Made available in DSpace on 2015-05-14T12:55:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4360587 bytes, checksum: ed38154fef2715472054de140536baa7 (MD5) Previous issue date: 2006-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the acute toxicity of the extract of clove. It was established through the calculation of LD50 by the method of Karber and Behrens (1964) through intraperitoneal and oral routes in mice (Mus musculus). The inflammation and wound-healing process (cicatrization) were evaluated using electric burns in the back of mice albino wistar (Rattus novergicus) treaties with a dermatologic cream with 5% clove extract compared with other two groups: placebo and 5% dexpanthenol (positive-control). The animals were sacrificed in groups in the 2nd, 7th and 14th day of treatment. The results of the study demonstrated the toxicological tests evidenced high toxicity for intraperitoneal route (LD50 = 255 mg/kg) and nontoxic for oral route after complementary dilution of the lipophilic portion of the extract in sunflower oil. The histological evaluation of the surgical specimens demonstrated that the dermatologic cream contributed to the reduction of the infiltrated polymorphonuclear inflammatory cells, and with a great increase of fibroplasias between the 2nd and 7th day of treatment, when compared to placebo and 5%dexpanthenol group. It can be concluded that clove (Syzygium aromaticum L.) has potential for the development of a cutaneous phytotherapeutic agent that can be used as anti-inflammatory and wound-healing drug (cicatrizant) with reduced toxicity. / O objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade aguda do extrato de cravo-da-índia através do cálculo da DL50 pelo método de Karber e Behrens (1964) para as vias de administração intraperitoneal e oral, em camundongos (Mus musculus). A avaliação da inflamação e cicatrização foi realizada em feridas elétricas produzidas com eletrocautério no dorso de ratos albinos wistar (Rattus novergicus), tratados com creme dermatológico contendo extrato de cravo-da-índia a 5% comparativamente a outros dois grupos: placebo e dexpantenol a 5% (controle-positivo). Os animais foram sacrificados em grupos no 2º, 7º e 14º dia de tratamento. Os resultados dos testes toxicológicos evidenciaram elevada toxicidade para via intraperitoneal (DL50 = 255 mg/kg) e atóxica para via oral a partir da diluição complementar da porção lipofílica do extrato com óleo de girassol. A avaliação histológica da pele do dorso dos animais demonstrou que o creme dermatológico contribuiu na redução do infiltrado inflamatório de células polimorfonucleares, e com grande aumento da fibroplasia entre o 2º e o 7º dia de tratamento, quando comparado ao placebo e ao dexpantenol a 5%. Conclui-se que o cravo-da-índia (Syzygium aromaticum L.) apresenta potencial para desenvolvimento de produto fitoterápico antiinflamatório e cicatrizante para utilização humana, com reduzida toxicidade.