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Obtenção e avaliação de bixina a partir de extrato de urucum (Bixa orellana L.)

Hernandez, Carlos Prentice 02 December 1994 (has links)
Orientador: Olavo Rusig / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-19T17:26:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hernandez_CarlosPrentice_D.pdf: 32663172 bytes, checksum: f815bc300d530b9c81ba2bf4bc41e637 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Foi obtido um extrato purificado de bixina, de coloração vermelha escura, a partir de extrato-base de urucum (Bixa. orellana. L.). Este corante natural foi obtido por precipitação ácida e alcalina dos cristais de bixina. A estabilidade do pigmento foi estudada em função da temperatura (105°C) e luz (900 lux) bem como a umidade crítica apresentada pelos extratos. O extrato-base de urucum foi obtido utilizando álcool etílico como solvente. A bixina purificada foi obtida por precipitação ácida, depois de extrair o corante com solventes de diferentes polaridades, tais como a acetona e o álcool isopropíli-co, comparando esta metodologia com a precipitação ácida e alcalina e a cristalização a frio do extrato obtido apartir de sementes de urucum.O rendimento de extração de bixina em base seca variou de 35,5 a 65,5%. A purificação dos extratos com 65,5% de bixina em acetona e isopropanol a 35°C, forneceu cristais de bixina com 94,7% de pureza, sendo o incremento na pureza de 1,45 vezes. Em ex- tratos obtidos a partir de sementes de urucum. utilizando métodos alcalinos sob temperatura ambiente, foi obtida bixina com 73,4% de pureza. Isto foi comparado com um método integrado de extração e purificação que forneceu 69,3% de bixina. Os efeitos da temperatura e luz sobre a estabilidade da bixina foi estudada pela perda da absorbância com o tempo.Desses dados, a velocidade de reação e o tempo-de-meía-vida para bixina em cada sistema foram determinados. A temperatura foi o agente mais destrutivo, seguido da luz. Foi determinada a umidade crítica utilizando isotermas de adsorção para o extrato purificado de bixina obtido do extrato-base de urucum, em comparação com um extrato de urucum hidromiscivel seco por atomização que mostrou maior capacidade de absorção de água. Estes extratos também foram utilizados para preparar uma bebida empregando uma formulação comercial / Abstract: Purified dark red extract of bixin was obtained from crude extract of annatto (Bixa. orellana L.) This natural colorant was obtained by acid and alkaline precipitation of the crystals of bixin. The stability of the pigment was studied as a function of temperature (105°C) and as well ligth as critical moisture from the extracts. Crude extract of annatto was obtained with ethyl alcohol as solvent. Purified bixin was obtained by acid precipitation, after extraction of colorant with other solvents of different polarities, such as acetone and isopropyl alcohol. This methodology was compared with the acid and alkaline precipitation and cold crystallization of extract obtained from annatto seeds. The extraction yield of bixin on a dry weight basis, varied between 35.5 and 65.5%. Purification of extracts with 65.5% bixin in acetone and isopropyl alcohol at 35 °C, furnished bixin crystals of 94.7% purity, with an increase in purity being 1.5 fold. In extracts obtained from annatto seeds, using alkaline methods under ambient temperature, bixin with 73.4% purity was obtained. This was compared with an integrated method of extraction and purification that furnished 69.3% of bixin. The effects of temperature and ligth on the stability of the bixin was studied by measuring the loss of absorbance with time. From these data, the reaction rate and half life for bixin in each system were determined. Temperature was the most destructive agent, followed by light. Critical moisture was determined using sorption isotherms determined for the purified extract of bixin obtained from crude extract of annatto, and compared with water-miscible extract obtained by spray-drying, which showed the highest capacity of water absorption. These extracts were also used to prepare a drink employing a commercial formulation / Doutorado / Doutor em Tecnologia de Alimentos
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Influencia do anel B na estabilidade das antocianidinas e antocianinas

Guedes, Maria do Carmo Santos, 1957- 11 January 1994 (has links)
Orientador : Paulo Anna Bobbio / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-18T18:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guedes_MariadoCarmoSantos_D.pdf: 4028065 bytes, checksum: aa1d1702596a8d751c696aa277f04c70 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Os extratos metanólicos da berinjela, amora e morango foram fracionados e as principais antocianinas das frações foram identificadas e usadas para estudar sua estabilidade. Cada aniocianína foi identificada por cromatografia em papel, características espectrocópicas e reações químicas especificas, A estabilidade de cada antocianina e sua agi i cona, assim como seus complexos com ácido tânico e ácido gálico, foi estimada determinando-se a perda de absorbância no ?max em função do tempo sob irradiação à luz e no escuro a diferentes pHs. A partir dos vai ores de absorbância foram calculadas as constantes de velocidade de reação de pseudo primeira ordem assim como d tempo de meia vida para cada sistema. As seguintes aniocianinas foram identificadas a partir da berinjela, amora e morango; deifinidina 3-rutinosídeo, cianidina 3-glicosídeo e pelargonidina 3-glicosídeo, respectivamente. Enquanto a complexação de cada antocianina e a aglicona com ácido tânico (1:2 mols) produziu uri considerável aumento nos valores do tempo de meia vida dos pigmentos, a complexação com ácido gálico nla aumentou a resistência da delfinidina 3-rutinosideo à luz e ao aumento do pH de 1,5 para 2,0. Luz foi o efeito mais destrutivo para a cor dos pigmentos, especial- mente a pH 2,0. A maior estabilidade conferida pelo ácido tânico as antocianinas e suas agliconas foi atribuída à formação de um complexo, onde dois dos anéis aromáticos da molécula do ácido tânico encorporaria o anel A e o anel de pirilium, e uma segunda molécula de ácido tânico protegeria o anel B, formando um complexo molecular do tipo empilhamento hidrofóbico, estabilizado por interações ?-? entre os várias anéis aromáticos e também por pontes de hidrogênio entre os grupos hidroxilas do ácido tânico e as hidroxilas do açúcar do anel B, assim como com as do açúcar ligado a aglicona / Abstract: The MeOH extracts from egg plant, blackberry and strawberry were fractionated and the main anthocyanins from the fractions were identified and used to study their stability. The structure of each anthocyanin was determined by paper chromatography, spectroscopic characteristics and specific chemical reactions. The stability of each anthocyanin and its aglycone as well as their complex with tannic and gallie acid was estimated by determining the loss of absorbance at each ?max as a function of time under "daylight" lamp irradiation and in the dark at different pHs. From the absorbance values the specific pseudo first order reaction constants were calculated as well as the period of half-life for each system. The following anthocyanins were identified from egg plant: delphinidin 3-rutinoside, from strawberry: cyanidin 3-glucoside, and from strawberry; pelargonidin 3-glucoside. While complexation of each anthocyanin and aglycone with tannic acid (l: 2 mols) produced a. considerable increase in the values of t1/2 of the pigments, gallic acid did not increase the resistance of the delphinidin 3-rutinoside to light and pH increase from 1,5 to 2,0. Light was the most destructive effect for pigment s colors especially at pH 2,0. The greater stability conferred by tannic acid to anthocyanins and their aglycones was attributed to the formation of a complex with a structure where two aromatic rings from the tannic acid molecule would encompass ring A and the pyrilium ring protecting B and forming a hydrophobic stacked molecular complex stabilized by ?-? ring interaction and H bonding between OH groups of tannic acid and the OH groups of both sugar moiety and B ring / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Silício atenua os efeitos tóxicos do alumínio em plantas jovens de cana-de-açúcar cultivadas em hidroponia /

Sousa Junior, Gilmar da Silveira. January 2017 (has links)
Orientador: Durvalina Maria Mathias dos Santos / Banca: Fábio Luís Ferreira Dias / Banca: Priscila Lupino Gratão / Resumo: Aiming to evaluate if Silicon (Si) ameliorates Aluminum (Al) toxicity in young sugarcane plants, at this work were assessed physiological parameters of biomass accumulation, lipid peroxidation through evaluation of hydrogen peroxide (H2O2) and malondialdehyde (MDA), contents of the non-enzymatic compounds proline (Pro) and glycine betaine (GB), and chlorophyll pigments (chl a and b). Furthermore, to determine if there was Si attenuated deleterious effects caused by Al, an anatomical study of roots was carried out. The experimental design was a 2x4x4 layout, with two sugarcane cultivars (CTC9002 and CTC9003), four Al sulfate concentrations (0.0; 10.0; 15.0; and 20.0 mg L-1) and two potassium silicate concentrations, absence (0.0 mg L-1) and presence (2.0 mmol L-1). There were three replicates in triplicate for each evaluation, except for growth. For obtaining young plants, micro seed pieces were sown and grown in sterilized sand for 30 days. After this period, the plants were acclimated in nutrient solution for 30 days. Then, the plants were submitted to the Al treatments, and grown in hydroponics for 15 days. Only then Si treatments were applied, with plants growing under Al toxicity and in the presence or absence of Si for additional 20 days. All the biological evaluations were performed 35 days after the plants were exposed to Al and Si treatments. Comparing the results obtained from young plants under Al toxicity and without Si, it was verified that Si supply improved grow... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Visando constatar se o silício (Si) atenua a toxidez do alumínio (Al) em plantas jovens de cana-de-açúcar, neste trabalho foram estudados em plantas jovens de cana-de-açúcar, os parâmetros fisiológicos de acúmulo de biomassa, peroxidação lipídica com a avaliação do peróxido de hidrogênio (H2O2) e ácido malondialdeído (MDA), teores de compostos não-enzimáticos antioxidantes, prolina (Pro) e glicina betaína (GB), pigmentos clorofilianos (chl a e b) e anatômia das raízes. O delineamento experimental foi em esquema fatorial 2x4x2, com duas cultivares (CTC9002 e CTC9003), quatro concentrações de sulfato de Al (0,0; 10,0; 15,0 e 20,0 mg L-1) e duas concentrações de silicato de potássio, ausência (0,0 mg L-1) e presença (2,0 mmol L-1). Foram realizadas três repetições em triplicata em todas as avaliações, exceto para crescimento, onde foram realizadas apenas as repetições. Para a obtenção de plantas jovens, os minitoletes de ambas cultivares foram cultivados em areia esterilizada por 30 dias. Após este período, as plantas foram aclimatadas por 10 dias em solução nutritiva. A seguir, procedeu-se aos tratamentos de Al nas plantas jovens, as quais foram cultivadas hidroponicamente por 15 dias. Os tratamentos com Si foram realizados ao término deste período, permanecendo as plantas sob toxidez de Al e tratadas na ausência ou presença de Si por mais 20 dias. Todas as avaliações biológicas foram realizadas aos 35 dias dos tratamentos de Al e Si. Comparando-se os resultados obtidos nas plantas jovens de cana-de-açúcar sob toxidez de Al e com ausência de Si, verificou-se que em plantas com suplementação de Si houve significativa melhora do crescimento, que pode ser atribuída pela redução da peroxidação lipídica devido à diminuição de H2O2 e MDA, pelo maior acúmulo d... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sistemática, evolução e biologia reprodutiva de Utricularia com ênfase para Utricularia amethystina Salzm. Ex A.St.-Hil. & Girard (Lentibulariaceae)

Menezes, Cristine Gobbo [UNESP] 06 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03-06. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:49:04Z : No. of bitstreams: 1 000829682_20180206.pdf: 236369 bytes, checksum: b2acf7e374d9880bda3a1d28b70c3a5b (MD5) Bitstreams deleted on 2018-02-16T12:28:19Z: 000829682_20180206.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2018-02-16T12:29:07Z : No. of bitstreams: 1 000829682.pdf: 2233866 bytes, checksum: 6e568d064401ca32d3b1185887d5f8c4 (MD5) / Utricularia L. é um gênero cosmopolita, ausente apenas nos desertos e regiões polares, rico em espécies e altamente polimórfico em hábitos, morfologia polínica, seminal e das armadilhas. Muitas espécies do gênero possuem genomas miniaturizados, resultado de uma drástica redução de regiões não-codificadoras, dentre outras características moleculares peculiares. Utricularia amethystina é descrita como uma das mais polimórficas espécies do gênero, possui um histórico taxonômico complexo (mais de 30 sinonímias) e distribuição ampla entre as Américas. Seu polimorfismo se reflete no tamanho da planta, tamanho e forma da corola, e também na pigmentação floral - U. amethystina pode apresentar flores púrpuras (em diferentes tonalidades), amarelas e brancas - dentre outras características. O polimorfismo da pigmentação floral pode afetar a interação com o polinizador e o fluxo gênico entre os morfotipos, sendo por este motivo alvo de nosso interesse. Exploramos se o polimorfismo em caracteres seminais estaria relacionado aos morfotipos florais e buscamos características úteis para a taxonomia U. amethystina e espécies próximas. Também descrevemos as estratégias reprodutivas de Utricularia, com ênfase nos polinizadores e estratégia de polinização de U. amethystina. Além disso, investigamos o fluxo gênico entre os morfotipos florais utilizando diferentes regiões do DNA cloroplastidial previamente reportados como ―barcodes‖. E exploramos a evolução das transições de cor de flores na família Lentibulariaceae e dos genes relacionados à via de síntese das antocianinas, a principal classe de pigmentos presentes em flores e frutos. Identificamos caracteres seminais úteis para a taxonomia de Utricularia e observamos alto polimorfismo intraespecífico em U. amethystina. Utricularia amethystina, é na verdade um complexo de espécies, dentre as quais é possível encontrar fluxo gênico entre morfotipos ... / Utricularia L. is a cosmopolitan genus from Lentibulariaceae and the richest genus in species among the carnivorous plants. Its species are highly polymorphic in many traits such as habit, pollen, seed and trap morphology. Many species has a compact genome resulted from the deletion of non-coding regions, and other peculiar molecular features. Utricularia amethystina is described as one of the most polymorphic species in the genus, it has a complex taxonomic history and is found across the American continents. Its polymorphism is reflected on plant height, corolla's size and shape, and floral pigmentation - U. amethystina might show many shades of purple, yellow and white flowers. However, the most remarkable trait is the polymorphism on pigmentation of flowers, because it might undermine the pollinator attraction, and by this way interrupt the gene flow among its morphotypes. With this in mind, we have surveyed the seed traits, looking for characters useful for taxonomic purposes for U. amethystina and related species. The reproductive strategies found on the genus are also described, focusing on U. amethystina and describing its pollinator. We also have investigated the gene flow among the U. amethystina morphotypes based on barcodes regions from cpDNA. Besides this, were evaluated the evolution of genes related with the transitions on pigmentation of flowers of the Lentibulariaceae. We identified useful seed characters for the genus' taxonomy. U. amethystina is a complex with distinct lineages related one each other with high support from molecular survey with cpDNA, from which only two populations from different floral phenotypes (purple and white) were clustered in all analyses. Some lineages also showed evidences for positive selection on matK gene. The pigmentation evolution showed the expected pattern with purple flowers as the ancestral state from which the transitions occurred. We also observed that the transitions are ...
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Sistemática, evolução e biologia reprodutiva de Utricularia com ênfase para Utricularia amethystina Salzm. Ex A.St.-Hil. & Girard (Lentibulariaceae) /

Menezes, Cristine Gobbo. January 2015 (has links)
Orientador: Vítor Fernandes Oliveira de Miranda / Banca: Eduardo Custódio Gasparino / Banca: Davi Rodrigo Rossato / Banca: Welington Luiz Araújo / Banca: Maurício Bacci Júnior / Resumo: Utricularia L. é um gênero cosmopolita, ausente apenas nos desertos e regiões polares, rico em espécies e altamente polimórfico em hábitos, morfologia polínica, seminal e das armadilhas. Muitas espécies do gênero possuem genomas miniaturizados, resultado de uma drástica redução de regiões não-codificadoras, dentre outras características moleculares peculiares. Utricularia amethystina é descrita como uma das mais polimórficas espécies do gênero, possui um histórico taxonômico complexo (mais de 30 sinonímias) e distribuição ampla entre as Américas. Seu polimorfismo se reflete no tamanho da planta, tamanho e forma da corola, e também na pigmentação floral - U. amethystina pode apresentar flores púrpuras (em diferentes tonalidades), amarelas e brancas - dentre outras características. O polimorfismo da pigmentação floral pode afetar a interação com o polinizador e o fluxo gênico entre os morfotipos, sendo por este motivo alvo de nosso interesse. Exploramos se o polimorfismo em caracteres seminais estaria relacionado aos morfotipos florais e buscamos características úteis para a taxonomia U. amethystina e espécies próximas. Também descrevemos as estratégias reprodutivas de Utricularia, com ênfase nos polinizadores e estratégia de polinização de U. amethystina. Além disso, investigamos o fluxo gênico entre os morfotipos florais utilizando diferentes regiões do DNA cloroplastidial previamente reportados como ―barcodes‖. E exploramos a evolução das transições de cor de flores na família Lentibulariaceae e dos genes relacionados à via de síntese das antocianinas, a principal classe de pigmentos presentes em flores e frutos. Identificamos caracteres seminais úteis para a taxonomia de Utricularia e observamos alto polimorfismo intraespecífico em U. amethystina. Utricularia amethystina, é na verdade um complexo de espécies, dentre as quais é possível encontrar fluxo gênico entre morfotipos ... / Abstract: Utricularia L. is a cosmopolitan genus from Lentibulariaceae and the richest genus in species among the carnivorous plants. Its species are highly polymorphic in many traits such as habit, pollen, seed and trap morphology. Many species has a compact genome resulted from the deletion of non-coding regions, and other peculiar molecular features. Utricularia amethystina is described as one of the most polymorphic species in the genus, it has a complex taxonomic history and is found across the American continents. Its polymorphism is reflected on plant height, corolla's size and shape, and floral pigmentation - U. amethystina might show many shades of purple, yellow and white flowers. However, the most remarkable trait is the polymorphism on pigmentation of flowers, because it might undermine the pollinator attraction, and by this way interrupt the gene flow among its morphotypes. With this in mind, we have surveyed the seed traits, looking for characters useful for taxonomic purposes for U. amethystina and related species. The reproductive strategies found on the genus are also described, focusing on U. amethystina and describing its pollinator. We also have investigated the gene flow among the U. amethystina morphotypes based on barcodes regions from cpDNA. Besides this, were evaluated the evolution of genes related with the transitions on pigmentation of flowers of the Lentibulariaceae. We identified useful seed characters for the genus' taxonomy. U. amethystina is a complex with distinct lineages related one each other with high support from molecular survey with cpDNA, from which only two populations from different floral phenotypes (purple and white) were clustered in all analyses. Some lineages also showed evidences for positive selection on matK gene. The pigmentation evolution showed the expected pattern with purple flowers as the ancestral state from which the transitions occurred. We also observed that the transitions are ... / Doutor

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