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Política Identitária Verde: uma questão de emancipação

Malvezzi, Mariana 08 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Malvezzi.pdf: 2313165 bytes, checksum: 1aa60bdda16b1eed61130e694bc717fe (MD5) Previous issue date: 2011-11-08 / The present work aimed at the understanding of the quest for sustainability with a view to its links with emancipatory action. It was carried out through two main paths. The first was the scrutiny of the literature to explore the multiple meanings brought about the recent applications of the concept of sustainability in several fields such as economics, sociology, politics, biology and philosophy. The second path was the production of empirical data gathered from the opinion of three professional groups of people who work with sustainability as a theoretical issue and as the target of projects. One group was constituted by scholars, the other by government executives and the last one by enterprise managers. These professionals were subjected to the Q Technique and asked to choose the best action to generate sustainability out of 65 affirmations. These affirmations were taken from proposals found in literature and in governmental and enterprises projects aimed at sustainability. The 65 affirmations belonged to four distinct fields: environmentalism, quality of life, principles and emancipatory actions. The findings confirmed that sustainability is a polysemic concept and that such a characteristic implicates in a wide range of problems comprised in several actions and theoretical fields. Yet, the findings revealed that there is a link between sustainability and fragments of emancipation as exposed in the analysis of the syntagma identitymetamorphosis- emancipation. These findings fostered the exam of the possibility of a green identity politics. That possibility was taken from the exercise of the construction of presupposed green identities which in a dialectical movement are perversely acknowledged at the same time which point out an emancipatory fragment promoting a regulatory action / Com o objetivo de compreender a busca pela sustentabilidade a partir de uma reflexão acerca do potencial emancipatório das ações e reflexões atuais em torno desta temática, o presente trabalho se fundamentou, em duas vertentes igualmente importantes. A primeira vertente, referente ao levantamento teórico na literatura a fim de buscar os recentes entendimentos e predicados implicados por este conceito na economia, na sociologia, na política, na biologia e na filosofia. A segunda vertente utilizada para a compreensão da sustentabilidade foi à realização de uma pesquisa empírica junto a três distintos grupos profissionais que atuam nas discussões teóricas ou com a produção de ações para a sustentabilidade. Estes profissionais foram submetidos à Técnica Q, onde lhes foi solicitado que elencassem 65 metas para a sustentabilidade. A construção das metas validadas pelos participantes foi retirada das discussões teóricas ou projetos voltados a esta temática, gerando quatro categorias de ação: natureza física, qualidade de vida, princípio e emancipação. O resultado obtido através da análise dos dados fornecidos pelos profissionais da academia, do governo ou de empresas privadas reforçou o entendimento polissêmico da sustentabilidade e sua interdependência não apenas de diversos fatores, mas de seus muitos agentes. Além disso, uma análise mais criteriosa, a partir do sintagma identidade-metamorfose-emancipação, permitiu levantar uma importante reflexão acerca da sustentabilidade enquanto uma provável nova política identitária verde. Que como tal, é sujeita a formação de identidades pressupostas verdes, que em um movimento dialético são reconhecidas perversamente ao mesmo tempo em que, ao promover algum nível de regulação, apontam para um eventual fragmento emancipatório

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