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O SUMO BEM E A MORALIDADE EM KANT: a função do conceito de Sumo Bem no processo de desenvolvimento da filosofia crítica / THE HIGHEST GOOD AND MORALITY IN KANT: The function of the concept of Highest Good in the process of the development of critical philosophyCortes, Rafael da Silva 16 July 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This master thesis aims at reconstructing the Kantian concept of the Highest Good (höchstes Gut) since its presentation in the Critique of pure reason`s Transcendental doctrine of method (1781), passing by Groundwork of the metaphysic of morals (1785) and the
Critique of practical reason (1788), until the preface of The religion within the limits of reason alone (1793). We intend here to clarify the definition that Kant presents about the concept of the Highest Good, as well as its relation with morality. That way, we maintain that
in the development of the critical philosophy Kant presented different perspectives about the Highest Good, taking into account the different meanings this concept has in Kant. The same applies to Kant s conception of the foundations of moral, considering that his arguments in
different stages of the critical philosophy sometimes are unstable about the determination of the origin of the moral law. Thus, it is necessary to analyze the relation of morality to the Highest Good, because it is an extremely important element of this concept. After clarifying this relation, we approach the question, linked to Highest Good and morality, about how happiness can be an element of the concept of such object without compromising its characteristic of originating from pure rational will. Furthermore, we approached the problem
of the importance of the Highest Good for Kant`s practical philosophy. We take the doctrine of the practical reason`s postulates as relevant to this question. Finally, we go into Kant`s philosophy of religion in which the concept of the Highest Good seems to adopt an anthropological character, representing the final end that rational human beings aim to attain. / Este trabalho consiste em uma reconstrução do conceito kantiano de Sumo Bem (höchstes Gut) desde sua apresentação na Doutrina transcendental do método da Crítica da razão pura (1781), perpassando pela Fundamentação da metafísica dos costumes (1785) e a
Crítica da razão prática (1788), até o prefácio de A religião nos limites da simples razão(1793). Busca-se aqui, esclarecer a definição que Kant apresenta do conceito de Sumo Bem,
assim como, de sua relação com a moralidade. Nesse sentido, observa-se que no desenvolvimento da teoria crítica, Kant expõe diferentes perspectivas a respeito do Sumo
Bem, merecendo, por isso, atenção aos distintos significados usados desse conceito. O mesmo ocorre com a compreensão que ele possui da fundamentação moral, tendo em vista que sua argumentação nas diferentes etapas da filosofia crítica, por vezes, se revela instável no tocante à determinação da origem da lei moral. Por isso, faz-se necessário analisar a relação da moralidade com o Sumo Bem, uma vez que ela consiste num elemento extremamente relevante para esse conceito. Tendo esclarecida essa relação, aborda-se a questão vinculada ao Sumo Bem e a moralidade acerca de como a felicidade pode compor o conceito de tal objeto
sem comprometer sua característica de ter origem na vontade racional pura. Ademais, aborda-se o problema referente à importância do Sumo Bem à filosofia prática de Kant. Para tanto, toma-se a doutrina dos postulados práticos como relevantes para a tentativa de solucionar essa questão. Por fim, adentra-se na filosofia da religião de Kant em que o conceito de Sumo Bem parece adquirir caráter antropológico, tendo em vista que ele representa o fim último da razão
pura que os seres humanos racionais visam alcançar.
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