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O efeito clínico da chupeta no recém-nascido prematuro

Volkmer, Andréa Stradolini Freitas January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000399852-Texto+Completo-0.pdf: 412815 bytes, checksum: 6c74562c215db2263ad32ed8e9893c45 (MD5) Previous issue date: 2008 / OBJECTIVE: To assess the clinical effect of pacifier use in premature infants. STUDY DESIGN: we have followed fifty (50) premature infants V 32 weeks and with birthweight < 1500g, after 7 days of life, not requiring mechanical ventilation or continuous positive airway pressure. After obtaining informed consent from the parents, the babies were randomized into two groups: with pacifier offered during the period in the neonatal intensive care unit (group 1), and without pacifier (group 2). In group 1 the pacifier was recommended to be offered during gavage feedings and when the infants were awakened. The information were retrospectively obtained from the patients’ charts. Before discharge, a protocol assessing the breastfeeding was applied by trained technicians. The techinicians and nurses responsible for the infants and their charts were not aware of the study objectives. RESULTS: There was no statistical difference between the two groups in weigth gain, gastric residuals, length of hospital stay, and in episodes of desaturation, apnea, cyanosis and in oxygen use during the apneic spells in the first week of study. However, on the second week the pacifier group showed less episodes of apnea and cyanosis, needing less intervention. Breastfeeding score (adapted from UNICEF, 1993) at discharge was significantly better in this group. CONCLUSION: The results suggest that non nutritive sucking with pacifier reduces apneic spells and episodes of cyanosis and seems to have positive effect on breastfeeding in very low birth weight infants. / OBJETIVO: Avaliar o efeito clínico da chupeta em recém-nascidos prematuros em unidade de tratamento intensivo neonatal. DESENHO DO ESTUDO: Acompanhamos 50 recém-nascidos prematuros com idade gestacional V32semanas e peso de nascimento <1500g, após 7 dias de vida, não necessitando de ventilação mecânica ou pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Após obtermos consentimento informado, os recémnascidos prematuros foram randomizados em 2 grupos: com chupeta, oferecida durante a internação na unidade de tratamento intensivo neonatal (grupo 1) e sem chupeta (grupo 2). No grupo 1 a recomendação foi oferecer chupeta durante a dieta por gavagem e nos momentos em que os pacientes estivessem acordados. As informações foram obtidas posteriormente através dos registros de enfermagem nos prontuários dos pacientes. Antes da alta, foi aplicado um protocolo de avaliação do aleitamento materno, por um técnico treinado. O técnico e a enfermeira responsáveis pelo recém-nascido e pelos registros não eram informados dos objetivos do estudo. RESULTADOS: Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os 2 grupos em ganho de peso, resíduo gástrico, tempo de alta hospitalar, número e duração dos episódios de dessaturação, apnéia e cianose e uso de oxigênio durante as apnéias, na 1ª semana do estudo. Entretanto, na 2ª semana, o grupo da chupeta mostrou menos episódios de apnéia e cianose, necessitando de menos intervenções. O escore de aleitamento materno foi significativamente melhor neste grupo. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a sucção não-nutritiva com chupeta reduz os períodos apneicos e episódios de cianose e parece ter efeito positivo no aleitamento materno em recém-nascidos prematuros.
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Corioamnionite e desenvolvimento pulmonar em pré-termos

Corso, Andréa Lúcia January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409851-Texto+Completo-0.pdf: 2435075 bytes, checksum: 483573dacd4f6b92b9892d200b25faea (MD5) Previous issue date: 2009 / Objective: To analyze the association between histologically-diagnosed chorioamnionitis (HCA) and lung function measured in the first months of life for infants born before term. Patients and methods: Premature infants (aged less than 37 weeks of gestation) were recruited. Placenta and membranes were collected during delivery and evaluated for HCA. Lung function was performed in the first months of life by the Raised Volume- Rapid Thoracic Compression Technique (RV-RTC). Results: One hundred seventy one premature infants were enrolled in this study. Placenta and membranes were successfully collected in 161 subjects. 96 infants had both lung function tests and histologic assessment of chorioamnionitis. There was a significant association between HCA and BPD (Chi-square 6. 708, p=0. 005), and mechanical ventilation (Chi-square 4. 414, p=0. 027). There was a significant reduction in expiratory flows in the overall tested premature infants, with FVC values within the normal range. Lower lung function was associated with male sex and prematurity. HCA was significantly associated with lower expiratory flows among female preterm infants. (p<0. 05 for FEF50, FEF75, FEF25-75 and FEV0. 5) Conclusions: There were significantly more subjects with BPD among preterm infants diagnosed with HCA when compared to those without signs of infection. Moreover, our data shows a reduction in maximal expiratory flows in female preterm infants exposed to HCA, an effect not observed in males. These results imply a gender-specific negative effect of inflammation on the development of the lung of these females. This study confirms and expands the concept of a previously described association between chorioamnionitis and early life chronic lung disease. / Objetivo: Analisar a associação entre corioamnionite histológica e função pulmonar em RNs pré-termo nos primeiros meses de vida. Tipo de estudo: Estudo de coorte prospectivo Pacientes e Métodos: Foram recrutados recém-nascidos pré-termo (<37 semanas de idade gestacional). Placenta e membranas foram coletadas ao nascimento e avaliadas para corioamnionite histológica. Os testes de função pulmonar foram realizados nos primeiros meses de vida, através da Técnica da Compressão Torácica Rápida. Resultados: Cento e setenta e um RNs pré-termo foram incluídos no estudo. Placenta e membranas foram coletadas em 161 pacientes. Noventa e seis pacientes foram avaliados para corioamnionite histológia e realizaram o teste de função pulmonar. Encontramos uma associação sigificativa entre corioamnionite e DBP (Qui-quadrado 6. 708, p=0. 005) e ventilação mecânica (Qui-quadrado 4. 414, p=0. 027). Os lactentes pré-temo apresentaram redução significativa nos fluxos expiratórios forçados, com volumes pulmonares normais. O sexo masculino e a prematuridade estiveram significativamente associados à redução de fluxos expiratórios. Corioamnionite histológica foi significativamente associada a fluxos expiratórios reduzidos nos pré-termos do sexo feminino (p<0. 05 para FEF50, FEF75, FEF25-75 e VEF0. 5). Conclusões: Encontramos um aumento significativo de DBP nos RNs pré-termo expostos à corioamnionite. Além disso, nossos dados sugerem uma redução nos fluxos expiratórios máximos em pré-termos femininos expostos à corioamnionite, efeito esse não observado no sexo masculino. Estes resultados sugerem um efeito seletivo negativo de inflamação no desenvolvimento pulmonar em RNs pré-termo do sexo feminino. Este estudo confirma, em parte, as associações previamente descritas entre corioamnionite e DBP.
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Uso de surfactante em modelo experimental de Síndrome de Aspiração de Mecônio

Colvero, Mauricio Obal January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000413832-Texto+Completo-0.pdf: 10977222 bytes, checksum: 57ede65b6619980480494bbe479e7a6a (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: although it is becoming less frequent, meconium aspiration syndrome is still a common cause of severe respiratory distress in term neonates. Meconium has an inhibitory effect over the surfactant system and the bronchoalveolar lavage and surfactant replacement have been studied in recent years. Objective: to evaluate the effect of bronchoalveolar lavage with diluted surfactant followed by a supplementary dose of surfactant in a piglet model of meconium aspiration syndrome. Methods: 25 newborn piglets were used in the study. The animals were artificially ventilated with fixed settings throughout the study. After istillation of 5ml/kg of meconium diluted to 20% in isotonic saline, the piglets were randomized in the following groups: group I (n=9) - control; group II (n=6) - bronchoalveolar lavage with diluted surfactant (15ml/kg); group III (n=5) - bronchoalveolar lavage with diluted surfactant (15ml/kg) followed by a supplementary dose of surfactant (Curosurf® 100mg/kg); and group IV (n=5) – dose of surfactant without bronchoalveolar lavage. Arterial blood gases sample were obtained 30 minutes and 3 hours after the inhalation of meconium. Results: values for PaO2 were significantly higher at 30 min after meconium aspiration in the animals from group III compared to group I [ PaO2 44+27 and 10+11 respectively (p=0,005)]. Three hours after the intervention, the oxygenation in group III was also better then in the control group [ PaO2 69+65 e 12+21, respectively (p=0,03)]. Conclusion: bronchoalveolar lavage with diluted surfactant followed by a supplementary dose of surfactant improves oxygenation in experimental piglet model of meconium aspiration syndrome. / Introdução: apesar de estar ocorrendo com menos freqüência, a síndrome de aspiração de mecônio ainda é uma causa comum de insuficiência respiratória em recémnascidos a termo. Devido à inativação do surfactante pelo mecônio, o lavado broncoalveolar e a reposição de surfactante vêm sendo estudados nos últimos anos. Objetivo: avaliar o efeito do lavado broncoalveolar com surfactante diluído e dose complementar de surfactante em modelo animal de síndrome de aspiração de mecônio. Métodos: foram utilizados 25 porcos a termo recém-nascidos, sendo ventilados com parâmetros fixos durante todo o estudo. Após a indução da aspiração de mecônio com 5ml/kg de mecônio a 20%, os animais foram randomizados em 4 grupos: grupo I (n=9) - controle; grupo II (n=6) - lavado broncoalveolar com surfactante diluído (15ml/kg); grupo III (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante diluído (15ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante (Curosurf® 100mg/kg); e grupo IV (n=5) - dose de surfactante (Curosurf® 100mg/kg) sem lavado broncoalveolar. As gasometrias arteriais foram coletadas 30 minutos e 3 horas após a administração do mecônio. Resultados: houve melhora significativa da PaO2 na gasometria coletada 30 minutos após a indução da síndrome de aspiração de mecônio apenas no grupo III comparativamente ao grupo I [ PaO2 44+27 e 10+11, respectivamente (p=0,005)]. Após 3 horas da intervenção, manteve-se uma melhora na oxigenação apenas do grupo III comparativamente ao grupo controle [ PaO2 69+65 e 12+21, respectivamente (p=0,03)]. Conclusão: a realização de lavado broncoalveolar com surfactante diluído seguida de dose complementar de surfactante melhora a oxigenação em curto prazo em modelo experimental de síndrome de aspiração de mecônio.
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Cateter arterial umbilical e desfecho clínico em recém-nascidos de extremo baixo peso

Oliveira, Marinez Casarotto de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449501-Texto+Completo-0.pdf: 979316 bytes, checksum: 85b1da1739b6057f90d95a477dfd9908 (MD5) Previous issue date: 2013 / Objective: To describe the use of umbilical artery catheter (UAC) and compare the clinical outcome according to the presence or absence of umbilical arterial catheter in extremely low birth weight infants. Methods: This is a retrospective cohort study, conducted in two neonatal intensive care units. All infants with a birth weight less than or equal to 1000 grams who were hospitalized in these units from January 2006 to December 2010 were included. Neonates were divided into three groups: the first group consisted of patients who had no medical indication for catheter placement, the second group, the patients who had indication for UAC placement and the catheter was placed and group 3 the ones who had the indication for UAC placement but its passage was not possible because there was no progression in the artery. The 3 groups were compared in terms of weight, gestational age, Apgar scores, sex, hospital care, type of delivery and prenatal care performance. Groups 2 and 3 were compared in relation to mortality, development of hypernatremia or hyponatremia, hypoglycemia, to the number of blood gases collected, number of blood transfusion, necrotizing enterocolitis, bronchopulmonary dysplasia, late sepsis and intracranial hemorrhage. Results: One hundred and twenty-one preterm infants were included in the study. The umbilical arterial catheter (UAC) was recommended to 106 (88%) of newborns. It was possible to pass the UAC in 77 (63%) of neonates and in 29 (24%) it was not possible. The newborn infants who had the indication for UAC placement had gestational age, birth weight and Apgar score lower in the first minute than the patients who had no indication for UAC. The patients of the groups in which catheterization was indicated (groups 2 and 3) were similar in terms of demographic characteristics and perinatal conditions. Comparing the two groups in respect to clinical outcome, there was no difference in mortality, presence of hyponatremia or hypernatremia, hypoglycemia, number of blood transfusions, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy, late sepsis and intracranial hemorrhage. The diagnosis of necrotizing enterocolitis was four times higher in the group that the umbilical arterial catheter was attempted without success (OR:4,20; IC 95%: 1,49-11,86; p =0,007).Conclusion: The outcomes of patients catheterized or not were similar, with the exception of necrotizing enterocolites, which was more frequent in the group in which the umbilical artery catheterization was attempted without success. / Objetivo: Descrever o uso do cateter arterial umbilical (CAU) e comparar o desfecho clínico de acordo com a presença ou não do cateter arterial umbilical em recém-nascidos de extremo baixo peso.Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de coorte, realizado em duas unidades de cuidados intensivos neonatais. Foram incluídos todos os recém-nascidos com peso igual ou menor que 1000 gramas que internaram nestas unidades no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os neonatos foram divididos em três grupos: no grupo 1 foram incluídos os pacientes que não tiveram indicação pelo médico assistente da colocação de cateter; no grupo 2, os pacientes que tiveram a indicação de colocação de CAU e o cateter foi colocado; e no grupo 3 os pacientes que tiveram a indicação da colocação do CAU, mas não foi possível sua passagem por não se conseguir sua progressão na artéria. Os 3 grupos foram comparados quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, Apgar, sexo, hospital de atendimento, tipo de parto e realização de pré-natal. Os grupos 2 e 3 foram comparados quanto à mortalidade, desenvolvimento de hipernatremia ou hiponatremia, hipoglicemia, ao número de gasometrias coletadas, número de transfusões sanguíneas, enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepse tardia e hemorragia intracraniana. Resultados: Cento e vinte e um pré-termos <1000 gramas foram incluídos no estudo. O CAU foi indicado em 106 (88%). Foi conseguido em 77(63 %), e em 29(24%) não foi possível. Os recém-nascidos com a indicação da colocação do CAU tiveram a idade gestacional, peso de nascimento e Apgar no primeiro minuto menores em relação aos pacientes que não foi indicado o CAU. Os pacientes dos grupos para os quais foi indicado o cateterismo (grupo 2 e 3) foram semelhantes em relação às características demográficas e condições perinatais. Na comparação dos dois grupos em relação ao desfecho clínico não houve diferenças na mortalidade, presença de hiponatremia ou hipernatremia, hipoglicemia, número de transfusões sanguíneas, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepsis tardia e hemorragia intracraniana. O diagnóstico de enterocolite necrosante foi quatro vezes maior no grupo em que o CAU foi tentado sem êxito (OR:4,20; IC 95 %:1,49-11,86; p =0,007).Conclusão: Os desfechos dos pacientes cateterizados ou não foram similares, com exceção da enterocolite necrosante, que foi mais frequente no grupo em que o cateterismo da artéria umbilical foi tentado sem êxito.
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Determinação da pressão arterial pelo Método do “flush” em recém-nascidos: estudo comparativo com métodos Doppler, oscilométrico e Oximetria de pulso

Ribeiro, Manoel Antonio da Silva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400854-Texto+Completo-0.pdf: 4138219 bytes, checksum: 4f521855c172770fded9d0e3536f9d8c (MD5) Previous issue date: 2008 / BACKGROUND: There are few studies, none blinded, on noninvasive blood pressure (BP) measurements in infants with the flush and pulse oximetry methods. Doppler ultrasound has been considered the standard technique for noninvasive BP in infants. OBJECTIVE: To compare blood pressure determined by the flush, pulse oximetry and oscillometry methods with that measured by Doppler ultrasound. METHODS: Blood pressure measurements were sequentially obtained in healthy full-term, stable preterm, and critically ill infants. All measurements were videotaped, edited separately, codified, and independently analyzed by three neonatologists. RESULTS: A total of 57 measurements were performed in 44 newborns infants. The flush method and oximetry showed better correlation with Doppler ultrasound than oscillometry (correlation coefficient of 0. 89, 0. 85 and 0. 71, respectively, P<0. 01). The mean difference±SD and CI95% regarding the measurements taken by the Doppler ultrasound was – 5. 2±7. 9 (-21. 1 to 10. 7) mmHg for the flush method, 0. 4±8. 9 (-17. 5 to 18. 2) mmHg for pulse oximetry, and 6. 4±16. 1 (-25. 8 to 8. 6) mmHg for oscillometry. The flush showed better sensitivity than both oximetry and oscillometry methods for hypotension diagnosis (P< 0. 002). CONCLUSIONS: The flush and pulse oximetry methods are reliable and appropriate techniques to measure BP in newborns in NICU, and the flush seems more accurate to detect hypotension than the oscillometric method. / INTRODUÇÃO: Há poucos estudos, e nenhum com cegamento, sobre o uso do método do “flush” e da oximetria de pulso na verificação da pressão arterial em recém-nascidos. O método do Doppler é considerado padrão para aferição não-invasiva da pressão arterial em neonatologia. OBJETIVO: Comparar as medidas de pressão arterial determinadas pelo método do "flush", da oximetria de pulso e da oscilometria com o Doppler. MÉTODOS: Foram realizadas medidas de pressão arterial em recém-nascidos a termo normais, prematuros estáveis e recém-nascidos doentes. Todas as medidas foram filmadas, editadas separadamente, codificadas e analisadas por três neonatologistas independentes. RESULTADOS: Realizou-se 57 medidas por cada método. Os métodos do “flush” e da oximetria de pulso mostraram melhor coeficiente de correlação com o Doppler do que a oscilometria (respectivamente, 0,89, 0,85 e 0,71; P<0,01). A diferença média entre as medidas, seus respectivos desvios padrões e o IC95% quando comparados com Doppler foram: -5,2±7,9 (-21,1 a 10,7) mmHg com o método do “flush”; 0,4±8,9 (-17,5 a 18,2) mmHg com a oximetria de pulso e 6,4±16,1 (-25,8 a 8,6) mmHg com a oscilometria. O método do “flush” mostrou ser mais sensível do que o da oximetria e o da oscilometria para o diagnóstico de hipotensão arterial (P<0,002). CONCLUSÕES: Os métodos do “flush” e da oximetria de pulso são mais precisos e confiáveis para medir a pressão arterial de recém-nascidos, sendo que o método do “flush” parece ser mais preciso para detectar hipotensão que o método de oscilométrico.
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Avaliação da produção e função surfatante através de testes de maturidade pulmonar no aspirado gástrico de recém-nascidos a termo com taquipnéia transitória

Machado, Liane Unchalo January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000413359-Texto+Completo-0.pdf: 1447420 bytes, checksum: 734e4e3bdcc5fbe052554e64d810cfc2 (MD5) Previous issue date: 2008 / BACKGROUND: Transient tachypnea of the newborn (TTN) is a frequent cause of respiratory distress in the first days of life and has been attributed, basically, to a delay of absorption of lung fetal fluid. It has been suspected that surfactant deficiency plays a role in the pathogenesis of the disease. OBJECTIVE: The objective of this study was to quantify lamellar bodies and to evaluate surfactant function in gastric aspirates of term newborn infants, born through cesarean section, with the initial clinical diagnosis of TTN, through the lamellar body count (LBC) and the stable microbubble test (SMT). METHODS: It was performed a case-control study in 42 patients with gestational age ³ 37 weeks (21 with initial clinical diagnosis of TTN, and 21 without respiratory distress), all born of cesarean section, being done in these newborns gastric aspirate for LBC and SMT in the first minutes of life. The patients with respiratory distress were followed clinically to evaluate the severity of the respiratory distress. The technical difficulty to perform the LBC, due to the thickness of the gastric fluid was overcome by the use of a fluidifying agent (dithiothreitol). RESULTS: The patients with TTN and controls were comparable as far as birth weight, gestational age, gender and Apgar score. When comparing the groups the LBC and the stable microbubbles were significantly lower in the TTN group (LBC 68,000±56,000/μL x 129,000±72,000/μL – p=0. 004 e SMT 48±39 x 81±33 microbubbles/mm2 – p=0,013). The newborn infants with TTN who stayed more than 24 hours after birth in oxygen had a LBC significantly lower than the infants who stayed less than 24 hours in use of oxygen (41,000±25,000 vs. 104,000±66,000 - p=0,029).When the cutoff point was 48 hours the p value was 0. 055. As far as the SMT it was observed a significant difference only with the cutoff point of 48 hours. (28±31 x 56±39 microbubbles/mm2 - p=0,047). CONCLUSIONS: The data suggest that term newborn infants with TTN have low production or/and destruction of lamellar bodies associated to decreased surfactant function and that the more significant are these alterations more chances will have the infant of a more prolonged disease. / INTRODUÇÃO: Taquipnéia transitória do recém-nascido (TTRN) é uma causa freqüente de dificuldade respiratória nos primeiros dias de vida e tem sido atribuída, basicamente, a um retardo na absorção do líquido pulmonar fetal. Tem sido levantada suspeita de que uma deficiência ou disfunção do sistema surfactante esteja envolvida na patogênese da doença. OBJETIVO: Quantificar os corpos lamelares e a função surfatante, no aspirado gástrico de recém-nascidos a termo, nascidos de parto cesáreo, com diagnóstico clínico inicial de taquipnéia transitória, através da contagem destes corpos e do teste das microbolhas estáveis (TME). MÉTODOS: Foi realizado um estudo caso-controle incluindo 42 pacientes com idade gestacional ≥ 37 semanas de gestação (21 com diagnóstico clínico inicial de TTRN e 21 sem disfunção respiratória), todos nascidos de parto cesáreo, tendo sido feito nestes recém-nascidos aspirado gástrico nos primeiros minutos de vida para a CCL e para o TME. Os pacientes com dificuldade respiratória foram seguidos clinicamente para avaliação da gravidade do quadro respiratório. A dificuldade técnica na feitura da CCL, devido à consistência espessa da secreção gástrica, foi superada pelo uso de um fluidificante (dithiothreitol). RESULTADOS: Os pacientes com TTRN e controles eram comparáveis no que se refere ao peso ao nascer, idade gestacional, sexo e escore de Apgar. Na comparação entre os grupos a contagem dos corpos lamelares e das microbolhas estáveis foi significativamente menor no grupo com TTRN (CCL 68. 000±56. 000/μL x 129. 000±72. 000/μL – p=0,004 e TME 48±39 x 81±33 microbolhas/mm2 – p=0,013). Os recém-nascidos com TTRN que ficaram mais de 24 horas após o nascimento em oxigênio tiveram uma CCL significativamente mais baixa que os que ficaram menos de 24 horas em oxigênio (41. 000±25. 000 x 104. 000±66. 000 - p=0,029).Quando o ponto de corte foi de 48 horas o valor de p foi 0,055. Com relação ao TME observou-se diferença significativa apenas no ponto de corte de 48 horas (28±31 x 56±39 microbolhas/mm2 - p=0,047). CONCLUSÕES: Os dados sugerem que recém-nascidos a termo com TTRN têm uma baixa produção de corpos lamelares associada, a uma reduzida função surfatante, e que quanto maiores forem estas alterações maior chance da criança ter uma doença mais prolongada.
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Avaliação de técnicas de fisioterapia respiratória em modelo experimental de atelectasia em suínos recém-nascidos

Padoin, Priscila Gularte January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443017-Texto+Completo-0.pdf: 2210506 bytes, checksum: 3a7acd28aaf707a50f139c101de1198b (MD5) Previous issue date: 2012 / Objective : To compare the effectiveness of two techniques of respiratory therapy in an experimental model of atelectasis by bronchial obstruction in newborn pigs. Methods : 24 pigs were analgesiados, sedated, tracheostomized and mechanically ventilated. For the induction of atelectasis, artificial mucus was infused (ethylene oxide, Sigma-Aldrich ™, USA) using an infusion pump through the tracheal tube with the pigs in the lateral position and inclined to the 30th. Confirmation of atelectasis was a chest X-ray or by a pressure drop of oxygen in arterial blood. After the animals were divided into 3 groups: group 1 that received tracheal aspiration after 20 minutes of confirmation of atelectasis, group 2 underwent the technique of bag squeezing over tracheal aspiration and group 3 received vibration chest. To evaluate the effectiveness of techniques one second X-ray was done. To evaluate the changes during the procedures were performed arterial blood gases and pulmonary mechanics evaluation pneumotachograph before and after the induction of atelectasis immediately and 30 minutes after the procedure. Results : The mean percentage change in the PO2 was statistically detect significant between the groups (control: 97,80±37,33, bag squeezing: 166,75±68,63 e vibration: 104,41±45,45, p=0,0408), with improvement in oxygenation in the group undergoing the technique of squeezing bag. The remaining variables did not differ. Conclusions : the results suggest that the technique of squeezing bag is more efficient than manual vibration, but clinical improvement was not accompanied by detectable radiological improvement. / Objetivo : comparar a eficácia de duas técnicas de fisioterapia respiratória, em modelo experimental de atelectasia, por obstrução brônquica em suínos recém-nascidos.Métodos : 24 suínos foram analgesiados, sedados, traqueostomizados e ventilados mecanicamente. Para a indução da atelectasia, foi infundido muco artificial Poli (oxido de etileno), (Sigma- Aldrich™, Estados Unidos), com bomba de infusão, através do tubo traqueal ,com os suínos posicionados em decúbito lateral, com inclinação de 30o. A produção de atelectasia foi confirmada através de radiologia torácica. Para tanto, os animais foram divididos em 3 grupos: o grupo 1 recebeu apenas aspiração traqueal após 20 minutos da confirmação da atelectasia; o grupo 2 foi submetido à técnica de bag squeezing seguida de aspiração traqueal; e o grupo 3 recebeu vibração torácica seguida de aspiração traqueal. A eficácia das técnicas foi avaliada através de exame radiológico, feito por dois radiologistas independentes. Para avaliar as alterações durante os procedimentos, foram feitas gasometria arterial e avaliação da mecânica pulmonar antes e depois da indução de atelectasia, bem como imediatamente e 30 minutos após os procedimentos. Resultados : a média da variação percentual da PO2 foi estatisticamente significante entre os grupos (controle: 97,80±37,33, bag squeezing: 166,75±68,63 e vibração: 104,41±45,45, p=0,0408), evidenciando melhora na oxigenação para o grupo submetido a técnica de bag squeezing. As demais variáveis analisadas não apresentaram diferenças significativas. Conclusões : os resultados sugerem que a técnica de bag squeezing seja mais eficiente do que a vibração manual, porém a melhora clínica não foi acompanhada de melhora radiológica detectável.
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Avaliação e tratamento da dor nas unidades de tratamento intensivo neonatais de Porto Alegre

Carniel, Elenice Lorenzi January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-10-11T13:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000451397-Texto+Completo-0.pdf: 387615 bytes, checksum: 9ab7f900fdf963b0dd282f824f916d6a (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction: pain is a fairly recent topic in the field of neonatology, because until recently it was believed that the newborn was not able to feel pain. With the research progress we could not only to know that neonates feel pain, but also the important consequences arising from that. The aim of this study was to investigate how pain is assessed and treated in neonatal intensive care units in the city of Porto Alegre (RS).Methods: it is a descriptive study, done in the neonatal intensive care units of Porto Alegre (RS), from September/2012 to December/2012. The study was conducted in two phases: in the first, a structured interview was answered by the nurse coordinator of the neonatal intensive care unit to know if the neonatal pain is evaluated/treated and, if so, how the pain is managed; in a second moment observations were performed “in loco” to evaluate pain management to complement the data obtained through the interview. The observed procedures were venipuncture, gastric tube insertion, endotracheal tube aspiration, oral and nasal aspiration, heel stick and administration of medication subcutaneous/intramuscular. Results: were included in the study 9 of 10 neonatal intensive care units situated in the city of Porto Alegre (RS). Regarding the assessment of pain, 7 of 9 hospitals included in the study have established pain as the 5th vital sign, but only three have written protocol for evaluation of pain. The pain scale used by majority was the NIPS and the professionals who routinely perform pain assessment are the technical of nursing and/or nurse. Regarding pain management, of 269 procedures observed, only 31% was done with some form of analgesia. Conclusion: pain is undertreated during the procedures routinely performed by nursing staff of neonatal intensive care units of Porto Alegre. / Introdução: a dor é um tema bastante recente na área de neonatologia, pois até bem pouco tempo acreditava-se que o recém-nascido não era capaz de sentir dor. Com o avanço das pesquisas conseguiu-se não apenas saber que o neonato sente dor, como também, conhecer consequências importantes decorrentes desta. O objetivo do presente estudo foi verificar como a dor é avaliada e tratada nas unidades de tratamento intensivo neonatais da cidade de Porto Alegre (RS).Métodos: trata-se de um estudo descritivo, realizado nas unidades de tratamento intensivo neonatais localizadas em Porto Alegre (RS), no período de Setembro/2012 a Dezembro/2012. O estudo foi realizado em duas fases: na primeira, foi realizada uma entrevista estruturada junto à enfermeira coordenadora da unidade de tratamento intensivo neonatal para saber se a dor neonatal é avaliada/tratada e, em caso positivo, como a dor é manejada; em um segundo momento foram realizadas observações “in loco” do manejo da dor para complementação dos dados obtidos através da entrevista. Os procedimentos observados foram punção venosa, passagem de sonda gástrica, aspiração de tubo endotraqueal, aspiração de vias aéreas, punção de calcâneo e administração de medicação subcutânea/intramuscular. Resultados: foram incluídas no estudo 9 das 10 unidades de tratamento intensivo neonatais localizadas na cidade de Porto Alegre. Em relação a avaliação da dor, 7 dos 9 hospitais incluídos no estudo tem instituído a dor como o 5º sinal vital, porém apenas 3 possuem protocolo escrito para avaliação da dor. A escala de dor utilizada pela maioria foi a escala NIPS e os profissionais que realizam rotineiramente a avaliação da dor são os técnicos de enfermagem e/ou enfermeira. Em relação ao manejo da dor, no total dos 269 procedimentos observados, apenas 31% foi realizado com algum tipo de medida analgésica. Conclusão: os procedimentos realizados rotineiramente pela equipe de enfermagem são subtratados em relação à dor nas unidades de tratamento intensivo neonatais de Porto Alegre.
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Uso do complemento alimentar em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva: efeito sobre o aleitamento materno

Machado, Liane Unchalo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-20T01:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464697-Texto+Completo-0.pdf: 879216 bytes, checksum: 37696acdb93f5257a99df54817b38653 (MD5) Previous issue date: 2014 / Background and aims: Studies show that offering supplementary formula to the newborn interferes with the maintenance of breastfeeding. However, these studies did not select only term infants born by elective cesarean section. It is important to know the characteristics of this population of newborns to ensure that they are exposed to the same effects of supplement feedings observed in newborns in general. The aim of this study was to evaluate the effect of formula supplement in newborns at term undergoing elective cesarean section.Methods: A cohort study including newborns at term and their mothers, whose deliveries occurred by elective cesarean section at Moinhos de Vento Hospital, a private general hospital located in Porto Alegre city, in South Brazil, was conducted from October 2011 to April 2013. Initial data were obtained from medical records of newborns and through interviews with mothers in the recovery room. Follow-up was done by telephone contact with each mother, at the end of the second week of life, in the third month, and in the sixth month after birth. The proportion of infants who had a food supplement prescribed in the first prescription was evaluated, as well as the use of supplement before and / or after the first 24 hours of life. The chi-square test was performed with the respective residue analysis. To obtain the effects corrected for the influence of other variables, a model of logistic regression was adjusted, having as response variables "exclusive breastfeeding at three months" and "breastfeeding at six months," and as dependent variables those significant at the 30% level in previous analyzes. Quality of fit and significance of the logistic model were verified using the Hosmer and Lemeshow test. Significance of the coefficients of the model was verified by the Wald statistics, and those significant at the 5% level were kept in the model. Data were analyzed with SPSS version 17. 0.Results: At all 964 pairs mother / baby were studied, whose median maternal age was 32 years (from 29. 5 to 35. 5, min. , 18 max. 40th). Nineteen (1. 9%) mothers started breastfeeding already in the delivery room, and 936 (97. 0%) started in the recovery room. In the first prescription, 811 (84. 1%) newborns had already formula supplement prescribed, however only 467 (48. 5%) actually received it. Of the 964 mothers, 675 (70. 0%) were breastfeeding exclusively in the third month. At six months, 781 (81. 0%) mothers were still breastfeeding, but 868 (90. 0%) had already introduced other foods, and 737 (76. 4%) were already working. Infants that were fully breastfeeding at three months comprised: 386/497 (77. 7%) infants who never received supplementation; 289/467 (61. 8%) who received in-hospital formula at some point (p<0. 001); 146/246 (56. 9%) who received supplementation before 24 hours of life (P<0. 001); and 242/396 who received supplementation after 24 hours of life (P<0. 001). After multivariate analysis, it was found that supplement use before 24 hours of life and supplement use after 24 hours of life remained associated with lack of exclusive breastfeeding at three months (p=0. 001 and p=0. 003 respectively).Conclusions: In this population of babies born by elective caesarean section, even with a good breastfeeding success rate, use of formula supplement in the first hours of life was strongly associated with reduction in exclusive breastfeeding at three months. It should be emphasized the importance of a very careful decision to use supplementation and prescription of formula feedings to newborn infants, as well as the need for justifying the decision in the hospital records. / Introdução e objetivos: Estudos mostram que oferecer complemento alimentar ao recém-nascido interfere com a manutenção do aleitamento materno. Entretanto, esses estudos não selecionaram somente bebês a termo nascidos por cesariana eletiva. É importante conhecer as particularidades dessa população de recém-nascidos e verificar se estão expostos aos mesmos efeitos da complementação alimentar observados nos recém-nascidos em geral. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do complemento alimentar sobre o aleitamento materno, em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte incluindo recém-nascidos a termo e suas mães, cujos partos ocorreram por cesárea eletiva no Hospital Moinhos de Vento, um hospital geral particular localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de outubro de 2011 a abril de 2013. Os dados iniciais foram obtidos dos prontuários dos recém-nascidos e mediante entrevistas com as mães na sala de recuperação. O seguimento foi feito por contato telefônico com cada mãe, ao final da segunda semana de vida, no terceiro mês e no sexto mês após o nascimento. Foi avaliada a proporção de recém-nascidos que tiveram o complemento alimentar prescrito na primeira prescrição, assim como a utilização de complemento antes e/ou após as primeiras 24 horas de vida. Foi realizado o teste de associação qui-quadrado, com a respectiva análise de resíduos. Para a obtenção dos efeitos corrigidos pela influência das demais variáveis, um modelo de regressão logística foi ajustado tendo como variáveis de resposta “amamentação exclusiva aos três meses” e "amamentando aos seis meses”, e variáveis dependentes aquelas significativas ao nível de 30% nas análises anteriores. A qualidade do ajuste e a significância do modelo logístico foram verificadas através do teste de Hosmer e Lemeshow. A significância dos coeficientes do modelo foi verificada através da estatística de Wald e foram mantidos aqueles significativos ao nível de 5%. Os dados foram analisados com o auxílio do programa SPSS versão 17. 0.Resultados: Foram estudados 964 pares mãe/bebê, cuja mediana de idade materna foi de 32 anos (29,5-35,5, mín. 18, máx. 40), sendo que 19 (1,9%) começaram a amamentar já na sala de partos e 936 (97,0%) iniciaram na sala de recuperação. Na primeira prescrição, 811 (84,1%) recém-nascidos já tinham complemento alimentar prescrito, entretanto somente 467 (48,5%) efetivamente o receberam. Das 964 mães, 675 (70,0%) estavam amamentando exclusivamente ao seio no terceiro mês. Com seis meses, 781 (81,0%) ainda estavam amamentando, porém 868 (90,0%) já haviam introduzido outros alimentos, e 737 (76,4%) já estavam trabalhando. Estavam com aleitamento materno exclusivo aos três meses: 386/497 (77,7%) bebês que nunca receberam complemento; 289/467 (61,8%) que receberam complemento em algum momento (p<0,001); 146/246 (56,9%) que receberam complemento antes de 24 horas de vida (p<0,001); e 242/396 que receberam complemento após as 24 horas de vida (p<0,001). Após análise multivariada, verificou-se que uso de complemento antes das 24 horas de vida e uso de complemento após as 24 horas de vida mantiveram associação com ausência de aleitamento materno exclusivo aos três meses (p=0,001 e p=0,003 respectivamente).Conclusões: Nesta população de bebês nascidos por cesariana eletiva, mesmo com um bom índice de sucesso na amamentação, a utilização do complemento alimentar nas primeiras horas de vida foi fortemente associada à redução da amamentação exclusiva aos três meses. Salienta-se a importância de que a prescrição e a decisão de uso de complemento para os recém-nascidos devam ser bastante criteriosas e justificadas nos registros hospitalares dos pacientes.
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Hemorragia pulmonar em prematuros de extremo baixo peso: fatores de risco e tratamento

Iepsen, Juliane January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-03T01:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000463170-Texto+Completo-0.pdf: 740690 bytes, checksum: 9dba9e0a16f1d45607760959a7972ac1 (MD5) Previous issue date: 2014 / OBJECTIVES : To assess the association between fluid management and the occurrence of pulmonary hemorrhage in extremely low birth weight infants. To investigate prenatal conditions (as corticosteroid and intrauterine growth restriction) and postnatal conditions (as surfactant and patent ductus arteriosus) as possible risk factors for pulmonary hemorrhage in premature infants. PATIENTS AND METHODS : A retrospective case-control study was conducted through analysis of medical records, in the Neonatal Intensive Care Unit of Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Brazil, including the period between 2003 and 2013. All infants with birth weight less than or equal to 1000 g who developed a clinical picture of massive pulmonary hemorrhage were eligible for the study. Infants without pulmonary hemorrhage, at the same range of weight and/or gestational age, born consecutively to each case, were selected as controls. RESULTS : Fifty-six preterm infants, 28 cases and 28 controls, participated in the study. Patients with pulmonary hemorrhage had higher in-hospital mortality, occurring 23 deaths (82. 1%), when compared with controls, who had 12 deaths (42. 9%) (p=0. 006). Intracranial hemorrhage was diagnosed in 12 of 28 cases (48%) and in four of 28 control patients (14%) (p=0. 01). Diuresis in the second day of life was lower in the pulmonary hemorrhage group (2. 5 mL/kg/h) compared with controls (3. 5 mL/kg/h) (p=0. 019). In the group of cases, reduction of the infused volume was associated with the outcome: of the 21 patients who had fluid restriction, 15 (71. 5%) survived to pulmonary hemorrhage, whereas all patients in whom the reduction in volume was not performed had pulmonary hemorrhage-related death (p=0. 003). Volume reduction associated with the use of diuretic was also associated with lower risk of death from pulmonary hemorrhage: in 14. 2% of those who used this combination and 69. 2% of those who did not use, death due to pulmonary hemorrhage occurred (p=0. 006).CONCLUSIONS : These results suggest that fluid retention may be associated to the occurrence of pulmonary hemorrhage and that the management with infused volume restriction and diuretic administration shortly after the start of pulmonary hemorrhage can be effective in reducing mortality. / OBJETIVOS : Avaliar a associação entre o manejo hídrico e a ocorrência de hemorragia pulmonar em recém-nascidos prematuros de extremo baixo peso. Investigar condições pré-natais (como uso de corticoide e restrição do crescimento intrauterino) e pós-natais (como uso de surfactante e persistência do canal arterial) como possíveis fatores de risco para hemorragia pulmonar em prematuros. PACIENTES E MÉTODOS : Foi realizado um estudo tipo caso-controle retrospectivo, por meio da análise de prontuários, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, abrangendo o período entre 2003 e 2013. Todos os recém-nascidos com peso de nascimento de 1000 g ou menos que apresentaram quadro clínico de hemorragia pulmonar maciça foram elegíveis para o estudo. Recém-nascidos sem hemorragia pulmonar, da mesma faixa de peso e/ou idade gestacional, nascidos consecutivamente a cada caso, foram selecionados como controles. RESULTADOS : Participaram deste estudo 56 recém-nascidos prematuros, sendo 28 casos e 28 controles. Os pacientes que tiveram hemorragia pulmonar apresentaram maior mortalidade intra-hospitalar, ocorrendo 23 óbitos (82,1%), em comparação aos controles, que totalizaram 12 óbitos (42,9%) (p=0,006). Hemorragia intracraniana foi diagnosticada em 12 dos 28 casos (48%) e em quatro dos 28 controles (14%) (p=0,01). A diurese do segundo dia de vida foi menor no grupo com hemorragia pulmonar (2,5 ml/kg/h) em comparação aos controles (3,5 ml/kg/h) (p=0,019). No grupo de casos, a redução do volume hídrico infundido associou-se ao desfecho: dos 21 pacientes que tiveram restrição hídrica, 15 (71,5%) sobreviveram à hemorragia pulmonar, enquanto todos os pacientes em que não foi realizada a redução de volume tiveram óbito relacionado à hemorragia pulmonar (p=0,003). A redução de volume associada ao uso de diurético também foi associada a menor risco de morte pela hemorragia pulmonar, sendo que em 14,2% dos que usaram essa combinação e em 69,2% dos que não usaram, ocorreu óbito devido à hemorragia pulmonar (p=0,006).CONCLUSÕES : Os resultados sugerem que a retenção hídrica pode estar associada à ocorrência de hemorragia pulmonar, e que o manejo com restrição de volume infundido e administração de diuréticos, logo após o início da hemorragia, pode ser efetivo na redução da mortalidade.

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