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Coesão referencial e ensino : histórico, aplicações e propostas /Santos, Vinício Moreira dos. January 2011 (has links)
Orientador: Letícia Marcondes Rezende / Banca: Vanice Maria Oliveira Sargentini / Banca: Marília Blundi Onofre / Resumo: O objetivo deste trabalho é, depois de trinta e cinco anos da publicação de Cohesion in English, de Halliday e Hasan, analisar como se dá a relação entre a exposição do tema da coesão textual nos livros didáticos e na produção textual dos alunos. Para tanto, apresentamos, de início, três abordagens distintas sobre a coesão textual: a de Halliday e Hasan, ancorada na noção de registro; a de Beaugrande e Dressler, que toma a coesão textual como um requisito para a construção do texto; e a de Ingedore Koch, que vê a coesão como ferramenta para o avanço informacional e argumentativo do texto. Considerando a preocupação tradicional que os livros didáticos dispensam à chamada coesão sequencial (emprestando o termo de Ingedore Koch), conferindo exclusivamente a ela o papel de organizadora das relações de significado do texto, voltamo-nos para o tratamento dado para a coesão referencial, responsável, inicialmente, por estruturar a rede de identificação e recuperação de elementos dentro de um texto. O que pudemos constatar, ao analisar livros didáticos e um corpus com redações de alunos de ensino médio, é que há disparidade entre a abordagem oferecida pelos livros, focados excessivamente no aspecto textual da coesão referencial, cuja função seria, unicamente, evitar repetições, e a produção dos alunos que, como pudemos notar, é estruturalmente bem formada, mas carece do valor argumentativo que os mecanismos de coesão referencial podem oferecer. Considerando os problemas levantados nos dois lados da questão, propomos, ao final, nossa colaboração para uma abordagem argumentativa dos mecanismos de coesão referencial no ambiente escolar / Abstract: The purpose of this work is, after thirty-five years since the publication of Halliday and Hasan's Cohesion in English, analyze the relation between teaching books' approach to the theme and students' writing. In order so, we present at first three different approaches to textual cohesion: Halliday and Hasan's, which holds itself on the notion of register; Beaugrande and Dressler's, which takes cohesion as a text requisite; and Ingedore Koch's, which sees cohesion as a tool for the argumentative and informative aspect of a text. Taken the usual concern that course books give sequential cohesion (the term is taken from Ingedore Koch), exclusively giving it the role of meaning relation organizer, we shall look at referential cohesion, that is, at first, responsible for structuring the identification and recovering of an element inside a text. Through the analyses of teaching books and a corpus collected from High school students, we were able to see that there is some disparity between the books, extremely focused on the textual aspect of referential cohesion, whose function would solely be the avoidance of term repetition, and the students' texts, which are structurally well built but lack the argumentative properties that referential cohesion mechanisms can offer. Considering the problems gathered at both sides of the question, we give our collaboration for an argumentative approach to referential cohesion mechanisms at school / Mestre
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Coesão referencial e ensino: histórico, aplicações e propostasSantos, Vinício Moreira dos [UNESP] 25 April 2011 (has links) (PDF)
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santos_vm_me_arafcl.pdf: 527884 bytes, checksum: 4acc0e057bb956f55d4cdf8283e0a569 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste trabalho é, depois de trinta e cinco anos da publicação de Cohesion in English, de Halliday e Hasan, analisar como se dá a relação entre a exposição do tema da coesão textual nos livros didáticos e na produção textual dos alunos. Para tanto, apresentamos, de início, três abordagens distintas sobre a coesão textual: a de Halliday e Hasan, ancorada na noção de registro; a de Beaugrande e Dressler, que toma a coesão textual como um requisito para a construção do texto; e a de Ingedore Koch, que vê a coesão como ferramenta para o avanço informacional e argumentativo do texto. Considerando a preocupação tradicional que os livros didáticos dispensam à chamada coesão sequencial (emprestando o termo de Ingedore Koch), conferindo exclusivamente a ela o papel de organizadora das relações de significado do texto, voltamo-nos para o tratamento dado para a coesão referencial, responsável, inicialmente, por estruturar a rede de identificação e recuperação de elementos dentro de um texto. O que pudemos constatar, ao analisar livros didáticos e um corpus com redações de alunos de ensino médio, é que há disparidade entre a abordagem oferecida pelos livros, focados excessivamente no aspecto textual da coesão referencial, cuja função seria, unicamente, evitar repetições, e a produção dos alunos que, como pudemos notar, é estruturalmente bem formada, mas carece do valor argumentativo que os mecanismos de coesão referencial podem oferecer. Considerando os problemas levantados nos dois lados da questão, propomos, ao final, nossa colaboração para uma abordagem argumentativa dos mecanismos de coesão referencial no ambiente escolar / The purpose of this work is, after thirty-five years since the publication of Halliday and Hasan’s Cohesion in English, analyze the relation between teaching books’ approach to the theme and students’ writing. In order so, we present at first three different approaches to textual cohesion: Halliday and Hasan’s, which holds itself on the notion of register; Beaugrande and Dressler’s, which takes cohesion as a text requisite; and Ingedore Koch’s, which sees cohesion as a tool for the argumentative and informative aspect of a text. Taken the usual concern that course books give sequential cohesion (the term is taken from Ingedore Koch), exclusively giving it the role of meaning relation organizer, we shall look at referential cohesion, that is, at first, responsible for structuring the identification and recovering of an element inside a text. Through the analyses of teaching books and a corpus collected from High school students, we were able to see that there is some disparity between the books, extremely focused on the textual aspect of referential cohesion, whose function would solely be the avoidance of term repetition, and the students’ texts, which are structurally well built but lack the argumentative properties that referential cohesion mechanisms can offer. Considering the problems gathered at both sides of the question, we give our collaboration for an argumentative approach to referential cohesion mechanisms at school
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