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Conhecimento e atitude de mulheres gaúchas em relação à detecção precoce do câncer de mama / knowledge and attitude of women from the Brazilian state of Rio Grande do Sul regarding early detection of breast cancer

Alves, Pricilla Cândido January 2015 (has links)
ALVES, Pricilla Cândido. Conhecimento e atitude de mulheres gaúchas em relação à detecção precoce do câncer de mama. 2015.177 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T11:33:38Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_pcalves.pdf: 2168977 bytes, checksum: ea339ce4c63d17c41ab778703755234b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T11:56:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_pcalves.pdf: 2168977 bytes, checksum: ea339ce4c63d17c41ab778703755234b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T11:56:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_pcalves.pdf: 2168977 bytes, checksum: ea339ce4c63d17c41ab778703755234b (MD5) Previous issue date: 2015 / The study aimed to evaluate the effects of an educational intervention on knowledge and attitude of women from the Brazilian state of Rio Grande do Sul regarding early detection of breast cancer. Delineated study randomized controlled trial which was held at the Military Hospital of the Area of Porto Alegre and the Military Medical Services of Porto Alegre. The sample consisted of 182 women who attended to the data collection places for gynecological care, which were randomly allocated into two groups, with 91 belonging to the control group (CG) and 91 to the intervention group (IG). The criteria for inclusion were to be over 18. The exclusion criteria were to be illiterate women and cognitive impairment. Data collection occurred over a period of three months. The data collection instrument used was a semistructured interview guide adapted and validated. Data were analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0 with the Mann-Whitney tests and the test of x2 Pearson in the analysis of the variables. The study was conducted after duly authorized by the Ethics Committee of the Federal University of Ceará (COMEPE-UFC) under the Protocol 369.590. The average age of participants was 46.4 years. The schooling level had an average of 15 years of education. The average income was R$ 4,357.89. The average age of menarche was 12.7 years. The average age of menopause was 48.5 years. The average age of first pregnancy was 23.15 years. The mean duration of breastfeeding was 12.16 months. The average length of contraceptive use was 137.52 months. Before the implementation of educational intervention, the initial assessment of knowledge demonstrated reduced suitability percentage, with only 6 (6.6%) participants in the GC with adequate knowledge about early detection of breast cancer. In the GI Pre Test there were 3 women (3.3%) with adequate knowledge. About the attitude there was a high percentage of adequacy, with the GC, 85 (93.4%) participants with proper attitude and in the GI, 84 (92.3%). The application of educational intervention produced 78% increase in suitability of knowledge in the GI Post Test when compared to the GI Pre Test and the GC. The adequacy of attitude increased by 7.8%. There was statistical significance when comparing the results for the GI Pre test and GI Post Test to knowledge (p = 0.001) and attitude (p = 0.007). The use of the information folder associated with brief motivational interviewing enabled the acquisition of knowledge and positive attitude of women for secondary prevention of breast cancer. / O estudo buscou avaliar os efeitos de uma intervenção educativa no conhecimento e na atitude de mulheres gaúchas em relação à detecção precoce do câncer de mama. Delineou-se estudo do tipo ensaio clínico randomizado controlado, o qual foi realizado no Hospital Militar de Área de Porto Alegre e na Policlínica Militar de Porto Alegre. A amostra foi constituída por 182 mulheres que compareceram aos locais de coleta dos dados para consulta ginecológica, as quais foram alocadas randomicamente em dois grupos, sendo 91 pertencentes ao Grupo Controle (GC) e 91 ao Grupo Intervenção (GI). Os critérios para inclusão no estudo foram ser maiores de 18 anos. Os critérios de exclusão foram mulheres analfabetas e com déficit cognitivo. A coleta dos dados ocorreu por um período de três meses. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um roteiro de entrevista semiestruturado adaptado e validado. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 21.0 tendo se utilizado os testes de Mann-Whitney e o teste x2 de Pearson na análise das variáveis. O estudo foi desenvolvido após devidamente autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (COMEPE-UFC), sob o protocolo nº 369.590. A média de idade das participantes foi de 46,4 anos. A escolaridade teve uma média de 15 anos de estudo. A renda média foi de R$ 4.357,89. A média de idade da menarca foi 12,7 anos. A média de idade da menopausa foi 48,5 anos. A idade média da primeira gestação foi 23,15 anos. O tempo médio de amamentação foi 12,16 meses. O tempo médio de uso de anticoncepcional foi 137,52 meses. Antes da aplicação da intervenção educativa, a avaliação inicial do conhecimento demonstrou reduzido percentual de adequação, havendo apenas 6 (6,6%) participantes do GC com conhecimento adequado em relação à detecção precoce do câncer de mama. No GI Pré Teste houve 3 mulheres (3,3%) com adequação do conhecimento. Em relação à atitude houve elevado percentual de adequação, havendo no GC 85 (93,4%) participantes com atitude adequada e no GI 84 (92,3%). A aplicação da intervenção educativa produziu 78% de aumento na adequabilidade do conhecimento no GI Pós Teste quando comparado com o GI Pré Teste e com o GC. A adequação da atitude teve aumento de 7,8%. Houve significância estatística na comparação entre os resultados do GI Pré e GI Pós para o conhecimento (p=0,001) e para a atitude (p=0,007). O uso do folder informativo associado à entrevista motivacional breve possibilitou a aquisição de conhecimentos e atitude positiva das mulheres para a detecção precoce do câncer de mama.
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Acurácia de escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos / Accuracy of scales for assessement of risk for pressure ulcer patients in critical

Araújo, Thiago Moura de January 2009 (has links)
ARAÚJO, Thiago Moura de. Acurácia de escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos. 2009. 147 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-09T12:40:07Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_tmaraújo.pdf: 673787 bytes, checksum: 3a854ad8e3ad4fefc38ddde324d38466 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-14T12:00:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_tmaraújo.pdf: 673787 bytes, checksum: 3a854ad8e3ad4fefc38ddde324d38466 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-14T12:00:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_tmaraújo.pdf: 673787 bytes, checksum: 3a854ad8e3ad4fefc38ddde324d38466 (MD5) Previous issue date: 2009 / The pressure ulcer (PU) is a common clinical manifestation in patients of Intensive Care Unit (ICU) and indirect reflection of assistance from health professionals. The emergence of PU in critically ill patients is related to higher expenses, length of stay and clinical complications, therefore, predict which subjects more vulnerable to this problem is fundamental. In the literature there are various scales published for this purpose. However, in Brazil, so far, is not content that they have found that the best scale to measure the risk of developing UP. The objective of this stuy is to verify the accuracy of risk evaluation scales to ulcer by pressure of Norton, Braden and Waterlow in critic patients and to verify the incidence of ulcer by pressure in critic patients. Longitudinal study accomplished in four intensive therapy units in a school-hospital in Fortaleza-Brazil, between March and July 2009. 42 critic patients have been investigated, each subject went through a 10 to 15 days monotoring, in each day of this period the risk evaluation scales to ulcer by pressure of Norton, Braden and Waterlow was applied. During the analysis of data the Qui-Quadrado test was applied to verify the associations among the categoric variables and the T de Student test to compare the continuous variables. Besides this, there was the coeficient calculation of validiy and Spearman. Of the 42 evaluated pacients, 25 developed ulcer by pressure showing an incidence of 59,5%. About the statement we observed (48,9%) with grade I and 24(51,1%) with grade II. The occipital and sacral region were the sites where most injuries occurred (38.3%). Those who developed UP, the presence of two lesions was the predominant 64%. The Norton an Waterlow scales presented the same validation coeficients, both showed sensibility, positive and negative predictive value of 100%. The Braden scale showed sensibility, specialty, positive and negative predictive value of 31,2%, 88,2%, 71,4% and 64,4%, respectively. By the Waterlow method there was a bigger incidence of lesions (23,8%), in relation to the other methods, being the average of lesions, by Waterlow, practically three times bigger than the Norton (p=0,004).By the Braden method, the bigger the age, the bigger the UP (p=0,012). / A Úlcera por pressão (UP) é uma manifestação clínica frequente em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e reflexo indireto da assistência dos profissionais de saúde. O surgimento de UP em pacientes críticos está relacionado com maiores gastos, tempo de internamento e complicações clínicas, portanto, predizer quais os sujeitos mais vulneráveis a este problema é fundamental. Na literatura há várias escalas publicadas com este propósito. Contudo, no Brasil, até o momento, não se encontra publicações que tenham verificado qual a melhor escala para medir o risco de se desenvolver UP. O objetivo deste estudo foi verificar a acurácia das escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão de Norton, Braden e Waterlow em pacientes críticos. Verificar a incidência de úlcera por pressão em pacientes críticos. Estudo longitudinal realizado em quatro unidades de terapias intensiva de um hospital escola de Fortaleza – Brasil, durante o período de março a julho de 2009. Foram investigados 42 pacientes críticos, cada sujeito passou por um processo de 10 a 15 dias de acompanhamento, em cada dia deste intervalo eram aplicadas as escalas de risco para úlcera por pressão de Norton, Braden, e Waterlow. Na análise dos dados foi empregado Teste do Qui-Quadrado para verificação de associações entre as variáveis categóricas e o teste T de Student para comparação das variáveis contínuas. Alem disso, houve o cálculo dos coeficientes de validade e de Spearman. Dos 42 pacientes avaliados, 25 desenvolveram úlceras por pressão evidenciando uma incidência de 59,5%. Entre os estadiamento foram observados 23 (48,9%) com grau I e 24(51,1%) com grau II. A região sacral e occipital foram os locais onde mais ocorreu lesões (38,3%). Naqueles que desenvolveram UP, a presença de duas lesões foi o predominante (64%). As escalas de Norton e Waterlow apresentaram os mesmos coeficientes de validação, ambas apresentaram sensibilidade, valor preditivo positivo e negativo de 100%. A escala de Braden apresentou sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo de 31,2%, 88,2%, 71,4% e 64,4%, respectivamente. Pelo método de Waterlow houve uma maior incidência lesões (23,8%), em relação aos demais métodos, sendo que a média de lesões, por Waterlow, foi, praticamente, três vezes maior do que o de Norton (p=0,004). Pelo método de Braden, quanto maior a idade, maior é o aparecimento de UP (p=0,012). A incidência de úlcera por pressão pelo método de Waterlow foi superior em relação aos métodos de Norton e Braden que foram proporcionais. As escalas de Norton e Braden apresentaram elevada sensibilidade para pacientes críticos.
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Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
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Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
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Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
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Situação do rasteiro de lesões precursoras e do câncer de colo uterino na rede pública de saúde do departamento de Dakar no Senegal

Seck, Oumou Kalsoum January 2009 (has links)
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Análise estratificada da atenção à saúde na prevenção secundária da doença coronariana / Stratified analysis of health care services in secondary prevention of coronary heart disease

Geovana Mancini dos Santos Duarte 06 March 2012 (has links)
Trata-se de estudo transversal sem modelo de intervenção, que tem como objeto a atenção à saúde na prevenção secundária da doença coronariana a pacientes com ou sem tratamento ambulatorial especializado. O objetivo primário foi: Avaliar se há diferença na atenção à saúde entre pacientes portadores de doença arterial coronariana em sua forma aguda ou crônica com ou sem acompanhamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundários foram: a) apresentar o perfil de cada grupo de pacientes a partir de dados sócio-demográficos e econômicos; b) descrever as característica clínicas dos pacientes e identificar a que fatores de risco cada grupo de pacientes está exposto; c) descrever a regularidade na utilização de medicamentos e como se dá o acesso à mesma; d) identificar o tipo e principais dificuldades enfrentadas pelo paciente para seguir o tratamento. Para a coleta de dados foi utilizado formulário desenvolvido e previamente testado para atender os objetivos propostos para o estudo, além de informações coletadas diretamente do prontuário do paciente. A coleta de dados foi realizada em três unidades públicas de saúde localizadas no município do Rio de Janeiro. A amostra selecionada foi composta por 112 pacientes divididos igualmente entre os dois grupos existentes na pesquisa. Os dados foram transcritos para planilha do programa Statistic Package for the Social Science e análise realizada através dos testes estatísticos de diferença entre proporção, odds-ratio e qui-quadrado. Quanto ao perfil sócio-demográfico e econômico verificou-se diferença estatística significativa quanto ao grau de instrução entre os grupos I e II, com predomínio de pacientes de nível fundamental incompleto para o grupo I e médio completo no grupo II (p=0,0434), foi também verificada diferença significativa entre os grupos relacionada ao rendimento mensal, embora o maior percentual encontrado em ambos os grupos tenha sido observado na faixa de dois salários mínimos, uma vez que o grupo II apresentou maior concentração de renda entre a faixa de dois a três salários mínimos (p=0,0044). Ao que se refere aos fatores de risco para doença coronariana, observou-se diferença estatística entre os grupos para a variável tabagismo (p= 0,0001) e sedentarismo (p=0,0025). Verificou-se para pacientes do grupo I valor estatístico significativo quanto a regularidade em utilizar medicamentos (p=0,0010). Concluiu-se, portanto, que o acompanhamento de pacientes pós-síndrome coronariana aguda em ambulatório especializado de coronariopatias apresentou benefícios significativos quando comparado ao grupo de pacientes não cobertos por este tipo de assistência. Verificou-se ainda que o enfermeiro poderá contribuir e atuar amplamente para a prevenção secundária da doença coronariana, enquanto membro da equipe multidisciplinar. / This transverse study has been made without an intervention model and its subject is the health attention level throughout the secondary prevention of the coronary artery disease in patients with and without specialized outpatient treatment. The primary objective was: assessing the difference in the treatment given to acute and chronicle patients with coronary artery disease who are with or without specialized outpatient treatment follow-up. The secondary objectives were: a) presenting the profile of each group of patients, considering their socio-demographic and economic data; b) describing the patients clinical characteristics and identifying to which risk factors each group of patients is exposed to; c) describing the regularity in the use of medicines and how one can access it; d) identifying type and main difficulties found by patients to follow their treatment. Data collection has been done through a specially created and previously tested form so as to attend the proposed objectives of this study, besides through information directly collected from the patients record table. This data collection has been made in three municipal public health treatment unities located in Rio de Janeiro. The selected sample has been composed of 112 patients equally divided into the two existing groups in the research. The data has been transcribed into the Statistic Package for the Social Science table and the analysis has been made through statistical tests of difference among proportion, odds-ratio and chi-square. Concerning the socio-demographic and economic profile, a significant statistical difference has been considered according to the education level between the groups I and II, with a predominant number of patients with incomplete basic educational level in group I and with complete college education in group II (p=0,0434). A significant difference concerning monthly income between the groups has also been proved, although the highest percentage found in both groups was observed in the range of two minimum wages, group II had a higher concentration of income among the range of two to three minimum wages (p = 0.0044). Regarding risk factors for coronary disease, there was a statistical difference between groups for the variables smoking (p = 0.0001) and lack of exercise (p = 0.0025). It was found that, for patients in Group I as statistically significant value in using medication regularly (p = 0.0010). It was concluded therefore that the monitoring of patients after acute coronary syndrome in the specialized coronary artery disease outpatient treatment showed significant benefits when compared to patients not covered by this type of assistance. It was also found that nurses can contribute and act widely for the secondary prevention of coronary disease, as a member of the multidisciplinary team.
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Avaliação da efetividade da orientação nutricional em pacientes adultos com acidente vascular cerebral : um ensaio clínico randomizado

Piper, Vanessa Alves January 2012 (has links)
Introdução e Resumo: O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade a nível mundial, portanto, a identificação de fatores de risco e estratégias de prevenção é considerada de importância para a saúde pública. Dieta rica em frutas e vegetais, com sódio reduzido e aumento na ingestão de potássio reduz o risco de AVC. Este estudo preliminar tem como objetivo avaliar o impacto do aconselhamento nutricional nos principais fatores de risco para AVC em pacientes após acidente vascular cerebral recente, seguidos por 3 meses. No estudo principal estes pacientes serão seguidos por 12 meses. Métodos: Pacientes com AVC recente (até 3 meses do quadro inicial) atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram randomizados para receber aconselhamento nutricional com uma dieta DASH (grupo de intervenção -GI) ou seguir a dieta usual (grupo controle - GC). Foram avaliadas características clínicas e demográficas e em cada visita foram feitas medidas antropométricas, medição da pressão arterial, exames bioquímicos e recordatório de 24 horas da ingestão de alimentos. As visitas foram realizadas na randomização (visita 1) e 1 e 3 meses após a visita 1. Os desfechos primários foram a redução das medias de pressão arterial dentro dos 3 meses após randomização e a proporção de pacientes com pressão arterial controlada na visita 3. Resultados: Foram avaliados 48 indivíduos (21 no GI e 27 no GC), com uma idade média de 59 ± 12 anos. Não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto aos desfechos primários. Observamos uma tendência de redução na pressão diastólica com um aumento na ingestão de cálcio (p = 0,06) e com aumento da ingestão de sódio, percebemos um aumento da pressão arterial diastólica (p =0,058) em ambos os grupos. Conclusões: Este estudo não demonstrou diferença no controle dos fatores de risco entre pacientes que receberam orientação nutricional comparados com aqueles com dieta usual. Possivelmente, a continuidade deste estudo, com um número maior de pacientes e um seguimento mais longo, poderá nos trazer resultados mais conclusivos sobre esta relação. / Background and Purpose: Stroke is a leading cause of morbidity and death at a global level, thus identification of risk factors and prevention strategies are considered of major public health importance. Diets rich in fruits and vegetables and with reduced sodium and increased potassium intake would reduce stroke risk. This preliminary study aims to assess the impact of nutrition counseling in the major risk factors for stroke in patients after recent stroke followed by 3 months. Methods: We randomized to receive nutritional counseling with a DASH Diet (Intervention group-IG) or follow usual diet (Control Group – CG) consecutive patients with acute stroke, assisted at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Clinical and demographic characteristics were assessed and in each visit anthropometric measures, arterial pressure, biochemical laboratory and 24-hour food-intake recordatory were collected and assessed. Patients were evaluated at baseline and at one and 3 months after allocation. Primary outcomes were the reduction of the mean arterial blood pressure within 3 months and the proportion of patients with controlled blood pressure at visit number 3. Results: Forty-eight individuals were randomly assigned to two groups (21 in the IG and 27 in the CG), with a mean-age of 59 ± 12 years. We did not observe significant differences between the two studied groups in the primary outcome. We observed a trend of reduction in diastolic BP with an increase in calcium intake (p = 0.06) and an increase in diastolic blood pressure (p= 0,058) in both groups associated to an increased sodium intake. Conclusions: The primary endpoint of this study was negative. Possibly, the continuity of the study with a larger number of patients followed for a longer period of time may provide us with more conclusive results about this relation.
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Análise estratificada da atenção à saúde na prevenção secundária da doença coronariana / Stratified analysis of health care services in secondary prevention of coronary heart disease

Geovana Mancini dos Santos Duarte 06 March 2012 (has links)
Trata-se de estudo transversal sem modelo de intervenção, que tem como objeto a atenção à saúde na prevenção secundária da doença coronariana a pacientes com ou sem tratamento ambulatorial especializado. O objetivo primário foi: Avaliar se há diferença na atenção à saúde entre pacientes portadores de doença arterial coronariana em sua forma aguda ou crônica com ou sem acompanhamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundários foram: a) apresentar o perfil de cada grupo de pacientes a partir de dados sócio-demográficos e econômicos; b) descrever as característica clínicas dos pacientes e identificar a que fatores de risco cada grupo de pacientes está exposto; c) descrever a regularidade na utilização de medicamentos e como se dá o acesso à mesma; d) identificar o tipo e principais dificuldades enfrentadas pelo paciente para seguir o tratamento. Para a coleta de dados foi utilizado formulário desenvolvido e previamente testado para atender os objetivos propostos para o estudo, além de informações coletadas diretamente do prontuário do paciente. A coleta de dados foi realizada em três unidades públicas de saúde localizadas no município do Rio de Janeiro. A amostra selecionada foi composta por 112 pacientes divididos igualmente entre os dois grupos existentes na pesquisa. Os dados foram transcritos para planilha do programa Statistic Package for the Social Science e análise realizada através dos testes estatísticos de diferença entre proporção, odds-ratio e qui-quadrado. Quanto ao perfil sócio-demográfico e econômico verificou-se diferença estatística significativa quanto ao grau de instrução entre os grupos I e II, com predomínio de pacientes de nível fundamental incompleto para o grupo I e médio completo no grupo II (p=0,0434), foi também verificada diferença significativa entre os grupos relacionada ao rendimento mensal, embora o maior percentual encontrado em ambos os grupos tenha sido observado na faixa de dois salários mínimos, uma vez que o grupo II apresentou maior concentração de renda entre a faixa de dois a três salários mínimos (p=0,0044). Ao que se refere aos fatores de risco para doença coronariana, observou-se diferença estatística entre os grupos para a variável tabagismo (p= 0,0001) e sedentarismo (p=0,0025). Verificou-se para pacientes do grupo I valor estatístico significativo quanto a regularidade em utilizar medicamentos (p=0,0010). Concluiu-se, portanto, que o acompanhamento de pacientes pós-síndrome coronariana aguda em ambulatório especializado de coronariopatias apresentou benefícios significativos quando comparado ao grupo de pacientes não cobertos por este tipo de assistência. Verificou-se ainda que o enfermeiro poderá contribuir e atuar amplamente para a prevenção secundária da doença coronariana, enquanto membro da equipe multidisciplinar. / This transverse study has been made without an intervention model and its subject is the health attention level throughout the secondary prevention of the coronary artery disease in patients with and without specialized outpatient treatment. The primary objective was: assessing the difference in the treatment given to acute and chronicle patients with coronary artery disease who are with or without specialized outpatient treatment follow-up. The secondary objectives were: a) presenting the profile of each group of patients, considering their socio-demographic and economic data; b) describing the patients clinical characteristics and identifying to which risk factors each group of patients is exposed to; c) describing the regularity in the use of medicines and how one can access it; d) identifying type and main difficulties found by patients to follow their treatment. Data collection has been done through a specially created and previously tested form so as to attend the proposed objectives of this study, besides through information directly collected from the patients record table. This data collection has been made in three municipal public health treatment unities located in Rio de Janeiro. The selected sample has been composed of 112 patients equally divided into the two existing groups in the research. The data has been transcribed into the Statistic Package for the Social Science table and the analysis has been made through statistical tests of difference among proportion, odds-ratio and chi-square. Concerning the socio-demographic and economic profile, a significant statistical difference has been considered according to the education level between the groups I and II, with a predominant number of patients with incomplete basic educational level in group I and with complete college education in group II (p=0,0434). A significant difference concerning monthly income between the groups has also been proved, although the highest percentage found in both groups was observed in the range of two minimum wages, group II had a higher concentration of income among the range of two to three minimum wages (p = 0.0044). Regarding risk factors for coronary disease, there was a statistical difference between groups for the variables smoking (p = 0.0001) and lack of exercise (p = 0.0025). It was found that, for patients in Group I as statistically significant value in using medication regularly (p = 0.0010). It was concluded therefore that the monitoring of patients after acute coronary syndrome in the specialized coronary artery disease outpatient treatment showed significant benefits when compared to patients not covered by this type of assistance. It was also found that nurses can contribute and act widely for the secondary prevention of coronary disease, as a member of the multidisciplinary team.
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Avaliação da efetividade da orientação nutricional em pacientes adultos com acidente vascular cerebral : um ensaio clínico randomizado

Piper, Vanessa Alves January 2012 (has links)
Introdução e Resumo: O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade a nível mundial, portanto, a identificação de fatores de risco e estratégias de prevenção é considerada de importância para a saúde pública. Dieta rica em frutas e vegetais, com sódio reduzido e aumento na ingestão de potássio reduz o risco de AVC. Este estudo preliminar tem como objetivo avaliar o impacto do aconselhamento nutricional nos principais fatores de risco para AVC em pacientes após acidente vascular cerebral recente, seguidos por 3 meses. No estudo principal estes pacientes serão seguidos por 12 meses. Métodos: Pacientes com AVC recente (até 3 meses do quadro inicial) atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram randomizados para receber aconselhamento nutricional com uma dieta DASH (grupo de intervenção -GI) ou seguir a dieta usual (grupo controle - GC). Foram avaliadas características clínicas e demográficas e em cada visita foram feitas medidas antropométricas, medição da pressão arterial, exames bioquímicos e recordatório de 24 horas da ingestão de alimentos. As visitas foram realizadas na randomização (visita 1) e 1 e 3 meses após a visita 1. Os desfechos primários foram a redução das medias de pressão arterial dentro dos 3 meses após randomização e a proporção de pacientes com pressão arterial controlada na visita 3. Resultados: Foram avaliados 48 indivíduos (21 no GI e 27 no GC), com uma idade média de 59 ± 12 anos. Não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto aos desfechos primários. Observamos uma tendência de redução na pressão diastólica com um aumento na ingestão de cálcio (p = 0,06) e com aumento da ingestão de sódio, percebemos um aumento da pressão arterial diastólica (p =0,058) em ambos os grupos. Conclusões: Este estudo não demonstrou diferença no controle dos fatores de risco entre pacientes que receberam orientação nutricional comparados com aqueles com dieta usual. Possivelmente, a continuidade deste estudo, com um número maior de pacientes e um seguimento mais longo, poderá nos trazer resultados mais conclusivos sobre esta relação. / Background and Purpose: Stroke is a leading cause of morbidity and death at a global level, thus identification of risk factors and prevention strategies are considered of major public health importance. Diets rich in fruits and vegetables and with reduced sodium and increased potassium intake would reduce stroke risk. This preliminary study aims to assess the impact of nutrition counseling in the major risk factors for stroke in patients after recent stroke followed by 3 months. Methods: We randomized to receive nutritional counseling with a DASH Diet (Intervention group-IG) or follow usual diet (Control Group – CG) consecutive patients with acute stroke, assisted at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Clinical and demographic characteristics were assessed and in each visit anthropometric measures, arterial pressure, biochemical laboratory and 24-hour food-intake recordatory were collected and assessed. Patients were evaluated at baseline and at one and 3 months after allocation. Primary outcomes were the reduction of the mean arterial blood pressure within 3 months and the proportion of patients with controlled blood pressure at visit number 3. Results: Forty-eight individuals were randomly assigned to two groups (21 in the IG and 27 in the CG), with a mean-age of 59 ± 12 years. We did not observe significant differences between the two studied groups in the primary outcome. We observed a trend of reduction in diastolic BP with an increase in calcium intake (p = 0.06) and an increase in diastolic blood pressure (p= 0,058) in both groups associated to an increased sodium intake. Conclusions: The primary endpoint of this study was negative. Possibly, the continuity of the study with a larger number of patients followed for a longer period of time may provide us with more conclusive results about this relation.

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