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Regionalização na região de Ribeirão Preto - um olhar sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública / Regionalization in the Ribeirão Preto region - a look on the Public Action Organizative Contract

Carneiro, Pedro Silveira 13 June 2018 (has links)
O presente estudo buscou discutir, a partir das percepções dos atores que atuaram em sua construção, o processo de discussão e composição dos COAP das regiões de saúde que compõe o DRS XIII - Ribeirão Preto, além de discutir os motivos para sua não implementação pelos gestores na região. Tomamos como ponto de partida a teoria de Matus do planejamento estratégico e do pensamento estratégico como críticas ao planejamento normativo. O cenário de estudo foi composto pelo grupo de trabalho criado para trabalhar o COAP e as CIR pertencentes à região do DRS-XIII, cujo pólo é Ribeirão Preto-SP. Foi realizada uma analise documental baseada nas atas das CIR no período em que foi realizado o trabalho relativo ao COAP, além de entrevistas com os gestores. A coleta de dados da analise documental ocorreu em janeiro e fevereiro de 2015, enquanto as entrevistas foram realizadas nos meses de novembro e dezembro de 2017, sendo realizadas entrevistas com 11 sujeitos. O instrumento de entrevista foi semiestruturado, abordando aspectos relativos a questões previstas na regulamentação do COAP e aproveitando questões que surgiram na analise documental. Utilizamos a abordagem qualitativa, usando como método de análise de dados a análise de conteúdo. Nas temáticas que emergiram encontramos as dificuldades apontadas pelos sujeitos na construção do COAP. Surgiram questões pertinentes às relações entre os entes das diferentes esferas, a presença de lógicas e relações marcadas pelas diferenças de capacidade técnica e pela dificuldade de construção de um consenso. A pesquisa identificou que o planejamento continua utilizando a série histórica de procedimentos para obter acesso quantitativo aos recursos tecnológicos, olhando pouco para as necessidades de saúde da população. / The presente study sought to discuss, from the perceptions of the subjects acting on its construction, the process of discussing and composing the COAP in the health region of Regional Health Department XIII - Ribeirão Preto, and also knowing the motives for the failure to implement the COAP by the regional management. This understanding was built based on Matus\' theory of strategic planning and strategic thought as a criticism on normative planning. The study setting was the work group for the COAP discussion and of the CIR belonging to the region of the Regional Health Department XIII, which is based on RibeirãoPreto-SP. We undertook a documental analysis of the registry of the CIR meetings for the period on witch the work on COAP was realized, and interviewed the representatives of municipal and regional management involved. Data colection for documental analysis hapenned between january and february 2015, and interviews hapened in november and december, 2017, with 11 subjects. The interview instrument was semi-structured, involving aspects related to matters that were written into the norms for the COAP, and aspects that came up during the documental analysis. We utilized a qualitative approach and content analysis as the method for analysis. Results show the dificulties pointed by subjects in the construction of the COAP. Matters pertaining the relations between agents of diferente level of management, with the presence of logics and relations marked by diferences in tecnial capacity and policy views, making consensus dificult. Results also indicate that planning continues to use the previous production information to acess tecnological resources, rather then using health necessityes as a basis.
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A dinâmica de três Colegiados de Gestão Regional - Um olhar sobre a regionalização e pactuação / The dynamics of three Colegiados de Gestão Regional - A view on regional health planning and pactuation.

Pedro Silveira Carneiro 14 March 2013 (has links)
O presente estudo buscou compreender, a partir das percepções dos atores que os constituem, a dinâmica dos Colegiados de Gestão Regional (CGRs) do Departamento Regional de Saúde(DRS) XIII no que diz respeito a seus papeis previstos de pactuação e regionalização. Construímos esse entendimento a partir da teoria de Matus do planejamento estratégico e do pensamento estratégico como crítica ao planejamento normativo. O cenário de estudo foi composto pelos Colegiados de Gestão Regional (CGRs) pertencentes à região do DRS-XIII, cujo pólo é Ribeirão Preto-SP. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2012 mediante entrevistas realizadas com 21 representantes de três CGRs. O instrumento de entrevista foi semiestruturado, incluindo uma escala de Likert e uma parte aberta para verificar a opinião sobre sete temáticas pré-definidas existentes na regulamentação relativa aos CGRs: Sobre o Colegiado de Gestão Regional; Territorialização; Cooperação; Regulação; Instrumentos de Regionalização; Financiamento Solidário e Participação Social. Utilizamos a abordagem qualitativa, usando como método de análise de dados a análise de conteúdo. Os resultados mostraram nas temáticas diversos elementos da dinâmica instituída entre os atores sociais da regionalização presentes no espaço estudado. Entre eles surgiram questões pertinentes às relações entre os entes das diferenças esferas, a presença de lógicas e relações por vezes solidárias e por vezes marcadas pelas diferenças de poder, e também as diversas dificuldades da gestão nas temáticas levantadas. Frisamos, no entanto, que percepções de avanços estiveram presentes nas diversas temáticas. Buscou-se, por fim, trazer de forma sistematizada as diferentes visões e perspectivas dos diversos atores em cena, sem a pretensão de esgotar a questão da dinâmica dos CGRs, mas trazendo a importância do planejamento em situação de poder compartido para a construção da regionalização e do SUS. / The present study sought to understand, from the perceptions of the actor which constitute them, the dynamics of the Colegiados de Gestão Regional (CGRs) of the Regional Health Department XIII, on their instituted roles of pactuation and regional health planning .This understanding was built based on Matus theory of strategic planning and strategic thought as a criticism on normative planning. The study scenario was made up of the CGRs belonging to the region of the Regional Health Department XIII, which is based on RibeirãoPreto-SP. Data collection was carried out during July and August of 2012, through interviews with 21 representatives of three CGRs. The interview instrument was semi-structured, including a Likert scale and an open part to verify the opinion on seven predefined themes pertaining regulation regarding the CGRs: About the CGR; Territorialization; Cooperation; Regulation; Instruments of Regional health planning ; Solidary Financing and Social Participation. We utilized a qualitative approach and content analysis as the method for analysis. The results show diverse elements of the institucionalized dynamics between the social actors of regional health planning present in the studys scenario. Amongst them arose questions pertaining the relation between government levels, the presence of logics and relations that where at times solidary and at times marked by differences in power, and also many difficulties in management in the themes approached. We highlight, however, that perception of advances were present in the themes. Finally, it was sought to bring about in a systematized fashion the different views and perspectives of the different actors present, without the pretension of running the question of the dynamics of the CGR dry, but highlighting the importance of planning in a situation of shared power for the construction of regional health planning and SUS.
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Redes interestaduais de saúde: o caso da rede de atenção à  saúde Pernambuco/Bahia / Interstate health networks: the case of the health care network Pernambuco/Bahia

Pereira, Ana Paula Chancharulo de Morais 24 January 2018 (has links)
A adoção da diretriz de regionalização na organização de sistemas públicos de saúde é uma estratégia antiga na experiência internacional, já apontada no relatório Dawson, em 1920. No Brasil, conforma-se como algo recente e complexo, pois o forte movimento municipalista, ao mesmo tempo que expandiu a oferta de ações e serviços de saúde, gerou também iniquidade e desigualdade de acesso. Desse modo, a regionalização é um processo que busca gerar unidade regional, sem desconsiderar as particularidades/individualidades dos municípios. Procura romper com a fragmentação da atenção à saúde, favorecer a constituição de redes de atenção integradas e promover a equidade de acesso. Apesar do volume crescente de estudos sobre regionalização, verificou-se uma lacuna importante no que diz respeito a pesquisas que abordem as peculiaridades de regiões e redes de atenção à saúde envolvendo dois ou mais estados. O objetivo foi analisar o processo de constituição da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale Médio São Francisco - rede PE/BA. Foi realizado um estudo de caso exploratório de abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico o neoinstitucionalismo e o ciclo de análise de política pública. Foram utilizados dados secundários (bibliografia, documentos e informações estatísticas) e primários (entrevista semiestruturada). Participaram vinte pessoas, sendo a maioria mulheres (65%) e com formação na área da saúde (85%). O resgate do processo de regionalização na Bahia e em Pernambuco é um fenômeno complexo, condicionado por um conjunto de variáveis de natureza histórico-cultural e político-institucional. As gestões estaduais implementaram ações significativas que favoreceram a ampliação de acesso, contudo, ainda convivem com a fragmentação e a concentração de serviços de maior densidade tecnológica na capital e nas cidades mais desenvolvidas. Quanto à criação da rede PE/BA, os achados empíricos demonstram que o intercâmbio de serviços e ações de saúde entre os municípios de Petrolina e Juazeiro, mesmo que informal, configurou-se como o grande marco histórico do caso em estudo. O reconhecimento por parte dos gestores municipais de que sozinhos não conseguiriam mobilizar os recursos necessários para resolver o problema resultou em um processo de cooperação a articulação que, gradativamente, construiu uma rede de política que deu notoriedade ao problema que passou então a integrar a agenda política das três esferas de governo. A formação da política e a tomada de decisão no caso específico aconteceram concomitantemente. Conformou-se em um amplo processo de debate envolvendo governo, trabalhadores e sociedade civil. A construção da proposta de constituição da rede não ficou limitada às regiões de Petrolina e de Juazeiro, pois, dada a robustez do movimento, agregou outras quatro regiões de saúde: duas de Pernambuco (Salgueiro e Ouricuri) e duas da Bahia (Paulo Afonso e Senhor do Bonfim). O projeto teve como substrato as normativas vigentes na época, sendo definidas como áreas estratégicas o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, redução da mortalidade materno-infantil, atenção às urgências e a regulação de acesso. Na fase de implantação, podem-se observar dois momentos distintos: um marcado por grande efervescência, com relações intergovernamentais cooperativas e solidárias que possibilitou a instituição de um colegiado de gestão interestadual e de uma central de regulação interestadual de leitos; e outro, mais recentemente, de relações intergovernamentais pouco cooperativas materializadas na grande dificuldade do colegiado de gestão interestadual em dar respostas às demandas da rede e no não cumprimento dos pactos firmados. Por outro lado, os indícios sinalizam para uma possibilidade de mudança no curso do processo. O sentimento de pertencimento à rede por parte dos gestores municipais, trabalhadores e população oportunizou uma mobilização que cobra a retomada da negociação e da pactuação pelos gestores estaduais, com vistas a qualificar e melhorar a resposta da rede às necessidades da população. A trajetória institucional do Sistema Único de Saúde e o modelo federativo brasileiro conformam-se como variáveis que limitam a criação de redes interestaduais. Em contrapartida, a análise permitiu identificar determinantes estruturais, institucionais, políticos, ideológicos e socioculturais que conformaram um contexto favorável à inovação no âmbito da conformação de redes regionalizadas / The adoption of the regionalization guideline in the organization of public health systems is an old strategy in international experience, as pointed out in the Dawson report in 1920. In Brazil, it is something recent and complex, since the strong municipalist movement, while expanding the supply of health actions and services, also generated inequity and inequality of access. That way, regionalization is a process that seeks to generate regional unity, without disregarding the particularities/individualities of the municipalities. It seeks to break with the fragmentation of health care, favor the constitution of integrated networks of care and promote equity of access. Despite the increasing volume of studies on regionalization, there has been an important gap regarding research that addresses the peculiarities of health care regions and networks involving two or more states. The objective was to analyze the process of constitution of the Interstate Network of Health Care of the Vale Médio São Francisco - PE / BA network. An exploratory case study of qualitative approach was carried out, having as theoretical reference the neoinstitutionalism and the public policy analysis cycle. Secondary data (literature, documents and statistical information) and primary data (semi-structured interview) were used. Twenty people participated, most of them women (65%) and trained in the health field (85%). The rescue of the regionalization process in Bahia and Pernambuco is a complex phenomenon, conditioned by a set of historical, cultural and political-institutional variables. The state administrations implemented significant actions that favored the expansion of access, yet they still coexist with the fragmentation and concentration of services of greater technological density in the capital and in the more developed cities. With regard to the creation of the PE/BA network, the empirical findings show that the exchange of health services and actions between the municipalities of Petrolina and Juazeiro, even if informal, was the historical landmark of the case under study. The recognition by municipal managers that they alone would not be able to mobilize the necessary resources to solve the problem resulted in a process of cooperation and articulation that gradually built a network of policies that emphasized the problem that became part of the political agenda of the three spheres of government. The formation of the policy and the decision making in the specific case happened concurrently. It consisted of a broad process of debate involving the government, workers and civil society. The construction of the proposed network was not limited to the regions of Petrolina and Juazeiro, for, given the robustness of the movement, it added four other health regions: two from Pernambuco (Salgueiro and Ouricuri) and two from Bahia (Paulo Afonso and Senhor do Bonfim). The project had as a substrate the regulations in force at the time, being defined as strategic areas the strengthening of Primary Health Care, the reduction of maternal and child mortality, attention to urgencies, and access regulation. In the implementation phase, two distinct moments can be observed: one, marked by great effervescence, with intergovernmental cooperative and solidarity relations that made possible the institution of an interstate management collegiate and of an interstate regulation center of beds; and another one, more recently, of uncooperative intergovernmental relations materialized in the interstate management collegiate\'s great difficulty in responding to the demands of the network and in failing to comply with the signed pacts. On the other hand, the signs point to a possibility of change in the course of the process. The feeling of belonging to the network by part of the municipal managers, workers, and the population provided a mobilization that demands the resumption of negotiation and agreement by the state managers, in order to qualify and improve the network response to the needs of the population. The institutional trajectory of the Unified Health System and the Brazilian federative model are defined as variables that limit the creation of interstate networks. On the other hand, the analysis made it possible to identify structural, institutional, political, ideological, and sociocultural determinants that formed a favorable context for innovation in the scope of regionalized networks
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Impacto da estratégia de regionalização da assistência ao parto no âmbito do Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade infantil no estado do Rio Grande do Sul

Walcher, Eleonora Gehlen January 2017 (has links)
O parto e o nascimento são eventos de grande relevância. O atendimento especializado à mulher por ocasião do parto é fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal, porém muitas mulheres em países de baixa e média renda são assistidas fora das unidades de saúde, sem ajuda especializada. Nesta pesquisa, avaliamos o impacto da regionalização do acesso aos serviços de saúde responsáveis pela atenção ao parto e ao nascimento enquanto política pública instituída no Rio Grande do Sul em 2004. Identificamos os óbitos infantis evitáveis, relacionados a partos ocorridos em hospitais de pequeno porte, em especial aqueles com ocorrência de nascimentos inferior a 104 partos anuais e localizados em pequenos municípios. A realocação dos partos desses estabelecimentos para outros de maior ocorrência foi definida como uma das ações para a redução da mortalidade infantil. Os nascimentos e óbitos infantis registrados em 2004 foram selecionados por município de ocorrência hospitalar do nascimento e distribuídos em cinco estratos de parto anual: 1 a < 104; 104 a < 208; 208 a < 365; 365 e +; e zero. Analisamos os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, infantil tardia e infantil por estrato de parto anual em 2004 e em 2013, 10 anos após a instituição da regionalização. Os municípios do menor estrato de ocorrência de nascimentos foram considerados prioritários nesse processo. Analisamos, também, diversas variáveis relacionadas à mãe, ao parto e nascimento, ao recém-nascido, ao nível de desenvolvimento municipal e sua relevância em relação à regionalização. Para cada óbito ocorrido no primeiro ano de vida em 2004 e em 2013, identificamos o município de ocorrência do nascimento da criança falecida e calculamos os coeficientes de mortalidade por município de ocorrência do nascimento para cada estrato de parto. O período 2004 a 2013 apresentou redução dos coeficientes de mortalidade infantil em todos os componentes por faixa etária de ocorrência do óbito e por estrato de parto. No nível estadual, o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por município de residência da mãe caiu de 7,20 para 4,93, o de mortalidade neonatal tardia de 2,87 para 2,22, o de mortalidade infantil tardia de 5,09 para 3,46 e o de mortalidade infantil de 15,16 para 10,61. Houve uma redução estatisticamente significativa dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto dos 55 municípios regionalizados e dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade neonatal tardia, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto de 214 municípios referência de parto à gestante de risco habitual. Em conclusão, a estratégia foi eficiente para a redução da mortalidade infantil em nível estadual, tanto nos 55 municípios com parto regionalizado quanto nos 58 municípios que receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado, assim como nos demais 156 municípios referência de parto à gestante de risco habitual que não receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado. / Delivery and childbirth are very important events. However, many women in low- and middle-income countries receive care outside health facilities, without specialized assistance. In this study, we evaluated the impact of regionalization of access to health services involving delivery and birth care as a public policy implemented in Rio Grande do Sul in 2004. We identified preventable neonatal deaths related to births occurring in small hospitals, especially those with a rate of less than 104 births per year and located in small municipalities. Relocation of deliveries from these hospitals to other facilities with higher birth rates was defined as an action to reduce infant mortality. All births and infant deaths recorded in 2004 were selected according to the municipality where the hospital birth occurred and distributed in five strata of annual childbirth: 1 to < 104; 104 to < 208; 208 to < 365; 365 and +; and zero. We analyzed early neonatal, late neonatal, late infant and infant mortality rates by annual childbirth stratum in 2004 and in 2013, 10 years after the implementation of regionalization. Municipalities within the lowest stratum of hospital births were considered a priority in the regionalization process. We also analyzed several variables related to the mother, the birth, the neonate, the level of municipal development, and its relevance in relation to regionalization. For each death in the first year of life occurring in 2004 and in 2013, we identified the municipality where the deceased child was born and calculated mortality rates by municipality of hospital birth for each childbirth stratum. The 2004-2013 period showed a reduction in mortality rates in all components per age at death and per childbirth stratum. At the state level, early neonatal mortality rate per mother’s place of residence dropped from 7.20 to 4.93, late neonatal mortality rate from 2.87 to 2,22, late infant mortality rate from 5.09 to 3.46, and infant mortality rate from 15.16 to 10.61. There was a statistically significant reduction in early neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 55 regionalized municipalities and in early neonatal mortality, late neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 214 municipalities serving as referral centers for normal-risk delivery. In conclusion, the strategy was effective in reducing infant mortality at the state level, both in the 55 municipalities with regionalized delivery care and in the 58 municipalities that received pregnant women from these municipalities, as well as in the remaining 156 municipalities identified as referral centers for normal-risk deliveries that did not receive pregnant women from the municipalities with regionalized delivery care.
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There and Back Again: Applying Regional Health Disparities to Contextualize the Affordable Care Act

Fletcher, Rebecca Adkins 14 October 2016 (has links)
No description available.
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Family physician work force projections in Saskatchewan

Lam, Kit Ling (Doris) 28 November 2008
This thesis applies the econometric projection approach to forecast the numbers of general practitioners (GPs) in Saskatchewan for the next 15 years at both provincial and the Regional Health Authorities (RHAs) levels. The projection results will provide the estimated level of GPs up to 2021 for policy makers to adjust their decision on health professionals planning.<p> Three hypothesized scenarios, which include the changes in population proportion, average income for GPs and a combination of both, are used for projections based on the regression results. The projections suggest a 4.34% expected annual increase of GPs if the proportions of children and seniors increase or decrease according to prediction for the next 15 years for Saskatchewan. At the RHAs level, 4.5% to 10.7% expected annual rate of increase for numbers of GPs is projected for the northern RHAs and Saskatoon RHA, while the expected increase for other urban RHAs will experience less than 1.5% increases.<p> The predicted changes in average income for GPs show insignificant effect for the expected changes in numbers of GPs. However, the second and third scenarios are not extended to the RHAs level due to lack of information, which requires additional data for both Saskatchewan physicians and population for further projection analysis.
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Family physician work force projections in Saskatchewan

Lam, Kit Ling (Doris) 28 November 2008 (has links)
This thesis applies the econometric projection approach to forecast the numbers of general practitioners (GPs) in Saskatchewan for the next 15 years at both provincial and the Regional Health Authorities (RHAs) levels. The projection results will provide the estimated level of GPs up to 2021 for policy makers to adjust their decision on health professionals planning.<p> Three hypothesized scenarios, which include the changes in population proportion, average income for GPs and a combination of both, are used for projections based on the regression results. The projections suggest a 4.34% expected annual increase of GPs if the proportions of children and seniors increase or decrease according to prediction for the next 15 years for Saskatchewan. At the RHAs level, 4.5% to 10.7% expected annual rate of increase for numbers of GPs is projected for the northern RHAs and Saskatoon RHA, while the expected increase for other urban RHAs will experience less than 1.5% increases.<p> The predicted changes in average income for GPs show insignificant effect for the expected changes in numbers of GPs. However, the second and third scenarios are not extended to the RHAs level due to lack of information, which requires additional data for both Saskatchewan physicians and population for further projection analysis.
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The Effect of Diagnostic Misclassification on Spatial Statistics for Regional Data

Scott, Christopher 01 1900 (has links)
Spatial epidemiological studies which assume perfect health status information can be biased if imperfect diagnostic tests have been used to obtain the health status of individuals in a population. This study investigates the effect of diagnostic misclassification on the spatial statistical methods commonly used to analyze regional health status data in spatial epidemiology. The methods considered here are: Moran's I to assess clustering in the data, a Gaussian random field model to estimate prevalence and the range and sill parameters of the semivariogram, and Kulldorff's spatial scan test to identify clusters. Various scenarios of diagnostic misclassification were simulated from a West Nile virus dead-bird surveillance program, and the results were evaluated. It was found that non-differential misclassification added random noise to the spatial pattern in observed data which created bias in the statistical results. However, when regional sample sizes were doubled, the effect from misclassification bias on the spatial statistics decreased.
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Speaking from the inside: participation in aboriginal health planning in a regional health authority

Cheema, Geeta 13 December 2005 (has links)
This case study explores participation in Aboriginal health planning as perceived by members of the Aboriginal Health and Wellness Advisory Committee of the Interior Health Authority, a regional health authority in British Columbia. By prominently featuring the voices of Committee members as recorded in personal interviews, this research identifies issues and tensions in participatory Aboriginal health planning. Document review and personal observations enrich and support the analysis. The research findings convey that, although Committee members express a range of perceptions and beliefs about Aboriginal health planning, the Committee provides a foundation for meaningful participation. Strengthening accountability relationships and employing Aboriginal population health approaches are suggested means by which meaningful participation in Aboriginal health planning can be actualized. This study emphasizes the importance of genuine relationship building between the health authority and Aboriginal communities for achieving gains in Aboriginal health.
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Impacto da estratégia de regionalização da assistência ao parto no âmbito do Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade infantil no estado do Rio Grande do Sul

Walcher, Eleonora Gehlen January 2017 (has links)
O parto e o nascimento são eventos de grande relevância. O atendimento especializado à mulher por ocasião do parto é fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal, porém muitas mulheres em países de baixa e média renda são assistidas fora das unidades de saúde, sem ajuda especializada. Nesta pesquisa, avaliamos o impacto da regionalização do acesso aos serviços de saúde responsáveis pela atenção ao parto e ao nascimento enquanto política pública instituída no Rio Grande do Sul em 2004. Identificamos os óbitos infantis evitáveis, relacionados a partos ocorridos em hospitais de pequeno porte, em especial aqueles com ocorrência de nascimentos inferior a 104 partos anuais e localizados em pequenos municípios. A realocação dos partos desses estabelecimentos para outros de maior ocorrência foi definida como uma das ações para a redução da mortalidade infantil. Os nascimentos e óbitos infantis registrados em 2004 foram selecionados por município de ocorrência hospitalar do nascimento e distribuídos em cinco estratos de parto anual: 1 a < 104; 104 a < 208; 208 a < 365; 365 e +; e zero. Analisamos os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, infantil tardia e infantil por estrato de parto anual em 2004 e em 2013, 10 anos após a instituição da regionalização. Os municípios do menor estrato de ocorrência de nascimentos foram considerados prioritários nesse processo. Analisamos, também, diversas variáveis relacionadas à mãe, ao parto e nascimento, ao recém-nascido, ao nível de desenvolvimento municipal e sua relevância em relação à regionalização. Para cada óbito ocorrido no primeiro ano de vida em 2004 e em 2013, identificamos o município de ocorrência do nascimento da criança falecida e calculamos os coeficientes de mortalidade por município de ocorrência do nascimento para cada estrato de parto. O período 2004 a 2013 apresentou redução dos coeficientes de mortalidade infantil em todos os componentes por faixa etária de ocorrência do óbito e por estrato de parto. No nível estadual, o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por município de residência da mãe caiu de 7,20 para 4,93, o de mortalidade neonatal tardia de 2,87 para 2,22, o de mortalidade infantil tardia de 5,09 para 3,46 e o de mortalidade infantil de 15,16 para 10,61. Houve uma redução estatisticamente significativa dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto dos 55 municípios regionalizados e dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade neonatal tardia, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto de 214 municípios referência de parto à gestante de risco habitual. Em conclusão, a estratégia foi eficiente para a redução da mortalidade infantil em nível estadual, tanto nos 55 municípios com parto regionalizado quanto nos 58 municípios que receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado, assim como nos demais 156 municípios referência de parto à gestante de risco habitual que não receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado. / Delivery and childbirth are very important events. However, many women in low- and middle-income countries receive care outside health facilities, without specialized assistance. In this study, we evaluated the impact of regionalization of access to health services involving delivery and birth care as a public policy implemented in Rio Grande do Sul in 2004. We identified preventable neonatal deaths related to births occurring in small hospitals, especially those with a rate of less than 104 births per year and located in small municipalities. Relocation of deliveries from these hospitals to other facilities with higher birth rates was defined as an action to reduce infant mortality. All births and infant deaths recorded in 2004 were selected according to the municipality where the hospital birth occurred and distributed in five strata of annual childbirth: 1 to < 104; 104 to < 208; 208 to < 365; 365 and +; and zero. We analyzed early neonatal, late neonatal, late infant and infant mortality rates by annual childbirth stratum in 2004 and in 2013, 10 years after the implementation of regionalization. Municipalities within the lowest stratum of hospital births were considered a priority in the regionalization process. We also analyzed several variables related to the mother, the birth, the neonate, the level of municipal development, and its relevance in relation to regionalization. For each death in the first year of life occurring in 2004 and in 2013, we identified the municipality where the deceased child was born and calculated mortality rates by municipality of hospital birth for each childbirth stratum. The 2004-2013 period showed a reduction in mortality rates in all components per age at death and per childbirth stratum. At the state level, early neonatal mortality rate per mother’s place of residence dropped from 7.20 to 4.93, late neonatal mortality rate from 2.87 to 2,22, late infant mortality rate from 5.09 to 3.46, and infant mortality rate from 15.16 to 10.61. There was a statistically significant reduction in early neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 55 regionalized municipalities and in early neonatal mortality, late neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 214 municipalities serving as referral centers for normal-risk delivery. In conclusion, the strategy was effective in reducing infant mortality at the state level, both in the 55 municipalities with regionalized delivery care and in the 58 municipalities that received pregnant women from these municipalities, as well as in the remaining 156 municipalities identified as referral centers for normal-risk deliveries that did not receive pregnant women from the municipalities with regionalized delivery care.

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