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Proje??es e tend?ncias da mortalidade por melanoma no Brasil, de 1998 a 2032

Siqueira, Camila Alves dos Santos 03 June 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-10-27T00:21:29Z No. of bitstreams: 1 CamilaAlvesDosSantosSiqueira_DISSERT.pdf: 1495444 bytes, checksum: f91210bc45fac9bd21a5dcd79f503b4c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-12-27T18:03:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CamilaAlvesDosSantosSiqueira_DISSERT.pdf: 1495444 bytes, checksum: f91210bc45fac9bd21a5dcd79f503b4c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-27T18:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CamilaAlvesDosSantosSiqueira_DISSERT.pdf: 1495444 bytes, checksum: f91210bc45fac9bd21a5dcd79f503b4c (MD5) Previous issue date: 2016-06-03 / INTRODU??O: O melanoma maligno de pele ? um dos principais tipos de c?ncer de pele, com baixa incid?ncia, contudo, alta letalidade. OBJETIVO: Realizar proje??es e analisar as tend?ncias de mortalidade por melanoma, no per?odo de 1998 a 2032, no Brasil e em suas regi?es. METODOLOGIA: Estudo ecol?gico, com dados de mortalidade por melanoma maligno de pele, obtidos no Sistema de Informa??o sobre Mortalidade (SIM), e dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE). A an?lise dos ?bitos compreendeu o per?odo de 1998 a 2012. Para proje??o dos dados, foi usado o software Nordpred, que consta no programa R, considerando-se o modelo idade-per?odo-coorte. Foram calculadas se as modifica??es ocorridas com o tempo resultam de mudan?as populacionais ou no risco de ?bito pela doen?a. Como m?todo de an?lise de tend?ncias, utilizou-se a Regress?o loglineal (Joinpoint regression), com taxas padronizadas pela popula??o mundial, para estimar a porcentagem anual de mudan?a, com o intervalo de confian?a de 95%. RESULTADOS: No per?odo de 1998 a 2012, estima-se que houve 21.706 mortes por melanoma (12.436 homens e 9.270 mulheres), cujas proje??es para per?odos futuros revelou, entre 2013 e 2032, um aumento para 46.245 mortes (27.112 homens e 19.133 mulheres), com taxas padronizadas pela popula??o mundial de 1,03 mortes/100.000 habitantes para homens e de 0,62 mortes/100.000 habitantes para mulheres no ?ltimo per?odo observado, ao passo que o ?ltimo per?odo projetado revelou taxas padronizadas de 0,92 mortes/100.000 habitantes para homens e de 0,51 mortes/100.000 habitantes para mulheres. A an?lise das tend?ncias de mortalidade resultou, no Brasil, em redu??o para homens (APC = -0,4; IC95%= -0,6; -0,1; p<0,01) e mulheres (APC = -0,8; IC95%= -0,9; -0,7; p<0,01). A regi?o Centro-oeste teve aumento para os dois sexos, em oposi??o ao Sudeste, com redu??o em ambos. O Norte apresentou estabilidade para homens e aumento para mulheres, enquanto o Sul teve redu??o em homens e estabilidade em mulheres; e, por fim, o Nordeste revelou um joinpoint para cada sexo. Nos homens, com o primeiro per?odo de aumento e outro de estabilidade; e, nas mulheres, com estabilidade seguida de redu??o. DISCUSS?O: A avalia??o das tend?ncias de mortalidade por melanoma permitiu identificar semelhan?as e diferen?as regionais quanto aos padr?es encontrados. Em todas as regi?es, houve maior quantitativo de morte em homens, fato justificado por comportamentos de maior exposi??o aos riscos, bem como ao diagn?stico mais tardio, o que eleva o risco de morte. A modifica??o no n?mero de mortes ao longo do tempo no pa?s decorreu, essencialmente, da mudan?a na estrutura e tamanho populacional, exceto em rela??o ? regi?o nordeste em homens e centro-oeste em homens e mulheres, cujo aumento est? tamb?m relacionado ao aumento no risco de morrer por melanoma. Taxas mais altas de mortalidade foram registradas em locais nos quais h? maior percentual de brancos, e naqueles em que h? melhores indicadores sociodemogr?ficos. O fato possivelmente est? associado a melhor qualidade no registro das informa??es, bem como a melhores condi??es diagn?sticas. Ressalta-se, tamb?m, a necessidade de uma aten??o para os trabalhadores expostos ao risco de c?ncer de pele, o que refor?a a necessidade de uma vigil?ncia em sa?de bem realizada e centrada na integralidade da aten??o. CONCLUS?ES: Os resultados encontrados revelaram a exist?ncia de regi?es de maiores taxas de mortalidade, o que pode estar associado a determinantes individuais, tais como o fen?tipo e o comportamento, bem como ao ambiente, no que tange ? exposi??o aos fatores de risco. Os achados foram condizentes com a literatura, que evidenciou maiores taxas em locais de maior poder aquisitivo, neste caso, Sul e Sudeste, acompanhadas de tend?ncias a redu??o ao longo do tempo. Ademais, a maior mortalidade em homens, merece aten??o de pol?ticas, visto que, normalmente o diagn?stico ocorre em fases mais avan?adas da doen?a para este grupo de pessoas. Para tanto, s?o essenciais a??es de promo??o da sa?de e aten??o para cria??o de pol?ticas preventivas no combate da doen?a, principalmente relacionadas ? educa??o em sa?de, voltada para a preven??o por meio da diminui??o da exposi??o a fatores de risco, al?m de h?bitos de vida saud?veis. / INTRODUCTION: Malignant skin melanoma is one of the main types of skin cancer, with low incidence but high lethality. OBJECTIVE: Carry out projections and analyze mortality trends for melanoma, in the period 1998-2032, in Brazil and its geographic regions. METHODOLOGY: An ecological study is presented herein, with mortality data for malignant skin melanoma obtained from the Mortality Information System (MIS) and from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (BIGS). Death analysis comprehended the period 1998-2012. For data projection, the Nordpred software was utilized, within the R program, considering the model age-period-cohort. It was verified whether the modifications throughout time were a result of population changes or of death risk for the disease. Joinpoint regression and standardized rates based on the world population were utilized to estimate the annual percentage change, with a 95% confidence interval. RESULTS: Evaluation of mortality trends for melanoma enabled the identification of regional similarities and differences regarding the patterns encountered. In all regions, there was a higher number of deaths in men. In the period 1998-2012, there were 21,705 deaths by melanoma (12,436 men and 9270 women). The projections for future periods have revealed, between 2013 and 2032, an increase to 46,245 deaths (27,112 men and 19,133 women), with standardized rates of 1.03 deaths/100,000 inhabitants for men and 0.62 deaths/100,000 inhabitants for women in the last observed period. For the last projected period, the standardized rates were 0.92 deaths/100,000 inhabitants for men and 0.51 deaths/100,000 inhabitants for women. Mortality trend analysis resulted, in Brazil, in reductions for men (APC = -0.4; CI95%= -0.6; -0.1; p<0.01) and women (APC = -0.8; CI95%= -0.9; -0.7; p<0.01). The Midwest region presented increases for both sexes, in opposition to the Southeast, which presented reductions for both sexes. The North region presented stability for men and increases for women, while the South region presented reductions for men and stability for women. Finally, the Northeast region revealed one joinpoint for each sex: in men, there was initially an increasing period followed by stable rates, and in women, the initial stability period was followed by decreasing rates. CONCLUSIONS: The results obtained revealed the existence of regions with higher mortality rates, which could be associated with individual determinants, such as phenotype and behavior, as well as with the environment, regarding the exposure to risk factors. The findings were in line with scientific literature, which evidenced higher rates in locations with higher purchasing power, in this case, the South and Southeast regions, accompanied by reducing trends throughout time. Also, higher mortality rates in men deserve better attention of health policies, as normally the diagnosis occurs in more advances stages of the disease for this sex. For such, actions to promote health are essential. Also, special attention should be given to the creation of preventive policies to fight the disease, mainly related to health education, directed to prevention through the reduction of the exposure to risk factors, besides the adoption of healthy life habits.
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M?todo de Proje??es Ortogonais

Araujo, Francinario Oliveira de 15 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-03T15:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FrancinarioOA_DISSERT.pdf: 2024986 bytes, checksum: 9f49537413fc37dd20232d05db6223d5 (MD5) Previous issue date: 2011-12-15 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / The problem treated in this dissertation is to establish boundedness for the iterates of an iterative algorithm in <d which applies in each step an orthogonal projection on a straight line in <d, indexed in a (possibly infinite) family of lines, allowing arbitrary order in applying the projections. This problem was analyzed in a paper by Barany et al. in 1994, which found a necessary and suficient condition in the case d = 2, and analyzed further the case d > 2, under some technical conditions. However, this paper uses non-trivial intuitive arguments and its proofs lack suficient rigor. In this dissertation we discuss and strengthen the results of this paper, in order to complete and simplify its proofs / O problema abordado nesta disserta??o e a prova da propriedade de limita??o para os iterados de um algoritmo iterativo em Rd que aplica em cada passo uma proje??o ortogonal sobre uma reta em Rd, indexada em uma fam?lia de retas dada (possivelmente infinita) e permitindo ordem arbitr?ria na aplica??o das v?rias proje??es. Este problema foi abordado em um artigo de Barany et al. em 1994, que encontrou uma condi??o necess?ria e suficiente para o caso d = 2 e analisou tamb?m o caso d > 2 sob algumas condi??es t?cnicas. Por?m, este artigo usa argumentos intuitivos n?o triviais e nas suas demonstra??es nos parece faltar rigor. Nesta disserta??o detalhamos e completamos as demonstra??es do artigo de Barany, fortalecendo e clareando algumas de suas proposi??es, bem como propiciando pontos de vista complementares em alguns aspectos do artigo em tela
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Tend?ncias e proje??es da mortalidade pelos c?nceres espec?ficos ao g?nero no Brasil

Barbosa, Isabelle Ribeiro 30 March 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-02-29T23:04:54Z No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-02T20:25:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-02T20:25:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Os c?nceres que acometem os ?rg?os genitais masculinos e femininos, em conjunto com o c?ncer de mama, s?o respons?veis por cerca de 20% dos ?bitos por c?ncer no mundo. Conhecer os padr?es de mortalidade por esses c?nceres no Brasil, as mudan?as que se produziram ao longo do tempo, os grupos mais vulner?veis e a carga de mortalidade que se apresentar? no futuro s?o elementos b?sicos para a estrutura??o das a??es assistenciais e de vigil?ncia do c?ncer. O objetivo desse estudo foi analisar as tend?ncias de mortalidade pelos c?nceres que acometem ?rg?os que s?o espec?ficos a cada g?nero e projetar a mortalidade por esses c?nceres at? o ano de 2030, para o Brasil, regi?es e estados da federa??o. Trata-se de um estudo ecol?gico de base populacional que analisou os ?bitos, ocorridos no per?odo 1996 a 2010, decorrentes dos c?nceres de colo do ?tero, corpo do ?tero, mama feminina, ov?rios, vulva, vagina, pr?stata, p?nis e test?culos, registrados no Sistema de Informa??o sobre Mortalidade; as informa??es sobre popula??o foram obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica. Foi aplicada a Regress?o loglineal (Joinpoint regression) com taxas padronizadas (popula??o mundial: ASR-W) para estimar o Annual Percentage Change (APC), o Average Annual Percentage Change (AAPC), o intervalo de confian?a 95% e os pontos de inflex?o da curva; as proje??es foram calculadas atrav?s do programa Nordpred, inscrito no programa R, utilizando o modelo idade-per?odo-coorte, analisando posteriormente se as mudan?as que se produzir?o no futuro ser?o decorrentes da exposi??o aos fatores de risco e/ou da estrutura da popula??o exposta ao risco. Todas as an?lises tamb?m foram aplicadas para o conjunto de todos os ?bitos por c?ncer (com exce??o dos c?nceres de pele n?o-melanoma). Para o Brasil, a mortalidade pelos c?nceres de p?nis (APC=1,5% IC95% 0,7;2,3 p<0,05), test?culos (APC=1,6% IC95% 0,5;2,8 p<0,05) e ov?rios (APC=0,8% IC95% 0,1; 1,5 p<0,05), mostraram tend?ncia de aumento, enquanto os c?nceres de vulva e vagina (APC=-0,1% IC95% -0,9; 0,7 p=0,8), corpo de ?tero (APC= -0,3 IC95% -1,0; 0,5 p=0,4), mama (APC=0,4% IC95% -0,2;1,0 p=0,2) e de pr?stata (AAPC= 1,1% IC95% -0,2; 2,4 p=0,1) apresentaram tend?ncia de estabilidade. A mortalidade por c?ncer de colo de ?tero apresentou tend?ncia de redu??o (APC=-1,7% IC95%-2,2; -1,1 p<0,05). A an?lise do agrupamento de todos os ?bitos por c?ncer observou tend?ncia de aumento na mortalidade para o sexo masculino at? o ano de 2006 (APC= 1,2% IC95% 0,6;1,8 p<0,01), seguido de um per?odo de estabilidade. Para o sexo feminino, a tend?ncia ? de estabilidade (APC=0,4% IC95% -0,2;-1,8 p=0,2). As taxas de mortalidade para todos os c?nceres analisados mostraram, de maneira geral, tend?ncia de redu??o nas regi?es sul e sudeste, tend?ncia de aumento nas regi?es norte e nordeste, e estabilidade para a regi?o centro oeste. Na proje??o da mortalidade para o ano 2030, as regi?es norte e nordeste responder?o pelas maiores taxas de mortalidade para os c?nceres analisados; todavia, para as demais regi?es, ser? observada redu??o nas taxas em compara??o com o ?ltimo per?odo observado. Destacase o c?ncer de test?culo, para o qual ser? observado aumento de 33% na carga da mortalidade at? o ano 2030. Para os demais c?nceres, n?o ser?o observadas varia??es consider?veis nas taxas de mortalidade para o Brasil entre o ?ltimo per?odo observado e o ?ltimo per?odo projetado. A estrutura e o tamanho da popula??o brasileira ser?o os fatores que explicar?o os padr?es de mortalidade por esses c?nceres no futuro, embora para a regi?o nordeste, as varia??es ser?o explicadas, em maior medida, pelo aumento do risco para esses c?nceres. Conclui-se, portanto, que existe uma marcante desigualdade na distribui??o da mortalidade pelos c?nceres espec?ficos ao g?nero no Brasil, onde as regi?es mais pobres apresentam um quadro de aumento significativo do n?mero de ?bitos ao longo de uma s?rie hist?rica, e que em 2030, essas regi?es responder?o pelas maiores taxas de mortalidade no pa?s, com ?nfase para os c?nceres de p?nis, test?culos e ov?rios.

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