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Impacto da restrição proteica gestacional e lactacional sobre a próstata de ratos Relação entre a via de sinalização da Insulina/IGF, desenvolvimento e envelhecimento. /Santos, Sérgio Alexandre Alcantara dos. January 2018 (has links)
Orientador: Luis Antonio Justulin / Resumo: Condições gestacionais adversas podem acarretar alterações morfofuncionais irreversíveis no feto, fenômeno conhecido como Programação Fetal (PF). A restrição proteica intrauterina/perinatal (modelo de PF amplamente conhecido) é responsável por baixo peso ao nascimento e desenvolvimento de desordens metabólicas na vida adulta. A PF também altera os níveis de hormônios esteroides e fatores de crescimento, tais como estrógeno, testosterona, insulina e os IGFs na prole, sendo estas alterações intensificadas quando a restrição proteica é prolongada na vida pós-natal. Estes hormônios participam diretamente do desenvolvimento e homeostasia prostáticos, sendo que o desequilíbrio entre eles está relacionado com o aumento de incidência de desordens prostáticas com o envelhecimento. Neste contexto, objetivou-se investigar os efeitos da exposição materna à dieta hipoproteica, durante os períodos gestacional e lactacional, sobre a prole ratos machos, com ênfase ao desenvolvimento/maturação glandular e incidência de patologias prostáticas com o envelhecimento. Para isso, foram utilizados ratos Sprague Dawley machos, nascidos de mães alimentadas com ração padrão (17% de proteína, grupo controle – CTR) ou com ração hipoproteica (6% de proteína) durante a gestação (grupo GLP, do inglês gestational low protein), ou durante a gestação e lactação (grupo GLLP, gestational and lactation low protein). A próstata ventral (PV) e o sangue foram coletados nos dias pós-natal (DPN) 21 e 540. Foram realiz... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Avaliação morfofisiológica dos efeitos do bisfenol-A sobre o desenvolvimento neonatal da próstata de gerbilos (Meriones unguiculatus) / Morphophysiological evaluation of the effects of bisphenol A on the development of neonatal prostate gerbilis (Meriones unguiculatus)Lima, Rodrigo Fernandes de 06 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The neonatal development is stimulated by various hormonal interactions. Environmental pollutants that mimic steroid hormones, such as bisphenol A (BPA) can cause changes in the pattern of development of the prostate, leading to lifelong lesions. The objective of this study was to determine whether neonatal exposure to BPA affects the development of prostate gerbils males and females. For this, the newborns were exposed to environmental levels (LBPA - 40 μ / kg / day) and high dose (HBPA - 4 mg / kg / day) of BPA, from 1st to the 7th day of life. On the eighth day, the prostatic complexes were collected and processed for morphological analysis, stereological and immunohistochemistry. It was observed through the three-dimensional reconstruction that in males the prostatic buds have elongated in a "V" form towards the ventral condensed mesenchyme (VMP). The stereological data of males showed a significant increase in the relative frequency of the mesenchymal compartment in the LBPA group compared to other groups (p ≤ 0.05). The AR-positive cells became significantly more frequent in the periurethral mesenchyme (PEM), ventral epithelial buds (VB) and muscle layer (SM) in the BPA group. There was a reduction in the frequency of PCNA-positive cells in the periurethral buds (PeB) and in the SM of the LBPA group. In females, the three-dimensional reconstruction showed that PeBs can emerge from one or both sides of the urethra and it was also visible a significant paraurethral mesenchyme (MAP) reduction in the BPA group. Only females of the HBPA group apparently presented paraurethral buds (PAB) more developed. In the LBPA group it was observed an increase in the AR-positive cells frequency in the PeM and a decrease of these cells in the PeB and mesenchyme paraurethral (PaM). In the HBPA group the AR-positive cells were more frequent in the PeM and PaB and reduced in PeB and PaM. PCNA-positive cells became significantly less frequent in the PaB and PaM of LBPA and HBPA groups. Regarding the ER-α positive cells in the group LBPA females showed a reduction in the immunoblots of PeM and MS, whereas in the group HBPA this reduction occurred only in the PaM. This study revealed that the postnatal development of the prostate of female gerbils occurs earlier and are morphologically distinct from what occurs in males of the same species. Furthermore, it can be seen that the BPA exerted a proliferative effect on the prostate gland of males and females with eight days of postnatal life, though females being more susceptible to this environmental chemicals. / O desenvolvimento neonatal é estimulado por diversas interações hormonais. Os poluentes ambientais que mimetizam hormônios esteróides, como o bisfenol-A (BPA), podem causar alterações no padrão de desenvolvimento da próstata, levando a lesões ao longo da vida. O objetivo deste estudo foi verificar se a exposição neonatal ao BPA afeta o desenvolvimento da próstata de gerbilos machos e fêmeas. Para isso, os recém-nascidos foram expostos a níveis ambientais (LBPA – 40 μ/kg/dia) e doses elevadas (HBPA – 4 mg/kg/dia) de BPA, do 1° ao 7º dia de vida. No oitavo dia, os complexos prostáticos foram coletados e processados para as análises morfológica, estereológica e imunohistoquímica. Com a reconstrução tridimensional observamos que nos machos os brotos prostáticos se alongaram em forma de “V” em direção ao mesênquima condensado ventral (VMP). Os dados estereológicos dos machos demonstraram um aumento significativo na frequência relativa do compartimento mesenquimal do grupo LBPA em relação aos demais grupos (p ≤ 0,05). As células AR-positivas tornaram-se significativamente mais frequentes no mesênquima periuretral (PeM), brotos epiteliais ventrais (VB) e camada muscular (SM) dos grupos tratados com BPA. Ocorreu uma redução na frequência de células PCNA-positivas nos brotos periuretrais (PeB) e na SM do grupo LBPA. Em fêmeas, a reconstrução tridimensional demonstrou que os PeBs podem emergir de um ou ambos os lados da uretra e também foi visível uma significativa redução do mesênquima parauretral (PaM) nos grupos tratados com BPA. Apenas as fêmeas do grupo HBPA apresentaram brotos parauretrais (PaB) aparentemente mais desenvolvidos. No grupo LBPA observou-se um aumento na frequência de células AR-positivas no PeM e uma diminuição destas células no PeB e mesênquima parauretral (PaM). No grupo HBPA as células AR-positivas tornaram-se mais frequentes no PeM e PaB, contudo sofreram redução no PeB e PaM. Células PCNA-positivas tornaram-se significativamente menos frequentes no PaB e PaM dos grupos LBPA e HBPA. Em relação às células ER-α positivas, nas fêmeas do grupo LBPA observou-se uma redução das imunomarcações no PeM e SM, enquanto que no grupo HBPA essa redução ocorreu apenas no PaM. Este estudo revelou que o desenvolvimento pós-natal da próstata de fêmeas de gerbilos é mais precoce e morfologicamente distinto do que ocorre nos machos da mesma espécie.
Além disso, pode-se observar que o BPA exerceu um efeito antiproliferativo sobre a glândula prostática de machos e fêmeas com oito dias de vida pós-natal, sendo as fêmeas mais susceptíveis a este químico ambiental.
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Efeitos da exposição pré-natal ao cloreto de alumínio sobre o desenvolvimento da próstata de gerbilosGomes, Liana da Silva 29 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Normal prostate development is highly dependent of an equilibrated hormonal regulation, so that sensible interferences during this period may predispose the gland to lesions during ageing. Industrial activities have increased the exposure of this gland to active elements found in environment. Within these elements, we find aluminum, the first metal being and the third chemical element more abundant in earth crust. Independently from the complex form in which it can be found, it presents toxic effect for living beings having the potential to disrupt the development and growth of several organs and systems, when ingested in high doses. However, little scientific evidence shows the effects of exposure in the reproductive system. Therefore, the aim of this study was to evaluate whether the intrauterine exposure to aluminum chloride (AlCl3) may alter the male and female ventral prostate of neonatal and adult gerbil. Two groups where formed: control and AlCl3. The pregnant females received daily doses of AlCl3 (100 mg/Kg/day) or from the dilution vehicle, from 17th to 24th gestational day. Following the birth, males and females were separated and euthanized with 1 (PN1) and 90-days-old (PN90). The ventral prostates of male and females of the experimental groups were removed and collected, and later, structural, cytochemical and immunohistochemical analysis were conducted. Furthermore, the branching pattern of the prostate in one day-old animals was described by three dimensional reconstruction. Here, we demonstrate that the Al decreases the body weight of PN1 males and females, and also reduce the anogenital distance (AGD) of PN1 females. Moreover, Al changed the prostate developmental patterns of PN1 animals, causing an increase in proliferative status and decreasing androgen receptor (AR) immunomarking. These data suggests that the aluminum-promoted changes were permanent, since these differences in AR immunomarking were also observed either in adult females or males. Therefore, we reveal that the Al acts as an endocrine-disrupting chemical, changing the antiandrogenic activity of prostate epithelial and stromal cells. / desenvolvimento prostático, desde a etapa pré-natal até a puberdade, é controlado por ações hormonais de forma que sensíveis intervenções ambientais durante estes períodos podem predispor a glândula a desenvolver lesões durante a vida senil. Com o avanço da industrialização, tem sido cada vez maior a exposição aos elementos ativos no meio ambiente. Entre esses elementos, temos o alumínio (Al), sendo o primeiro metal e o terceiro elemento químico em massa mais abundante na crosta terrestre. Independente da forma complexada que pode vir a ser encontrado, ele apresenta um efeito tóxico significativo no ser humano que podendo causar alterações no crescimento e no desenvolvimento de sistemas distintos, quando ingerido em altas doses. Porém, poucas evidências científicas demonstram os efeitos da exposição no sistema reprodutor. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar se a exposição intrauterina ao cloreto de alumínio (AlCl3) pode alterar a próstata ventral masculina e feminina de gerbilos neonatos e adultos. Foram formados dois grupos: controle e AlCl3. As fêmeas grávidas receberam doses diárias de AlCl3 (100 mg/Kg/dia) ou do veículo de diluição (solução salina 0,9%), do dia 17 a 24 de gestação. Após nascimento, os machos e fêmeas foram separados e eutanaziados com um dia (PN1) e noventa dias (PN90) de idade. As próstatas ventrais dos machos e fêmeas dos grupos experimentais foram removidas e coletadas, e posteriormente, foram realizadas análises estruturais, citoquímicas e imunohistoquímicas. Além disso, o padrão de ramificação da próstata nos animais de um dia de idade foi descrito mediante reconstrução tridimensional (3D). Os resultados demonstraram que a exposição ao Al diminuiu o peso corpóreo das fêmeas e machos PN1, e reduziu a distância anogenital das fêmeas PN1. Além disso, o Al alterou o padrão de desenvolvimento prostático de machos e fêmeas PN1, tornando estas glândulas mais proliferativas e com reduzida imunomarcação para AR. As alterações promovidas pela exposição ao Al parecem ser permanentes, visto que modificações na expressão de receptores hormonais e altos índices de proliferação celular também são observados nas fêmeas e machos adultos. Estes dados indicam que o Al agiu como um desregulador endócrino sobre a próstata, exercendo atividade antiandrogênica sobre as células epiteliais e estromais prostáticas.
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