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A linguagem do professor como mediador crítico: instrumento de transformação social

Wolf, Fábio 19 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabio Wolf.pdf: 880295 bytes, checksum: b1430035bfdfb8882e1bffc2f48e6b7c (MD5) Previous issue date: 2008-06-19 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / This dissertation aims at investigating (1) the discursive identity of a History teacher in relation to hegemonic discourses in education and 2) reflect critically, through reflective sessions, about the possibilities of construction of critical discussion´s spaces in the classroom in the direction of rethinking, problematizing and contesting the current hegemonic trends in the educational field. This study was carried out in a critical and socio-historical perspective of language and education (Freire, 1987; Vygotsky, 2001; Pennycook, 2001; Rajagopalan, 2003). It aims, thus, at the formation of critical/reflective agents able to transform their contexts of practices through the construction of a self-affirmative and counter-hegemonic language. This study was carried out in a state school of the east zone of São Paulo and counted on the participation of a History teacher who teaches in this institution. Four classes and two reflective sessions with the research´s participant were recorded. The data were analyzed according to the category of thematic content (Bronckart, 1999), and the conversational turns and types of questions (Marchuschi, 2001). The results obtained suggest that the creation of critical reflection spaces in the classroom can be constituents of important instruments for the transformation of the dominant status quo, considering that the subjects involved, gradually, recognize themselves as socio-historical agents responsible for the creation and reconstruction of the world and their lives based on the construction of a resistance language / Esta pesquisa tem por objetivo (1) discutir a identidade discursiva de um professor de História em relação aos discursos hegemônicos presentes na educação e (2) refletir criticamente, por intermédio das sessões reflexivas, sobre as possibilidades de construção de espaços de discussão crítica em sala de aula no sentido de repensar, problematizar e constestar as atuais correntes hegemônicas inseridas no campo educacional. O presente estudo foi desenvolvido dentro de uma perspectiva crítica e sócio-histórica da linguagem e da educação (Freire, 1987; Vygotsky, 2001; Pennycook, 2001; Rajagopalan, 2003). Busca-se, dessa forma, a formação de agentes críticos/reflexivos em condições de transformar os seus contextos de prática através da construção de uma linguagem auto-afirmativa e contra-hegemônica. Este estudo foi conduzido em uma escola pública estadual situada na zona leste da cidade de São Paulo e contou com a participação de um professor da disciplina de História que leciona nesta instituição. Foram gravadas quatro aulas e duas sessões reflexivas com o participante da pesquisa. Os dados foram analisados com base nos conteúdos temáticos (Bronckart, 1999) e nos turnos conversacionais e tipos de perguntas (Marcuschi, 2001). Os resultados obtidos sugerem que a criação de espaços de reflexão crítica em sala de aula podem se constituir como importantes instrumentos para a transformação do status qüo dominante na medida em que os sujeitos envolvidos, gradativamente, vão se reconhecendo enquanto agentes sócio-históricos responsáveis na criação e reconstrução do mundo e das suas vidas a partir da construção de uma linguagem de resistência
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Aula de história: uma perspectiva colaborativa na produção de conhecimento no ensino médio

Scarranaro, Márcia Maria 25 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:24:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Maria Scarranaro.pdf: 950230 bytes, checksum: 30c5ee77886dacab3f1649f2bf7aeb04 (MD5) Previous issue date: 2010-05-25 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This research aims to understand critically the activity of teaching and learning of History in a public school of São Paulo state, in Brazil, and its relation to a formation of citizen students. The goal is on the comprehension and critical analysis about the paper of the teachers creating a personal meeting to share the meanings, possibiliting the anticipation of students, and not only the transmission of knowledge without goals. It was realized in a public school, in Mauá city. The students involved was in a third grade, in high school, they study at night. The questions about learning and teaching of History are discussed basing in Bittencourt (1988/1990, 1997/2006), Fonseca (2003, 2004, 2007/2009) e Kuenzer (2004) that points to criticize expositive classes justifying this like a problem that makes the students have a passive position in History classes and in their lives. The learning-teaching process is understood like a social-historic activity culturally situated, focusing a paper of language in the social interaction in the introduction of learning. The theory is based in TASHC- Social Historic cultural Activity theory. According to a Vygotskian theory (1925/2004, 1930/2004, 1930a/1991, 1934/2001), Leontiev (1978) and Engeström (1987, 1999 ,2001). The metodology adopted is a critical collaboration research, according discussed by Magalhães (1994/2007, 1998b/2007, 2003/2007, 2004, 2009p),it is a intervention research focused in the comprehension of context and collaborative production of actions that aims the cohesion of groups, harmonious intimacy and the power of the people that participated of the research. The results reveal that the change in the mediated action, that are in function of needs of perceiving , act and understanding the objective reality, stimulating the exercise of citizen action more participative and critical / Esta pesquisa tem como objetivo compreender criticamente a atividade de ensinoaprendizagem de História em uma escola da rede oficial estadual de ensino, e sua relação com a formação de alunos cidadãos. O foco está na compreensão e análise crítica do papel do professor na criação de lócus para o compartilhamento de significados, de forma a possibilitar a participação dos alunos em lugar de apenas enfocar a transmissão de um conhecimento como um fim em si mesmo. Foi realizada em uma escola pública na cidade de Mauá-SP, com alunos do terceiro ano do ensino médio noturno. As questões de ensino-aprendizagem de História são discutidas com base em Bittencourt (1988/1990, 1997/2006), Fonseca (2003, 2004, 2007/2009) e Kuenzer (2004) que apontam a ênfase em aulas expositivas como um problema que contribui para que o aluno assuma uma postura passiva na aula de História e na vida. O ensino-aprendizagem é entendido como uma atividade-sócio-histórica, culturalmente situada, ressaltando o papel da linguagem na interação social na produção do conhecimento. O arcabouço teórico está fundamentado na TASHC - Teoria da Atividade Sócio Histórico Cultural, de acordo com a teoria de Vygotsky (1925/2004, 1930/2004, 1930a/1991, 1934/2001), Leontiev (1978) e Engeström (1987, 1999 ,2001) A metodologia adotada é a Pesquisa Crítica de Colaboração, conforme discutida por Magalhães (1994/2007, 1998b/2007, 2003/2007, 2004, 2009p) é uma pesquisa de intervenção focada na compreensão do contexto e na produção colaborativa de ações que objetivam a coesão do grupo, convivência harmoniosa e o empoderamento dos participantes. Os resultados encontrados revelaram que a mudança na ação mediadora em função das necessidades dos participantes propiciou o desenvolvimento do pensamento reflexivo crítico (SMYTH,1992), e de atitudes colaborativas revelando transformações na maneira como os participantes percebem, agem e compreendem a realidade objetiva, impulsionando o exercício da postura cidadã menos ingênua mais participativa e crítica

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