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PrevalÃncia dos estados de intolerÃncia à glicose gestacional e influÃncia da idade materna e obesidade / Prevalence states of glucose intolerance and gestational influence of maternal age and obesityEni Terezinha Fleck de Paula Pessoa 21 August 1998 (has links)
O critÃrio preconizado pela OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados sÃo disponÃveis acerca de graus mais leves de intolerÃncia à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuiÃÃo das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas apÃs uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalÃncias dos estados de intolerÃncia à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo Ãndice de massa corporal (IMC) prÃ-gravÃdico e gravÃdico e razÃo cintura-quadril (RCQ), Ãs alteraÃÃes da glicemia de 2 horas.
A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviÃo de prÃ-natal geral ligado ao Sistema Ãnico de SaÃde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionÃrio padronizado, realizaram medidas antropomÃtricas e se submeteram a um teste oral de tolerÃncia à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientaÃÃes da OMS, entre a 24 e 28 semana de gravidez. Os resultados principais e conclusÃes sÃo:
Os critÃrios estatÃsticos da anÃlise descritiva das distribuiÃÃes das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validaÃÃo clÃnica sÃo: a mÃdia mais dois desvios-padrÃo (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl).
A prevalÃncia de intolerÃncia a glicose gestacional à de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estÃgios: tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6).
A prevalÃncia da intolerÃncia à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etÃria maior ou igual a 35 anos a prevalÃncia à de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos.
A associaÃÃo entre idade materna e intolerÃncia à glicose gestacional persiste apÃs o ajuste por obesidade prÃ-gravÃdica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas nÃo apÃs o ajuste por obesidade gravÃdica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59).
A prevalÃncia das alteraÃÃes à glicose gestacional à diretamente proporcional com a elevaÃÃo do IMC prÃ-gravÃdico e gravÃdico, independente de outros fatores.
A obesidade avaliada pela razÃo cintura-quadril (RCQ) nÃo se associou à prevalÃncia de IGG.
Como consideraÃÃes finais podemos dizer que este estudo indica que caracterÃsticas prÃ-gravÃdicas, de fÃcil avaliaÃÃo, incluindo idade materna avanÃada e obesidade prÃ-gravÃdica, bem como a obesidade gravÃdica, podem servir de marcadores do risco de intolerÃncia à glicose gestacional.
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PrevalÃncia de infecÃÃo genital por HPV em gestantes / PrevalÃncia of genital infection for HPV in gestantesGarcia de Souza Neto 20 December 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: determinar a prevalÃncia de infecÃÃo genital por HPV em gestantes e comparar dados epidemiolÃgicos e de comportamento sexual e apresentaÃÃo clÃnica entre as gestantes HPV positivas e HPV negativas. Metodologia: trata-se de estudo de corte transversal (prevalÃncia) da presenÃa de infecÃÃo genital por HPV em 549 gestantes atendidas no Hospital Geral CÃsar Cals da Secretaria de SaÃde do Estado do CearÃ. Utilizouâse um questionÃrio aplicado diretamente Ãs gestantes, independente da idade gestacional e de estarem sintomÃticas ou nÃo, alÃm da coleta de esfregaÃo cÃrvico-vaginal para realizaÃÃo de teste de captura hÃbrida II, com material colhido em tubo com soluÃÃo conservadora utilizando o sistema de micro placa, conforme procedimento descrito pela DIGENEÂ. A leitura dos exames foi realizada pelo laboratÃrio Central do Cearà (LACEN). Foram excluÃdas as pacientes que haviam feito uso de antibiÃticos vaginais nos Ãltimos 15 dias ou relaÃÃes sexuais nos 2 dias anteriores à coleta cervical. Os dados foram analisados utilizando o software STATA 13.0, procedendo-se anÃlise descritiva e analÃtica atravÃs do teste de qui-quadrado e regressÃo logÃstica, subtraindo-se variÃveis. Resultados: A idade das pacientes variou de 12 a 47 anos (mÃdia de 25,89). A idade gestacional mÃdia foi de 20,34 semanas (variando de 6 a 39 semanas) com paridade variando de 0 a 7 partos. A amostra constituiu-se na maioria de mulheres de cor parda (59,38%), com uniÃo estÃvel (79,6%), com 1Â. grau completo (42,08%) e com renda familiar menor que 2 salÃrios mÃnimo por mÃs (54,1%). 245 mulheres apresentaram captura hÃbrida positiva para HPV (44,62%). 15 (2,73%) apresentaram positividade para HPV de baixo risco, 40 (7,29%) para HPV de alto risco e 190 (34,61%) para HPV de baixo e alto risco. Os grupos com presenÃa e ausÃncia de HPV mostraram-se estatisticamente diferentes quanto à raÃa, uso de preservativos com parceiro eventual, presenÃa de eversÃo do colo uterino ao exame ginecolÃgico e histÃria de vesÃculas genitais. ApÃs a regressÃo logÃstica encontrou-se uma razÃo de chances (OR) para a presenÃa de HPV . ConclusÃes: A prevalÃncia de infecÃÃo genital por HPV entre gestantes em nosso meio foi de 44,62%. Os fatores de risco associados à infecÃÃo genital por HPV foram dor pÃlvica, eversÃo e hiperemia do colo, uso do preservativo com parceiro fixo e baixa renda familiar. / Objectives: to estimate the prevalence of HPV in pregnant women and to compare the positive group and the negative one in respect of epidemiologic data, sexual behavior and clinical presentation. Methodology: It is a cross-sectional study, among 549 pregnant women followed at Hospital Geral CÃsar Cals from the Health Secretary of the State of CearÃ, from August, 2003 to May, 2004. A structured questionnaire was applied, no matter the age of pregnancy, whether they were or not symptomatic, excluding those who had used antibiotics or any other substance into the vagina, during the previous fifteen days or who had kept sexual relationship until two days before the consultation, with a endocervical swab being performed, in order to have a hybrid capture test for the presence of HPV, as indicated by the manufacturer. Data were analyzed by STATA 13.0, performed by means of the qui-square and logistic regression tests with descriptive and analytic presentation. Results: Age of patients varied from 12 to 47 years old (medium of 25.89). The medium age of pregnancy was 20.34 weeks, parity varying from 0 to 7 births. The sample consisted in the majority of women of medium brown color (59.38%), with steady union (79.6%), with 1Â. complete degree (42.08%) and with lesser familiar income than 2 minimum wages per month (54.1%). 245 women had presented positive hybrid capture for HPV (44,62%. 15 (2.73%) had presented positive test for HPV of low risk, 40 (7.29%) for HPV of high risk and 190 (34.61%) for HPV of low and high risk. The groups with presence and absence of HPV were statistically different in terms of the race, use of condoms with eventual partner, presence of cervical ectopia in gynecological examination and history of genital vesicles. After the logistic regression, the odds-ratio for the presence of HPV was done. Conclusions: The prevalence of genital infection for HPV between pregnant women was 44,62%. The risk factors associated with infection by genital HPV were pelvic pain, eversion and hyperemia of the colo, condom use with partner fixed and low family income.
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A prevalÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares da rede pÃblica municipal de Fortaleza - CearÃ. / A PrevalÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares da rede PÃblica Municipal de Fortaleza-CearÃRosana Sales Dias 02 December 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo deste trabalho foi determinar a freqÃÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares, na faixa etÃria entre 6 e 12 anos, matriculados na rede pÃblica municipal de Fortaleza-CearÃ-Brasil, no ano de 2007. Foram examinados 500 escolares divididos proporcionalmente entre as seis secretarias executivas regionais e os dados como idade, sexo, elemento dentÃrio acometido pelo trauma, tipo de trauma, perda em razÃo de trauma, presenÃa de fÃstula, descoloraÃÃo, restauraÃÃo relacionada ao dente traumatizado e fatores predisponentes foram anotados em uma ficha clÃnica. Os dados foram agrupados e, para cada categoria avaliada, empregou-se o teste estatÃstico do qui-quadrado. Os resultados mostraram que, dos 500 escolares examinados, 130 apresentaram dentes traumatizados (25,7%), sendo 14 em dentes decÃduos (2,9%) e 116 em dentes permanentes (22,8%). A idade mais acometida por traumatismo dentÃrio foi dez anos (20,9%). O gÃnero feminino foi o mais prevalente (61,4%). O incisivo central superior esquerdo (8,4%) e o incisivo central superior direito (6,8%) foram os dentes mais envolvidos em traumatismos dentÃrios. A fratura foi o tipo de trauma mais prevalente, com 23,7% dos casos. A perda decorrente de trauma representou no presente estudo apenas 0,4% dos casos. A descoloraÃÃo apresentou-se ausente em 97% dos pacientes examinados. A fratura mais prevalente foi a fratura de esmalte (17,7%), seguida pela fratura de esmalte e dentina (4,4%). Neste estudo, 99,8% dos escolares que apresentaram dentes fraturados por trauma nÃo receberam tratamento adequado. Os traumas combinados sà ocorreram em 0,4% dos casos, como tambÃm a presenÃa de fÃstula (0,1%). Quanto aos fatores predisponentes, observou-se alteraÃÃo de sobressaliÃncia em 33,7% dos pacientes examinados, e selamento labial inadequado em 17,3% dos casos. Os resultados permitiram concluir que familiares, autoridades educacionais e cuidadores de crianÃas em geral deveriam ser portadores de conhecimentos suficientes para desenvolver um ambiente seguro e cuidados adequados no momento do traumatismo dentÃrio e assim prevenir e minimizar as seqÃelas de traumatismo dentÃrio. / The purpose of this study was to determine the frequency and epidemiological profile of dental trauma among 6-12-year-old schoolchildren regularly attending the municipal public schools of Fortaleza, CE, Brazil, in 2007. Five hundred schoolchildren proportionally divided among the six regional executive educational bureaus were examined and data referring to age, gender, traumatized tooth/teeth, type of trauma, tooth loss due to trauma, presence of fistula, discoloration, restoration related to the traumatized tooth/teeth and predisposing factors were recorded on clinical forms. The data were grouped and each category was analyzed statistically by the chi-square test. The results revealed that among the 500 examined children, 130 (25.7%) had suffered dental trauma to either primary teeth (14 children - 2.9%) or permanent teeth (116 children - 22.8%). The age of 10 years had the most frequency of dental trauma (20.9%). The female gender was more prevalent (61.4%). The maxillary left central incisor (8.4%) and the maxillary right central incisor (6.8%) were the most frequently traumatized teeth. Fracture was the most prevalent type of dental trauma, corresponding to 23.7% of the cases. Tooth loss due to traumatic injury occurred in only 0.4% of the cases. Discoloration was absent in 97% of the patients. Enamel fracture was the most prevalent of all types of fractures (17.7%) followed by enamel/dentin fracture (4.4%). The data showed that 99.8% of the schoolchildren who presented fractured teeth did not receive adequate dental treatment. Composite traumas and fistulae occurred in only 0.4% and 0.1% of the patients, respectively. Regarding the predisposing factors, alterations in the overjet was observed in 33.7% of the children and inadequate lip coverage was present in 17.3%. The findings of the present study allowed concluding that, in general, family, educational authorities and caregivers should have sufficient knowledge to provide a safe environment and adequate care at the moment of a dental trauma in such a way that its sequelae can be prevented or minimized.
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InfecÃÃo genital por Clhamydia Trachomatis em gestantes: prevalÃncia e fatores associados / Genital infection for clhamydia trachomatis in gestantes: prevalÃncia and factors associatesFlavio Lucio Pontes Ibiapina 18 December 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: determinar a prevalÃncia de infecÃÃo genital por Chlamydia trachomatis em gestantes, comparando o subgrupo com diagnÃstico positivo com o de diagnÃstico negativo quanto aos fatores bio-sÃcio-demogrÃficos, histÃria ginecolÃgica e exame fÃsico ginecolÃgico, avaliando-se os fatores associados à presenÃa de infecÃÃo genital por Chlamydia trachomatis. Sujeitos e mÃtodos: submeteram-se ao teste de captura hÃbrida para Chlamydia trachomatis 446 gestantes do ambulatÃrio de prÃ-natal do Hospital Geral Dr CÃsar Cals, da Secretaria Estadual de SaÃde-CearÃ, no perÃodo de Agosto de 2003 a Maio de 2004. A idade mÃdia do grupo foi de 25,98 anos, idade gestacional mÃdia de 19 semanas. Aplicou-se questionÃrio diretamente Ãs gestantes, independente da idade gestacional e de estarem sintomÃticas ou nÃo, excluindo-se aquelas que tivessem feito uso de antibiÃticos ou de qualquer substÃncia quÃmica intravaginal nos quinze dias anteriores à coleta, ou que tivessem mantido relaÃÃes sexuais nos dois dias anteriores à consulta de prÃ-natal, com coleta de swab endocervical para realizaÃÃo de teste de captura hÃbrida II, com material colhido em tubo com soluÃÃo conservadora utilizando o sistema de micro placa, conforme procedimento descrito pelo fabricante. Os dados foram analisados utilizando o software STATA 13.0, procedendo-se anÃlise descritiva e analÃtica atravÃs do teste de qui-quadrado e regressÃo logÃstica, subtraindo-se variÃveis. Resultados: A prevalÃncia de Chlamydia trachomatis entre as gestantes foi de 2.91%. Identificou-se como fatores de risco independentemente associados à infecÃÃo genital por Chlamydia trachomatis a histÃria de dor pÃlvica ou doenÃa inflamatÃria pÃlvica, presenÃa de corrimento vulvar ao exame fÃsico e nÃo uso de preservativo com parceiro eventual. Calculou-se o Odds-ratio (OR), para cada um destes fatores, com respectivos intervalos de confianÃa. ConclusÃes: O subgrupo com rastreamento positivo para Chlamydia trachomatis caracterizou-se por apresentar uma faixa etÃria e renda familiar menor que o subgrupo com sorologia negativa, alÃm de apresentar maior frequencia de pacientes separadas, que usam menos preservativos com parceiros eventuais e com mais antecedentes de corrimento genital e dor pÃlvica. A OR para presenÃa de infecÃÃo genital por Chlamydia trachomatis foi de 1,7 para aquelas que nÃo usam preservativos e foi de 0,10 e 0,17, respectivamente, para ausÃncia de dor pÃlvica/DIP e corrimento vulvar. / Objectives: To estimate the prevalence of Chlamydia trachomatis in pregnant women, comparing the positive group to the negative one in respect to socio-demographic factors, gynecologic history and exam, evaluating the risk factors associated to Chlamydia trachomatis genital infection. Subjects and methods: Hybrid capture test for Chlamydia trachomatis was performed in 446 pregnant women at Hospital Geral Dr CÃsar Cals, from the Health Secretary of the State of CearÃ, from August, 2003 to May, 2004. Medium age in the group was 25.98 years and 19 weeks was the medium age of pregnancy. A structured questionnaire was applied, no matter the age of pregnancy, whether they were or not symptomatic, excluding those who had used antibiotics or any other substance into the vagina, during the previous fifteen days or who had kept sexual relationship until two days before the consultation, with a endocervical swab being performed, in order to have a hybrid capture test for the presence of Chlamydia trachomatis, as indicated by the manufacturer. Data were analysed by STATA 13.0, performed by means of the qui-square and logistic regression tests with descriptive and analytic presentation. Results: The prevalence of Chlamydia trachomatis among the pregnant women was 2.91%. Risk factors independently associated to Chlamydia trachomatis genital infection were history of pelvic pain or pelvic inflammatory disease, vulvar discharge and not using condom with an eventual sex partner. Respective odds ratio and confidence intervals were calculated to these variable. Conclusions: The positive group was younger, had smaller salaries and presented a greater frequency of divorced women, with less preservative use and more positive history of genital discharge and pelvic pain in the past. The OR to the presence of Chlamydia trachomatis genital infection was 1, 7 for those women not using condom and 0, 10 and 0, 17, respectively for a negative history of pelvic pain / PID, and the absence of vulvar discharge
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PrevalÃncia de enteroparasitoses em uma comunidade carente de Fortaleza - CE: comparaÃÃo entre duas dÃcadas / PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITOSIS IN A POOR COMMUNITY FORTALEZA-CE A COMPARISON BETWEEN TWO DECADESMaria Aparecida Alves de Oliveira 30 March 2011 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nos anos 1990 realizaram-se no Setor de Parasitologia do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do CearÃ, inquÃritos copro-parasitolÃgicos em famÃlias de uma comunidade carente de Fortaleza-Ce. Estudos recentes na mesma comunidade mostraram nÃtida modificaÃÃo na prevalÃncia de enteroparasitoses, no entanto, sem identificar a natureza e importÃncia das intervenÃÃes ocorridas na Ãrea. O presente estudo avaliou a prevalÃncia atual de enteroparasitos nesta comunidade e analisou os fatores que contribuÃram para promover mudanÃas na prevalÃncia e que tiveram reflexos no nÃvel de saÃde da populaÃÃo. Realizaram-se visitas domiciliares no bairro Panamericano, com entrevistas (questionÃrios semi-estruturados) aos responsÃveis pelas famÃlias para obtenÃÃo de dados sÃcio-econÃmico-sanitÃrios, e coletaram-se amostras fecais das crianÃas (0 a 12 anos) para realizaÃÃo de exames parasitolÃgicos de fezes (EPFs). Foram feitas anÃlises comparativas, atravÃs dos mesmos mÃtodos, entre dois perÃodos: anterior (1992-1996) e posterior (2010) à implementaÃÃo de intervenÃÃes sanitÃrias. Os resultados encontrados foram: em 1992-1996 (n=367), 16% dos EPFs negativos e 84% positivos com Ascaris lumbricoides- 53,7%, Trichuris thichiura- 45,5%, AncilostomÃdeos- 7,4%, Strongiloydes stercoralis- 8,4%, Enterobius vermicularis- 2,5%, Hymenolepis nana- 12,5%, Schistosoma mansoni- 0,5%, Giardia duodenalis- 22,1%, Entamoeba histolytica/ E. dÃspar- 9,3%. As visitas e entrevistas revelaram perfil sÃcio-econÃmico-sanitÃrio favorÃvel à alta prevalÃncia de enteroparasitos. Em 2010 (354), 75% com EPFs negativos e 25% positivos com A. lumbricoides- 13,6%, T. trichiura- 9,3%, G. duodenalis- 4%, E. histolytica/dÃspar-3%; o perÃodo atual tem menores prevalÃncias e melhora no perfil sÃcio-econÃmico sanitÃrio da comunidade,com destino adequado dos dejeto e melhorias no tratamento e abastecimento de Ãgua, com menor exposiÃÃo das crianÃas aos enteroparasitos. Conclui-se que as melhorias nas condiÃÃes sanitÃrias da Ãrea refletem a nÃtida modificaÃÃo na prevalÃncia de enteroparasitos. / In the 1990âs, copro-parasitological questionnaires were conducted with families of poor communities in Fortaleza-CE by the Parasitology Sector of the Pathology and Legal Medicine Department of Universidade Federal do CearÃ. Recent studies in the same community show a clear change in intestinal parasitosis prevalence, however, without identifying the nature and importance of the interventions that occurred there. This present research assessed the current prevalence of intestinal parasites in that community and analyzed the factors that might have contributed to promote changes in the prevalence and that had a reflection on the health of the population. Home visits were made in Panamericano neighborhood, with interviews (semi-structured questionnaires) with those in charge for the families to obtain the sanitary and socio-economical data, and fecal samples were collected from children (from 0 through 12) for parasitological exams. Comparative analyses have been made through the same methods between the two periods: prior (1992-1996) and posterior (2010) to sanitary interventions. The results were found: in 1992-1996 (n=367), 16% of exams tested negative and 84% tested positive with Ascaris lumbricoides-53,7%, Trichuris trichiura-45,5%, hookworms-7,4%, Strongiloydes stercoralis-8,4%, Enterobius vermicularis â 2,5%, Hymenolepis nana â 12,5 %, Schistosoma mansoni â 0,5%, Giardia duodenalis â 22,1%, Entamoeba histolytica / E. dispar â 9,3%. The visits and interviews revealed sanitary and socio-economical features that favored the high prevalence of intestinal parasites. In 2010, 75% (354) tested negative and 25% tested positive with A. lumbricoides â 13,6%, T. trichiura â 9,3%, G. duodenalis â 4%, E. histolytica / dispar â 3%. The current time has lower prevalence and an improvement in the sanitary and socio-economical features in the community, with a correct destination to waste and an enhancement in water treatment and supply with lower exposal of children to intestinal parasites. So, we conclude that the improvement of sanitary conditions in the neighborhood reflect a clear change in the prevalence of intestinal parasites.
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