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Manifestações neurológicas em pacientes com doença de Crohn e retocolite ulcerativa / Neurological manifestations in patientes with Crohn´s disease and ulcerative colitisOliveira, Gisele Ramos de January 2008 (has links)
OLIVEIRA, Gisele Ramos de. Manifestações neurológicas em pacientes com doença de Crohn e retocolite ulcerativa. 2008. 144 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-11T11:43:12Z
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Previous issue date: 2008 / Several neurological disorders have been described in inflammatory bowel disease (IBD) patients, but their exact prevalence is unknown. We prospectively studied the prevalence and incidence of neurological disorders in a cohort of 82 patients with IBD (protocol 1) and the presence and severity of tremor in patients with IBD or healthy volunteers (Protocol 2). Patients from protocol 1 were evaluated at the IBD Clinic from the Hospital Walter Cantídio for at least one year, with complete periodic neurological evaluations. The second protocol consisted in quantifying the amount of tremor in Archimedes spirals from patients with Crohn´s disease (CD, N=31), ulcerative colitis (UC, N=63) and healthy volunteers (N=41) by a neurologist specialized in movement disorders (Dr. Elan Louis, Columbia University, New York City). Sensory or sensorimotor large-fiber polyneuropathy was observed in 16.1% of the patients with CD and 19.6% of the patients with UC. Neuropathy was usually mild, predominantly distal, symmetric, and axonal. Carpal tunnel syndrome was more commonly observed in women with UC. Sensory complaints without electrodiagnostic (EMG) abnormalities suggestive of small fiber neuropathy or subclinical myelopathy were observed in 29% of the patients with CD and 11.8% of the patients with UC. After excluding other etiological or contributory factors for the development of neuropathy, still 13.4% of the IBD patients had large or small fiber neuropathy (7.3% had large-fiber polyneuropathy). Non-debilitating headache was the most common neurological complaint, 3 patients had strokes, 5 were diagnosed with epilepsy and one had transient chorea. Patients with IBD had lower scores of tremor in the Archimedes spiral assessment due to decreased caffeine intake. In patients with CD, there was a significant correlation between tremor grade, use of medications with effect on the central nervous system, use and amount of caffeine intake and presence of other neurological conditions. In patients with UC, there was only a significant correlation between tremor grade, age and use and the amount of caffeine intake prior to the evaluation. In summary, patients with CD and UC exhibit a wide range of neurological manifestations that are frequently neglected clinically. / Vários distúrbios neurológicos foram observados em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII), porém sua prevalência exata é desconhecida. Estudamos prospectivamente a incidência e a prevalência das manifestações neurológicas em uma coorte de 82 pacientes com DII (protocolo 1) e a presença e gravidade de tremor em pacientes com DII e voluntários sadios (Protocolo 2). Os pacientes do protocolo 1 foram avaliados no ambulatório de DII do Hospital Walter Cantídio por um período de pelo menos 1 ano, realizando avaliações neurológicas completas periódicas. O segundo protocolo consistiu na quantificação de tremor em espirais de Arquimedes realizadas por pacientes com doença de Crohn (DC, N=31), retocolite ulcerativa (RCU, N=63) e voluntários sadios (N=41) por um neurologista especializado em distúrbios de movimento (Dr. Elan Louis, Columbia University, Nova Iorque). Polineuropatia de fibras grossas sensitivas ou sensitivo-motoras foi observada em 16,1% dos pacientes com DC e 19,6% dos pacientes com RCU, sendo usualmente leve, predominantemente simétrica, distal e axonal. Síndrome do túnel do carpo foi observada comumente em mulheres com RCU. Sintomas sensitivos sem anormalidades eletromiográficas, sugestivos de neuropatia de pequenas fibras ou mielopatia subclínica, foram observados em 29% dos pacientes com DC e 11,8% com RCU. Após excluir outros fatores etiológicos ou contributórios para polineuropatia, 13,4% dos pacientes com doença inflamatória intestinal apresentaram polineuropatia de fibras grossas ou fibras finas (7,3% com polineuropatia de fibras grossas sensitivo-motoras). Cefaléia não debilitante foi a queixa neurológica mais comum, 3 pacientes apresentaram acidente vascular cerebral isquêmico, 5 epilepsia e 1 coréia transitória. Pacientes com DII apresentaram menor quantidade de tremor que os voluntários sadios devido ao menor uso de cafeína. Nos pacientes com DC, houve correlação significativa entre a nota do tremor, uso de medicações com ação sobre o sistema nervoso central, uso e quantidade de cafeína e presença de doenças neurológicas. Em pacientes com RCU, só houve correlação significativa entre a nota do tremor e idade ou uso/quantidade de cafeína ingerida. Em resumo, pacientes com RCU e DC apresentam uma vasta gama de manifestações neurológicas que são com freqüência clinicamente negligenciadas.
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Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativaSilva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
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Alterações autonômicas e da sensibilidade somática em pacientes com doença de Crohn e retocolite ulcerativaCoelho, Liana Santos de Melo January 2012 (has links)
COELHO, Liana Santos de Melo. Alterações autonômicas e da sensibilidade somática em pacientes com doença de Crohn e retocolite ulcerativa. 2012. 106 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-02-07T16:18:30Z
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Previous issue date: 2012 / Many studies have demonstrated the involvement of the peripheral nervous system in inflammatory bowel disease (IBD). By quantitative sensation testing (QST) to search for the vibration and cold sensitive thresholds (evaluates thick and small fibres respectively) (protocol I) we assessed 29 patients with ulcerative colitis (UC), 30 patients with Crohn’s disease (CD) and 28 control patients. Questionnaires were applied to sensory complaints (protocol II) in 27 patients with CD, 24 patients with UC and 25 control patients. The same patients underwent stimulated skin wrinkling induced by water (SSW) (protocol III), which evaluates small fibre of the autonomic nervous system. The Fisher test and hypothesis test chi-square comparing the three groups (UC, CD and control) used in analysis of QST revealed more prone to peripheral neuropathy or sensory changes in patients suffering from UC and IBD (UC and CD) when evaluated respectively vibration and cold thermal sensitivity. Results of electromyography (EMG) was abnormal in 39,1% of UC and 38,4% CD patients. The questionnaire of sensory complaints (protocol II) showed prevalence of sensory complaints in 51,8% UC and 50% CD patients. There were several types of complaints, the most common, numbness in hands and feet. Three patients (two UC and one CD) presented with symptoms suggestive of “restless leg syndrome” and six patients had reported dizziness (autonomic dysfunction). Of the 14 UC and 12 CD patients with sensory complaints, 57,1% and 25% respectively had change in SSW. Of UC and CD patients who underwent SSW (protoco III), 48,1% and 41,7% had abnormal results, while the EMG was abnormal in 30% and 41,2 % respectively. We emphasize that TEC and QST seem better than EMG for diagnosis of sensory changes in patients with IBD, as many of these changes may correspond to small fibre neuropathy. / Muitas pesquisas evidenciaram o comprometimento do sistema nervoso periférico na doença inflamatória intestinal (DII). Através do teste de quantificação sensitiva (QST) para pesquisa de limiares de sensibilidade a vibração ( fibras nervosas grossas) e frio (fibras nervosas finas), (protocolo I) avaliamos 29 pacientes portadores de retocolite ulcerativa (RCU), 30 pacientes portadores de doença de Crohn (DC) e 28 pacientes-controle. Foram aplicados questionários de queixas sensitivas (protocolo II) em 27 pacientes portadores de RCU, 24 pacientes portadores de DC e 25 pacientes-controle. Esses mesmos pacientes realizaram o teste de enrugamento cutâneo a água (TEC) (protocolo III), o qual avalia fibras finas do sistema nervoso autônomo. O teste de Fisher e teste de hipótese qui-quadrado comparando os 3 grupos (RCU, DC e Controle), utilizado na análise do QST revelou maior propensão a neuropatia periférica ou alteração sensitiva em pacientes RCU e portadores de DII (RCU e DC) quando avaliados respectivamente sensibilidade vibratória e térmica ao frio. Resultado de eletroneuromiografia (ENMG) foi anormal em 39,1% dos pacientes RCU e 38,4% pacientes DC. O questionário de queixas sensitivas (protocolo II) revelou prevalência de 51,8 % de queixas sensitivas em pacientes RCU e 50% em pacientes DC. Houve vários tipos de queixas, sendo a mais comum, dormência em mãos e pés. Três pacientes (2 RCU e 1 DC) apresentaram sintomas sugestivos da “síndrome das pernas inquietas” e seis pacientes tinham relatos de tonturas (disfunção autonômica). Dos 14 pacientes RCU e 12 pacientes DC com queixas sensitivas, 57,1% e 25% respectivamente tinham alteração em TEC. Dos pacientes RCU e DC que realizaram TEC (protocolo III), 48,1% e 41,7% respectivamente tinham resultado anormal, enquanto a ENMG foi anormal em 30% e 41,2% respectivamente. Podemos enfatizar que o QST e TEC parecem melhores que ENMG para diagnóstico de alterações sensitivas em pacientes com DII, visto que muitas destas alterações podem corresponder a neuropatia de fibras finas.
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Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativaSilva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
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Perfil de expressão de microRNAs em pacientes com Doença Inflamatória IntestinalSíbia, Carina de Fátima de January 2017 (has links)
Orientador: Rogério Saad Hosnne / Resumo: Introdução: A doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU) são as duas principais doenças que compõem a doença inflamatória intestinal (DII). Estudos indicam que vários genes estão diferencialmente expressos em DC. vs. RCU. Entretanto, os mecanismos moleculares de desenvolvimento e progressão das diferentes formas da DII ainda não foram elucidados. Considerando que os microRNAs (miRNAs) são potentes reguladores da expressão gênica e têm papel importante em várias doenças humanas, estes podem constituir biomarcadores com potencial diagnóstico, prognóstico e terapêutico em DII. Objetivos: Identificar miRNAs desregulados em DII, distinguindo DC e RCU; identificar genes-alvo dos miRNAs alterados e redes de interação entre miRNAs e genes-alvo em DII. Materiais e Métodos: Foi utilizada estratégia de meta-análise para identificação de dados de expressão de miRNAs em DII. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 estudos para extração dos dados. Desses estudos, foram identificados miRNAs significativamente desregulados (nível de alteração ou FC>=2 e p<0,05) e coletadas informações sobre o tipo e o número de amostras analisadas (soro, plasma ou tecido) de pacientes com DC ou RCU, plataformas utilizadas para análise de expressão de miRNAs e validação dos dados, entre outras. A seguir, foram aplicadas as ferramentas de bioinformática mirwalk 2.0 para predição de genes-alvo regulados pelos miRNAs e STRING e BiNGO para identificação de redes de ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativaSilva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
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Avaliação imunoquimiluminescente e imunoistoquímica da calprotectina em doenças inflamatórias intestinaisSILVA, Ana Paula Fernandes da 23 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-23 / CAPES / A mucosa intestinal inflamada contém um grande número de neutrófilos e proteínas derivadas dessas células, como a alfa-1-antitripsina, elastase, calprotectina e lactoferrina. A calprotectina representa 60% da proteína do citosol de neutrófilos e desempenha funções imunorreguladoras e antimicrobianas. Por se tratar de uma proteína amplamente expressa em neutrófilos, esta se relaciona muito bem com a análise histopatológica, pois reflete as condições de migração leucocitária, possibilitando consequentemente a avaliação do grau e o tipo de inflamação estabelecida. Altos níveis de calprotectina em pacientes com doença inflamatória intestinal são resultantes do aumento da infiltração de neutrófilos na mucosa intestinal e a transmigração para o lúmen intestinal. No presente trabalho o anticorpo anti-calprotectina foi submetido a conjugação com éster de acridina para detecção imunoquimiluminescente, imunoistoquímica indireta e histomorfometria para avaliação da imunorreatividade da atividade inflamatória em tecidos anorretais de pacientes com doença de Crohn (n = 9) ou retocolite ulcerativa (n = 30). As características histopatológicas das amostras foram descritas através da aplicação das técnicas histoquímicas de hematoxilina e eosina, tricrômico de Masson, ácido periódico de Shiff e azul de alcian. O perfil epidemiológico dos pacientes foi estabelecido através de aplicação de questionário sociodemográfico. No estudo imunoquimiluminescente os valores de calprotectina foram de 112846 a 590203 ULR para DC e de 101235 a 658948 ULR para RCU. A calprotectina esteve significativamente aumentada nos tecidos lesionados quando comparados aos controles (p<0,05) tanto no ensaio quimiluminescente quanto no imunoistoquímico. Os resultados quantitativos deste estudo sustentam a hipótese de que o aumento da calprotectina seja resultado da migração de neutrófilos da mucosa inflamada para o lúmen intestinal. / The inflamed intestinal mucosa contains a large number of neutrophils and cell-derived proteins, such as alpha-1-antitrypsin, elastase, calprotectin and lactoferrin. Calprotectin represents 60% of the neutrophil cytosol protein content and plays immunoregulatory and antimicrobial functions. On account of being a protein widely expressed in neutrophils, this is very well related to a histopathological analysis, because it reflects as conditions of leukocyte migration, thus allowing an evaluation of the degree and type of inflammation established. High levels of calprotectin in patients with inflammatory bowel disease are results of increased neutrophil infiltration into the intestinal mucosa and a transmigration into the lumen gut. In present study, the anti-calprotectin antibody was subjected to conjugation with acridine ester for immunochemiluminescent detection, indirect immunohistochemistry and histomorphometry study to evaluate the immunoreactivity of inflammatory activity in anorectal tissues of patients with Crohn's disease (n = 9) or ulcerative colitis (n = 30). The histopathological characteristics of the samples were described by histochemical techniques of hematoxylin and eosin, Masson’s trichrome, periodic acid of Shiff and alcian blue. The epidemiological profile of the patients was established using the sociodemographic questionnaire. In the immunochemiluminescent study the values of calprotectin were 112846 to 590203 RLU for DC and 101235 to 658948 RLU for RCU. Calprotectin was significantly increased in the injured tissues when compared to controls (p <0.05) in both the chemiluminescent and immunohistochemical assays. The quantitative results of this study support the hypothesis that the increase of calprotectin resulted from the migration of neutrophils from the inflamed mucosa to the intestinal lumen.
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Avalia??o do perfil lip?dico em pacientes com doen?a inflamat?ria intestinalAdorne, Elaine de Fatima 03 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-20T19:58:33Z
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Previous issue date: 2016-03-03 / Introduction: The association betweenchangesin lipid metabolismand chronicinflammatory bowel diseasesis not well established. It is observed thatinflammatory markers which arepresent inCrohn's disease (CD) and inulcerative colitis(UC) are also presentin metabolicsituationsthat are characterized byatherogenicdyslipidemia. It ispossible to assumethat changes inlipid profilemay be associated withchronic inflammation,potentiallyaggravating theclinical situationand increasing the riskof cardiovascular diseases. Aim: This research aims to investigate the associationbetween patients? lipidprofile who areunderinflammatory bowel disease andtheactivity levelsof chronicinflammatory disease. Method: Cross-sectional studyof patients who are followedin the Inflammatory Bowel Disease(IBD)clinic ofS?o LucasHospital atPontif?ciaUniversidadeCat?licado Rio Grande do Sul. We have evaluateddemographic and anthropometric data,andbiochemicaltests (C-reactive protein, erythrocyte sedimentation rate, blood count andlipid profile). Patientswere classified accordingto the severity ofCrohn's diseaseregarding Harvey-Bradshaw index forinflammatory activity; in relation toulcerative colitis, the classification followedthe severity ofacuteoutbreakaccording toTrueloveandWitts. Results:The study involved 122 patients of both genders who are under chronic inflammatory bowel disease. The patients were divided into two groups: Crohn's disease (n = 64; 52.5%) and ulcerative colitis (n = 58; 47.5%). Their average age is 41.6 around 12.6 years and their body mass index(BMI) is 25 around 4.4 kg/m2. Concerning the laboratory markers which were evaluated, we have found that LDL-c was higher in UC when compared to LDL-c CD (110.0 +35.8 x 91.3?33.1 mg/dL; p= 0.006). Regarding Harvey-Bradshaw indexforinflammatory activity, 63.8% of CD patients have had mild disease activity and CRP was the only marker in correlation to the disease severity (p = 0. 027). In UC, the distribution of patients according to Truelove and Witts index showed that 63.2% of patients have had mild disease; while for markers lipid, HDL-c levels (p = 0.036) and total cholesterol (p = 0.028) were correlated to the disease severity. HDL-c was the only lipoproteins that have presented, in 67.6% of the sample,valuesbelow those recommended by the Brazilian Society of Cardiology. Conclusion:We have concludedthat in IBDpatients, it is clear that theLDL-cissignificantly higherinUC. TheHDL-c,in both diseases,has presentedlevels below recommended. Among CDpatients, those who werein moresevere inflammatorysituationhave presented significantlyhigher levelsof CRP whencomparedto UCpatients. In relation totheseverity of the disease, which is determinedbyHarvey-Bradshaw indexorCDandTrueloveandWittsforUC, patients from both groups havebehavedsimilarly. / Introdu??o: A associa??o entre altera??es no metabolismo lip?dico e doen?as inflamat?rias intestinais cr?nicas n?o est? bem estabelecida. Observa-se que marcadores inflamat?rios presentes na Doen?a de Crohn (DC) e na Retocolite Ulcerativa Inespec?fica (RCUI) tamb?m est?o presentes em situa??es metab?licas que se caracterizam por dislipidemias aterog?nicas. ? poss?vel supor que as altera??es no perfil lip?dico podem estar associadas a processos inflamat?rios cr?nicos, potencialmente, agravar a situa??o cl?nica e aumentar o risco de doen?as cardiovasculares. Objetivo: Verificar a associa??o entre o perfil lip?dico de pacientes com doen?a inflamat?ria intestinal e os n?veis de atividade da doen?a inflamat?ria cr?nica. M?todo: Estudo transversal de pacientes acompanhados no ambulat?rio de Doen?a Inflamat?ria Intestinal do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul. Foram avaliados dados demogr?ficos, antropom?tricos e exames bioqu?micos (prote?na C reativa, velocidade de hemossedimenta??o, hemograma e perfil lip?dico). Os pacientes foram classificados quanto ? gravidade da Doen?a de Crohn de acordo com o ?ndice de atividade inflamat?ria de Harvey-Bradshaw e, na Retocolite Ulcerativa Inespec?fica, quanto ? gravidade do surto agudo segundo Truelove e Witts. Resultados: Participaram do estudo 122 pacientes de ambos os sexos com doen?a inflamat?ria intestinal cr?nica, divididos em dois grupos: doen?a de Crohn (n= 64; 52,5%) e retocolite ulcerativa inespec?fica (n= 58; 47,5%). M?dia de idade de 41,6 ?12,6 anos e m?dia de IMC de 25 ? 4,4kg/m2. Quanto aos marcadores laboratoriais avaliados, verificamos que o LDL-c mostrou-se mais elevado na RCUI quando comparado ao LDL-c da DC (110,0 +35,8 x 91,3?33,1 mg/dL; p= 0, 006). Em rela??o ao ?ndice de atividade inflamat?ria de Harvey-Bradshaw, 63,8% dos pacientes com DC apresentaram atividade leve da doen?a e a PCR foi o ?nico marcador que apresentou correla??o com a gravidade da doen?a (p= 0, 027). Na RCUI, a distribui??o dos pacientes conforme o ?ndice de Truelove e Witts demonstrou que 63,2% dos pacientes estavam com doen?a leve. Quanto aos marcadores lip?dicos, o HDL-c (p=0,036) e o colesterol total (p=0,028) apresentaram correla??o com a gravidade da doen?a. O HDL-c foi a ?nica das lipoprote?nas que apresentou valores abaixo dos recomendados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em 67,6% da amostra. Conclus?o: Podemos concluir que, em pacientes com DII, verifica-se que o LDL-c est? significativamente mais elevado na RCUI. O HDL-c em ambas as doen?as apresentou n?veis abaixo dos recomendados. Entre os pacientes com DC, os que se apresentam em situa??o inflamat?ria mais grave apresentaram valores significativamente mais elevados da PCR, quando comparados aos pacientes com RCUI. Em rela??o ? gravidade da doen?a determinada pelos ?ndices de Harvey-Bradshaw para DC e de Truelove e Witts para RCUI, os pacientes dos dois grupos comportaram-se de maneira semelhante.
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Leitura psicanalítica do sintoma em pacientes com doenças inflamatórias intestinais / Psychoanalytical reading of the symptom in patients with inflammatory bowel diseaseFarias, Cynthia Nunes de Freitas 23 August 2007 (has links)
O presente estudo aborda a função dos sintomas das doenças inflamatórias intestinais (DII) para o sujeito do ponto de vista do referencial psicanalítico. Partimos da solicitação de intervenção junto a portadores de DII, feita pela equipe médica, que havia observado uma dependência psíquica extremada entre paciente e cuidador (em sua maior parte, mães), que parecia colaborar na manutenção das manifestações clínicas da doença, dificultando a condução do tratamento médico. Consideramos o referencial teórico psicanalítico apropriado para darmos encaminhamento à nossa questão, tendo em vista que a matriz freudiana e as contribuições de Lacan nos levam além da constatação de um ganho secundário relacionado ao adoecimento, ao pensarmos o sintoma como modo de gozo, implicando o efeito da palavra no real do corpo. Analisamos três casos de pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII), sendo um caso com retocolite ulcerativa e os demais com doença de Crohn, com objetivo de discutir as formas pelas quais o sintoma orgânico pode fazer o enlaçamento do sujeito com seu corpo e com o Outro. No primeiro caso, pudemos ver que os sintomas da retocolite faziam suplência, servindo como o significante que faltou para interpretar o desejo materno, único recurso da paciente para enlaçar-se ao Outro. No segundo caso, a função dos sintomas da doença de Crohn foi revelar a relação sintomática do casal parental e encobrir o que estava em jogo para à sujeito na assunção da sexualidade. No terceiro caso, os sintomas físicos encobrem a ausência de um saber acerca do sexo e da feminilidade. A concepção de corpo libidinal permite considerarmos as manifestações somáticas como algo próprio do sujeito. O sintoma, como modo de gozo, é a própria junção do significante com o corpo do ser vivo que fala, podendo ser chamado de acontecimento de corpo. Entendemos que o sintoma decorre da forma como o sujeito interpretou seu lugar no desejo do Outro, e, reciprocamente, como o discurso do Outro afetou seu corpo, produzindo gozo. Concluímos que, o sintoma somático está intimamente ligado à posição que o sujeito assume em relação ao desejo do Outro, o que determinará as vicissitudes de seu adoecimento. O caráter crônico de certas doenças é um fator a dar fixidez a esse modo de existir e de se relacionar com o Outro. Pela perspectiva psicanalítica, as DII, bem como qualquer outra doença crônica, são tidas como acontecimentos de corpo, independentemente de presumíveis fatores emocionais aventados em sua patogenia. Entender o adoecimento crônico dessa forma permite abordá-lo pela palavra, mobilizando o gozo específico de cada um para produzir mudanças subjetivas. Tais deslocamentos possibilitam ao sujeito inscrever seu mal-estar fora da esfera do adoecimento físico. / The current study was aimed at assessing the function of the manifestations of inflammatory bowel diseases (IBD) to the subject, from a psychoanalytical perspective. The medical staff of our institution has observed a deep psychological dependency between the patient and the one who takes care of him, the mother in most of the times, which required the intervention of the Psychology Division. According to those observations, the dependency seemed to contribute to the maintenance of the symptoms and to hamper medical therapy. To our knowledge, the psychoanalytical theory was appropriate to this investigation, since the contributions of Freud and Lacan strengthen the notion of secondary gain derived from an illness, consider symptom as a way of jouissance and implicate the effect of the speech in the body. Three patients with IBD were analyzed in the current investigation (one patient had ulcerative proctocolitis and two had Crohn disease).Our aim was to assess the function of the disease in the life of each patient. In the first case, we could observe the suppletive function of symptoms of IBD, which played the role of the missing signifier for the interpretation of the mother desire, representing the last resource of the patient in order to articulate with the Other. In the second case, the function of Crohn disease symptoms was to disclose the symptomatic relationship of the parental couple and to cover interplaying factors of the sexuality of the subject. In the third case, physical symptoms had hidden the unawareness about sex and femininity. According to the concept of libidinal body, somatic manifestations of a disease are something related to one\'s own subject. The symptom, understood as a way of jouissance, is the association of the signifier with the body of the human being that talks, and may be denominated events in the body. We are aware that the symptom is a consequence of the way the subject has interpreted his own place in the desire of the Other and, reciprocally, as the speech of the Other has affected his body to produce jouissance. In summary, somatic symptoms are c1osely related to the position of the subject regarding the desire of the Other and this is an important determinant of the characteristics of the sickness process. In this regard, the chronic course of some diseases is a factor that may contribute to the strong attachment of one\'s subjective position to the Other. By the psychoanalytical point of view, the IBD and any other chronic disease are events in the body, regardless of presumed emotional factors involved in their pathogenesis. Such understanding of the chronic sickness process gives grounds for a therapeutic approach by the speech, mobilizing the specific jouissance to produce changes in the subjective position of the analysand. Those changes will displace the ill-being to outside the field of physical sickness.
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Polimorfismo do HLA-G em pacientes com doenças inflamatórias intestinaisSchneider, Nutianne C. January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Rational: The inflammatory bowel disease (IBD) represented by ulcerative retocolitis and Crohn’s disease is characterized for being an immunological systemic illness that presents the main clinical manifestations in gastrointestinal tract. This multifatorial disease is influenced by genetic factors that may predispose the development of the different symptoms of IBD. Some genes related to immune system already had been indicated as potentials in the development of the IBD. The HLA-G molecule is the of them. Although to present specific tecidual distribution and limited polymorphism compared with classic molecules of HLA, it’s expression can distinguishing in the chronic inflammatory processes, come to favor to the Th2 type Objective: To analyze the polymorphism insertion/deletion of 14 bp in éxon 8 of the region 3' UTR of the gene of the HLA-G with the purpose to verify if exists association between the IBD variants. Material and methods: 96 carrying patients of the IBD clinic in HSL-PUCRS had been evaluated. DNA genomic of these individuals was extracted, analyzing itself it region 3' referring UTR to the polymorphism insertion/deletion of 14pb in éxon 8 of the HLA-G.Delineation: Transversal. Results: The 96 patients with IBD had been subdivided in two groups, those with DC (n= 56) and those with RCU (n=40). It was become fullfilled analysis of the genotypic frequency in three groups: the homozygous for deletion (- 14bp/- 14bp) called Hd, the homozygous for insertion (+ 14bp/+ 14bp) called Hi and the heterozygous (- 14bp/+ 14bp) called Ht. The standard distribution of the genotype of the three sub-groups (Hd, Ht, Hi) when compared between the patients with DC, with RCU and controls was different (p = 0,013). The frequency of Hi genotype, was significantly lesser in the patients with DC (1. 8%) when compared with the group of patients with RCU (20. 0%) and to the group it has controlled (15. 2%) (p = 0,014). In the isolated comparison of the groups for situation DC vs RCU, OR = 13,8 (IC95%: 1,6 the 306,6; P < 0,01) and in situation DC vs Control OR = 9,87 (IC95%: 1,44 the 195,11; P < 0,01). The Hd frequency, was bigger in the patients with DC (50. 0%) when compared with the group of patients with RCU (30. 0%) and to the group it has controlled (36. 0%) (p = 0,08). Conclusion: We can suggest that the occurrence of the genotype of the insertion (+14bp) of the HLA-G that directs the standard of immune response for a Th2 type is lesser in the patients with DC, that present a standard of immune response Th1 type. Therefore, the genotype +14pb/+14pb of HLA-G seems to be contributing in the process of inflammation IBD. However the increase of the patients number for confirmation of this finding is essential. / Justificativa: A doença inflamatória intestinal (DII) representada pela retocolite ulcerativa (RCU) e pela Doença de Crohn (DC) caracteriza-se por ser uma doença imunológica sistêmica que apresenta as principais manifestações ao nível do trato gastrointestinal. É uma doença multifatorial onde fatores genéticos interferem na predisposição ao desenvolvimento dos diferentes sintomas presentes nessas patologias. Alguns genes relacionados ao sistema imune já foram indicados como alvos potenciais no desenvolvimento da DII. A molécula de HLA-G é uma delas. Apesar de apresentar distribuição tecido específica e polimorfismo limitado comparado às moléculas de HLA clássicas, pode ser expressa diferencialmente nos processos inflamatórios crônicos, vindo a favorecer respostas do tipo Th2. Objetivo: Analisar o polimorfismo inserção/deleção de 14 bp no éxon 8 da região 3’UTR do gene do HLA-G com a finalidade de verificar se existe associação entre as variantes com a DII. Material e métodos: Foram avaliados 96 pacientes portadores de DII pertencentes ao ambulatório de DII do HSL-PUCRS. Foi extraído DNA genômico desses indivíduos, analisando-se a região 3’ UTR referente ao polimorfismo inserção/deleção de 14pb no éxon 8 do HLA-G.Delineamento: Estudo transversal. Resultados: Os 96 pacientes com DII foram subdivididos em dois grupos, aqueles com DC (n = 56) e aqueles com RCU (n = 40). Realizou-se a análise da freqüência genotípica em três grupos: os homozigotos para deleção (- 14bp/- 14bp) chamados Hd, os homozigotos para inserção (+ 14bp/+ 14bp) denominados Hi e os heterozigotos (- 14bp/+ 14bp) chamados Ht. O padrão de distribuição do genótipo dos três subgrupos (Hd, Ht, Hi) quando comparado entre os grupos de pacientes com DC, grupo de pacientes com RCU e grupo controle foi diferente (p = 0,013). A freqüência de Hi foi significativamente menor nos pacientes com DC (1,8%) quando comparado ao grupo de pacientes com RCU (20,0%) e ao grupo controle (15,2%) (p = 0,014). Na comparação isolada dos grupos para a situação DC vs RCU observou-se um OR = 13,8 (IC95%: 1,6 a 306,6; P < 0,01) e na situação DC vs Controle um OR = 9,87 (IC95%: 1,44 a 195,11; P< 0,01). Já a freqüência Hd, foi maior nos pacientes com DC (50,0%) quando comparado ao grupo de pacientes com RCU (30,0%) e ao grupo controle (36,0%) (p = 0,08). Conclusão: Podemos sugerir que a ocorrência do genótipo da inserção (+14bp) do HLA-G que direciona o padrão de resposta imune para um padrão do tipo Th2 é menor nos pacientes com DC, que apresentam um padrão de resposta imune do tipo Th1. Portanto, O genótipo +14pb/+14pb de HLA-G parece estar contribuindo no processo de inflamação DII. No entanto é essencial o aumento do número amostral para confirmação deste achado.
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