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Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.Pucheta, Flávia Noelia January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Os meteoritos foram considerados durante muito tempo como meras curiosidades. De fato, foi só depois de Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) estudar o meteorito da Águia, que caiu no norte da França em 1803, que a natureza extraterrestre dessas rochas foi claramente estabelecida (Gounelle 2006). Ainda assim, o local de origem dos meteoritos no Sistema Solar só pôde ser definitivamente identificado após a determinação da órbita do meteorito Pribram, que caiu em 7 de abril de 1959 na República Tcheca. Entretanto, nos últimos anos, o interesse no estudo dos meteoritos aumentou enormemente, isto aconteceu, basicamente, porque foi reconhecido que essas rochas são os objetos mais antigos que o homem já encontrou, guardando registros das várias etapas da formação do Sistema Solar. O Brasil possui 58 meteoritos devidamente catalogados pela Ciência Meteorítica, número bastante inferior comparados com países da Europa e os Estados Unidos. A coleção de meteoritos do exMuseu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, situada em Belo Horizonte, possui dezessete meteoritos, dentre eles dez são brasileiros. O meteorito Bocaiúva, encontrado em Minas Gerais, pesando 64kg, foi achado em 1965, na cidade de Bocaiúva, a 400km da capital do estado, Belo Horizonte. Porém somente no final do ano de 2006 foi entregue ao MMPDG e hoje se encontra em exposição. Além da massa principal do meteorito Bocaiuva, também há outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiuva”, de aspecto totalmente metálico. Segundo a bibliografia existente do meteorito Bocaiuva ele possui regiões silicatadas de até 1cm de diâmetro, claramente observadas a olho nu. Ele é considerado um meteorito raro por conter uma significativa quantidade de silicatos em uma matriz metálica, composta basicamente por Fe e Ni. As diferenças macroscópicas observadas entre a massa principal do meteorito Bocaiuva e os fragmentos catalogados como tal, levam a duas hipóteses: ambos pertencem ao mesmo corpo parental com características distintas das relatadas na literatura ou o pequeno fragmento catalogado como Bocaiúva é na verdade pertencente a outro meteorito. Portanto foram realizados diversos estudos, abrangendo as microestruturas; a mineralogia (minerais opacos e transparentes) e a geoquímica de ambos os meteoritos. Foram utilizadas diversas técnicas de análise laboratorial como Microscopia Óptica e Eletrônica, Espectrometria de Absorção no Infravermelho, Catodoluminescência, Difração de Raios X, Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado - (ICP-OES) e Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser - LIBS De acordo com os resultados obtidos, os fragmentos catalogados como meteorito Bocaiuva, pertencem na verdade ao meteorito João Pinheiro, nunca catalogado pela Ciência. Além do mais, no meteorito Bocaiuva foram descobertas inclusões fluidas e fundidas nunca observadas por outros pesquisadores. ________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The meteorites were long considered as mere curiosities. In fact, it was only after Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) to study the meteorite's Eagle, who fell in northern France in 1803, the extraterrestrial nature of these rocks has been clearly established (Gounelle 2006). Still, the place of origin of meteorite in the solar system could only be definitively identified after the determination of the orbit of Pribram meteorite, which fell on April 7, 1959 in the Czech Republic. However, in recent years, the interest in the study of meteorites has increased enormously, this has happened, basically, because it was recognized that these rocks are the oldest objects ever found that man, keeping records of the various stages of formation of the Solar System. Brazil has 58 meteorites properly cataloged by meteoric science, low number compared with European countries and the United States. The collection of meteorites from the exMuseum of Mineralogy Professor Djalma Guimarães - MMPDG, located in Belo Horizonte, has seventeen meteorites, among them ten are Brazilian. The Bocaiúva meteorite, found in Minas Gerais, weighing 64kg, was found in 1965 in the town of Bocaiuva, 400km from the state capital, Belo Horizonte. But only at the end of 2006 was delivered to MMPDG and is today on display. Besides the main mass of meteorite Bocaiuva, there is also another fragment cataloged as "meteorite Bocaiuva" aspect of all metal. According to the literature about the Bocaiuva meteorite, it has silicate regions up to 1cm in diameter, clearly visible to the naked eye. He is considered a rare meteorite to contain a significant amount of silicates in a metal matrix, composed mainly of Fe and Ni. Macroscopic differences observed between the main mass of the Bocaiuva meteorite and fragments cataloged as such, leads to two hypotheses: both belong to the same parent body with different characteristics than those reported in the literature or the small fragment cataloged as Bocaiuva is actually owned by another meteorite. Therefore was done several studies, including the microstructures, mineralogy (mineral opaque and transparent) and the geochemistry of both meteorites. Several techniques of laboratory analysis and Optical and Electron Microscopy, Infrared Absorption Spectrometry, Cathodoluminescense, Ray X Diffraction, Optical Emission Spectroscopy Coupled Plasma (ICP-OES) and Optical Emission Spectroscopy with Laser Induced Plasma (LIBS). According to the results, the meteorite fragments cataloged as Bocaiuva, actually belong to the meteorite João Pinheiro, never cataloged by science. Moreover, in the meteorite Bocaiuva fluid inclusions and melt inclusion were discovered ever observed by other researchers.
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Petrologia de maciço alcalino de Anitapolis, SCFurtado, Sandra Maria de Arruda January 1989 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade de São Paulo. Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2016-01-08T16:16:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1989
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Caracterização radiométrica e de exalação de Radônio em rochas ornamentais silicáticas beneficiadas no Estado do Espírito SantoAmaral, Paulo Giovany Quadros do [UNESP] 27 May 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-05-27Bitstream added on 2014-06-13T19:54:18Z : No. of bitstreams: 1
amaral_pgq_me_rcla.pdf: 1674976 bytes, checksum: 826cd89cad87545f6434fd2b1d645db6 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O trabalho realizou avaliações relativas ao comportamento radiométrico e de exalação do gás radônio em rochas ornamentais e de revestimento exploradas nos estados brasileiros de Minas Gerais e Espírito Santo. Sabendo que as rochas apresentam em sua constituição determinados teores de elementos radioativos tais como 87Rb, 40K, 238U, 235U e 232Th, sendo os três últimos a gerar em suas séries por decaimento o Rn e, apesar da baixa concentração natural do mesmo nos diversos ambientes e de sua curta meia vida de 3,8 dias, adquire importância pelo fato de seu decaimento gerar os elementos metálicos 218Po, 214Pb, 214Bi e 214Po que podem se fixarem nos pulmões causando patologias importantes nas vias respiratórias, especificamente na indução de metástases. Devido à importância de conhecer as concentrações do gás radônio nos ambientes de convívio humano foram escolhidas 10 rochas silicáticas de variedade geológica e de destaque comercial beneficiadas por empresas de Cachoeiro de Itapemirim – ES, compreendendo rochas magmáticas dadas por diorito, sienito, charnockito, monzogranito e três pegmatitos graníticos e por três rochas metamórficas. O estudo, envolvendo os dados radiométricos de U, Th, K e de monitoramento de exalação do gás 222Rn, revela uma boa correlação entre os parâmetros petrográficos e índices físicos das rochas. Os teores de U variaram de 2,9 ppm a 37 ppm e Th de 0,3 ppm a 84 ppm, mostrando que as concentrações destes radionuclídeos característicos para cada tipo de rocha, revelam a perfeita coerência entre a presença ou ausência de minerais acessórios detentores de elementos radioativos. A quantidade de exalação de radônio fornecida pelas rochas está diretamente relacionada aos aspectos petrográficos de cada material, principalmente ao grau e tipos de... / This work carried out assessments on the radiometric behavior and exhalation of radon gas in dimensional and surfacing stones exploited in the Brazilian states of Minas Gerais (MG) and Espírito Santo (ES). The rocks usually contain different levels of the radionuclides 87Rb, 40K, 238U, 235U and 232Th, the last three forming radioactive decay series, where different Rn isotopes occur. Despite its low natural activity concentration in the environment, 222Rn (half life = 3.8 days) is an important radioactive noble gas because can generate the heavy metals 218Po, 214Pb, 214Bi and 214Po which can settle in the lungs, causing major diseases in the respiratory tract, including the induction of metastasis. Ten silicate rocks of variable composition and commercial use have been selected for evaluating the radon presence in human environments. They have been benefited by companies in Cachoeiro de Itapemirim (ES) and include magmatic (diorite, syenite, charnockite, monzogranite, granitic pegmatite) and metamorphic rocks. The study involved the acquisition of U, Th and K radiometric data, as well the monitoring of the 222Rn gas exhalation, coupled with petrographic and physical rock indices. The U and Th content range was 2.9-37 and 0.3-84 ppm, respectively, where the radioelements content was consistent with the presence or absence of accessory minerals hosting them. The amount of radon emanated from the rocks was directly related to the petrography of each material, especially the degree and types of microcracks and the contacts between minerals that are determinants of the rocks microporous net, thus, leading to a greater or lesser permeability, which in turn controls the exhalation. The comparison of the 222 Rn generated by the rock with the amount effectively exhaled indicated that the exhalation rate is negligible... (Complete abstract click electronic access below)
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Petrologia e geoquímica dos gnaisses migmatíticos do Complexo Atuba, Curitiba PR / Not available.Josiane Aline da Silva 06 June 2005 (has links)
A química mineral e de rocha total, a petrografia convencional e de catodo-Iuminescência, e a microscopia eletrônica de varredura de gnaisses migmatíticos do Complexo Atuba, leste do Estado do Paraná, foram utilizadas para caracterizar os componentes da migmatização, e os problemas associados à fusão parcial destas rochas, e para delimitar as condições de temperatura e pressão atingidas durante metamorfismo ou anatexia. Os trabalhos foram desenvolvidos sobre amostras de duas pedreiras, Atuba a norte e Ita a sul deste complexo. No início, os termos específicos para migmatitos foram utilizados de forma apenas descritiva. Os mesossomas são anfibólio-biotita gnaisses, compostos por homblenda + biotita + plagioclásio + quartzo \'+OU-\' feldspato alcalino + titanita + apatita + zircão \'+OU-\' granada. As temperaturas e pressões obtidas pelo geotermômetro homblenda/plagioc1ásio foram T de 724 \'+OU-\'17 a 718\'+OU-\'27°C para valores de P estimados pelo método de AI-em-hornblenda entre 6,78 \'+OU-\'0,51 e 6,89\'+OU-\'0,46kb. Tais condições são transicionais entre as normalmente aceitas para a fácies anfibolito e granulito. Os leucossomas são de dois tipos, a primeira de composição granodiorítica a quartzo-monzodiorítica, composto por plagioc1ásio + quartzo + feldspato alcalino \'+OU-\' biotita, e o segundo de composição sienogranítica, composto por feldspato alcalino + quartzo + plagioc1ásio, ambos desprovidos de acessórios. As estimativas de temperaturas de cristalização dos leucossomas através da saturação em zircão e apatita não devem ser muito precisas, devido às baixas concentrações de Zr e \'P IND.2\'0 IND.5\' nestas rochas. Todos os leucossomas, inclusive a amostra ATU-19 cujo mesossoma não foi analisado, apresentam padrões dos elementos terras rara que são típicos dos feldspatos. Enquanto as composições dos pares mesossoma/leucossoma ATU-16 e ATU-18 plotam à esquerda da trajetória dos pontos mínimos e eutéticos do sistema haplogranítico saturado em H20, a composição de ATU-19 fica no campo primário de Or sob praticamente qualquer condição de P, T e composição do fluido. Portanto, este leucossoma não deve representar um líquido. A amostragem dos melanossomas para analise química provou ser sujeita a contaminações, devido a suas pequenas dimensões. Quando tentou-se relacionar os termos presentes dentro de esquemas petrogenéticos (usando os termos específicos agora no sentido genético), verificou-se que a identificação dos trios leucossoma-mesossoma (paleossoma)-melanossoma, fácil nas escala da amostra de mão, ou da lâmina delgada, é mais difícil na macroescala. Foi possível identificar, geoquimicamente, trios de rochas que, a grosso modo, corresponderiam a trios petrogeneticamente relacionados. O granito JAS-O1 representa um dos tipos intrusivos em rochas do complexo na escala local a regional. Sua composição, muito pobre em Ca e Sr, cujo padrão dos ETR apresenta forte anomalia negativa de Eu e ETRP\' IND.(N)\' > ETRL\' IND.(N)\', parece representar rocha formada a partir da fusão parcial de tonalito, em equilíbrio, ainda, com plagioc1ásio. Os teores de K, Rb e Zr observados podem ser atribuídos, provisoriamente, à fusão com desidratação da biotita. / Whole rock and animal chemistry, conventional and cathodoluminescence petrografy and scanning eléctron microscopy were used to identify the componentes involved in migmatization of migmatitic gneisses of the Atuba Complex in eastern Paraná State, as well as to investigate problems related to the partial melting of these rocks, and to determine temperatures and pressures reached during metamorphism and anataxis. Samples from two quarries, atuba in the northern part, and Ita in the southern part of the complex, were studied. During the initial study, specific terms for migmatites were used only in a descriptive sense. Mesosomes are amphibole-biotite gneisses composed of hornblende, biotite, plagioclase, quartz, titanite, zircon and sometimes alkali feldspath and garnet. The hornblende-plagioclase geothermometer gave temperatures of 724 \'+ ou -\' 17 a to 718 \'+ ou -\' 27 ° C for pressures between 6,78 \'+ ou -\' 0,51 and 6,89 \'+ ou -\' 0,46kb. The values are transitional between those usually accepted for the amphibolite and granulite facies. Leucosomes are of two types, the first granodioritic to quartz-monzodioritic with plagioclase, quartz, alkali feldspar and sometimes biotite, the second syenogranitic with quartz, plagioclase and alkali feldspar. Both types essentially lack accessory minerals. The assemblage does not allow calculation of the pressure of formation, and the low concentrations of Zr and \'P IND.2\'\'O IND. 5\' result in unreliable temperature estimates using zircon and apatite saturation geothermometers. All leucossomes, including ATU-10 whose accompanying mesosome was not analysed, have REE patterns typical of feldspars with LREE(N)>HREE(N) and significant positive Eu anomalies. The compositions of ATU-16 and ATU-18, together with their mesosomes, plot to the left of the trajectory of minima or eutectics in the haplogranite-H2O system, while ATU-19 falls within the primary field of Or under practically any reasonable pressure and fluid composition. It probably does not represent, therefore, a liquid composition. The sampling of melanosomes for chemical analysis was subject to contamination due to their small widths. Attempt to relate the rocks present in petrogenetic schemes (using the specific terms now in a petrogenetic sense), it wasseen that the identification of leucosome-mesosome(paleosome-melanosome trios, easy at hand specimen or thin section scales, was much less obvius at the scale of the quarries. Rough geochemical approximations to reasonable trios were found.The granite JAS-01 represent one of the types which cuts rocks of the Complex at local and regional scales. Its composition is very poor in Ca and Sr, and its REE pattern has a strong negative Eu anomaly, with HREE(N)>LREE(N). This rock may have been produced by partial melting of tonalite, with plagioclase still present in the refractory residue. The K, Rb and Zr contents observed might have been produced by this rock may have been produced by this rock may have been produced by dehydration melting of biotite.
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Síntese e determinação da energia livre de gibbs de Formação de nsutita / Not available.Silvania Maria Netto 18 March 1992 (has links)
Foram sintetizadas cinco amostras de nsutita, com diferentes composições, por oxidação de Mn 2+ com oxigênio gasoso, em meio sulfurico, e adição de base, em condições normais de temperatura e pressão. Foram determinados a seguir, para cada produto sintetizado, os valores de energia livre de Gibbs de formação. Constatou-se que a energia livre de Gibbs para as amostras sintetizadas e função linear dos componentes atômicos de Mn (III) e Mn (IV) podendo ser expressa pelas equações: \'G° IND. F,298, nsutita\' = -966,152 \'\'eta\' IND. Mn (III)\' -541,118 (\'capa\' \'Jmol POT.-1\') \'G° IND. F,298, nsutita\' = -966,152 \'\'eta\' IND. Mn (IV)\' -1.507,270 (\'capa\' \'Jmol POT.-1\'). A correlação existente entre Mn (III), Mn (IV) e H2O permite que se defina a composição química de uma nsutita idealizada (MnO2.0,02 H2O) e seu \'delta\' \'G° IND. F,298\' correspondente, o que possibilita a construção de diagramas pH-Eh e estudos de sua gênese e paragênese com outros óxidos de manganês. / Five nsutite samples of diferente compositions were synthesized form oxidation (purê O2 gas) of Mn 2+ sulfuric solutions, and addition of base, under normal temperatire and pressure conditions. The following Gibbs free energies of formation were determined from the experiments. The \'G° IND. F,298, nsutita\' is a linear function of the number of Mn(III) and Mn (IV) atoms in the formula as following: \'G° IND. F,298, nsutite\' = -966,152 \'\'eta\' IND. Mn (III)\' -541,118 (\'capa\' \'Jmol POT.-1\') \'G° IND. F,298, nsutite\' = -966,152 \'\'eta\' IND. Mn (IV)\' -1.507,270 (\'capa\' \'Jmol POT.-1\'). The correlations among Mn(III), Mn(IV) and H2O allow to define the analytical formula of na ideal nsutite (MnO2 0,02 H2O) and its correspondente \'delta\' \'G° IND. F,298\'. Thermodynamic field of stability between this mineral and \'Mn POT.2+\' in solution were constructed in a pH-Eh diagram. Paragenetic considerations on the coexistence of nsutite and other minerals were discussed.
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Petrologia do complexo máfico-ultramáfico de Cana Brava, GoiásCiro Teixeira Correia 29 April 1994 (has links)
O Complexo de Cana Brava corresponde a um corpo ígneo estratiforme, máfico-ultramáfico, anorogênico originado da cristalização fracionada de magma basáltico de composição olivina toleítica. Relações de campo indicam que a massa magmática original intrudiu as rochas pré-existentes já deformadas e metamorfisadas da sequência vulcano-sedimentar de Palmeirópolis. Os dados geoquímicos e petrológicos indicam que a cristalização se processou em condições de pressão inferiores a 7 kbar. O empilhamento original do Complexo é interpretado como tendo sido constituído da base para o topo por microgabros, peridotitos, websteritos e rochas gabróides variadas. Os reequilibrios minerais, o padrão de deformação e as determinações isotópicas disponíveis levaram à interpretação de que o Complexo de Cana Brava evoluiu segundo as seguintes etapas tectônicas: a) separação do manto e residência sublitosférica ou subcrustal do magma progenitor entre 2,25 e 2,62 b.a.; b) intrusão na Sequência vulcano-sedimentar de Palmeirópolis e cristalização subsequente em regime distensivo ao redor de 2,0 b.a.; c) evento principal de deformação dúctil-rúptil, em regime compressivo, ao redor de 1,3 b.a.; d) reequilíbrios metamórficos posteriores em idades Brasilianas ainda não bem estabelecidas. Estes eventos transformaram a sequência original de suas rochas da base para o topo em: anfibolitos, serpentinitos, metawebsteritos e metagabros. / The anorogenic Cana Brava Complex is a stratiform mafic-ultramafic body originated from the fractional crystallization of a olivine-tholeitic magma. Field relationships indicate that the parental magma intruded rocks of the palmeirópolis volcano-sedimentary sequence, which has been previously deformed and metamorphosed. The original igneous stratigraphic sequence can be reconstructed as follows: microgabbros, peridotites, websterites and gabros (from the bottom to the top). Geochemical and petrologic data indicate that the magmatic crystallization occurred at pressures below 7 Kbar. Taking into account the phase reequilibrations, the deformation pattern and the isotopic data, the evolution of the Complex can be interpreted as follows: a) separation of magma from the mantle and sub-lithosferic or sub-crustal settling between 2.25 and 2.62 Ga; b) emplacement into the Palmeirópolis Sequence and subsequent final crystallization in at about 2.0 Ga . The available data indicate that the intrusion occurred in a extensional environment related to a crustal rifting; c) main metamorphic episode and deformation, during compressive tectonism at about 1.3 Ga ; d) subsequent metamorphic recrystallizations at lower temperatures during the Brasiliano cycle. The metamorphic events affected the original igneous stratigraphic sequence, which is actually made up by: amphibolytes, serpentinites, metawebsterites and metagabbros (from bottom to top).
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Petrologia do Maciço Alcalino de Itapirapuã, SP / Not available.Celso de Barros Gomes 01 February 1967 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Petrografia e geoquímica isotópica de Sm-Nd em xenólitos mantélicos do Kimberlito Canastra-01Costa, Marina Marques Dalla January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-04-30T12:47:31Z
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2012_MarinaMarquesDallaCosta.pdf: 23809765 bytes, checksum: 751116bca447b6b9ea107262464c6fc5 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-30T13:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_MarinaMarquesDallaCosta.pdf: 23809765 bytes, checksum: 751116bca447b6b9ea107262464c6fc5 (MD5) / O kimberlito Canastra-01 localiza-se na região da Serra da Canastra, sudoeste do Estado de Minas Gerais. Este corpo é intrusivo na Faixa Brasília, nos metassedimentos proterozóicos do Grupo Canastra, próximo à borda sudoeste do Cráton São Francisco. A idade calculada para o Canastra-01 é de 120±10 Ma (K–Ar em flogopita) (Pereira & Fuck, 2005) e este é o primeiro kimberlito brasileiro com reservas diamantíferas economicamente viáveis (Chaves et al., 2008). Este kimberlito amostrou uma grande variedade de xenólitos mantélicos, sendo os principais tipos litológicos lherzolitos, harzburgitos, dunitos, piroxenitos e eclogitos. Dados isotópicos de Sm-Nd foram obtidos para concentrados minerais de um grupo de treze xenólitos, que correspondem a nove granada lherzolitos, dois anfibólio granada websteritos, um eclogito e um granada clinopiroxenito. Os xenólitos de granada lherzolito são marcados por textura mosaico porfiroclástica, enquanto que os demais xenólitos possuem textura granoblástica grossa e evidenciam menores taxas de deformação em relação aos peridotitos. As composições isotópicas dos xenólitos de granada lherzolito são empobrecidas em relação ao CHUR, e são condizentes com uma evolução relacionada à extração de material por fusão parcial. As isócronas minerais determinadas para esses xenólitos, assim como suas idades modelo TDM, não guardam significado acerca da gênese destas amostras, e este comportamento pode ser um indício de perturbação do sistema isotópico dessas amostras. Os xenólitos de granada clinopiroxenito e eclogito têm assinaturas isotópicas empobrecida e enriquecida, respectivamente, o que indica que estas amostras foram geradas a partir de processos distintos. A natureza da composição isotópica do xenólito de eclogito e sua correlação com os valores determinados para as rochas do Arco Magmático de Goiás sugerem uma origem crustal para esse xenólito, e indicam origem relacionada aos eventos responsáveis pela formação de sequências crustais da Província Tocantins. Os xenólitos de anfibólio granada websterito têm composição isotópica enriquecida em relação ao CHUR. As isócronas obtidas para essas amostras fornecem idades de 1,5 Ga, que podem estar associadas a um importante evento metassomático e/ou termal que afetou o manto litosférico subcratônico. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Canastra-01 kimberlite is located in the Canastra Ridge region, Minas Gerais state, southeast Brazil. It is intrusive in the Proterozoic metassedimentary rocks of the Canastra Group, near the southeast border of the São Francisco Craton. The age calculated for the Canastra-01 kimberlite is 120±10 Ma (K–Ar in phlogopite) (Pereira & Fuck, 2005) and it sampled a large variety of mantle xenoliths, including peridotites, pyroxenites and eclogites. Sm-Nd analyses were carried out at the Geochronology Laboratory at the University of Brasília in ultrapure garnet and clinopyroxene mineral separates from thirteen mantle xenoliths, comprising nine garnet lherzolites, two amphibole garnet websterites, one garnet clinopyroxenite and one eclogite. Garnet lherzolito have mosaic-porphyroclastic textures and record higher strain rates, whilst the other xenoliths have coarse granuloblastic textures. Depleted Nd isotopic compositions were obtained for the garnet lherzolito xenoliths, which are consistent with an origin related to melt extraction. Isochron apparent ages suggests that the Sm-Nd system in some garnet lherzolito xenoliths was re-equilibrated by the kimberlitic thermal event and do not yield information regarding their age of cooling, as well as the model ages TDM calculated for these xenoliths. These features point to a perturbation of the Nd isotopic system. Garnet clinopyroxenite and eclogite xenoliths have depleted and enriched isotopic compositions, respectively. These results suggest that these xenoliths originated by different processes. _Nd determined for the eclogito xenolith fit the evolutionary path defined for the Goiás Magmatic Arc rocks and point to a crustal origin. Amphibole garnet websterite xenoliths have enriched isotopic compositions and yield ancient isochron ages of 1,5 Ga which can be associated to an important metassomatic and/or thermal event that affected the subcontinental lithospheric mantle.
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Charnockitos e ortognaisses da porção centro-oeste do bloco arqueano de Goiás : dados geoquímicos e isotópicosBeghelli Júnior, Luiz Paulo 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-16T11:38:54Z
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2012_LuizPauloBeghelliJunior.pdf: 7113191 bytes, checksum: 568dc6793b5e7844a9e73338be86e316 (MD5) / O Bloco Arqueano de Goiás é composto de uma associação de complexos granito-gnáissicos separados por estreitas faixas de greenstone belt, ambos objeto de mapeamentos geológicos em diversas escalas e variados estudos desde o final dos anos 1970. Dentre os complexos, os situados na porção centro-oeste, denominados de Anta e Caiçara, só recentemente tem merecido mapeamento na escala 1:50.000, durante o qual foi reconhecida a presença de charnockitos associados às suítes TTG. A integração de dados geológicos, petrográficos, geoquímicos e isotópicos Sm-Nd, U-Pb e Lu-Hf permitiu identificar quatro unidades litológicas na área estudada. A maior extensão é composta de gnaisses tonalíticos intrudidos por corpos menores de granodiorito, monzogranito e rochas da série charnockítica. Dados geoquímicos mostram que os gnaisses tonalíticos possuem assinatura típica de TTGs, assim como os corpos de granodiorito, dos quais os de monzogranito diferem. Rochas da série charnockítica ocorrem como manchas e são constituídas por diorito, quartzo diorito e piroxênio tonalito com texturas ígneas preservadas. Dados isotópicos registram que os gnaisses tonalíticos são os mais antigos da área, com idade TDM mínima de 3,1 Ga e de cristalização U-Pb de 3,144 ± 35 Ga. As demais unidades possuem idades TDM em torno de 2,9 Ga e de cristalização U-Pb próximas de 2,8 Ga. As rochas estudadas são interpretadas como remanescentes de um arco magmático adjacente a uma margem continental arqueana com indícios de reajuste isotópico durante o início do Neoarqueano. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Goiás Archean block consists of an association of granite-gneiss complexes separated by narrow greenstone belt, both object of diverse scale geological mapping and several studies since the end of the 1970’s. Among the complexes, those situated in the central western portion of the block, named Anta and Caiçara, only recently underwent geological mapping in the 1:50.000 scale and during which the occurrence of charnockites was recognized in association with rocks of the TTGs assemblage. The integration of geologic, petrographic, geochemical and Sm-Nd, U-Pb and Lu-Hf data allowed the recognition of four rock units in the studied area. Most part of the area consists of tonalitic gneisses intruded by smaller granodiorite, monzogranite bodies and rocks of the charnockitic series. Geochemical data show that the tonalitic has the typical TTG signature, as well as the granodiorite intrusions, from which the monzogranite differs. Rocks of the charnockitic series occur as small patches composed of diorite, quartz diorite and pyroxene tonalite with preserved igneous textures. Isotopic data show that the tonalitic gneisses are the oldest rocks, with TDM minimum age of 3.1 Ga and U-Pb zircon crystallization age of 3.144 ± 35 Ga. The other rock units have TDM ages around 2.9 Ga and U-Pb zircon age around 2.8 G. The studied rocks are interpreted as remains of a magmatic arc adjacent to an Archean continental margin, with evidence of isotopic partial resetting during the beginning of the Neoarchean.
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Petrologia do complexo alcalino-carbonatítico de Serra Negra, MGGrasso, Carla Bertuccelli 19 July 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-17T19:30:55Z
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2010_CarlaBertuccelliGrasso.pdf: 16782824 bytes, checksum: f1c107de6adf6e805e067a4a628d63bb (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-17T21:11:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_CarlaBertuccelliGrasso.pdf: 16782824 bytes, checksum: f1c107de6adf6e805e067a4a628d63bb (MD5) / O complexo alcalino-carbonatítico de Serra Negra localiza-se na região de Patrocínio - MG, aproximadamente a 600 km de Brasília. Sua intrusão em rochas metassedimentares da Faixa Brasília deformou as encaixantes e gerou uma conspícua estrutura dômica circular. Com cerca de 10 km de diâmetro, é o maior e, até então, menos conhecido complexo da Província Ígnea do Alto Paranaíba (APIP). O complexo é formado por cerca de 70% de dunitos, que ocorrem a partir do contato externo com o quartzito encaixante, até o centro do domo. Nas porções central e norte do complexo encontram-se duas intrusões de magnesiocarbonatito. O alojamento dessas intrusões causou auréolas de brechação nos dunitos encaixantes. No interior da intrusão setentrional foram delimitadas duas regiões com predomínio de veios e diques de calciocarbonatito. Dentro desses domínios foram identificados apatita calciocarbonatitos, que gradam localmente para cumulados foscoríticos bandados. Com menos frequência, cumulados foscoríticos também estão associados aos magnesiocarbonatitos da intrusão setentrional. Perovskita bebedouritos ocorrem nas bordas das intrusões de magnesiocarbonatito. Foram encontrados também diques de traquito porfirítico e de flogopita picritos cortando as rochas do complexo. Os diques de flogopita picrito encontrados em Serra Negra apresentam grande afinidade geoquímica com outros flogopita picritos e kamafugitos da APIP. Sua composição química e isotópica indica que essas rochas representam o líquido mais primitivo de Serra Negra. Os dunitos resultaram diretamente do fracionamento de olivina desse magma parental. Em conseqüência, o magma residual tornou-se gradualmente enriquecido em CO2, acarretando a saturação nesse componente e a separação de um par imiscível silicático-carbonatítico. Os perovskita bebedouritos são cumulados ricos em perovskita cristalizados a partir do líquido imiscível silicático, enquanto os magnesiocarbonatitos representam seu par conjugado carbonatítico. Os magnesiocarbonatitos evoluem, por cristalização fracionada, dando origem a cumulados foscoríticos precoces e cumulados magnesiocarbonatíticos tardios. A intrusão central de magnesiocarbonatito é formada principalmente por cumulados de flotação, geralmente com elevado conteúdo de Ba, que foram extraídos do líquido residual magnesiocarbonatítico e representam membros tardios da série carbonatítica. Por outro lado, os relativamente altos valores de δ18O observados em algumas amostras são sugestivos de alteração metassomática localizada, possivelmente com a introdução de Ba nessas rochas. A acumulação dos perovskita bebedouritos levou a um contínuo enriquecimento em SiO2 e CO2 no líquido residual, acarretando um segundo evento de imiscibilidade de líquidos silicato-carbonático. O líquido silicático gerado neste evento foi félsico e deu origem aos traquitos, que representam os membros mais evoluídos da série bebedourítica. Seu conjugado imiscível é calciocarbonatítico, que originou os apatita calciocarbonatitos e foscoritos por acumulação de cristais. Com a extração dessas rochas, o magma evoluiu para um líquido calciocarbonatítico residual, que cristalizou como calciocarbonatitos relativamente puros. Os dados obtidos neste trabalho indicam que todas as rochas do complexo de Serra Negra apresentam uma conexão genética, relacionadas entre si por processos como cristalização fracionada e imiscibilidade de líquidos. Tais processos de diferenciação magmática são frequentemente evidenciados na geração de diversos outros complexos alcalino-carbonatíticos e contribuem de forma decisiva na geração dessas rochas e das mineralizações associadas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Serra Negra alkaline-carbonatite complex is located in the western portion of the Minas Gerais State, approximately 600 km from Brasilia. The complex intrudes metasedimentary rocks of the Brasília mobile belt, which are deformed into a conspicuous dome structure. With ca.10 km in diameter, this is the largest and least known alkaline-carbonatite complex in the Alto Paranaíba Igneous Province (APIP). The complex consists of ca. 70% of dunite, which occurs from the external contact with the quartzite country rock to near the center of the dome. Two magnesiocarbonatite bodies intrude the central and northern portions of the complex respectively, causing brecciation of the previously formed dunites. Within the northern intrusion there are two small regions with predominance of calciocarbonatite veins and dikes. Within these areas, apatite calciocarbonatites grade into phoscorite cumulates, defining a magmatic banding. Subordinate phoscorite cumulates also occur associated with the northern magnesiocarbonatite intrusion. Perovskite bebedourites are spatially associated with both the northern and central magnesiocarbonatites intrusions. Phlogopite picrite and porphyritic trachyte dikes cut the other alkaline rock-types. The phlogopite picrite dikes found in Serra Negra have strong geochemical affinity with other phlogopite picrites and kamafugites from the APIP. Their chemical and isotopic composition indicate that these rocks represent the most primitive magma in the Serra Negra complex. The Serra Negra dunites are a direct result of olivine fractionation from the parental magma, which became gradually enriched in CO2, until saturation in this component led the separation of immiscible silicate-carbonatite liquids. The perovskite bebedourites are the result of perovskite accumulation from the silicate immiscible liquid, whereas magnesiocarbonatites represent the carbonatite conjugate. The magnesiocarbonatites evolved by fractional crystallization, yielding early phoscorite cumulates and late magnesiocarbonatite cumulates. The central magnesiocarbonatite intrusion is formed mainly by flotation cumulates, usually with high Ba content, which were extracted from a residual magnesiocarbonatite liquid and represent a late member of the carbonatite-series rocks. However, the δ18O in high-Ba magnesiocarbonatites suggests localized metasomatic alteration, possibly with introduction of Ba in these rocks. The accumulation of perovskite bebedourites led to a continuous enrichment in SiO2 and CO2 in the residual silicate liquid, resulting in a second immiscibility event, at a more evolved stage in the evolution of the complex. The silicate immiscible liquid generated in this event was felsic and crystallized as trachytes, which represent the most evolved members of the bebedourite-series rocks. The carbonate-rich conjugate formed the apatite-calciocarbonatite, and fractionated to produce phoscorite cumulates, and a calciocarbonatite residuum. The evidence obtained in this work suggests that the different rock-types in the Serra Negra complex are genetically tied to the phlogopite picrite parental magma, but evolved through a complex combination of distinct petrogenetic processes, such as crystal fractionation and liquid immiscibility. These processes are often evidenced in the generation of several other alkaline-carbonatite complexes and play a decisive role in the generation of these rocks and the associated mineralization.
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