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Geologia e petrologia do prospecto GT-34 : evidência de metassomatismo de alta temperatura e baixa fO2, província mineral Carajás

Siepierski, Lincoln 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2010-02-26T15:17:14Z No. of bitstreams: 1 2008_LincolnSiepierski.pdf: 12618343 bytes, checksum: 532f9b33865c65e7b1b9e29aaba203e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-03-04T00:56:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_LincolnSiepierski.pdf: 12618343 bytes, checksum: 532f9b33865c65e7b1b9e29aaba203e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-03-04T00:56:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_LincolnSiepierski.pdf: 12618343 bytes, checksum: 532f9b33865c65e7b1b9e29aaba203e3 (MD5) Previous issue date: 2008-04 / A área GT-34, localizada na Província Mineral de Carajás, encontra-se situada no domínio gnáissico-migmatítico do Complexo Xingu (Silva et al.,1974). Caracteriza-se por apresentar zonas ricas em sulfetos hospedadas em corpos irregulares constituídos por rochas brechadas e/ou litologias ricas em ortopiroxênio-anfibólio, que afloram entre rochas gnáissicas. As rochas brechadas são constituídas por abundantes fragmentos heterogêneos resultantes da alteração do gnaisse encaixante. Os corpos enriquecidos em sulfetos ocorrem ao longo de uma faixa com direção geral NE-SW de aproximadamente 1,5 km de comprimento, atingindo localmente 500 m de profundidade. Essas zonas ricas em sulfetos ocorrem intimamente associadas a rochas costituídas dominantemente de ortopiroxênio (ortopiroxenititos) e anfibólio, consideradas como formadas por metassomatismo. As intersecções ricas em sulfetos variam de centimétricas a decamétricas. Ortopiroxenititos brechados com injeções de veios ricos em sulfetos são observados em vários pontos do GT-34. Nestas zonas observam-se brechação e substituição parcial do ortopiroxenitito por uma associação contendo sulfetos com proporções variadas de apatita, escapolita e hornblenda. Zonas enriquecidas em sulfetos ocorrem como vênulas discretas, como sistema de veios tipo “stockwork”, ou como zonas brechadas, semi-maciças, contendo fragmentos de ortopiroxenitito parcialmente alterado. Apatita ocorre invariavelmente associada e pode alcançar até 25% em volume nas amostras com sulfetos semi-maciços e veios enriquecidos. A abundância de apatita nestas zonas enriquecidas em sulfetos resulta em alto conteúdo em P, alcançando até 7,9 % em peso e com vários resultados analíticos entre 1 e 5% em peso, evidenciando uma correlação geoquímica positiva entre P e S. As zonas sulfetadas são enriquecidas em Fe o que reflete a paragênese dos sulfetos dominada por pirrotita, com pirita, calcopirita e pentlandita associadas; contudo, as rochas metassomatizadas vizinhas a essas zonas sulfetadas não são enriquecidas em Fe. Os ortopiroxenititos são caracterizados pelo alto conteúdo de Mg (>3 % em peso) e estão associados às zonas sulfetadas porém, nem sempre, representam as rochas hospedeiras desses corpos. A composição dos cristais de ortopiroxênio de diversas áreas do GT-34 é similar. O conteúdo de En nessas amostras varia de 68,0 a 77,5% e não mostra correlação significativa com o conteúdo de TiO2, Cr2O3, CaO e Al2O3. Quando comparados a cristais de ortopiroxênio com conteúdo similar de En provenientes de intrusões acamadadas máficas-ultramáficas, os cristais de ortopiroxênio do GT-34 exibem invariavelmente baixo conteúdo de TiO2, Cr2O3, CaO e Al2O3. Igualmente, os ortopiroxenititos possuem conteúdo extremamente baixo de Cr2O3 (< 0.01 % em peso; ou 22 a 71 ppm Cr) e TiO2 (0.03 a 0.14 % em peso), confirmando o mesmo aspecto vi composicional distinto quando comparado com ortopiroxenitos de origem magmática. Essas características sustentam a interpretação que os cristais de piroxênios, e por associação, os ortopiroxenititos do GT-34 foram originados por processos metassomáticos. A evolução composicional dos ortopiroxenititos com ou sem sulfetos, e das rochas ricas em sulfetos sugere que a formação das zonas sulfetadas resulta da substituição moderada a extensiva das rochas ricas em ortopiroxênio. O conteúdo de ETR encontrado nas rochas ricas em sulfetos é diretamente correlacionável a abundância de apatita. Esta correlação é também observada no gráfico Ce x P2O5 que indica a substituição progressiva do ortopiroxenitito pelos termos mais ricos em apatita-sulfeto. A interpretação dos dados disponíveis do GT-34, portanto, sugere que as rochas ricas a ortopiroxênio representem metassomatitos de alta temperatura desenvolvidos sobre rochas gnáissicas (Fase 1), seguido por evento posterior caracterizado por brechação, percolação de fluídos e deposição de sulfetos (Fase 2). As condições geológicas apropriadas para desenvolver um sistema metassomático equivalente ao observado no GT-34 (P>0,5 Kb), sugerem temperaturas superiores a 700°C, compatíveis com a cristalização de ortopiroxênio. A Fase 2 no sistema GT-34 consiste no desenvolvimento de brechação e venulação nos ortopiroxenititos e gnaisses, com cristalização de sulfeto e apatita. Este processo promoveu a concentração de diversos elementos (ex.: P, F, S, ETR, Fe, Cu, Co, Ni, etc). A associação espacial entre essas litologias sugere uma relação genética entre o processo de alteração inicial (Fase 1) e a sulfetação tardia (Fase 2). Apesar disso, observa-se que o enriquecimento e empobrecimento relativos de diversos elementos são distintos nas duas fases, indicando que os fluidos associados ao metassomatismo e/ou as condições físicas atuantes durante o processo de alteração foram significativamente diferentes. As zonas ricas em sulfetos possuem abundantes sulfetos portadores de ferro (pirrotita-pirita-calcopirita-pentlandita) e são desprovidas de óxidos de ferro (magnetita ou hematita). A cristalização de pirrotita e pirita na ausência de óxidos de Fe indica condições de alta fugacidade de enxofre (fS2) e baixa fugacidade de oxigênio (fO2). A temperatura de cristalização para as fases ricas em sulfetos pode ser inferida pela presença de hornblenda associada, sugerindo temperaturas superiores a 500°C, na ausência de ortopiroxênio (T < 700°C). As características presentes no GT-34, quando comparadas com os depósitos de Cu-Au em Carajás, sugerem que o metassomatismo ocorreu em condições de alta temperatura e baixa fO2. Esses aspectos permitem indicar que o metassomatismo e sulfetação desenvolvidos no GT- 34 ocorreram em nível crustal relativamente mais profundo, representando possivelmente zonas hipogênicas do sistema IOCG regional, com idade 2.5 Ga, da Província Mineral de Carajás. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The GT-34 Prospect in the Carajás Mineral Province is located within older gneissmigmatite terrains (Xingu Complex). Sulfide mineralization is hosted by irregular bodies of brecciated rocks and/or orthopyroxene-amphibole bearing rocks outcropping among gneissic rocks. Distribution of sulfide-rich intervals form an irregular NE trend of about 1.5 km-long and up to 500 meters deep. Breccias include highly heterogeneous fragmental rocks resulting from alteration of gneisses. Sulfide-rich zones are closely associated with rocks consisting mainly of orthopyroxene (orthopyroxenitite) and amphibole, considered to form by metasomatism. Sulfide-rich intersections may be up to dozens of meters-thick or restricted to few centimeters-thick veins. Brecciation of orthopyroxenitites by sulfide-bearing veins is observed throughout the GT-34 Prospect. In these zones orthopyroxene is brecciated and partially replaced by an assemblage of sulfides associated with variable proportions of apatite, scapolite and hornblende. Enrichment in sulfides occurs in discrete veins, in veining systems developing net textured rocks or in semi-massive brecciated zones where partially altered fragments of orthopyroxenitites frequently occur. Apatite is ubiquitous and abundant (up to 25 vol. %) in brecciated semi-massive sulfides or sulfide-rich veins. Sulfide minerals consist mainly of pyrrhotite with associated pyrite, chalcopyrite and pentlandite. The abundance of apatite in the sulfide-rich samples results in their high P contents (up to 7.9 wt. % and several values between 1-5 wt. %) and good correlation with S values. Sulfide-rich zones are enriched in Fe, reflecting the abundance of Fe-bearing sulfides but metasomatic rocks closely associated with the sulfiderich zones are not Fe-enriched. Higher Mg contents (> 3 wt. % Mg) characterizes the orthopyroxene-rich rocks (orthopyroxenitites). These rocks are closely associated with sulfiderich zones but not neccessarily their host rocks. Compositions of orthopyroxene crystals from orthopyroxenitites collected in different portions of the GT-34 Prospect are very similar. En contents for orthopyroxene from the GT-34 vary from 68.0 to 77.5 %. Variation in En content shows no correlation with contents of TiO2, Cr2O3, CaO and Al2O3. When compared to orthopyroxene with similar En content of orthopyroxenites from mafic-ultramafic layered intrusions, orthopyroxene crystals from the GT- 34 Prospect show lower contents for TiO2, Cr2O3, CaO and Al2O3. Orthopyroxenitites have extremely low Cr2O3 (< 0.01 wt. %; or 22 to 71 ppm Cr) and TiO2 (0.03 to 0.14 wt. %) contents, also indicating distinctive compositional features when compared to orthopyroxenites of magmatic origin. These compositional features support the interpretation that orthopyroxene crystals (and orthopyroxenitites) in the GT-34 Prospect are not magmatic, being originated by metasomatic processes. viii Sulfide-rich rocks (S > 10 wt. %) have high total Fe2O3 (27.10 to 44.71 wt. %) and P2O5 (4.20 to 20.92 wt. %) contents, reflecting their abundance in Fe-sulfides (pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite and pentlandite) and apatite. Compositional trends for orthopyroxenitites, sulfidebearing orthopyroxenitites and sulfide-rich rocks suggest that sulfide-bearing rocks result from mild to extensive replacement of orthopyroxene-bearing rocks. REE contents in sulfide-bearing rocks are correlated with the abundance of apatite. This correlation is illustrated by the plot of Ce versus P2O5 contents for orthopyroxenitites, sulfide-bearing orthopyroxenitites and sulfide-rich rocks, indicating the progressive replacement of orthopyroxenitites by apatite-sulfide rich zones. Interpretation of available data of the GT-34 Prospect suggests that high-temperature orthopyroxene-bearing metasomatic replacement bodies (Phase 1) developed within gneissic country rocks, followed by a late event of veining, brecciation and sulfide mineralization (Phase 2). Geological conditions appropriated to sustain the extensive high-temperature metasomatic system described in the GT-34 prospect (P > 0.5 Kb), suggest temperatures over 700°C for the crystallization of orthopyroxene. The second Phase in the GT-34 system consists of brecciation and veining of orthopyroxenitites and host gneisses, together with sulfide-apatite mineralization. This process involved the crystallization of significant amount of sulfides and apatite, thus promoting the concentration of a diverse range of elements (e.g. P, F, S, REE, Fe, Cu, Ni). The close spatial association suggests a genetic link between early alterarion (Phase 1) and later sulfidization (Phase 2). However, relative enrichment and depletion of elements are distinctively different in these two events indicating that fluids associated with metasomatism, and/or physical conditions prevailing during alteration, were highly different during these events. Sulfide-rich zones have abundant Fe-bearing sulfides (pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite, pentlandite) and no associated oxides. Crystallization of pyrrhotite and pyrite without Fe-oxides (magnetite or hematite) indicates conditions of high sulfur fugacity (fS2) and low oxygen fugacity (fO2). The temperature of crystallization of sulfide-rich zones is constrained by associated hornblende, suggesting temperatures above 500°C, and the lack of orthopyroxene (e.g. T < 700°C). Characteristics of the GT-34 Prospect suggest that metasomatism occurred under higher temperature and lower fO2 conditions, compared to Cu-Au deposits in Carajás. These features possibly indicate that metasomatism and sulfidization of the GT-34 Prospect represent deep zones (e.g. deeper crustal level) of the regional 2.5 Ga Cu-Au ore-forming system of Carajás.
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Cristaloquímica dos minerais do lateritico de niquel: o exemplo do vermelho, Serra dos Carajas (PA) / not available

Carvalho e Silva, Maria Luiza Melchert de 24 June 1994 (has links)
Nos depósitos lateríticos de níquel, em função das condições morfoclimáticas e estruturais que reinaram durante o período de desenvolvimento do perfil de alteração, o níquel pode estar associado a várias fases minerais, de tal forma que importantes diferenças na composição do minério são registradas, tanto dentro de um mesmo depósito, quanto entre depósitos de diferentes regiões. A alteração intempérica dos dois corpos de rochas ultramáficas (V1 e V2) do Vermelho, serra dos Carajás (PA) levou à formação de um depósito laterítico de níquel com teores médios da ordem de 1,2% a 1,8%Ni, de acordo com os cálculos de reservas efetuados pela Rio Doce Geologia e Mineração S/A - DOCEGEO. Dois tipos de minério foram definidos para este depósito: o minério silicatado, constituído principalmente por serpentinas acompanhadas por cloritas, esmectitas, opacos e quartzo em menor proporção, com teores médios mais elevados, e o minério oxidado, onde a goethita é o mineral predominante e podem ocorrer também, esmectitas, cloritas, quartzo e opacos. No entanto, como é habitual neste tipo de perfil, estes teores não são devidos a minerais neoformados de níquel. Os teores médios são, portanto, resultado da presença do níquel em uma ou várias das fases minerais presentes no minério. Neste trabalho, amostras provenientes de alguns poços de pesquisa abertos pela DOCEGEO, tanto no corpo V1 quanto no corpo V2, foram estudadas detalhadamente, após descrição petrográfica, com auxilio de técnicas como difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura e de transmissão (MEV-MET), microssonda eletrônica (ME), espectroscopia do infravermelho (IV), espectroscopia Mössbauer. Com base nos dados de composição química e mineralógica, as amostras foram classificadas em três tipos: rocha fresca a parcialmente alterada, minério silicatado e minério oxidado. Na rocha fresca, os teores médios de níquel situam-se em torno de 0,3%NiO e o níquel está presente nas serpentinas, cloritas e flogopitas, em teores da mesma ordem. No minério silicatado, o níquel está igualmente distribuído nas serpentinas, que são nos minerais mais abundantes, e nas cloritas e, em menor quantidade, ocorre nos produtos amorfos e goethita que começam a se formar neste nível. Os silicatos, de origem hipógena se enriquecem incorporando o níquel liberado durante as transformações minerais que se processam nos níveis superiores do perfil de alteração, chegando a teores da ordem de 2-3%NiO. Nas demais fases minerais os teores são da ordem de 1,5%. No minério oxidado, a serpentina desaparece e o níquel associa-se à goethita e às cloritas. Quando ocorrem bolsões de quartzo neste nível, as esmectitas e o talco mal cristalizado associados são também portadores de níquel. As cloritas do minério oxidado, que chegam a conter até 15% de NiO, constituem a fase mineral que mais concentra níquel, o qual situa-se, principalmente, na camada brucítica, em substituição ao Mg. No entanto, apesar de apresentar teores bem mais baixos (1,5%), a principal fase mineral portadora de níquel é a goethita, por ser o mineral mais abundante. Indicações de substituição diadóquica de Fe pelo Ni nestes minerais foram obtidas através de estudos de detalhe. As esmectitas, com cerca de 9% de NiO, e o talco niquelífero são minerais que, quando presentes, causam um aumento do teor médio de níquel do minério oxidado que chega a valores anômalos da ordem de 5%NiO. Nas esmectitas, do tipo nontronitas, o níquel encontra-se na camada octaédrica, distribuído em domínios alternados e domínios ferríferos. Devido à alta concentração de níquel nas cloritas e nas esmectitas, esses minerais têm um papel importante na composição do teor médio do minério nos níveis onde estão presentes. No corpo V2, onde as cloritas são mais abundantes, o minério oxidado possui teores de níquel mais elevados do que no corpo V1. O teor médio no minério oxidado, de 1,2%Nio, é inferior aos teores das fases portadoras de níquel, cloritas e goethita. Essa diluição é devida à presença de opacos e microssilicificações no plasma goethítico que não contém níquel. A originalidade do depósito de níquel do Vermelho está, ao contrário do estabelecido para os demais depósitos deste tipo, na presença, no minério oxidado, de outra fase mineral além da goethita como concentradora de níquel, as cloritas niquelíferas. / Weathering of two ultramafic bodies (V1 and V2) of the Vermelho sector of the Serra dos Carajás (PA) led to the formation of lateritic nickel deposit with mean Ni contents of about 1.2% and 1.8%, according to reserves calculations by Rio Doce Geologia e Mineração S/A- DOCEGEO. Two ore types were defined for this sector: the silicate ore, richer in Ni, is mainly composed of serpentine accompanied by chlorite, smectite, opaque minerals and a lower quartz content; and the oxide ore in which goethite is the main mineral, but in which smectite, chlorite, quartz and opaque minerals are also found. On the other hand, as is common in this type of situation, the nickel concentrations are not due to the presence of newly-formed nickel minerals, but to its presence in one or other of the major minerals of the ore. In this study, samples from DOCEGEO prospection pits opened in the V1 and V2 bodies were subjected to detailed study, including initial petrographic examinations followed by X-ray diffraction, scanning and transmission electron microscopy, electron microprobe and Fourier transform infrared and Mossbauer spectrometry studies. The chemical and mineralogical compositions allow the samples to be classified in three types: fresh to partially altered rock, silicate ore and oxide ore. In fresh rock, mean Ni concentrations are around 0.3% NiO, and Ni is present in serpentite, chlorite and phlogopite, in which the concentrations are of roughly the same order. In the silicate ore, Ni is equally distributed between serpentine - the most abundant mineral - and chlorite, and occurs in lesser quantity in amorphous products and goethite, which being to appear in this ore type. The hypogene silicates become enriched in Ni by incorporation of Ni liberated during the mineral transformations which occur in the upper levels of the alteration profiles. These silicates contain 2-3% NiO, while other phases present contain about 1.5% NiO. In the oxide ore, serpentine dissappears and Ni becomes associated with goethite and chlorite. Where quartz lenses are found, smectites and poorly crystallized talc also contain Ni. Chlorites of the oxide ore contain up to 15% NiO, which substitutes Mg in the brucite layer. Nevertheless, even though its Ni content is much less (1.5% NiO), the most important Ni-bearing phase is goethite, the most abundant mineral. Diadochic substitution of Fe by Ni seems to occur. The presence of smectites with ~ 9% NiO and nikelliferous talc is responsible for anomalous ore grades of about 5% NiO. In nortronites, Ni occurs in the octahedral layer in domains which alternate the ferriferous domains. The Ni-rich smectites and chlorites play an important role in determining ore grades. In the V2 body in which chlorite is more abundant, the oxide ore is richer than in V1. The mean grade (1.2% NiO) of oxide ore is less than the concentrations in Nibearing phases as a result of the dilution effect caused by opaque minerals and silicified microbodies in the goethite plasma mass, which do not contain Ni. The most interesting point about the Vermelho Ni deposits, compared to other deposits of similar type, resides in the presence of a Ni -bering mineral - the nickeliferous chlorite - other than goethite in the oxide ore.
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Cristaloquímica dos minerais do lateritico de niquel: o exemplo do vermelho, Serra dos Carajas (PA) / not available

Maria Luiza Melchert de Carvalho e Silva 24 June 1994 (has links)
Nos depósitos lateríticos de níquel, em função das condições morfoclimáticas e estruturais que reinaram durante o período de desenvolvimento do perfil de alteração, o níquel pode estar associado a várias fases minerais, de tal forma que importantes diferenças na composição do minério são registradas, tanto dentro de um mesmo depósito, quanto entre depósitos de diferentes regiões. A alteração intempérica dos dois corpos de rochas ultramáficas (V1 e V2) do Vermelho, serra dos Carajás (PA) levou à formação de um depósito laterítico de níquel com teores médios da ordem de 1,2% a 1,8%Ni, de acordo com os cálculos de reservas efetuados pela Rio Doce Geologia e Mineração S/A - DOCEGEO. Dois tipos de minério foram definidos para este depósito: o minério silicatado, constituído principalmente por serpentinas acompanhadas por cloritas, esmectitas, opacos e quartzo em menor proporção, com teores médios mais elevados, e o minério oxidado, onde a goethita é o mineral predominante e podem ocorrer também, esmectitas, cloritas, quartzo e opacos. No entanto, como é habitual neste tipo de perfil, estes teores não são devidos a minerais neoformados de níquel. Os teores médios são, portanto, resultado da presença do níquel em uma ou várias das fases minerais presentes no minério. Neste trabalho, amostras provenientes de alguns poços de pesquisa abertos pela DOCEGEO, tanto no corpo V1 quanto no corpo V2, foram estudadas detalhadamente, após descrição petrográfica, com auxilio de técnicas como difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura e de transmissão (MEV-MET), microssonda eletrônica (ME), espectroscopia do infravermelho (IV), espectroscopia Mössbauer. Com base nos dados de composição química e mineralógica, as amostras foram classificadas em três tipos: rocha fresca a parcialmente alterada, minério silicatado e minério oxidado. Na rocha fresca, os teores médios de níquel situam-se em torno de 0,3%NiO e o níquel está presente nas serpentinas, cloritas e flogopitas, em teores da mesma ordem. No minério silicatado, o níquel está igualmente distribuído nas serpentinas, que são nos minerais mais abundantes, e nas cloritas e, em menor quantidade, ocorre nos produtos amorfos e goethita que começam a se formar neste nível. Os silicatos, de origem hipógena se enriquecem incorporando o níquel liberado durante as transformações minerais que se processam nos níveis superiores do perfil de alteração, chegando a teores da ordem de 2-3%NiO. Nas demais fases minerais os teores são da ordem de 1,5%. No minério oxidado, a serpentina desaparece e o níquel associa-se à goethita e às cloritas. Quando ocorrem bolsões de quartzo neste nível, as esmectitas e o talco mal cristalizado associados são também portadores de níquel. As cloritas do minério oxidado, que chegam a conter até 15% de NiO, constituem a fase mineral que mais concentra níquel, o qual situa-se, principalmente, na camada brucítica, em substituição ao Mg. No entanto, apesar de apresentar teores bem mais baixos (1,5%), a principal fase mineral portadora de níquel é a goethita, por ser o mineral mais abundante. Indicações de substituição diadóquica de Fe pelo Ni nestes minerais foram obtidas através de estudos de detalhe. As esmectitas, com cerca de 9% de NiO, e o talco niquelífero são minerais que, quando presentes, causam um aumento do teor médio de níquel do minério oxidado que chega a valores anômalos da ordem de 5%NiO. Nas esmectitas, do tipo nontronitas, o níquel encontra-se na camada octaédrica, distribuído em domínios alternados e domínios ferríferos. Devido à alta concentração de níquel nas cloritas e nas esmectitas, esses minerais têm um papel importante na composição do teor médio do minério nos níveis onde estão presentes. No corpo V2, onde as cloritas são mais abundantes, o minério oxidado possui teores de níquel mais elevados do que no corpo V1. O teor médio no minério oxidado, de 1,2%Nio, é inferior aos teores das fases portadoras de níquel, cloritas e goethita. Essa diluição é devida à presença de opacos e microssilicificações no plasma goethítico que não contém níquel. A originalidade do depósito de níquel do Vermelho está, ao contrário do estabelecido para os demais depósitos deste tipo, na presença, no minério oxidado, de outra fase mineral além da goethita como concentradora de níquel, as cloritas niquelíferas. / Weathering of two ultramafic bodies (V1 and V2) of the Vermelho sector of the Serra dos Carajás (PA) led to the formation of lateritic nickel deposit with mean Ni contents of about 1.2% and 1.8%, according to reserves calculations by Rio Doce Geologia e Mineração S/A- DOCEGEO. Two ore types were defined for this sector: the silicate ore, richer in Ni, is mainly composed of serpentine accompanied by chlorite, smectite, opaque minerals and a lower quartz content; and the oxide ore in which goethite is the main mineral, but in which smectite, chlorite, quartz and opaque minerals are also found. On the other hand, as is common in this type of situation, the nickel concentrations are not due to the presence of newly-formed nickel minerals, but to its presence in one or other of the major minerals of the ore. In this study, samples from DOCEGEO prospection pits opened in the V1 and V2 bodies were subjected to detailed study, including initial petrographic examinations followed by X-ray diffraction, scanning and transmission electron microscopy, electron microprobe and Fourier transform infrared and Mossbauer spectrometry studies. The chemical and mineralogical compositions allow the samples to be classified in three types: fresh to partially altered rock, silicate ore and oxide ore. In fresh rock, mean Ni concentrations are around 0.3% NiO, and Ni is present in serpentite, chlorite and phlogopite, in which the concentrations are of roughly the same order. In the silicate ore, Ni is equally distributed between serpentine - the most abundant mineral - and chlorite, and occurs in lesser quantity in amorphous products and goethite, which being to appear in this ore type. The hypogene silicates become enriched in Ni by incorporation of Ni liberated during the mineral transformations which occur in the upper levels of the alteration profiles. These silicates contain 2-3% NiO, while other phases present contain about 1.5% NiO. In the oxide ore, serpentine dissappears and Ni becomes associated with goethite and chlorite. Where quartz lenses are found, smectites and poorly crystallized talc also contain Ni. Chlorites of the oxide ore contain up to 15% NiO, which substitutes Mg in the brucite layer. Nevertheless, even though its Ni content is much less (1.5% NiO), the most important Ni-bearing phase is goethite, the most abundant mineral. Diadochic substitution of Fe by Ni seems to occur. The presence of smectites with ~ 9% NiO and nikelliferous talc is responsible for anomalous ore grades of about 5% NiO. In nortronites, Ni occurs in the octahedral layer in domains which alternate the ferriferous domains. The Ni-rich smectites and chlorites play an important role in determining ore grades. In the V2 body in which chlorite is more abundant, the oxide ore is richer than in V1. The mean grade (1.2% NiO) of oxide ore is less than the concentrations in Nibearing phases as a result of the dilution effect caused by opaque minerals and silicified microbodies in the goethite plasma mass, which do not contain Ni. The most interesting point about the Vermelho Ni deposits, compared to other deposits of similar type, resides in the presence of a Ni -bering mineral - the nickeliferous chlorite - other than goethite in the oxide ore.
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Avaliação de trajetória de furos de sondagem em maciços rochosos na mina de S11D – Carajás PA.

Rosa, Igor Brito Costa January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Geotécnica. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-01-12T16:25:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoTrajetóriaFuros.pdf: 21649512 bytes, checksum: 70eb44d49b905ddea64f85cf54dce7c4 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-01-13T16:01:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoTrajetóriaFuros.pdf: 21649512 bytes, checksum: 70eb44d49b905ddea64f85cf54dce7c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-13T16:01:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoTrajetóriaFuros.pdf: 21649512 bytes, checksum: 70eb44d49b905ddea64f85cf54dce7c4 (MD5) Previous issue date: 2015 / A medida de desvio de furo de sondagem diamantada testemunhada é uma atividade que pode ser realizada dentro do processo de uma pesquisa mineral, especificamente dentro da etapa de perfuração de rocha. Entender e quantificar a trajetória dos furos de sondagem se faz tão importante quanto o levantamento topográfico realizado em superfície. Apesar do conceito para obtenção das leituras das medidas de desvio ser relativamente simples, existem diversas variáveis operacionais, geológicas e financeiras que contribuem na obtenção, precisão, acurácia e confiabilidade dos resultados esperados. Para entender o comportamento da trajetória e desvio dos furos de sondagem foram correlacionados os dados de programação de furos, levantamentos topográficos, acompanhamentos de campo das operações de perfuração, descrições geológica e geotécnica e perfilagem geofísica de furos de sondagem, totalizando 165 furos equivalentes a 45.798,20 metros divididos em 5 campanhas no corpo D da mina de Serra Sul, denominada como S11D. Os fatores operacionais e geológicos contribuem de forma significativa tanto no comportamento da trajetória dos furos de sondagem como na precisão entre as leituras A e B. 92% da metragem executada, relacionada aos 165 furos analisados, apresentou nível de precisão entre as leituras A e B na ordem de 1% e 75% das leituras tiveram média de desvio menor que 2,7%. ______________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The deviation measure of rotary core drilling is an activity that can be performed within the process of a mineral exploration, specifically in rock drilling step. Understand and quantify the trajectory of rotary core drilling becomes as important as the survey conducted on surface. Although the concept to obtain the readings of diversion measures is relatively simple, there are several operational, geological and financial variables that contribute to the achievement, precision, accuracy and viability of the expected results. To understand the behavior of the trajectory of rotary core drilling were correlated programming data, survey data, field accompaniments of drilling, geological and geotechnical descriptions and geophysical profiling of rotary core drilling, totaling 165 holes equivalent to 45,798.20 meters divided into 5 campaigns in the D body the mine Serra Sul, known as S11D. Operational and geological factors contribute significantly both in the trajectory of rotary core drilling ande in accuracy of the readings A and B. 92% of the drilling, related to 165 holes analyzed, showed levels of accuracy readings between A and B in the range 1% and 75% of the readings had an average deviation lower than 2.7%.
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Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Euphorbiaceae

COSTA, Jachson Luis Corrêa da January 2017 (has links)
Ministério da Educação, Ministério da Ciências e Tecnologia, Universidade Federal Rural da Amazônia e Museu Paraense Emílio Goeldi. / The Serra dos Carajás in southeastem Pará state, Brazil, is noted for rocky outcrops that host a highly endemic flora (rupestrial vegetation). Euphorbiaceae A. Juss. is a component of this flora and is considered the largest family in the Malpighiales, with more than 246 genera and about 6,300 species, with a pantropical distribution and of special importance to the Neotropics. A taxonomic treatment of genera and species is proposed for the taxa from this special flora, as a contribution to knowledge of the flora of Pará and of the Brazilian Amazon, as part of the project "Flora Rupestre da Serra dos Carajás Revisitada". Samples collected in the field were analyzed, as were others from herbariums in the Amazon and overseas. Methods were consistent with traditional taxonomic botany and with practices for the Carajás flora. In the study area Euphorbiaceae is represented by nine species and one subspecies belonging to Alchornea Poeppig (1 sp.), Astraea (1 sp.), Croton L. (3 spp.), Mabea Aubl. (1sp.), Manihot Miller (2 spp., 1 subsp.) and Sapium Jacq. (1 sp.). One new species and three new occurrences are registered for Carajás. Descriptions, illustrations, keys to species, and taxonomic comments are given, as well as data on the geographic distributions of treated taxa. / A serra dos Carajás localiza-se na Região Sudeste do estado do Pará, e destaca-se pelas formações rupestres sobre canga hematítica, que abrigam uma flora com alto grau de endemismo (vegetação rupestre). Euphorbiaceae A. Juss., uma das famílias que se destacam nessas cangas, é considerada a maior dentre as Malpighiales, com mais de 246 gêneros e cerca de 6.300 espécies, de distribuição pantropical, com especial relevância nos neotrópicos. Propõe-se um tratamento taxonômico sobre gêneros e espécies dessa família ocorrentes nas cangas, como uma contribuição ao conhecimento da flora do Estado do Pará, bem como da Amazônia brasileira, como parte do Projeto "Flora Rupestre da Serra dos Carajás Revisitada". Foram analisadas amostras coletadas em campo, além daquelas depositadas nos principais herbários da Amazônia Brasileira, bem como em herbários outros nacionais que contêm coleções da área de estudo. A metodologia foi aquela tradicionalmente utilizada em trabalhos de taxonomia vegetal e nas normas da Flora das cangas da Serra dos Carajás. Nessa área, Euphorbiaceae está representada por oito espécies e uma subespécie pertencentes a Alchornea Poeppig (1 sp.), Astraea Kl. (1 sp.), Croton L. (3 spp.), Mabea Aubl. (1 sp.), Manihot Miller (2 spp., 1 subsp.) e Sapium Jacq. (1 sp.). Uma espécie nova e três novas ocorrências são registradas para Carajás. São apresentados descrições, ilustrações, chaves de identificação e comentários taxonômicos, além de dados sobre a distribuição geográfica dos táxons tratados.
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Contribuição à petrologia do granito central da serra dos Carajás

ALMEIDA, Regina Célia Cunha 02 September 1980 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:26:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoPetrologiaGranito.pdf: 26642013 bytes, checksum: 9e8d94a18da7efc9662f1b9e97731313 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:53:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoPetrologiaGranito.pdf: 26642013 bytes, checksum: 9e8d94a18da7efc9662f1b9e97731313 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoPetrologiaGranito.pdf: 26642013 bytes, checksum: 9e8d94a18da7efc9662f1b9e97731313 (MD5) Previous issue date: 1980-09-02 / O presente trabalho foi desenvolvido na região central da Serra dos Carajás ao sul do Estado do Pará. A área central, objeto deste estudo, está localizada entre as Serras Norte e Sul. A referida área está ocupada por um batólito granítico, circundado por rochas vulcânicas básicas ao nordeste e rochas sedimentares clásticas ligeiramente metamorfizadas envolvendo as outras partes do corpo. Com o objetivo de caracterizar a natureza petrogenética do corpo granítico, foi realizado um estudo petroquímico petrográfico abrangendo as diversas fácies de granito e das encaixantes nas proximidades dos contatos. A pesquisa foi conduzida de modo a possibilitar a obtenção de dados petrográficos em quarenta e seis (46) amostras e da composição química de trinta e uma (31) amostras representativas das diferentes litologias. E vidências petrográficas e interpretações de dados geoquímicos sugerem uma origem magmática para o granito de Carajás. Durante sua consolidação, o magma granítico deu origem a fácies litológicas ligeiramente diferentes, resultando na formação de uma "porção central" mais rica em minerais ferromagnesianos. O caráter intrusivo do corpo é evidenciado pela presença de feições metamórficas nas rochas encaixantes nas proximidades dos contatos (sequência crescente de recristalização da muscovita nos arenitos e desenvolvimento de um fácies hornblenda-hornfels nas rochas básicas) e por critérios petrográficos e químicos. Pelas associações mineralógicas observadas (ortoclásio pertítico e plagioclásio) o corpo granítico é incluído no grupo SUBSOLVUS na classificação de Tuttle e Bowen (1958) em Mamo (1971), atribuindo-se sua origem à formação de um magma por anatexia crustal de rochas mais antigas e posterior intrusão nas unidades sedimentares e básicas existentes na região. / This study was carried out in the central region of the Serra dos Carajás in the South of the State of Pará. The area referred to is underlain by a granite batholith, surrounded by basic volcanic rocks in the north-east and slightly metamorphised sedimentary clastic rocks. In order to characterize the petrogenetic nature of the granitic body, a study was realized of the petrography and petrochemistry of the various facies of the granite and of the country rocks. Petrographic and geochemical evidence suggests a magmatic origin for the granite of Carajás. During its consolidation the granitic magma underwent a slight differentiation in the formation of various facies. The intrusive character of the body is e4denced by the presence of contact metamorphism of the hornblende hornfels in the country rocks in the proximity of the contacts. The observed mineralogical association (orthoclase and plagioclase) indicates that the granitic body may be included in the SUBSOLVUS group in the classification of the Tuttle and Bowen (1958). The magma was probably originated by partial melting of older crustal rocks.
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Caracterização de Leishmania do subgênero Viannia isoladas de Flebotomíneos da serra dos Carajás e Santarém, estado do Pará, pela reação em cadeia da Polimerase

Costa, Érica Melonio da 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Erica Melonio.pdf: 1197526 bytes, checksum: 0b83e53619c884611a16cfed117d696f (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The leishmaniasis are zoonotic disease that present two forms of involvement: the cutaneous and visceral forms. Both transmitted by the bite of sandfly (Diptera; Psychodidae). The disease is caused by infection with Leishmania (Kinetoplastid; Trypanossomatidae), a protozoan that has particular characteristics as single flagellum, sub cytoskeleton of microtubules and a relatively small kinetoplast DNA condensed be able to infect vertebrates and invertebrates. This study aimed to identify by PCR protozoa of the genus Leishmania present in samples of intestinal contents of sandflies captured in Santarém and Serra dos Carajás, Pará State. The sandflies captures with CDC light traps and Shannon were made by IEC in four areas of the Serra dos Carajás and one in Santarém, total of ten samples for PCR analysis, five samples from Santarém and five samples from Serra dos Carajás. After DNA extraction and PCR technique, the PCR product was loaded in 1,5% agarose gel in TBE buffer and bands were observed in UV transluminator. Four samples isolated from sandflies captured from Santarém, Psychodopygus hirsutus hirsutus, Psychodopygus welcomei/complexus, Psychodopygus davisi and Psychodopygus whitmani were characterized as Leishmania subgenus Viannia. One sample of Santarém isolated from sandfly Psychodopygus gomezi and five samples of Serra dos Carajás isolated from sandflies Psychodopygus hirsutus hirsutus, Lutzomyia brachypyga, Lutzomyia richardwardi, Lutzomyia umbratilis have not been characterized. The results of the Santarém region showed that sandflies which were infected by protozoa Leishmania subgenus Viannia had already been recorded in infection by this flagellate in previous studies. The Serra dos Carajás results evidenced that it was not possible to identify the parasites contained in the intestinal tube of the phlebotomine it was only possible to affirm that they are not parasites of the genus Leishmania. These data reinforce the importance of maintaining a program of entomological surveillance in sandflies in Santarém and Serra dos Carajás. Further studies will be needed for greater knowledge of the unidentified samples. / As leishmanioses são doenças zoonóticas que apresentam duas formas de acometimento: a tegumentar e a visceral. São transmitidas pela picada de flebotomíneo (Diptera; Psychodidae). O parasita causador da doença é a Leishmania (Kinetoplastida; Trypanossomatidae), um protozoário que apresenta características peculiares como único flagelo, um subcitoesqueleto de microtúbulos e um cinetoplasto relativamente pequeno com DNA condensado, capaz de infectar animais vertebrados e invertebrados. Esse estudo teve como objetivo a identificação por PCR dos protozoários do gênero Leishmania presentes em amostras de conteúdo intestinal de flebotomíneos capturados em Serra dos Carajás e Santarém, Pará. As capturas de flebotomíneos com armadilhas tipo CDC luminosas e Shannon foram feitas pelo IEC em quatro áreas de Serra dos Carajás e uma em Santarém totalizando dez amostras para análise por PCR, cinco amostras de Santarém e cinco amostras de Serra dos Carajás. Após extração do DNA e realização da técnica da PCR, o produto da PCR foi aplicado em gel de agarose a 1,5 % em tampão TBE e as bandas foram visualizadas em transluminador UV. Quatro amostras isoladas de flebotomíneos de Santarém, Psychodopygus hirsutus hirsutus, Psychodopygus welcomei/ complexus, Psychodopygus davisi e Psychodopygus whitmani foram caracterizados como Leishmania do subgênero Viannia.Uma amostra de Santarém isolada do flebotomíneo Psychodopygus gomezi e cinco amostras de Serra dos Carajás isoladas dos flebotomíneos Psychodopygus hirsutus hirsutus, Lutzomyia brachypyga, Lutzomyia richardwardi, Lutzomyia umbratilis não foram caracterizadas. Os resultados da região de Santarém demonstraram que os flebotomíneos que se encontravam infectados por protozoários do gênero Leishmania do subgênero Viannia já apresentavam registros de infecção por este flagelado em estudos anteriores. Já em Serra dos Carajás os resultados evidenciaram que não foi possível identificar os parasitos contidos no tubo intestinal do flebotomíneo, somente foi possível afirmar que não são parasitos do gênero Leishmania. Esses dados reforçam a relevância de se manter um programa de vigilância entomológica nos flebotomíneos em Santarém e Serra de Carajás. Serão necessários novos estudos complementares para maior conhecimento das amostras não identificadas.
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As perspectivas políticas da criação do Estado de Carajás a partir do ponto de vista das representações parlamentares municipais

MORBACH, Maria Conceição Bezerra 17 December 2012 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-14T13:28:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PerspectivasPoliticasCriacao.pdf: 1657746 bytes, checksum: d9fb56c24f4ecf12d3165a99920f5106 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-05-20T14:22:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PerspectivasPoliticasCriacao.pdf: 1657746 bytes, checksum: d9fb56c24f4ecf12d3165a99920f5106 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-20T14:22:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PerspectivasPoliticasCriacao.pdf: 1657746 bytes, checksum: d9fb56c24f4ecf12d3165a99920f5106 (MD5) Previous issue date: 2012 / Este estudo trata da perspectiva de criação do Estado do Carajás sob o ponto de vista das representações parlamentares dos municípios das regiões sul e sudeste do Pará. As teorias sobre representação política e as críticas da teoria das elites nortearam a análise, visto que a temática da redivisão do território paraense tem inflamado os discursos de candidatos a cargos políticos, e durante a campanha do plebiscito de dezembro de 2011 o debate reverteu-se em animosidade entre as frentes pluripartidárias do sim e do não, pela alegação da frente oponente à emancipação, que a divisão tratava-se de um projeto político das elites locais. De base empírica, o levantamento de campo foi aplicado a vereadores dos 39 municípios da região. A pesquisa revelou que a mobilização política regionalista ancora-se na distância do poder decisório que deixaria a região fora da agenda governamental e enfatiza o esquecimento do poder público estadual. Os vereadores veem o novo estado como uma possibilidade de atender às demandas por políticas públicas e oportunidades de emprego e renda, mas percebem claramente uma oportunidade de crescimento de suas carreiras políticas e de aumentar a paridade na balança da representatividade do norte no Congresso Nacional. / This study addresses the prospect of creation of the state of Carajas from the point of view of parliamentary representation of municipalities in the south and southeast of Pará Theories about political representation and criticism of elite theory guided the analysis, since the theme of redivision of territory Para has inflamed speeches by political candidates and campaign during the referendum of December 2011 the debate was reversed in multiparty animosity between the fronts of yes and no, the opponent's claim against the emancipation, which division it was a political project of local elites. Empirical basis of the field survey was administered to the 39 council districts in the region. The research revealed that regionalist political mobilization is anchored in the decision-making power away to leave the area outside the government agenda and emphasizes the oblivion of public power state. The councilors see the new state as a possibility to meet demands for public policies and employment opportunities and income, but clearly perceive an opportunity to grow their careers and policies to increase parity in the balance of representation from the north in Congress.
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Dispersão geoquímica dos elementos Si, Al, Fe, Mn, Na, K, Cu e Zn nos solos e sua aplicação na caracterização de áreas geoquimicamente homogêneas

SILVA, Waldise Rossycléa Lima da 13 May 1980 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:38:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DispersaoGeoquimicaElementos.pdf: 5858440 bytes, checksum: b007638d8e45ee7f840be30e155ae0d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:54:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DispersaoGeoquimicaElementos.pdf: 5858440 bytes, checksum: b007638d8e45ee7f840be30e155ae0d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DispersaoGeoquimicaElementos.pdf: 5858440 bytes, checksum: b007638d8e45ee7f840be30e155ae0d2 (MD5) Previous issue date: 1980-05-13 / BASA - Banco da Amazônia S.A. / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Variações na composição química dos solos são usadas na caracterização de subáreas geoquímicamente homogêneas. A aplicação dessa metodologia, numa região de clima tropical úmido e de relevo ondulado, constitui o objetivo principal do presente trabalho. Amostras de lato- solos vermelhos (Horizonte B) desenvolvidos sobre granitos, arenitos e basaltos ocorrentes na região do granito central da serra dos Carajás, estado do Pará, foram analisados para os elementos Si, Al, Fe, Mn, Na, K, Cu e Zn por espectrofotometria de absorção atômica. Com base nos critérios de similaridade na composição química os solos foram separados em grupos diferentes. A distribuição geográfica dos diversos grupos permitiu estabelecer uma estreita relação entre as diferentes litologias subjacentes e os solos correspondentes. / Variations in the chemical composition of soils are used to characterize sub-areas geochemitally homogenous. The aplication of this methodology in a tropical humid region of accentuated topography constitute the principal objective of the present research. Samples of red latosols (Horizon B) developed over gravite, sandstone and basalt occurring in the Central Granite Region of the Serra dos Carajás, Pará State, Brasil were analized for the elements Si, AL., Fe, 40Mn, Na, K, Cu e Zn, by atomic absorption spectrophotometry. Based on the criterion of similarity in the chemical composition (Cluster Analysis, Factor Analysis) the soils were separeted in to different groups. The geographical distribution of the different groups permit the establishment of a Glose relationship between the different parent lithologies and their corresponding soils.
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Distribuição dos elementos Si, Al, Fe, Ca, Mg, Mn, Ti, Cu, K e Na em solos desenvolvidos na região do granito central da Serra dos Carajás - sul do estado do Pará

DAMOUS, Nina Rosa Leal 13 March 1981 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-14T15:13:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DistribuicaoElementosSi.pdf: 6778551 bytes, checksum: e4a23514e1e9469b0da24103c9157bd1 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-14T16:32:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DistribuicaoElementosSi.pdf: 6778551 bytes, checksum: e4a23514e1e9469b0da24103c9157bd1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-14T16:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DistribuicaoElementosSi.pdf: 6778551 bytes, checksum: e4a23514e1e9469b0da24103c9157bd1 (MD5) Previous issue date: 1981-03-13 / AMZA - Amazônia Mineração S.A. / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A distribuição dos elementos nos produtos intemperizados das rochas é afetada, entre outros fatores, pelo clima, relevo e material original. No presente trabalho é estudada a distribuição dos elementos Si, Al, Fe, Ca, Mg, Mn, Ti, Cu, K e Na nos produtos intemperizados do granito central da Serra dos Carajás, sul do Pará, numa área caracterizada por relevo ondulado e sujeita a clima tropical úmido. A amostragem foi feita em perfis de solos pelo método de coleta contínua de canal. Os tratamentos analíticos envolveram determinação potenciométrica do pH atual, determinação das composições química e mineralógica das frações areia, silte e argila e determinação da composição química da fração óxido. Os perfis estudados apresentam características que revelam um intenso processo de desfeldspatização do granito original, com formação de um latossolo texturalmente classificado como argiloso e argilo-arenoso. Nesse processo, o quartzo foi conservado e foram formados argilo-minerais e hidróxidos de alumínio e ferro, constituindo a assembléia dominante do solo. Elementos tais como Ca, Mg, Mn, Na e K, contidos na rocha original, foram quase totalmente lixiviados, encontrando-se atualmente em pequenas quantidades nos feldspatos ou adsorvidos nos argilo-minerais. Por outro lado, Ti, contido principalmente nos minerais resistentes, é mantido em quantidades constantes e comparáveis às do material original. O elemento Cu é ligeiramente enriquecido no perfil por adsorção nos argilo-minerais. A presença de quantidade muito pequenas de feldspato ao longo dos perfis, evidencia a grande intensidade dos processos intempéricos atuando sobre a rocha granítica. A transformação direta dos feldspatos em argilo-minerais ou óxidos de alumínio está relacionada com as condições climáticas (períodos chuvosos e secos) atuantes na área. / The distribution of elements in the weathered pro rocks is effected mainly by climate, geomorphology and parent material. The present study deals with the distribution of Si, Al., Fe, Ca, Mg, Mn, Ti, Cu, K and Na in the weathered products of the Central Gravite at Serra dos Carajas - Para, Brazil, which occurs in an area which is characterized by ondulated relief and humid tropical climate. Samples representing two selected weathering profiles were collected to depths that did not exceed 6 m. The analytical treatment consisted of poten/biometric determinations of pH values, the determination of the chemical and mineralogical compositions of the sand, silt and clay fractions, and the determination of the chemical composition of the oxide fraction. The two profiles reveal an intensa process of feldspar removal from the parent granite and the formation of a sand-clayey lato-soil. In this process quartz has been preserved and clay minerals and aluminium and iron hidroxides have been formed constituting the dominant assemblage of the soil. Ca, Mg, Mn, Na and K from the parental rock were nearly completely leached away to the extent that these elements are only found in small amounts in the remaining feldspars or adsorbed on clay minerals. On the other hand, Ti present principally in resistant minerals, practically maintains its' original concentration. Cu is sligthly enriched in the profiles due to adsorption in the clay minerals. The presence of only very small amounts of feldspar along the profiles shows the great intensity of the weathering process acti.ng on the granitic rocks. The direct transformation of feldspar to clay minerals or aluminium oxides is related to the climatic conditions frainy and dry seasons) prevalent in the area.

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