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Narrativas da vivência juvenil feminina : histórias e poéticas produzidas por jovens de periferia urbana de Porto Alegre / Narrativas de la vivencia juvenil femenina: historias y poéticas producidas por jóvenes de periferia urbana de Porto AlegreSalva, Sueli January 2008 (has links)
Esse estudo apresenta reflexões a respeito de narrativas realizadas por algumas jovens mulheres e procura responder como elas, inseridas no contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narram suas vivências cotidianas. É resultado de uma pesquisa qualitativa com bases epistemológicas do campo da educação e da sociologia da juventude e tem influência teórica da história cultural, da filosofia e da antropologia, apoiando-se nos estudos de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Enseja compreender os percursos traçados através de discursos produzidos pelas próprias jovens, recorrendo, entre outros recursos de expressão, ao diário autobiográfico. Durante a execução, o diário utilizado com o objetivo de produção de dados se transformou em uma prática, instituindo-se como um potente artifício que colocou em prática uma experiência e um movimento para a produção de si, transitando pela dimensão política, cultural e subjetiva. Nas narrativas contidas nos diários, as jovens se posicionam diante no mundo, constroem um novo mundo pela incorporação de traços do existente, colocam em cena práticas discursivas. Por meio delas, revelam a trama de suas vidas, trafegam pelos tempos da memória, criam sentidos para suas vivências, buscam, no abismo de si mesmas, novos significados para sua história, produzem a si próprias, ao mesmo tempo que o texto as produz. A tentativa de separar a narrativa, ou seja, o como, da própria vida, o o que, se tornou uma tarefa inútil, pois no como criam a vida; no modo como narram, a vida se revela. A vida se mostra enredada no sistema patriarcal (cujos contornos já não são tão rígidos), imprevisível e limitada, principalmente em decorrência da precariedade das condições de sobrevivência que caracterizam sua contingência. Também se mostra potente, intensa, pois o que rege o movimento das jovens é inventar uma vida que valha a pena ser vivida. O status de jovem é conquistado por elas principalmente pela liberdade para sair, namorar, ficar e pela convivência intergeracional, respeitando um critério etário que predomina sobre os signos próprios da juventude. Pretende-se que os achados da pesquisa possam contribuir para a sociologia da juventude, uma vez que abordam a especificidade do sexo feminino e para a educação, já que possibilitam conhecer a quem a educação se destina, pois adentra em um universo pouco visível no espaço público, dando a conhecer os meandros da vida cotidiana de jovens mulheres, bem como os modos criativos que utilizam para inventar maneiras de fazer a partir do imprevisível revelado tanto no modo de produção das narrativas - por meio da linguagem escrita (diários), ou de imagens (fotografias) - quanto na própria vida, apesar da precariedade que a circunscreve. / Este estudio presenta reflexiones respecto de narrativas realizadas por jóvenes mujeres y busca responder cómo ellas, insertadas en el contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narran sus vivencias cotidianas. Resulta de una investigación cualitativa con bases epistemológicas de los campos de la educación y sociología de la juventud y tiene influencia teórica de la historia cultural, filosofía y antropología, apoyándose en los estudios de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Posibilita comprender los recorridos trazados a través de discursos producidos por las jóvenes mismas, valiéndose, entre otros recursos de expresión, del diario autobiográfico. Durante la realización, el diario utilizado con el objetivo de producción de datos se convirtió en una práctica, que se instituyó como un poderoso artificio que puso en práctica una experiencia y movimiento para la producción de sí, pasando por la dimensión política, cultural y subjetiva. En las narrativas contenidas en los diarios, las jóvenes se posicionan frente al mundo, construyen un nuevo mundo por la incorporación de rasgos del existente, ponen en escena prácticas discursivas. Por medio de estas, revelan el enredo de sus vidas, circulan por los tiempos de la memoria, crean sentidos para sus vivencias, buscan en el abismo de sí mismas nuevos significados para su historia, producen a sí mismas, al mismo tiempo que el texto las produce. El intento de separar la narrativa, es decir, el cómo, de la propia vida, el qué se transforma en una tarea inútil, pues, en el cómo, crean la vida; en el modo cómo narran, la vida se revela. La vida se muestra enredada en el sistema patriarcal (cuyos contornos ya no son tan rígidos), imprevisible y limitada, principalmente en consecuencia de la precariedad de las condiciones de supervivencia que caracterizan su contingencia. También se muestra poderosa, intensa, pues lo que rige el movimiento de las jóvenes es inventar una vida que valga la pena vivirse. El status de joven ellas lo conquistan principalmente por la libertad para salir, ligar, ennoviarse y por la convivencia intergeneracional, respetando al criterio etario que predomina sobre los signos propios de la juventud. Se pretende que los hallazgos de la investigación puedan contribuir para la sociología de la juventud, una vez que abordan la especificidad del sexo femenino, y para la educación, ya que posibilitan conocer a quienes la educación se destina, pues adentra en un universo poco visible en el espacio público. De esta manera, se da a conocer el enmarañamiento de la vida cotidiana de jóvenes mujeres, así como los modos creativos que utilizan para inventar formas de hacer a partir del imprevisible revelado tanto en el modo de producción de las narrativas -por medio del lenguaje escrito (diarios) o de imágenes (fotografías)- como en la vida misma, a pesar de la precariedad que la circunscribe.
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Narrativas da vivência juvenil feminina : histórias e poéticas produzidas por jovens de periferia urbana de Porto Alegre / Narrativas de la vivencia juvenil femenina: historias y poéticas producidas por jóvenes de periferia urbana de Porto AlegreSalva, Sueli January 2008 (has links)
Esse estudo apresenta reflexões a respeito de narrativas realizadas por algumas jovens mulheres e procura responder como elas, inseridas no contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narram suas vivências cotidianas. É resultado de uma pesquisa qualitativa com bases epistemológicas do campo da educação e da sociologia da juventude e tem influência teórica da história cultural, da filosofia e da antropologia, apoiando-se nos estudos de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Enseja compreender os percursos traçados através de discursos produzidos pelas próprias jovens, recorrendo, entre outros recursos de expressão, ao diário autobiográfico. Durante a execução, o diário utilizado com o objetivo de produção de dados se transformou em uma prática, instituindo-se como um potente artifício que colocou em prática uma experiência e um movimento para a produção de si, transitando pela dimensão política, cultural e subjetiva. Nas narrativas contidas nos diários, as jovens se posicionam diante no mundo, constroem um novo mundo pela incorporação de traços do existente, colocam em cena práticas discursivas. Por meio delas, revelam a trama de suas vidas, trafegam pelos tempos da memória, criam sentidos para suas vivências, buscam, no abismo de si mesmas, novos significados para sua história, produzem a si próprias, ao mesmo tempo que o texto as produz. A tentativa de separar a narrativa, ou seja, o como, da própria vida, o o que, se tornou uma tarefa inútil, pois no como criam a vida; no modo como narram, a vida se revela. A vida se mostra enredada no sistema patriarcal (cujos contornos já não são tão rígidos), imprevisível e limitada, principalmente em decorrência da precariedade das condições de sobrevivência que caracterizam sua contingência. Também se mostra potente, intensa, pois o que rege o movimento das jovens é inventar uma vida que valha a pena ser vivida. O status de jovem é conquistado por elas principalmente pela liberdade para sair, namorar, ficar e pela convivência intergeracional, respeitando um critério etário que predomina sobre os signos próprios da juventude. Pretende-se que os achados da pesquisa possam contribuir para a sociologia da juventude, uma vez que abordam a especificidade do sexo feminino e para a educação, já que possibilitam conhecer a quem a educação se destina, pois adentra em um universo pouco visível no espaço público, dando a conhecer os meandros da vida cotidiana de jovens mulheres, bem como os modos criativos que utilizam para inventar maneiras de fazer a partir do imprevisível revelado tanto no modo de produção das narrativas - por meio da linguagem escrita (diários), ou de imagens (fotografias) - quanto na própria vida, apesar da precariedade que a circunscreve. / Este estudio presenta reflexiones respecto de narrativas realizadas por jóvenes mujeres y busca responder cómo ellas, insertadas en el contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narran sus vivencias cotidianas. Resulta de una investigación cualitativa con bases epistemológicas de los campos de la educación y sociología de la juventud y tiene influencia teórica de la historia cultural, filosofía y antropología, apoyándose en los estudios de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Posibilita comprender los recorridos trazados a través de discursos producidos por las jóvenes mismas, valiéndose, entre otros recursos de expresión, del diario autobiográfico. Durante la realización, el diario utilizado con el objetivo de producción de datos se convirtió en una práctica, que se instituyó como un poderoso artificio que puso en práctica una experiencia y movimiento para la producción de sí, pasando por la dimensión política, cultural y subjetiva. En las narrativas contenidas en los diarios, las jóvenes se posicionan frente al mundo, construyen un nuevo mundo por la incorporación de rasgos del existente, ponen en escena prácticas discursivas. Por medio de estas, revelan el enredo de sus vidas, circulan por los tiempos de la memoria, crean sentidos para sus vivencias, buscan en el abismo de sí mismas nuevos significados para su historia, producen a sí mismas, al mismo tiempo que el texto las produce. El intento de separar la narrativa, es decir, el cómo, de la propia vida, el qué se transforma en una tarea inútil, pues, en el cómo, crean la vida; en el modo cómo narran, la vida se revela. La vida se muestra enredada en el sistema patriarcal (cuyos contornos ya no son tan rígidos), imprevisible y limitada, principalmente en consecuencia de la precariedad de las condiciones de supervivencia que caracterizan su contingencia. También se muestra poderosa, intensa, pues lo que rige el movimiento de las jóvenes es inventar una vida que valga la pena vivirse. El status de joven ellas lo conquistan principalmente por la libertad para salir, ligar, ennoviarse y por la convivencia intergeneracional, respetando al criterio etario que predomina sobre los signos propios de la juventud. Se pretende que los hallazgos de la investigación puedan contribuir para la sociología de la juventud, una vez que abordan la especificidad del sexo femenino, y para la educación, ya que posibilitan conocer a quienes la educación se destina, pues adentra en un universo poco visible en el espacio público. De esta manera, se da a conocer el enmarañamiento de la vida cotidiana de jóvenes mujeres, así como los modos creativos que utilizan para inventar formas de hacer a partir del imprevisible revelado tanto en el modo de producción de las narrativas -por medio del lenguaje escrito (diarios) o de imágenes (fotografías)- como en la vida misma, a pesar de la precariedad que la circunscribe.
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Narrativas da vivência juvenil feminina : histórias e poéticas produzidas por jovens de periferia urbana de Porto Alegre / Narrativas de la vivencia juvenil femenina: historias y poéticas producidas por jóvenes de periferia urbana de Porto AlegreSalva, Sueli January 2008 (has links)
Esse estudo apresenta reflexões a respeito de narrativas realizadas por algumas jovens mulheres e procura responder como elas, inseridas no contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narram suas vivências cotidianas. É resultado de uma pesquisa qualitativa com bases epistemológicas do campo da educação e da sociologia da juventude e tem influência teórica da história cultural, da filosofia e da antropologia, apoiando-se nos estudos de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Enseja compreender os percursos traçados através de discursos produzidos pelas próprias jovens, recorrendo, entre outros recursos de expressão, ao diário autobiográfico. Durante a execução, o diário utilizado com o objetivo de produção de dados se transformou em uma prática, instituindo-se como um potente artifício que colocou em prática uma experiência e um movimento para a produção de si, transitando pela dimensão política, cultural e subjetiva. Nas narrativas contidas nos diários, as jovens se posicionam diante no mundo, constroem um novo mundo pela incorporação de traços do existente, colocam em cena práticas discursivas. Por meio delas, revelam a trama de suas vidas, trafegam pelos tempos da memória, criam sentidos para suas vivências, buscam, no abismo de si mesmas, novos significados para sua história, produzem a si próprias, ao mesmo tempo que o texto as produz. A tentativa de separar a narrativa, ou seja, o como, da própria vida, o o que, se tornou uma tarefa inútil, pois no como criam a vida; no modo como narram, a vida se revela. A vida se mostra enredada no sistema patriarcal (cujos contornos já não são tão rígidos), imprevisível e limitada, principalmente em decorrência da precariedade das condições de sobrevivência que caracterizam sua contingência. Também se mostra potente, intensa, pois o que rege o movimento das jovens é inventar uma vida que valha a pena ser vivida. O status de jovem é conquistado por elas principalmente pela liberdade para sair, namorar, ficar e pela convivência intergeracional, respeitando um critério etário que predomina sobre os signos próprios da juventude. Pretende-se que os achados da pesquisa possam contribuir para a sociologia da juventude, uma vez que abordam a especificidade do sexo feminino e para a educação, já que possibilitam conhecer a quem a educação se destina, pois adentra em um universo pouco visível no espaço público, dando a conhecer os meandros da vida cotidiana de jovens mulheres, bem como os modos criativos que utilizam para inventar maneiras de fazer a partir do imprevisível revelado tanto no modo de produção das narrativas - por meio da linguagem escrita (diários), ou de imagens (fotografias) - quanto na própria vida, apesar da precariedade que a circunscreve. / Este estudio presenta reflexiones respecto de narrativas realizadas por jóvenes mujeres y busca responder cómo ellas, insertadas en el contexto de periferia urbana de Porto Alegre, narran sus vivencias cotidianas. Resulta de una investigación cualitativa con bases epistemológicas de los campos de la educación y sociología de la juventud y tiene influencia teórica de la historia cultural, filosofía y antropología, apoyándose en los estudios de: Alberto Melucci, Marilia Sposito, José Machado Pais, Maria Teresa Santos Cunha, Jorge Larrosa, Michel de Certeau, Zygmunt Bauman. Posibilita comprender los recorridos trazados a través de discursos producidos por las jóvenes mismas, valiéndose, entre otros recursos de expresión, del diario autobiográfico. Durante la realización, el diario utilizado con el objetivo de producción de datos se convirtió en una práctica, que se instituyó como un poderoso artificio que puso en práctica una experiencia y movimiento para la producción de sí, pasando por la dimensión política, cultural y subjetiva. En las narrativas contenidas en los diarios, las jóvenes se posicionan frente al mundo, construyen un nuevo mundo por la incorporación de rasgos del existente, ponen en escena prácticas discursivas. Por medio de estas, revelan el enredo de sus vidas, circulan por los tiempos de la memoria, crean sentidos para sus vivencias, buscan en el abismo de sí mismas nuevos significados para su historia, producen a sí mismas, al mismo tiempo que el texto las produce. El intento de separar la narrativa, es decir, el cómo, de la propia vida, el qué se transforma en una tarea inútil, pues, en el cómo, crean la vida; en el modo cómo narran, la vida se revela. La vida se muestra enredada en el sistema patriarcal (cuyos contornos ya no son tan rígidos), imprevisible y limitada, principalmente en consecuencia de la precariedad de las condiciones de supervivencia que caracterizan su contingencia. También se muestra poderosa, intensa, pues lo que rige el movimiento de las jóvenes es inventar una vida que valga la pena vivirse. El status de joven ellas lo conquistan principalmente por la libertad para salir, ligar, ennoviarse y por la convivencia intergeneracional, respetando al criterio etario que predomina sobre los signos propios de la juventud. Se pretende que los hallazgos de la investigación puedan contribuir para la sociología de la juventud, una vez que abordan la especificidad del sexo femenino, y para la educación, ya que posibilitan conocer a quienes la educación se destina, pues adentra en un universo poco visible en el espacio público. De esta manera, se da a conocer el enmarañamiento de la vida cotidiana de jóvenes mujeres, así como los modos creativos que utilizan para inventar formas de hacer a partir del imprevisible revelado tanto en el modo de producción de las narrativas -por medio del lenguaje escrito (diarios) o de imágenes (fotografías)- como en la vida misma, a pesar de la precariedad que la circunscribe.
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