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A maternagem em unidade de abrigamento: a relação entre mães adolescentes e seus filhos / Maternity at a sheltering unit: the relationship between mothers and their children

Ravini dos Santos Fernandes 14 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pesquisa qualitativa que tem por objeto a relação entre mãe adolescente abrigada e seu filho. Objetiva descrever o significado do filho para a mãe adolescente abrigada; compreender os fatores que influenciam no estabelecimento da relação mãe adolescente abrigada e seu filho; e analisar a relação mãe-filho nos espaços do abrigamento partir dos cuidados realizados pela mãe adolescente abrigada. A pesquisa foi realizada em uma instituição de abrigamento no município do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Vila Isabel. Os sujeitos foram seis mães adolescentes que se encontravam abrigadas em companhia de seus filhos. As entrevistas foram feitas através de um roteiro contendo questões de identificação das depoentes e perguntas abertas. A análise dos resultados foi realizada com base em Bardin (análise de conteúdo), emergindo duas categorias, a saber: 1) o significado do filho para a mãe adolescente; e 2) vivências maternas no cuidado do filho no interior da unidade de abrigamento. Ademais, evidencia-se que as mães adolescentes percebem seus filhos em sua vida como um aumento da responsabilidade e como fator de amadurecimento. O filho atua como estimulador deste processo, na medida em que ao depender da mãe adolescente para sobreviver, acaba induzindo transformações pessoais e sociais. Este novo ser representa para estas mães afeto, amor, carinho e sua própria família. O sentimento de amor que sente pelo filho e a forma como desempenha a maternagem solidificam a relação deste binômio, impulsionando a busca por uma mudança social em sua vida e o desejo de não mais voltar às ruas. A maternagem desenvolvida pelas jovens mães ocorreu de forma suficientemente boa, conseguindo atender as necessidades básicas de seu filho e estabelecendo a relação afetiva entre este binômio, mesmo mencionando a interferência dos profissionais de abrigo com relação ao cuidado que desenvolvem ao seu filho. É necessário oferecer bases para que essa mãe adolescente sinta-se fortalecida nas atividades maternas e que estas possam também continuar a desenvolver o cuidado do filho de maneira que atendam as necessidades do bebê, mantendo uma boa relação entre este binômio, para que o filho tenha um desenvolvimento emocional sadio e seja um adulto seguro para se lançar no mundo sem medos dos obstáculos e limitações provenientes de uma vida cheia de exclusões. / Qualitative research, whose object is the relationship between the sheltered teenage mothers and their children. It aims as describing the meaning of children for the sheltered teenage mothers; understanding the factors that influence the establishment of the sheltered teenage mother and her child; analyzing the relationship mother/child in the sheltered spaces from the caretaking performed by the sheltered teenage mother. The research was carried out in a sheltering institute in the city of Rio de Janeiro, located in Vila Isabel. The subjects were six teenage mothers who were sheltered with their children. The interviews were performed through a script containing interviewees identification questions and open questions. The analysis of the results was made based on Bardins technique (content analysis), giving rise to the following categories: the meaning of the child for the teenage mother and the maternal experiences gone through in taking care of the child in the sheltering unit. Teenage mothers perceive their children in their lives as an increased responsibility and as a factor for growth, being the child a stimulus for this process, as there is now somebody who depends on her to survive; therefore, the child stimulates personal and social transformations, as a being who represents affection, love, tenderness and her own family. The feeling of love for her child and how maternity is performed crystallizes the relationship within this binomial, boosting the search for a social change in her life and the desire to stay away from the streets. The maternity developed by the young mothers occurred satisfactorily, meeting the basic needs of their children and establishing the affective relationship within this binomial, even mentioning the interference of the shelter professionals as regards the care they develop for their children. It is necessary to provide them with a basis so that this teenage mother feels strong enough for motherhood activities, and they may also keep on developing the satisfactory care for their children by meeting the babies needs, keeping a good relationship within this binomial, so the child experiences a healthy emotional development and becomes a secure adult to fearlessly face the world`s obstacles and constraints arising from a lifetime of exclusions.
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A maternagem em unidade de abrigamento: a relação entre mães adolescentes e seus filhos / Maternity at a sheltering unit: the relationship between mothers and their children

Ravini dos Santos Fernandes 14 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pesquisa qualitativa que tem por objeto a relação entre mãe adolescente abrigada e seu filho. Objetiva descrever o significado do filho para a mãe adolescente abrigada; compreender os fatores que influenciam no estabelecimento da relação mãe adolescente abrigada e seu filho; e analisar a relação mãe-filho nos espaços do abrigamento partir dos cuidados realizados pela mãe adolescente abrigada. A pesquisa foi realizada em uma instituição de abrigamento no município do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Vila Isabel. Os sujeitos foram seis mães adolescentes que se encontravam abrigadas em companhia de seus filhos. As entrevistas foram feitas através de um roteiro contendo questões de identificação das depoentes e perguntas abertas. A análise dos resultados foi realizada com base em Bardin (análise de conteúdo), emergindo duas categorias, a saber: 1) o significado do filho para a mãe adolescente; e 2) vivências maternas no cuidado do filho no interior da unidade de abrigamento. Ademais, evidencia-se que as mães adolescentes percebem seus filhos em sua vida como um aumento da responsabilidade e como fator de amadurecimento. O filho atua como estimulador deste processo, na medida em que ao depender da mãe adolescente para sobreviver, acaba induzindo transformações pessoais e sociais. Este novo ser representa para estas mães afeto, amor, carinho e sua própria família. O sentimento de amor que sente pelo filho e a forma como desempenha a maternagem solidificam a relação deste binômio, impulsionando a busca por uma mudança social em sua vida e o desejo de não mais voltar às ruas. A maternagem desenvolvida pelas jovens mães ocorreu de forma suficientemente boa, conseguindo atender as necessidades básicas de seu filho e estabelecendo a relação afetiva entre este binômio, mesmo mencionando a interferência dos profissionais de abrigo com relação ao cuidado que desenvolvem ao seu filho. É necessário oferecer bases para que essa mãe adolescente sinta-se fortalecida nas atividades maternas e que estas possam também continuar a desenvolver o cuidado do filho de maneira que atendam as necessidades do bebê, mantendo uma boa relação entre este binômio, para que o filho tenha um desenvolvimento emocional sadio e seja um adulto seguro para se lançar no mundo sem medos dos obstáculos e limitações provenientes de uma vida cheia de exclusões. / Qualitative research, whose object is the relationship between the sheltered teenage mothers and their children. It aims as describing the meaning of children for the sheltered teenage mothers; understanding the factors that influence the establishment of the sheltered teenage mother and her child; analyzing the relationship mother/child in the sheltered spaces from the caretaking performed by the sheltered teenage mother. The research was carried out in a sheltering institute in the city of Rio de Janeiro, located in Vila Isabel. The subjects were six teenage mothers who were sheltered with their children. The interviews were performed through a script containing interviewees identification questions and open questions. The analysis of the results was made based on Bardins technique (content analysis), giving rise to the following categories: the meaning of the child for the teenage mother and the maternal experiences gone through in taking care of the child in the sheltering unit. Teenage mothers perceive their children in their lives as an increased responsibility and as a factor for growth, being the child a stimulus for this process, as there is now somebody who depends on her to survive; therefore, the child stimulates personal and social transformations, as a being who represents affection, love, tenderness and her own family. The feeling of love for her child and how maternity is performed crystallizes the relationship within this binomial, boosting the search for a social change in her life and the desire to stay away from the streets. The maternity developed by the young mothers occurred satisfactorily, meeting the basic needs of their children and establishing the affective relationship within this binomial, even mentioning the interference of the shelter professionals as regards the care they develop for their children. It is necessary to provide them with a basis so that this teenage mother feels strong enough for motherhood activities, and they may also keep on developing the satisfactory care for their children by meeting the babies needs, keeping a good relationship within this binomial, so the child experiences a healthy emotional development and becomes a secure adult to fearlessly face the world`s obstacles and constraints arising from a lifetime of exclusions.
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"Paternidade na adolescência: vivências e significados no olhar de homens que a experimentaram" / Adolescents fathers: meanings for men who had this experience.

Aurêa Christina de Paula Corrêa 29 July 2005 (has links)
O presente estudo teve como objetivo conhecer e analisar as vivências e os significados em torno da paternidade, durante a adolescência, para homens que vivenciaram esse fenômeno, buscando identificar os significados atribuídos por esses homens a essa vivência, reconhecer em suas vivências relativas à sexualidade e à reprodução como se operam as relações de gênero e distinguir como percebem as influências familiares frente ao processo de gravidez e paternidade adolescentes. A pesquisa foi realizada com sete homens na faixa etária de 21 a 34 anos de idade que foram pais entre 14 e 19 anos, moradores de bairros periféricos de Cuiabá-MT, no período de março a maio de 2004. Considerando o objeto de estudo, foi utilizado o recurso da pesquisa qualitativa empregando a técnica de história de vida para realizar o levantamento de dados. Ao final da coleta de informações, tínhamos aproximadamente 200 folhas de informações que foram trabalhadas com a aplicação da técnica de análise de conteúdo baseada na proposta de Romeu Gomes. Com a técnica de análise de conteúdo, identificamos três núcleos temáticos que são: paternidade na adolescência: vivências e significados atribuídos; adolescência: vivências e exercício da sexualidade e reprodução a partir das relações de gênero; influências familiares nas vivências relativas aos processos da gravidez e paternidade na adolescência. Após a análise dos dados, concluimos que o exercício da paternidade por adolescentes conforma-se como uma experiência positiva, plena de emoções, e que, se vivenciada em sua plenitude, cultivando os afetos, vivenciando o cuidar, o educar e o tocar resultará em uma relação transformadora para jovens em processo de desenvolvimento. / The author aimed at learning about the meanings of fatherhood during adolescence for men who had this experience. This study looked at identifying the meanings for men who had this experience, the meanings they give to this phenomenon, identifying their experiences related to sexuality and reproduction as well as their gender relations and how they perceive the family influences regarding the pregnancy process and fatherhood. Seven men from 21 to 34 years of age who were fathers from 14 to 19 years of age participated in the study. They lived in a suburb of the city of Cuiabá-MT. Data were collected from March to May, 2004. Considering that the object of this study was used as a resource of a qualitative research, the author used the life history technique in order to collect data. In the end of the data collection process, the author had 200 pages of information that were analyzed based on the content analysis technique proposed by Romeu Gomes. The content analysis resulted in three thematic groups: fatherhood in adolescence: experiences and meanings; adolescence: experiences, sexuality and reproduction considering gender relations; family influences in experiences related to pregnancy and fatherhood in adolescence. Findings showed that the fatherhood in adolescence can be a positive experience, full of emotions if completely experienced, enabling men to experience the care, education and touch resulting in a relation of transformation for adolescents who are in a developing process.
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O significado da maternidade para mães adolescentes a luz da teoria das representações sociais / The meaning of maternity to adolescent mothers in the light of the social representations theory / El significado de la maternidad para las madres adolescentes a la luz de la teoría de las representaciones sociales

Sousa, Lenice Dutra de January 2009 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2009. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-12-14T17:02:53Z No. of bitstreams: 1 lenicesousa.pdf: 1629326 bytes, checksum: 7a0be7370239b1225633672fc0289ce0 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-12-18T16:19:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lenicesousa.pdf: 1629326 bytes, checksum: 7a0be7370239b1225633672fc0289ce0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-18T16:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lenicesousa.pdf: 1629326 bytes, checksum: 7a0be7370239b1225633672fc0289ce0 (MD5) Previous issue date: 2009 / As adolescentes, compartilhando saberes com outros indivíduos com realidade semelhante, possuem a capacidade de elaborar um conhecimento prático sobre a maternidade, reproduzindo e construindo representações acerca do significado do ser mãe. Este estudo teve por objetivo compreender o significado da maternidade para mães adolescentes à luz da Teoria das Representações Sociais. Foi executada uma pesquisa qualitativa, descritiva, apoiada no referencial teórico da Teoria das Representações Sociais. Foi realizada no Serviço de Enfermagem do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. na Cidade do Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. As participantes do estudo foram dez mães adolescentes com idades entre 15 e 19 anos que tiveram seus filhos neste hospital entre os meses de setembro de 2008 a janeiro 2009. A coleta de dados ocorreu em maio de 2009 através da técnica de entrevista semi-estruturada. A análise dos dados ocorreu através dos preceitos da análise textual. A execução da pesquisa ocorreu após a autorização ao Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde sob o parecer n° 72/2009 e foram seguidos todos os preceitos éticos que regem as pesquisas com os seres humanos. A partir da análise dos dados obtiveram-se quatro categorias: reações e sentimentos frente ao diagnóstico da gravidez; o significado da maternidade para a mãe adolescente; o viver da mãe adolescente após o nascimento do bebê e expectativas da mãe adolescente para o futuro. Diante do diagnóstico da gravidez, as mães adolescentes expressaram diversas reações e sentimentos que sofreram mudanças no decorrer da gestação e após o nascimento do bebê. O significado da maternidade para as mães adolescentes apresentou-se distinto antes e após o nascimento do bebê. Antes do nascimento da criança, este significado foi relatado a partir das expectativas da adolescente e de representações que foram construídas no seu contexto social. Após o nascimento da criança, este significado foi manifestado a partir da concretude de suas vivências como mães. O nascimento da criança impõe profundas transformações no processo de viver das mães adolescentes que referem significados positivos e negativos decorrentes de um período de transição entre o ser adolescente e o ser mãe. Como aspectos negativos evidenciou-se representações da gravidez na adolescência como um evento gerador de conflitos intra-familiares; do parto como um evento ancorado na idéia de dor e a adolescente como um indivíduo imaturo para desempenhar o papel materno. Em relação aos aspectos positivos emergiram do estudo a melhora nas relações interpessoais familiares e sociais e o amadurecimento advindo do assumir a responsabilidade pelo cuidado com a criança. Conclui-se que os profissionais da saúde/enfermagem precisam atuar colocando em prática as políticas de saúde específicas do adolescente garantindo-lhe acesso aos serviços de saúde, a educação em saúde e aos métodos contraceptivos. / The adolescent girls, by sharing knowledge with other individuals who have similar reality, have the capacity to conceive a practical knowledge about the maternity, and are able to reproduce and build representations concerning the meaning of being mother. This study aimed at understanding the meaning of maternity to adolescent mothers in the light of the Social Representations Theory. A qualitative, descriptive research, leaning in the theoretical resources of the Social Representations Theory was accomplished. It has been accomplished in the Nursing Service of the Academical Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. in the city of Rio Grande, state of Rio Grande do Sul. The participants of the study were ten adolescent mothers with aged between 15 and 19 years old who gave birth to their children in this hospital between September of 2008 and January of 2009. The collection of data happened in May of 2009 through the technique of semi-structured interview. The data analysis was developed under the precepts of textual analysis. The accomplishment of the research happened after the authorization of the Committee of Ethic in Health Research under the written opinion number 72/2009 and all of the ethical precepts that guide researches with the human beings have been followed. Starting from the data analysis, four categories have been obtained: reactions and feelings regarding the pregnancy diagnosis; the meaning of maternity to the adolescent mother; the life of the adolescent mother after the baby's birth and the adolescent mother's expectations for the future. In face of the pregnancy diagnosis, the adolescent mothers expressed various reactions and feelings that changed in the course of the gestation and after the baby's birth. The meaning of maternity to the adolescent mothers was noticed to be different before and after the baby's birth. Before the child's birth, this meaning was reported from the adolescent's expectations and from representations that had been built in her social context. After the child's birth, this meaning was manifested by the realization of their experiences as mothers. The child's birth imposes deep transformations in the adolescent mother's life process which include positive and negative meanings originated from a transition period between being adolescent and being mother. As negative aspects it has been possible to notice representations of pregnancy in the adolescence as an intra-family conflict-maker event, of the childbirth as an event anchored in the idea of pain, and of the adolescent as an immature individual to play the maternal role. Regarding the positive aspects which emerged from this study, the improvement of the family and social interpersonal relationships and the maturing which resulted from assuming the responsibility for the child's care should be mentioned. It has been concluded, therefore, that the professionals of health/nursing need to act and put in practice the health policies which are specific for adolescents, assuring access to the health services, education in health, and to the contraceptive methods. / Los adolescentes, intercambiando conocimientos con otras personas con realidades similares, tienen la capacidad de desarrollar un conocimiento práctico acerca de la maternidad, haciendo reproducción y construcción acerca de las representaciones sobre el significado de ser madre. Este estudio tuvo como objetivo comprender el significado de la maternidad para las madres adolescentes a la luz de la Teoría de las Representaciones Sociales. Fue ejecutada una investigación cualitativa, descriptiva, con el apoyo del marco teórico de la Teoría de Representación Social. Fue realizada en el Servicio de Enfermería del Hospital Universitario Dr. Miguel Riet Correa Jr. en Rio Grande, en Rio Grande do Sul. Los participantes del estudio fueron diez madres adolescentes con edades entre 15 y 19 años que tuvieron sus hijos en esto hospital entre los meses de septiembre de 2008 a enero 2009. La colecta de datos ocurrió en mayo de 2009 a través de la técnica de entrevista semiestructurada. El análisis de datos ocurrió a través de los preceptos de análisis textual. La ejecución de la investigación ocurrió después de la autorización Del Comité de Ética en Investigación del Sector de la Salud en el parecer n º 72/2009 y fueron seguido todos los principios éticos que rigen la investigación con seres humanos. Partiendo del análisis de los datos fueron obtenidos cuatro categorías: reacciones y sentimientos frente al diagnóstico del embarazo; el significado de la maternidad para la madre adolescente; el vivir de la madre adolescente después del nacimiento del niño y las expectativas de la madre adolescente para el futuro. Delante Del diagnóstico del embarazo, las madres adolescentes han expresado diversas reacciones y sentimientos que han cambiar el curso del embarazo y después del nacimiento del niño. El significado de la maternidad para las madres adolescentes preséntense diferentes antes y después del parto. Antes del nacimiento del niño, este sentido fue informado a partir de las expectativas de la adolescente y de representaciones que fueron construidas en su contexto social. Después del nacimiento del niño, este sentido se expresó partiendo de la plenitud de sus experiencias como madres. El nacimiento del niño requiere cambios profundos en el proceso de vivir de las madres adolescentes que refiere significados positivos y negativos derivados de un período de transición entre o ser adolescente y el ser madre. Como aspectos negativos se queda evidente representaciones de embarazo en la adolescencia como un generador de conflictos intrafamiliares; del nacimiento como un acontecimiento anclado en la idea del dolor y la adolescente como un individuo inmaduro para actuar como madres están presentes en el estudio. Para los aspectos positivos surgieron del estudio la mejora en las relaciones interpersonales, familiares y sociales y la maduración advenida del acto de asumir la responsabilidad para el cuidado con el niño. Se concluye que los profesionales de la salud / enfermería necesitan actuar colocando en practica las políticas publicas de salud del adolescentes, garantizando el acceso a los servicios de salud, educación para la salud y los métodos anticonceptivos.
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TendÃncia dos riscos da gravidez na adolescÃncia: representaÃÃes sociais dos enfermeiros acerca da prevenÃÃo. / Trend risk of pregnancy in adolescence: social representations of nurse about the prevention

Maria GlÃdes Ibiapina Gurgel 30 November 2011 (has links)
nÃo hà / A gravidez na adolescÃncia e os desfechos desfavorÃveis advindos deste fenÃmeno constituem tema oportuno, pertinente, que enseja interesse e proporciona debate. Isso decorre nÃo sà dos aspectos biolÃgicos e epidemiolÃgicos que definem o perfil de saÃde desse grupo, mas, acima de tudo, pela ampliaÃÃo do conceito de saÃde e concepÃÃes da promoÃÃo da saÃde, vinculados à qualidade de vida, aliados ao enfoque dos direitos sexuais e reprodutivos e protagonismo juvenil. A gravidez precoce à considerada um problema social e de saÃde pÃblica, à associada a uma frequencia aumentada de resultados adversos materno e infantil. Com o objetivo de analisar a tendÃncia dos riscos da gravidez na adolescÃncia para o recÃm-nascido e as representaÃÃes sociais dos enfermeiros acerca da prevenÃÃo, realizou-se estudo quantitativo de coorte, retrospectivo e qualitativo, descritivo, norteado pela Teoria das RepresentaÃÃes sociais com uso de multimÃtodos. Os dados foram coletados em Fortaleza CearÃ, de julho a outubro de 2011, nas bases de dados do SINASC e SIM referentes aos anos de 1999 a 2008, e utilizando-se como recurso o linkage, o modelo de regressÃo linear simples e coeficiente de correlaÃÃo r de Pearson. Com 96 enfermeiros da SaÃde da FamÃlia, foram aplicados o Teste de AssociaÃÃo Livre de Palavras e um questionÃrio, cujos resultados foram analisados por meio das prÃticas discursivas e o mapa de associaÃÃo de ideias. A tendÃncia de nascidos vivos em Fortaleza nÃo foi crescente nesse perÃodo, no entanto, houve reduÃÃo dos nascidos vivos na adolescÃncia tardia e um aumento na adolescÃncia precoce, denotando que as adolescentes estÃo engravidando cada vez mais cedo. Os nascidos vivos de mÃe adolescente apresentaram maiores riscos de nascer com baixo peso, prematuro e morrer antes de completar seis dias de vida, do que os de mÃe adulta. Esse risco à maior para os filhos de mÃes de dez a 14. Com a triangulaÃÃo de mÃtodos evidenciaram-se os riscos da gravidez na adolescÃncia e a hipÃtese foi confirmada: as adolescentes concentram maiores proporÃÃes de nascidos com fatores de risco para a prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade neonatal precoce, constituindo-se a gravidez na adolescÃncia um fator de risco. O linkage à uma ferramenta importante e que deve ser utilizada para a completude das informaÃÃes, pois o uso da tÃcnica entre os bancos SINASC e SIM se mostrou bastante Ãtil; igualmente, o processo facilitado pelo software Reclink III. A representaÃÃo social dos enfermeiros quanto à prevenÃÃo da gravidez na adolescÃncia està vinculada à educaÃÃo, famÃlia, grupo e preservativo. Quanto aos riscos foram associados à educaÃÃo e à prematuridade. As reflexÃes em torno dessas dimensÃes nÃo se constituem apenas na avaliaÃÃo da problematizaÃÃo dos temas estudados, pois possibilitam, tambÃm, a formulaÃÃo de uma abordagem teÃrica que permita melhor compreensÃo dos fenÃmenos psÃquicos e da prÃpria dinÃmica da produÃÃo do sentido pelos enfermeiros da SaÃde da FamÃlia, na atenÃÃo à saÃde sexual e reprodutiva do adolescente, com vistas à prevenÃÃo da gravidez e os riscos para a mÃe e recÃm-nascido. Hà ainda muito a avanÃar para se alcanÃar uma atenÃÃo à saÃde adequada aos direitos dos adolescentes, expressos na legislaÃÃo brasileira e nas polÃticas de saÃde, que seja digna, equÃnime, resolutiva, de qualidade e humanizada ao adolescente na perspectiva da promoÃÃo da saÃde.
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Duas grandes transformações ao mesmo tempo: atitudes em relação à alimentação e ao corpo em gestantes adolescentes / Two big changes at the same time: attitudes toward food and body in pregnant adolescents

Carolina Marques Oliboni 09 September 2014 (has links)
Introdução - Adolescência e gestação são caracterizadas por intensas transformações relacionadas ao corpo, e ocorrendo concomitantemente podem potencializar riscos para o surgimento de problemas com a imagem corporal, atitudes alimentares disfuncionais e comportamentos de risco para transtornos alimentares. Objetivo - Avaliar as atitudes em relação à alimentação, ao peso e ao corpo de um grupo de adolescentes grávidas. Métodos - Uma amostra de adolescentes grávidas (n=67) foi avaliada por meio do Questionário de Imagem Corporal (BSQ), da Escala de Atitudes em relação ao Ganho de Peso na Gestação (AGPG) e questões sobre comportamento alimentar e de risco para transtornos alimentares e práticas não saudáveis para controle de peso. Associações entre as variáveis foram analisadas com os testes ANOVA ou Kruskal-Wallis, e correlação de Pearson ou de Spearman. Uma regressão logística avaliou a influência das variáveis independentes com relação a pular refeições, satisfação corporal e compulsão alimentar. Resultados - A amostra tinha em média 15,3 anos de idade e 21,9 semanas de gestação. O escore médio da AGPG foi 52,6 pontos (indicando boa atitude em relação ao ganho de peso), e 82,1 por cento das gestantes apresentaram satisfação corporal. As gestantes obesas apresentaram mais insatisfação corporal (p=0,001), e aquelas com sobrepeso pensavam mais em comida (p=0,025) e em comer (p=0,03). A frequência de compulsão alimentar foi de 41,8 por cento , e de pular refeições 19,0 por cento . A regressão evidenciou que o Índice de Massa Corporal atual (p=0,030; OR=1,181) e importância da percepção do corpo e forma física antes da gestação (p=0,033; OD=4,625) foram preditores de pular refeições. Maior nível socioeconômico (p=0,040; OD=0,554) e maior preocupação com ganho de peso (p=0,037; OD=0,317) predisseram compulsão alimentar. Conclusão - A maioria das gestantes apresentou atitudes positivas em relação ao ganho de peso e satisfação corporal; no entanto, as mais pesadas e mais preocupadas com ganho de peso tiveram maior risco de atitudes não saudáveis, enquanto que as de menor classe social, menos preocupadas com ganho de peso e menos envergonhadas sobre seu corpo atual tiveram menor risco de atitudes não saudáveis. / Introduction - Adolescence and pregnancy are characterized by intense body changes and occurring concomitantly may potentiate the risk for the emergence of problems with body image, dysfunctional eating attitudes and eating disorder risk behaviors. Objective - To assess attitudes about food, weight and body of a pregnant teenagers group. Method - A sample of pregnant adolescents (n = 67) was assessed using the Body Image Questionnaire (BSQ), the Attitude toward Weight Gain during Pregnancy scale (AWGP) and questions about eating behavior and risk for eating disorders and unhealthy weight control practices. Associations between variables were analyzed with ANOVA or Kruskal-Wallis, Pearson or Spearman tests. A logistic regression evaluated the influence of the independent variables regarding to skipping meals, body satisfaction and binge eating. Results - The sample mean age was 15.3 years old and 21.9 weeks of gestation. The mean score was 52.6 points AWGP (indicating positive attitude to weight gain) and 82.1 per cent of patients had body satisfaction. Obese teenagers had more body dissatisfaction (p = 0.001), and those overweight thought more about food (p = 0.025) and eating (p = 0.03). The frequency of binge eating was 41.8 per cent , and skipping meals 19.0 per cent . The regression analysis showed that the current Body Mass Index (p = 0.030; OR = 1.181) and importance of body awareness and fitness before pregnancy (p = 0.033; OD = 4.625) were predictors of skipping meals. Higher socioeconomic level (p = 0.040; OD = 0.554) and greater concern with weight gain (p = 0.037; OD = 0.317) predicted binge eating. Conclusion - The majority of the adolescents had positive attitudes toward weight gain in pregnancy and body satisfaction; however, those were heavier and more concerned with weight gain had a higher risk of unhealthy attitudes, while those from lower social class, less concerned with weight gain and less embarrassed about their current body had a lower risk of unhealthy attitudes.
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As representações sociais da evasão escolar para mães adolescentes: contribuição para a enfermagem / Social representations of school evasion for teenage mothers: contribution to nursing

Padilha, Maria Angélica Silveira 28 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Angelica Silveira Padilha.pdf: 887802 bytes, checksum: b02c7608082fad2a56106eb562fcbf2f (MD5) Previous issue date: 2011-03-28 / Adolescence is the period between childhood and maturity with biological, psychological and sexual changes, which is a remarkable time in the life of a person. Maternity becomes more complex when associated to adolescence, for besides dealing with the doubts and conflicts of this age, the young girl still needs to face the impact of a pregnancy that may be meaningful for her. A teenager s life is influenced by the environment and education may play a fundamental role in social inclusion. This study aimed at understanding the social representations of pregnancy and school evasion for the teenage mother. It is a qualitative, exploratory and descriptive approach, which uses the Social Representation Theory as reference. The subjects of the study were five teenage mothers, who participated in focus groups in October 2010, at a Teaching Hospital in Pelotas-RS. The data were subjected to thematic analysis and the results showed that the teenage mothers attended public schools in the urban area; came from low-income families; had relatives with low education and during their school life had failed one or two years; suffered grade/age distortion and had evaded school due to pregnancy; did not have a professional occupation. The study also revealed that teenage mothers probably evade school because the school professionals are not prepared to deal with the symptoms of pregnancy - the girls claimed that the changes in their biological functions made it difficult to stay in school. It is also important to review the matter of genre, once the young mothers associated school evasion with social representations: taking care of the children is their responsibility and the financial support is a man s job. The adolescents acknowledged the importance of education as a source of economic rise, instead of seeing it as a true social empowerment taking place through school inclusion, since none of them thought about education as a future ambition to build a better world for themselves. Besides, they point out the lack of public policies to allow them to be in school. There should be improvement in this area, for there are few studies about the relation between nursing, teenage pregnancy and school evasion. Studies like this would make it possible to identify a more social view of teenage pregnancy, characterizing it as one of the causes for women s low education, and consequently, how difficult it is for her to enter the labor market and participate in the society. Nursing can perform a relevant social role in building public policies to motivate these adolescents to stay in and/or go back to school, as a way to guarantee their insertion in the society, avoiding a vicious circle in their life. / A adolescência é reconhecida como um período de transição entre infância e a fase adulta, assinalado por vários processos no âmbito biológico, psicológico e sexual, marcando uma admirável etapa na vida do ser humano. A maternidade torna-se mais complexa quando relacionada à adolescência, pois a jovem além de vivenciar questionamentos e conflitos próprios da idade, depara-se com o impacto da gestação que pode ser um elemento significativo em sua história. A vida da adolescente é influenciada pelo ambiente e a educação pode desempenhar papel fundamental como fator de inclusão social. O estudo objetivou apreender as representações sociais da gravidez e da evasão escolar para a mãe adolescente. Caracteriza-se por ser uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, utilizou como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos do estudo foram cinco mães adolescentes, que participaram dos grupos focais, durante o mês de outubro de 2010 em um Hospital de Ensino da cidade de Pelotas-RS. Os dados foram submetidos à análise temática. Os resultados apontam que as mães adolescentes frequentavam a rede pública de ensino da zona urbana, pertenciam à família de baixa renda, possuíam familiares com baixa escolaridade e a trajetória escolar era caracterizada por reprovação de um ou mais anos escolares, distorção série/idade e evasão escolar justificada pela gravidez, e nenhuma possuía ocupação fora do lar. O estudo revelou também que a evasão escolar de mães adolescentes ocorre possivelmente devido ao o despreparo das profissionais das escolas quanto aos sintomas da gestação, pois as meninas relataram como primeira dificuldade de permanecer na escola a alteração na função biológica desempenhada pelo corpo durante gestação. Também é importante rever a questão de gênero, pois as jovens do estudo ancoram a decisão de abandono escolar nas representações sociais em nossa sociedade, em que os cuidados com os filhos são responsabilidades exclusivas das mães e o papel do homem é o sustento financeiro da família. As adolescentes reconheceram a importância da educação, como fonte de ascensão econômica, ao invés de percebê-la como verdadeiro valor de empoderamento social que traz ao indivíduo nutrido de conhecimentos, e que ocorre por meio da inclusão escolar, visto que nenhuma relacionou a educação como uma aspiração futura para a construção de um mundo melhor para si. Além disso, apontam a falta de políticas públicas que viabilizem a permanência das mesmas no sistema educacional. Outros caminhos merecem ser aprofundados, pois existem poucos estudos relacionando à enfermagem, à gravidez na adolescência e à evasão escolar. Estudos nessa linha possibilitariam identificar uma visão mais social da gravidez na adolescência, caracterizando-a como uma das causas de baixa escolaridade da mulher e, conseqüentemente, sua dificuldade de inserção no mercado de trabalho e participação social A enfermagem poderá desempenhar um papel social relevante ao participar na construção de políticas públicas que incentivem a permanência e/ou retorno das mães adolescentes à escola como forma de garantir a inserção social dessa parcela da população, evitando círculo vicioso na vida das jovens brasileiras.
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Prematuridade e comprimento do colo do útero em gestantes com menos de dezesseis anos / Prematurity and cervical length in pregnant women younger than sixteen years

D'Agostini, Carla, 1978- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Lilia Freire Rodrigues de Souza Li / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T07:02:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 D'Agostini_Carla_M.pdf: 700861 bytes, checksum: be95f4db81c48e93d19398a6f8e880c2 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O nascimento prematuro é a principal causa de morbidade e mortalidade perinatal. Os estudos avaliando a influência da adolescência na prematuridade são controversos, principalmente em gestantes acima de 16 anos, que não costumam ter desfechos piores que as gestantes adultas. Um dos principais marcadores de risco para o nascimento prematuro em uso é a medida do comprimento do colo do útero por ultrassonografia transvaginal. Avaliar se as gestantes abaixo de 16 anos têm risco aumentado de prematuridade e se têm colos mais curtos é necessário, pois pode ajudar a delinear estratégias de seguimento ou intervenções baseadas no comprimento do colo como marcador de risco. Este estudo subdivide-se em dois capítulos. O primeiro capítulo trata-se de um artigo de revisão sistemática que objetiva verificar se as gestantes com menos de 16 anos têm um risco de prematuridade maior que as gestantes adultas. Foi realizada pesquisa nas bases de dados MEDLINE e LILACS nos últimos dez anos com: os descritores gravidez na adolescência e nascimento prematuro; os descritores gravidez na adolescência e trabalho de parto prematuro; o descritor gravidez na adolescência e a palavra-chave: prematuridade. Foram incluídos 14 estudos, sendo a maioria coortes retrospectivas. Sete destes estudos realizaram controle de possíveis vieses em suas análises estatísticas. Dez dos quatorze estudos avaliados demonstraram associação da idade inferior a 16 anos com nascimento prematuro, sendo que quatro destes tiveram um grande número de pacientes avaliadas com controle de vieses em suas análises (odds ratios variando de 1,5 a 1,7). Podemos concluir que a gestação abaixo de 16 anos está provavelmente associada a um risco inerente de prematuridade quando comparada à gestação adulta. Medidas de prevenção da gestação nesta faixa etária, bem como programas de assistência com o objetivo de minimizar o risco de prematuridade destas pacientes devem ser empregados. O segundo capítulo trata-se de um artigo original que tem por objetivo comparar o comprimento do colo do útero de primigestas menores de 16 anos com primigestas adultas, sendo um estudo transversal, observacional e analítico realizado em primigestas do sistema público de saúde do município de Blumenau (Brasil). Aferiram-se os colos uterinos de primigestas menores de 16 anos e adultas através de técnica previamente validada entre 21 e 24 semanas de idade gestacional. A média do comprimento do colo uterino foi comparada entre os grupos (teste de Mann-Whitney) e a associação da adolescência com colos abaixo de 25 mm foi avaliada (teste exato de Fisher). Oitenta pacientes foram avaliadas (40 adolescentes e 40 adultas). A média do comprimento do colo encontrada nas adolescentes foi de 28 ± 6,6 mm, significativamente menor do que nas adultas (33 ± 4,1 mm) (p <0,0001). A proporção de colos abaixo de 25 mm foi de 27,5% nas adolescentes e 7,5% nas adultas (p <0,02). Assim, conclui-se que as primigestas adolescentes jovens formam um grupo de pacientes com colos mais curtos do que as adultas e com maior proporção de colos menores que 25 mm, merecendo atenção especial na assistência pré-natal quanto ao risco de nascimento prematuro / Abstract: Premature birth is the leading cause of perinatal morbidity and mortality. Studies evaluating the influence of adolescence on prematurity are controversial, especially in pregnant women over 16 years who do not usually have worse outcomes than adult pregnants. The measurement of cervical length by transvaginal ultrasound is one of the main markers of risk for preterm birth. Assess whether women under 16 have an increased risk of prematurity and have shorter cervices is important to outline strategies for follow-up or intervention based on cervical length as a risk marker. This study has two articles. The first article aimed to verify whether pregnant women younger than sixteen years have a higher risk of prematurity than adult women. For this, we did a systematic review of studies comparing preterm birth in teenagers under 16 with adult pregnant women in the last ten years. Fourteen studies were included in the first article, mostly retrospective cohorts. Seven of these studies were accomplished with control of possible biases in its statistical analyses. Ten of the fourteen studies reviewed found an association of age below 16 years with premature birth, and four of these had a large number of patients evaluated, with control of possible biases in its statistical analyses (odds ratios ranging from 1.5 to 1.7). We conclude that pregnancy under 16 years old is probably associated with an inherent risk of preterm birth. Actions to prevent pregnancy in this age group should be employed, as well as specific assistance programs in order to minimize the risk of prematurity in these patients. The second article aimed to compare the length of the cervix in primigravidae under 16 years old with adult primigravidae. An analytical, observational and cross-sectional study was performed with primigravidae under 16 and adults in the public health system in the city of Blumenau (Brazil). Cervical measurements through transvaginal ultrasonography were performed by using a previously validated method, between 21 and 24 weeks of gestation to compare the mean cervical length (Mann-Whitney test) and the frequency of cervices below 25 mm among young adolescents and adult primigravidae (Fisher's exact test). The cervical lengths of 80 patients were measured (40 adolescents and 40 adults). The average length of the uterine cervix found in adolescents was of 28 + / - 6.6 mm and in adults 33 + / - 4.1 mm (p<0.0001) and the proportion of cervices below 25 mm were 27, 5% in adolescents and 7.5% in adults (p<0.02). We concluded that adolescent primigravidae under 16 have shorter cervices than adults, with a higher proportion of cervices shorter than 25 mm. This may be associated with increased risk of preterm delivery in those adolescents who need special attention in prenatal care / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Teenage pregnancy: do nurses know how to respond?

Nichols, Joanna E. 15 January 2018 (has links)
Yes / Teenage pregnancy is often a very emotive subject. The media image of pregnant teenagers and young parents can be very negative, promoting the idea that young people become pregnant for financial reasons or for want of a responsible attitude. In reality, this is seldom true and the picture is far more complex. For many young parents the decision to become pregnant is not taken lightly. Their parenting, though perhaps more challenging than for older parents, is no less caring and effective. Sadly, this is not the experience for all young parents and their children. A number of negative outcomes for teenage parent families have been identified (see Box 1).1 As well as the difficulties faced by teenage parents, many young people become pregnant without intending to be and do not continue their pregnancies. Figures from the Office for National Statistics show that in 2015 almost 50% of under 18 pregnancies ended in termination. Risk factors for teenage pregnancy include poor school experience, low educational attainment, bullying and domestic violence, use of alcohol and spending time in local authority care.
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Resiliência e apoio social de mães adolescentes em vulnerabilidade social / Resilience and social support of adolescent mothers in social vulnerability

Andrade, Bianca Gansauskas de 11 May 2017 (has links)
Introdução: A maternidade na adolescência tem sido um obstáculo para avanços no status educacional, social e econômico das mulheres em todas as partes do mundo. O apoio social é um dos fatores protetores mais citados na literatura que auxiliam as mães adolescentes no enfrentamento e superação dos problemas, contribuindo para a construção da resiliência dessas jovens. Dado a relevância do apoio social para as mães adolescentes e a importância da resiliência, o estudo da associação desses fatores é de grande interesse na área da Promoção da Saúde. Objetivo: Compreender a influência do apoio social no processo de resiliência de mães adolescentes residentes na periferia do município de Bertioga. Metodologia: O presente estudo é do tipo exploratório-descritivo, transversal de abordagem quantitativa. Foram selecionadas, por conveniência, 48 mães adolescentes de 10 a 19 anos, atendidas nas cinco Unidades Básicas de Saúde do município de Bertioga, no estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: a) questionário sociodemográfico; b) Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young (1993), adaptada por Pesce et al. (2005); c) Escala de Apoio Social utilizada no Medical Outcomes Study (MOS), adaptada por Griep et al. (2005). Para a análise dos dados, foi realizada a correlação de postos de Spearman. Resultados: Os resultados mostram que 81,25% das mães adolescentes tem idades entre 17 e 19 anos, 91,66% estão em uma união estável ou casamento, 75% abandonaram a escola, 70,83% possuem um atraso escolar bastante significativo, 75% não trabalham e 75% passam o dia todo com seus filhos. De forma geral as mães adolescentes obtiveram uma alta pontuação na Escala de Resiliência, bem como nos fatores que a compõem e na Escala de Apoio Social (MOS) e em suas dimensões. Foi observada uma correlação direta entre o fator, Autoconfiança e capacidade de adaptação a situações e a idade das mães adolescentes, uma correlação direta entre o fator Resolução de ações e valores e a dimensão Interação social positiva e uma correlação inversa entre o fator Independência e determinação e a dimensão Afetiva. Conclusões: Embora não tenha sido observada correlação estatisticamente significativa entre as pontuações totais da Escala de Resiliência e da Escala de Apoio Social (MOS) nas mães adolescentes entrevistadas, foram encontradas associações significativas entre os fatores da Escala de Resiliência e as dimensões da Escala de Apoio Social (MOS). Tais resultados evidenciaram questões de gênero e a importância de políticas intersetoriais com foco em mães e pais adolescentes e jovens que considerem seus contextos sócio-econômico-culturais, fortaleçam o apoio social e promovam comportamentos resilientes para que se tornem autônomos e conscientes na construção de seus projetos de vida. / Introduction: Motherhood in adolescence has been an obstacle to advances in the educational, social and economic status of women in all parts of the world. Social support is one of the best resources that helps adolescent mothers develop resilience in difficult situations and cope with and overcome their problems. Given the relevance of social support for adolescent mothers and the importance of resilience, the study of the association of these factors is of great interest in the area of Health Promotion. Objective: To understand the influence of social support on the resilience process of adolescent mothers living in the periphery of the city of Bertioga. Methodology: The present study is an exploratory-descriptive, cross-sectional, quantitative approach. We selected, for convenience, 48 adolescent mothers ages 10 to 19 years who attended the five Basic Health Units of the city of Bertioga, in the state of São Paulo. The instruments used were: A) socio-demographic questionnaire; B) Resilience Scale developed by Wagnild and Young (1993), adapted by Pesce et al. (2005); C) Social Support Scale used in the Medical Outcomes Study (MOS), adapted by Griep et al. (2005). For the data analysis, the Spearmans rank correlation was performed. Results: The results show that 85.42% of adolescent mothers are between 17 and 19 years old, 91.66% are in a stable union or marriage, 75% have left school, 70.83% have a significant school delay, 75% do not work and 75% spend all day with their children. In general, adolescent mothers obtained a high score in the Resilience Scale, as well as in the factors that compose it, and in the Social Support Scale (MOS) and its dimensions. A direct correlation was observed between the factor \"Self-confidence and adaptability to situations\" and the age of adolescent mothers. Another direct correlation was observed between the factor \"Resolution of actions and values\" and the dimension \"Positive social interaction. An inverse correlation was observed between the factor \"Independence and determination\" and the dimension \"Affective\". Conclusions: Although no statistically significant correlation was found between the total scores of the Resilience Scale and the Social Support Scale (MOS) in the adolescent mothers interviewed, significant associations were found between the factors of the Resilience Scale and the dimensions of the Support Scale Social (MOS). These results have highlighted gender issues and the importance of intersectorial policies that focus on adolescents and young mothers and fathers and take into consideration their socioeconomic-cultural contexts. These policies should strengthen these adolescents social support, promote resilient behavior, and ultimately allow them to become autonomous and make responsible life decisions.

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