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Avaliação dos níveis séricos da Cocaine and Amphetamine Regulated Trascript (CART) em díades de puérperas e recém-nascidos com história de exposição ao crack intrauterino em comparação a díades sem exposição

Parcianello, Rodrigo Ritter January 2017 (has links)
A presente dissertação abordou o nível sérico da Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) em uma população altamente vulnerável – díades mães/bebês com história de exposição ao crack na gestação. A CART é um antioxidante endógeno presente desde o período embrionário e ativado por maiores níveis de dopamina. Foram avaliados 57 recém-nascidos expostos (RNE) e 99 não expostos (RNNE), e as suas mães. Utizou-se uma amostragem consecutiva, em um delineamento transversal. Foram considerados potenciais confundidores: dados maternos, como psicopatologia, QI, intensidade do uso de outras substâncias além de crack nos últimos três meses, doenças infecto-contagiosas e outros. Também foram considerados dados dos recém-nascidos (RNs), como apgar, peso e gênero, entre outros. No primeiro artigo, foram comparados os níveis de CART entre RNs com exposição intrauterina (EIU) ao crack vs RNs controles. Além disso, comparamos os níveis séricos de CART entre as mães desses RNs, no período pós-parto imediato. A análise estatística foi através de General Linear Model. A média ajustada da CART foi significativamente maior em RN expostos em comparação aos não expostos (0,18, IC95% 0,09 - 0,27 vs 0,05, IC95% 0,02 - 0,07; p = 0,002, d = 0,68), mesmo considerando-se o efeito da intensidade do uso de álcool nos últimos três meses. Já nas mães, não houve diferença nos níveis da CART entre expostas (mediana = 0,024, amplitude interquartil 1,123, amplitude 0,006222 – 1,126010, n = 44) e não expostas (mediana = 0,031, amplitude interquartil 3,439, amplitude 0,003739 – 3,442805, n= 90, p = 0,08, Mann-Whitney U Test). No segundo artigo, foi analisada a correlação (Spearman correlation test) entre CART no SCU e no sangue periférico materno das usuárias de crack desta mesma amostra. Encontramos correlação direta e moderada (rs= 0,350, p = 0,043). Através dos resultados do primeiro estudo, confirmamos alterações no sistema REDOX destas díades, sendo a CART mais mobilizada na dupla com exposição. A falta de diferença entre as puérperas sugere que a resposta antioxidante endógena possa variar de acordo com a etapa do ciclo vital e, talvez, a cronicidade do estressor – no caso, tempo de uso de crack. Através dos resultados do segundo artigo, concluímos que há um sistema antioxidante endógeno atuando desde cedo no feto em desenvolvimento. Em conjunto, trata-se de dados inovadores, com características de neuroproteção em RNs. Estes achados podem ajudar a elucidar os caminhos neurobiológicos responsáveis pelas alterações de neurodesenvolvimento, contribuindo para a ampliação das possibilidades de intervenções precoces. / The present master’s dissertation addressed the serum level of Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) in a highly vulnerable population - mother/newborn dyads with a history of exposure to crack/cocaine during pregnancy. CART is an endogenous antioxidant present since the embryonic period and activated by higher levels of dopamine. We evaluated 57 exposed and 99 unexposed infants, and their mothers. A consecutive sampling was used in a cross-sectional design. Potential confounders were considered: maternal data, such as psychopathology, IQ, intensity of use of other substances besides crack/cocaine in the last three months, infectious diseases and others. Data on newborns, such as apgar, weight and gender, among others, were also considered. In the first article, we compared the levels of CART among newborns with intrauterine exposure to crack/cocaine vs newborns controls. In addition, we compared the serum levels of CART among the mothers of these newborns in the immediate postpartum period. The statistical analysis was through General Linear Model. The CART adjusted mean was significantly higher in exposed infants compared to non-exposed infants (0.18, 95% CI 0.09 - 0.27 vs 0.05, 95% CI 0.02-0.07, p = 0.002, D = 0.68), even considering the effect of the intensity of alcohol use in the last three months. In the mothers, there was no difference in the CART levels between exposed (median = 0.024, interquartile range 1,123, range 0.006222 - 1.126010, n = 44) and not exposed (median = 0.031, interquartile range 3,439, range 0.003739 - 3,442,805, n = 90, p = 0.08, Mann-Whitney U Test). In the second article, the correlation (Spearman correlation test) between CART in the umbilical cord blood (UCB) and the maternal peripheral blood of the crack/cocaine users of this same sample was analyzed. We found direct and moderate correlation (rs = 0.350, p = 0.043). Through the results of the first study, we confirmed changes in the REDOX system of these dyads, with CART being more mobilized in the pair with exposure. The lack of difference between postpartum women suggests that the endogenous antioxidant response may vary according to the stage of the life cycle and perhaps the chronicity of the stressor - in this case, crack/cocaine use duration. Through the results of the second article, we conclude that there is an endogenous antioxidant system acting at an early stage in the developing fetus. Together, these are innovative data, with characteristics of neuroprotection in newborns. These findings may help elucidate the neurobiological pathways responsible for neurodevelopmental changes, contributing to the expansion of the possibilities of early intervention.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoce

Silveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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Uso do fator estimulador de colônias de granulócitos humanos rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros : um estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo

Miura, Ernani January 1998 (has links)
Objetivos: Avaliar a eficácia do uso do rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros bem como a resposta das citocinas hematopoéticas e do sistema hematológico. Material e Métodos: Foi realizado um estudo randomizado duplo-cego. Foram incluídos recém-nascidos prematuros com menos de 5 dias de vida com diagnóstico de sepse clínica. O grupo tratamento (GT) recebeu 10 J.tg/kg/d de rhG-CSF, por via intravenosa, uma vez ao dia, por 3 dias consecutivos, e o grupo placebo (GB) recebeu o mesmo volume de placebo, também por via intravenosa, por 3 dias consecutivos. Todos os recém-nascidos foram acompanhados até o óbito ou alta hospitalar. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, contagem de leucócitos (CL), contagem absoluta de neutrófilos (ANC), relação neutrófilos imaturos/neutrófilos totais (I/T), contagem de plaquetas (CP) e concentração de hemoglobina (Hb) foram estudadas inicialmente antes da administração da primeira dose, 24 horas, 72 horas e 1 O dias após a primeira dose do tratamento e do placebo. Foi feita aspiração da medula óssea 7 dias após a primeira dose. A relação NSP /NPP (NSP = estoque de reserva medular de neutrófilos; NPP = estoque proliferativo medular de neutrófilos) e NSP foram avaliados. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e foi obtido consentimento escrito dos pais dos pacientes. Resultados: Quarenta e quatro recém-nascidos prematuros foram incluídos no estudo, 22 em cada grupo. Não houve diferenças entre ambos os grupos em relação a: idade gestacional média (GT: 29,4 ± 3, 1; GP: 30,7 ± 2,9 semanas); média do peso ao nascer (GT: 1376 ± 491 ; GP: 1404 ± 508 g); mediana do escore de Apgar no quinto minuto de vida; mediana do escore SNAP (escore fisiológico agudo neonatal) nas primeiras 24 horas de vida (GT: 8, variação: 3 - 28; GP: 9,5, variação: O - 23); média do tempo de hospitalização (GT: 40; GP: 35 dias); mediana dos níveis de TNF-u, IL-6, GM-CSF, IIT, CP e Hb em todos os momentos estudados. Apesar da taxa de mortalidade nos primeiros 7 dias de vida ter sido 13,6% menor no GT (mortalidade nos primeiros 7 dias de vida= GT: O; GP: 3) (mortalidade dos 8 aos 28 dias de vida GT: 5; GP: 3 ), não houve diferenças estatisticamente significativa. A incidência de infecção hospitalar durante todo o tempo de internação foi significativamente menor no GT do que no GP (GT: 2; GP: 9; p < 0,03). As medianas dos níveis de G-CSF, CL e ANC foram significativamente maiores no GT do que no GP com 24 horas (GCS = GT: 2568 pg/ml; GP: 56 pg/ml, p < 0,0001; CL = GT: 15200 mm3 ; GP: 8100 mm3 p < 0,005; ANC = GT: 9522 mm3 ; GP: 4526 mm3 p < 0,005) e 72 horas após o início do tratamento (G-CSF = GT: 129 pg/ml; GP: 37,5 pg/ml p < 0,007; CL = GT: 23100 mm3 ; GP: 9250 mm3 p < 0,00002; ANC = GT: 16843 mm3 ; GP: 4703 mm3 p < 0,00002). A média NSP e a relação NSP/NPP foi significativamente maior no GT do que no GP (NSP = GT: 58,4 ± 8%; GP: 47,8 ± 11,2% p < 0,003; NSPINPP = GT: 4,2 ± 2,5; GP: 2,6 ± 1,2 p < 0,05). Conclusões: A administração de rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros pode reduzir a mortalidade nos primeiros 7 dias de vida e principalmente, a incidência de infecção hospitalar. Provoca ainda um aumento na contagem de leucócitos e na contagem absoluta de neutrófilos 24 e 72 horas após o início do tratamento, e um aumento na NSP e na relação NSPINPP 7 dias após o início do tratamento. / Objectives: To evaluate the efficacy o f the use of rhG-CSF in the treatment of early neonatal sepsis in premature infants and to asses cytokine and hematologic values in septic premature newborn infants after treatment with rhG-CSF Methods: A double blind randomized study was performed. Premature newborn infants were included in the study if they had a clinicai diagnosis of sepsis in the first 5 days of life. Treatment group (TG) received 10 j..tg/kg/day ofthe rhG-CSF IV once a day for 3 consecutive days, and the placebo group (PG) received the same volume of placebo IV as the TG for 3 consecutive days. Ali the included newboms were followed up to death or hospital discharge. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, leucocyte count (LC), absolute neutrophil count (ANC), immature/total neutrophil ratio (I/T), platelet count (PC), and hemoglobin concentration (Hb) were studied just before administration o f the first dose, 24 hours, 72 hours and 1 O days after the first dose o f treatment. Bone marrow aspiration was performed 7 days after the first dose oftreatment. NSP (neutrophil storage pool) and NSPINPP (neutrophil proliferative pool) ratio were evaluated. The study was approved by the ethics committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and informed consent o f the parents were obatined. Results: Forty-four premature newborn infants were included in the study, twenty two in each group. Mean gestational ages (TG: 29.4 ± 3.1; PG: 30.7 ± 2.9 weeks), mean birth weights (TG: 1376 ± 491; PG: 1404 ± 508 grams), median Apgar scores in the fifth minutes of life, median SNAP (score for neonatal acute physiology) scores in the first 24 hours oflife (TG: 8, range: 3-28; PG: 9.5, range: O- 23), and mean lenght of hospital stay (TG: 40; PG: 35) were similar in both groups. Median TNF-u, IL-6, GM-CSF, I!f ratio, PC and Hb in all studied moments were similar in both groups. Although the survival rate in the first 7 days o f li f e was 13.6% higher in the TG than in the PG, there was no significant statistical difference (mortality in the first 7 days oflife TG =O; PG: 3), (mortality from 8 to 28 days oflife TG: 5; PG: 3 ). The occurrence o f nosocomial infection during the whole hospital stay was significant lower in the TGthan in the PG (TG: 2; PG: 9, p < 0.03). Median G-CSF leveis, LC, and ANC were significantly higher in the TG than in PG at 24 hours (G-CSF = TG: 2568 pg/ml; PG: 56 pg/ml, p < 0.00001; LC = TG: 15200 mm3 ; PG:8100 mm3 , p < 0.005; ANC = TG: 9522; PG: 4526, p < O. 005) and 72 hours after onset o f treatment (G-CSF = TG: 129 pg/ml; PG: 37.5, p < 0.007; LC = TG: 23100 mm3 ; PG: 9250 mm3 , p < 0.00002; ANC = TG: 16843 mm3 ; PG: 4703 mm3 , p < 0.00002). Mean NSP and NSP/NPP ratio were significantly higher in TG than in PG (NSP = TG: 58.4% ± 8%; PG: 47.8 ± 11.2%, p < 0.003; NSP/NPP ratio = TG: 4.2 ± 2.5; PG: 2.6 ± 1.2, p < 0.05). Condusions: Administration of rhG-CSF to a septic premature newborn infants may decrease the mortality in the first 7 days of life, and mainly the incidence of nosocomial infection. Also rhG-CSF administration causes an increase o f LC and ANC 24 and 72 hours after onset o f treatment, and an increase in NSP and NSP /NPP ratio 7 days after treatment.
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Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através do método Doppler

Oliveira, Maria Liege Bazanella de January 1994 (has links)
Objetivo: Estabelecer o padrão de pressão arterial sistólica em recém nascidos normais através do método Doppler. Material e método: Foram estudados 96 RNs a termo, provenientes de gestações normais e todos de parto vaginal, sem uso de fórceps. A PAS, a FC e a FR dos RNs foram aferidas nos períodos 12-24 h e 25-48 horas de vida bem como as pressões sistólicas e diastólicas maternas. Resultados: A PAS média total dos RNs H+M (12-24h) dormindo foi 65,9 mmHg e acordado, 71,8 mmHg; dos RNs H+M (25-48h) dormindo foi 68,7 mmHg e acordado, 73,2 mmHg. Encontrou-se uma PAS mais elevada no grupo das meninas dormindo (12-24h e 25-48h). A ANOVA da PAS dos RNs revelou diferenças significativas entre o nível de consciência, ou seja os RNs acordados tem PAS mais elevada que os RNs dormindo no período de 12-24h. Conclusão: Foi possível descrever o comportamento da PAS em RNs, em função do período de vida e nível de consciência.
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A influência da técnica de amamentação sobre o aleitamento materno exclusivo e traumas mamilares / The influence of breastfeeding technique on the rates of exclusive breastfeeding and nipple trauma in the first month postpartum

Weigert, Enilda Maria Lara January 2004 (has links)
Objetivo: Investigar a influência do posicionamento mãe/bebê e da pega do bebê nas freqüências de amamentação exclusiva e na ocorrência de traumas mamilares no primeiro mês de vida do bebê. Métodos: Estudo de coorte, contemporâneo, em que foram observadas mamadas de 211 pares mães/bebês sadios na maternidade e aos sete e 30 dias, no domicílio. Foram comparadas as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/bebê e três itens desfavoráveis à pega do bebê, bem como as médias do número de itens desfavoráveis, entre as duplas em amamentação exclusiva e as que haviam abandonado essa prática aos 7 e aos 30 dias. Compararam-se também as médias do número de itens desfavoráveis nas mulheres com e sem lesões mamilares na maternidade. Resultados: Não houve associação entre técnica de amamentação na maternidade e freqüência de amamentação exclusiva aos 7 e aos 30 dias. No entanto, aos 30 dias, as duplas em amamentação exclusiva apresentaram melhor posicionamento e pega. Os seguintes itens desfavoráveis foram mais freqüentes entre as duplas que já haviam abandonado a amamentação exclusiva: cabeça e tronco do bebê não alinhados (RR=1,5; IC95%=1,2-1,9), boca pouco aberta (RR=2,3; IC95%=1,3-4,2) e pega não assimétrica (RR=1,6; IC95%=1,3-1,9). Não houve diferença na qualidade da pega entre as mulheres que apresentaram ou não traumas mamilares na maternidade, porém as mulheres que apresentaram lesões nos mamilos mostraram melhor posicionamento na avaliação. Conclusões: A técnica de amamentação na maternidade não foi preditiva para a prática da amamentação exclusiva no primeiro mês. No entanto, aos 30 dias, ela mostrou associação com essa prática. / Objective: To investigate the influence of mother/baby's positioning and the baby's latch on the frequency of exclusive breastfeeding and on the occurrence of nipple traumas in the first month of the baby's life. Methods: Through a prospective cohort study, we observed breastfeeding sessions of 211 healthy mother/baby couples in rooming-in and at day 30 at home. We compared the frequencies of 5 items unfavorable to positioning of the couple and 3 items unfavorable to baby latch between the couples in exclusive breastfeeding and those who had abandoned this practice at days 7 and 30. We also compared the means of numbers of unfavorable items in women with and without nipple lesions in the maternity hospital. Results: No association between the breastfeeding technique in the maternity and the frequency of exclusive breastfeeding at days 7 and 30 was found. However, at day 30, the couples on exclusive breastfeeding presented better positioning and latch. The following unfavorable items were more frequent in the couples that had already abandoned exclusive breastfeeding: unaligned head and trunk of the baby (RR=1.5; IC 95%+1.2-1.9), mouth not opened enough (RR= 2.3; IC 95% = 1.3-4.2), and asymmetrical latch (RR=1.6; IC 95% =1.3-1.9). No difference was found on latch quality for the women with or without nipple traumas in the maternity, but the women with nipple lesions showed better positioning in the evaluation. Conclusions: In the maternity, the breastfeeding technique was not predictive of exclusive breastfeeding practice in the first month. However, at day 30, it showed an association with this practice.
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"Ruído em unidade de cuidado intensivo neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto - SP" / Ruido en unidad de cuidado intensivo neonatal de un hospital universitario de Ribeirão Preto – SP.

Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato 20 December 2004 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de ruído ambiente na unidade de cuidado intensivo neonatal (UCIN) de um hospital universitário de Ribeirão Preto - SP, na perspectiva de buscar sua redução. Trata-se de estudo descritivo, exploratório e observacional estruturado, desenvolvido na UCIN do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, de nível III. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: na primeira, dimensionou-se, durante três semanas não consecutivas, o nível de ruído ambiente na UCIN com um dosímetro Quest 400, situado no ponto central da enfermaria que comporta 10 leitos; na segunda etapa, realizou-se o inventário do ruído para detecção das fontes de ruídos intensos, registrando-se as observações (08 a 14/05/2004 das 7 às 19h) em um check list. A intensidade do ruído variou de 48,6dBA (Lmin) a 114,1dB (Lpeak), ficando o menor e o maior Leq entre 49,9dBA e 88,3dBA, respectivamente. A média de Leq na primeira semana foi de 64,0dBA, na segunda, de 62,5dBA e de 63,2dBA na terceira. O Lmax diário variou de 81,4 a 94,2dBA, sendo que na primeira semana registrou 92,5dBA; na segunda, 89,9dBA e 94,2dBA na terceira. O menor e o maior Lpeak foram de 105,7 e 114,1dB, respectivamente, integralizando 114,1dB na primeira semana, 112,6dB na segunda e 112,7dB na terceira. O Lmin diário variou de 48,6 a 54,1dBA, sendo maior na primeira semana de coleta em comparação às demais. O L10 foi de 67,0; 65,0 e 66,0dBA, respectivamente, na primeira, segunda e terceira semanas. A partir do inventário do ruído, verificou-se que maior número de pessoas circulando na UCIN, tonalidades altas da voz nas conversas, a presença de alarmes estridentes, a manipulação não cuidadosa ao fechar armários/gavetas/tampas de lixo/portas, alto fluxo da água da torneira do lavabo e quedas de objetos foram geradores de ruídos intensos. Concluiu-se que o ruído na UCIN foi intenso em todos os dias de coleta de dados, estando acima das normas técnicas e recomendações internacionais, fato também constatado em outros estudos. Recomenda-se para a redução do ruído em UCIN trabalhar de forma interdisciplinar e intersetorial, intervindo junto à equipe de saúde, clientela, ambiente físico e equipamentos. / El objetivo de este estudio ha sido evaluar los niveles de ruido ambiente en la unidad de cuidado intensivo neonatal (UCIN) de un hospital universitario de Ribeirão Preto - SP, ante la perspectiva de buscar su reducción. Se trata de estudio descriptivo, exploratorio y observacional estructurado, desarrollado en la UCIN del Hospital de Clínicas de la Facultad de Medicina de Ribeirão Preto de la Universidad de São Paulo, de nivel III. La recolección de datos ocurrió en dos etapas: en la primera, se dimensionó, durante tres semanas no consecutivas el nivel de ruido ambiente en la UCIN, con un dosímetro Quest 400, situado en el punto central de la enfermería que comporta 10 lechos; en la segunda etapa, se realizó el inventario del ruido para detección de las fuentes de ruidos intensos, registrándose las observaciones (08 a 14/05/2004 desde las 7 hasta las 19h) en un check list. La intensidad del ruido varió de 48,6dBA (Lmin) a 114,1dB (Lpeak), quedando el menor y el mayor Leq entre 49,9dBA y 88,3dBA, respectivamente. El promedio de Leq en la primera semana fue de 64,0dBA, en la segunda, de 62,5dBA y de 63,2dBA en la tercera. El Lmax diario varió de 81,4 a 94,2dBA, siendo que en la primera semana registró 92,5dBA; en la segunda, 89,9dBA y 94,2dBA en la tercera. El menor y el mayor Lpeak fueron de 105,7 y 114,1dB, respectivamente, constatándose 114,1dB en la primera semana, 112,6dB en la segunda y 112,7dB en la tercera. El Lmin diario varió de 48,6 a 54,1dBA, siendo mayor en la primera semana de recolección en comparación con las otras. El L10 fue de 67,0; 65,0 y 66,0dBA, respectivamente, en la primera, segunda y tercera semanas. A partir del inventario del ruido, se verificó que mayor número de personas circulando en la UCIN, tonalidades altas de voz en las conversaciones, la presencia de alarmas estridentes, la manipulación no cuidadosa al cerrar armarios/gavetas/tapas de cubos de basura/puertas, alto flujo de agua de la canilla/grifo del lavabo y caídas de objetos fueron generadores de ruidos intensos. Se concluyó que el ruido en la UCIN fue intenso en todos los días de recolección de datos, estando arriba de las normas técnicas y recomendaciones internacionales, acto también constatado en otros estudios. Se recomienda para la reducción del ruido en UCIN trabajar de forma interdisciplinaria e intersectorial, interviniendo con el equipo de salud, clientela, ambiente físico y equipamientos.
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Níveis de endotelina-1 no sangue do cordão umbilical e com 12 a 48 horas de vida em recém-nascidos pré-termo com e sem doença da membrana hialina

Benjamin, Ana Claudia Weber January 2004 (has links)
Objetivo: Determinar os níveis da endotelina-1 (ET-1) no sangue de cordão umbilical e no plasma de recém-nascidos pré-termo com doença da membrana hialina (DMH) e comparar estes níveis com controles. Metodologia: Nós determinamos os níveis da ET-1 em 18 pré-termos com DMH que não tiveram diagnóstico clínico ou ecocardiográfico de hipertensão pulmonar e em 22 prétermos sem DMH (peso de nascimento < 2000g e idade gestacional ≤ 34 semanas). Foram utilizados sangue do cordão umbilical e uma segunda amostra de sangue coletada durante as primeiras 12 a 48 horas de vida após o nascimento, para determinação da ET-1 por enzimoimunoensaio. Resultados: As medianas dos valores da ET-1 do sangue de cordão umbilical foram similares nos dois grupos (controles: 10,9pg/mL e DMH: 11,4pg/mL) e foram significativamente maiores do que as da segunda amostra (controles: 1,7pg/mL, DMH: 3,5pg/mL; p<0,001 para ambos os grupos). As medianas da ET-1 da segunda amostra foram significativamente maiores no grupo com DMH do que no grupo controle (p<0,001). Houve uma correlação positiva entre dosagem da ET-1 na segunda amostra e o Escore de Gravidade Neonatal SNAPPE II (r=0,36, p=0,02), e duração da ventilação mecânica (r=0,59, p=0,04). Um declíneo mais lento nos valores da ET-1 do nascimento para as 12 a 48h de vida foi observado nos recém-nascidos pré-termo com DMH comparados com os controles. Conclusões: Recém-nascidos pré-termo com e sem DMH tem níveis semelhantes da ET-1 no sangue de cordão umbilical, enquanto os níveis da ET-1 no recém-nascido com 12 a 48 horas de vida foram maiores nos com DMH do que nos controles. Níveis elevados da ET-1 na DMH sugerem que este mediador está envolvido na fisiopatologia da DMH.
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Hidrocefalia fetal grave : achados ultra-sonográficos pré-natais e seguimento até o 1º ano de vida

Schlatter, Denise January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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A influência da técnica de amamentação sobre o aleitamento materno exclusivo e traumas mamilares / The influence of breastfeeding technique on the rates of exclusive breastfeeding and nipple trauma in the first month postpartum

Weigert, Enilda Maria Lara January 2004 (has links)
Objetivo: Investigar a influência do posicionamento mãe/bebê e da pega do bebê nas freqüências de amamentação exclusiva e na ocorrência de traumas mamilares no primeiro mês de vida do bebê. Métodos: Estudo de coorte, contemporâneo, em que foram observadas mamadas de 211 pares mães/bebês sadios na maternidade e aos sete e 30 dias, no domicílio. Foram comparadas as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/bebê e três itens desfavoráveis à pega do bebê, bem como as médias do número de itens desfavoráveis, entre as duplas em amamentação exclusiva e as que haviam abandonado essa prática aos 7 e aos 30 dias. Compararam-se também as médias do número de itens desfavoráveis nas mulheres com e sem lesões mamilares na maternidade. Resultados: Não houve associação entre técnica de amamentação na maternidade e freqüência de amamentação exclusiva aos 7 e aos 30 dias. No entanto, aos 30 dias, as duplas em amamentação exclusiva apresentaram melhor posicionamento e pega. Os seguintes itens desfavoráveis foram mais freqüentes entre as duplas que já haviam abandonado a amamentação exclusiva: cabeça e tronco do bebê não alinhados (RR=1,5; IC95%=1,2-1,9), boca pouco aberta (RR=2,3; IC95%=1,3-4,2) e pega não assimétrica (RR=1,6; IC95%=1,3-1,9). Não houve diferença na qualidade da pega entre as mulheres que apresentaram ou não traumas mamilares na maternidade, porém as mulheres que apresentaram lesões nos mamilos mostraram melhor posicionamento na avaliação. Conclusões: A técnica de amamentação na maternidade não foi preditiva para a prática da amamentação exclusiva no primeiro mês. No entanto, aos 30 dias, ela mostrou associação com essa prática. / Objective: To investigate the influence of mother/baby's positioning and the baby's latch on the frequency of exclusive breastfeeding and on the occurrence of nipple traumas in the first month of the baby's life. Methods: Through a prospective cohort study, we observed breastfeeding sessions of 211 healthy mother/baby couples in rooming-in and at day 30 at home. We compared the frequencies of 5 items unfavorable to positioning of the couple and 3 items unfavorable to baby latch between the couples in exclusive breastfeeding and those who had abandoned this practice at days 7 and 30. We also compared the means of numbers of unfavorable items in women with and without nipple lesions in the maternity hospital. Results: No association between the breastfeeding technique in the maternity and the frequency of exclusive breastfeeding at days 7 and 30 was found. However, at day 30, the couples on exclusive breastfeeding presented better positioning and latch. The following unfavorable items were more frequent in the couples that had already abandoned exclusive breastfeeding: unaligned head and trunk of the baby (RR=1.5; IC 95%+1.2-1.9), mouth not opened enough (RR= 2.3; IC 95% = 1.3-4.2), and asymmetrical latch (RR=1.6; IC 95% =1.3-1.9). No difference was found on latch quality for the women with or without nipple traumas in the maternity, but the women with nipple lesions showed better positioning in the evaluation. Conclusions: In the maternity, the breastfeeding technique was not predictive of exclusive breastfeeding practice in the first month. However, at day 30, it showed an association with this practice.
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Recém-nascidos prematuros de muito baixo peso : acompanhamento do crescimento nos primeiros doze meses de idade corrigida

Oliveira, Mariana Gonzales de January 2007 (has links)
Objetivo: descrever o crescimento de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (MBP) até os 12 meses de idade corrigida. Pacientes e métodos: um estudo de coorte incluindo todos os recém-nascidos com peso de nascimento abaixo de 1500 gramas que receberam alta hospitalar e foram acompanhados até os 12 meses de idade corrigida. O crescimento foi registrado nas consultas de seguimento com 40 semanas, 6 meses e 12 meses de idade corrigida. Foi considerado como recuperação do crescimento (catch-up) em peso e comprimento quando as medidas atingiram valores ≥ a -2 desvios padrões (DP) das curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para o perímetro cefálico foi empregada a curva do National Center for Health Statistics (NCHS). Após serem classificados como tendo crescimento normal (≥ -2 DP) ou subnormal (< -2 DP) em relação ao peso, comprimento e perímetro cefálico, os grupos foram comparados em relação a fatores neonatais e pós-natais para o crescimento.Resultados: durante o período de estudo, 193 recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) foram admitidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre; 51 morreram antes de receberem alta, 13 não concordaram em participar do estudo, 8 compareceram a menos de 3 visitas , 3 apresentaram malformações maiores e 3 pacientes não completaram um ano de idade corrigida. Foram incluídos 115 pacientes; 5 evoluíram a óbito nos primeiros seis meses de seguimento. Nas 40 semanas de idade corrigida, 63 (57,8%) pacientes atingiram recuperação de crescimento (catch-up) em peso e 55 (50,9%) em comprimento. Com 6 meses de idade corrigida, 88 (82,2%) atingiram catch-up para peso e 86 (86,9%) para comprimento e com 1 ano de idade corrigida, 92 (92%) atingiram catch-up em peso e 86 (86,9%) em comprimento. O catch-up para perímetro cefálico foi alcançado em 100 (93,4%), 92 (85,9%) e 85 (85%) dos pacientes com 40 semanas, 6 meses e 12 meses de idade corrigida, respectivamente. Aos 12 meses de idade corrigida, o peso abaixo do normal estava relacionado a maiores valores de escore SNAPPE-II (p=0,046) e à presença de leucomalácia periventricular (LPV) durante o período neonatal (p=0,003). O comprimento subnormal relacionou-se ao maior tempo para atingir a dieta enteral plena na UTI neonatal (p=0,037), menor nível de educação materna (p=0,018) e com LPV (p=0,003). O crescimento subnormal do perímetro cefálico relacionou-se com escore maior de SNAPPE-II (p= 0,004), LPV (p=0,005) e maior tempo para atingir a dieta enteral plena durante a internação (p=0,044). Conclusões: o catch-up de crescimento pode ser considerado elevado aos 12 meses de idade corrigida em RN prematuros de MBP. Pacientes com SNAPPE-II mais elevado apresentam maior dificuldade de atingir crescimento satisfatório. A LPV é prejudicial a todos os aspectos do crescimento. / Objective. To describe growth achievements of very low birth weight (VLBW) infants born in south Brazil until 12 months corrected age (CA). Patients and Methods. A cohort including all infants weighing ‹ 1500 g surviving hospital discharge was followed up until 12 months corrected age (CA). Growth was recorded at 40 weeks, 6 months and 12 months CA. Catch-up was achieved if the measures were ≥ -2 SD of World Health Organization (WHO) growth charts. Catch-up in head circumference was evaluated using National Center for Health Statistics (NCHS) curves. After being classified as normal (≥ -2SD) or subnormal (‹ -2 SD) groups were compared in relation to neonatal and postnatal factors for growth failure. Results. 193 VLBW infants were born at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. At 40 weeks CA, 57.8% patients achieved catch-up in weight and 50,9% in length. At 6 months CA, 82,2% for weight and length and at 1 year CA, 92% achieved catch-up in weight and 86,9% in length. Catch-up growth for head circumference was achieved for 93,4%, 85,9% and 85% patients at 40 weeks, 6 months and 12 months CA, respectively. At twelve months CA, subnormal weight was related to higher SNAPPE-II (p=0,046) and periventricular leukomalacia (PVL) (p=0,003). Subnormal length was related to a longer time to achieve full enteral nutrition at the NICU (p=0,037), lower maternal education (p=0,018) and PVL (p=0,003). Subnormal growth in head circumference was related to PVL (p=0,005), higher SNAPPE-II (p=0,004) and a longer time to achieve full enteral nutrition at the NICU (p=0,044). Conclusions. Catch-up growth after hospital discharge was high at 12 months CA. Patients with higher SNAPPE-II had more difficulty to achieve catch-up growth in weight. PVL is deleterial for all aspects of growth during the first year of life. Very low birth weight; follow up, growth, developing country.

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