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Entre saber e poderSantos, Cíntia Helena dos January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T10:17:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229182.pdf: 1016546 bytes, checksum: ceabace83b2ac50b54b21e87c76e803f (MD5) / Considerando o trabalho de Foucault em descrever e contextualizar o nascimento das prisões, e sua articulação com o surgimento das prisões do Brasil, o presente estudo é uma proposta de genealogia das práticas psicológicas no Sistema Penitenciário do Paraná. Caracterizado por uma superpopulação de pessoas presas brancas, jovens, de origem urbana e do próprio Estado, e por um quadro funcional defasado, o Sistema Penitenciário do Paraná apresenta normatização da prática psicológica baseada em Legislação Nacional, a Lei de Execuções Penais. A regulamentação prevê a avaliação e o acompanhamento psicológico das pessoas presas. Em função da sobrecarga de trabalho, a avaliação é a principal prática. Para efeitos de pesquisa, e pelo recorte metodológico de Foucault, escolheu-se: as rupturas caracterizadas pelo surgimento e pela extinção da avaliação psicológica como requisito para a concessão de benefícios, ambos previstos em lei, como subsídio para as análises transversais dos documentos (laudos, pareceres e regulamentações) produzidos pelos psicólogos do sistema penitenciário do Paraná, o Manual de Procedimentos do Psicólogo do Sistema Prisional do Paraná e também documento produzido por psicólogos que trabalham em prisões do país em Encontro Nacional.Tais análises tiveram como ferramentas as relações de poder e a objetivação da subjetividade. Estas ferramentas contextualizadas historicamente e mediante o registro das práticas psicológicas permitiram analisar o discurso e realizar a genealogia das práticas de maneira a perceber como ambos, mesmo com contradições, funcionam como dispositivos que objetivam uma subjetividade útil às relações de poder operando na contemporaneidade.
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A natureza cultural da justiça: por uma teoria multidisciplinar da justiça, vista através do ritual de violência sexual no presídio masculino de FlorianópolisSilva, Eneléo Alcides da January 1998 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T07:37:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Minha pesquisa aponta para a importância de teorias multidisciplinares nos estudos jurídicos. JUSTIÇA: investiga diferentes noções de justiça presentes em culturas próximas e distantes, passadas e presentes, êmicas e éticas; construindo um diálogo entre juristas, filósofos, antropólogos, etólogos psicólogos e grupos culturais. VIOLÊNCIA SEXUAL: Investiga, também, possíveis "sistemas jurídicos" presentes nas "regras" que estabelecenm penas de violência sexual contra estupradores, "cagoetas" e outros, como forma de "fazer justiça". À partir dessas vozes, questiono 1) até que ponto "regras" se baseiam em noções de justiça e até que ponto conceitos de justiça são manipulados para justificar necessidades/interesses outros; 2) até que ponto a lógica e sentimentos de justiça são construções somente culturais e até que ponto pode existir algo de inato nos mecanismos que permitem as construções dessas lógicas e sentimentos. TEORIA MULTIDISCIPLINAR: Propnho perceber noções de justiça através da metáfora da sinfonia, deixando cada voz tocar aspectos importantes para a visão de um todo maior. Assm, abordo: Justiça e filosofia do direito, através das teorias juspositivistas e jusnaturalitas; justiça e moral, pela visão da psicologia do desenvolvimento; justiça e cooperação, nas pesquisas em etologia evolucionista sobre altruísmo, reciprocidade e hierarquia de dominância; e justiça, controle social, lei e honra nas pesquisas em antropologia social. CAMPO: como forma de observar um caso de construção de sistema de justiça, estude 40 presidiários de Florianópolis, distribuídos entre o Presídio Masculino, a Casa do Albergado e a Penitenciária, investigando o fenômeno da violência sexual existente em presídios, para 1) compreender os códigos e os ritos(como, quando, onde e porquê) os presos violentam seu pares; 2) explicar se quem acredita ser importante violentar sexualmente estupradores, "cagoetas" e outros, como forma de penalizá-los por seus crimes "injustos", era quem estava mais preocupado com valores de justiça ou quem estava mais preocupado em manter status e poder junto aos seus pares. Análises estatísticas demonstraram que aqueles prisioneiros que são mais favoráveis a prática de violência sexual não eram os mais preocupados com a questão da proteção familiar ou preocupados em assegurar outras formas de justiça. Os prisioneiros mais favoráveis a "pena de estupro", no entanto, eram os que mais valorizavam o status pessoal e se preocupavam com as hierarquias na prisão. Isto aparece mesmo quando variáveis como "falta de acesso a mulher na prisão" são controladas, apoiando, desta forma, uma teoria etológica sobre a evolução da honra e da cooperação. OUTRAS RELAÇÕES: Por fim esta pesquisa costura noções de justiça com suas relações chaves como: direito, moral dever, cooperação, honra, normas, altruísmo, juízo, ética, dor, egoísmo, poder, hierarquia, violência, reciprocidade, castigo, prisão, leis, natureza e cultura.
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Contribuições da psicologia ao Juiz nas decisões criminaisBemfica, Thaís Vani January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T02:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
197802.pdf: 33668399 bytes, checksum: 81f9cba672f660547160fe41652ce0ae (MD5) / Partindo do princípio de que o aumento da criminalidade está a exigir providências por parte do Estado e da sociedade, buscamos demonstrar que a Psicologia contribui para a verificação de algumas condutas criminosas, para a reinserção do presidiário nela, e, principalmente, para o juiz nas decisões criminais. Isso tem passado despercebido pelos cientistas do Direito Penal e da Criminologia. O juiz criminal, para bem julgar, além de conhecer Direito Penal, não pode deixar de recorrer à Sociologia, porque o crime nasceu com a sociedade e evoluiu à sua imagem e semelhança. Também não pode dispensar a contribuição da Criminologia, da Medicina Legal, da Psiquiatria, da Psicanálise e da Psicologia. Todas essas ciências contribuem com o Direito Penal e, notadamente, com o juiz, na elaboração de suas decisões.
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População carcerária no contexto psicossocialCoelho, Vânia Maria Bemfica Pinto January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-18T05:39:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T00:31:34Z : No. of bitstreams: 1
192280.pdf: 16712107 bytes, checksum: fc4f70d6b7cf7c86bc94884c2fca7fb7 (MD5) / Na presente pesquisa, procuraremos trazer a debate a questão da proximidade ou distanciamento entre a imagem que a comunidade tem do detento e a que ele tem de si próprio. As ciências humanas vêm promovendo, nesses últimos anos, a análise sobre esse tema, não podendo a Psicologia ficar à margem dessa discussão para não correr o risco de tornar-se conivente com tal realidade. Partindo do pressuposto de que a prisão é um confinamento humano onde se reproduzem delinqüentes, pesquisamos os conceitos que a comunidade possui dos detentos e comparamos aos que os próprios têm de si, buscando formas de ressocialização. A pesquisa se fez na Cadeia Pública de Varginha, através de entrevistas com os reclusos.
Objetivo : Encontrar meios que estimulem os detentos ao encontro com o prazer de viver, identificar o que é relevante no processo de melhoria da auto-estima. Metodologia. Para a coleta de dados, utilizamos entrevistas semi-estruturadas, tendo sido entrevistados 94 reclusos, entre homens e mulheres da Cadeia Pública de Varginha, no período de julho a agosto de 2000, na sala do serviço de psicologia da unidade prisional. Através de análise de discurso, estabelecemos um entendimento sobre aspectos importantes para os detentos no que se refere à auto-imagem. Também foram utilizados formulários com perguntas direcionadas aos 240 alunos da Faculdade de Direito de Varginha e 120 pessoas da comunidade local
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