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Política Identitária Verde: uma questão de emancipaçãoMalvezzi, Mariana 08 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-08 / The present work aimed at the understanding of the quest for sustainability with a
view to its links with emancipatory action. It was carried out through two main
paths. The first was the scrutiny of the literature to explore the multiple meanings
brought about the recent applications of the concept of sustainability in several
fields such as economics, sociology, politics, biology and philosophy. The second
path was the production of empirical data gathered from the opinion of three
professional groups of people who work with sustainability as a theoretical issue
and as the target of projects. One group was constituted by scholars, the other by
government executives and the last one by enterprise managers. These
professionals were subjected to the Q Technique and asked to choose the best
action to generate sustainability out of 65 affirmations. These affirmations were
taken from proposals found in literature and in governmental and enterprises
projects aimed at sustainability. The 65 affirmations belonged to four distinct fields:
environmentalism, quality of life, principles and emancipatory actions. The findings
confirmed that sustainability is a polysemic concept and that such a characteristic
implicates in a wide range of problems comprised in several actions and theoretical
fields. Yet, the findings revealed that there is a link between sustainability and
fragments of emancipation as exposed in the analysis of the syntagma identitymetamorphosis-
emancipation. These findings fostered the exam of the possibility
of a green identity politics. That possibility was taken from the exercise of the
construction of presupposed green identities which in a dialectical movement are
perversely acknowledged at the same time which point out an emancipatory
fragment promoting a regulatory action / Com o objetivo de compreender a busca pela sustentabilidade a partir de uma
reflexão acerca do potencial emancipatório das ações e reflexões atuais em torno
desta temática, o presente trabalho se fundamentou, em duas vertentes
igualmente importantes. A primeira vertente, referente ao levantamento teórico na
literatura a fim de buscar os recentes entendimentos e predicados implicados por
este conceito na economia, na sociologia, na política, na biologia e na filosofia. A
segunda vertente utilizada para a compreensão da sustentabilidade foi à realização
de uma pesquisa empírica junto a três distintos grupos profissionais que atuam nas
discussões teóricas ou com a produção de ações para a sustentabilidade. Estes
profissionais foram submetidos à Técnica Q, onde lhes foi solicitado que elencassem
65 metas para a sustentabilidade. A construção das metas validadas pelos
participantes foi retirada das discussões teóricas ou projetos voltados a esta
temática, gerando quatro categorias de ação: natureza física, qualidade de vida,
princípio e emancipação. O resultado obtido através da análise dos dados
fornecidos pelos profissionais da academia, do governo ou de empresas privadas
reforçou o entendimento polissêmico da sustentabilidade e sua interdependência
não apenas de diversos fatores, mas de seus muitos agentes. Além disso, uma
análise mais criteriosa, a partir do sintagma identidade-metamorfose-emancipação,
permitiu levantar uma importante reflexão acerca da sustentabilidade enquanto
uma provável nova política identitária verde. Que como tal, é sujeita a formação de
identidades pressupostas verdes, que em um movimento dialético são reconhecidas
perversamente ao mesmo tempo em que, ao promover algum nível de regulação,
apontam para um eventual fragmento emancipatório
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