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Efeito neuroprotetor da casca de romã (Punica granatum) / Neuroprotective effect of Pomegranate (Punica granatum) peel

Morzelle, Maressa Caldeira 02 August 2016 (has links)
A doença de Alzheimer é uma afecção crônica degenerativa que não possui tratamento até o momento. O uso de alimentos funcionais como a romã na prevenção e/ou tratamento de doenças neurodegenerativas têm sido amplamente pesquisados. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a quantidade de compostos bioativos (antocianinas, compostos fenólicos e flavonoides), atividade anticolinesterásica e a capacidade antioxidante in vitro e on line dos extratos de polpa e casca de romã e posteriormente estudar o possível efeito neuroprotetor de micropartículas obtidas a partir do extrato da casca de romã em um animal submetido a infusão crônica de peptídeo β-amilóide. O extrato de casca de romã apresentou maior teor de antocianinas, compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante in vitro e on line do que o extrato da polpa. Na análise de compostos não voláteis pela técnica de GC-MS foram identificados 38 compostos no extrato da casca e 37 da polpa de romã, sendo o ácido gálico a principal substância detectada. Foram encontrados no total 13 compostos no extrato de casca e 8 no extrato de polpa de romã que apresentaram atividade antioxidante pelo método HPLC-ABTS on line. A punicalagina, epicatequina e ácido gálico foram os compostos determinantes para a atividade antioxidante em ambos os extratos. O extrato da casca de romã apresentou atividade anticolinesterásica superior ao da polpa. Estes resultados, em conjunto, indicaram um possível potencial da casca de romã como um agente neuroprotetor na doença de Alzheimer. Para estudar o possível efeito neuroprotetor do extrato da casca de romã foram utilizados camundongos C57BL/6 cronicamente infundidos com peptídeo βA1-42 e/ou veículo através de mini-bombas osmóticas durante 35 dias e foram avaliados biomarcadores e alterações comportamentais. Micropartículas de extrato de casca de romã, produzidas em spray dryer, foram diluídas em água e administradas na dose de 800 mg de casca de romã/kg de animal/dia. A memória espacial foi avaliada em labirinto de Barnes e uma redução no número de erros para encontrar a caixa de escape foi verificada nos animais tratados com micropartículas de casca de romã e nos animais do grupo controle, mas não nos animais do grupo βA. A atividade da acetilcolinesterase, neurotrofina BDNF, TNF-α e a enzima SOD foram avaliadas no hipocampo, córtex e soro dos animais. A peroxidação lipídica foi avaliada no fígado dos animais. Como a casca de romã não é comumente consumida foram dosados marcadores de dano isquêmico hepático. O consumo de micropartículas de casca de romã promoveu uma redução do acumulo de placas amiloides, aumento da expressão de neurotrofinas, redução da atividade da enzima acetilcolinesterase, redução da peroxidação lipídica e da citocina pró-inflamatória TNF-α em animais infundidos com peptídeo β-amilóide. O consumo das microcáspulas de casca de romã não acarretou nenhum tipo de lesão hepática. No geral, verificou-se que os compostos presentes na casca de romã podem apresentar um efeito neuroprotetor em animais submetidos a infusão crônica de peptídeo β-amilóide. / Alzheimer\'s disease is a chronic and degenerative condition that have no treatment until now. The research of functional foods such as pomegranate for the prevention and/or treatment of many conditions, including neurodegenerative diseases, is increasing year after year. The amount of bioactive compounds (anthocyanins, phenolic compounds and flavonoids), acetylcholinesterase activity and antioxidant capacity in vitro and on line of pomegranate peel and pulp extracts were evaluated. Pomegranate peel extract has higher content of anthocyanins, phenolic compounds, flavonoids and antioxidant activity in vitro and on line than pulp. The analyses of the profile of non-volatile compounds identified 38 compounds in the peel and 37 in the pulp. The gallic acid was main compound detected. Pomegranate peel showed 13 compounds with antioxidant activity by the HPLC-ABTS method online and pulp showed eight compounds. Punicalagin, Gallic acid and epicatechin were determinants for the antioxidant capacity of the aqueous-alcoholic extract of pomegranate. Pomegranate peel extract had greater anticholinesterase activity than pulp. These results together indicated a possible potential of pomegranate peel as a neuroprotective agent in Alzheimer\'s disease. This research had as objective to study the possible neuroprotective effect of pomegranate peel on an animal model of the Alzheimer\'s disease. For that purpose, mice model of Alzheimer\'s disease were used and biomarkers and behavioral changes were evaluated. C57BL/6 mice were chronically infused with βA1-42 peptide and/or vehicle by mini - osmotic pumps during 35 days. Microparticles of pomegranate peel extract, produced by spray drying, were diluted in water and administered at a dose of 800 mg of pomegranate peel/ kg animal/day. The spatial memory was evaluated in the Barnes maze and a reduction of the errors to find the scape box was verified in animals treated with the PPE, as observed in the Control group, but not in th Aβ group. The activity of acetylcholinesterase, neurotrophin BDNF, TNF-α and SOD were measured in the hippocampus, cortex and serum. Lipid peroxidation was evaluated in the liver. As the pomegranate peel is not commonly consumed, biomarkers of liver ischemic damage were measured. Pomegranate peel consumption promoted a reduction of amyloid plaques, increasing neurotrophin expression, reduction in a AChE activity, reduced lipid peroxidation and reduced TNF-α in animal models of Alzheimer\'s disease. The consumption of pomegranate peel did not cause liver injury. In general, pomegranate peel showed a neuroprotective effect on animal models of the Alzheimer\'s disease.
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Efeito neuroprotetor da casca de romã (Punica granatum) / Neuroprotective effect of Pomegranate (Punica granatum) peel

Maressa Caldeira Morzelle 02 August 2016 (has links)
A doença de Alzheimer é uma afecção crônica degenerativa que não possui tratamento até o momento. O uso de alimentos funcionais como a romã na prevenção e/ou tratamento de doenças neurodegenerativas têm sido amplamente pesquisados. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a quantidade de compostos bioativos (antocianinas, compostos fenólicos e flavonoides), atividade anticolinesterásica e a capacidade antioxidante in vitro e on line dos extratos de polpa e casca de romã e posteriormente estudar o possível efeito neuroprotetor de micropartículas obtidas a partir do extrato da casca de romã em um animal submetido a infusão crônica de peptídeo β-amilóide. O extrato de casca de romã apresentou maior teor de antocianinas, compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante in vitro e on line do que o extrato da polpa. Na análise de compostos não voláteis pela técnica de GC-MS foram identificados 38 compostos no extrato da casca e 37 da polpa de romã, sendo o ácido gálico a principal substância detectada. Foram encontrados no total 13 compostos no extrato de casca e 8 no extrato de polpa de romã que apresentaram atividade antioxidante pelo método HPLC-ABTS on line. A punicalagina, epicatequina e ácido gálico foram os compostos determinantes para a atividade antioxidante em ambos os extratos. O extrato da casca de romã apresentou atividade anticolinesterásica superior ao da polpa. Estes resultados, em conjunto, indicaram um possível potencial da casca de romã como um agente neuroprotetor na doença de Alzheimer. Para estudar o possível efeito neuroprotetor do extrato da casca de romã foram utilizados camundongos C57BL/6 cronicamente infundidos com peptídeo βA1-42 e/ou veículo através de mini-bombas osmóticas durante 35 dias e foram avaliados biomarcadores e alterações comportamentais. Micropartículas de extrato de casca de romã, produzidas em spray dryer, foram diluídas em água e administradas na dose de 800 mg de casca de romã/kg de animal/dia. A memória espacial foi avaliada em labirinto de Barnes e uma redução no número de erros para encontrar a caixa de escape foi verificada nos animais tratados com micropartículas de casca de romã e nos animais do grupo controle, mas não nos animais do grupo βA. A atividade da acetilcolinesterase, neurotrofina BDNF, TNF-α e a enzima SOD foram avaliadas no hipocampo, córtex e soro dos animais. A peroxidação lipídica foi avaliada no fígado dos animais. Como a casca de romã não é comumente consumida foram dosados marcadores de dano isquêmico hepático. O consumo de micropartículas de casca de romã promoveu uma redução do acumulo de placas amiloides, aumento da expressão de neurotrofinas, redução da atividade da enzima acetilcolinesterase, redução da peroxidação lipídica e da citocina pró-inflamatória TNF-α em animais infundidos com peptídeo β-amilóide. O consumo das microcáspulas de casca de romã não acarretou nenhum tipo de lesão hepática. No geral, verificou-se que os compostos presentes na casca de romã podem apresentar um efeito neuroprotetor em animais submetidos a infusão crônica de peptídeo β-amilóide. / Alzheimer\'s disease is a chronic and degenerative condition that have no treatment until now. The research of functional foods such as pomegranate for the prevention and/or treatment of many conditions, including neurodegenerative diseases, is increasing year after year. The amount of bioactive compounds (anthocyanins, phenolic compounds and flavonoids), acetylcholinesterase activity and antioxidant capacity in vitro and on line of pomegranate peel and pulp extracts were evaluated. Pomegranate peel extract has higher content of anthocyanins, phenolic compounds, flavonoids and antioxidant activity in vitro and on line than pulp. The analyses of the profile of non-volatile compounds identified 38 compounds in the peel and 37 in the pulp. The gallic acid was main compound detected. Pomegranate peel showed 13 compounds with antioxidant activity by the HPLC-ABTS method online and pulp showed eight compounds. Punicalagin, Gallic acid and epicatechin were determinants for the antioxidant capacity of the aqueous-alcoholic extract of pomegranate. Pomegranate peel extract had greater anticholinesterase activity than pulp. These results together indicated a possible potential of pomegranate peel as a neuroprotective agent in Alzheimer\'s disease. This research had as objective to study the possible neuroprotective effect of pomegranate peel on an animal model of the Alzheimer\'s disease. For that purpose, mice model of Alzheimer\'s disease were used and biomarkers and behavioral changes were evaluated. C57BL/6 mice were chronically infused with βA1-42 peptide and/or vehicle by mini - osmotic pumps during 35 days. Microparticles of pomegranate peel extract, produced by spray drying, were diluted in water and administered at a dose of 800 mg of pomegranate peel/ kg animal/day. The spatial memory was evaluated in the Barnes maze and a reduction of the errors to find the scape box was verified in animals treated with the PPE, as observed in the Control group, but not in th Aβ group. The activity of acetylcholinesterase, neurotrophin BDNF, TNF-α and SOD were measured in the hippocampus, cortex and serum. Lipid peroxidation was evaluated in the liver. As the pomegranate peel is not commonly consumed, biomarkers of liver ischemic damage were measured. Pomegranate peel consumption promoted a reduction of amyloid plaques, increasing neurotrophin expression, reduction in a AChE activity, reduced lipid peroxidation and reduced TNF-α in animal models of Alzheimer\'s disease. The consumption of pomegranate peel did not cause liver injury. In general, pomegranate peel showed a neuroprotective effect on animal models of the Alzheimer\'s disease.
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Avaliação das atividades genotóxica, antigenotóxica, citotóxica, anticitotóxica, angiogênica e antiangiogênica de elagitaninos utilizando ensaios in vitro e in vivo / Assessment of the activities genotoxic, antigenotoxic, cytotoxic, anticytotoxic, angiogenic and antiangiogenic of ellagitannins, using tests in vitro and in vivo

Carneiro, Cristiene Costa 16 September 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-10-19T10:06:31Z No. of bitstreams: 2 Tese - Cristiene Costa Carneiro - 2016.pdf: 2763720 bytes, checksum: 5287cb8e3862369e99646711609afd00 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-10-19T16:08:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Cristiene Costa Carneiro - 2016.pdf: 2763720 bytes, checksum: 5287cb8e3862369e99646711609afd00 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T16:08:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Cristiene Costa Carneiro - 2016.pdf: 2763720 bytes, checksum: 5287cb8e3862369e99646711609afd00 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Punicalagin and gemin D are ellagitannins found in some species of plants of medical importance such as Punica granatum and Geun japonicun. For this study, punicalagin and gemin D were isolated, respectively, from the leaves of Lafoensia pacari and Eugenia uniflora, two species of Brazilian medicinal plants with several biological activities, such as antitumoral, antioxidant and healing of wounds. In the present study, we evaluated the genotoxic, cytotoxic, antigenotoxic and anticytotoxic effects of gemin D using the Ames test in Salmonella typhimurium, the micronucleus (MN) test and comet assay in mice. With the punicalagin ellagitannin, we assessed the same effects mentioned above using the comet and MN tests in mice, and we also evaluated the angiogenic and antiangiogenic activities of this ellagitannin by the chick chorioallantoic membrane (CAM) angiogenic assay. The results obtained with gemin D showed that this tannin did not present genotoxic effect by the Ames and MN tests, however, in the comet assay, the highest dose of gemin D (100 mg/kg) induced increase of breaks in DNA in comparison to the negative control (p < 0.05). In the antigenotoxicity, gemin D protected DNA against the harmful action of 4-nitroquinoline-1-oxide and sodium azide by the Ames test, and also against cyclophosphamide (CPA) in pre- and co-treatment by MN and comet tests in mice, but it did not protect DNA in the post-treatment. The results obtained with punicalagin showed that this tannin exhibited no genotoxic effect by MN test and comet assay in mice. Only the highest dose of punicalagin (50 mg/kg) exhibited significant cytotoxic effect by MN test, and in the co-treatment with CPA, this cytotoxicity was enhanced. Co-treatment, pre-treatment and post-treatment of punicalagin with CPA led to a significant reduction in the number of DNA breaks and in the frequency of CPA-induced MN, indicating antigenotoxic effect. Using the CAM model, punicalagin exhibited angiogenic activity in all concentrations, mainly at the lowest concentration (12.5 µg/µL). Therefore, gemin D and punicalagin exhibited relevant antigenotoxic and cytotoxic effects, which indicate that they may be probables candidates for chemoprevention or for the development of new cancer therapies. In addition, the angiogenic activity presented by punicalagin in this study could contribute for the processes of tissue repairing and wound healing. / Punicalagin e gemin D são elagitaninos encontrados em algumas espécies de plantas de importância médica, tais como Punica granatum e Pelargonium sidoides. Para o presente estudo, punicalagin e gemin D foram isolados, respectivamente, das folhas de Lafoensia pacari e Eugenia uniflora, duas espécies de plantas medicinais brasileiras com diversas atividades biológicas, tais como, antitumoral, antioxidante e cicatrizante de feridas. No presente estudo, nós avaliamos os seguintes efeitos: genotóxico, citotóxico, antigenotóxico e anticitotóxico de gemin D utilizando o teste de Ames em Salmonella typhimurium, o teste do micronúcleo (MN) e o ensaio cometa em camundongos. Com o elagitanino punicalagin, nós investigamos os mesmos efeitos citados anteriormente utilizando os testes cometa e MN em camundongos, e também avaliamos a atividade angiogênica e antiangiogênica desse tanino utilizando o ensaio em membrana corioalantóide (MCA) do ovo embrionado de galinha. Os resultados obtidos com gemin D mostraram que esse tanino não apresentou efeito genotóxico pelos testes de Ames e MN, porém, no ensaio cometa, a maior dose de gemin D (100 mg/kg) induziu aumento de quebras no DNA em comparação com o controle negativo (p < 0.05). Na avaliação antigenotóxica, gemin D protegeu o DNA contra as ações lesivas de 4-nitroquinolina-1-óxido e azida sódica pelo teste de Ames, e também contra ciclofosfamida (CIF) no pré- e co-tratamento pelos testes cometa e MN em camundongos, entretanto, ele não protegeu o DNA no pós-tratamento. Os resultados obtidos com punicalagin mostraram que esse elagitanino não exibiu efeito genotóxico pelos testes cometa e MN em camundongos. Apenas a maior dose de punicalagin (50 mg/kg) exibiu efeito citotóxico significativo pelo teste do MN, e no co-tratamento com CIF, essa citotoxicidade foi maior do que a apresentada pelo controle positivo (CIF). O co-, pré e pós-tratamento de punicalagin com CIF em camundongos levou a uma redução significativa no número de quebras no DNA e na frequência de MN induzida por CIF, indicando efeito antigenotóxico. Utilizando o modelo MCA, punicalagin exibiu atividade angiogênica em todas as concentrações testadas, especialmente a menor concentração (12.5 µg/µL). Assim, gemin D e punicalagin demonstraram relevantes efeitos antigenotóxico e citotóxico, indicando que eles podem ser prováveis candidatos para quimioprevenção ou desenvolvimento de novas terapias para o câncer. Além disso, a atividade angiogênica apresentada por punicalagin nesse estudo poderia contribuir em processos de reparação tecidual e cicatrização de feridas, como por exemplo no tratamento de úlceras gástricas e queimaduras.
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Desenvolvimento de métodos analíticos para o controle de qualidade da casca do fruto de Punica granatum L. (romã) e avaliação da atividade anti-inflamatória de extrato e fração rica em punicalaginas

Alonso, Bruno Sleifer January 2017 (has links)
O objetivo deste trabalho foi otimizar a extração dos compostos fenólicos presentes na casca do fruto de Punica granatum L. (romã) com diferentes locais de coletas e adquiridas comercialmente, bem como desenvolver e validar método analítico para separação e quantificação de punicalaginas totais por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE), ensaios de pureza como determinação de água e cinzas totais e testar a atividade anti-inflamatória pela avaliação antiquimiotáxica in vitro do extrato e fração enriquecida de punicalagina. Para a otimização da extração com amostra coletada em Alegrete/15, diferentes técnicas extrativas foram testadas, entre elas: maceração, ultrassom, ultraturrax e refluxo, sendo esta última à escolhida. Análises de fatores críticos que influenciam na resposta, sendo eles temperatura, granulometria, porcentagem do solvente extrator, relação massa vegetal/solvente e tempo, foram realizadas, utilizando software estatístico MiniTab®. O método por CLAE foi desenvolvido, permitindo a separação e quantificação dos anômeros punicalagina α e β, com o emprego de coluna cromatográfica Kromasil® C18 – 5μm x 4.6mm x 150mm e fase móvel constituída por água acidificada com ácido trifluoroacético : acetonitrila acidificada com TFA.. O método pôde ser considerado eficiente e confiável, sendo linear, preciso, robusto, exato e específico, podendo ser utilizado para análise do extrato de P. granatum. O extrato bruto, bem como a fração de punicalaginas foram testados e reduziram significativamente a migração leucocitária nas concentrações mais elevadas (10 e 1 μg/mL) em relação ao controle positivo, indicando potencial atividade inibitória da migração leucocitária. / The objective of this work was to optimize the extraction of the phenolic compounds present in the fruit bark of Punica granatum L. (pomegranate) with different collection sites and commercially acquired, as well as to develop and validate an analytical method for the separation and quantification of total punicalagins by liquid chromatography (HPLC) and ultra-high performance liquid chromatography (HPLC), purity tests such as water determination and total ashes, and to test the anti-inflammatory activity by the in vitro antichemistoxic evaluation of the extract and enriched fraction of punicalagin. For the optimization of the extraction with sample collected in Alegrete / 15, different extractive techniques were tested, among them: maceration, ultrasound, ultraturrax and reflux, the latter being chosen. Analysis of critical factors influencing the response, being temperature, particle size, solvent extractor percentage, vegetable mass / solvent ratio and time, were performed using MiniTab® statistical software. The HPLC method was developed allowing separation and quantification of the punicalagin α and β anomers using a Kromasil® C18 - 5μm x 4.6mm x 150mm chromatographic column and mobile phase consisting of water acidified with trifluoroacetic acid: acetonitrile acidified with TFA The method could be considered efficient and reliable, being linear, precise, robust, exact and specific, and it can be used for the analysis of the extract of P. granatum. The crude extract as well as the fraction of punicalaginas were tested and significantly reduced the leukocyte migration at the highest concentrations (10 and 1 μg / mL) in relation to the positive control, indicating potential inhibitory activity of leukocyte migration.
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Atividade da punicalagina em leveduras do complexo Cryptococcus neoformans e de espécies de Candida / Activity of punicalagin in yeasts of the complex Cryptococcus neoformans and Candida species

Silva, Thaísa Cristina 12 September 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-03T11:03:00Z No. of bitstreams: 2 Tese - Thaísa Cristina Silva - 2017.pdf: 8533061 bytes, checksum: 987601f85d9b8f33eb97a24c3e474df3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-03T11:05:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Thaísa Cristina Silva - 2017.pdf: 8533061 bytes, checksum: 987601f85d9b8f33eb97a24c3e474df3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T11:05:20Z (GMT). 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Methods: the in vitro susceptibility of the yeast to the compound punicalagin was verified using the broth microdilution method. The possible mechanism of action was verified by different methods such as: ergosterol assay of the fungal cell membrane, by morphological and ultrastructural analyzes of the yeasts, by flow cytometry (cell cycle, cytoplasmic membrane injury, reactive oxygen species production and loss of the mitochondrial membrane potential). The in vitro cytotoxicity of punicalagin was verified using Balb/c 3T3 cells, A549 lung carcinoma cells and sheep erythrocytes. Results: the punicalagin was able to inhibit yeast growth at concentrations ≤4 μg/mL with minimum fungicidal concentration (CFM) of >256 μg/mL. The punicalagin reduced the ergosterol synthesis of the fungal cell membrane and promoted alterations in the morphology and the cellular arrangement of the yeasts. The action mechanism analyzed by flow cytometry showed alteration of the cell cycle with increase of the G0/G1 phases and reduction of the G2/M phases, interfering in the cellular division of the DNA of the fungal cells. The compound showed low toxicity on the Balb/c cells 3T3, A549 and sheep erythrocytes. Conclusion: the results presented by punicalagin showed that this compound presents low cytotoxicity to the animal cells, with important antifungal activity against the yeasts of the Cryptococcus neoformans species complex and Candida species. / Introdução: a elevada incidência e taxa de mortalidade por infecções fúngicas despertam o interesse pela busca por fármacos mais eficazes e menos tóxicos para o tratamento dessas infecções. Plantas medicinais representam uma promissora fonte de descoberta de agentes antifúngicos. Dentre as plantas medicinais, a Lafoensia pacari A. St.-Hil (Lythraceae), planta do cerrado, destaca-se por apresentar propriedades medicinais conhecidas popularmente no Brasil. A punicalagina, um metabólito secundário extraído da folha da L. pacari, apresenta comprovadas atividades biológicas. Objetivo: neste trabalho foi avaliada a atividade biológica de punicalagina sobre leveduras pertencentes ao complexo Cryptococcus neoformans e espécies de Candida. Métodos: a suscetibilidade in vitro das leveduras ao composto punicalagina, foi verificada usando-se o método de microdiluição em caldo. O possível mecanismo de ação foi verificado por diferentes métodos como: doseamento de ergosterol da membrana da célula fúngica, por análises morfológicas e ultraestruturais das leveduras, por citometria de fluxo (ciclo celular, lesão da membrana citoplasmática, produção de espécies reativas de oxigênio e perda do potencial da membrana mitocondrial). A citotoxicidade in vitro de punicalagina foi verificada utilizando-se células Balb/c 3T3, células de carcinoma pulmonar A549 e eritrócitos de carneiro. Resultados: a punicalagina foi capaz de inibir o crescimento das leveduras em concentrações ≤ 4 µg/mL com concentração fungicida mínima (CFM) de > 256 µg/mL. A punicalagina reduziu a síntese de ergosterol da membrana celular fúngica e promoveu alterações na morfologia e no arranjo celular das leveduras. O mecanismo de ação analisado por citometria de fluxo mostrou alteração do ciclo celular com aumento das fases G0/G1 e redução das fases G2/M, interferindo na divisão celular do DNA das células fúngicas. O composto mostrou baixa toxicidade sobre as células Balb/c 3T3, A549 e eritrócitos de carneiro. Conclusão: os resultados apresentados pela ação da punicalagina mostraram que este composto apresenta baixa citotoxicidade para as células animais, com importante atividade antifúngica para as leveduras do complexo Cryptococcus neoformans e Candida.
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Desenvolvimento de métodos analíticos para o controle de qualidade da casca do fruto de Punica granatum L. (romã) e avaliação da atividade anti-inflamatória de extrato e fração rica em punicalaginas

Alonso, Bruno Sleifer January 2017 (has links)
O objetivo deste trabalho foi otimizar a extração dos compostos fenólicos presentes na casca do fruto de Punica granatum L. (romã) com diferentes locais de coletas e adquiridas comercialmente, bem como desenvolver e validar método analítico para separação e quantificação de punicalaginas totais por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE), ensaios de pureza como determinação de água e cinzas totais e testar a atividade anti-inflamatória pela avaliação antiquimiotáxica in vitro do extrato e fração enriquecida de punicalagina. Para a otimização da extração com amostra coletada em Alegrete/15, diferentes técnicas extrativas foram testadas, entre elas: maceração, ultrassom, ultraturrax e refluxo, sendo esta última à escolhida. Análises de fatores críticos que influenciam na resposta, sendo eles temperatura, granulometria, porcentagem do solvente extrator, relação massa vegetal/solvente e tempo, foram realizadas, utilizando software estatístico MiniTab®. O método por CLAE foi desenvolvido, permitindo a separação e quantificação dos anômeros punicalagina α e β, com o emprego de coluna cromatográfica Kromasil® C18 – 5μm x 4.6mm x 150mm e fase móvel constituída por água acidificada com ácido trifluoroacético : acetonitrila acidificada com TFA.. O método pôde ser considerado eficiente e confiável, sendo linear, preciso, robusto, exato e específico, podendo ser utilizado para análise do extrato de P. granatum. O extrato bruto, bem como a fração de punicalaginas foram testados e reduziram significativamente a migração leucocitária nas concentrações mais elevadas (10 e 1 μg/mL) em relação ao controle positivo, indicando potencial atividade inibitória da migração leucocitária. / The objective of this work was to optimize the extraction of the phenolic compounds present in the fruit bark of Punica granatum L. (pomegranate) with different collection sites and commercially acquired, as well as to develop and validate an analytical method for the separation and quantification of total punicalagins by liquid chromatography (HPLC) and ultra-high performance liquid chromatography (HPLC), purity tests such as water determination and total ashes, and to test the anti-inflammatory activity by the in vitro antichemistoxic evaluation of the extract and enriched fraction of punicalagin. For the optimization of the extraction with sample collected in Alegrete / 15, different extractive techniques were tested, among them: maceration, ultrasound, ultraturrax and reflux, the latter being chosen. Analysis of critical factors influencing the response, being temperature, particle size, solvent extractor percentage, vegetable mass / solvent ratio and time, were performed using MiniTab® statistical software. The HPLC method was developed allowing separation and quantification of the punicalagin α and β anomers using a Kromasil® C18 - 5μm x 4.6mm x 150mm chromatographic column and mobile phase consisting of water acidified with trifluoroacetic acid: acetonitrile acidified with TFA The method could be considered efficient and reliable, being linear, precise, robust, exact and specific, and it can be used for the analysis of the extract of P. granatum. The crude extract as well as the fraction of punicalaginas were tested and significantly reduced the leukocyte migration at the highest concentrations (10 and 1 μg / mL) in relation to the positive control, indicating potential inhibitory activity of leukocyte migration.
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Desenvolvimento de métodos analíticos para o controle de qualidade da casca do fruto de Punica granatum L. (romã) e avaliação da atividade anti-inflamatória de extrato e fração rica em punicalaginas

Alonso, Bruno Sleifer January 2017 (has links)
O objetivo deste trabalho foi otimizar a extração dos compostos fenólicos presentes na casca do fruto de Punica granatum L. (romã) com diferentes locais de coletas e adquiridas comercialmente, bem como desenvolver e validar método analítico para separação e quantificação de punicalaginas totais por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE), ensaios de pureza como determinação de água e cinzas totais e testar a atividade anti-inflamatória pela avaliação antiquimiotáxica in vitro do extrato e fração enriquecida de punicalagina. Para a otimização da extração com amostra coletada em Alegrete/15, diferentes técnicas extrativas foram testadas, entre elas: maceração, ultrassom, ultraturrax e refluxo, sendo esta última à escolhida. Análises de fatores críticos que influenciam na resposta, sendo eles temperatura, granulometria, porcentagem do solvente extrator, relação massa vegetal/solvente e tempo, foram realizadas, utilizando software estatístico MiniTab®. O método por CLAE foi desenvolvido, permitindo a separação e quantificação dos anômeros punicalagina α e β, com o emprego de coluna cromatográfica Kromasil® C18 – 5μm x 4.6mm x 150mm e fase móvel constituída por água acidificada com ácido trifluoroacético : acetonitrila acidificada com TFA.. O método pôde ser considerado eficiente e confiável, sendo linear, preciso, robusto, exato e específico, podendo ser utilizado para análise do extrato de P. granatum. O extrato bruto, bem como a fração de punicalaginas foram testados e reduziram significativamente a migração leucocitária nas concentrações mais elevadas (10 e 1 μg/mL) em relação ao controle positivo, indicando potencial atividade inibitória da migração leucocitária. / The objective of this work was to optimize the extraction of the phenolic compounds present in the fruit bark of Punica granatum L. (pomegranate) with different collection sites and commercially acquired, as well as to develop and validate an analytical method for the separation and quantification of total punicalagins by liquid chromatography (HPLC) and ultra-high performance liquid chromatography (HPLC), purity tests such as water determination and total ashes, and to test the anti-inflammatory activity by the in vitro antichemistoxic evaluation of the extract and enriched fraction of punicalagin. For the optimization of the extraction with sample collected in Alegrete / 15, different extractive techniques were tested, among them: maceration, ultrasound, ultraturrax and reflux, the latter being chosen. Analysis of critical factors influencing the response, being temperature, particle size, solvent extractor percentage, vegetable mass / solvent ratio and time, were performed using MiniTab® statistical software. The HPLC method was developed allowing separation and quantification of the punicalagin α and β anomers using a Kromasil® C18 - 5μm x 4.6mm x 150mm chromatographic column and mobile phase consisting of water acidified with trifluoroacetic acid: acetonitrile acidified with TFA The method could be considered efficient and reliable, being linear, precise, robust, exact and specific, and it can be used for the analysis of the extract of P. granatum. The crude extract as well as the fraction of punicalaginas were tested and significantly reduced the leukocyte migration at the highest concentrations (10 and 1 μg / mL) in relation to the positive control, indicating potential inhibitory activity of leukocyte migration.
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Development of a crosslinked osteochondral xenograft and a collagen stabilizing intra-articular injection to remediate cartilage focal lesions to prevent osteoarthritis

Mosher, Mark Lewis 09 December 2022 (has links) (PDF)
Osteoarthritis is one of the most common causes of disability in adults in America. It is a progressive and degenerative disease where the articular cartilage is broken down and lost from the surfaces of bones causing chronic pain and swelling in the joints, and currently has no cure. The most commonly osteoarthritis starts from a focal lesion on the cartilage surface, which will expand on the surface and downwards through the thickness of the tissue. The current gold standard for correcting cartilage focal lesions is the osteochondral autograft/allograft transplantation (OAT), which replaces the defect with a fresh osteochondral graft. The main limiting factor for using the OAT comes from the limited number of autograft and allografts that are available for implantation. To address the concern of graft availability, this study will look at the development of a porcine osteochondral xenograft (OCXG). The first aim of this research is to establish a decellularization protocol that will remove the antigens and cellular debris, which are the leading causes of graft rejection when implanting animal tissue in humans. The second aim of this study is restoring the mechanical strength of the OCXG that was lost during the decellularization process through crosslinking the tissue using genipin and epigallocatechin gallate (EGCG). The third aim is comparing the performance of the complete crosslinked OCXG at different degrees of crosslinking in a long-term goat animal model. The final aim is an alternative way to correct focal lesions through the development of an injectable collagen stabilizing treatment with genipin and punicalagin that will slow or stop the growth of a lesion and prevent osteoarthritis.

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