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Serviços de residências terapêuticas : entre a tutela e a autonomia, a incansável busca pelo cuidado...de Aguiar Leite, Brena 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: O deslocamento do foco de atenção da doença para o sujeito é
eixo principal da política de Saúde Mental, do município do Recife e se traduziu
na implementação de uma rede de cuidados, tendo como meta o resgate da
cidadania de pessoas com sofrimento psíquico nas Residências Terapêuticas.
Objetivo: Identificar a efetividade do modelo psicossocial de base comunitária
nas Residências Terapêuticas, como o equipamento onde a prática deste se
concretiza. Métodos: Procedeu-se a um estudo qualitativo, empregando os
métodos fenomenológico e etnográfico, para análise das observações de diário
de campo e das narrativas de 10 membros da equipe cuidadora de moradores
de três Residências Terapêuticas, do Distrito Sanitário II da cidade de Recife,
no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009. Para análise das
narrativas duas variáveis de interesse foram eleitas: dicotomia entre o modelo
hospitalocêntrico e o psicossocial de base comunitária, assim como a
apropriação da reinserção social e da autonomia dos moradores pelos
membros da equipe técnica. Resultados: Em todas as narrativas, esteve
presente a intenção de reinserir os moradores na sociedade e de os auxiliar no
desenvolvimento da autonomia, mas também um aprisionamento ao sistema
tutelar hospitalocêntrico, assim como um contexto predominantemente do estar
mais do que do habitar. Conclusão: É necessário desconstruir os conceitos da
Psiquiatria tutelar para que a proposta da Residência Terapêutica avance nas
questões da autonomia e da reinserção social e as residências sejam
percebidas pelos moradores como habitação
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Associação entre disponibilidade de serviços ambulatoriais de saúde mental e demanda de atendimentos por transtornos por uso de substâncias em uma emergência psiquiátrica de Santa Catarina / Association between availability of outpatient services for mental health and demand for treatment for substance use disorder in a psychiatric hospitalBertolino, Luiza Bento da Silva January 2018 (has links)
Introduction: Substance Use Disorder (TUS) is a chronic disorder that can bring about cognitive and behavioral sequelae and reflect on a number of public health problems. The presence of outpatient public services can help in the early detection of seizures, avoid worsening severity of the condition and act in the extra-hospital therapeutic maintenance, reducing the demand for psychiatric hospitals.
Objective: Evaluate the association between the availability of Public Mental Health Services (PMHS) and the demand for consultations, hospitalizations and readmissions for Substance Use Disorders (SUD) in a psychiatric emergency unit (EU).
Methods: Ecological study. Data from 2012 to 2016 were collected by the Medical and Statistical Archive Service (MSAS), from the Institute of Psychiatry of Santa Catarina (IPq/SC), in São José, Brazil. Characteristics of the outpatient network were obtained from the Health Departments of two different municipalities, São José, whose ambulatory structure was expanded from 2015 onwards and Florianópolis, whose network remained stable during the period evaluated (2012 to 2016). Statistical analysis performed on SPSS 20.0®. Student's t test was applied for independent samples with 95% CI.
Results: When analyzing the numbers referring to patients coming from São José, there was no significant reduction in the demand for emergency care with the expansion of the outpatient network. However, this demand was significantly lower (p <0.001 for consultations, hospitalizations and readmissions) when compared to individuals from Florianópolis, whose outpatient mental health network did not have a significant increase in the evaluated period.
Conclusion: The increased availability of outpatient mental health services can reduce the need for emergency consultations, hospitalizations and readmissions for SUD. However, for such an impact to occur, it may not only be necessary to implement the services, but especially their maintenance over the years. / Submitted by Luiza Bento da Silva Bertolino (luiza.bertolino@unisul.br) on 2018-11-09T10:56:19Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: O Transtorno por Uso de Substâncias (TUS) é um transtorno crônico que pode trazer sequelas cognitivas e comportamentais e refletir em diversos problemas de saúde pública. A presença de serviços públicos ambulatoriais pode auxiliar na detecção precoce de crises, evitar piora da gravidade do quadro e atuar na manutenção terapêutica extra-hospitalar, reduzindo a procura por hospitais psiquiátricos.
Objetivo: Avaliar a associação entre disponibilidade de Serviços Públicos de Saúde Mental nos municípios de São José e Florianópolis e a demanda de consultas, internações e reinternações por Transtornos por Uso de Substâncias em uma unidade de emergência psiquiátrica entre os anos de 2014 e 2016.
Métodos: Estudo ecológico. Dados de 2012 a 2016 foram coletados pelo Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME), do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPq/SC), em São José, Brasil. Características da rede ambulatorial foram obtidas das Secretarias de Saúde de dois municípios diferentes, São José, cuja estrutura ambulatorial foi ampliada a partir de 2015, e Florianópolis, cuja rede se manteve estável no período avaliado (2012 a 2016). Análise estatística realizada com o SPSS 20.0®. Aplicado o teste t de student para amostras independentes com IC 95%. Resultados: Quando analisados os números referentes a pacientes procedentes de São José, não houve redução significativa da demanda por atendimento de emergência com a ampliação da rede ambulatorial entre os anos de 2014 e 2016. No entanto, tal demanda foi significativamente menor (p<0,001) para consultas, internações e reinternações quando comparada a indivíduos procedentes de Florianópolis, cuja rede de saúde mental ambulatorial não teve ampliação significativa no período avaliado.
Conclusão: A maior oferta de serviços públicos ambulatoriais de saúde mental pode reduzir a necessidade de consultas de emergência, internações e reinternações por TUS. No entanto, para que tal impacto ocorra, pode ser necessário não apenas a implementação dos serviços, mas principalmente sua manutenção ao longo dos anos.
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Saúde mental em atenção primária no Estado de São Paulo / Mental health and primary care in the State of São PauloAntunes, Eleonora Haddad 28 August 1998 (has links)
Esta dissertação parte do pressuposto que a Saúde Mental, a Atenção Primária e a articulação entre essas, são proposições originárias de outros contextos históricos e realidades sociais, havendo portanto uma retradução nos seus processos de assimilação no Brasil e no Estado de São Paulo. A partir disso, a investigação segue em dois eixos: a construção do campo da Saúde Mental e suas articulações com a Saúde de forma geral e à Atenção Primária; o seguimento da articulação da Saúde Mental à Atenção Primária no Estado de São Paulo. O estudo conclui que a Saúde Mental emerge numa condição histórica de favorecimento de políticas públicas de reinclusão social, numa possibilidade de extensão assistencial populacional. Desse modo, integra proposições higiênicas e terapêuticas, mantendo-se como higiene social normativa. A investigação conclui também que a integração das ações médicas às ações preventivas, consideradas dentro de níveis de prevenção, faz com que a Saúde Mental possa se articular à Atenção Primária e aos serviços de Saúde Pública. No Estado de São Paulo, a emergência da Saúde Mental em Atenção Primária, de forma abrangente, realiza-se no contexto de redemocratização política, em 1982, sendo resultado da convergência da implementação das Ações Integradas de Saúde, do movimento de descentralização do Estado brasileiro e da tomada da proposta de Atenção Primária como lema democrático. Esta implementação realiza-se de forma peculiar no Estado de São Paulo, com a alocação de equipes multiprofissionais de Saúde Mental nas redes de cuidados primários à saúde, caracterizando uma experiência de reforma psiquiátrica. / This dissertation starts from the presupposition that Mental Health, Primary Care and their articulations are propositions originated specific historical contexts and social conditions, implying necessarily in a translation when their assimilation occurs in Brazil and the state of São Paulo. The investigation developed along two lines: the building of the Mental Health field and its links with health and Primary Care in general and the articulation of Mental Health and Primary Care in the state of São Paulo. The study concludes that Mental Health emerges in historical conditions which favor public policies of social inclusion, through the extension of care, In this way it integrates hygiene and therapeutic propositions, and continues to exert a normative social hygiene. The integration of preventive and medical practices, taken as part of specific levels of prevention, makes possible the articulation of Mental Health to Primary Care and public health services. In the state of São Paulo, Mental Health in Primary Care emerges in the context of political redemocratization in 1982, as part of the implementation of specific forms of financing health care (\"Ações Integradas de Saúde - AIS\"), the decentralization of the governmental programs and the importance of Primary Care as a political banner. This implementation occurs in specific conditions in the state of São Paulo, with the inclusion of multiprofessional mental health teams in public primary health care services, as an experience of psychiatric reform.
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Prevalência de transtornos mentais e fatores sociodemográficos associados em população atendida por equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Santa Cruz do Sul, RS, BrasilGonçalves, Daniel Maffasioli January 2009 (has links)
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e transtornos de abuso e dependência de álcool (TADA) em população atendida por Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Santa Cruz do Sul, Brasil; estudar as associações entre TMC e TADA com variáveis sociodemográficas. METODOLOGIA: Todos moradores acima de 14 anos de 3 áreas atendidas por ESF foram convidados a participar no período de 10 de fevereiro de 2006 a 10 de fevereiro de 2007. RESULTADOS: Dos 2921 participantes, as prevalências de TMC e TADA foram de 29,93% (IC95%29,30%-30,56%) e 12,07% (IC95%11,63%-12,52%), respectivamente. Sexo feminino, situação ocupacional desfavorável, baixa escolaridade e baixa renda mostraram associação positiva e independente com TMC. Sexo masculino, situação ocupacional desfavorável e TMC apresentaram associação independente com TADA. DISCUSSÃO: Foram encontradas prevalências de TMC e TADA acima das relatadas em outros estudos brasileiros. Grupos com condições socioeconômicas desfavoráveis são os de maior risco para TMC e TADA. CONCLUSÕES: Os grupos de maior risco para TMC e TADA deveriam ser levados em consideração quando se planejam políticas públicas em saúde mental. / OBJECTIVE: Estimate the prevalence of common mental disorders (CMD) as well as alcohol abuse and dependence disorders (AADD) in a population assisted by Programa de Saúde da Família (PSF or Family Health Program) in the City of Santa Cruz do Sul, Southern Brazil; estimate the associations between CMD and AADD with socio-demographic variables. METHOD: All residents over 14 years of age from 3 areas assisted by the PSF were invited to participate between February 10, 2006 to February 10, 2007. RESULTS: Of 2,921 participants, the prevalence estimates of CMD and AADD were 29.93% (IC95%29.30%-30.56%) e 12.07% (IC95%11.63%-12.52%), respectively. Female, unfavorable employment situation, low schooling and low income showed a positive and independent association with CMD. Male, unfavorable employment situation and CMD showed an independent association with AADD. DISCUSSION: We found higher prevalence estimates of CMD and AADD in relation to the observed prevalence estimates in other Brazilian studies. Groups with unfavorable socioeconomic conditions present the highest risk. CONCLUSIONS: The groups with the highest risk for CMD and AADD should be taken into account when planning public mental health policies.
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Prevalência de transtornos mentais e fatores sociodemográficos associados em população atendida por equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Santa Cruz do Sul, RS, BrasilGonçalves, Daniel Maffasioli January 2009 (has links)
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e transtornos de abuso e dependência de álcool (TADA) em população atendida por Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Santa Cruz do Sul, Brasil; estudar as associações entre TMC e TADA com variáveis sociodemográficas. METODOLOGIA: Todos moradores acima de 14 anos de 3 áreas atendidas por ESF foram convidados a participar no período de 10 de fevereiro de 2006 a 10 de fevereiro de 2007. RESULTADOS: Dos 2921 participantes, as prevalências de TMC e TADA foram de 29,93% (IC95%29,30%-30,56%) e 12,07% (IC95%11,63%-12,52%), respectivamente. Sexo feminino, situação ocupacional desfavorável, baixa escolaridade e baixa renda mostraram associação positiva e independente com TMC. Sexo masculino, situação ocupacional desfavorável e TMC apresentaram associação independente com TADA. DISCUSSÃO: Foram encontradas prevalências de TMC e TADA acima das relatadas em outros estudos brasileiros. Grupos com condições socioeconômicas desfavoráveis são os de maior risco para TMC e TADA. CONCLUSÕES: Os grupos de maior risco para TMC e TADA deveriam ser levados em consideração quando se planejam políticas públicas em saúde mental. / OBJECTIVE: Estimate the prevalence of common mental disorders (CMD) as well as alcohol abuse and dependence disorders (AADD) in a population assisted by Programa de Saúde da Família (PSF or Family Health Program) in the City of Santa Cruz do Sul, Southern Brazil; estimate the associations between CMD and AADD with socio-demographic variables. METHOD: All residents over 14 years of age from 3 areas assisted by the PSF were invited to participate between February 10, 2006 to February 10, 2007. RESULTS: Of 2,921 participants, the prevalence estimates of CMD and AADD were 29.93% (IC95%29.30%-30.56%) e 12.07% (IC95%11.63%-12.52%), respectively. Female, unfavorable employment situation, low schooling and low income showed a positive and independent association with CMD. Male, unfavorable employment situation and CMD showed an independent association with AADD. DISCUSSION: We found higher prevalence estimates of CMD and AADD in relation to the observed prevalence estimates in other Brazilian studies. Groups with unfavorable socioeconomic conditions present the highest risk. CONCLUSIONS: The groups with the highest risk for CMD and AADD should be taken into account when planning public mental health policies.
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Prevalência de transtornos mentais e fatores sociodemográficos associados em população atendida por equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Santa Cruz do Sul, RS, BrasilGonçalves, Daniel Maffasioli January 2009 (has links)
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e transtornos de abuso e dependência de álcool (TADA) em população atendida por Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Santa Cruz do Sul, Brasil; estudar as associações entre TMC e TADA com variáveis sociodemográficas. METODOLOGIA: Todos moradores acima de 14 anos de 3 áreas atendidas por ESF foram convidados a participar no período de 10 de fevereiro de 2006 a 10 de fevereiro de 2007. RESULTADOS: Dos 2921 participantes, as prevalências de TMC e TADA foram de 29,93% (IC95%29,30%-30,56%) e 12,07% (IC95%11,63%-12,52%), respectivamente. Sexo feminino, situação ocupacional desfavorável, baixa escolaridade e baixa renda mostraram associação positiva e independente com TMC. Sexo masculino, situação ocupacional desfavorável e TMC apresentaram associação independente com TADA. DISCUSSÃO: Foram encontradas prevalências de TMC e TADA acima das relatadas em outros estudos brasileiros. Grupos com condições socioeconômicas desfavoráveis são os de maior risco para TMC e TADA. CONCLUSÕES: Os grupos de maior risco para TMC e TADA deveriam ser levados em consideração quando se planejam políticas públicas em saúde mental. / OBJECTIVE: Estimate the prevalence of common mental disorders (CMD) as well as alcohol abuse and dependence disorders (AADD) in a population assisted by Programa de Saúde da Família (PSF or Family Health Program) in the City of Santa Cruz do Sul, Southern Brazil; estimate the associations between CMD and AADD with socio-demographic variables. METHOD: All residents over 14 years of age from 3 areas assisted by the PSF were invited to participate between February 10, 2006 to February 10, 2007. RESULTS: Of 2,921 participants, the prevalence estimates of CMD and AADD were 29.93% (IC95%29.30%-30.56%) e 12.07% (IC95%11.63%-12.52%), respectively. Female, unfavorable employment situation, low schooling and low income showed a positive and independent association with CMD. Male, unfavorable employment situation and CMD showed an independent association with AADD. DISCUSSION: We found higher prevalence estimates of CMD and AADD in relation to the observed prevalence estimates in other Brazilian studies. Groups with unfavorable socioeconomic conditions present the highest risk. CONCLUSIONS: The groups with the highest risk for CMD and AADD should be taken into account when planning public mental health policies.
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Saúde mental em atenção primária no Estado de São Paulo / Mental health and primary care in the State of São PauloEleonora Haddad Antunes 28 August 1998 (has links)
Esta dissertação parte do pressuposto que a Saúde Mental, a Atenção Primária e a articulação entre essas, são proposições originárias de outros contextos históricos e realidades sociais, havendo portanto uma retradução nos seus processos de assimilação no Brasil e no Estado de São Paulo. A partir disso, a investigação segue em dois eixos: a construção do campo da Saúde Mental e suas articulações com a Saúde de forma geral e à Atenção Primária; o seguimento da articulação da Saúde Mental à Atenção Primária no Estado de São Paulo. O estudo conclui que a Saúde Mental emerge numa condição histórica de favorecimento de políticas públicas de reinclusão social, numa possibilidade de extensão assistencial populacional. Desse modo, integra proposições higiênicas e terapêuticas, mantendo-se como higiene social normativa. A investigação conclui também que a integração das ações médicas às ações preventivas, consideradas dentro de níveis de prevenção, faz com que a Saúde Mental possa se articular à Atenção Primária e aos serviços de Saúde Pública. No Estado de São Paulo, a emergência da Saúde Mental em Atenção Primária, de forma abrangente, realiza-se no contexto de redemocratização política, em 1982, sendo resultado da convergência da implementação das Ações Integradas de Saúde, do movimento de descentralização do Estado brasileiro e da tomada da proposta de Atenção Primária como lema democrático. Esta implementação realiza-se de forma peculiar no Estado de São Paulo, com a alocação de equipes multiprofissionais de Saúde Mental nas redes de cuidados primários à saúde, caracterizando uma experiência de reforma psiquiátrica. / This dissertation starts from the presupposition that Mental Health, Primary Care and their articulations are propositions originated specific historical contexts and social conditions, implying necessarily in a translation when their assimilation occurs in Brazil and the state of São Paulo. The investigation developed along two lines: the building of the Mental Health field and its links with health and Primary Care in general and the articulation of Mental Health and Primary Care in the state of São Paulo. The study concludes that Mental Health emerges in historical conditions which favor public policies of social inclusion, through the extension of care, In this way it integrates hygiene and therapeutic propositions, and continues to exert a normative social hygiene. The integration of preventive and medical practices, taken as part of specific levels of prevention, makes possible the articulation of Mental Health to Primary Care and public health services. In the state of São Paulo, Mental Health in Primary Care emerges in the context of political redemocratization in 1982, as part of the implementation of specific forms of financing health care (\"Ações Integradas de Saúde - AIS\"), the decentralization of the governmental programs and the importance of Primary Care as a political banner. This implementation occurs in specific conditions in the state of São Paulo, with the inclusion of multiprofessional mental health teams in public primary health care services, as an experience of psychiatric reform.
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