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Polimorfismo gênico das citocinas IFN-\F067 e IL-10 e da enzima Óxido Nítrico Sintase Induzida e sua influência nos níveis plasmáticos e susceptibilidade em indivíduos expostos à maláriaPereira, Virginia Araujo January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A compreensão da variabilidade da resposta do hospedeiro à infecção malárica continua a ser um grande desafio. Fatores genéticos, tanto do hospedeiro como ambientais, contribuem para essa variabilidade, conferindo resistência inata ou influindo na reposta imune. É possível destacar como fontes de variabilidade na susceptibilidade à malária, fatores inerentes ao hospedeiro, tais como polimorfismos genéticos que ocorrem em eritrócitos e células do sistema imune. Genes como os de citocinas e da enzima óxido nítrico sintase induzida têm um papel importante na regulação da resposta imune e na defesa contra agentes infecciosos. Portanto, nesse estudo avaliamos os polimorfismos nos genes das citocinas interferon gama (IFN-\03B3) e interleucina 10 (IL-10), e da enzima óxido nítrico sintase induzida e sua influência nos níveis plasmáticos e na susceptibilidade à malária em uma população da Amazônia brasileira exposta à infecção. Verificamos a frequência alélica e genotípica dos polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) do IFNG+874T/A, IL10A-1082G/A, IL10A-592A/C, IL10A-819T/C e NOS2A-954G/C em 267 indivíduos residentes em áreas rurais e periferia do município de Porto Velho, Rondônia
Os fragmentos específicos de DNA foram amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR), permitindo a detecção dos polimorfismos e determinação dos genótipos. O plasma dos indivíduos foi usado para mensurar os níveis das citocinas IFN-\03B3 e IL-10, e dos radicais de nitrogênio, através do luminex e reação de Griess, respectivamente. Os polimorfismos IFNG+874T/A e NOS2A-954G/C não tiveram associação significativa entre ambos os grupos ou com nenhum dos parâmetros de susceptibilidade (doença clínica, níveis de IFN-\03B3 ou radicais de nitrogênio e vi parasitemia), exceto uma fraca associação do polimorfismo IFNG+874T/A com o número de episódios anteriores de malária. A observação de alta frequência do genótipo heterozigoto AG do polimorfismo IL10A-1082G/A precisa ser confirmado devido à baixa representatividade deste alelo na população. Na análise dos polimorfismos do gene IL10A nas posições -592 e -819 foi encontrada diferença significativa na distribuição do genótipo entre os indivíduos com diagnóstico positivo e negativo (P= 0,0002). Carreadores do alelo IL10A-592A/-819T (genótipos AA/TT + AC/TC) foram mais frequentes entre os indivíduos com malária do que nos indivíduos negativos, (P= 0,0001)
Nesses indivíduos verificou-se uma associação com baixos níveis de IL-10 e também com baixa parasitemia. Além disso, os haplótipos ACC e GTA, formados a partir de combinações dos polimorfismos no gene IL10A, apresentaram associação significativa, com maior prevalência de ACC no grupo com diagnóstico negativo para malária (P= 0,036) e maior prevalência do GAT no grupo com malária (P= 0,009). Os resultados do nosso estudo sugerem que os polimorfismos IL10A-592A/C e IL10A-819T/C estão associados à malária e influeciam a susceptibilidade à doença / Understanding the variability of the host response to malaria infection remains
a major challenge. Genetic factors from host and environment, contribute to this
variability,
conferring innate resistance or affecting the immune response. It is
possible to highlight as sources of variability in the susceptibility to malaria, factors
inherent to the host, such as genetic polymorphisms that occur in erythrocytes and
cells of the i
mmune system. Some relevant genes such as cytokines and nitric oxide
synthase genes play a key role in the regulation of the immune response and to the
defense against infectious agents. Therefore, in this study we evaluated the
polymorphisms in the genes
of interferon gama (IFN
-
γ
) and interleukin 10 (IL
-
10),
and nitric oxide synthase and their influence in serum levels and susceptibility to
malaria in a population from Brazilian Amazon exposed to infection. We verified the
allelic and genotypic frequencies
of the single nucleotide polymorphism (SNP),
namely
IFNG+874T/A
,
IL10A
-
1082G/A
,
IL10A
-
592A/C
,
IL10A
-
819T/C
and
NOS2A
-
954G/C
in 268 individuals from rural areas of the municipality of Porto Velho,
Rondonia State. Specific DNA fragments were amplified by po
lymerase chain
reaction (PCR), allowing the detection and determination of the polymorphism
genotypes. Plasma was used to measure the levels of IFN
-
γ and IL
-
10 cytokines,
and nitrogen radicals by Luminex and Griess reaction, respectively. Evaluation of the
IL10A
-
1082G/A
polymorphism showed high frequency of heterozygous AG genotype
in the population, but it was not possible to infer an association of the polymorphism
due to the representativeness of the sample.
Investigation of
IFNG+874T/A
and
NOS2A
-
954G/C
polymorphisms
found no association between both groups and with any paramet
ers of susceptibility (clinical disease
, IFN
-
γ
or nitrogen radicals levels
and parasitemia) except a weak association of the
IFNG+874T/A
genotype with the
number of previous episode
s of malaria. Significant differences were found in
IL10A
-
592A/C and
-
819T/C
genotypes distribution between subjects with or without malaria
diagnosis (
P=
0.0002). Carriers of
IL10A
-
592A/
-
819T alleles (genotypes AA/TT +
AC/TC) were more frequent among
subjects with malaria than in negative subjects
(
P=
0.0001). In malaria positive subjects was also observed an association of these
genotypes with low producer of IL
-
10 and low parasitemia. In addition, the ACC and
GTA haplotypes formed from combinations of
polymorphisms in the
IL10A
gene were
significantly association with higher prevalence of ACC in the group with negative
diagnosis (
P
= 0.036) and higher prevalence of GTA in the positive group (
P
= 0.009).
The results of our study suggest that
IL10A
-
592A/C
and
IL10A
-
819T/C
polymorphisms are associated with malaria and influence disease susceptibility
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Identificação de polimorfismos do gene DBP (vitamin Dbinding protein) em pacientes com tuberculose pulmonar ativa no Estado do Rio de JaneiroRocha, Márcia Andrade da January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A tuberculose (TB) é a principal causa de morbi-mortalidade por doença infecciosa no mundo. Um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis (Mtb) e a cada ano ocorrem cerca de 9 milhões de novos casos com cerca de 2 milhões de mortes. Uma das principais perguntas ainda sem resposta na TB é o porquê de somente 1 em cada 10 indivíduos infectados desenvolvem esta doença. Existem três fatores de risco principais que contribuem no desenvolvimento desta infecção:i) o agente patogênico (principalmente seu grau de virulência), ii) fatores ambientais em que vive o hospedeiro e iii) o grau de susceptibilidade ao patógeno, vinculado a fatores genéticos. A associação destes três fatores determinam o grau de risco à infecção e adoecimento na tuberculose. Desta forma, este trabalho tem como objetivo identificar uma possível associação entre os polimorfismos do gene DBP codificador da proteína de transporte da vitamina D (VDBP) à susceptibilidade ou resistência ao Mtb. A VBDP é sintetizada no fígado e é uma proteína sérica multifuncional, cuja principal função é se ligar e transportar a VD até as células e tecidos alvo. Além disso, possui um importante papel na ativação de macrófagos (Gc- MAF), independente da sua ligação com a VD. Para realizar esse estudo, foram incluídos 160 pacientes com TB pulmonar HIV-1 negativos e 95 indivíduos controle. Dois polimorfismos no gene DBP localizados na posição 416 (HaeIII) e 420 (StyI) foram tipados
Não observamos diferenças entre estes grupos em relação aos genótipos, apesar de encontrarmos valores próximos a significância para o HH (p=0,08; OR=1,6) e SS (p=0,06; OR=1,6), o que foi observado quando analisamos o fenótipo F/F (HS/HS, Asp/Thr-Asp/Thr) pode estar relacionado à susceptibilidade ao Mtb, uma vez que este fenótipo foi encontrado com maior frequência nos pacientes com TB do que nos indivíduos controle (p=0,004, OR=2,81). Nenhuma outra associação foi evidenciada em relação a outros fenótipo de VDBP. De modo interessante, quando indivíduos controles foram subdivididos em sadios (baixa exposição ao Mtb) e contactantes (alta exposição ao Mtb), vale salientar que esses dois grupos são compostos por indivíduos saudáveis, observamos que o fenótipo S/S (hS/hS, Glu/Thr \2013Glu/Thr) pode estar relacionado a resistência, pois os indivíduos sadios mostraram uma maior frequência deste fenótipo (p=0,01, OR=0,4). O presente estudo demonstrou, pela primeria vez, uma possível associação entre os polimorfismos no gene DBP nas posições 416 e 420 com TB, assim, a combinação destes genótipos e consequentes fenótipos poderá induzir uma forte associação com a susceptibilidade. Aspectos funcionais desta associação merecem mais estudos, bem como determinar o papel destes genótipos no controle intracelular do M. tuberculosis e os níveis de vitamina D em pacientes com tuberculose / The tuberculosis (TB) is the main cause of mortalit
y infections diseases
worldwide. One third of world population is infecte
d with
Mycobacterium tuberculosis
(Mtb) and about 9 million new cases occur each year
with 2 million deaths. One of the
main questions of TB is why only 1 out of 10 infect
ed people develop the disease.
There are three important risk factors that contrib
ute to the development of this
infection: i) the pathogenic agent (its virulence),
ii) the environment where the host lives
and iii) his/her susceptibility to the pathogen. Th
e association among these 3 factors
determines the risk factor degree to infection and
illness to TB. Thus, this study had the
objective to identify possible association among
DBP
gene polymorphisms that codifies
the vitamin D binding protein (VDBP) to susceptibil
ity or resistance to TB. The VDBP is
synthesized in the liver and it is a multifunctiona
l protein, which the most important
function is to bind and transport the Vitamin D (VD
) to the target cells and tissues.
Besides, it has an important role on macrophages (G
c-MAF), independently of its
association with the VD. This study included patien
ts with pulmonary tuberculosis, HIV-
1 negative and control individuals. We identified t
wo polymorphisms on
DBP
gene
localized in the 416 (
HaeIII
) and 420 (
StyI
)) codons. We couldn’t observe differences in
these two groups in relation to the
DBP
genotypes, in spite of, we almost found the
significance value to HH (p=0.08; OR=1.6) and SS (p
=0.06; OR=1.6). The FF
phenotype (HS/HS, Asp/Thr-Asp/Thr) could be related
to susceptibility to TB, since this
phenotype was observed in higher frequency in our p
ulmonary TB patients compared
to the control group (p=0.004, OR=2.81). No more si
gnificance was found when we
analyzed, in the specific groups, the others VDBP p
henotypes. In interesting way, the
phenotypes S/S (hS/hS, Glu/Thr –Glu/Thr) could be r
elated to resistence to TB, once
we observed a higher frequency in the healthy group
(low TB exposition) compared to
the contact group (high TB exposition) and is worth
saying that in both subgroups the
subjects are healthy. For the first time this study
demonstrated an association between
the 416 and 420 polymorphisms on the
DBP
gene with susceptibility to TB. Further
studies are necessary to evaluate the functinal asp
ects of this association as well as to
determine the role of this genotypes in combat the
intracellular Mtb and also, to
measure the levels of Vitamin D in each TB patient
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Estudo dos genes relacionados a mecanismos de reparo em danos de DNA em síndrome mielodisplásica / Study of genes related to DNA repair mechanisms in damage in myelodysplastic syndromeRibeiro Júnior, Howard Lopes January 2013 (has links)
RIBEIRO JÚNIOR, Howard Lopes. Estudo dos genes relacionados a mecanismos de reparo em danos de DNA em síndrome mielodisplásica. 2013. 112 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-11T12:37:07Z
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Previous issue date: 2013 / Myelodysplastic Syndrome (MDS) is a group of diseases of clonal hematopoietic progenitor cells, characterized by cytopenia (s) peripheral (s), dysplasia of one or more myeloid cell lineages and increased risk for development of acute myeloid leukemia. MDS is considered a disease of older people, because approximately 80% of patients have more than 60 years at diagnosis. Are rare in children, being observed in less than 5% of hematologic malignancies that affect patients under 14 years of age. The pathogenesis of MDS involves DNA damage in hematopoietic stem cells probably affected by Double-Strand Break (DSB) in the process of Non-homologous end join (NHEJ) and homologous recombination (HR) repair mechanisms as key for ensuring genomic stability of cells trunk. This cohort study proposed evaluate the association between rs4793191, rs9567623 and rs1801320 polymorphisms of the BRCA1, BRCA2 and RAD5 genes, acting on the HR mechanism; the rs3835, rs2267437 and rs1805388 of the XRCC5, XRCC6 and LIG4, related with NHEJ mechanism and, finally, ATM rs228593 as molecular sensor damage in DSBs. This genotyping analysis was based on the methodology of PCR-RFLP, between bone marrow samples of 60 patients with MDS, from the University Hospital Walter Cantidio, and 82 peripheral blood samples of elderly healthy volunteers with approval in the CEP / HUWC under protocol No. 027.04.12. The MDS patients were diagnosed by examination of bone marrow and bone marrow cytogenetic analysis technique by G band. The genotypes studied polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium (p> 0.05), except for the rs1805388 polymorphism in LIG4 gene. Our results showed for the rs228593 polymorphism of the ATM gene association with low-risk MDS for genotype A /G (p = 0.008, OR 0.225, CI 0.075 to 0.680) with added association of genotype A/G with the clinical variables of cytopenia (p = 0.032, OR 5.250, CI 1.151 to 23.937), in the range of 0-1 in peripheral blood cytopenias, and with favorable prognosis in IPSS (p <0.001, OR 21.95, CI 29.791 to 16.185). For the rs2267437 polymorphism in the gene XRCC6 relate the mutant genotype C / C and G / G + G / G with variable marrow cellularity in the range of normocellular + hypercellular (p = 0.023, OR 5.556 CI 1.270 to 24.239). For the genotypes of rs3835 polymorphism of the XRCC5 gene identify the genotype A / G is highly associated with low-risk MDS (p <0.001, OR 0.100, CI 0.035 to 0.289). Additionally, for the rs1801320 polymorphism of the gene RAD51, we associate the mutant heterozygous genotype G/C with low-risk MDS (p = 0.053, OR 0.453, CI 0.203 to 1.009). For the same polymorphism, we associate the wild genotype G / G with variable age (p <0.001, OR 24.521, CI 64.033 to 93.907), in the range of greater than 60 years old, and with the variable cytopenia (0-1 cytopenias) (p <0.001, OR 16.099, CI 31.299 to 82.808). We did not obtain significant association between polymorphisms rs 4793191, rs9567623 and rs1805388 for the genes BRCA1, BRCA2 and LIG4, respectively, and clinical variables for patients with MDS. In this study we demonstrate that genes related to DSB are also related to the pathogenesis of MDS. These results support the importance of polymorphisms rs228592, rs3835, rs2267437 and rs1801320 in the ATM, XRCC5, XRCC6 and RAD51 genes, respectively, in the maintenance of genomic stability by promoting a better understanding of the genesis and etiology of myelodisplastic syndrome. / A Síndrome Mielodisplásica (SMD) é um grupo de doenças clonais das células progenitoras hematopoiéticas, caracterizadas por citopenia(s) periférica(s), displasia de uma ou mais linhagens celulares mielóides e aumento do risco de desenvolvimento de leucemia mielóide aguda. A SMD é considerada uma doença de pessoas idosas, pois aproximadamente 80% dos pacientes possuem mais de 60 anos ao diagnóstico. São raras na infância, sendo observadas em menos de 5% das neoplasias hematológicas que acometem pacientes com menos de 14 anos de idade. A patogênese da SMD envolve danos no DNA nas células tronco hematopoéticas acometido provavelmente pelos danos de fita dupla (DSB) no DNA tendo o processo de junções por extremidades não-homólogas (JENH) e recombinação homóloga como principais mecanismos de reparo necessários para garantir a estabilidade genômica das células-tronco. Este estudo de coorte propôs avaliar a associação dos polimorfismos BRCA1 rs4793191, BRCA2 rs9567623 e RAD51 rs1801320, atuantes no mecanismo de Recombinação Homóloga; o XRCC5 rs3835, XRCC6 rs2267437 e LIG4 rs1805388 relacionados ao mecanismo de Junções por Extremidades não-Homólogas e, por fim, o ATM rs228593, um sensor molecular ao dano em DSB. Esta análise de genotipagem baseou-se na metodologia de PCR-RFLP, entre amostras de medula óssea de 60 pacientes com SMD, oriundos do Hospital Universitário Walter Cantidio, e 82 amostras de sangue periférico de idosos voluntários sadios. Os pacientes com SMD foram diagnosticados de acordo com os critérios propostos pela Organização Mundial de Saúde. Os genótipos dos polimorfismos estudados encontravam-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p>0,05), exceto o polimorfismo rs1805388 para o gene LIG4. Nossos resultados apresentaram para o polimorfismo rs228593 do gene ATM uma associação do genótipo heterozigoto A/G (p=0,008, OR 0,225, IC 0,075-0,680) com diminuição de risco para SMD adicionada com associação do genótipo A/G com as variáveis clínicas de citopenia (p=0,032, OR 5,250, IC 1,151-23,937), na faixa de 0-1 citopenias no sangue periférico, e com prognóstico favorável para o índice prognóstico do IPSS (p<0,001, OR 21,95, IC 29,791-16,185). Para o polimorfismo rs2267437 para o gene XRCC6 relacionamos o genótipo mutante C/G e C/G+G/G com a variável celularidade na medula óssea na faixa de normocelular + hipercelular (p=0,023, OR 5,556, IC 1,270-24,239). Para o polimorfismo rs3835 do gene XRCC5 identificamos que o genótipo A/G está altamente associado com a diminuição de risco para SMD (p<0,001, OR 0,100, IC 0,035-0,289). Para o polimorfismo rs1801320 do gene RAD51, associamos o genótipo heterozigoto mutante G/C com diminuição de risco para SMD (p=0,053, OR 0,453, IC 0,203-1,009). Adicionalmente, associamos o genótipo selvagem G/G com a variável idade (p<0,001, OR 24,521, IC 64,033-93,907), na faixa de maior que 60 anos de idade, e com a variável citopenia (0-1 citopenias) (p<0,001, OR 16,099, IC 31,299-82,808). Não obtivemos associação significante entre os polimorfismos rs 4793191, rs9567623 e rs1805388 para os genes BRCA1, BRCA2 e LIG4, respectivamente, e as variáveis clínicas para os pacientes com SMD. Neste estudo demonstramos que os genes relacionados a DSB são também relacionados à patogênese da SMD. Estes resultados suportam a importância dos polimorfismos rs228593, rs3835, rs2267437 e rs1801320 para os genes ATM, XRCC5, XRCC6 e o RAD51, respectivamente, na manutenção da estabilidade genômica promovendo um melhor entendimento da gênese e etiologia da Síndrome Mielodisplásica.
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Modulação genética do bcl11a no perfil inflamatório, hemolítico, estresse oxidativo e nos níveis de hemoglobina fetal em pacientes com anemia falciformeMachado, Rosângela Pinheiro Gonçalves January 2015 (has links)
MACHADO, Rosângela Pinheiro Gonçalves. Modulação genética do bcl11a no perfil inflamatório, hemolítico, estresse oxidativo e nos níveis de hemoglobina fetal em pacientes com anemia falciforme. 2015. 89 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-22T16:11:43Z
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Previous issue date: 2015 / 8
ABSTRACT
Sickle cell disease (SCD) is
an autosomal hereditary hemoglobinopathies caused by
a point mutation in the beta globin gene generates an abnormal hemoglobin called
hemoglobin S (Hb S) in homozygous. The disease is characterized by presenting a
variability of symptoms, which is due to m
ultiple factors, including fetal hemoglobin
(HbF), the haplotypes of the beta globin gene and polymorphisms BCL11A gene,
among others. The assessment of genetic modulators in AF has been developed in
order to improve the understanding of its pathophysiolog
y and direct therapeutic
approach aiming his individualization. The research set out to determine the genetic
modulation of polymorphisms BCL11A gene (rs4671393, rs7557939 and rs1186868)
on the inflammatory profile, hemolytic, oxidative stress and the conc
entrations of
HbF, Hb in patients with AF, in steady state. The study was cross and analytical type
with 42 adult patients receiving outpatient treatment at the University Hospital Walter
Cantídio (HUWC), with molecular diagnostics and haplotypes of the be
ta globin gene
S previously realized. The patients were taking hydroxyurea (HU), on average 20 mg
/ kg body weight. Biological samples of peripheral blood were obtained for performing
laboratory tests: The dosages of IL
-
6 pro
-
inflammatory cytokine, IL
-
17,
TNF
-
alpha
and IL
-
10 and anti
-
inflammatory TGF
-
beta by ELISA; reticulocyte counts by the
manual method, dosage methemoglobin (MetHb) and lactate dehydrogenase (LDH)
by spectrophotometry; nitrite (NOx), malondialdehyde (MDA) serum, erythrocyte
antioxidant en
zymes catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) for kits and
spectrophotometry. Genetic polymorphisms of BCL11A gene regions, rs4671393,
rs7557939 and rs1186868 were determined by Real Time PCR. Dosages of HbF,
and HbS were performed by HPLC (High Pe
rformance Liquid Chromatography). The
data age, sex and clinical events were obtained from medical records. All statistical
analysis was performed using the free software R, in version 3.1.2. To analyze the
frequency of sex and genotype by region and assoc
iations between the type of
haplotype and clinical events with the regions of BCL11A, they used the chi
-
square
test and Fisher's exact. Held the ANOVA parametric test (obtained under
distributional assumptions), and the non
-
parametric Kruskal
-
Wallis to ana
lyze the
association of genotypes BCL11A gene with age, the levels of Hb, HbF, inflammatory
profile, hemolytic and oxidative stress. It was considered significant at the 5% level.
Most patients (57.14%) were female. The age of the included patients was 18
-
65
years, mean and median value of 35.1 and 33 years respectively. Only rs7557939 of
BCL11A, genotype A / G was the most prevalent and the prevalence of genotype A /
G was higher in women, while in men the highest prevalence was genotype A / A.
However, rs
1186868 of BCL11A, the majority (56.52%) of women had the C / T
genotype and half the men showed the T / T genotype. No BCL11A region of the
gene showed a significant association with haplotype S beta
-
globin gene Regarding
gene BCL11A modução the levels of
HbF, and HbS, it was found that there was a
significant rs1186868 results in the mutant genotype T / T, showed higher levels o Hb and lower levels of HbF. In rs7557939 there was a significant decrease in HbF in
the mutant allele A / A, however, there was
no relationship with the HbS. There was
no association between SNPs in the three regions studied, with the average number /
median of inflammatory modulators, hemolysis markers of oxidative stress and
clinical events at the level of 5% .The findings reinf
orce the hypothesis of genetic
modução of BCL11A gene polymorphisms in relation to levels of HbF, where the wild
allele, rs7557939 and rs1186868 in the regions had a protective character in
prognosis decorência of referral increased levels of HbF in patien
ts with AF study. / A anemia falciforme (AF) é uma hemoglobinopatia hereditária autossômica causada por uma mutação pontual no gene da beta globina gerando uma hemoglobina anormal denominada de hemoglobina S (HbS), em homozigose. A doença se caracteriza por apresentar uma variabilidade do quadro clínico, que se deve à múltiplos fatores, dentre eles a concentração de hemoglobina fetal (HbF), os haplótipos do gene da beta globina e os polimorfismos do gene BCL11A, entre outros. A avaliação dos moduladores genéticos na AF tem sido desenvolvida com a finalidade de melhorar o entendimento da sua fisiopatologia e direcionar a abordagem terapêutica objetivando sua individualização. A pesquisa se propôs a determinar a modulação genética dos polimorfismos do gene BCL11A (rs4671393, rs7557939 e rs1186868) sobre o perfil inflamatório, hemolítico, no estresse oxidativo e nas concentrações das HbF, HbS nos pacientes portadores de AF, em estado estacionário. O estudo foi do tipo transversal e analítico com 42 pacientes adultos, em acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), com diagnóstico molecular e haplótipos do gene da beta globina S previamente realizados. Os pacientes estavam em uso de Hidroxiuréia (HU), em média, 20mg/kg de peso corporal. Amostras biológicas de sangue periférico foram obtidas para a realização dos exames laboratoriais: as dosagens das citocinas pró inflamatórias IL-6, IL-17, TNF-alpha e das antiinflamatórias IL-10 e TGF-beta, por Elisa; contagem de reticulócitos por metodologia manual, dosagem de metemoglobina (MetHb) e lactato desidrogenase (LDH), por espectrofotometria; do nitrito (NOx), malonaldeído (MDA) séricos, as enzimas antioxidantes eritrocitárias, catalase (CAT) e da glutationa peroxidase (GPx) por kits e espectrofotometria. Os polimorfismos genéticos do gene BCL11A nas regiões, rs4671393, rs7557939 e rs1186868 foram determinados por Real Time PCR. As dosagens da HbF e HbS foram realizadas por HPLC (High Performance Liquid Chromatography). Os dados idade, sexo e eventos clínicos foram obtidos dos prontuários. Toda a análise estatística foi realizada usando o software livre R, na versão 3.1.2. Para análise da frequência do sexo e dos genótipos, por região e das associações entre o tipo de haplótipo e dos eventos clínicos com as regiões do BCL11A, foram usados os testes de Qui-quadrado e o exato de Fisher. Realizou-se o teste paramétrico de ANOVA (obtido sob suposições distribucionais), bem como o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para a análise da associação dos genótipos do gene BCL11A com a idade, os níveis de HbS, HbF, perfil inflamatório, hemolítico e do estresse oxidativo. Foi considerado significante ao nível de 5%. A maioria dos pacientes (57,14%) era do sexo feminino. A idade dos pacientes incluídos foi de 18 a 65 anos, com valor médio e mediano de 35,1 e 33 anos, respectivamente. Somente a rs7557939 do BCL11A, o genótipo A/G foi o mais prevalente e a prevalência do genótipo A/G foi maior nas mulheres , enquanto nos homens a prevalência maior foi do genótipo A/A. No entanto, a rs1186868 do BCL11A, a maioria (56,52%) das mulheres apresentaram o genótipo C/T e a metade dos homens apresentaram o genótipo T/T. Nenhuma região do gene BCL11A apresentou associação significativa com os haplótipos do gene da beta globina S. Em relação a modução do gene BCL11A com os níveis de HbS e HbF, verificou-se que na rs1186868 houve resultado significativo do genótipo mutante T/T, que apresentou maiores níveis de HbS e menores níveis de HbF. Na rs7557939 houve uma diminuição significante de HbF no alelo mutante A/A, porém, não houve relação com a HbS. Nâo houve associação entre os SNPs, nas três regiões estudadas, com relação ao número médio/mediano dos moduladores inflamatórios, marcadores de hemólise, do estresse oxidativo e dos eventos clínicos, ao nível de 5%.Os achados reforçam a hipótese da modução genética dos polimorfismos do gene BCL11A em relação aos níveis de HbF, onde os alelos selvagens, nas regiões rs7557939 e rs1186868 apresentaram um caráter protetor no prognóstico em decorência de terem apresentado aumento dos níveis de HbF, nos pacientes com AF do estudo.
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Helicobacter pylori e polimorfismos em enzimas de reparo de DNA e de síntese de óxido nítrico no câncer gástrico / Helicobacter pylori infection and polymorphisms in DNA repair enzymes and iNOS in gastric cancerFernandes, Isabelle Joyce de Lima Silva January 2010 (has links)
FERNANDES, Isabelle Joyce de Lima Silva. Helicobacter pylori e polimosfismos em enzimas de reparo de DNA e de síntese de óxido nítrico no câncer gástrico. 2010. 118 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-04T16:44:20Z
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Previous issue date: 2010 / Gastric cancer is the most deadly malignant neoplasia worldwide, with high incidence in Brazil and Helicobacter pylori infection is a well-established risk factor. Depending on the presence of virulence genes such as cagA, cagE, vacA and virB11, H. pylori can cause differentiated inflammatory responses, with large amounts of nitric oxide (NO) generated primarily by iNOS. High amount of NO resulting in accumulation of reactive oxygen species can cause DNA oxidative damage. The genomic integrity is guaranteed by important repair enzymes as: APE-1, OGG-1 and PARP-1. Genetic polymorphisms that modify the activity of these enzymes may influence the ability to repair and therefore the host susceptibility to the development of gastric cancer H.pylori associated. Therefore, the goal of this study was to evaluate the association of the C150T polymorphism in iNOS, T2197G in APE-1, C1245G in OGG -1 and A40676G in PARP-1 with H.pylori genotype in 109 cases of patients with gastric adenocarcinoma from hospitals in Fortaleza, Ceará. The identification of polymorphisms was performed by PCR-RFLP and the detection and genotyping of H.pylori were performed by PCR. The studied polymorphisms showed the following frequencies: iNOS 78% CC, 21.1% CT and 0.9% TT; PARP-1 69.7% AA 26.6% AG and 3.7% GG to OGG -1 56% CC, 39.4% CG and 4.6% GG and APE-1 38.5% TT, 47.7% TG and 13.8% GG. Valuable to note the low frequency of the homozygous polymorphic (TT) of iNOS and the high frequency of heterozygous (TG) from APE-1. The variant alleles of iNOS and PARP-1 were correlated with subjects ≤ 55 years, suggesting that these polymorphisms were associated with early development of the neoplasia. Intestinal tumors located in the non-antrum were correlated with heterozygous genotype of OGG-1 (CG), while diffuse, located on the body with the AA genotype of PARP-1. H. pylori was detected in 92.6% of cases. The genes cagA, cagE and virB11 were detected in 65.3%, 50.4% and 60.3% of cases respectively and vacAs1m1 was detected in 72.2%. The cases were also grouped considering the alleles of vacA and the integrity of the cag-pathogenicity island. Thus, the groups A1 and A2, consist of more pathogenic strains, were observed in 33.6% and 13.8% of patients, respectively. In the individual analysis of each enzyme, we observed that individuals carrying the variant alleles of APE-1 (TG+GG) were infected with low pathogenic strains (p=0.0422). These low pathogenic strains were also associated with patients carrying the wild genotype (AA) of PARP-1 (p=0.0396). These data were confirmed when patients infected with more virulent strains were compared to those infected with less virulent strains (p = 0.046). Analyzing only the group A1, it was also observed a correlation of APE-1 (TG) with OGG-1 (CC). When genotypes were combined by considering only the repair enzymes studied or two by two, it was found that most patients infected with the wild-type of PARP-1 were carriers of the variant allele for at least one of the enzymes and that most patients infected with less pathogenic strains possess a polymorphic allele of APE-1, independent of the genotype associated with the repair enzyme. Taken together, these data indicate the relevance of the APE-1 polymorphism in the development of gastric cancer in individuals infected with less virulent strains and corroborate the importance of the bacterial genotype, since; in general, individuals with wild-type for enzymes repair studied developed gastric cancer when infected with virulent strains. / O câncer gástrico apresenta, mundialmente, uma elevada taxa de mortalidade, com alta incidência no Brasil, sendo a infecção com Helicobacter pylori um fator de risco bem estabelecido. Dependendo da presença de genes de virulência como cagA, cagE, vacA e virB11, H. pylori pode causar respostas inflamatórias diferenciadas, apresentando grande quantidade de óxido nítrico (ON) gerado principalmente por iNOS. Quantidade elevada de ON resulta em acúmulo de espécies reativas do oxigênio cuja instabilidade causa danos oxidativos no DNA. A integridade genômica é garantida por enzimas de reparo importantes como: APE-1, OGG-1, e PARP-1. Polimorfismos genéticos que modifiquem a atividade dessas enzimas podem influenciar a capacidade de reparo e, portanto, a susceptibilidade do hospedeiro ao desenvolvimento do câncer gástrico associado à H. pylori. Assim o objetivo deste estudo foi avaliar a associação dos polimorfismos C150T em iNOS, T2197G em APE-1, C1245G em OGG-1 e A40676G em PARP-1 com o genótipo de H. pylori em 109 amostra de pacientes diagnosticados com adenocarcinomas gástricos atendidos em hospitais de Fortaleza, Ceará. A identificação dos polimorfismos foi feita por PCR-RFLP e a detecção e genotipagem de H. pylori foram feitas por PCR. Os polimorfismos estudados apresentaram as seguintes freqüências: iNOS - 78% CC, 21,1% CT e 0,9% TT; PARP-1- 69,7% AA, 26,6% AG e 3,7% GG, para OGG-1 56% CC, 39,4% CG, e 4,6% GG e para APE-1 38,5%TT, 47,7%TG e 13,8% GG. Salienta-se a baixa freqüência do genótipo polimórfico (TT) de iNOS e alta frequência do heterozigoto (TG) de APE. Os alelos variantes de iNOS e de PARP-1 foram correlacionadas com indivíduos ≤55 anos, sugerindo que estes polimorfismos estariam associados ao desenvolvimento precoce da neoplasia. Os tumores intestinais localizados na região não-antro correlacionaram-se com o genótipo OGG-1 CG; enquanto que os difusos, localizados no corpo com o genótipo AA de PARP-1. H. pylori foi detectada em 92,6% dos casos. Os genes cagA, cagE e virB11 foram detectados em 65,3%, 50,4% e 60,3% dos casos, respectivamente e vacAs1m1 detectado em 72,2%. Os casos foram agrupados considerando os alelos de vacA e a integridade da ilha de patogenicidade cag, sendo os grupos A1 e A2, composto por cepas mais patogênicas, o qual foi observado em 33,6% e 13,8% dos pacientes, respectivamente. Na análise individual de cada enzima, observou-se que os indivíduos portadores dos alelos variantes de APE-1 (TG+GG) estavam infectados com cepas pouco patogênicas (p=0,0422). Essas cepas pouco patogênicas também foram associadas aos pacientes portadores do genótipo selvagem (AA) de PARP-1 (p=0,0396). Esses dados foram confirmados quando os pacientes infectados por cepas mais virulentas foram comparadas aos infectados por cepas menos virulentas (p=0,046). Analisando apenas o grupo A1 observou-se também uma correlação de APE-1 (TG) com OGG-1(CC). Quando os genótipos foram combinados considerando somente as enzimas de reparo estudadas ou duas a duas, verificou-se que parte dos pacientes infectados com o genótipo selvagem de PARP-1 eram portadores do alelo variante para pelo menos uma das enzimas e que parte dos pacientes infectados com cepas menos patogênicas possuíam o alelo polimórfico de APE-1, independente do genótipo da enzima de reparo associada. Somados, esses dados indicam a relevância do polimorfismo da APE-1 no desenvolvimento do câncer gástrico em indivíduos infectados com cepas menos virulentas e corroboram com a importância do genótipo bacteriano, uma vez que, de maneira geral, indivíduos com genótipo selvagem para as enzimas de reparo estudadas desenvolveram câncer gástrico quando infectados por cepas virulentas.
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Polimorfismos nos genes interleucina10, NOS2A e ESR2 em portadores de periodontite crônica e agressiva / Polymorphisms in the Interleukin10, NOS2A and ESR2 genes in chronic and aggressive periodontitisSilveira, Virgínia Régia Souza da January 2015 (has links)
SILVEIRA, Virgínia Régia Souza da. Polimorfismos nos genes interleucina10, NOS2A e ESR2 em portadores de periodontite crônica e agressiva. 2015. 98 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T11:37:57Z
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Previous issue date: 2015 / Some inflammatory mediators such as interleukin-10 (IL-10), the molecule of nitric oxide (NO) and the hormone estrogen can participate in the inflammatory periodontal disease (PD). This study aimed to: 1) review the relationship of IL 10, NO and estrogen as well as genetic polymorphisms linked to genes encoding IL 10, isoforms of NOS and estrogen receptors with the DP (Chapter 1); 2) to investigate the association of IL-10, NOS2A and ESR2 genes in chronic periodontitis (CP) and aggressive (AP) (Chapter 2); 3) assess the relationship between prior periodontal treatment (PPT) e oral hygiene habits in patients with generalized aggressive periodontitis (GAP) (chapter 3). In study 1 was carried out a literature review and included clinical studies in humans, with publications in the English language that investigated the role of IL 10, NO and estrogen and related genetic polymorphisms in PD. In study 2 were investigated SNPs (single nucleotide polymorphisms) -1087G> A (rs1800896), -819C> T (rs1800871) and -592C> A (rs1800872) in the IL10 gene, + 2087G> A (rs2297518) in NOS2A gene and + 1730G> A (rs4986938) in ESR2 gene in 50 AP patients, 61 CP patients and 61 control patients. In study 3, 55 patients with generalized aggressive periodontitis (GAP) were analyzed through clinical periodontal examination and collection of data of oral hygiene and prior periodontal treatment (PPT). Study 1 showed that levels of IL 10 and NO are correlated with the PC. Associations were found for SNPs -592 and -819 of the IL 10 gene with chronic periodontitis and haplotype ATA with chronic and aggressive periodontitis. There is positive evidence of the use of replacement therapy with estrogen on the periodontal tissues in postmenopausal women. In study 2 patients with genotype + 2087GG in NOS2A gene showed a trend toward a significant association with PD (p = 0.05; OR = 0.44; 95% CI = 0.20 to 0.95). There were no significant associations with PD in the genotype analysis of IL 10 and ESR2 genes or haplotypes of IL 10 gene. In study 3 patients who did not use dental floss had a reduced chance in 84% of undergoing TPP (p = 0.005; OR = 0.16; 95% CI = 0.04 to 0.59). It is concluded that high concentrations of IL-10 and NO can be found in inflamed periodontal tissues. Subjects with the GG genotype in the SPN +2087 NOS2A gene were protected against the development of PD. There was a significant relationship between the use of dental floss and the presence of previous periodontal treatment. / Alguns mediadores inflamatórios como a interleucina-10 (IL-10), a molécula do óxido nítrico (NO) e o hormônio estrógeno parecem participar do processo inflamatório da doença periodontal (DP). Este trabalho teve por objetivo: 1) revisar a relação coma DP da IL-10, NO e estrógeno, assim como polimorfismos presentes nesses genes, respectivamente: IL10, isoformas das óxido nítrico sintases (NOS) e receptores de estrógeno (ESR) (capítulo 1); 2) investigar a associação dos genes IL10, NOS2A e ESR2 na periodontite crônica (PC) e agressiva (PAg) (capítulo 2); 3) avaliar o tratamento periodontal prévio (TPP) e hábitos de higiene oral em portadores de periodontite agressiva generalizada (PAgG) (capítulo3). No estudo 1, foi realizada uma revisão de literatura incluindo estudos clínicos em humanos, com publicações na língua inglesa, que investigaram o papel da IL-10, do NO e estrógeno e polimorfismos genéticos relacionados a esses mediadores na DP. No estudo 2, foram investigados os SNPs (Single Nucleotide Polymorphism ou polimorfismos de base única) -1087G>A (rs1800896), -819C>T (rs1800871) e -592C>A (rs1800872) no promotor do gene IL10, +2087G>A (rs2297518) no gene NOS2A e +1730G>A (rs4986938) no gene ESR2 em 50 pacientes com PAg, 61 pacientes com PC e 61 pacientes-controle. No estudo 3, foram avaliados 55 pacientes com PAgG mediante exame clínico periodontal, hábitos de higiene oral e tratamento periodontal prévio (TPP). Os resultados mostraram no estudo 1, que níveis elevados de IL-10 e NO estão correlacionados com a PC. Foram encontradas associações dos SNPs -592 e -819 do gene IL10 com a periodontite crônica e do haplótipo ATA com a periodontite crônica e agressiva. Existem evidências positivas do uso da terapia de reposição com estrógeno sobre os tecidos periodontais em mulheres na pós-menopausa. No estudo 2, o genótipo +2087GG no gene NOS2A mostrou tendência a uma associação significante com a DP (p= 0,05; OR= 0,44; 95% IC= 0,20-0,95). Não foram encontradas associações com DP na análise de genótipos dos genes IL10 e ESR2 ou haplótipos do gene IL10. No estudo 3 os pacientes que não utilizavam o fio dental apresentavam uma chance reduzida em 84% de terem realizado TPP (p= 0,005; OR= 0,16; 95% IC= 0,04-0,59). Conclui-se que concentrações elevadas de IL-10 e NO podem ser encontradas nos tecidos periodontais inflamados e existem associações dos polimorfismos genéticos no promotor do gene Interleucina-10 com a periodontite crônica e agressiva. Indivíduos que carregam o genótipo GG no SNP +2087 do gene NOS2A tendem a serem mais protegidos contra o desenvolvimento de DP. Nos pacientes com PAgG houve uma relação significativa entre o uso de fio dental e a presença de TPP.
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Análise investigativa de polimorfismos genéticos associados à suscetibilidade da infecção da dengue em pacientes do Brasil / Investigative analysis of genetic polymorphisms associated with susceptibility of dengue infection in patients BrazilCansanção, Isaac Farias January 2015 (has links)
CANSANÇÃO, Isaac Farias. Análise investigativa de polimorfismos genéticos associados à suscetibilidade da infecção da dengue em pacientes do Brasil. 2015. 119 f. Tese (doutorado em biotecnologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-05T19:06:29Z
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Previous issue date: 2015 / Dengue is an infectious disease that is associated with high morbidity and mortality rates in tropical and subtropical countries. Infection can be asymptomatic or have warning signs leading to severity. The diversity of these episodes can be affected mainly by the ratio of serotypes/genotypes of the virus. Different interleukins are directly associated with dengue infection, and they are closely related to the immunopathogenesis of the disease. Genetic polymorphisms of these cytokines may be responsible for the imbalance of the inflammatory process and markers for dengue susceptibility and may be related to dengue symptoms. In this study, single nucleotide polymorphisms (SNPs) of the interleukins (IL) IL1β -511C>T, IL1RN bp VNTR 86, IL6 -174G>C and IL10 -819C>T and TNFα -308G>A were analyzed in a group of 198 individuals with suspected dengue infection, during August 2011 to August 2013. Dengue was confirmed in 118 patients, and the control group consisted of another 80 individuals without dengue. Clinical and epidemiological data were collected from medical records or personal interviews. The genotype frequencies of all SNPs analyzed were found to be in Hardy-Weinberg equilibrium (HWE), except for the TNFα gene. The major finding was the association of the IL1β (-511C>T) T allele with dengue susceptibility (p <0.05). Analysis of association showed that the presence of the IL6 (-174G>C) polymorphic allele showed an increase in dengue susceptibility combined with at least a polymorphic allele of TNFα and with IL1β (-511C>T) polymorphic allele. Also, the heterozygous genotype of IL10 (-819 C>T) was significantly associated with TNFα (-308G>A) and IL1β (-511C>T) with IL1RN homozygous polymorphic genotypes for both, respectively. Considering the clinical symptoms, only dizziness was found to be associated with the T allele IL1β (-511C>T) (P = 0.01). Our data showed the importance of IL1β (-511C>T) polymorphism for dengue susceptibility and highlighted the additive effect of some interleukins. Also shown was that this polymorphism can be a marker for dengue symptoms, which may be relevant for therapeutic approaches. / A dengue é uma doença infecciosa que detém altas taxas de morbidade e mortalidade em países tropicais e subtropicais do mundo. A infecção pode ser assintomática, possuir sinais de alerta ou levar à gravidade. A diversidade destas manifestações pode ser afetada, principalmente, pela relação sorotipo/genótipo do vírus. Diferentes interleucinas estão diretamente associadas com a infecção de dengue, e estas estão estreitamente relacionadas com a imunopatogênese da doença. Polimorfismos genéticos de citocinas podem ser responsáveis pelo desequilíbrio do processo inflamatório, sendo potenciais marcadores da susceptibilidade à dengue bem como responsáveis pelos sintomas a ela associados. Neste estudo, polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) das interleucinas (IL) 1β -511C>T, IL1RN VNTR 86 bp, IL6 -174G>C, IL10 -819C>T e TNFα -308G>A foram analisados em um grupo de 198 indivíduos com suspeita de infecção por dengue, durante agosto de 2011 a agosto de 2013. A dengue foi confirmada em 118 pacientes e o grupo controle consistiu em 80 indivíduos sem dengue. Os dados clínicos e epidemiológicos foram coletados de prontuário ou entrevista pessoal. As frequências genotípicas de todos os SNPs analisados estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg (HWE), exceto o gene TNFα. A principal associação encontrada foi o alelo T do IL1β (-511C>T) para susceptibilidade a dengue (P<0,05). Análises de associação mostraram que a presença do alelo polimórfico de IL6 (-174G>C) mostrou um aumento da susceptibilidade para dengue quando combinado com pelo menos um alelo polimórfico de TNFα e com o alelo polimórfico do IL1β (-511C>T). Além disso, o genótipo heterozigoto de IL10 (-819 C>T) e IL1β (-511C>T) foram significativamente associados com TNFα (-308G>A) e com IL1RN com genótipos homozigotos polimórficos para ambos, respectivamente. Considerando os sintomas clínicos, apenas tontura foi encontrado associado com o alelo T do IL1β -511C>T (P = 0,01). Nossos dados mostraram a importância do polimorfismo do IL1β (-511C>T) para a susceptibilidade de dengue e ressalta o efeito aditivo de algumas interleucinas. Também demonstrou que este polimorfismo pode ser um marcador para sintomas de dengue, o que pode ser relevante para abordagens terapêuticas.
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Polimorfismos rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) no gene GLIS3 estão associados com risco para diabetes mellitus tipo 1Duarte, Guilherme Coutinho Kullmann January 2016 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença multifatorial resultante da destruição autoimune das células-beta pancreáticas por linfócitos T e macrófagos. A autoimunidade contra as células-beta é causada pela complexa interação entre fatores de risco ambientais e genéticos. Entre os fatores genéticos, o locus HLA apresenta o maior impacto na suscetibilidade para o DM1. Polimorfismos de troca única (SNPs) em outros 50 genes apresentam um efeito menor no risco para o DM1; entretanto, a combinação de genótipos do locus HLA de classe II (DR/DQ) com SNPs nestes outros genes parece melhorar a predição da doença. Dessa forma, a identificação de novos SNPs associados ao DM1 poderá melhorar ainda mais a predição do DM1. O fator de transcrição GLI-similar 3 (GLIS3) pertence à subfamília das proteínas de dedo de zinco do tipo Kruppel (Kruppel-like zinc finger proteins) e é altamente expresso nas células-beta. Diversos estudos demonstram que GLIS3 tem um papel importante no desenvolvimento das células-beta e também na regulação da expressão do gene da insulina. Recentemente, estudos de varredura do genoma identificaram que o locus do gene GLIS3 está associado com DM1 e marcadores de função das células-beta. No entanto, poucos estudos avaliaram a associação de SNPs neste gene e o DM1 em diferentes populações. Considerando que estudos adicionais são necessários para replicar a associação de variantes no gene GLIS3 e o DM1, o objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre os SNPs rs10758593 (A/G) e rs7020673 (G/C) no gene GLIS3 e o DM1 em uma população brasileira, ajustando para haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para esta doença. As frequências dos polimorfismos rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 foram analisadas em 503 pacientes com DM1 (casos) e 442 indivíduos não diabéticos (controles). Os haplótipos construídos a partir da combinação dos 2 SNPs de interesse no gene GLIS3 foram inferidos utilizando o programa Phase 2.1, o qual implementa uma estatística Bayesiana. Os haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para o DM1 foram estimados a partir da combinação de 3 SNPs neste locus (rs3104413, rs2854275 e rs9273363), conforme validado em um estudo recente. SNPs no gene GLIS3 e do locus HLA DR/DQ foram genotipados usando-se a técnica de PCR em tempo real. As frequências genotípicas dos SNPs rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg nos controles e não diferiram significativamente entre os grupos de estudo. A frequência do alelo C do SNP rs7020673 foi 47,3% em pacientes com DM1 e 45,1% nos indivíduos não diabéticos (p= 0,365), enquanto o alelo A do SNP rs10758593 foi observado em 43,3% dos casos e 41,1% dos controles (p= 0,341). Foram observados 4 haplótipos formados pelos 2 SNPs avaliados nas amostras estudadas. Interessantemente, a presença de 3 alelos raros dos SNPs rs7020673 e rs10758593 nos haplótipos foi maior em casos do que controles (6,2% vs. 1,6%; p= 0,0001). Essa associação com risco para DM1 manteve-se após ajuste para os haplótipos HLA-DR/DQ de alto risco, idade e etnia (RC= 3,684, IC 95% 1,220 – 11,124). Além disso, níveis de hemoglobina glicada foram maiores em pacientes com DM1 com o genótipo A/A do SNP rs10758593 comparado a pacientes portadores do alelo G (p= 0,038). Em conclusão, os SNPs rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 não parecem estar isoladamente associados ao DM1; porém, haplótipos contendo 3 alelos raros desses polimorfismos foram associados com risco para DM1, sugerindo que esses polimorfismos interagem na suscetibilidade para a doença. Além disso, o SNP rs10758593 parece estar associado a um pior controle glicêmico em pacientes com DM1 da nossa população. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a multifactorial disease resulting from an autoimmune destruction of pancreatic beta-cells by T lymphocytes and macrophages. Autoimmunity against beta-cells is caused by a complex interaction between environmental and genetic risk factors. Among genetic factors, HLA locus has shown to improve the greatest impact on susceptibility for T1DM. Single-nucleotide polymorphisms (SNPs) in other 50 genes have minor effects on the risk for T1DM; however, the combination of HLA class II (DR/DQ) genotypes and SNPs in these other genes has been show to improve disease prediction. Therefore, the discovery of new SNPs associated with T1DM might improve T1DM prediction. The transcription factor Gli-similar 3 (GLIS3) is a member of the Krüppel-like zinc finger family, and is highly expressed in beta-cells. Several studies have demonstrated that GLIS3 has a key role in the development of beta-cells and also in the regulation of insulin gene expression. Recently, genome wide association studies identified GLIS3 as being associated with T1DM and markers of beta-cell function. Nevertheless, few studies evaluated the association of SNPs in this gene and T1DM in different populations. Taking into account that additional studies are needed to replicate the association of GLIS3 variants and T1DM, the aim of this study was to investigate the association of GLIS3 rs10758593 (A/G) and rs7020673 (G/C) SNPs in a Brazilian population, adjusting for T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes. Frequencies of GLIS3 rs7020673 and rs10758593 SNPs were analyzed in 503 T1DM patients (cases) and 442 non-diabetic subjects (controls). Haplotypes constructed from the combination of these SNPs were inferred using Phase 2.1 program, which implements a Bayesian statistical method. T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes were estimated from a combination of 3 SNPs in this locus (rs3104413, rs2854275 and rs9273363), as validated in a recent study. SNPs in GLIS3 gene and HLA DR/DQ locus were genotyped using Real-Time PCR. Genotype frequencies of rs7020673 (G/C) and rs10758593 (A/G) SNPs are in Hardy-Weinberg equilibrium in the control sample, and they did not differ significantly between analyzed groups. GLIS3 rs7020673C allele frequency was 47.3% in T1DM patients and 45.1% in non-diabetic subjects (P= 0.365), while the rs10758593A allele was observed in 43.3% of cases and 41.1% of controls (P= 0.341). Four haplotypes constituted by combination of the 2 analyzed SNPs were inferred in both samples. Interestingly, frequency of 3 minor alleles of rs7020673 and rs10758593 SNPs in haplotypes was higher in cases than controls (6.2% vs. 1.6%; P= 0.001). This association with T1DM risk remained after adjustment for high-risk HLA DR/DQ haplotypes, age, and ethnicity (OR= 3.684 95% CI 1.220 – 11.124). In addition, glycated hemoglobin levels were higher in T1DM patients with the rs10758593 A/A genotype compared with patients carrying the G allele (P= 0.038). In conclusion, the rs7020673 and rs10758593 SNPs in GLIS3 gene do not appear to be individually associated with T1DM; however, presence of 3 minor alleles of both SNPs was associated with T1DM risk, suggesting that these SNPs interact in the susceptibility to the disease. Moreover, the GLIS3 rs10758593 SNP seems to be associated with a worse glycemic control in T1DM patients from our population.
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Associação do polimorfismo rs9939609 do FTO ao transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) em pacientes obesos mórbidosCastro, Mariana Laitano Dias de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade é um dos principais problemas de saúde do século XXI, sendo ela um dos maiores preditores no desenvolvimento de doenças como diabetes melitos tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. “Fat mass and obesity associated” (FTO) tem mostrado variações fortemente associadas com a obesidade e diabetes e obesidade. Entre as pessoas com obesidade grave, existe uma subpopulação que apresenta um tipo de transtorno alimentar conhecido como Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica. Devido à sua expressão no hipotálamo, o FTO poderia estar associado com a modulação da saciedade e, consequentemente, desempenham um papel na gênese do TCAP, contribuindo para a obesidade grave e suas complicações. Métodos: Foi realizada uma busca no Pubmed (National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine) com os seguintes termos relacionados no MESH: Obesity Morbid AND FTO, Satiety Response AND FTO. Não foi feita nenhuma restrição quanto a data de publicação, idioma ou tipo de delineamento. O método de busca e análise foi de revisão estruturada. Resultados: Foram encontrados 15 artigos; destes, 12 eram relacionados ao FTO e obesidade grau III e 3, ao FTO e saciedade. Dos estudos que relacionam o FTO à obesidade, 7 foram excluídos pois os indivíduos já haviam realizado cirurgia bariátrica, e dois por serem estudos experimentais com modelo animal. Sendo assim, seis artigos foram avaliados nesta revisão. Discussão: Todos os estudos incluídos nesta revisão encontraram associações positivas entre o FTO (e seus diversos SNPs) e saciedade e obesidade. Infelizmente, a escassa literatura limita conclusões maiores; sabemos da associação, mas ainda não está clara qual real importância ela pode trazer para o tratamento da obesidade. Infelizmente, a escassa literatura limita conclusões maiores; sabemos da associação, mas ainda não está clara qual real importância ela pode trazer para o tratamento da obesidade. Portanto, ressalta-se a necessidade de mais estudos nessa área, especialmente em relação ao rs9939609, pois tudo indica que esse seja o SNP de maior impacto na obesidade. / Introduction: Obesity is a major health problem of the twenty-first century and one of the biggest predictors in the development of diseases like diabetes, cardiovascular disease and some cancers. Fat mass and obesity associated (FTO) has shown strongly variations associated with obesity, diabetes and obesity. In people with severe obesity, there is a subpopulation that presents a type of eating disorder known as Binge Eating Disorder. Because of its expression in the hypothalamus, FTO could be associated with modulation of satiety and, therefore, play a role in the genesis of BED, contributing to severe obesity and its complications. Methods: We performed a search in PubMed (National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine) with the following terms related to MESH: Morbid Obesity AND FTO, FTO AND Satiety Response. There has been no restriction on the date of publication, language and type of design. The search method and analysis was structured review. Results: 15 articles were found. Of these, 12 were related to the FTO and obesity grade III and 3, to FTO and satiety. Studies relating the FTO obesity, 7 were excluded because the subjects had already undergone bariatric surgery, and two for being experimental studies with animal models. Thus, six articles were evaluated in this review. Discussion: All studies included in this review found positive associations between the FTO (and its various SNPs) and satiety and obesity. Unfortunately, the few reports limited more conclusions; we know the association, but it is not clear what real value it can bring to the treatment of obesity. Therefore, it emphasizes the need of more studies in this area, especially in relation to rs9939609, because everything indicates that this is one of the SNP with the greatest impact on obesity.
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Avaliação imunogenética de variantes dos receptores tipo toll 7, 8 e 9 em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1Valverde Villegas, Jacqueline Maria January 2012 (has links)
Diferentes mecanismos envolvidos no controle da infecção pelo HIV-1 dependem, além de fatores virais, da variabilidade genética do hospedeiro. Assim, foi observado que os receptores tipo Toll (TLRs) endossomais, tais como TLR7, 8 e 9, estão envolvidos no reconhecimento de ácidos nucleicos derivados de vírus, como o HIV-1. Sendo que TLR7/8 reconhecem RNA simples fita (ssRNA) e TLR9 reconhece DNA dupla ou simples fita (ssDNA/dsDNA). Observou-se que o ssRNA derivado de HIV-1 é reconhecido pelos TLR7/8, os quais estimulam células dendríticas (DCs) e macrófagos à produção de interferons (IFNs) e citocinas pró-inflamatórias. Também foi observado que a proteína gp120 do HIV inibe a ativação das DCs plasmocitóides (pDCs), que expressam TLR9, consequentemente inibindo produção de IFN-α. Variantes nos genes TLR7/8/9 já foram associadas com a infecção ao HIV-1 e outras doenças inflamatórias, autoimunes e infecciosas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos genéticos potencialmente funcionais: rs179008 no TLR7, rs3764880 no TLR8, rs5743836 e rs352140 no TLR9 em 366 pacientes adultos HIV+ e 415 indivíduos adultos saudáveis provenientes do sul do Brasil. O polimorfismo rs5743836 do TLR9 foi genotipado através da técnica de PCR alelo específico BIPASA enquanto que os demais polimorfismos por PCR-RFLP. As frequências genotípicas e haplotípicas foram comparadas usando o teste de Qui-quadrado e as frequências alélicas usando o teste Exato de Fisher. As comparações foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica e o sexo. Quando comparamos indivíduos HIV+ eurodescendentes com o grupo controle, observamos diferenças nas frequências alélicas e genotípicas para o polimorfismo rs5743836 no TLR9 (P=0,011 e P=0,028, respectivamente), sendo que a frequência do genótipo CC foi maior nos pacientes quando comparado com os controles (residual P=0,040) conferindo susceptibilidade à infecção (OR=1,53; 95% IC: 1,05-2,23; P=0,030, modelo dominante). Na comparação dos indivíduos HIV+ afrodescendentes com o grupo controle, houve uma menor frequência do genótipo TC nos pacientes (residual P=0,006), sendo que esse genótipo foi associado com proteção à infecção (OR=0,60; 95% IC: 0,36-0,99; P=0,049, modelo dominante). Na análise de haplótipos dos polimorfismos rs5743836 e rs352140 do TLR9, as frequências haplotípicas estimadas não foram diferentes na comparação entre pacientes e controles. Em relação aos polimorfismos do TLR7 e TLR8 também não observamos diferenças nas frequências alélicas e genotípicas quando comparamos pacientes e controles. Nossos resultados demonstram o papel fundamental do polimorfismo rs5743836 na infecção do HIV e a importância do background genético entre os grupos étnicos que influenciam na susceptibilidade frente ao vírus. / Different mechanisms are involved in the control of HIV infection, as viral factors and genetic variability on the host. Thus, intracellular Toll-like receptors (TLRs), such as TLR7/8/9, are involved in the recognition of nucleic acids derived from viruses. TLR7/8 recognizes simple RNA strand (ssRNA) and TLR9 recognizes simple or double DNA strand (ss/dsDNA). It was showed that the ssRNA derived from HIV is recognized by TLR7/8 and stimulates DCs and macrophages to secrete IFN-α and proinflammatory cytokines. Also, a direct interaction of HIV gp120 with pDCs inhibits TLR9-mediated responses, including pDC activation and IFN-α secretion. TLR7/8/9 polymorphisms have been associated with HIV infection and other inflammatory autoimmune and infectious diseases. The aim of this study was to evaluate the influence of the rs179008 TLR7, rs3764880 TLR8 and rs5743836/rs352140 TLR9 polymorphisms, potentially functional, in 366 HIV+ adults patients and 415 healthy adults subjects from the Southern Brazil. The rs5743836 polymorphism was genotyped by allele specific PCR-BIPASA while the other variants by PCR-RFLP. Genotypic and haplotypic frequencies were compared using the Chi-square test and allele frequencies using the Fisher's exact test. The comparisons were made by subdividing the sample according to ethnicity and gender. In European-derived individuals, differences in genotypic and allelic frequencies was observed for the rs5743836 as compared patients with controls (P=0.028 and P=0.011, respectively). Also, a higher frequency for the CC genotype in patients as compared with controls (residual P=0.040), this genotype conferring susceptibility to HIV-1 infection (OR=1,53; 95% CI: 1,05-2,23; P=0,030, dominant model). In African-derived individuals, was observed that the rs5743836 TC genotype frequency was lower in patients as compared to controls (residual P=0,006) being associated with protection against to HIV infection (OR=0,60; 95% CI: 0,36-0,99; P=0,049). No differences in allelic and genotypic frequencies were observed for the TLR7/8 polymorphisms or haplotypic frequencies of TLR9 variants, comparing patients and controls. Our results suggest that the rs5743836 TLR9 polymorphism has an important role in HIV-1 infection since it was associated with susceptibility in Euro-derived and Afro-derived individuals. Keywords: TLRs, HIV-1, ethnicity, polymorphisms.
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