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LGBTTrabalhadores : trajetórias de vida e representações sociais sobre trabalho / LGBTWorkers : life trajectories and social representations about workJuliani, Rafael Paulino 07 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / By conceiving sex, gender and sexuality based on binary, natural and fixed systems and by organizing the social practices from the premise that heterosexuality is the only and correct way to live the sexuality, it is said that our society is, hegemonically, heteronormative. Thus, all other forms of configuration and experience of gender identities and sexualities that permeate the binary ends (male/female, heterosexual/homosexual) are marginalized. So, it’s perceived the psychosocial exclusion of LGBT people (lesbian, gay, bisexual and transgender) in different spheres of social life, also significantly impacting their working possibilities and relationships. This scenario, in Brazil, has been increasing since the 1990s, when profound changes into the world of work has been hampering even more the access and the permanence to it of people that, visibly, do not fit the standard of the formal labor market. This dissertation aims to analyze the social representations of a group of people who look out of place of the heteronormative standards, whether by sexual orientation or gender identity, about their relationships with work. The informations were obtained by means of a bibliographical and documentary survey, and also by the application of semistructured interviews and analyzed from the construction of thematic categories, such as: family, school and work. The material obtained points to experiences of prejudice in the family, school and professional environments that impact on the way the subjects perceive themselves and the others and condition the way they socially relate. Mainly, school and work acquire a sense of space for living constraints, suffering and struggle against prejudice, but also of overcoming, accomplishing, social utility and exercise of citizenship. The respondents have difficulties in the formal labor market, or as self-employed and micro-entrepreneurs, but they are not exempt from prejudices, constraints and the feeling that they must be model workers to guarantee their work, even if, not exceptionally, they have to experiment situations that are true proofs of resistance for their permanence in the organizations. It is hoped that the reflection on the life histories of the interviewees can support and stimulate policies and practices of work management that are inclusive and do not discriminate LGBT workers. / Por conceber sexo, gênero e sexualidade baseados em sistemas binários, naturais e fixos e por organizar as práticas sociais a partir da premissa de que a heterossexualidade é a única e correta forma de se viver a sexualidade, diz-se que nossa sociedade é, hegemonicamente, heteronormativa. Marginalizam-se, assim, todas as outras formas de configuração e de vivência das identidades de gênero e das sexualidades que permeiam os extremos binários (masculino/feminino, hétero/homossexual). Desta forma, percebe-se a exclusão psicossocial de pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) em diversos âmbitos da vida social, impactando, significativamente, também nas suas possibilidades e relações de trabalho. Este cenário, no Brasil, acirra-se desde a década de 1990, quando as profundas mudanças ocorridas no mundo do trabalho vêm dificultando ainda mais o acesso e a permanência de pessoas que, visivelmente, fogem do padrão posto no mercado de trabalho formal. Esta dissertação pretende analisar as representações sociais de um grupo de pessoas que destoam dos padrões heteronormativos, quer seja por orientação sexual ou por identidade de gênero, acerca das suas relações com o trabalho. As informações foram obtidas por meio de levantamento bibliográfico e documental e da realização de entrevistas semiestruturadas e analisadas a partir da construção de categorias temáticas, quais sejam: família, escola e trabalho. O material obtido aponta para vivências de preconceito nos âmbitos familiares, escolares e profissionais que impactam na forma como os sujeitos percebem a si mesmos e aos outros e condicionam a maneira como se relacionam socialmente. Principalmente a escola e o trabalho adquirem sentido de espaço de vivência de constrangimentos, de sofrimentos e luta contra o preconceito, mas também de superação, realização, utilidade social e exercício da cidadania. Os entrevistados inseriam-se com dificuldade no mercado formal de trabalho ou ainda como autônomos e micro empresários. Porém, não estavam isentos de preconceitos, de constrangimentos e do sentimento de, obrigatoriamente, serem trabalhadores modelo para permanecerem no trabalho. Não excepcionalmente, vivenciaram situações que eram verdadeiras provas de resistência para permanecer nas organizações. Espera-se que a reflexão sobre as histórias de vida dos entrevistados embasem e estimulem políticas e práticas de gestão do trabalho que sejam inclusivas e que não discriminem os trabalhadores LGBT. / FAPESP: 2015/11653-0
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