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Caracterização geológica e tecnológica de unidades gnáissicas e graníticas do sudoeste de Mato Grosso para fins de exploração como rochas ornamentais e para revestimento /Silva, Jesué Antonio da. January 2009 (has links)
Resumo: Os estudos geológicos, petrográficos, geoquímicos e tecnológicos (físicosmecânicos) e de alterabilidade de exposições de extensas áreas de rochas cristalinas no sudoeste do Estado do Mato Grosso, com objetivo da qualificação como rocha ornamental e de revestimento, possibilitou a oferta de novas variedades estéticas de rochas que apresentem a adequada identificação, tipificação e padronização das características tecnológicas. Visa-se ampliar a oferta deste bem mineral no estado, atualmente um dos menores produtores do pais, contribuindo assim para a implantação e desenvolvimento desta cadeia produtiva de transformação e no desenvolvimento sócio-econômico do Estado. As áreas propostas para o estudo localizam-se na região sudoeste do estado, que detém um dos maiores tratos geológicos relativamente conhecidos, além da sua posição geográfica favorecida pela malha viária, sendo descritos 10 tipos entre granitos, diabásios, gnaisses e anfibolitos agrupados nas cores vermelha, cinza e preta e que demonstram possibilidade econômica de lavra. Os resultados obtidos nos ensaios tecnológicos das variedades mostram que os parâmetros analisados situam-se dentro dos limites padrões estabelecidos pelas normas e obedecem satisfatoriamente os valores limítrofes fixados para granitos utilizados em revestimento em ambientes interiores e exteriores. / Abstract: The study of potentiality and qualification as a dimension stone and covering of granites and oriented rocks occurring in the south of the Mato Grosso State, Brazil, using geological, petrographical, technological and alterability characterization aims to increase the offer of new varieties of dimension stones in the state. It also aims to propitiate the economic transformation of this mineral resource adding new esthetic varieties in according to technological patterns and adequate identifying and typology. The research also contributes to the implantation and development of this productive chain to the social and economical development of the state. In the studied areas located at the south region of the Mato Grosso State fourteen rock types for dimension stones are recognized. They include granites, gabbros, gneisses and amphibolites grouped by the colors in red, grey and black types and showing economic potential of plowing. The results obtained in the technological essay show that the rock parameters are sited within the standard limits established by technical rules and obey satisfactorily the limit values fixed for granites in internal and external covering uses / Orientador: Antonio Misson Godoy / Coorientador: Amarildo Salinas Ruiz / Banca: Antônio Carlos Artur / Banca: Marcos Aurélio Faria de Oliveira / Banca: Antonio João Paes de Barros / Banca: Antenor Paraguassú / Doutor
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Petrografia, geotermobarometria e evolução metamórfica de granulitos básicos de alta pressão e rochas transicionais para fácies eclogito na região de Lima Duarte, MG / Not available.Luiz Gustavo Gallo Vilela 07 July 2000 (has links)
Na Faixa Ribeira, situada na margem sul/sudeste do Cráton do São Francisco, ocorrem rochas pré-cambrianas de alto grau metamórfico pertencentes aos complexos Juiz de Fora e Mantiqueira e ao Grupo Andrelândia. O limite destas unidades se dá na região de Lima Duarte (MG) através da Zona de Cisalhamento homônima, resultando em intenso imbricamento tectônico e escamas de empurrão entre os litotipos. Nesta região ocorrem boudins e/ou encraves máficos de granulitos básicos de alta pressão(granada granulitos) em gnaisses do Complexo Mantiqueira. Os granulitos são petrograficamente caracterizados pela assembléia granada + ortopiroxênio + clinopiroxênio + plagioclásio + quartzo, onde a feição textural principal é aincompatibilidade entre plagioclásio e ortopiroxênio, observada pela constante separação destes dois minerais por fossos de granada e/ou bordas kelifíticas de hornblenda e clinopiroxênio. As bordas de reação e a ocorrência de intercrescimentossimplectíticos de hornblenda + quartzo + clinopiroxênio ± biotita são devidos ao retrometamorfismo. As condições de pico metamórfico calculadas por geotermobarometria estão em torno de 9-10 kbar/750°C, compatíveis com terrenos granulíticos dealta pressão, com reequilíbrios em 7-8 kbar/675-740°C e 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Rochas transicionais para fácies eclogito, denominadas granoblastito, também ocorrem na área e caracterizam-se por uma associação mineral granada + ortopiroxênio +clinopiroxênio + quartzo + plagioclásio, onde este último ocorre como pequenos restos inclusos em granada. Cálculos geotermobarométricos resultaram em um provável pico metamórfico entre 16-20 kbar/780-800°C com reequilíbrio por volta de 11kbar/550°C. O estudo da evolução do metamorfismo das rochas de alta pressão em conjunto com os gnaisses Mantiqueira, os piroxênio granulitos do Complexo Juiz de Fora e os metassedimentos do Grupo Andrelândia definem ) processos tectônicos de colisão continental em ambiente de arco magmático, com posterior exumação incrementada por zonas de cisalhamento profundas das orchas formadas sob altas pressões. / High grade metamorphic rocks belonging to the Juiz de Fora and Mantiqueira complexes and Andrelândia Group occur in the Ribeira Belt, southeastern margin of São Francisco craton. The limit among these units is through shear zones in the Lima Duarte city region (Minas Gerais state), resulting in an intense tectonic imbricate zone between these lithotypes. High-pressure basic granulites (garnet granulites) boudins in Mantiqueira gneisses are characterized by the assemblage garnet + orthopyroxene + clinopyroxene + plagioclase + quartz. The main textural feature is the plagioclase-orthopyroxene incompatibility, pointed out by the constant separation between these minerals through garnet moats and kelyphytic structures of hornblende and clinopyroxene. The reaction rims and the occurrence of hornblende + quartz + clinopyroxene \' + ou \' biotite symplectites are due to retrograde metamorphism. The metamorphic peak conditions were calculated by geothermobarometry and are around 9-10 Kbar/750°C, compatible with high-pressure granulitic terranes, displaying reequilibrium at 7-8 kbar/675-740°C and 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Transitional rocks to eclogite facies, named granoblastite, occur in the area and are characterized by the assemblage garnet + othopyroxene + clinopyroxene + quartz + plagioclase where plagioclase occurs as small relicts in garnet. Geothermobarometric calculation resulted in a likely metamorphic peak between 16-20 kbar/780-800°C and a reequilibrium around 11 kbar/550°C. The study of high-pressure rocks metamorphism evolution together with the Mantiqueira gneisses, pyroxene granulites (Juiz de For a Complex) and metassedimentary rocks (Andrelândia Group) defines tectonic processes of continental collision at magmatic arc environment. These deep-seated rocks might have been exhumated fastly with contribution of deep shear zones.
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Caracterização radiométrica e de exalação de Radônio em rochas ornamentais silicáticas beneficiadas no Estado do Espírito Santo /Amaral, Paulo Giovany Quadros do. January 2011 (has links)
Orientador: Tamar Milca Bortolozzo Galembeck / Coorientador: Daniel Marcos Bonotto / Banca: Antonio Carlos Artur / Banca: Fabiano Cabañas Navarro / Resumo: O trabalho realizou avaliações relativas ao comportamento radiométrico e de exalação do gás radônio em rochas ornamentais e de revestimento exploradas nos estados brasileiros de Minas Gerais e Espírito Santo. Sabendo que as rochas apresentam em sua constituição determinados teores de elementos radioativos tais como 87Rb, 40K, 238U, 235U e 232Th, sendo os três últimos a gerar em suas séries por decaimento o Rn e, apesar da baixa concentração natural do mesmo nos diversos ambientes e de sua curta meia vida de 3,8 dias, adquire importância pelo fato de seu decaimento gerar os elementos metálicos 218Po, 214Pb, 214Bi e 214Po que podem se fixarem nos pulmões causando patologias importantes nas vias respiratórias, especificamente na indução de metástases. Devido à importância de conhecer as concentrações do gás radônio nos ambientes de convívio humano foram escolhidas 10 rochas silicáticas de variedade geológica e de destaque comercial beneficiadas por empresas de Cachoeiro de Itapemirim - ES, compreendendo rochas magmáticas dadas por diorito, sienito, charnockito, monzogranito e três pegmatitos graníticos e por três rochas metamórficas. O estudo, envolvendo os dados radiométricos de U, Th, K e de monitoramento de exalação do gás 222Rn, revela uma boa correlação entre os parâmetros petrográficos e índices físicos das rochas. Os teores de U variaram de 2,9 ppm a 37 ppm e Th de 0,3 ppm a 84 ppm, mostrando que as concentrações destes radionuclídeos característicos para cada tipo de rocha, revelam a perfeita coerência entre a presença ou ausência de minerais acessórios detentores de elementos radioativos. A quantidade de exalação de radônio fornecida pelas rochas está diretamente relacionada aos aspectos petrográficos de cada material, principalmente ao grau e tipos de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work carried out assessments on the radiometric behavior and exhalation of radon gas in dimensional and surfacing stones exploited in the Brazilian states of Minas Gerais (MG) and Espírito Santo (ES). The rocks usually contain different levels of the radionuclides 87Rb, 40K, 238U, 235U and 232Th, the last three forming radioactive decay series, where different Rn isotopes occur. Despite its low natural activity concentration in the environment, 222Rn (half life = 3.8 days) is an important radioactive noble gas because can generate the heavy metals 218Po, 214Pb, 214Bi and 214Po which can settle in the lungs, causing major diseases in the respiratory tract, including the induction of metastasis. Ten silicate rocks of variable composition and commercial use have been selected for evaluating the radon presence in human environments. They have been benefited by companies in Cachoeiro de Itapemirim (ES) and include magmatic (diorite, syenite, charnockite, monzogranite, granitic pegmatite) and metamorphic rocks. The study involved the acquisition of U, Th and K radiometric data, as well the monitoring of the 222Rn gas exhalation, coupled with petrographic and physical rock indices. The U and Th content range was 2.9-37 and 0.3-84 ppm, respectively, where the radioelements content was consistent with the presence or absence of accessory minerals hosting them. The amount of radon emanated from the rocks was directly related to the petrography of each material, especially the degree and types of microcracks and the contacts between minerals that are determinants of the rocks microporous net, thus, leading to a greater or lesser permeability, which in turn controls the exhalation. The comparison of the 222 Rn generated by the rock with the amount effectively exhaled indicated that the exhalation rate is negligible... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Isótopos de Nd aplicados à datação direta de formações ferríferas paleoarqueanas do maciço São José do Campestre, Rio Grande do Norte-RNSilva Filho, Carlos Victor Rios da 01 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-02-21T12:07:03Z
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2012_Carlos Victor_Parcial.pdf: 6314646 bytes, checksum: 27de500cb488045051e935f4b2a447e7 (MD5) / As ocorrências de formações ferríferas bandadas (BIFs) identificadas na Porção Norte do Maciço São José do Campestre (MSJC) 3,4-3,5 Ga (Estado do Rio Grande do Norte) estão associadas às rochas da Sequência Vulcano-Sedimentar Serra Caiada. As análises químicas de elementos maiores, em vinte amostras, mostram composição química relativamente simples, com SiO2 e Fe2O3 representando mais de 96% de sua composição total. A textura varia de granoblástica média/fina a microbandada. Os cristais de quartzo são subeudrais a anedrais, mostrando contatos poligonais, serrilhados ou retos com opacos e/ou anfibólios da série cummingtonita-grunerita. Normalizado pelo condrito, o padrão de distribuição dos ETRs sugere três grupos distintos: o primeiro inclui BIFs com somatório de ETR (8,36 e 26,02), caracterizado, também, pelo aumento gradativo do fracionamento dos ETR leves, neste grupo; seis amostras analisadas exibem anomalia positiva de európio (Eu/Eu* = 1,07 a 1,55); o segundo grupo possui um somatório de ETR muito variado (13,42 a 249,96), sem anomalias positivas de Európio (Eu/Eu* = 0,69 a 0,97); o terceiro possui um somatório de ETR (61,9 a 454,94) com anomalias negativas de Európio (Eu/Eu* = 0,29 a 0,64). As formações ferríferas mostram razão Y/Ho entre 25 e 40 onde, valores abaixo de 30 indicam uma predominância de contribuição continental para estas rochas. A correlação Eu/Eu* e Y/Ho* mostra que, para valores de Y/Ho* >30, existem anomalias positivas e negativas de Eu e correlação semelhante no diagrama Pr/Pr* e Eu/Eu*, onde, para valores de Pr/Pr* >1, ocorrem anomalias positivas e negativas de Eu/Eu*. A correlação existente entre Ce/Ce* e Y/Ho é inversamente proporcional. Beukes e Klein, (1990) utilizaram dados semelhantes em rochas de 3,8 Ga de idade de Isua, Groelândia, para argumentar uma variação de profundidade no ambiente deposicional onde valores de Ce/Ce* <<1 e Y/Ho >30 indicam ambientes menos oxidantes e profundos e valores de Ce/Ce* <1 Y/Ho <30 indicam ambientes mais oxidados em zonas mais rasas. As idades modelo TDM das formações ferríferas analisadas variam entre 3,5 e 2,4 Ga, sugerindo que diferentes fontes podem estar envolvidas na geração destas rochas. A idade de 3,7 Ga para amostras do Grupo 1 pode ser interpretada como a época de deposição e o valores de ЄNd (3,7 Ga) positivo sugerem um fonte mantélica para estas rochas. As demais amostras, Grupos 2 e 3, não são cogenéticas, onde idades de 2,4 e 2,7 Ga podem ser interpretadas como eventos que causaram perturbação no sistema isotópico ou por épocas distintas de formação de Bifs. Embora exista esta grande variação na idade de proveniência das fontes destas rochas, elas são dominantemente arqueanas e, de fato, as formações ferríferas da Porção Norte do MSJC sugerem um input hidrotermal diversificado. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe occurrences of banded iron formations (BIFs) identified in the Northern Portion of the São José do Campestre Massif (SJCM), archean core (3.4 to 3.5 Ga) of the Rio Grande do Norte State are associated with rocks of the Serra Caiada volcano sequence. The chemical analysis of the major elements in twenty samples have relatively simple chemical composition, with SiO2 and Fe2O3 representing more than 96% of its total composition. The texture varies from granoblastic, medium to fine grained, to micro banded. The quartz crystals are subheudral to anheudral, showing polygonal contacts, serrated or straight, with opaque minerals and/or cummingtonite-grunerite amphibole series. Normalized by the Chondrite, distribution pattern of the REEs suggests three distinct groups: the first includes BIFs with the sum of REE 8.36 and 26.02, also characterized by a gradual increase of the fractionation of the light REE. In this group six samples exhibit positive anomaly of europium (Eun/Eu* = 1.07 and 1.55). The second group has a sum of REE vary widely, from 13.42 to 249.96, without positive europium anomalies (Eu/Eu* = 0.69 to 0.97). The third group has a sum of REE varying from 61.9 to 454.94 with negative europium anomalies (Eu/Eu* = 0.29 to 0.64). The iron formations have Y/Ho ratios between 25 and 40 and, values below 30 indicate a predominance of continental contribution to these rocks. The correlation Eu/Eu* and Y/Ho* indicate that for values of Y/Ho* >30, there are positive and negative anomalies of Eu. Correlation similar of the Pr/Pr* and Eu/Eu* diagram, where for values of Pr/Pr* >1, there are positive and negative anomalies of Eu/Eu*. The correlation existent between Ce/Ce* and Y/Ho is inversely proportional. Beukes and Klein (1990) used similar data of 3.8 Ga rocks from Isua IF, Greenland, for argued a depth variation in the depositional environment, where values of Ce/Ce* <<1 and Y/Ho >30 indicate less oxidizing environments and deep, while values of Ce/Ce* <1 and Y/Ho <30 indicate more oxidized environments in shallower areas. The TDM model ages of the iron formations analyzed varies between 3.5 and 2.4 Ga, suggesting that different sources may be involved in the generation of these rocks. The ages of 3.7 Ga for samples of Group 1 can be interpreted as the time of deposition and the ЄNd values (3.7 Ga) + 0.1 and + 4.5 suggest a mantle source for these rocks. The samples of Groups 2 and 3 are not co genetic, where ages of 2.4 and 2.7 Ga can be interpreted as events that caused isotopic disturbance in the system or different times of formation of BIFs. Although there is a wide variation in the provenience ages of these rock sources, they are dominantly Archean and the iron formations of the northern portion of SJCM suggest a diverse hydrothermal input.
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Geologia e petrologia do prospecto GT-34 : evidência de metassomatismo de alta temperatura e baixa fO2, província mineral CarajásSiepierski, Lincoln 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2010-02-26T15:17:14Z
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Previous issue date: 2008-04 / A área GT-34, localizada na Província Mineral de Carajás, encontra-se situada no domínio gnáissico-migmatítico do Complexo Xingu (Silva et al.,1974). Caracteriza-se por apresentar zonas ricas em sulfetos hospedadas em corpos irregulares constituídos por rochas brechadas e/ou litologias ricas em ortopiroxênio-anfibólio, que afloram entre rochas gnáissicas. As rochas brechadas são constituídas por abundantes fragmentos heterogêneos resultantes da alteração do gnaisse encaixante. Os corpos enriquecidos em sulfetos ocorrem ao longo de uma faixa com direção geral NE-SW de aproximadamente 1,5 km de comprimento, atingindo localmente 500 m de profundidade. Essas zonas ricas em sulfetos ocorrem intimamente associadas a rochas costituídas dominantemente de ortopiroxênio (ortopiroxenititos) e anfibólio, consideradas como formadas por metassomatismo. As intersecções ricas em sulfetos variam de centimétricas a decamétricas. Ortopiroxenititos brechados com injeções de veios ricos em sulfetos são observados em vários pontos do GT-34. Nestas zonas observam-se brechação e substituição parcial do ortopiroxenitito por uma associação contendo sulfetos com proporções variadas de apatita, escapolita e hornblenda. Zonas enriquecidas em sulfetos ocorrem como vênulas discretas, como sistema de veios tipo “stockwork”, ou como zonas brechadas, semi-maciças, contendo fragmentos de ortopiroxenitito parcialmente alterado. Apatita ocorre invariavelmente associada e pode alcançar até 25% em volume nas amostras com sulfetos semi-maciços e veios enriquecidos. A abundância de apatita nestas zonas enriquecidas em sulfetos resulta em alto conteúdo em P, alcançando até 7,9 % em peso e com vários resultados analíticos entre 1 e 5% em peso, evidenciando uma correlação geoquímica positiva entre P e S. As zonas sulfetadas são enriquecidas em Fe o que reflete a paragênese dos sulfetos dominada por pirrotita, com pirita, calcopirita e pentlandita associadas; contudo, as rochas metassomatizadas vizinhas a essas zonas sulfetadas não são enriquecidas em Fe. Os ortopiroxenititos são caracterizados pelo alto conteúdo de Mg (>3 % em peso) e estão associados às zonas sulfetadas porém, nem sempre, representam as rochas hospedeiras desses corpos. A composição dos cristais de ortopiroxênio de diversas áreas do GT-34 é similar. O conteúdo de En nessas amostras varia de 68,0 a 77,5% e não mostra correlação significativa com o conteúdo de TiO2, Cr2O3, CaO e Al2O3. Quando comparados a cristais de ortopiroxênio com conteúdo similar de En provenientes de intrusões acamadadas máficas-ultramáficas, os cristais de ortopiroxênio do GT-34 exibem invariavelmente baixo conteúdo de TiO2, Cr2O3, CaO e Al2O3. Igualmente, os ortopiroxenititos possuem conteúdo extremamente baixo de Cr2O3 (< 0.01 % em peso; ou 22 a 71 ppm Cr) e TiO2 (0.03 a 0.14 % em peso), confirmando o mesmo aspecto vi composicional distinto quando comparado com ortopiroxenitos de origem magmática. Essas características sustentam a interpretação que os cristais de piroxênios, e por associação, os ortopiroxenititos do GT-34 foram originados por processos metassomáticos. A evolução composicional dos ortopiroxenititos com ou sem sulfetos, e das rochas ricas em sulfetos sugere que a formação das zonas sulfetadas resulta da substituição moderada a extensiva das rochas ricas em ortopiroxênio. O conteúdo de ETR encontrado nas rochas ricas em sulfetos é diretamente correlacionável a abundância de apatita. Esta correlação é também observada no gráfico Ce x P2O5 que indica a substituição progressiva do ortopiroxenitito pelos termos mais ricos em apatita-sulfeto. A interpretação dos dados disponíveis do GT-34, portanto, sugere que as rochas ricas a ortopiroxênio representem metassomatitos de alta temperatura desenvolvidos sobre rochas gnáissicas (Fase 1), seguido por evento posterior caracterizado por brechação, percolação de fluídos e deposição de sulfetos (Fase 2). As condições geológicas apropriadas para desenvolver um sistema metassomático equivalente ao observado no GT-34 (P>0,5 Kb), sugerem temperaturas superiores a 700°C, compatíveis com a cristalização de ortopiroxênio. A Fase 2 no sistema GT-34 consiste no desenvolvimento de brechação e venulação nos ortopiroxenititos e gnaisses, com cristalização de sulfeto e apatita. Este processo promoveu a concentração de diversos elementos (ex.: P, F, S, ETR, Fe, Cu, Co, Ni, etc). A associação espacial entre essas litologias sugere uma relação genética entre o processo de alteração inicial (Fase 1) e a sulfetação tardia (Fase 2). Apesar disso, observa-se que o enriquecimento e empobrecimento relativos de diversos elementos são distintos nas duas fases, indicando que os fluidos associados ao metassomatismo e/ou as condições físicas atuantes durante o processo de alteração foram significativamente diferentes. As zonas ricas em sulfetos possuem abundantes sulfetos portadores de ferro (pirrotita-pirita-calcopirita-pentlandita) e são desprovidas de óxidos de ferro (magnetita ou hematita). A cristalização de pirrotita e pirita na ausência de óxidos de Fe indica condições de alta fugacidade de enxofre (fS2) e baixa fugacidade de oxigênio (fO2). A temperatura de cristalização para as fases ricas em sulfetos pode ser inferida pela presença de hornblenda associada, sugerindo temperaturas superiores a 500°C, na ausência de ortopiroxênio (T < 700°C). As características presentes no GT-34, quando comparadas com os depósitos de Cu-Au em Carajás, sugerem que o metassomatismo ocorreu em condições de alta temperatura e baixa fO2. Esses aspectos permitem indicar que o metassomatismo e sulfetação desenvolvidos no GT- 34 ocorreram em nível crustal relativamente mais profundo, representando possivelmente zonas hipogênicas do sistema IOCG regional, com idade 2.5 Ga, da Província Mineral de Carajás. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The GT-34 Prospect in the Carajás Mineral Province is located within older gneissmigmatite terrains (Xingu Complex). Sulfide mineralization is hosted by irregular bodies of brecciated rocks and/or orthopyroxene-amphibole bearing rocks outcropping among gneissic rocks. Distribution of sulfide-rich intervals form an irregular NE trend of about 1.5 km-long and up to 500 meters deep. Breccias include highly heterogeneous fragmental rocks resulting from alteration of gneisses. Sulfide-rich zones are closely associated with rocks consisting mainly of orthopyroxene (orthopyroxenitite) and amphibole, considered to form by metasomatism. Sulfide-rich intersections may be up to dozens of meters-thick or restricted to few centimeters-thick veins. Brecciation of orthopyroxenitites by sulfide-bearing veins is observed throughout the GT-34 Prospect. In these zones orthopyroxene is brecciated and partially replaced by an assemblage of sulfides associated with variable proportions of apatite, scapolite and hornblende. Enrichment in sulfides occurs in discrete veins, in veining systems developing net textured rocks or in semi-massive brecciated zones where partially altered fragments of orthopyroxenitites frequently occur. Apatite is ubiquitous and abundant (up to 25 vol. %) in brecciated semi-massive sulfides or sulfide-rich veins. Sulfide minerals consist mainly of pyrrhotite with associated pyrite, chalcopyrite and pentlandite. The abundance of apatite in the sulfide-rich samples results in their high P contents (up to 7.9 wt. % and several values between 1-5 wt. %) and good correlation with S values. Sulfide-rich zones are enriched in Fe, reflecting the abundance of Fe-bearing sulfides but metasomatic rocks closely associated with the sulfiderich zones are not Fe-enriched. Higher Mg contents (> 3 wt. % Mg) characterizes the orthopyroxene-rich rocks (orthopyroxenitites). These rocks are closely associated with sulfiderich zones but not neccessarily their host rocks. Compositions of orthopyroxene crystals from orthopyroxenitites collected in different portions of the GT-34 Prospect are very similar. En contents for orthopyroxene from the GT-34 vary from 68.0 to 77.5 %. Variation in En content shows no correlation with contents of TiO2, Cr2O3, CaO and Al2O3. When compared to orthopyroxene with similar En content of orthopyroxenites from mafic-ultramafic layered intrusions, orthopyroxene crystals from the GT- 34 Prospect show lower contents for TiO2, Cr2O3, CaO and Al2O3. Orthopyroxenitites have extremely low Cr2O3 (< 0.01 wt. %; or 22 to 71 ppm Cr) and TiO2 (0.03 to 0.14 wt. %) contents, also indicating distinctive compositional features when compared to orthopyroxenites of magmatic origin. These compositional features support the interpretation that orthopyroxene crystals (and orthopyroxenitites) in the GT-34 Prospect are not magmatic, being originated by metasomatic processes. viii Sulfide-rich rocks (S > 10 wt. %) have high total Fe2O3 (27.10 to 44.71 wt. %) and P2O5 (4.20 to 20.92 wt. %) contents, reflecting their abundance in Fe-sulfides (pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite and pentlandite) and apatite. Compositional trends for orthopyroxenitites, sulfidebearing orthopyroxenitites and sulfide-rich rocks suggest that sulfide-bearing rocks result from mild to extensive replacement of orthopyroxene-bearing rocks. REE contents in sulfide-bearing rocks are correlated with the abundance of apatite. This correlation is illustrated by the plot of Ce versus P2O5 contents for orthopyroxenitites, sulfide-bearing orthopyroxenitites and sulfide-rich rocks, indicating the progressive replacement of orthopyroxenitites by apatite-sulfide rich zones. Interpretation of available data of the GT-34 Prospect suggests that high-temperature orthopyroxene-bearing metasomatic replacement bodies (Phase 1) developed within gneissic country rocks, followed by a late event of veining, brecciation and sulfide mineralization (Phase 2). Geological conditions appropriated to sustain the extensive high-temperature metasomatic system described in the GT-34 prospect (P > 0.5 Kb), suggest temperatures over 700°C for the crystallization of orthopyroxene. The second Phase in the GT-34 system consists of brecciation and veining of orthopyroxenitites and host gneisses, together with sulfide-apatite mineralization. This process involved the crystallization of significant amount of sulfides and apatite, thus promoting the concentration of a diverse range of elements (e.g. P, F, S, REE, Fe, Cu, Ni). The close spatial association suggests a genetic link between early alterarion (Phase 1) and later sulfidization (Phase 2). However, relative enrichment and depletion of elements are distinctively different in these two events indicating that fluids associated with metasomatism, and/or physical conditions prevailing during alteration, were highly different during these events. Sulfide-rich zones have abundant Fe-bearing sulfides (pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite, pentlandite) and no associated oxides. Crystallization of pyrrhotite and pyrite without Fe-oxides (magnetite or hematite) indicates conditions of high sulfur fugacity (fS2) and low oxygen fugacity (fO2). The temperature of crystallization of sulfide-rich zones is constrained by associated hornblende, suggesting temperatures above 500°C, and the lack of orthopyroxene (e.g. T < 700°C). Characteristics of the GT-34 Prospect suggest that metasomatism occurred under higher temperature and lower fO2 conditions, compared to Cu-Au deposits in Carajás. These features possibly indicate that metasomatism and sulfidization of the GT-34 Prospect represent deep zones (e.g. deeper crustal level) of the regional 2.5 Ga Cu-Au ore-forming system of Carajás.
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Geologia, petrologia e sensoriamento remoto integrados no estudo dos depósitos de ouro do maciço granítico Gollon, PeruHerrera, Oscar Omar Guevara 12 December 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2010-09-13T17:46:11Z
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Previous issue date: 2008-12-12 / O Maciço Gollon faz parte da porção norte do batólito cálcio-alcalino Pataz- Parcoy-Buldibuyo, localizado na Cordilheira Oriental dos Andes Peruanos, no norte do Peru, hospedeiro dos principais depósitos de ouro em veios do Peru. O Maciço Gollon constitui corpo granítico equigranular a porfirítico encaixado em rochas metamórficas do Complexo Marañon que cortam parte da seqüência vulcanosedimentar do paleozóico. A seqüência carbonatada e as seqüências cretáceas são mais jovens que as rochas intrusivas. As rochas graníticas do maciço são granodiorito e monzogranito com hornblenda e biotita. Magnetita, ilmenita, zircão e apatita são os minerais acessórios. Diques máficos e aplíticos cortam o maciço Gollon. O Maciço Gollon é cálcio-alcalino, metaluminoso a peraluminoso, semelhante aos granitos do tipo I, com SiO2 entre 59 e 68%, elevada razão MgO/TiO2 (entre 2,6 e 3,9), K2O/Na2O < 1,13; 17% de Al2O3, 2,4-4,6% de CaO, Ba~568 ppm e Sr~168 ppm e valores intermediários de elementos terras raras com média de 135 ppm. Assemelha-se a granitos de arco vulcânico ou pós-colisionais. Sua pressão de cristalização, estimada com base no geobarômetro da hornblenda, situa-se entre 2,04 e 3,18 Kb. Os valores TDM do maciço situam-se entre 1,18 e 3,37 Ga e os de Nd (t) são negativos, entre -3,53 a -6,39, indicando fonte crustal mais antiga para esses magmas. Os dados geocronológicos U-Pb indicam idade de cristalização de 345,7 ± 6,9 Ma para o granodiorito no norte do maciço e de 325 ± 6,9 Ma para o monzogranito situado na porção sul do Maciço Gollon. Os espectros retirados com o PIMA das amostras não hidrotermalizadas de granodiorito e monzogranito do Maciço Gollon não apresentam muita diferença entre si. Ocasionalmente observam-se maiores profundidades na região de absorção da ligação Al-OH no monzogranito quando comparado ao granodiorito. As amostras hidrotermalizadas apresentam pouca diferença quando comparadas às não-hidrotermalizadas. Algumas amostras alteradas apresentam espectros com predominância de alguns minerais de alteração específicos, mas em geral a mistura espectral de minerais primários e de minerais de alteração é predominante. O algoritmo SAM (Spectral Angle Mapper) foi importante para mapear os principais litotipos do Maciço Gollon. Os afloramentos do Complexo Marañon foram mapeados com maior sucesso, devido à grande diferença espectral e mineralógica em relação aos granitos do maciço. A técnica SAM também permitiu identificar algumas áreas mineralizadas, quando utilizadas janelas de amostragem coletadas da própria imagem ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer). Áreas ainda não exploradas e que podem ser consideradas possíveis novos alvos de exploração foram distinguidas por meio da interpretação da imagem ASTER. Os veios mineralizados do Maciço Gollon são constituídos de quartzo, calcita e óxidos de ferro. A alteração hidrotermal está representada por argilominerais na borda dos veios e clorita, calcita, sericita e quartzo secundário. As características geológicas e petrológicas das rochas encaixantes, o tipo de alteração hidrotermal nas áreas mineralizadas e a associação espacial com terrenos metamórficos permitem sugerir que os veios auríferos de Gollon constituem depósitos de ouro orogênicos. Porém, não deve ser descartada a possibilidade de serem depósitos de ouro em veios geneticamente associados a rochas graníticas.
_____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Gollon Massif is part of the northern portion of the calc-alkaline Pataz- Parcoy-Buldibuyo batholith, located in the Eastern Andes Mountains, north of Peru, which hosts the main gold vein deposits of Peru. The Gollon Massif comprises an equigranular to porphyritic granite intruded in metamorphic rocks of the Marañon complex, which crosscut part of the Paleozoic volcano-sedimentary sequence. The carbonated and the cretaceous sequences are younger than the intrusive rocks. The granitic rocks of the massif are granodiorite and monzogranite with hornblende and biotite. Magnetite, ilmenite, zircon and apatite are accessory minerals. Mafic dikes and aplites crosscut the Gollon massif. The Gollon massif is calc-alkaline, metaluminous to peraluminous, similar to Itype granites, with 59-68 wt.% SiO2, high MgO/TiO2 ratio (2.6-3.9), K2O/Na2O ratio < 1.13, 17 wt% Al2O3, 2.4-4.6 wt% CaO, Ba ~568 ppm, Sr~168 ppm, medium REE (~135 ppm). It is similar to volcanic arc or post-collisional granites. Its crystallization pressure, based on hornblende geobaromether, was 2.04 to 3.18 Kb. TDM values lie between 1.18 and 3.37 Ga and Nd(t) are -3.53 to -6.39, which indicate ancient crustal sources for these magmas. The geochronological U-Pb data indicate crystallization age of 345.7 ± 6.9 Ma for the granodiorite of the north portion of the massif and 325 ± 6.9 Ma for the monzogranite, located in the southern area of the Gollon massif. Data spectra collected with PIMA spectrometer of the non-hydrothermal altered granodiorite and monzogranite are not quite different. Occasionally, there occur more deeps in the band of absorption of the Al-OH bond in the monzogranite when compared with the granodiorite. The altered samples are not much different from the non-altered ones. Some altered samples have spectra where some specific secondary minerals predominate, but generally the spectral mixing predominates. The SAM (Spectral Angle Mapper) algorithm was important to map the main types of rocks of the Gollon massif. Nevertheless, the outcrops of the Marañon complex were mapped with greater success, due to the higher spectral and mineralogical differences in relation to the granites. The SAM technique also allowed identify mineralized areas, when windows of sampling collected from the own ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) image were used. Areas yet not explored and that can be considered possible new exploration targets were distinguished by the interpretation of ASTER image. The mineralized veins of the Gollon massif are composed of quartz, calcite and iron oxides. The hydrothermal alteration is represented by clay minerals on the veins borders and chlorite, calcite sericite and secondary quartz. The geologic and petrographic characteristics of the wall rocks, the type of hydrothermal alteration in the mineralized areas and the spatial association with metamorphic terrains allow suggest that the gold veins of Gollon comprise orogenic gold deposits. Nevertheless, it can´t be discharged the possibility of been vein deposits genetically related to granitic rocks.
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Estudo petrográfico e geoquímico das rochas vulcânicas aflorantes no embasamento (proterozóico superior-paleozóico inferior) da Cordilheira Oriental, Noroeste ArgentinoHauser, Natalia 18 December 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-07-04T20:09:41Z
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2007_Natalia Hauser.pdf: 9068640 bytes, checksum: dea1de56c66c84a6033aead576b57b99 (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-06T22:02:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_Natalia Hauser.pdf: 9068640 bytes, checksum: dea1de56c66c84a6033aead576b57b99 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-06T22:02:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2007_Natalia Hauser.pdf: 9068640 bytes, checksum: dea1de56c66c84a6033aead576b57b99 (MD5) / O embasamento da Cordilheira Andina no noroeste de Argentina registra pelo menos
duas orogenias paleozóicas: a Orogênese Pampeana (~520 Ma) e a Orogênese Famatiniana (~ 460 Ma). A orogênese Pampeana foi registrada mais extensivamente na parte noroeste das Sierras Pampeanas, na Cordilheira Oriental e no altiplano da Puna. Nas Sierras Pampeanas, a orogênese foi caracterizada pela formação de um arco magmático relacionado à subducção de
litosfera oceânica durante o Cambriano Inferior, seguida de colisão continental (535-520 Ma) de um terreno semiautoctone (bloco Pampia ou o Craton Arequipa-Belen-Antofalla). O Ciclo orogenético Famatianiano, ocorrido desde 490 ate 400 Ma, foi documentado no Sistema de Famatina, na Cordilheira Oriental e no altiplano da Puna. Registra a subducção de litosfera oceânica durante o Paleozóico Inferior com a acreção de um terreno exótico, a Precordilheira,
aos 460 Ma aproximadamente. No noroeste argentino a orogênese Pampeana é documentada na Cordilheira Oriental e no setor leste do Altiplano da Puna como uma seqüência turbidítica de margem passiva denominada Formação Puncoviscana. Rochas plutônicas, com idades de ca. 530 Ma, intrudem a Formação já deformada, marcando o final da orogênese. Entanto a Orogênese Famatiniana
no noroeste argentino é representada na Cordilheira Oriental por rochas siliciclasticas de plataforma e marinhas rasas e na Puna por rochas marinhas profundas. Durante este ciclo no Altiplano da Puna são gerados dois arcos magmáticos, denominados “Faja Eruptiva de la Puna Occidental” e “Faja Eruptiva de la Puna Oriental”. Rochas vulcânicas e sub-vulcânicas intercaladas na Formação Puncoviscana foram reconhecidas em diferentes localidades da Cordilheira Oriental e na borde leste do Altiplano
da Puna: Vale do Río Grande, Serra de Niño Muerto e no Vale do Río Blanco. O presente
trabalho reúne um conjunto de dados petrográficos, de química mineral, geoquímicos, e geocronológicos (idades U-Pb e K-Ar e relações isotópicas Sr-Nd) dessas rochas vulcânicas com o objetivo de classificá-las, conhecer o seu ambiente tectônico e vinculá-las por meio de
suas idades à evolução da margem oeste da América do Sul. No Vale do Río Grande, as rochas do embasamento Neoproterozoico-Paleozoico Inferior são intrudidas por diques basálticos. Os dados petrográficos, de química mineral assim como os dados geoquímicos e isotópicos permitiram classificá-las como “ocellaranalcima
monchiquitos”, uma variedade de lamprofiro alcalino sem feldspato. Dados K-Ar
indicaram a idade de 163 Ma, as rochas exibem baixas a médias relações iniciais isotópicas 87Sr/86Sr (0.70377-0.70781) e relativamente altas relações iniciais de 143Nd/144Nd (0.512506- 0.512716), correspondendo a valores positivos de εNd (t) (+1.5-+5.6) e idades modelos entre 0.25-0.64 Ga. Os novos dados permitem sugerir que os lamprofiros de Río Grande, foram gerados durante o estagio de pre-rift do Rift Intracontinental de Salta (Jurássico Superior- Eoceno Inferior). Os dados isotópicos e as evidências petrológicas e geoquímicas, junto com os dados da literatura referentes à composição do manto neste setor dos Andes Centrais, permitiram inferir que os magmas derivam de um manto metassomatizado, modificado provavelmente pela Orogênese Famatiniana durante o Paleozóico Inferior. A área de El Niño Muerto, na borda leste do Altiplano da Puna, consiste em uma serra de direção nordeste-sudoeste, formada totalmente pelas rochas metassedimentares da Formação Puncoviscana. Rochas calci-alcalinos de alto K e composição dacitica intrudem na formação como um sill. Novos dados U-Pb por LA-ICPMS em zircões, bem como de isótopos de Sr-Nd indicam que os metadacitos de El Niño Muerto cristalizaram há 495 ± 4 Ma com altas relações iniciais de 87Sr/86Sr (0.71107-0.71180) e valores de εNd (t) negativos entre -9.7 e -5.9. O caráter peraluminoso apresentado por estas rochas sugerem que o magma do qual derivam os dacitos teve forte participação de material crustal seja por contaminação ou por fusão parcial de uma crosta continental com importante componente sedimentar. A idade e as características geoquímicas e isotópicas permitem localizar estas rochas no Arco
Famatiniano desenvolvido durante o Ordoviciano no noroeste da Argentina.
No vale do Río Blanco, na Cordilheira Oriental, foram reconhecidas rochas
subvulcânicas, lavas almofadadas e depósitos peperíticos que se intercalam às rochas
sedimentares hemipelágicas e turbiditicas reconhecidas como parte da Formação
Puncoviscana. A geoquímica de elementos traço e terras raras, permitiu classificar estas rochas como basaltos e determinar que elas têm semelhanças com E-MORBs, com razões
Zr/Nb desde 6.8 ate 9.5. Os novos dados LA-ICPMS U-Pb obtidos em zircões indicam que
os basaltos cristalizaram há 501 ± 9 Ma a partir de um magma primitivo, com valores
positivos de εNd (T) . Eles são caracterizados por relações moderadamente altas 87Sr/86Sr (0.70713-0.70942), valores de εNd (T) positivos entre +2.47 e +4.46 e idades modelo entre 0.84 e 1.12 Ga. O ambiente tectônico de formação destas rochas permanece pouco claro e as características geoquímicas indicam que eles podem ser comparados com os basaltos tipo EMORB
ou com os basaltos anorogenicos de intraplaca. Tendo em conta que os basaltos do Vale de Río Blanco e os metadacitos de arco de El Niño Muerto foram gerados no mesmo momento, sugere-se nesta dissertação que os basaltos podem representar os remanescentes de uma bacia de retroarco, em relação ao Arco Famatiniano desenvolvido mais para o oeste durante o Cambriano Superior-Ordoviciano Inferior no noroeste de Argentina. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The basement of the Andean Cordillera in NW Argentina records at least two orogenetic
episodes during the Paleozoic: the Pampean Orogeny, (~520 Ma) and the Famatinian Orogeny
(~ 460 Ma) The Pampean Orogeny was registered extensively in the northwestern Sierras Pampeanas and in the Eastern Cordillera and Puna Plateau. In northwestern Sierras Pampeanas this cicle was characterized by an early subduction-related magmatic arc followed by an Early Cambrian (535-520 Ma) continental collision of an semiautoctone terrane identified as the Pampia block or the Arequipa-Belen-Antofalla Craton. The Famatinian Orogenetic Cycle, documented in Famatina System, Eastern Cordillera and Puna Plateau, took place between 490 and 400 Ma. It records the subduction of oceanic lithosphere during
the Early Paleozoic, followed by the an exotic terrane accretion, the so-called Precordillera terrane at ca. 460 Ma. In NW Argentina the Pampean Orogeny is documented in Eastern Cordillera and eastern border of Puna Plateau as a passive margin turbidite sequence, named Puncoviscana Formation. Plutonic rocks intrude into the folded sedimentary sequence, with age ca. 530 Ma,
marking the end of this cycle. The Famatinian Orogeny, in NW Argentina is represented by platformal siliciclastic, shallow-marine sedimentary succession in the Eastern Cordillera and by deeper marine sediments to the west, in the Puna Plateau. In the Puna Plateau, during this cycle, two magmatic arcs so-called “Faja Eruptiva de la Puna Occidental” and “Faja Eruptiva de la Puna Oriental” are generated. Volcanic and subvolcanic rocks of uncertain age intercalated with detrital sediments of
the Puncoviscana Formation have been recognized in several localities of the Eastern Cordillera and easternmost Puna Plateau: in the Río Grande Valley, in the El Niño Muerto Hill and in the Río Blanco Valley. The present study presents petrographic, geochemical and geochronological (U-Pb and K-Ar ages and Sr-Nd isotopic ratios) data for these
volcanic/subvolcanic rocks. This study attempts to characterizations these rocks, identify their original tectonic setting and link them with the western margin evolution of South America. In the Río Grande Valley, the Neoproterozoic to lower Paleozoic basement rock units are intruded by dikes of basaltic compositions. Petrochemical, mineral chemistry, geochemical and isotopic data for these dykes permitted to classify them as ocellar-analcime monchiquite, a feldspar-free variety of alkaline lamprophyre. Biotite K-Ar data indicate the
age of 164 ± 8 Ma. They have low to medium 87Sr/86Sr initial ratios (0.70377-0.70781), and Nd isotopic compositions corresponding to positive εNd (t) values (+1.5-+5.6) and TDM model ages between 0.25-0.64 Ga. Taking in account the new data, we suggest that the Río Grande lamprophyres are associated with pre-rift stage of Upper Jurassic to Lower Eocene Salta Intracontinental Rift. The isotopic date and petrochemical characteristics suggest together
with the mantle compositions bibliography for this sector, that they derive from an old
metasomatized lithospheric mantle, which has probably been chemically transformed during
the Ordovician Famatinian Orogeny.
The El Niño Muerto area, localized in the easternmost part of Puna Plateau, consists of a NE-SW hill formed entirely by the Puncoviscana metasedimentary sequence. High-K calcalkaline rocks of dacitic compositions constitute a sill which intruded into the sequence. New LA-ICPMC U-Pb zircon data and Sr-Nd isotopic ratios indicate that the metadacites crystallized at 495 ± 4 Ma with high initial 87Sr/86Sr (0.71107-0.71180) and negative εNd (t)
values, between -9.7 to -5.9. Their peraluminous character suggests that the original magma was strongly contaminated with continental crust or that it derived from the partial melting of
a crustal material with an important sedimentary component. The geochemical and isotopic data presented in this study indicate that the El Niño Muerto metadacites formed in the Famatinian calc-alkaline magmatic arc developed in Ordovician in NW Argentina. In the Río Blanco Valley, in the eastern Cordillera, have been recognized subvolcanic rocks, pillow lavas and peperite deposits interbedded with metasedimentary rock units which are considered part of the Puncoviscana Formation. The geochemical data allows us to classification the Río Blanco rocks as basalts with geochemical characteristics similar to EMORBs, with Zr/Nb ratios from 6.8 to 9.5. New LA-ICPMC U-Pb zircon data and Sr-Nd isotopic ratios indicate that the basalts crystallized at 501 ± 9 Ma from a primitive magma with positive εNd (t) values. The Río Blanco basalts have moderately high 87Sr/86Sr initial ratios (0.70713-0.70942), positive εNd(t) values (+2.47 to +4.46) and TDM model ages between 0.84 to 1.12 Ga. The tectonic setting of formation of the Río Blanco basalts remains unclear and their geochemical characteristics indicate that they correspond either to an E-MORB or to
within plate anorogenic basalts. Taking in account that the Rio Blanco basalts and the El Niño Muerto Metadacites had been generated in the same moment, we suggest that the Rio Blanco basalts would be
interpreted as a remnant of a back-arc basin, in relation to the Famantinian Arc developed more to west during the Late Cambrian /Early Ordovician in NW Argentina.
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Furcalita e outros minerais uraniferos secundarios de Perus, SPDaniel Atencio 12 July 1991 (has links)
Furcalita ocorre como preenchimento de fraturas no pegmatito granítico de Perus, noroeste do município de São Paulo, Brasil, constituindo agregados radiados de cristais eudrais de até 5 mm de comprimento. Os cristais apresentam cor amarelo-vivo, são transparentes e de brilho vítreo a adamantino. A cor do traço é amarelo-claro. A furcalita é quebradiça e apresenta fratura conchoidal. O mineral não é fluorescente. Dureza de Vickers = 86 - 95 (média 90,5) kg/mm², dureza de Mohs calculada 2,4. \'D IND. medida\'4,22(4), \'D IND. calc.\' 4,220 g/cm³. Opticamente, o mineral é biaxial (-), com \'alfa\' 1,677(2), \'beta\' 1,732(2), \'gama\' 1,766(2), 2\'Vx IND. medido\'75°, 2\'Vx IND. calc.\' 74°. A fórmula pleocróica é X = amarelo claro, Y = amarelo, Z = amarelo ouro, X = b, Y = a, Z = c, absorção X < Y < Z, dispersão r > v média, elongação positiva. O mineral é ortorrômbico, grupo espacial Pbca, a 17,415(2), b 16,035(3), c 13,598(3) A, V 3.797(2) A³, Z= 8. As sete reflexões mais intensas do padrão de difração de raios X [d em A (I)(hkl)] são 8,863(3) (111 e 200), 8,014(100)(020), 7,648(3)(210), 4,008(15) (040), 3,844(4) (041), 3,128(3)(024) e 3,100(3) (502). A fórmula analítica, derivada de análises por microssonda eletrônica, é \'(\'Ca IND. 1,97\'\'K IND. 0,05\') IND. \'SIGMA\'2,02\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 2,87\'\'O IND. 1,93\'\'[\'(P\'O IND. 4\') IND. 1,90\'\'(Si\'O IND. 4\') IND. 0,04\'] IND. \'SIGMA\'1,94\' . 7,57\'H IND. 2\'O. A curva de DTA apresenta um pico endotérmico em 150°C, correspondente a perda de \'H IND. 2\'O, confirmada por TGA, e fusão a 900°C. O espectro IR apresenta bandas de \'H IND. 2\'O, P\'O IND. 4\' e U\'O IND. 2\'. Furcalita é insolúvel em água e solúvel em HCI, HN\'O IND. 3\' e \'H IND. 2\'S\'O IND. 4\', todos em concentração 1:1, a frio. A compatibilidade Gladstone-Dale é superior. Furcalita forma-se, provavelmente, a T \'< ou =\' 150°C. A estrutura cristalina da furcalita foi resolvida por métodos de difração de raios X de cristal único e refinada até R = 3,8% usando 2.065 reflexões observadas [I > 3\'sigma\'(I)]. A estrutura consiste de camadas \'[\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'O IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'] IND. N POT. 4n-\', paralelas a (010), conectadas por íons \'Ca Pot. 2+\' e \'H IND. 2\'O. Os poliedros de coordenação são: para U(1) bipirâmide hexagonal; para U(2) e U(3) bipirâmides pentagonais; para Ca(4) e Ca(5) prisma trigonal monoencapuzado e dodecaedro triangulado, respectivamente; e para P(6) e P(7) tetraedros. Como consequência deste trabalho, a fórmula molecular da furcalita, previamente citada como \'Ca IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'\'(OH) IND. 4\'. 4\'H IND. 2\'O deve ser modificada para \'Ca IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'O IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'. 7\'H IND. 2\'O. Outros minerais secundários de urânio associados à furcalita de Perus são autunita, torbernita, meta-autunita, meta-torbernita, chernikovita, meta-uranocircita, fosfuranilita, uranofânio-alfa, uranofânio-beta, haiweeíta, weeksita rica em bário, e, talvez, também bassetita, meta-tyuyamunita e meta-haiweeíta. Opala, tridimita, cristobalita, quartzo secundário, saponita e rodocrosita ocorrem associados aos minerais de urânio. Chernikovita é um novo nome de mineral proposto para \'(\'H IND. 3\'O) IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'. 6\'H IND. 2\'O em substituição a \"hidrogênio autunita\". A proposta para abandonar o nome \"hidrogênio autunita\" foi efetuada porque (a) o mineral contém íons oxônio (\'H IND. 3\'\'O POT. +\'); (b) o grau de hidratação não é aquele de minerais do grupo da autunita; e (c) o termo \"hidrogênio autunita\" foi utilizado para outros compostos naturais e artificiais. / Phurcalite has been found filling fractures in the tourmaline-bearing granitic pegmatite of Perus, in the north-west part of São Paulo city, Brazil. It forms aggregates of radiating euhedral crystals up to 5 mm in length. The crystals are bright yellow, transparent and display vitreous to adamantine lustre. Its streak is pale yellow. Phurcalite is brittle, with a conchoidal fracture, and non-fluorescent. Vickers hardness = 86 - 95 (av. 90.5) kg/mm², calculated. Mohs hardness about 2.4. \'D IND. meas.\'4.22(4), \'D IND. calc.\' 4.220 g/cm³. Optically, the mineral is biaxial (-), with \'alfa\' 1.677(2), \'beta\' 1.732(2), \'gama\' 1.766(2), 2\'Vx IND. meas.\'75°, 2\'Vx IND. calc.\' 74°. Pleochroic scheme is X = pale yellow, Y = yellow, Z = golden yellow, X = b, Y = a, Z = c, absorption X < Y < Z, dispersion r > v medium, positive elongation. The mineral is orthorhombic, space group Pbca, a 17.475(2), b 16.035(3), c 13.598(3) A, V 3797(2) A³, Z = 8. The strongest seven lines of the X-ray diffraction pattern [d in A (I)(hkl)] are 8.863(3)(111 and 200), 8.014(100) (020), 7.648(3)(210), 4.008(15)(040), 3.844(4)(041), 3.128(3)(024) and 3.100(3) (502). The analytical formula, derived from microprobe analysis, is \'(\'Ca IND. 1.97\'\'K IND. 0.05) IND. \'SIGMA\'2.02\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 2.87\'\'O IND. 1.93\'\'[\'(P\'O IND. 4) IND. 1.90\'\'(Si\'O IND. 4\') IND. 0.04\'] IND. \'SIGMA\'1.94\' . 7,57\'H IND. 2\'O. The DTA curve shows an endothermic peak at 150°C, corresponding to loss of \'H IND. 2\'O, as confirmed by TGA, and melting at 900°C. IR spectrum show bands of \'H IND. 2\'O, P\'O IND. 4\' e U\'O IND. 2\'. Phurcalite is insoluble in water and soluble in cold 1:1 HCI, HN\'O IND. 3\' e \'H IND. 2\'S\'O IND. 4\'. Gladstone-Dale compatibility is superior. Phurcalite is probably formed at T \'< OU =\' 150°C. The crystal structure of phurcalite has been solved by single-crystal X-ray diffraction methods and refined to R = 3.8% using 2065 observed [I > 3\'sigma\'(I)] reflections. The structure consists of \'[\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'O IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'] IND. n POT. 4n-\' layers, parallel to (010), connected by \'Ca Pot. 2+\' and \'H IND. 2\'O. The coordination polyhedra are: for U(1) hexagonal bipyramid; for U(2) and U(3) pentagonal bipyramids; for Ca(4) and Ca(5) capped trigonal prism and triangulated dodecahedron, respectively; and for P(6) and P(7) tetratredra. As a consequence of this work, the molecular formula of phurcalite previously reported as \'Ca IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'\'(OH) IND. 4\'. 4\'H IND. 2\'O must be changed to \'Ca IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 3\'\'O IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'. 7\'H IND. 2\'O. Other secondary uranium minerals associated with Perus phurcalite are autunite, torbernite, meta-autunite, meta-torbernite, chernikovite, meta-uranocircite I, phosphuranylite, uranophane-alpha, uranophane-beta, haiweeite, barian weeksite and perhaps also bassetite, meta-tyuyamunite and meta-haiweeite. Opal, tridymite, cristobalite, secondary quartz, saponite and rhodochrosite occur associated to the uranium minerals. Chernikovite is a new mineral name proposed for \'(\'H IND. 3\'O) IND. 2\'\'(U\'O IND. 2\') IND. 2\'\'(P\'O IND. 4\') IND. 2\'. 6\'H IND. 2\'O superseding \"hydrogen autunite\". The proposal to discard the name \"hydrogen autunite\" has been made because (a) the mineral contains \'H IND. 3\'\'O POT. +\' ions; (b) the degree of hydration is not that of an autunite-group mineral; and (c) the term \"hydrogen autunite\" has been used for other natural and artificial compounds.
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Geotermobarometria e evolução metamórfica das rochas granulíticas da região de Socorro-SP / Not available.Fernando Camargo Freitas 13 December 2000 (has links)
A região de Socorro localiza-se a sul do maciço de Guaxupé e é caracterizada pela presença de granulitos diversos, pertencente ao Grupo Mostardas, colocado tectonicamente sobre os gnaisses e migmatitos do Grupo Amparo através da Zona de Cisalhamento de Socorro. Sobre os granulitos posicionam-se, também através de zonas de empurrão, os granitóides brasilianos do Complexo Socorro. O evento deformacional inicial da zona de cisalhamento se processou em condições de fácies granulito a anfibolito alto. Posteriormente houve retrabalhamento transpressivo dextrogiro de médio ângulo, com direção NNE, em regime dúctil-rúptil e rúptil-dúctil. Dentre os granulitos foram identificados sillimanita-granada-biotita gnaisse, gnaissescharnockíticos e charnoenderbíticos, granulitos alaskíticos, rochas calciossilicáticas, quartzitos com sillimanita, granada e feldspato e granulitos básicos. Diversas rochas deste conjunto foram reequilibradas metamorficamente durante o cisalhamento para biotita gnaisse, anfibólio-biotita gnaisse e grafita gnaisses miloníticos, que podem gradar para grafita xistos. Algumas destas rochas mostraram-se particularmente importantes no entendimento da evolução metamórfica da área, como os granulitos básicos que são compostos por uma matriz de andesina, hornblenda, ilmenita, magnetita e quartzo e porfiroblastos de clinopiroxênio e granada separados por coronas com arranjos simplectíticos de bytownita e ferrosilita, textura esta formada pela reação (1). Ocorrem também pseudomorfos de granada substituídos por andesina e ferrosilita formados pela reação (2) onde o quartzo estava presente como inclusões na granada. (1) granada + clinopiroxênio + quartzo - anortita + ortopiroxênio; (2) granada + quartzo - ortipiroxênio + anortita. As paragêneses e a posição destas reações no campo P-Y indica que estas texturas foram formadas por descompressão metamórfica em temperaturas altas. A geotermobarometria, utilizando-se o software TWQEEU, das assembléias pré-descompressão, representadas pela associação (granada-clinopiroxênio-andesina-quartzo), indicou condições de P e T que variam de 10,5 a 13 kbar e 780 a 850\'GRAUS\'C. Enquanto que nas coronas de descompressão, associação ortopiroxênio-bytownita-granada (borda), os cálculo indicaram valores de 7,8 kbar e 750\'GRAUS\'C. Os gnaisses charnockíticos e charnoenderbíticos são compostos por plagioclásio, quartzo, ferrosilita e hedenbergita, além de hornblenda biotita e ocasionalmente granada associada à ferrosilita, cujo cálculo resultou em condições metamórficas de formação ao redor de 770\'GRAUS\'C e 8,5 kbar, compatíveis com os cálculos da associação ferrosilita-hedenbergita-plagioclásio. Estes dados caracterizam estas rochas como granulitos de pressão intermediária e indicam uma trajetória metamórfica de descompressão aproximadamente isotermal dos granulitos básicos. Os sillimanita-granada-biotita gnaisses mostraram-se fortemente reequilibrados em condiçõesde baixa pressão (2,5 - 4,0 kbar) e apresentaram texturas de substituição mineral, indicando metassomatismo, efeitos estes relacionados ao magmatismo granítico. Os granulitos básicos, apresentam registro geotermobarométricos e texturais seguros de uma descompressão aproximadamente isotermal, que provavelmente está ligada ao cisalhamento de baixo ângulo, estes fatos associados a presença de paragênese hidratada, inclusa nas granadas destas rochas, permitem a inferência de uma trajetória metamórfica de sentido horário no campo P-T, típica de colisão continental / The Socorro region is located south of the Guaxupé Massif, and is characterized by several high-grade metamorphic rocks belonging to the Mostardas Group. To the southeast it is in tectonic contact with granitoids of the Socorro Complex and to the northwest with migmatites of the Amparo Group. The Socorro Shear Zone is responsible for these tectonic contacts. It shows previous low-angle ductile shearing installed under granulite and high-amphibolite facies conditions followed by transpressive medium angle dextral shearing occurring under ductile-brittle and brittle ductile conditions. The high-grade rocks are sillimanite-garnet-biotite gneisses, charnockitic and charnoenderbitic gneisses, hololeucocratic granulites, sillimanite and garnet-bearing quartzite, basic granulites and other reequilibrated rocks as mylonitic graphite-bearing gneisses, biotite gneisses and hornblende-biotite gneisses. Some of these rocks are particularly important to define the metamorphic evolution of this area, such as the basic granulites. They occur as small stretched bodies and are composed of porphyroblastic diopside and almandinic garnet, andesine, hornblende, quartz and ilmenite. Garnet is involved by a corona of ferrosilite and bytownite, isolating it from the clinopyroxenes: this texture was generated by reaction (garnet + clinopyroxene + quartz = plagioclase + orthopyroxene). Additionally pseudomorph after garnet are almost completely composed of orthopyroxene and plagioclase, resultant from the reaction (garnet + quartz = orthopyroxene + anorthite). The position of these reactions on a PT diagram and the mineral assemblage indicates a near isothermal decompression event at the granulite facies. The TWQ geothermobarometry applied to the pre-decompression assemblage, represented by garnet-clinopyroxene-andesine-quartz, indicated equilibrium between 11-13 kbar and 850-780°C, ranges given by the intersection of the geobarometer garnet-clinopyroxene-plagioclase-quartz and the geothermometer garnet-clinopyroxene, on the other hand, geothermobarometry applied to disequilibrium textures represented by coronas and pseudomorphs after garnet composed of orthopyroxene-plagioclase indicated good agreement with equilibrium conditions at 7 kbar and 720-750°C. The charnokitic and charnoenderbitic gneisses are two-pyroxene granulites and are composed of ferrosilite, hedenbergite, plagioclase, k feldspar, quartz and occasionally garnet associated with ferrosilite. The geotermobarometry applied to the garnet-orthopyroxene-plagioclase assemblage yields P-T conditions at 770°C and 8,5 kbar, allowing the association of these rocks with the mafic granulite decompression. The sillimanite-garnet-biotite gneiss shows equilibrium in shallow crustal level (2.5 - 4 kbar) probably achieved after the Socorro Complex granitic magmatism. The baric peak data and the mineral assemblage of the mafic granulites allow classify these rocks as high-pressure granulites and paint a near isothermal decompression, probably triggered by low angle shearing. Later the Socorro docks cooled in conditions of high thermal flow related to the Socorro Complex granitic magmatism. These facts associated with the presence of hydrated parageneses included in mafic granulite garnets indicate a clock-wise PT path.
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Geologia dos complexos alcalinos proterozoicos do centro do estado de Tocantins / Not available.Woldemar Iwanuch 09 September 1991 (has links)
Os complexos alcalinos de Estrela e Eldorado localizam-se na parte central do Estado do Tocantins; o primeiro, em partes dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins e o segundo, no município de Barrolândia. O Complexo Alcalino de EstreIa é constituído por uma série de corpos tabulares, alongados e mais ou menos paralelos, orientados no sentido NNE-SSW, que exibem mergulhos moderados a subverticais voltados para SE, com espessura inferior a 300 metros. Esse complexo estende-se por mais de 21 km e é afetad o por vários sistemas de falhas; o mais importante destes sistemas tem direção NNE, é subparalelo ao complexo e corresponde a uma falha transpressional de prováveI deslocamento dextral, que produz interdigitações e intercalações entre rochas encaixantes e diques de rochas alcalinas, além do desenvolvimento de uma folição inicial. O outro sistema de falhas importante, de direção N50-60W e en enchelon, corta o sistema de direção NNE e segmenta, bascula e rotaciona os corpos de rochas alcalinas e a folição metamórfica e cataclástica anterior. O Complexo Alcalino de Eldorado é constituído por vários corpos maiores com formas irregulares e dimensões variadas. O corpo maior abrange uma área com cerca de 0,75 km² e uma série de corpos menores, cuja largura em geral não ultrapassa 100 metros, com comprimento de 200 a 1000 metros que tendem a alongar-se no sentido WNW-ESE. Esse conjunto apresenta uma estruturação ondulada, resultante de dois grupos de dobras com eixos direcionados para NW e NE. Ambos os complexos são constituídos predominantemente por gnaisses e granofels leucocráticos, meta-aIuminosos, miaskíticos e sódicos, correspondendo petrograficamen te a litchfielditos, mariupolitos, miaskitos s.s., nefelina sienitos, sienitos, monzossienitos com nefelina, com raros nefelinólitos e pegmatitos alcalinos. As texturas exibidas pelos gnaisses e granofels dos dois complexos são predominantemente características de processos metamórficos e metamórficometassomáticos, apresentando várias gerações de minerais. Esses complexos alcalinos estão alojados nas rochas metamórficas do \"Complexo Goiano\", de idade arqueana que apresentam associações de minerais conpatíveis com a fácies metamórfica almandina-anfibolito alta; fora da zona de influência do falhamento transpressivo, o grau metamórfico é um pouco mais brando. O \"Complexo Goiano\" e os complexos alcalinos se sotopõem às rochas metassedimentares do Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) em aparente não-conformidade. O metamorfismo do Grupo Estrondo é datado de 580 m.a. em isócrona Rb-Sr em rocha total. Dados radiométricos U-Pb em zircão de sienito do Complexo Alcalino de Estrela em diagrama de wetherill indicam idades de 540 m.a., enquanto a determinação Rb-Sr convencional indica 1520 m.a.; a primeira é considerada a idade de formação de zircão do Ciclo Brasiliano por metassomatose, sendo a segundo considerada indicativa da idade de cristalização das rochas alcalinas. Os complexos aIcalinos, de EstreIa e Eldorado são provavelmente coevos e resultaram de uma sequência de processos de múltiplos estágios que envolveram fenômenos magmáticos e pelo menos dois diferentes eventos metamórfico-metassomáticos. / The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are located in the central part of Tocantins State, central Brazil; the former is located in parts of Porto Nacional and Paraiso do Tocantins townships, and the latter in BarroIândia township. The Estrela Alkaline Complex is made up of a series of tabular, elongated, roughly parallel former dikes, lying in a NNE-SSW direction, exhibiting a moderate to steep dips to the SE, with thicknesses less than 300 meters. The complex extends over more than 21 km. It is affected by several fault systems. The most important of these systems trends NNE, is subparallel to the complex and corresponds to a transpressional fault of probable dextral displacement, leading to a complex mingling of country rocks and alkaline dikes, and the development of an early foliation. The other important fault system, in the N50- 60w direction and en echelon, cuts the NNE system, further segmenting, tilting and rotating the alkaline bodies and the previously acquired metamorphic and cataclastic foliation. The Eldorado Alkaline Complex is constituted by several Iarger bodies with irregular shapes and various dimensions. The largest body covers an outcrop area of about 0.75 km², and a series of smaller bodies elongated in an approximately WNW-ESE direction, usually less than 100 meters thick and about 200 and 1000 meters long; a wavy structure is here observed resulting from a superposed pair of fold sets with NT and NE axes, respectively. Both complexes are predominantly made up of leucocratic, meta-aluminous, miaskitic and sodic gneisses and granofels, petrographically corresponding to litchfieldites, mariupolites, miaskites s.s., nepheline syenites, syenites, nepheline bearing monzosyenites, also with scarce occurrences of nephelinolites and alkaline pegmatites. Gneissic and granofelsic textures and structures are predominant in both complexes. Several mineral generations can be determined as a result of string metamorphic and metasomatic processes. These alkaline complexes are associated with the \"Complexo Goiano\" metamorphic rocks of Archean Age that present mineral assemblages consistent with a high almandine-amphibolite metamorphic facies; outside of the influence zone of the transpressive faulting, metamorphic grade is somewhat Iower. The \"Complexo Goiano\" and the alkaline complexes underlie the metasedimentary rocks of the Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) in an apparent non-conformity. Metamorphism in Grupo Estrondo is dated at 580 M.a. by whole-rock Rb-Sr isochron. Zircon U-Pb dating from the syenites of the Estrela AIkaIine Complex indicates ages of 540 M.a. on the Wetherill diagram, whereas a Rb-Sr age determination indicates 1530 M.a. The age of 540 M.a. is considered to indicate metasomatic zircon formation in the Brasiliano cycle, whereas the older age is considered to indicate a minimun age of crystallization for the alkaline rocks. The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are probably coeval and resulted from a sequence of multiple-stage processes envolving a magmatic stage and at least two different metamorphic-metasomatic events.
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