• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 85
  • 1
  • Tagged with
  • 87
  • 87
  • 60
  • 46
  • 24
  • 23
  • 23
  • 22
  • 19
  • 18
  • 18
  • 17
  • 17
  • 17
  • 17
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Da dissociação à resiliência: a influência das experiências infantis no estilo de defesa em adultos

Goi, Júlia Domingues January 2012 (has links)
Introdução: Muitos estudos têm confirmado a intrínseca relação das experiências na infância com o desenvolvimento do indivíduo, tanto em seus aspectos psicológicos, quanto em seus aspectos biológicos, estruturais e genéticos. Os mecanismos de defesa, a dissociação (como uma defesa primitiva) e a resiliência são medidas indiretas do desenvolvimento psicobiológico do ser humano. Entretanto, ainda existem resultados contraditórios e a forma como ocorre essa relação ainda não é completamente conhecida. Além disso, o estudo dessas interações pode ajudar a direcionar intervenções no sentido de minimizar os efeitos de traumas precoces bem como potencializar as defesas mais adaptadas, promovendo a resiliência e favorecendo um bom desenvolvimento da personalidade e do ego do indivíduo Método: Este trabalho refere-se aos resultados de um estudo transversal, em que 73 pacientes com indicação de psicoterapia psicodinâmica foram avaliados antes do início do tratamento, bem como 25 indivíduos saudáveis e resilientes, que estiveram expostos a um trauma maior segundo a definição do DSM-IV, mas não desenvolveram sintomatologia psiquiátrica. Os instrumentos aplicados a todos os participantes foram o CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), o DSQ (Defensive Style Questionnaire) e a DES (Dissociative Experiences Scale). Ainda foram coletados 4mL de sangue de cada participante para a posterior dosagem de BDNF. Resultados: Os pacientes com indicação de PP apresentaram mais traumas na infância, uso maior de defesas imaturas, uso menor de defesas maduras, mais experiências dissociativas e maiores níveis de BDNF séricos. Além disso, foi encontrada correlação positiva entre o escore total da CTQ, abuso emocional, abuso físico, negligência emocional e negligência física com o fator imaturo do DSQ. Os escores da DES também tiveram correlação positiva com o fator imaturo, principalmente a fantasia autística, e com o abuso emocional. Houve correlação negativa do escore total da CTQ, do abuso emocional, abuso sexual e negligência emocional com o fator maduro. A única correlação do fator neurótico foi com a negligência física, positivamente. O BDNF correlacionou-se negativamente com o fator maduro e as defesas de supressão e antecipação. Discussão: Esses resultados estão, em sua maioria, de acordo com estudos prévios e contribuem para confirmar a importante influência das experiências de vida precoce na determinação do funcionamento mental e psicobiológico do indivíduo, o que pode acontecer através de alterações epigenéticas ou em estruturas cerebrais ou ainda na neurobiologia cerebral gerando maior ou menor adaptação aos eventos estressores da vida adulta, isto é, através da reação ao estresse e resiliência. / Introduction: Many studies have confirmed the close relationship of childhood experiences with the individual development in its psychological, genetic, structural and biological aspects. The defense mechanisms of the dissociation (as a primitive defense) and resiliency are indirect measures of psychobiological development of the human being. However, there are contradictory results and this relationship is still not fully known. Furthermore, the study of these interactions can help direct interventions to minimize the effects of early trauma and enhance the defenses, promoting resilience and fostering healthy development of individual personality and ego. Method: This study concerns to the results of a cross-sectional study in which 73 patients referred to psychodynamic psychotherapy were evaluated before treatment. Twenty-five healthy and resilient, who were exposed to a major trauma as defined by DSM-IV, but has not developed psychiatric symptoms, were also evaluated. The instruments applied to all the participants were the CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), the DSQ (Defensive Style Questionnaire) and the DES (Dissociative Experiences Scale). In addition, it has been collected 4mL of blood from each participant for subsequent measurement of BDNF. Results: Patients referred to PP presented more childhood trauma, greater use of immature defenses, minor use of mature defenses, more dissociative experiences and higher levels of serum BDNF. Moreover, positive correlation was found between the total CTQ scores, emotional abuse, physical abuse, emotional neglect and physical neglect with the DSQ immature factor. The DES scores were also correlated with the immature factor, especially autistic fantasy, and emotional abuse. It has been demonstrated also negative correlation between the total CTQ scores, emotional abuse, sexual abuse and emotional neglect with the DSQ mature factor. Neurotic factor was only correlated with physical neglect, positively. BDNF was negatively correlated with the mature factor and the defenses of suppression and anticipation. Discussion: These results are mostly in agreement with previous studies and contribute to confirm the important influence of early life experiences in determining the individual psychobiological and mental functioning, which may occur through epigenetic changes in brain structures or even in brain neurobiology. These processes probably generate more or less adaptation to stressful events in adulthood, by mechanisms of reaction to stress and resilience.
2

Da dissociação à resiliência: a influência das experiências infantis no estilo de defesa em adultos

Goi, Júlia Domingues January 2012 (has links)
Introdução: Muitos estudos têm confirmado a intrínseca relação das experiências na infância com o desenvolvimento do indivíduo, tanto em seus aspectos psicológicos, quanto em seus aspectos biológicos, estruturais e genéticos. Os mecanismos de defesa, a dissociação (como uma defesa primitiva) e a resiliência são medidas indiretas do desenvolvimento psicobiológico do ser humano. Entretanto, ainda existem resultados contraditórios e a forma como ocorre essa relação ainda não é completamente conhecida. Além disso, o estudo dessas interações pode ajudar a direcionar intervenções no sentido de minimizar os efeitos de traumas precoces bem como potencializar as defesas mais adaptadas, promovendo a resiliência e favorecendo um bom desenvolvimento da personalidade e do ego do indivíduo Método: Este trabalho refere-se aos resultados de um estudo transversal, em que 73 pacientes com indicação de psicoterapia psicodinâmica foram avaliados antes do início do tratamento, bem como 25 indivíduos saudáveis e resilientes, que estiveram expostos a um trauma maior segundo a definição do DSM-IV, mas não desenvolveram sintomatologia psiquiátrica. Os instrumentos aplicados a todos os participantes foram o CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), o DSQ (Defensive Style Questionnaire) e a DES (Dissociative Experiences Scale). Ainda foram coletados 4mL de sangue de cada participante para a posterior dosagem de BDNF. Resultados: Os pacientes com indicação de PP apresentaram mais traumas na infância, uso maior de defesas imaturas, uso menor de defesas maduras, mais experiências dissociativas e maiores níveis de BDNF séricos. Além disso, foi encontrada correlação positiva entre o escore total da CTQ, abuso emocional, abuso físico, negligência emocional e negligência física com o fator imaturo do DSQ. Os escores da DES também tiveram correlação positiva com o fator imaturo, principalmente a fantasia autística, e com o abuso emocional. Houve correlação negativa do escore total da CTQ, do abuso emocional, abuso sexual e negligência emocional com o fator maduro. A única correlação do fator neurótico foi com a negligência física, positivamente. O BDNF correlacionou-se negativamente com o fator maduro e as defesas de supressão e antecipação. Discussão: Esses resultados estão, em sua maioria, de acordo com estudos prévios e contribuem para confirmar a importante influência das experiências de vida precoce na determinação do funcionamento mental e psicobiológico do indivíduo, o que pode acontecer através de alterações epigenéticas ou em estruturas cerebrais ou ainda na neurobiologia cerebral gerando maior ou menor adaptação aos eventos estressores da vida adulta, isto é, através da reação ao estresse e resiliência. / Introduction: Many studies have confirmed the close relationship of childhood experiences with the individual development in its psychological, genetic, structural and biological aspects. The defense mechanisms of the dissociation (as a primitive defense) and resiliency are indirect measures of psychobiological development of the human being. However, there are contradictory results and this relationship is still not fully known. Furthermore, the study of these interactions can help direct interventions to minimize the effects of early trauma and enhance the defenses, promoting resilience and fostering healthy development of individual personality and ego. Method: This study concerns to the results of a cross-sectional study in which 73 patients referred to psychodynamic psychotherapy were evaluated before treatment. Twenty-five healthy and resilient, who were exposed to a major trauma as defined by DSM-IV, but has not developed psychiatric symptoms, were also evaluated. The instruments applied to all the participants were the CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), the DSQ (Defensive Style Questionnaire) and the DES (Dissociative Experiences Scale). In addition, it has been collected 4mL of blood from each participant for subsequent measurement of BDNF. Results: Patients referred to PP presented more childhood trauma, greater use of immature defenses, minor use of mature defenses, more dissociative experiences and higher levels of serum BDNF. Moreover, positive correlation was found between the total CTQ scores, emotional abuse, physical abuse, emotional neglect and physical neglect with the DSQ immature factor. The DES scores were also correlated with the immature factor, especially autistic fantasy, and emotional abuse. It has been demonstrated also negative correlation between the total CTQ scores, emotional abuse, sexual abuse and emotional neglect with the DSQ mature factor. Neurotic factor was only correlated with physical neglect, positively. BDNF was negatively correlated with the mature factor and the defenses of suppression and anticipation. Discussion: These results are mostly in agreement with previous studies and contribute to confirm the important influence of early life experiences in determining the individual psychobiological and mental functioning, which may occur through epigenetic changes in brain structures or even in brain neurobiology. These processes probably generate more or less adaptation to stressful events in adulthood, by mechanisms of reaction to stress and resilience.
3

Da dissociação à resiliência: a influência das experiências infantis no estilo de defesa em adultos

Goi, Júlia Domingues January 2012 (has links)
Introdução: Muitos estudos têm confirmado a intrínseca relação das experiências na infância com o desenvolvimento do indivíduo, tanto em seus aspectos psicológicos, quanto em seus aspectos biológicos, estruturais e genéticos. Os mecanismos de defesa, a dissociação (como uma defesa primitiva) e a resiliência são medidas indiretas do desenvolvimento psicobiológico do ser humano. Entretanto, ainda existem resultados contraditórios e a forma como ocorre essa relação ainda não é completamente conhecida. Além disso, o estudo dessas interações pode ajudar a direcionar intervenções no sentido de minimizar os efeitos de traumas precoces bem como potencializar as defesas mais adaptadas, promovendo a resiliência e favorecendo um bom desenvolvimento da personalidade e do ego do indivíduo Método: Este trabalho refere-se aos resultados de um estudo transversal, em que 73 pacientes com indicação de psicoterapia psicodinâmica foram avaliados antes do início do tratamento, bem como 25 indivíduos saudáveis e resilientes, que estiveram expostos a um trauma maior segundo a definição do DSM-IV, mas não desenvolveram sintomatologia psiquiátrica. Os instrumentos aplicados a todos os participantes foram o CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), o DSQ (Defensive Style Questionnaire) e a DES (Dissociative Experiences Scale). Ainda foram coletados 4mL de sangue de cada participante para a posterior dosagem de BDNF. Resultados: Os pacientes com indicação de PP apresentaram mais traumas na infância, uso maior de defesas imaturas, uso menor de defesas maduras, mais experiências dissociativas e maiores níveis de BDNF séricos. Além disso, foi encontrada correlação positiva entre o escore total da CTQ, abuso emocional, abuso físico, negligência emocional e negligência física com o fator imaturo do DSQ. Os escores da DES também tiveram correlação positiva com o fator imaturo, principalmente a fantasia autística, e com o abuso emocional. Houve correlação negativa do escore total da CTQ, do abuso emocional, abuso sexual e negligência emocional com o fator maduro. A única correlação do fator neurótico foi com a negligência física, positivamente. O BDNF correlacionou-se negativamente com o fator maduro e as defesas de supressão e antecipação. Discussão: Esses resultados estão, em sua maioria, de acordo com estudos prévios e contribuem para confirmar a importante influência das experiências de vida precoce na determinação do funcionamento mental e psicobiológico do indivíduo, o que pode acontecer através de alterações epigenéticas ou em estruturas cerebrais ou ainda na neurobiologia cerebral gerando maior ou menor adaptação aos eventos estressores da vida adulta, isto é, através da reação ao estresse e resiliência. / Introduction: Many studies have confirmed the close relationship of childhood experiences with the individual development in its psychological, genetic, structural and biological aspects. The defense mechanisms of the dissociation (as a primitive defense) and resiliency are indirect measures of psychobiological development of the human being. However, there are contradictory results and this relationship is still not fully known. Furthermore, the study of these interactions can help direct interventions to minimize the effects of early trauma and enhance the defenses, promoting resilience and fostering healthy development of individual personality and ego. Method: This study concerns to the results of a cross-sectional study in which 73 patients referred to psychodynamic psychotherapy were evaluated before treatment. Twenty-five healthy and resilient, who were exposed to a major trauma as defined by DSM-IV, but has not developed psychiatric symptoms, were also evaluated. The instruments applied to all the participants were the CTQ (Childhood Trauma Questionnaire), the DSQ (Defensive Style Questionnaire) and the DES (Dissociative Experiences Scale). In addition, it has been collected 4mL of blood from each participant for subsequent measurement of BDNF. Results: Patients referred to PP presented more childhood trauma, greater use of immature defenses, minor use of mature defenses, more dissociative experiences and higher levels of serum BDNF. Moreover, positive correlation was found between the total CTQ scores, emotional abuse, physical abuse, emotional neglect and physical neglect with the DSQ immature factor. The DES scores were also correlated with the immature factor, especially autistic fantasy, and emotional abuse. It has been demonstrated also negative correlation between the total CTQ scores, emotional abuse, sexual abuse and emotional neglect with the DSQ mature factor. Neurotic factor was only correlated with physical neglect, positively. BDNF was negatively correlated with the mature factor and the defenses of suppression and anticipation. Discussion: These results are mostly in agreement with previous studies and contribute to confirm the important influence of early life experiences in determining the individual psychobiological and mental functioning, which may occur through epigenetic changes in brain structures or even in brain neurobiology. These processes probably generate more or less adaptation to stressful events in adulthood, by mechanisms of reaction to stress and resilience.
4

Análise e desenvolvimento do conceito de resiliência no envelhecimento / Resilience in aging a concept development

Oliveira, Edmara Teixeira January 2015 (has links)
OLIVEIRA, Edmara Teixeira. Análise e desenvolvimento do conceito de resiliência no envelhecimento. 2015. 105 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-23T15:51:35Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_etoliveira.pdf: 1695135 bytes, checksum: a157090b9ee2e9e0e1d491e4cf03516b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-10-26T10:47:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_etoliveira.pdf: 1695135 bytes, checksum: a157090b9ee2e9e0e1d491e4cf03516b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-26T10:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_etoliveira.pdf: 1695135 bytes, checksum: a157090b9ee2e9e0e1d491e4cf03516b (MD5) Previous issue date: 2015 / ABSCTRAT Resilience comes as a mechani sm to facilita te the process of human development. It i s a type of plasticity that can be translated as the potential for individual change and it i s flexibility and strength to deal with challenges and demands. The study of resilience is recent, but, in g eneral, studies have tried to understand the role of this in the childhood and adolescence. Given this scenario, there is a need to know, as is the resilience phenomenon in the elderly , since the clarification represents a gain for better understanding and promotion of the theme in geriatric care. The study sought to analyze and develop the concept of resilience in aging, aiming to develop a conceptual framework based on theoretical and empirical analysis of the attributes, antecedents and consequences of t he phenomenon. As a construction, method used the hybrid conceptual analysis proposed by Swartz - Barcott and Kim (2000). The literature (theoretical phase) and interviews with seniors and professionals (field phase) allowed greater understanding of the phen omenon of the manifestation in the various scenarios in which the elderly is inserted and the presentation of a conceptual framework that succinctly to clarify the theme filling in the gaps of the definitions found in the literature. The antecedents observ ed in both phases of the study demonstrate that resilience in aging is directly related to social support and the experience in overcoming adversity. As for the attributes of concept stand out better the adaptation to adversity, optimism, acceptance of o ne's limits the age, willpower, self - esteem and autonomy. Finally, the resulting characteristics the resilience like longevity with quality of life; seeking health behavior; psychological and mental well - being; good mood; healthy lifestyle; acceptance of aging; framework in society, respect and responsiveness as well as an active and healthy aging demonstrate the benefits that come from the maintained resilient behavior by the elderly. The concept proved to be applicable and relevant for nursing. Health professionals including nurses can use the concept as a facilitating tool of attention to the elderly. One of the main results of the study, even if on a small scale, it is the ability to become a means of disseminating the concept of resilience in aging. It may be resource for those who wish to know the concept, develop interventions aimed at this population, and stimulate the development of other studies on the subject. / A resiliência surge como mecanismo facilitador do processo de desenvolvimento humano. Representa um tipo de plasticidade que pode ser traduzida como o potencial de mudança do indivíduo e sua flexibilidade e resistência para lidar com desafios e exigências. O estudo da resiliência é recente, mas, de uma forma geral, os estudos têm tentado compreender o papel desta na infância e na adolescência. Diante desse cenário, surge a necessidade de conhecer como se constitui o fenômeno da resiliência no idoso uma vez que o seu esclarecimento representa um ganho para a melhor compreensão e promoção do tema na atenção gerontológica. O estudo buscou analisar e desenvolver o conceito de resiliência no envelhecimento, tendo como objetivo elaborar uma estrutura conceitual com base em análise teórica e empírica dos atributos, antecedentes e consequentes do fenômeno. Como método de construção utilizou-se o modelo híbrido de análise conceitual proposto por Swartz-Barcott e Kim (2000). A análise da literatura (fase teórica) e das entrevistas com idosos e profissionais (fase de campo) permitiu a maior compreensão da manifestação do fenômeno nos diversos cenários em que o idoso está inserido e a apresentação de uma estrutura conceitual que de forma sucinta pretende esclarecer o tema preenchendo as lacunas das definições encontradas na literatura. Os antecedentes observados nas duas fases do estudo demonstram que a resiliência no envelhecimento está relacionada diretamente com o apoio social e a experiência acumulada na superação de adversidades. Quanto aos atributos do conceito destacam-se a melhor adaptação as adversidades, otimismo, aceitação dos próprios limites e da idade além de força de vontade, autoestima e autonomia. Por fim, os consequentes observados como longevidade com qualidade de vida; comportamento de busca de saúde; bem-estar psicológico e saúde mental; bom humor; estilo de vida saudável; aceitação do envelhecimento; enquadramento na sociedade, respeito e receptividade além de um envelhecimento ativo e saudável demonstram os benefícios que advém da manutenção de comportamentos resilientes pelo idoso. O conceito mostrou-se aplicável e relevante para a enfermagem. Os profissionais da saúde entre eles o enfermeiro podem utilizar o conceito como uma ferramenta facilitadora da atenção à pessoa idosa. Um dos principais resultados do estudo mesmo que em pequena escala é a possibilidade de tornar-se um meio de divulgação do conceito de resiliência no envelhecimento. Poderá ser fonte de pesquisa para aqueles que desejarem conhecer o conceito e desenvolver intervenções direcionadas a esta população além de estimular o desenvolvimento de outros estudos acerca da temática.
5

Adolescentes em situação de pobreza: resiliência e vulnerabilidade às IST/HIV/AIDS / Adolescents in the poverty situation: resilience and vulnerabilities to IST/HIV/AIDS

Costa, Maria Isabelly Fernandes da 31 January 2017 (has links)
COSTA, M. I. F. Adolescentes em situação de pobreza: resiliência e vulnerabilidade às IST/HIV/AIDS. 2017. 111 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-07T12:49:23Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_mifcosta.pdf: 775039 bytes, checksum: 6fcbfa3fe7b613ca70a7f0ee7c36cee3 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-07T12:49:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_mifcosta.pdf: 775039 bytes, checksum: 6fcbfa3fe7b613ca70a7f0ee7c36cee3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T12:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_mifcosta.pdf: 775039 bytes, checksum: 6fcbfa3fe7b613ca70a7f0ee7c36cee3 (MD5) Previous issue date: 2017-01-31 / Adolescence is a phase of life, permeated by transformations and initiation of sexual activity, which makes adolescents vulnerable to IST/HIV/AIDS. In this context, poverty represents a vulnerability that increases risks detrimental to health. Resilience in this sense presents itself as a possibility of reducing vulnerability, since it is characterized as a positive response in relation to overcoming the situation of risk, adaptation and personal empowerment. The objective was to analyze the relationship between vulnerabilities to IST/HIV/AIDS of adolescents living in poverty and their level of resilience. This is a cross-sectional, quantitative study conducted with 287 adolescents from the 6th and 7th years of elementary school at a public school in the city of Fortaleza, CE, between 11 and 17 years. Data collection took place in three stages - application of the socioeconomic questionnaire - application of the IST/HIV/AIDS vulnerability questionnaire - application of the resilience scale. Data were analyzed using SPSS, version 20.0 and presented in tables. The Mann-Whitney or KrusKal-Wallis test was used to assess the association between the biological and social factors of adolescents with the IST/ HIV/AIDS vulnerability questionnaire as well as the resilience scale. The association between the IST/HIV/AIDS vulnerability questionnaire and the scale was performed using the Spearman correlation coefficient, considering as statistically significant the analyzes with p <0.05. The study was approved with the opinion incorporated under no: 1.615.672. Of the 287 adolescents, 66.6% were male and 33.4% female. The predominant age group was the average adolescence, corresponding to ages between 15 and 16 years. It was observed that 40.8% of the adolescents had not yet had sex, although of those who had sexual intercourse, 38.3% did not use a condom in at least one of the relationships. Regarding condom use, 84% consider it good to avoid children, HIV and STIs, and 16.4% consider that it does not need to be used with the person they love and trust. The adolescents most vulnerable to IST/HIV/AIDS are males, between the ages of 11 and 12 years and 60 years without religion. In another type of relationship, living with six or more people. While the most resilient adolescents were female, between 17 and 18 years, of the 70 year without religion, living with two people. A statistically significant association was identified between the vulnerability questionnaire and the resilience scale, considering p = 0.022, with an inversely proportional relation with p=-0.135. It is concluded that the adolescents most vulnerable to IS/THIV/AIDS and less resilient are male, which implies the need for the nurse professional to carry out educational actions aimed at promoting the resilience and health of these adolescents. / A adolescência é uma fase da vida, permeada por transformações e início da atividade sexual, o que torna os adolescentes vulneráveis às IST/HIV/aids. Nesse contexto, a pobreza representa uma vulnerabilidade que aumenta os riscos prejudiciais à saúde. A resiliência nesse sentido apresenta-se como uma possibilidade de redução de vulnerabilidade, uma vez que se caracteriza como uma resposta positiva em relação à superação da situação de risco, adaptação e fortalecimento pessoal. Objetivou-se analisar a relação entre as vulnerabilidades às IST/HIV/aids de adolescentes em situação de pobreza e seu nível de resiliência. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 287 adolescentes do 6º e 7º ano do ensino fundamental de uma escola pública na cidade de Fortaleza-CE, entre 11 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em três etapas - aplicação do questionário socioeconômico - aplicação do questionário de vulnerabilidades às IST/HIV/aids - escala de resiliência. Os dados foram analisados por meio do SPSS, versão 20.0 e apresentados em tabelas. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a associação entre os fatores biológicos e sociais dos adolescentes e as vulnerabilidade às IST/HIV/aids e a escala de resiliência. A associação entre a vulnerabilidade às IST/HIV/aids e a escala foi realizada através do coeficiente de Spearman, considerando p < 0,05. O estudo foi aprovado com o parecer sob o nº 1.615.672. Dos 287 adolescentes, 66,6 % é do sexo masculino e 33,4% do sexo feminino. A faixa etária predominante foi entre 15 e 16 anos. Observou-se que 40,8% dos adolescentes não tiveram relações sexuais, no entanto, dos que já tiveram 38,3% não usou preservativo em pelo menos uma das relações. Quanto ao uso do preservativo, 84% consideram que é bom para evitar filhos, HIV e IST’s, e 16,4% que não precisa utilizar com a pessoa que se ama e confia. Os adolescentes mais vulneráveis às IST/HIV/aids são do sexo masculino, entre 11 e 12 anos, do 6º ano, sem religião, em relacionamentos esporádicos, residindo com seis ou mais pessoas. Os mais resilientes são do sexo feminino, entre 17 e 18 anos, do 7º ano, sem religião, em outro tipo de relacionamento, residindo com duas pessoas. Identificou-se associação estatisticamente significante entre o questionário de vulnerabilidade e a escala de resiliência, considerando p=0,022, com relação inversamente proporcional com p=-0,135. Conclui-se que os adolescentes mais vulneráveis às IST/HIV/aids e menos resilientes são do sexo masculino, o que implica na necessidade de que o profissional enfermeiro desempenhe ações educativas que visem a promoção da resiliência e da saúde desses adolescentes.
6

Resiliência em mulheres cuidadoras de crianças com paralisia cerebral / Resilience in women carers of children with cerebral palsy

Lemos, Bruna Camila Mesquita 24 August 2015 (has links)
LEMOS, B.C.M. Resiliência em mulheres cuidadoras de crianças com paralisia cerebral. 2015. 100 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-11-14T18:15:43Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_bcmlemos.pdf: 848348 bytes, checksum: ea4b6229deb75dfb4782009ae9a5b2be (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-11-14T18:52:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_bcmlemos.pdf: 848348 bytes, checksum: ea4b6229deb75dfb4782009ae9a5b2be (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T18:52:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_bcmlemos.pdf: 848348 bytes, checksum: ea4b6229deb75dfb4782009ae9a5b2be (MD5) Previous issue date: 2015-08-24 / The resilience is a complex phenomenon that develops gradually and cumulatively since the early stages of development and it’s deeply influenced by the personal characteristics of the human being in development, his family, the environment in which they live and the condition of mutual influences established. This study aimed to understand how women caregivers of children with cerebral palsy develop resilience. We conducted this research by a qualitative approach, given the nature of the subject matter, which is to understand how women caregivers of children with cerebral paralysis develop the resilience under the framework of Hermeneutics dialectical as a method. The participants of this study were sixteen adult women, mothers of children with cerebral paralysis, accompanied by a health institution in the city of Fortaleza-CE. The data’s collection was carried out in the semi-structured interview technique. Proceeded to the analysis of the data in the light of dialectical hermeneutics. The results show that the condition of being resilient is initiated when these mothers by the impact of the diagnosis of cerebral paralysis, develop reframing capacity of adversity that were presented to them. We conclude this work, that this potential is called resilience atreside in search of these women go beyond the development of the basic needs for their survival and these children. They can, through the pain of their son's diagnosis with cerebral paralysis, get lost on first contact, but then they are touched in feeling and perceiving the world. With their sensations and perceptions to the new world, there is an awakening to listen and repeat only what adds them significantly, whether inside or outside the family experiences, entailing thus a future full of expectations and overcoming desires. / A resiliência é um fenômeno complexo que se instala de modo gradual e cumulativo desde as primeiras etapas do desenvolvimento, estando profundamente influenciado pelas características pessoais do ser humano em desenvolvimento, de sua família, do ambiente no qual estão inseridos, e pela condição das influências mútuas estabelecidas. Este estudo teve como objetivo compreender a maneira como mulheres cuidadoras de crianças com paralisia cerebral desenvolvem a resiliência. Realizou-se uma pesquisa com enfoque qualitativo, haja vista a natureza do objeto de estudo, que é compreender como mulheres cuidadoras de crianças com paralisia cerebral desenvolvem a resiliência sob o referencial da Hermenêutica dialética como método. As participantes do estudo foram dezesseis mulheres adultas, mães das crianças com paralisia cerebral, acompanhadas em uma instituição de saúde, no Município de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada sob a técnica de entrevista semiestruturada. Procedeu-se à análise de dados à luz da Hermenêutica dialética. Os resultados apontam que a circunstância de ser resiliente é iniciada quando estas mães, mediante o impacto do diagnóstico de paralisia cerebral, desenvolvem a capacidade de ressignificação da adversidade que lhes foram apresentadas. Conclui-se neste trabalho, que esse potencial denominado de resiliência está atrelado à busca de essas mulheres irem além do desenvolvimento das necessidades básicas para sobrevivência delas e destes filhos. Elas conseguem, em meio à dor do diagnóstico do filho com paralisia cerebral, se perder no primeiro contato, mas logo em seguida se sensibilizam em sentir e perceber o mundo. Com suas sensações e percepções perante o novo mundo, há um despertar para ouvir e repetir apenas o que lhes acrescenta significativamente, quer seja dentro ou fora das experiências familiares, ensejando, assim, um futuro cheio de expectativas e desejos de superação.
7

Diálogos com jovens e resiliência: contribuições da hermenêutica gadameriana

Knupp, Danielle Fanni Dias January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-19T15:19:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ CHSS_DanielleFanniDiasKnupp.pdf: 457163 bytes, checksum: 69b5a5efff695c62c4bf1f24b36ca22f (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-19T15:19:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ CHSS_DanielleFanniDiasKnupp.pdf: 457163 bytes, checksum: 69b5a5efff695c62c4bf1f24b36ca22f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T15:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ CHSS_DanielleFanniDiasKnupp.pdf: 457163 bytes, checksum: 69b5a5efff695c62c4bf1f24b36ca22f (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A presente pesquisa teve por objetivo analisar a potência do diálogo para o entendimento do processo de resiliência no cotidiano dos jovens e a dinâmica das relações de proteção, estabelecidas nas circunstâncias que eles experienciam como adversas. Ancorando-se no conceito de diálogo da hermenêutica gadameriana, foram analisados os relatos de 14 jovens, na cidade de Lagoa Santa-MG. As entrevistas foram realizadas entre maio e agosto de 2014, e os participantes de ambos os sexos, estudantes do Ensino Médio em escolas públicas, tinham idades entre 15 e 19 anos. As entrevistas em profundidade foram categorizadas de acordo com a análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados apontam para obstáculos no estabelecimento de diálogos autênticos dos jovens em seu cotidiano, tanto por não encontrarem abertura em seus contextos quanto por uma dificuldade em se abrir para o outro. A rede de apoio dos jovens não é a mesma em todas as situações sociais. Para além da importância de receber suporte da família, dos amigos e dos dispositivos formais, o papel de oferecer suporte para o outro desponta como uma constante em seus relatos. Os processos protetivos são constituídos em acordos intersubjetivos, em que a reciprocidade é marcada como tendo um valor para a constituição da subjetividade dos jovens. Concluiu-se que as pesquisas sobre resiliência não podem prescindir da dimensão dialética, proposta pela hermenêutica. As instituições formais devem exercer sua potencialidade, estabelecendo uma agenda que valorize o diálogo e uma práxis cotidiana que se inscreva como suporte para as juventudes. / This study aimed to analyze the power of dialogue for understanding the resilience process in the daily lives of young people and the dynamics of the relations of protection, established in the circumstances they experience as adverse. Reports of 14 young people of the city of Lagoa Santa-MG were analyzed based on the Gadamer's hermeneutics dialog concept. The interviews were conducted between May and August 2014, and the participants of both sexes, high school students in public schools, were aged between 15 and 19 years. The in-depth interviews were categorized according to Bardin content analysis (2011). The results point to obstacles in establishing authentic dialogues of young people in their daily lives, both for not finding opening in their contexts and by a difficulty to open up to each other. The youth support network is not the same in all social situations. In addition to the importance of receiving support from family, friends and the formal devices, the role of support to the other emerging as a constant in their accounts. The protective processes are made in intersubjective agreements, where reciprocity is marked as having a value for the constitution of subjectivity youth. In conclusion, the research on resilience can not be made without the dialectical dimension proposed by hermeneutics. Formal institutions must exercise its potential, establishing an agenda that values dialogue and a daily practice that you register as a support for the youths.
8

A atenção psicossocial e as intervenções geradas em contextos de desastre: a experiência de profissionais em Teresópolis / The psychosocial care and interventions generated in disaster contexts: the experience of professionals in Teresopolis

Benevides, Lúcia Rios da Silva January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:52:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 23.pdf: 1097893 bytes, checksum: 1e0d9dcc39fb1b76e6aa48428925f285 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Os efeitos de um desastre sobre a saúde se manifestam tanto no físico, quanto no mental e no social. Tradicionalmente, os aspectos emergenciais mais abordados e priorizados em um desastre são: a atenção médica imediata, aspectos de infraestrutura local, aspectos de saneamento básico e o risco de uma epidemia, pouco falando-se sobre os aspectos simbólicos e seus ecos na dinâmica de uma vida em comunidade. Recentemente, a atenção psicossocial vem ganhando espaço na assistência dada em eventos catastróficos. Sendo assim, faz-se necessário discutir a atuação dos profissionais, em destaque aqui o psicólogo e suas técnicas. Em janeiro de 2011, o Brasil vivenciou um dos mais impactantes eventos extremos de sua história: a catástrofe serrana, na qual enchentes e deslizamentos de terra atingiram milhares de pessoas. Este evento até hoje gera desdobramentos políticos, sociais e econômicos para o país, reestruturando instituições e campos de atuação e formação voltados para o agir em competência nos desastres. Buscamos identificar as instituições, suas normas e ações que sustentaram o suporte psicológico aos afetados na cidade de Teresópolis por pelo menos um ano após a tragédia, na perspectiva de contribuir para a atenção psicossocial. Em nossos resultados, observamos que a Psicologia em Emergências e Desastres (PED) possui no país uma predominância da abordagem cognitivista. Poucas interações foram observadas entre a Cruz Vermelha, a Associação de Vítimas, a Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis e os Médicos Sem Fronteiras no município de Teresópolis. / Nas considerações finais apontamos que para dar conta desta demanda social e política, a Psicologia em Emergências e Desastres precisa fazer parte dos currículos de formação, na qual as discussões sobre saúde e direito integrantem e fundamentem essa abordagem. É essencial que a psicologia se debruce sobre modos de enfrentamento dos desastres, que contemplem o controle social e público na criação de políticas de prevenção. Uma aposta na potencialização do exercício da cidadania por esses grupos, sem considerar o sofrimento dos afetados como algo crônico e medicalizante, ou mesmo assumir uma postura assistencialista.
9

Avaliação de escores de resiliência, qualidade de vida e depressão e suas associações em pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico

Armando, António January 2010 (has links)
A resiliência é uma característica psicológica positiva e dinâmica que permite auxiliar o indivíduo e grupos de pessoas a manter equilíbrio em situações de estresse e adversidades. A forma como a resiliência se correlaciona com os escores de qualidade de vida e de depressão em pacientes com câncer é ainda pouco estudada e não é totalmente compreendida. O objetivo principal deste estudo foi avaliar escores de qualidade de vida, de depressão, e de resiliência, e suas correlações, em uma população ambulatorial de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico. Métodos: Foram incluídos 38 pacientes consecutivos com câncer de pulmão encaminhados para tratamento radioterápico. Os pacientes preencheram os seguintes questionários todos validados em português brasileiro: A) escala de resiliência de Wagnild e Yang; B) questionário de qualidade de vida abreviado da Organização Mundial de Saúde qualidade (WHOQOL-bref); C) Questionário do Inventário de Depressão Beck (BDI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Santa Casa - Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60 anos e 20 ( 53%) dos pacientes eram homens. O escore médio de resiliência foi de 140,7± 26. Escore do BDI foi 11 ± 10 (escala 0-41), o do WHOQOL-bref foi 55 ± 20,3. Encontrou-se uma correlação entre os escores de resiliência e qualidade de vida e depressão. 52,4% dos pacientes tinham depressão. Conclusões: Nesta série de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico, aqueles com altos escores de resiliência, apresentaram melhor qualidade de vida e baixos escores de depressão. Estratégias que visem melhorar a resiliência nesses pacientes podem ter um papel potencial na melhoria da qualidade de vida e depressão. / Resilience is a dynamic positive psychological characteristic that allow and help individuals and groups to maintain equilibrium amidst situations of stress and adversity. The way resilience of individual cancer patients correlates to their overall quality of life (QOL)and depression is still little investigated and not completely understood. The main purpose of this study is to analyze resilience, quality of life and depression scores as well as their correlations in a population of ambulatory lung cancer patients undergoing radiation therapy. Methods: There were enrolled 38 consecutive ambulatory lung cancer patients referred to radiation treatment. These patients completed the following questionnaires, all validated for Portuguese language of Brazil: A) the resilience scale of Wagnild and Young, B) the abbreviated World Health Organization quality-of-life scale(WHOQOL-bref), and C) the Beck Depression Inventory (BDI) in the first week of treatment. The study was approved by the Ethics Comitte of Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. All patients signed the informed consent form. Results: The mean age of patients was 60 years and 20 (53%) were men. Mean resilience score was 140,7 ± 26. Mean BDI score was 11 ± 10 , with. Mean WHOQOL-bref score was 55 ± 20.5. We found a statistically correlation between resilience and QOL scores and depression. 52,4% where depressed. Conclusions: In this series, patients with higher resilience scores had better overall life quality law score of drepression. Strategies assigned to enhance resilience in cancer patients may have a potential role in improving their overall quality of life and depression.
10

Religiosidade, resiliência e depressão em pacientes internados

Mosqueiro, Bruno Paz January 2015 (has links)
Estudos nas últimas décadas relatam associações inversas entre religiosidade, depressão e suicídio e relações diretas com bem-estar e qualidade de vida. Um dos desafios em pesquisa é compreender quais os mecanismos mediadores dos efeitos da religiosidade em saúde mental. Poucos estudos, nesse sentido, avaliam as relações da religiosidade com resiliência, possível mediadora de desfechos clínicos em pacientes com depressão. Objetivos: O objetivo da atual dissertação é avaliar as relações entre religiosidade, resiliência e depressão em pacientes em internação psiquiátrica. O estudo apresentado aborda as relações entre religiosidade intrínseca, resiliência, risco de suicídio, características clínicas e qualidade de vida de pacientes com depressão internados. Métodos: A atual dissertação inicia com uma revisão da literatura sobre religiosidade, resiliência e depressão. O artigo publicado avalia uma corte de pacientes com depressão internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os participantes do estudo foram incluídos consecutivamente, com avaliações nas primeiras 72 horas da admissão e 48 horas antes da alta hospitalar. Dados sociodemográficos, clínicos, resiliência e qualidade de vida foram comparados em pacientes com religiosidade intrínseca alta (RIA) e baixa (RIB). Análise de regressão linear e o teste d de Cohen foram utilizados na avaliação da relação entre resiliência e religiosidade intrínseca. Resultados: Pacientes (n=143) com RIA e RIB não apresentaram diferenças na idade, gênero, grupo étnico, situação conjugal, nível socioeconômico e situação ocupacional. Pacientes com RIA apresentaram maior sintomatologia (HAM-D, BPRS), pior funcionalidade (GAF), maior gravidade de sintomas (CGI), menor escolaridade, maior suporte social e menos tentativas de suicídio na admissão. Na alta hospitalar pacientes com RIA relatavam maior resiliência (com grande tamanho de efeito entre os grupos) e maior qualidade de vida. Em análise de regressão, a religiosidade intrínseca foi associada a resiliência, controlando a análise para variáveis como suporte social, escolaridade, sintomas depressivos e tempo de internação. Conclusões No estudo apresentado a religiosidade intrínseca se mostrou associada a maior amplitude de melhora de sintomas depressivos, maior resiliência, menos tentativas de suicídio e maior qualidade de vida em pacientes com depressão em internação psiquiátrica. Os achados apresentados reforçam a importância do tema em pesquisa e na prática clínica em saúde mental. / Religiosity has been inversely associated to depression, suicide and directly associated to well-being and quality of life in empirical research. Nonetheless, there is no consensus in literature on the pathways that mediate the relationship of religiosity to mental health. Additionally, few studies evaluate religiosity at inpatient treatment settings. Objectives: The aim of this project is to evaluate the relationships of intrinsic religiosity, resilience and depression. Our objective is to access how intrinsic religiosity is related to resilience, suicide risk, general psychopathology measures, and quality of life in a sample of depressed inpatients. Methods: The present project includes a brief literature review on religiosity, resilience and depression in psychiatry. The presented study is a prospective naturalistic cohort of depressed inpatients in Psychiatry Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who agreed to participate were consecutively included and accessed in the first 72 h at admission and 48 h before discharge. High (HIR) and low intrinsic religiosity (LIR) groups of depressed inpatients were evaluated across socio-demographic, clinical, resilience and quality of life measures. A linear regression model and d Cohen test were performed to evaluate the relationship of intrinsic religiosity and resilience. Results: In a sample of 143 depressed inpatients there was no statistically significant difference in age, gender, ethnicity, marital status, occupation and socio-economic level in high and low intrinsic religiosity groups. HIR patients presented higher symptomatology (HAM-D, BPRS), lower educational levels (years of study), higher social support (MOS) and fewer previous suicide attempts at admission. At discharge, analysis showed that HIR patients reported higher resilience (with a large effect size difference between groups) and higher quality of life. In a linear regression model, intrinsic religiosity was statistically associated with resilience, controlling for social support, education, depressive symptoms at discharge and days in psychiatric unit. Conclusion: In a sample of depressed inpatients intrinsic religiosity was associated with higher improvement in depressive symptomatology, higher resilience, quality of life at discharge and reported fewer previous suicide attempts. The present findings highlight the relevance of religiosity research in depression and the need to improve religious assessments in mental health.

Page generated in 0.4638 seconds