilibrium between 11-13 kbar and 850-780°C, ranges given by the intersection of the geobarometer garnet-clinopyroxene-plagioclase-quartz and the geothermometer garnet-clinopyroxene, on the other hand, geothermobarometry applied to disequilibrium textures represented by coronas and pseudomorphs after garnet composed of orthopyroxene-plagioclase indicated good agreement with equilibrium conditions at 7 kbar and 720-750°C. The charnokitic and charnoenderbitic gneisses are two-pyroxene granulites and are composed of ferrosilite, hedenbergite, plagioclase, k feldspar, quartz and occasionally garnet associated with ferrosilite. The geotermobarometry applied to the garnet-orthopyroxene-plagioclase assemblage yields P-T conditions at 770°C and 8,5 kbar, allowing the association of these rocks with the mafic granulite decompression. The sillimanite-garnet-biotite gneiss shows equilibrium in shallow crustal level (2.5 - 4 kbar) probably achieved after the Socorro Complex granitic magmatism. The baric peak data and the mineral assemblage of the mafic granulites allow classify these rocks as high-pressure granulites and paint a near isothermal decompression, probably triggered by low angle shearing. Later the Socorro docks cooled in conditions of high thermal flow related to the Socorro Complex granitic magmatism. These facts associated with the presence of hydrated parageneses included in mafic granulite garnets indicate a clock-wise PT path.
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Petrologia do Maciço Alcalino do Banhadão, PR

Ruberti, Excelso 25 June 1984 (has links)
O maciço do Banhadão representa um dos muitos centros magmáticos de caráter alcalino, ocorridos entre o final do jurássico e cretáceo inferior, intrusivos nos flancos do grande arqueamento de Ponta Grossa. Acha-se situado a noroeste da localidade de cerro Azul, Estado do Paraná, e tem como coordenadas geográficas aproximadas 24°39\'S e 49°23\'W.G. O complexo constitui uma massa heterogênea de litologias exclusivamente insaturadas encaixadas em rochas graníticas do complexo Três Córregos. As variações mineralógicas e texturais presentes permitem individualizar três associações magmáticas de caráter definido, consolidadas em condições geológicas distintas. À primeira pertencem diversas variedades de nefelina sienitos de granulação grossa que evoluem, gradativa e quimicamente, de ultrabásica até intermediária, na seguinte sequência: melanita-nefelina sienitos ->nefelina sienitos I ->nefelina sienitos II - róseos ->nefelina sienitos II-cinzas. A segunda inclui rochas de natureza ultrabásica a básica, de granulação fina a média, representadas quase que unicamente por flogopita melteigitos; nela também se enquadram os malignitos e os feldspatos-melanita ijolitos originados em conseqüência da ação intrusiva daquelas rochas sobre as encaixantes (nefelina sienitos II-róseos e cinzas). Finalmente, a terceira engloba todas as rochas de granulação fina até afanítica ocorrendo na forma de diques, que retalham as diversas variedades de nefelina sienitos, e denominadas genericamente de fonolitos. Quanto ao quimismo, as rochas do complexo são fortemente alcalinas e se enquadram na série alcalina de Peacock (1931) e classe hiperalcalina de Almeida (1961). As pequenas concentrações de U, Th e sobretudo terras raras, a ausência de minerais tidos como raros e a presença constante de apatita e titanita nas diversas litologias confirmam o caráter tipicamente \"miasquítico\" do complexo. As diversas variedades de nefelina sienitos exibem evidências de terem sido submetidas á diferenciação, como indicado pelo enriquecimento em \'Al IND.2 O IND.3\', 1K IND.2 O\' e \'Na IND.2 O\' e empobrecimento em \'TiO IND.2\', Fe (total) e CaO. Os elementos traços Zr, Nb, Y e V acham-se concentrados nas rochas portadoras de melanita. Os flogopita melteigitos e rochas associadas possuem as maiores concentrações de \'TiO IND.2\', Fe (total), MgO e CaO e as mais baixas de \'Al IND.2 O IND.3\', \'K IND.2 O\' e \'Na IND.2 O\' relativamente às demais do maciço; quanto aos traços, são praticamente as únicas a contarem Ni, Cu e Cr, além de teores anômalos de Ba. Os fonolitos são quimicamente semelhantes às variedades de nefelina sienitos. As determinações radiométricas pelo método K-Ar forneceram idade de I27 m.a. para um micro melanita-nefelina sienito (do conduto secundário do maciço), correlacionado à primeira manifestação magmática. Os flogopita melteigitos intrusivos em nefelina sienitos II-róseos e cinzas acusaram idade ao redor de 108 m.a., enquanto que os fonolitos no intervalo 95 e 102m.a. O estudo químico detalhado dos minerais mais abundantes do complexo mostra algumas características distintivas. A nefelina acha-se representada quase que unicamente pela variedade \"médio-potássica\". No entanto, o seu teor de \"sílica em excesso\" depende da rocha em que se encontra; é variável nos nefelina sienitos II-róseos e cinzas, situando-se ora no campo de convergência \"Morozewicz-Buerger\", com temperaturas entre 500 e 600°C, ora fora deIe, com temperaturas da ordem de 750°C. Esse teor é mais alto nos fonolitos, revelando cristalização ao redor de 775°C, e mais baixo nas demais rochas, com a composição se aproximando da de Buerger e correspondendo ao equilíbrio químico de temperaturas submagmáticas, inferiores a 500°C. Os feldspatos alcalinos consistem de ortoclásio pertítico na maioria das rochas, à exceção dos malignitos, feldspato-melanita ijolitos e alguns melanita-nefelina sienitos, onde são provavelmente microclínio, e dos fonolitos, onde constituem com certeza sanidina. A composição é essencialmente potássica, com Or > 89%; contudo, nos nefelina sienitos II-róseos e cinzas, o mineral exibe ampla variação com valores compreendidos entre Or94,4 e Or58,6. Os piroxênios têm composição variável conforme a natureza química da rocha e as condições de cristalização; essa composição abrange todos os termos da série: soda-augita, egirina-augita e egirina. Dos minerais de cristalização tardia, destacam-se as micas, apresentando amplas variações na relação Mg:Fe; em geral correspondem à biotita, sendo flogopita uma variedade mais rara. A melanita é um mineral primário (microfenocristal e constituinte da matriz) , um produto da transformação de piroxênios, ou então, resulta da cristalização de soluções residuais do magma; todavia, em todos os casos ela tem natureza essencialmente cálcica-férrica, aparecendo andradita como um componente básico molecular. Intercrescimento feldspato potássico com nefelina é peculiar dos nefelina sienitos I, tendo se formado a partir da cristalização de resíduo magmático enriquecido em Na e K; sua composição é similar em tudo à dos feldspatos alcalinos e da nefelina de cristais isolados formados previamente. Os resultados coligidos neste estudo sugerem que as rochas do complexo alcalino do Banhadão derivaram de sucessivas intrusões de caráter petrológico definido, a partir de magmas bem distintos; um magma de composição nefelinítica teria se diferenciado gerando as diversas variedades de nefelina sienitos e fonolitos; um outro, de composição ferromagnesiana enriquecida em álcalis teria dado origem aos flogopita melteigitos e rochas associadas. Aparentemente, são magmas alcalinos de caráter primário, originados pela fusão direta de rochas da região basal da crosta ou do manto superior. / The Alkaline Massif of Banhadão, located near Cerro Azul, State of Paraná (24°39\'S and 49°23\'W), is one of a series of alkaline igneous intrusions emplaced during the Late Jurassic and Early Cretaceous along the flanks of the Ponta Grossa Arch. The Banhadão complex intrudes the Três Córregos granite batholith; it is a composite body consisting solely of undersaturated rocks. The following magmatic associations can be distinguished on the basin of mineralogic and textural variations, each association representing different geological conditions of formation: 1) a suite of very coarse nepheline syenites that gradually pass from ultrabasic to intermediate composition (melanite-nepheline syenites -> nepheline syenites I -> light reddish nepheline syenites II -> gray nepheline syenites II); 2) medium to fine-grained ultrabasic to basic rocks represented almost exclusively by phlogopite melteigites, with minor amounts of malignites and feldspar melanite ijolites, thought to have formed through reactions between the melteigites and light reddish and gray nepheline syenite II country rocks; 3) fine-grained to aphanitic phonolitic dikes that cut the various nepheline syenites. The rocks of the complex are strongly alkaline, falling within the alkaline series of Peacock (1931) and the hyperalkaline class of Almeida (1961). Rocks of the complex are mainly miaskitic, as attested by, among other characteristics, the low concentration in trace elements (V, Th and mainly REE), lack of rare-metal silicates, and relative abundance of apatite and titanite in all lithologies. Nevertheless, many nepheline syenites are distinguished by a differentiation trend in which highly differentiated en members are enriched in alcalis and \'Al IND.2 O IND.3\', and at the same time show decrease in MgO, FeO(total), CaO and \'TiO IND.2\'.The less differentiated melanite-rich rocks, on the other hand, show higher concentrations in Zr, Nb, Y and V. Phlogopite melteigites and associated rocks show the highest contents of MgO, FeO(total) , CaO and \'TiO IND.2\', and the lowest concentration of alcalis and \'Al IND.2 O IND.3\'; they are significantly enriched in Ba and are the only rocks with detectable amounts of Ni, Cu and Cr. The phonolites are chemically similar to the varieties of nepheline syenites. Radiometric age-dating using the K-Ar method furnished the following results: an age of 127 ± 3m.y. for a micromelanite-nepheline syenite from a smalll pipe, which is interpreted as dating the initial magmatic events; an age of 108 ± 6 m.y. for a phogopite melteigite, intrusive into light reddish and gray nepheline syenites II; and ages between 95 ± 3 m.y. and 102 ± 3 m.y. for the phonolites. Detailed chemical studies of main rock-forming minerals reveal several distinctive characteristics. The nephelines are almost entirely of the meso-potassic variety. In the nepheline syenites II, the nephelines show a composition which fall within the Morozewicz-Buerger convergence field, indicative of temperatures of formation between 500-600°C; some nepheline exhibit compositions which are compatible with formation temperatures around 750°C. Excess silica in nephelines is in general higher in phonolites, suggesting crystalization around 775°C. In other rocks (melanite-nepheline syenites, nepheline syenites I, malignites and feldspar-melanite ijolites) nephelines cluster around the Buerger composition, corresponding thus to a possible submagmatic recrystallization at 500ºC, or lower. The K- feldspars are perthitic orthoclase in the majority of rocks of the complex with the exception of malignites, feldspar-melanite ijolites and melanite-nepheline syenites, where they are probably microcline, and of phonolites, where they are sanidine. The K-feldspars usually have a strongly potassic composition (Or > 85%) , but in the nepheline syenites II, they show a large variation in the Ab content, with values of Or between 94,4 and 58,6%. Intergrowths between K-feldspar and nepheline are peculiar to the nepheline syenites I and have crystallized from a magmatic residue enriched in Na and K. Their compositions are similar to those of earlier formed individual K-feldspar and nepheline crystals. Pyroxene composition changes according to rock types; soda-augites are dominant in phlogopite melteigites, melanite-nepheline syenites and feldspar-melanite ijolites; aegirine-augites prevail in nepheline syenites I, nepheline syenites II, phonolites and some malignites; and aegirine-augites, together with aegirines, are found in some nepheline syenites II. Micas crystallized late and show large variations in their Mg/Fe ratios. Biotite is more common than phlogopite. Melanites formed principally by reaction between pyroxenes and titanite; to a lesser extent, they were derived from residual solutions or are primary. Independent of their origin, they are essentially calcic-ferric varieties with andradite as a basic molecular component. This study suggests that the rocks of the alkaline complex of Banhadão were formed during successive intrusions of two different magmas types. A nephelinitic magma may have diferentiated to form nepheline syenites and phonolites. A ferromagnesian magma enriched in alkalies may have been responsible for the formation of phlogopite melteigites and related rocks. Both magmas were probably primary alkaline magmas directly derived by melting of rocks of the lower crust or the upper mantle.
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Geologia dos complexos alcalinos proterozoicos do centro do estado de Tocantins / Not available.

Iwanuch, Woldemar 09 September 1991 (has links)
Os complexos alcalinos de Estrela e Eldorado localizam-se na parte central do Estado do Tocantins; o primeiro, em partes dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins e o segundo, no município de Barrolândia. O Complexo Alcalino de EstreIa é constituído por uma série de corpos tabulares, alongados e mais ou menos paralelos, orientados no sentido NNE-SSW, que exibem mergulhos moderados a subverticais voltados para SE, com espessura inferior a 300 metros. Esse complexo estende-se por mais de 21 km e é afetad o por vários sistemas de falhas; o mais importante destes sistemas tem direção NNE, é subparalelo ao complexo e corresponde a uma falha transpressional de prováveI deslocamento dextral, que produz interdigitações e intercalações entre rochas encaixantes e diques de rochas alcalinas, além do desenvolvimento de uma folição inicial. O outro sistema de falhas importante, de direção N50-60W e en enchelon, corta o sistema de direção NNE e segmenta, bascula e rotaciona os corpos de rochas alcalinas e a folição metamórfica e cataclástica anterior. O Complexo Alcalino de Eldorado é constituído por vários corpos maiores com formas irregulares e dimensões variadas. O corpo maior abrange uma área com cerca de 0,75 km² e uma série de corpos menores, cuja largura em geral não ultrapassa 100 metros, com comprimento de 200 a 1000 metros que tendem a alongar-se no sentido WNW-ESE. Esse conjunto apresenta uma estruturação ondulada, resultante de dois grupos de dobras com eixos direcionados para NW e NE. Ambos os complexos são constituídos predominantemente por gnaisses e granofels leucocráticos, meta-aIuminosos, miaskíticos e sódicos, correspondendo petrograficamen te a litchfielditos, mariupolitos, miaskitos s.s., nefelina sienitos, sienitos, monzossienitos com nefelina, com raros nefelinólitos e pegmatitos alcalinos. As texturas exibidas pelos gnaisses e granofels dos dois complexos são predominantemente características de processos metamórficos e metamórficometassomáticos, apresentando várias gerações de minerais. Esses complexos alcalinos estão alojados nas rochas metamórficas do \"Complexo Goiano\", de idade arqueana que apresentam associações de minerais conpatíveis com a fácies metamórfica almandina-anfibolito alta; fora da zona de influência do falhamento transpressivo, o grau metamórfico é um pouco mais brando. O \"Complexo Goiano\" e os complexos alcalinos se sotopõem às rochas metassedimentares do Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) em aparente não-conformidade. O metamorfismo do Grupo Estrondo é datado de 580 m.a. em isócrona Rb-Sr em rocha total. Dados radiométricos U-Pb em zircão de sienito do Complexo Alcalino de Estrela em diagrama de wetherill indicam idades de 540 m.a., enquanto a determinação Rb-Sr convencional indica 1520 m.a.; a primeira é considerada a idade de formação de zircão do Ciclo Brasiliano por metassomatose, sendo a segundo considerada indicativa da idade de cristalização das rochas alcalinas. Os complexos aIcalinos, de EstreIa e Eldorado são provavelmente coevos e resultaram de uma sequência de processos de múltiplos estágios que envolveram fenômenos magmáticos e pelo menos dois diferentes eventos metamórfico-metassomáticos. / The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are located in the central part of Tocantins State, central Brazil; the former is located in parts of Porto Nacional and Paraiso do Tocantins townships, and the latter in BarroIândia township. The Estrela Alkaline Complex is made up of a series of tabular, elongated, roughly parallel former dikes, lying in a NNE-SSW direction, exhibiting a moderate to steep dips to the SE, with thicknesses less than 300 meters. The complex extends over more than 21 km. It is affected by several fault systems. The most important of these systems trends NNE, is subparallel to the complex and corresponds to a transpressional fault of probable dextral displacement, leading to a complex mingling of country rocks and alkaline dikes, and the development of an early foliation. The other important fault system, in the N50- 60w direction and en echelon, cuts the NNE system, further segmenting, tilting and rotating the alkaline bodies and the previously acquired metamorphic and cataclastic foliation. The Eldorado Alkaline Complex is constituted by several Iarger bodies with irregular shapes and various dimensions. The largest body covers an outcrop area of about 0.75 km², and a series of smaller bodies elongated in an approximately WNW-ESE direction, usually less than 100 meters thick and about 200 and 1000 meters long; a wavy structure is here observed resulting from a superposed pair of fold sets with NT and NE axes, respectively. Both complexes are predominantly made up of leucocratic, meta-aluminous, miaskitic and sodic gneisses and granofels, petrographically corresponding to litchfieldites, mariupolites, miaskites s.s., nepheline syenites, syenites, nepheline bearing monzosyenites, also with scarce occurrences of nephelinolites and alkaline pegmatites. Gneissic and granofelsic textures and structures are predominant in both complexes. Several mineral generations can be determined as a result of string metamorphic and metasomatic processes. These alkaline complexes are associated with the \"Complexo Goiano\" metamorphic rocks of Archean Age that present mineral assemblages consistent with a high almandine-amphibolite metamorphic facies; outside of the influence zone of the transpressive faulting, metamorphic grade is somewhat Iower. The \"Complexo Goiano\" and the alkaline complexes underlie the metasedimentary rocks of the Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) in an apparent non-conformity. Metamorphism in Grupo Estrondo is dated at 580 M.a. by whole-rock Rb-Sr isochron. Zircon U-Pb dating from the syenites of the Estrela AIkaIine Complex indicates ages of 540 M.a. on the Wetherill diagram, whereas a Rb-Sr age determination indicates 1530 M.a. The age of 540 M.a. is considered to indicate metasomatic zircon formation in the Brasiliano cycle, whereas the older age is considered to indicate a minimun age of crystallization for the alkaline rocks. The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are probably coeval and resulted from a sequence of multiple-stage processes envolving a magmatic stage and at least two different metamorphic-metasomatic events.
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Caracterização petrogenética das bordas noríticas e charnoquitóides dos maciços de Venda Nova e Várzea Alegre - Espírito Santo / Not available.

Mendes, Julio Cezar 20 August 1996 (has links)
Os maciços intrusivos de Venda Nova e Várzea Alegre localizam-se na região centro-sul do Estado do Espírito Santo e são representantes do magmatismo tardi a pós-tectônico associado ao desenvolvimento do arco magmático de idade Brasiliana nessa região. Ambos possuem forma circunscrita e são inversamente zonados; além disso, têm em comum uma auréola de rochas noríticas e charmoquinóides distintamente desenvolvida em cada um deles. A porção aflorante nos dois maciços corresponde à raiz dos plutons, e eles estão encaixados em gnaisses orto e paraderivados de grau metamórfico anfibolito alto (maciço de Venda Nova) e anfibolito alto a granulito (maciço Várzea Alegre). Na parte interna do maciço de Venda Nova encontram-se gabros e monzogabros que estão totalmente envolvidos por sienomonzonitos e monzonitos. Entre os gabros e os sienomonzonitos desenvolveu-se uma zona mista destes litotipos. Um estreito e irregular anel de rochas nioríticas e charmoquitóides circunda todo o conjunto nos seus bordos oeste, sul e sudeste. Porções sieníticas irregulares localmente aparecem em meio ao domínio charnoquitóide. São escassos os afloramentos dos noritos e dos charnoquitóides. Eles são rochas de estrutura maciça e homogênea, mas localmente a foliação é mais desenvolvida. Nos charnoquitóides ocorrem discretas zonas de cisalhamento dúctil, associadas à penetração de veios e diques pegmatóides. Exibem também enclaves microgranulares básicos e veios máficos sin-intrusivos,possivelmente de noritos, o que comprova o seu posicionamento simultâneo. Os noritos são rochas cumuláticas com granulação fina e textura que varia de hipidiomórficas granular a intergranular, sendo localmente microporfiríticos. A sua mineralogia é plagioclásio (An54 a An85), hornblenda, OPX, CPX, ilmenita, magnetita, apatita, zircão e rara biotita. O anfibólio e a magnetita são predominantemente secundários. Os charnoquitóides são classificados em enderbitos, OPX-quartzo-dioritos, opdalitos e jotunitos. São rochas de granulação média, leococráticas a mesocráticas e que possuem textura granular hipidiomórfica a porfirítica. Compõem-se de plagioclásio (An30 a An45), quartzo, biotita, OPX, CPX, hornblenda, feldspato alcalino, ilmenita, magnetita, pririta, apatita e zircão. Zoneamentos mais significativos foram detectados nos plagioclásios dos noritos. Texturas de desequilíbrio mineral geradas em estado subsolidus foram identificadas nos noritos e nos charnoquitóides. Os piroxênios são substituídos por anfibólios e biotitas, exsolvendo minerais opacos, e magnetita substitui ilmenita e piroxênios. Observam-se feições de deformação incipiente no estado dúctil. Os Mg# dos minerais máficos dos noritos são inferiores aos dos charnoquitóides, ao contrário dos valores obtidos para as rochas, que mostram MG# na mesma ordem de grandeza para as duas seqüências, apesar deles serem bem menores que os dos minerais. As \"tié lines\" traçadas para os piroxênios evidenciam cristalização em equilíbrio. As composições dos anfibólios e das biotitas variam muito pouco, dificultando a identificação de possíveis cristais primários. Os KdsF e-Mg próximos de 1 indicam cristalização em equilíbrio para ambas as fases. A utilização do geotermômetro OPX-CPX forneceu temperatura de equilíbrio da ordem de \'920 GRAUS\'C nos noritos e de \'970 GRAUS\'C nos charquitóides. As prováveis temperaturas de subsolidus, calculadas por meio do par ilmenita-magnetita, foram de cerca de \'600 GRAUS\'C e o valor da f\'O IND. 2\' obtida indica um ambiente redutor na geração dessas rochas. As pressões estimadas para o final da cristalização das rochas se situam em torno de 5,5 a 6 Kb. A química de rocha separa duas seqüências: uma básica, com características toleníticas, que corresponde aos cumulatos noríticos, e outra intermediária, Ca-alcalina de médio K, compreendendo os charnoquitóides. Diferem completamente do quimismo apresentado pelas rochas da porção interna do maciço de Venda Nova, que possuem tendência alcalina. As duas seqüências apresentam características químicas gerais similares: caráter metaluminoso, enriquecimento em Ca, Fe e Al e valores moderados a baixos de elementos incompatíveis, Mg# com a mesma ordem de grandeza e semelhança nos padrões de terras raras. Os \"sp idergrams\" das duas seqüências exibem anomalias negativas de elementos HFS (Nb, P, Ti e Zr), comprovando que a origem das rochas está associada a processos de subducção, como indicam os diagramas de discriminação tectônica. Os diagramas de variação mostram \"trends\" lineares para os charnoquitóides, que foram interpretados como refletindo uma evolução por cristalização fracionada a partir de um magma básico, em condições anidras e redutoras, e controlada por plagioclásio, OPX, CPX e ilmenita. Modelamentos efetuados indicam ser provável tal hipótese. Quanto aos noritos, parecem corresponder a cumulatos do mesmo magma parental que evoluiu para a seqüência charnoquitóide, mas também podem estar vinculados a um magma basáltico de afinidade tolenítica. Ambas as seqüências tiveram significativa contribuição de um manto normal ou empobrecido, e granada deve ter sido fase residual quando da fusão mantélica, haja visto os teores de ETRP dos noritos e charnoquitóides. O maciço de Várzea Alegre mostra no centro gabros que são evolvidos por dioritos/quartzo-dioritos-monzodioritos e granitos magaporfiríticos. Granito a titanita ocorre como um pequeno stock próximo dos gabros e também forma de diques que cortam os demais litotipos. Todo este conjunto é circundado por uma extensa e irregular auréola de rochas charnoquitóides, que estão representadas num grande número de afloramentos. Enquanto nos bordos sul e oeste esse anel é estreito, a leste e a norte é largo e forma serras de cotas elevadas com amplos lajedos e encostas. Entre os granitos megaporfiríticos e os gabros/dioritos ocorre uma ampla zona mista onde são vistas estruturas em rede com feições típicas de mistura de magmas, além de litotipos com composições intermediárias. Os charnoquitóides são rochas megaporfiríticas de cor verde escura, que exibem foliação bem desenvolvida próximo aos contatos e uma estrutura maciça quando distante dos mesmos. Exibem algumas heterogeneidades tais como: variação na quantidade de megacristais, às vezes num mesmo afloramento; presença de diques de provável composição diorítica e de enclaves microgranulares básicos com ou sem xenocristais de feldspato; veios pegmatóides que provocam descharmoquitização localizada e xenólitos das rochas encaixantes variavelmente assimilados. Quando afloram, os contatos com os gnaisses são bruscos e paralelos à foliação, enquanto que com os litotipos do domínio interno eles são normalmente interdigitados. A composição mineralógica dos charnoquitóides é: plagiclásio (An32 a An40), álcali-feldspato pertítico/mesopertita, OPX, biotita, hornblenda, ilmenita, magnetite, pirita, apatita, zircão e rara allanita. A textura é porfirítica, com megacristais de feldspato alcalino, plagioclásio e quartzo, que podem atingir até 6 cm de tamanho. A matriz tem granulação média e grossa e quando está apertada entre os megacristais é mais fina parcialmente recristalizada. São observados efeitos de deformação incipiente no estado dúctil. Os cristais de OPX encontram-se parcialmente substituídos por biotita, anfibólio e minerais opacos e estão bem alterados. Biotitas e anfibólios primários podem ocorrer, mas a análise por microssonda não detectou variações nas suas composições. São observados cristais de feldspato alcalino substituindo plagioclásio e consideráveis variações nas concentrações de suas lamelas pertíticas. Os OPX São bem ricos em Fe, mas possuem Mg# superior aos das rochas que os contém, o que também foi constatado para anfibólios e biotitas. As biotitas são ricas em Ti e Ba e o álcali-feldspato tem até 2,3% BaO. Estimativas de temperatura de cristalização do magma através da saturação de Zr e \'P IND. 2\'\'O IND. 5\' resultou em valores da ordem de \'950 GRAUS\'C. As temperaturas de reequilíbrio subsolidus calculados através dos termômetros ilmenita-magnetita e plágioclásio-feldspato alcalino deram próximas a \'550 GRAUS\'C para o primeiro par de \'360 GRAUS\'C para os feldspatos. A f\'O IND. 2\' calculada através do par ilmenita-magnetita resulta em valores compatíveis com um ambiente fortemente redutor, corroborado pelas baixos Mg# das rochas. As pressões de consolidação estimadas para os vários litotipos da borda do maciço de Várzea Alegre são de 6,5 a 7Kb. Os charnoquitóidesde Várzea Alegre são quimicamente classificados em OPX-quartzo-dioritos, opdalitos, jotunitos e quartzo-mangeritos. São rochas ricas em elementos incompatíveis, inclusive terras raras e elementos HFS, como ZR e Nb. Os padrões de ETR são bem fracionados e exibem discretas anomalias positivas de Eu. Possuem quimismo álcali-cálcico e no aranhograma apresentam anomalias negativas de Ti e P, comprovando origem associada a fenômenos de subducção. Nos diagramas de variação pôde-se verificar uma possível acumulação de feldspatos em algumas amostras. Através de gráficos de elementos incompatíveis \'versus\' elementos compatíveis foram separados dois grupos de rochas com diferentes comportamentos: um evoluiu principalmente por cristalização fracionada de um magma intermediário e o outro por mistura de magmas, em condições anidras e num ambiente redutor; modelamentos geoquímicos indicam ser possível esta hipótese. A fusão parcial da crosta inferior, induzida por residência de um magma basáltico, deve ter possibilitado tal mistura de magmas. O magma básico provavelmente se formou pela fusão parcial de um manto previamente enriquecido em elementos incompatíveis, inclusive alguns HFS. / The intrusive massifs of Venda Nova and Várzea Alegre are situated in the central-southern portion of the Espírito Santo State. They are examples of the late to post-tectonic magmatic activity related to the development of the Brasiliano magmatic arc in this region. They constitute inversely zoned plutons with almost circular shape. Both of these structures are surrounded by a distinctly developed ring of noritic and charnockitic rocks. The lithotypes that now outcrop in the massifs reveal the roots of the plutons. Their host rocks are ortho and paragneisses of amphibolite/high-amphibolite metamorphic grade (Venda Nova pluton) and high-amphibolite/granulite metamorphic grade (Várzea Alegre pluton). The inner part of the Venda Nova massif comprises gabbros and monzonites. An irregular and narrow ring of charnockites and norites involves these rocks in the west, south and southeast borders of the massif. Gabbros and syenomonzonites interfinger in a mixing zone. Locally small and irregulars syenitic schlierem occur in the charnockitic types. The norites and charnockites rarely crop out. They have an homogeneous and massive structure, and the foliation is only well marked. Small ductile shear zones are observed in the charnockites, associated with the intrusion of pegmatitic veins and dykes. The presence of basic microgranular enclaves as well as mafic, probably noritic, syn-intrusive veins in thid lithology is proof of their simultaneous emplacement. The norites are fine grained cumulatic rocks with granular hypidiomorphic to intergranular texture. They are locally microporphyritic. Their mineralogical composition is plagioclase (An54 to An85), hornblende, OPX, CPX, ilmenite, magnetite, apatote, zircon and scarce biotite. The amphibole and the magnetite are predominantly of secondary origin. The charnockites comprise enderbites, OPX-quartz-diorites, opdalites and jotunites. They are medium grained and leucocratic to mesocratic rocks, with granular hypidiomorphic to porphyritic texture. Their mineralogy is plagioclase (An30 to An45), quartz, biotite, OPX, CPX, hornblende, alkali feldspar, ilmenite, magnetite, pyrite, apatite and zircon. Zoned plagioclases are mainly observed in the norites. Textures of subsolidus mineral disequilibrium occur in the charnockites and norites. The pyroxenes are replaced by amphiboles and biotites, with exsolution of opaque minerals, and the magnetite replaces ilmenite and pyroxenes. Features of weak ductile deformation are observed. The Mg/(Mg+Fe) ratios of the mafic minerals of the norites are lower than those of the charnockites. In the rocks, these ratios are similar for the norites and charnockites, and lower than in the minerals. The tie lines of coexisting pyroxenes indicate crystallization in equilibrium. The chemistry composition of the amphiboles and biotites are almost constant and their KdFe-Mg are close to 1,0, pointing to equilibrium crystallization. The pyroxene geotermometers yielded temperatures of approximately 920°C for the norites and 970°C for the charnockites. Subsolidousm temperatures of near 600°C were obtained using the pair ilmenite-magnetite. The low of fO2 indicate reducing conditions during the formation of these rocks. The pressures estimated for their crystallization range from 5,5 to 6 kb. The whole rock chemistry separates two different sequences: a basic onem with tholeiitic affinities corresponding to the noritic cumulates, and an intermediary one, medium K calc-alkaline comprising the charnockites. They show clearly different chemistry signatures when compared to the rocks of alkaline affinity of the inner domain of the pluton. Both the sequences have similar geochemical characteristics: they are metaluminous, enriched in Ca, Fe and Al, and have low to moderate contents of incompatible elements. The Mg(Mg_Fe) ratios are so close and the REE patterns are similar. Negative anomalies of HSF elements in the spidergrams point to an origin related to subduction process, as indicated by the tectonic discriminant diagrams used. In the charnockitic sequence the variation diagrams exhibits linear trends. These trends are interpreted as resulting from fractional crystallization of a basic magma controlled by plagioclase, OPX, CPX and ilmenite, under anhydrous and reducing conditions. Geochemistry modelling confirms such hypothesis. The norites may be cumulates from the same parental magma that evolved towards the charnockitic sequence. Nevertheless, they might also be associated to a tholeiitic basaltic magma. An expressive contribution of normal or depleted mantle is inferred for both sequences, and garnet probably were residual phase during mantle partial melting, indicated by the low contents of HREE. The Várzea Alegre massif has at its center gabbros completely sourrounded by dioritea/quartz-diorites-monzodiorites and megaporphyritic granites. A finer-grained titanite granite occurs as a stock close to the gabbros and as dukes cutting all the lithotypes. All these rocks are involved by a large and irregular ring of charnockitic rocks, which crop out extensively. While in the south and west borders of the massif such ring is narrow, in the east and north borders it is very broad. A mixed zone marked by the presence of hybrid rocks highlights the contact between the megaporphyritic granites and the gabbros/diorites. The charnockites are dark green megaporphyritic rocks. They show a well developed foliation close to the contacts and a massive structure away from them. They also show some heterogeneities, like: variable amount of megacrysts, sometimes in the same outcrop; dykes of probable dioritic composition and basic microgranular enclaves with or without feldspar xenocrysts; pegmatitic veins that cause decharnockitization and xenoliths of gneisses variably assimilated. The contacts with the enclosed rocks are sharp and parallel to the foliation, and with the rocks of the inner domain they are generally interfingered. The mineralogical composition of the charnockites is: plagioclase (An32 and An40), perthitic alkali feldspar/mesoperthite, OPX, biotite, hornblende, ilmenite, magnetite, pyrite, apatite, zircon and rare allanite. The texture is porphyritic with megacrysts of alkali feldspar, plagioclaseanfd quartz. The matrix is medium to coarse grained and it may be finer-grained when compressed and partially recrystallized among the megacrysts. The OPX are partly replaced by biotie, amphibole and opaque minerals. Primary biotites and amphiboles may also occur, but the microprobe analysis didn\'t detect variations in the compositions of these minerals. Alkali feldspar replaces plagioclase and the concentration of the perthitic lamella is very variable. The composition of the OPX presents discrete variation. The biotites are rich in Ba and the alkali feldspar has up to 4,2% of the celsian component. The Zr and P2O5 saturation level indicates crystallizations temperatures of about 950°C. The subsolidus temperatures obtained for the pairs ilmenite-magnetite and plagioclase-alkali-feldspar were close to 550°C and 630°C respectively. The values calculated for the fO2 are consistent with highly reducing conditions, which is confirmed by the low Mg/(Mg+Fe) ratios of the rocks. Estimates of the pressure of crystallization range from 6,5 to 7 Kb. The charnockitic rocks of the Várzea Alegre massif have the following chemical classification: OPX-quartz-diorites, opdalites, jotunites and quartz-mangerites. They are rich in incompatible elements, including REE and HFS elementes, such as Zr and Nb. The REE patterns are fractionated and show small positive Eu anomalies. The chemical signature of the rocks is alkali-calcic, and in the spidergrams they present negative Ti and P anomalies. Revealing an origin related to subduction process. A possible accumulation of feldspars in some samples was inferred from the variation diagrams. Two groups of rocks were geochemically separated by means of incompatible versus compatible elements diagrams. One of these groups evolved mainly by fractional crystallization of a intermediate magma and the other one by magma mixing under anhydrous and reducing conditions. Geochemical modelling confirms this hypothesis. The mixing probably occurred after the partial melting of the lower crust, induced by underplating of a basaltic magma. The formation of such basic magma is probably related to partial melting of a previously enriched mantle source, including the HSF elements.
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Petrologia do maciço alcalino de Anitápolis, SC / Not available.

Furtado, Sandra Maria de Arruda 14 December 1989 (has links)
O maciço alcalino de Anitápolis, cuja idade situa-se no limite Jurássico-Cretáceo, é intrusivo nas rochas granitóides do leste catarinense, originando uma depressão circular de 6 \'Km POT. 2\'. Devido à grande quantitade de material intemperizado o estudo do maciço foi realizado essencialmente através deamostras provenientes de testemunhos de sondagem. As rochas que formam o maciço são magnetita-biotita piroxenos e apatita-pirroxênio biotitos na porção central, envolvidas por ijolitos e nefelina sienitos. Nas bordas do maciço aparecem variedades leucocrácitas, mesocráticas e melanocráticas representando, respectivamente, grau baixo, médio e alto de fenitização. Quantidades menores de apatita piroxenitos formam faixas em meio a ijolitos, nefalina sienitos e rochas de borda. Foscoritos e carbonatitos estão presentes como veios e diques cortando as litologias silicáticas; os carbonatipos sovíticos, magnesianos e calcíticos tardios. Diques de fonolitos ocorrem penetrando as rochas granotóides encaixantes. Estudo por microssonda revela que os piroxênios compreendem diopsídios, salitas e soda-salitas, presentes nos magnetita-biotita piroxenitos e fonolitos, e egirina-augitas, com teores variáveis de sódio, para os demais tipos petrográficos; o conjunto dos dados aponta para pequena participação de \'Fe POT. 2+\' np processo evolutivo desses minerais. À exceção dos termos mais ultrabásicos, fedspatos aparecem em todos os tipos petrográficos e possuem teores extremamente baixos de Na. Grãos mais límpidos fornecem composições no intervalo \'Or IND. 77\' \'POT. - Or IND. 90\', enquanto que os de aspecto turvo, com Or > 90, contêm exsolução de albita na forma de filmes ou gotículas. A composição das nefelinas indica valores de 700 a 775 \'GRAUS\'C para os fonolitos e nefelina sienitos; temperaturas em torno de 500 \'GRAUS\'C foram obtidas para os ijolitos e para um nefelina sienito rico em biotita. A grande diversidade de cores ) exibida pelas micas - predominantemente biotitas nas rochas silicáticas e flogopitas nos carbonatitos e foscoritos - acha-se relacionada à composição química, especialmente aos teores de \'Tio IND. 2\', MgO e FeO; atenção especial é dada às variedades laranja e vermelha de flogopitas com grande participação de \'Fe POT. 3+\'. A apatita, mineral de ampla ocorrência, mostra composição distinta em função do tipo de petrográfico em que se acha presente, particularmente quanto ao teor de Si e, de modo subordinado, ao de Sr. Os anfibólios ocorrem como minerais tardios, sendo representados por Mg-arfvedsonita e Fe-richterita nas rochas silicáticas e por richterita nos carbonaticos e foscoritos. Análises químicas mostram para as rochas silicáticas razões elevadas de \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'/\'Fe\'\'O\'; diminuição de \'Tio IND. 2\', \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'\'Fe\'\'O\' e aumento de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3+\' para quantidades crescentes de \'Si\'\'O IND. 2\'; grande dispersão para os valores de \'Na IND. 2\'\'O\' e \'K IND. 2\'\'O\'. Concentrações mais elevadas em \'P IND. 2\'\'O IND. 5\' são encontradas nos doscoritos e no apatita-piroxênio biotitito. As terras raras mostram pequena variação para a grande maioria das rochas de Anitápolis: as silicáticas possuem em geral concentrações de 10 a 100 vezes superiores aos condritos e baixas razões La/Yb; os sovitos e fosforitos mostram valores levemente mais elevados, enquanto que nos carbonatitos mais tardios o aumento é mais evidente. A colocação do maciço está associada a grandes falhamentos de direção aproximada NS, resultando provavelmente do soerguimento do bloco crustal hospedeiro. A cristalização do magma ocorreu sob condições de alta \'FO IND. 2\', como deduzido pela composição química dos minerais. O modelo petrogenético desenvolvido com base nos diagramas de subtração propõe uma magma parental formado no manto sujacente, submetido a processos metassomáticos com formação deanfibolitos, mica) e apatita. Deste líquido de composição nefelínica, a separação de frações imiscíveis daria origem aos carbonatitos, enquanto que os líquidos residuais evoluiriam por cristalização fracionada, originando as rochas mais leucocráticas. Soluções posteriores metassomatizantes ricas em sódio e potassio ocasionariam fenômenos de cristalização e recristalização responsáveis pela grande heterogeneidade constatada em alguns tipos petrográficos. / The Anitapolis alkaline massif is Jurassic-Cretacic in age and intrudes granitoid rocks in the eastern parto f Santa Catarina State, Southern Brazil. The investigated area comprises a circular depression of 6km2, covered by weathered materials. Therefore, this study was made possible by means of drill hole samples. The rock of the massif include magnetite-biotite pyroxenites and apatite-pyroxene biotites in the central portion, surrounded by ijolites and nepheline syenites, which are in turn enveloped by melanocratic, mesocratic and leucocratic rocks, corresponding to high, medium and low degrees of fenitization. Apatite pyroxenites occur inside ijolites, nepheline syenite and fenites. Phoscorites and carbonatites cut the silicate rocks as veins and dykes. Carbonatites, younger than phoscorites, comprise sovitic, magnesian and late-stage calcite-bearing types. Phonolitic dykes cut the granitoid country rocks. Clinopyroxenes from the magnetite-biotite pyroxenites and phonolites determined by electron microprobe analysis included diopsides, salites and soda-salites, and aegirine-augites with variable sodium contents in the other lithologies. The bulk of the mineralogical data reveals little contribution of \'Fe POT.2+\' in the evolution of these minerals. Feldspars occur in most rock types, with very low An contents. Clear grains are \'Or IND.77-\' \'Or IND.90\' and turbid ones, with Or > 90, contain albite exsolution as drops or films. Nepheline composition give values of 700 to 775°C for phonolites and nepheline syenites, whereas temperatures of 500°C were obtained for ojolites and one biotite-rich nepheline syenite. Relationships were established between the great diversity of colours exhibit by micas - mostly biotites in silicate rocks and phlogopites in carbonatites and phoscorites - and TiO2, MgO and FeO contents. Special attention has been given to orange and red \'Fe POT.3+\' - rich varieties. Apatite is widespread and shows distinct compositions according to rock type, especially regarding Si and, subordinately, Sr contents. Amphiboles are late forming minerals and comprise Mg-arfvesdsonite, arfvedsonite, Fe-richterite in silicate rocks, and richterite in carbonatites and phoscorites. Chemical analyses of the silicate rocks show: high Fe2O3/FeO ratios; decrease of TiO2, Fe2O3 and FeO and increase of Al2O3 with increasing SiO2 contents; great dispersion for Na2O and K2O data. Phoscorites and apatite-pyroxene-biotite rock present the highest P2O5 contents. REE are 10 to 100 times higher than chondritic values, with low La/Yb ratios in silicate rocks; sovites and phoscorite show higher levels, with contents in the latest formed carbonatites. The emplacement of the massif is related to great NS fault lineaments, and probably results from the uplift of the host crustal block. High fO2 conditions influenced the magma crystallization, as deduced from the chemical composition of the minerals. A petrogenetic model based on subtraction diagrams suggests that a possible parental magma of nephelinite composition formed in a metasomatic, subjacent mantle with formation of amphiboles, micas and apatite. Immiscible fractions of this nephelinitic material would generate carbonatites, whereas residual liquids would evolve by fractional crystallization to phonolitic residues. Late metasomatizing sodium and/or potassium rich solutions would be responsable for crystallization and recrystallization phenomena which caused the great heterogeneity observed in some rock types.

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