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Uma criação poética da animalidade : artes visuais, literatura e outras relações de alteridade na educaçãoMorais, Tathiana Jaeger de January 2018 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo central ampliar os saberes sobre a animalidade, implicando outras relações de alteridade na educação, a partir da emergência de uma noção de poéticas da animalidade, movimentada pela criação de um diálogo entre as provocações ético-estéticas de certas obras das artistas visuais Ana Teresa Barboza e Nara Amelia e das escritoras Clarice Lispector, Veronica Stigger e Noemi Jaffe. Para tanto, a pesquisa estabelece três movimentos, sempre permeados pelas obras escolhidas, que nos provocam a olhar nosso objeto de outros modos. O primeiro movimento consiste em uma apresentação do recente campo de estudos da animalidade, em que se inserem os teóricos, escritoras e artistas parceiros desta investigação. No segundo movimento, a partir de um diálogo entre literatura e artes visuais, percorremos algumas construções filosóficas e históricas que aparentemente nos fizeram temer e negar nossa animalidade, como também buscamos outras visões que multiplicam o que entendemos por animalidade e suas relações com outras formas de alteridade, a partir do pensamento de Eduardo Viveiros de Castro e de Jacques Derrida. O terceiro movimento se estabelece a partir de uma criação poética da animalidade, no diálogo entre determinadas obras das artistas visuais e escritoras escolhidas. Assim, cria-se uma condição de possibilidade para a emergência do conceito de poéticas da animalidade enquanto potências que nos provocam, desestabilizam, educam mediante outras racionalidades. Esse conceito será movimentado a partir de uma noção de experiências de animalidade, experiências de alteridade, em algumas memórias da animalidade que habita a escola, bem como da presença real dos animais nesse espaço, com a contribuição do pensamento de Carlos Skliar. Esses exercícios, entrelaçados ao conceito de poéticas da animalidade, são entendidos como operações pedagógicas de resistência, criação poética e estética na escola, que buscam outras formas de pensar nossa animalidade e a convivência com os outros enquanto alteridades radicais, independentemente de sua forma, gênero, espécie e raça, provocando-nos a usar de outros modos a razão, a linguagem e nossa sensibilidade. Por fim, sugere-se que, para essas operações acontecerem na escola, é necessário pensarmos num outro tempo escolar: um tempo de animalidade na escola, um tempo de sentir e permitir-se ser outros, um tempo que suspende nossas certezas demasiadamente humanas de um saber puramente racional que não deu conta dos problemas que temos enfrentado na escola, na vida e no mundo, um tempo que nos leva a pensar na possibilidade de uma formação ―humana‖ pela animalidade. / This research aims mainly at broadening the knowledge on animality, implying other relations of alterity in education, starting from the emergence of a notion of the animality poetics, triggered by the creation of dialog between the ethical-aesthetical provocation in certain works from visual arts artists Ana Teresa Barboza and Nara Amelia, as well as in writers Clarice Lispector‘s, Veronica Stigger‘s, and Noemi Jaffe‘s works. For this purpose, three moves are established in the research, always permeated by the selected works, which lead us to look at our subject from a different perspective. The first move consists in a presentation of the recent field of studies of animality, which includes the theorists, writers, and partner artists of this investigation. In the second move, beginning from a dialog between literature and visual arts, we range over some philosophical and historical constructions, which, apparently, have made us fear and deny our animality. Likewise, we search for other views that multiply what we understand as animality and its relations with other forms of alterity, according to Eduardo Viveiros‘ and Jacques Derridas‘ way of thinking. The third move is based on a poetic creation of animality in the dialog among some specific works from the chosen visual arts artists and writers. Thus, a Condition of Possibility is created for the emergence of the concept of animality poetics as powers that provoke, destabilize, and educate us, in face of other rationale. This concept will be moved starting from a perception of experiences with animality and alterity, in some animality memories that inhabit the school, as well as the real presence of the animals in that area, according to Carlos Skliar‘s way of thinking. These exercises, interwoven with the concept of animality poetics, are acknowledged as pedagogical operations of resistance, poetic and aesthetic creation in the school, which seek other ways of thinking in relation to our animality and the interaction with others as radical alterity, apart from their shape, gender, species, and race, provoking us to use reasoning, language, as well as our sensibility, in different ways. Finally, for such operations to take place in the school, we need to think about another school time; a time with animality in the school, a time to feel and allow ourselves to be the others, a time that lays off our excessively human certainties from a purely rational knowledge, which has not taken control over the matters we have faced in school, in life, and in the world as well, a time that leads us to think of the possibility of a ―human‖ formation through the animality.
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Maverick Ethos: The Principles and Practice of PostIdentification RhetoricMcKenzie, Charles January 2005 (has links)
Of all the boundaries that are discussed and argued in critical and rhetorical theory, one of the most central and persistently controversial is the boundary line in the binary Self/other. The dominant rhetorical theories since Aristotle tend to claim that it is by reducing the division in this most fundamental binary that the most efficacious rhetoric is effected; that is, that bringing parties Self and other closer together before argument (or whatever serves as symbol-exchange within the larger act of rhetorical exchange) is most likely to establish the best preconditions for immediately-following symbol-exchange: This act of getting-together is known as Identification. This dissertation introduces the theory of postidentification (postID), which suggests that recognizing, valorizing, and using the division between the parties in rhetorical exchange--not attempting to find, create, and use similarities--often makes for the most efficacious rhetoric, especially when efficacious means transformative. All extant rhetorical theory continues to be based on various interpretations and iterations of the enthymeme and the syllogism that require various levels of Identification and continue to privilege the dominant party in the exchange, that is, Self (or Same or Selfsame, as they appear and act in different contexts). These Identification rhetorics include rhetorics of resistance emerging from feminist, postcolonial, and queer critical theory. All of these extant theories are dependent on some form of Identification, which means that the more Self and other have in common before the symbol exchange--that is, the more like Selfsame other is forced to be--the likelier some one will be persuaded to change a belief or attitude or to cause action. The new rhetorical theory of postidentification uses differences instead of similarities to establish the preconditions for rhetorical exchange. In short, what postID does is push queer theory or GLBT theory to its logical end: If we can have GLBT theory, why not GLBTYUM<<RTOD##55zxto, etc. ad infinitum . . . theory?
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Ãtica radical e psicoterapia centrada na pessoa: a abertura à alteridade radical na relaÃÃo terapÃutica a partir de discursos de psicoterapeutas sobre o inusitado em sua prÃtica clÃnica / Radical Ethics and Person-Centered Psychotherapy: openness to radical alterity in the therapeutic relationship from discourses of person-centered psychotherapists about the unusual in their clinical practiceCarmen Silvia Nunes de Miranda 01 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo se constitui numa pesquisa de natureza qualitativa, de carÃter descritivo e
exploratÃrio. Intenta contribuir para uma discussÃo Ãtica no campo da prÃtica clÃnica, tendo
como referÃncias a Ãtica radical de Emannuel LÃvinas e a Psicoterapia Centrada na Pessoa. O
objetivo geral à compreender as possibilidades de abertura à alteridade radical na relaÃÃo
terapÃutica a partir de discursos de psicoterapeutas centrados na pessoa sobre sua prÃtica
clÃnica. Para tanto, realizamos entrevistas semiestruturadas com cinco psicoterapeutas acerca
de experiÃncias com o inusitado em sua prÃtica clÃnica. A interpretaÃÃo dos discursos teve
inspiraÃÃo na hermenÃutica derridiana, focalizando como proposta a ideia de desconstruÃÃo,
por permitir a emergÃncia da diferenÃa advinda do prÃprio discurso. Na desconstruÃÃo dos
discursos, pudemos nos aproximar de possÃveis espaÃos de abertura à alteridade na relaÃÃo
terapÃutica, discorrendo sobre a vulnerabilidade e responsabilidade do terapeuta frente ao
inusitado. Numa postura de acolhimento, o terapeuta deveria permitir-se a utilizaÃÃo da
sensibilidade e da intuiÃÃo nos atendimentos, estando com o cliente em seu sofrimento a partir
das atitudes facilitadoras como possibilitadoras de uma compreensÃo do cliente como enigma. / This study constitutes of a qualitative research with a descriptive and exploratory character. It
intends to contribute to a discussion of ethics in clinical practice, with reference to the radical
ethics of Emmanuel Levinas and the Person-Centered Psychotherapy. The overall goal is to
understand the possibilities of opening to radical alterity in the therapeutic relationship from
discourses of person-centered psychotherapists about their clinical practice. Thus, we
performed semi-structured interviews with five psychotherapists about the unexpected
experiences in their clinical practice. The interpretation of the discourses was inspired in
Derrida's hermeneutics, focusing on how the idea of deconstruction was proposed, allowing
the arising of the difference in speech itself. In the deconstruction of the discourses we get
closer to potential areas of openness to otherness in the therapeutic relationship, talking about
the therapist vulnerability and responsibility against the unexpected. In a welcoming position
the therapist would have to allow the use of his sensitivity and the intuition in their
attendance, being with the client in its suffering, from the facilitative attitudes as enablers of a
understanding of the client as an enigma.
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A criança como Outro: uma leitura ética da Ludoterapia Centrada na Criança / The Child as Other: An Ethical Review of Child Centered Play TherapyBRITO, Rosa Ângela Cortez de January 2012 (has links)
BRITO, Rosa Ângela Cortez de. A criança como Outro: uma leitura ética da Ludoterapia Centrada na Criança. 2012. 139f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-25T14:48:59Z
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Previous issue date: 2012 / The Child-Centered Play Therapy, understood not only in the Axline’s original proposal, but also from the VanFleet, Sywulak and Sniscak’s perspective, has as its premise the notion that the play is a ludic dialogue that promotes the expression of feelings and the expansion of possibilities in the child’s life. The therapy would help the child to identify, recognize and express his/her feelings. The therapist should, therefore, have the skills to enable a safe space for the child’s expression. This ability is understood by Amatuzzi as an ethical previous disponibility. For a philosophical perspective of the ethics of the Child-Centered Play Therapy, it is taken as basis the Lévinas’ ethics of radical alterity, who proposed the responsibility as subjectivity’s structure. The ethical condition would be developed by the openness and availability to the Other, towards the Other’s difference. The non-conceptuable levinasian Other, human being’s antecedent and transcendent, establishes an asymmetric relationship with the Same. From these perspectives, it presents the guiding question of this research: what is the place for the radically Other in Child-Centered Play Therapy? To answer this question, the following general objective was traced: analyze the place reserved to the Other in the Child-Centered Play Therapy. The specific objectives are: inquiry the relation between otherness and subjetivity, based on levinasian ethics, in the Child-Centered Play Therapy; to develop a new reading of Child-Centered Play Therapy, based on radically Other. The chosen methodology was the Gadamer’s philosophical hermeneutics, which proposes the fusion of horizons between the author and the interpreter in order to create a new horizon of comprehension. From the similarities between the Person Centered Therapy and the Ethic of radical alterity, developed by Vieira & Freire and Schmid, it is presented as result that there is a place to the levinasian Other in the Child-Centered Play Therapy, as long as the therapist is openness and disponibility to the trauma that represents the arrival of the child in his/her absolute difference. It is also verified that the child who comes to the attendance, therefore, would be understood as the levinasian Other, whom the therapist is called upon to respond. To enable the therapist openness, he/she (the therapist) should experience permanent processes of inadequacy in the face to face relationship with the child. Grateful for the support of the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) in the development of this research. / A Ludoterapia Centrada na Criança, aqui entendida não somente na proposta original de Axline, mas também a partir da ótica de VanFleet, Sywulak e Sniscak, tem como postulado a noção de que o brincar é um diálogo lúdico que propicia a expressão dos sentimentos e a expansão das possibilidades na história de vida da criança. A terapia ajudaria a criança a identificar, reconhecer e expressar melhor seus sentimentos. Cabe ao terapeuta, portanto, apresentar habilidades que possibilitem um espaço de segurança para a expressividade da criança. Essa habilidade do terapeuta é compreendida por Amatuzzi como uma predisponibilidade ética. Para que a ética da LCC seja pensada em seu viés filosófico, toma-se como base para este trabalho a ética da alteridade radical de Lévinas, que propôs a responsabilidade como estrutura da subjetividade. A condição ética dar-se-ia na abertura e disponibilidade ao Outro, à sua diferença. O Outro levinasiano não conceituável, antecedente e transcendente ao ser, estabelece uma relação de assimetria com o Mesmo. Partindo dessas perspectivas, apresenta-se a questão norteadora desta pesquisa: qual o lugar destinado ao radicalmente Outro na Ludoterapia Centrada na Criança? Para responder tal questionamento, o seguinte objetivo geral foi traçado: analisar o lugar destinado ao Outro na Ludoterapia Centrada na Criança. Os objetivos específicos são: a investigação entre alteridade e subjetividade, a partir da ética levinasiana, na Ludoterapia Centrada na Criança; a realização da releitura da Ludoterapia Centrada na Criança, a partir do radicalmente Outro. A metodologia utilizada é a hermenêutica filosófica de Gadamer, que propõe a fusão de horizontes entre autor e intérprete para a criação de um novo horizonte de compreensão. A partir das aproximações entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Ética da alteridade radical, realizadas por Vieira e Freire e Schmid, apresenta-se como resultados a existência de espaço para o Outro levinasiano na Ludoterapia Centrada na Criança, desde que o terapeuta seja abertura e disponibilidade ao trauma que representa a chegada da criança em sua diferença absoluta. Verifica-se, também, que a criança que chega para o atendimento se apresenta como Rosto, que remete ao Infinito e à transcendência do Outro. A criança, portanto, seria entendida como o Outro levinasiano, a quem o terapeuta é intimado a responder. Para que a abertura do terapeuta seja possibilitada, este deve vivenciar processos permanentes de inadaptação no face a face com a criança. Presta-se agradecimentos pelo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no desenvolvimento deste trabalho.
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A crianÃa como Outro: uma leitura Ãtica da Ludoterapia Centrada na CrianÃa / The Child as Other: An Ethical Review of Child Centered Play Therapy.Rosa Angela Cortez de Brito Almeida 01 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A Ludoterapia Centrada na CrianÃa, aqui entendida nÃo somente na proposta original de Axline, mas tambÃm a partir da Ãtica de VanFleet, Sywulak e Sniscak, tem como postulado a noÃÃo de que o brincar à um diÃlogo lÃdico que propicia a expressÃo dos sentimentos e a expansÃo das possibilidades na histÃria de vida da crianÃa. A terapia ajudaria a crianÃa a identificar, reconhecer e expressar melhor seus sentimentos. Cabe ao terapeuta, portanto, apresentar habilidades que possibilitem um espaÃo de seguranÃa para a expressividade da crianÃa. Essa habilidade do terapeuta à compreendida por Amatuzzi como uma predisponibilidade Ãtica. Para que a Ãtica da LCC seja pensada em seu viÃs filosÃfico, toma-se como base para este trabalho a Ãtica da alteridade radical de LÃvinas, que propÃs a responsabilidade como estrutura da subjetividade. A condiÃÃo Ãtica dar-se-ia na abertura e disponibilidade ao Outro, à sua diferenÃa. O Outro levinasiano nÃo conceituÃvel, antecedente e transcendente ao ser, estabelece uma relaÃÃo de assimetria com o Mesmo. Partindo dessas perspectivas, apresenta-se a questÃo norteadora desta pesquisa: qual o lugar destinado ao radicalmente Outro na Ludoterapia Centrada na CrianÃa? Para responder tal questionamento, o seguinte objetivo geral foi traÃado: analisar o lugar destinado ao Outro na Ludoterapia Centrada na CrianÃa. Os objetivos especÃficos sÃo: a investigaÃÃo entre alteridade e subjetividade, a partir da Ãtica levinasiana, na Ludoterapia Centrada na CrianÃa; a realizaÃÃo da releitura da Ludoterapia Centrada na CrianÃa, a partir do radicalmente Outro. A metodologia utilizada à a hermenÃutica filosÃfica de Gadamer, que propÃe a fusÃo de horizontes entre autor e intÃrprete para a criaÃÃo de um novo horizonte de compreensÃo. A partir das aproximaÃÃes entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Ãtica da alteridade radical, realizadas por Vieira e Freire e Schmid, apresenta-se como resultados a existÃncia de espaÃo para o Outro levinasiano na Ludoterapia Centrada na CrianÃa, desde que o terapeuta seja abertura e disponibilidade ao trauma que representa a chegada da crianÃa em sua diferenÃa absoluta. Verifica-se, tambÃm, que a crianÃa que chega para o atendimento se apresenta como Rosto, que remete ao Infinito e à transcendÃncia do Outro. A crianÃa, portanto, seria entendida como o Outro levinasiano, a quem o terapeuta à intimado a responder. Para que a abertura do terapeuta seja possibilitada, este deve vivenciar processos permanentes de inadaptaÃÃo no face a face com a crianÃa. Presta-se agradecimentos pelo apoio da CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES) no desenvolvimento deste trabalho. / The Child-Centered Play Therapy, understood not only in the Axlineâs original proposal, but also from the VanFleet, Sywulak and Sniscakâs perspective, has as its premise the notion that the play is a ludic dialogue that promotes the expression of feelings and the expansion of possibilities in the childâs life. The therapy would help the child to identify, recognize and express his/her feelings. The therapist should, therefore, have the skills to enable a safe space for the childâs expression. This ability is understood by Amatuzzi as an ethical previous disponibility. For a philosophical perspective of the ethics of the Child-Centered Play Therapy, it is taken as basis the LÃvinasâ ethics of radical alterity, who proposed the responsibility as subjectivityâs structure. The ethical condition would be developed by the openness and availability to the Other, towards the Otherâs difference. The non-conceptuable levinasian Other, human beingâs antecedent and transcendent, establishes an asymmetric relationship with the Same. From these perspectives, it presents the guiding question of this research: what is the place for the radically Other in Child-Centered Play Therapy? To answer this question, the following general objective was traced: analyze the place reserved to the Other in the Child-Centered Play Therapy. The specific objectives are: inquiry the relation between otherness and subjetivity, based on levinasian ethics, in the Child-Centered Play Therapy; to develop a new reading of Child-Centered Play Therapy, based on radically Other. The chosen methodology was the Gadamerâs philosophical hermeneutics, which proposes the fusion of horizons between the author and the interpreter in order to create a new horizon of comprehension. From the similarities between the Person Centered Therapy and the Ethic of radical alterity, developed by Vieira & Freire and Schmid, it is presented as result that there is a place to the levinasian Other in the Child-Centered Play Therapy, as long as the therapist is openness and disponibility to the trauma that represents the arrival of the child in his/her absolute difference. It is also verified that the child who comes to the attendance, therefore, would be understood as the levinasian Other, whom the therapist is called upon to respond. To enable the therapist openness, he/she (the therapist) should experience permanent processes of inadequacy in the face to face relationship with the child. Grateful for the support of the CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES) in the development of this research.
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Existence bez existujícího / Existence without existentVaškovic, Petr January 2017 (has links)
The aim of this diploma thesis is to elucidate the ambiguous relation between the concepts of absolute alterity (tout Autre), there is (il y a) and the element (L'élément) in the work of Emmanuel Levinas. The investigation starts with a presupposition, that the above-mentioned concepts can all be considered a form of alterity. First part of the thesis thematises il y a against the backdrop of two seminal texts - From Existence to Existents and Time and the Other - and also in relation to Martin Heidegger's philosophy. Second part is structured around the analysis of the element, as it is presented in Totality and infinity. Part three deals with the concept of absolute alterity, which is contrasted to the conception of the totalizing subject. In the last part of the thesis, these three distinct kinds of alterity are brought into relation and qualitatively differentiated from one another. Key words: Levinas, Heidegger, alterity, radical alterity, totality, il y a, there is, element, From Existence to Existents, Totality and Infinity, Time and the Other
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