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Análise das deficiências nutricionais de pacientes em seguimento pós-operatório tardio de cirurgia de Bypass Gástrico em Y de Roux / Prevalence of nutritional deficiencies in patients in long term follow-up after Roux-en-Y Gastric Bypass

Dalcanale, Lourença de Oliveira Franco 26 March 2008 (has links)
Introdução: Apesar de não ser puramente disabsortiva, o Bypass Gástrico em Y de Roux pode provocar alteração da absorção de muitas vitaminas e minerais. Considerando ainda o fato de existirem poucos estudos que relatem o estado geral destes indivíduos, sobretudo com relação aos parâmetros nutricionais em longo prazo, observou-se à necessidade do desenvolvimento de um estudo que verifique a prevalência das carências nutricionais e a efetividade da técnica empregada, bem como o estado geral destes pacientes e suas inter-relações com outros fatores, para especialmente direcionar com maior efetividade as condutas a serem empregadas no pós-operatório pela equipe multidisciplinar. Métodos: 8 homens e 67 mulheres de uma amostra inicial de 130 pacientes compareceram a entrevista. Estes pacientes foram operados pela técnica de Bypass Gástrico em Y de Roux, possuíam entre 18-65 anos e tinham mais que 5 anos de pós-operatório. Foram coletados os seguintes dados: IMC pré e pós-operatório, perda do excesso de peso, queixa de sintomas gastrointestinais, além de dados referente a deficiências nutricionais através da análise de sangue pelos métodos padrões. Resultados: O IMC inicial foi de 56,5 +/- 10 Kg/m2. Após 2 anos, o IMC médio havia caído para 29,4 +/-6 e após 87 meses após a cirurgia, este era de 34,3 +/-10 Kg/m². Uma associação inversa entre perda do excesso de peso (PEP) e tempo de pósoperatório foi observada (P= 0,27; p=0,0183). Após 2 anos apenas 1,33 % (n=1) não atingiu a PEP esperada de 50% do excesso de peso e no momento da entrevista, 30,6% (n=23) não haviam conseguido mantê-la. As deficiências mais comumente verificadas foram as deficiências de vitamina B12 (61,82%) e D (60,53%). Baixos níveis de hemoglobina também foram verificados (50,82%). Vômitos e Síndrome de Dumping foram às queixas gastrointestinais mais observadas 66,19% e 56,76%. Verificou-se correlações significantes entre baixos níveis de hemoglobina e o sexo feminino (p=0,011), % de PEP e ocorrência de vômito com deficiência de vitamina B12 (p=0,028) e (p=0,022). Conclusão: O BGYR é eficiente na promoção e manutenção de perda de peso em longo prazo. Especial atenção deve ser dada aos grupos de maior risco para desenvolvimento de deficiências nutricionais, mulheres em idade fértil, perda de peso excessiva e naqueles que apresentam vômitos freqüentes. / Background: The goal of this study is determining both the efficacy of the surgery and the prevalence of nutritional deficiencies in the long term after the Roux-en Y Gastric Bypass and search for relations of theses deficiencies with other factors. Methods: 8 men and 67 women consecutives patients, who had 5 years or more after the surgery were assessed during regular visits. Pre and Post-operative BMI, excess weight loss and gastrointestinal symptoms were registered. Nutritional deficiencies were accessed by standard laboratory assays. Result: The initial BMI was 56,5 +/- 10 Kg/m2. After 2 years, the mean BMI had dropped to 29,4 +/-6 and by and average of 87 months it was 34,3 +/-10 Kg/m². A inverse association beetwen Excess Weight Loss (EWL) and time of postoperative was verified (P= 0,27; p=0,0183). After 2 years only 1,33 % (n=1) had not achieve a EWL of at least 50%. At the end, 30,6% (n=23) could not maintain this EWL. The more commom nutricional deficiencies are vitamin B12 (61,82%) and D (60,53%). Low levels of hemoglobin (50,82%) was also verified. Vomiting and dumping syndrome was reffered in 66,19% and 56,76%. Significant correlation and with clinical signify was observed between low hemoglobin levels and femine sex (p=0,011), % of weight loss and the B12 deficiency (p=0,028) and vomiting and deficiency of B12 (p=0,022). Conclusion: The RYGB is efficient to promotes and maintain the weight. Special attention should be given to patients with massive weight loss, frequent vomiting and women in reprodutive age.
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AvaliaÃÃo de orientaÃÃes sistematizadas de enfermagem no pÃs-operatÃrio de mulheres submetidas à mastectomia / Evaluation of nursing systematized orientation in the post-operatory of women submitted to mastectomy

Elizabeth Mesquita Melo 20 March 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Enfatiza-se a importÃncia do acompanhamento de enfermagem no pÃs-operatÃrio de mastectomia, visando à identificaÃÃo de problemas na busca da qualidade de vida da mulher e minimizaÃÃo de alteraÃÃes fÃsicas e psicolÃgicas, para sua melhor readaptaÃÃo ao ambiente social. O estudo teve como objetivo geral: avaliar a contribuiÃÃo da assistÃncia de enfermagem desenvolvida no pÃs-operatÃrio, para a readaptaÃÃo fÃsica, emocional e social da mulher mastectomizada e especÃficos: identificar diferenÃas nas respostas fÃsicas, emocionais e sociais entre as mulheres que foram ou nÃo submetidas à orientaÃÃo sistematizada de enfermagem; conhecer as complicaÃÃes pÃs-operatÃrias presentes nos dois grupos de mulheres; e detectar as dÃvidas entre os grupos em relaÃÃo aos cuidados necessÃrios para a prevenÃÃo de complicaÃÃes apÃs a mastectomia. Estudo experimental, do tipo ensaio clÃnico randomizado controlado. Aplicou-se uma intervenÃÃo a um grupo de mulheres (grupo intervenÃÃo), no pÃs-operatÃrio imediato de mastectomia, para a observaÃÃo de seus efeitos, em relaÃÃo a outro grupo em que nÃo foi realizada (grupo controle). Dados coletados entre novembro de 2005 e marÃo de 2006, em uma instituiÃÃo especializada em oncologia, Fortaleza-CearÃ. A populaÃÃo constou de portadoras de doenÃas da mama que realizaram cirurgia nesse perÃodo, sendo composta por 80 mulheres, 40 em cada grupo, selecionadas aleatoriamente. Dados organizados e analisados quantitativamente, submetidos à anÃlise estatÃstica. Utilizou-se o Programa Microsoft Office Excel 2003, para o banco de dados. Considerou-se o nÃvel de significÃncia dos testes igual a 5%. O projeto foi aprovado pelo comità de Ãtica da instituiÃÃo. A faixa etÃria predominante foi 36 a 68 anos (87,5%); 60% procediam do interior do estado; 57,5% eram casadas. A mastectomia radical modificada com esvaziamento axilar foi o procedimento mais realizado (56%) e o diagnÃstico mais comum carcinoma ductal infiltrante (58,8%). Identificou-se diferenÃa estatisticamente significativa quanto à manifestaÃÃo de desamparo, falta de forÃas, sensaÃÃo de cansaÃo e tensÃo, com um Ãndice de alteraÃÃo emocional menor no grupo-intervenÃÃo. 57,5% do grupo intervenÃÃo, apÃs a cirurgia, retomaram atividades que beneficiavam a recuperaÃÃo, observado em 7,5% do grupo controle. Foram manifestadas dÃvidas sobre as atividades por 57,5% das mulheres do grupo controle e 37,5% do grupo intervenÃÃo. Houve mais complicaÃÃes cirÃrgicas no grupo controle (92,5%) em relaÃÃo ao grupo intervenÃÃo (57,5%). Este grupo apresentou menos dificuldades para manusear o dreno de sucÃÃo (7,5%), sendo 31,6% no grupo controle. O acompanhamento direcionado ao grupo intervenÃÃo contribuiu para a adoÃÃo de atitudes positivas relacionadas aos cuidados com o braÃo do lado operado. A orientaÃÃo sistematizada de enfermagem no pÃs-operatÃrio de mastectomia possui valor inestimÃvel, visto que proporciona o esclarecimento de dÃvidas a respeito da doenÃa e da cirurgia, e possibilita a adoÃÃo de cuidados favorÃveis à recuperaÃÃo mais rÃpida da mulher e a sua readaptaÃÃo. / It is emphasized the importance of nursing attendance in the post-operatory of mastectomy aiming the identification of problems for womenâs life quality and minimization of physical and psychological alterations, so that they have a better readaptation to social environment. The study had as its general objective to evaluate the contribution of nursing assistance developed in the post-operatory for physical, emotional and social readaptation of mastectomized women. The specific objectives were: to identify differences in physical, social and emotional responses among women who were submitted or not to nursing systematized orientation; to know the post-operatory complications present in the two groups of women; and to identify in the groups doubts related to necessary care to prevent complications after the mastectomy. It is an experimental study, a randomized controlled clinical essay. An intervention was applied in a group of women (group intervention) in the immediate post-operatory of mastectomy to observe its effects, in relation to the other group in which the intervention was not carried out (group control). The data was collected between November, 2005 and March, 2006 in an institution which is specialized in oncology, Fortaleza-CearÃ. The population was composed of holders of breast diseases who were submitted to surgeries during this period, and was composed of 80 women, 40 in each group, selected at random. The data was organized and analyzed quantitatively and submitted to statistical analysis. The Program Microsoft Office Excel 2003 was used for the data bank. The significance level of the tests was considered equal to 5%. The Project was approved by the ethical committee of the institution. The predominant age group was 36 to 68 years old (87,5%); 60% came from the state countryside. 57,5% were married. The modified radical mastectomy with axillary dissection was the most common procedure (56%) and the most common diagnosis was infiltrating ductal carcinoma (58,8%). It was identified significative statistical difference concerning manifestation of abandonment, lack of vigor, feeling of tiredness and tension, with an indicator of emotional alteration lower in the group intervention. 57,5% of the group intervention, after the surgery, restarted activities which helped in the recuperation, what was observed in only 7,5% of the group control. Doubts about the activities were manifested by 57,5% of women from the group control and 37,5% from the group intervention. There were more surgery complications in the group control (92,5%) in relation to the group intervention (57,5%). This group presented less difficulty to use the suction drain (7,5%), being 31,6% in the group control. The attendance directed to the group intervention contributed to the adoption of positive attitudes towards the care with the arm from the operated side. The nursing systematized orientation in the post-operatory of mastectomy has inestimable value, considering it provides elucidation of doubts about the disease and the surgery, and makes possible the adoption of care which is favorable to womenâs faster recuperation and to their readaptation.
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Análise das deficiências nutricionais de pacientes em seguimento pós-operatório tardio de cirurgia de Bypass Gástrico em Y de Roux / Prevalence of nutritional deficiencies in patients in long term follow-up after Roux-en-Y Gastric Bypass

Lourença de Oliveira Franco Dalcanale 26 March 2008 (has links)
Introdução: Apesar de não ser puramente disabsortiva, o Bypass Gástrico em Y de Roux pode provocar alteração da absorção de muitas vitaminas e minerais. Considerando ainda o fato de existirem poucos estudos que relatem o estado geral destes indivíduos, sobretudo com relação aos parâmetros nutricionais em longo prazo, observou-se à necessidade do desenvolvimento de um estudo que verifique a prevalência das carências nutricionais e a efetividade da técnica empregada, bem como o estado geral destes pacientes e suas inter-relações com outros fatores, para especialmente direcionar com maior efetividade as condutas a serem empregadas no pós-operatório pela equipe multidisciplinar. Métodos: 8 homens e 67 mulheres de uma amostra inicial de 130 pacientes compareceram a entrevista. Estes pacientes foram operados pela técnica de Bypass Gástrico em Y de Roux, possuíam entre 18-65 anos e tinham mais que 5 anos de pós-operatório. Foram coletados os seguintes dados: IMC pré e pós-operatório, perda do excesso de peso, queixa de sintomas gastrointestinais, além de dados referente a deficiências nutricionais através da análise de sangue pelos métodos padrões. Resultados: O IMC inicial foi de 56,5 +/- 10 Kg/m2. Após 2 anos, o IMC médio havia caído para 29,4 +/-6 e após 87 meses após a cirurgia, este era de 34,3 +/-10 Kg/m². Uma associação inversa entre perda do excesso de peso (PEP) e tempo de pósoperatório foi observada (P= 0,27; p=0,0183). Após 2 anos apenas 1,33 % (n=1) não atingiu a PEP esperada de 50% do excesso de peso e no momento da entrevista, 30,6% (n=23) não haviam conseguido mantê-la. As deficiências mais comumente verificadas foram as deficiências de vitamina B12 (61,82%) e D (60,53%). Baixos níveis de hemoglobina também foram verificados (50,82%). Vômitos e Síndrome de Dumping foram às queixas gastrointestinais mais observadas 66,19% e 56,76%. Verificou-se correlações significantes entre baixos níveis de hemoglobina e o sexo feminino (p=0,011), % de PEP e ocorrência de vômito com deficiência de vitamina B12 (p=0,028) e (p=0,022). Conclusão: O BGYR é eficiente na promoção e manutenção de perda de peso em longo prazo. Especial atenção deve ser dada aos grupos de maior risco para desenvolvimento de deficiências nutricionais, mulheres em idade fértil, perda de peso excessiva e naqueles que apresentam vômitos freqüentes. / Background: The goal of this study is determining both the efficacy of the surgery and the prevalence of nutritional deficiencies in the long term after the Roux-en Y Gastric Bypass and search for relations of theses deficiencies with other factors. Methods: 8 men and 67 women consecutives patients, who had 5 years or more after the surgery were assessed during regular visits. Pre and Post-operative BMI, excess weight loss and gastrointestinal symptoms were registered. Nutritional deficiencies were accessed by standard laboratory assays. Result: The initial BMI was 56,5 +/- 10 Kg/m2. After 2 years, the mean BMI had dropped to 29,4 +/-6 and by and average of 87 months it was 34,3 +/-10 Kg/m². A inverse association beetwen Excess Weight Loss (EWL) and time of postoperative was verified (P= 0,27; p=0,0183). After 2 years only 1,33 % (n=1) had not achieve a EWL of at least 50%. At the end, 30,6% (n=23) could not maintain this EWL. The more commom nutricional deficiencies are vitamin B12 (61,82%) and D (60,53%). Low levels of hemoglobin (50,82%) was also verified. Vomiting and dumping syndrome was reffered in 66,19% and 56,76%. Significant correlation and with clinical signify was observed between low hemoglobin levels and femine sex (p=0,011), % of weight loss and the B12 deficiency (p=0,028) and vomiting and deficiency of B12 (p=0,022). Conclusion: The RYGB is efficient to promotes and maintain the weight. Special attention should be given to patients with massive weight loss, frequent vomiting and women in reprodutive age.
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Paciente idoso cirúrgico: complicações no período de recuperação pós-anestésica / Aging surgical patient: complications in the post-anesthetic recovery

Mendoza, Isabel Yovana Quispe 12 December 2006 (has links)
Este estudo tem como objetivos, identificar os fatores de risco de maior incidência no paciente idoso cirúrgico nos períodos pré-operatório e intra-operatório, identificar as complicações mais freqüentes no paciente idoso cirúrgico no período de recuperação pós-anestésica e relacionar as complicações mais freqüentes do paciente idoso cirúrgico no período de recuperação pós-anestésica aos fatores de risco de maior incidência do paciente idoso cirúrgico nos períodos pré-operatório e intra-operatório. A amostra foi constituído por 110 prontuários de pacientes idosos submetidos a cirurgia durante o ano 2004, que obedeciam os seguintes critérios de inclusão: idosos de ambos sexos, idosos submetidos a cirurgias eletivas, de emergência e urgência. Procedeu-se à coleta de dados, utilizando-se um formulário, a fim de contemplar os objetivos deste estudo. Os resultados mostraram que, 62 (56,4%) eram do sexo masculino; 63 (57,3%) pacientes estavam na faixa etária de 70 a 79 anos; 36 (32,7%) com hipertensão arterial sistêmica; 66 (60%) classificados como ASA II. Referente a fatores de risco relacionado ao período intraoperatório, em 69 (62,7%) pacientes o tempo de cirurgia foi inferior a três horas; 90 pacientes (81,8%) foram posicionados em decúbito dorsal horizontal na mesa cirúrgica; 59 pacientes (53,6%) foram submetidos à cirurgia abdominal e 56 (50,9%) idosos foram submetidos à anestesia geral. Quanto às complicações na sala de recuperação pós-anestésica: (55,5%) apresentaram hipotermia, 48 (43,6%) dor e 40 (36,4%) desenvolveram hipertensão arterial no período pós-operatório. De acordo com os resultados da análise de regressão logística, o sexo masculino e feminino apresentou associação estatisticamente significante com todas as complicações na sala recuperação pós-anestésica, evidenciou-se, maior associação entre os idosos de 70 a 79 anos com a apresentação de dispnéia (OR= 2,78) e idosos de 80 a 89 anos apresentou maior associação com taquicardia (OR= 1,40). Não se obteve associação entre os idosos com idade acima de 90 anos com as complicações investigadas. Quanto à hipertensão arterial, o estágio II obteve maior associação com bradicardia (OR= 8,01); assim como o escore ASA categorias II e III incrementam a possibilidade de apresentar hipertensão arterial no período de recuperação pós-anestésica (OR= 4,79; 10,71) respectivamente,. Em relação à associação entre as complicações mais freqüentes na recuperação pós-anestésica com os fatores de risco relacionados ao paciente cirúrgico idoso no período intra-operatório, o tempo de cirurgia superior a cinco horas teve maior associação com hipertensão arterial (OR = 6,49) quando comparado às cirurgias com duração entre 3 a 5 horas e inferior a 3 horas. A posição decúbito lateral apresentou maior associação com hipotermia, náusea, vômito e dor (OR = 6,68; 5,79; 3,12), respectivamente, quando comparado às posições decúbito dorsal horizontal e litotômica. Dentre os tipos de cirurgia, a artroplastia teve maior associação com náusea e vômito (OR = 7,64) seguida de redução de fratura com taquicardia e dor (OR = 3,71 e 2,05), respectivamente. Quando realizada a associação entre o tipo de anestesia e complicações na recuperação pós-anestésica ,a anestesia raquidiana apresentou maior associação com taquicardia (OR = 4,24), quando comparada à anestesia geral e peridural. Sendo assim, os pacientes idosos constituem-se em um desafio para a equipe de saúde em sala de recuperação pós-anestésica, os quais devem levar em conta a alta prevalência de doenças associadas e as alterações funcionais decorrentes do processo de envelhecimento / This study has as its goals to identify the most common risk factors for aging surgical patients in the pre-operatory and intra-operatory periods; to identify the most frequent complications in aging surgical patients in the post-anesthetic period; and make the relation between the most frequent complications in the post-anesthetic period for aging surgical patients with the most common risk factors in the pre-operatory and intra-operatory periods. The sample was comprised of 110 records of aging patients submitted to surgery during 2004, which complied with the following inclusion criteria: aging of both sex; aging submitted to elective, emergency and urgency. Data was gathered through a form that includes socio-demographic data, aspects related to the patient, aspects related to the intra-operatory period, and aspects related to the complications in the post-anesthetic recovery. The results showed that 62 (56.4%) patients were male; 63 (57.3%) were in the age group from 70 to 79 years old; 36 (32.7%) suffered from systemic artery hypertension; 66 (60%) classified as ASA II. Concerning the risk factors related to the intra-operatory period, in 69 (62.7%) patients surgery time was under three hours; 90 patients (81.8%) were positioned lying on the side on the operation table; 59 patients (53.6%) underwent abdominal surgery; and 56 (50.9%) patients had general anesthesia. In regards to complications in the post-anesthetic recovery room: (55.5%) experienced hypothermia, 48 (43.6%), pain, and 40 (36.4%) developed artery hypertension in the post-operatory period. According to the result of the logistics regression analysis, males and females showed statistically significant association with all the complications in the post-anesthetic recovery room; it was evidenced more association among the aged from 70 to 79 years old with dyspnea (OR= 2.78), while patients from 80 to 89 years old had more association with tachycardia (OR= 1.40). There was no association among patients older than 90 with the researched complications. Regarding artery hypertension, stage II got more association with bradycardia (OR= 8.01); as the ASA score categories II and III increase the possibility of presenting artery hypertension in the post-anesthetic recovery period (OR= 4.79; 10.71) respectively. Regarding the association between the most frequent complications in the post-anesthetic recovery with the risk factors related to aging surgery patients in the intra-operatory period, surgery time exceeding five hours had more association with artery hypertension (OR = 6.49) when compared with 3 to 5 hour-surgeries and less than 3-hour surgeries. The lateral decubitus position showed more association with hypothermia, nausea, vomiting and pain (OR = 6.68; 5.79; 3.12), respectively, when compared with the lying horizontally on the side and lithotomic positions. Among the types of surgeries, arthroplasty had more association with nausea and vomit (OR = 7.64), followed by fracture reduction with tachycardia and pain (OR = 3.71 and 2.05), respectively. When the association between the kind of anesthesia and complications in the post-anesthetic recovery is made, rachidian showed more association with tachycardia (OR = 4.24), when compared with general anesthesia and peridural. Thus aging patients in the post-anesthetic recovery period are a challenge for the health team, which must take into account the high prevalence of associated diseases and the functional alterations resulting from the aging process
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Paciente idoso cirúrgico: complicações no período de recuperação pós-anestésica / Aging surgical patient: complications in the post-anesthetic recovery

Isabel Yovana Quispe Mendoza 12 December 2006 (has links)
Este estudo tem como objetivos, identificar os fatores de risco de maior incidência no paciente idoso cirúrgico nos períodos pré-operatório e intra-operatório, identificar as complicações mais freqüentes no paciente idoso cirúrgico no período de recuperação pós-anestésica e relacionar as complicações mais freqüentes do paciente idoso cirúrgico no período de recuperação pós-anestésica aos fatores de risco de maior incidência do paciente idoso cirúrgico nos períodos pré-operatório e intra-operatório. A amostra foi constituído por 110 prontuários de pacientes idosos submetidos a cirurgia durante o ano 2004, que obedeciam os seguintes critérios de inclusão: idosos de ambos sexos, idosos submetidos a cirurgias eletivas, de emergência e urgência. Procedeu-se à coleta de dados, utilizando-se um formulário, a fim de contemplar os objetivos deste estudo. Os resultados mostraram que, 62 (56,4%) eram do sexo masculino; 63 (57,3%) pacientes estavam na faixa etária de 70 a 79 anos; 36 (32,7%) com hipertensão arterial sistêmica; 66 (60%) classificados como ASA II. Referente a fatores de risco relacionado ao período intraoperatório, em 69 (62,7%) pacientes o tempo de cirurgia foi inferior a três horas; 90 pacientes (81,8%) foram posicionados em decúbito dorsal horizontal na mesa cirúrgica; 59 pacientes (53,6%) foram submetidos à cirurgia abdominal e 56 (50,9%) idosos foram submetidos à anestesia geral. Quanto às complicações na sala de recuperação pós-anestésica: (55,5%) apresentaram hipotermia, 48 (43,6%) dor e 40 (36,4%) desenvolveram hipertensão arterial no período pós-operatório. De acordo com os resultados da análise de regressão logística, o sexo masculino e feminino apresentou associação estatisticamente significante com todas as complicações na sala recuperação pós-anestésica, evidenciou-se, maior associação entre os idosos de 70 a 79 anos com a apresentação de dispnéia (OR= 2,78) e idosos de 80 a 89 anos apresentou maior associação com taquicardia (OR= 1,40). Não se obteve associação entre os idosos com idade acima de 90 anos com as complicações investigadas. Quanto à hipertensão arterial, o estágio II obteve maior associação com bradicardia (OR= 8,01); assim como o escore ASA categorias II e III incrementam a possibilidade de apresentar hipertensão arterial no período de recuperação pós-anestésica (OR= 4,79; 10,71) respectivamente,. Em relação à associação entre as complicações mais freqüentes na recuperação pós-anestésica com os fatores de risco relacionados ao paciente cirúrgico idoso no período intra-operatório, o tempo de cirurgia superior a cinco horas teve maior associação com hipertensão arterial (OR = 6,49) quando comparado às cirurgias com duração entre 3 a 5 horas e inferior a 3 horas. A posição decúbito lateral apresentou maior associação com hipotermia, náusea, vômito e dor (OR = 6,68; 5,79; 3,12), respectivamente, quando comparado às posições decúbito dorsal horizontal e litotômica. Dentre os tipos de cirurgia, a artroplastia teve maior associação com náusea e vômito (OR = 7,64) seguida de redução de fratura com taquicardia e dor (OR = 3,71 e 2,05), respectivamente. Quando realizada a associação entre o tipo de anestesia e complicações na recuperação pós-anestésica ,a anestesia raquidiana apresentou maior associação com taquicardia (OR = 4,24), quando comparada à anestesia geral e peridural. Sendo assim, os pacientes idosos constituem-se em um desafio para a equipe de saúde em sala de recuperação pós-anestésica, os quais devem levar em conta a alta prevalência de doenças associadas e as alterações funcionais decorrentes do processo de envelhecimento / This study has as its goals to identify the most common risk factors for aging surgical patients in the pre-operatory and intra-operatory periods; to identify the most frequent complications in aging surgical patients in the post-anesthetic period; and make the relation between the most frequent complications in the post-anesthetic period for aging surgical patients with the most common risk factors in the pre-operatory and intra-operatory periods. The sample was comprised of 110 records of aging patients submitted to surgery during 2004, which complied with the following inclusion criteria: aging of both sex; aging submitted to elective, emergency and urgency. Data was gathered through a form that includes socio-demographic data, aspects related to the patient, aspects related to the intra-operatory period, and aspects related to the complications in the post-anesthetic recovery. The results showed that 62 (56.4%) patients were male; 63 (57.3%) were in the age group from 70 to 79 years old; 36 (32.7%) suffered from systemic artery hypertension; 66 (60%) classified as ASA II. Concerning the risk factors related to the intra-operatory period, in 69 (62.7%) patients surgery time was under three hours; 90 patients (81.8%) were positioned lying on the side on the operation table; 59 patients (53.6%) underwent abdominal surgery; and 56 (50.9%) patients had general anesthesia. In regards to complications in the post-anesthetic recovery room: (55.5%) experienced hypothermia, 48 (43.6%), pain, and 40 (36.4%) developed artery hypertension in the post-operatory period. According to the result of the logistics regression analysis, males and females showed statistically significant association with all the complications in the post-anesthetic recovery room; it was evidenced more association among the aged from 70 to 79 years old with dyspnea (OR= 2.78), while patients from 80 to 89 years old had more association with tachycardia (OR= 1.40). There was no association among patients older than 90 with the researched complications. Regarding artery hypertension, stage II got more association with bradycardia (OR= 8.01); as the ASA score categories II and III increase the possibility of presenting artery hypertension in the post-anesthetic recovery period (OR= 4.79; 10.71) respectively. Regarding the association between the most frequent complications in the post-anesthetic recovery with the risk factors related to aging surgery patients in the intra-operatory period, surgery time exceeding five hours had more association with artery hypertension (OR = 6.49) when compared with 3 to 5 hour-surgeries and less than 3-hour surgeries. The lateral decubitus position showed more association with hypothermia, nausea, vomiting and pain (OR = 6.68; 5.79; 3.12), respectively, when compared with the lying horizontally on the side and lithotomic positions. Among the types of surgeries, arthroplasty had more association with nausea and vomit (OR = 7.64), followed by fracture reduction with tachycardia and pain (OR = 3.71 and 2.05), respectively. When the association between the kind of anesthesia and complications in the post-anesthetic recovery is made, rachidian showed more association with tachycardia (OR = 4.24), when compared with general anesthesia and peridural. Thus aging patients in the post-anesthetic recovery period are a challenge for the health team, which must take into account the high prevalence of associated diseases and the functional alterations resulting from the aging process
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplasty

Mota, Orlando Milhomem da 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplasty

Orlando Milhomem da Mota 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent

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