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Seguindo ordens, cruzando campos: o governador e capitão-general Dom Diogo de Souza e a política do Império Português para o Rio da Prata (1808-1811)

Costa, Alex Jacques da January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427710-Texto+Completo-0.pdf: 1769797 bytes, checksum: 71c02f0c9e357b219ee375682a8fdc58 (MD5) Previous issue date: 2010 / This study examines the policy of the Portuguese Empire in relation to neighboring platinum, taking as one of his references the administration of Governor and Captain-General Don Diogo de Souza, the Captaincy-General of the Rio Grande de São Pedro, between 1809 and 1811. During this period, worth mentioning, that were in full boiling the processes of political sovereignty dispute of the Hispano-American colonies, which represented a major threat to the integrity of the Portuguese Empire in the far south of America. Don Diogo, to take over the administration of Rio Grande de São Pedro do Sul, in 1809, had assigned itself an important mission: to ensure the integrity of the territories from Portugal front to the threat posed by the beginning of independence processes in the Hispano-American colonies, especially in the Rio da Prata, which sought to enforce a number of projects to relocate their sovereignty, as Spain had its royal family imprisoned by Napoleon. In this sense, the delimitation of time, it is worth noting, was chosen from the time he met the Collection of the Historical Archive of the Foreign Ministry and the National Archive in Rio de Janeiro, extensive manuscript and printed material that connects Don Diogo de Souza to a variety of characters related to the administration of the Portuguese Empire, headquartered since 1808 in Rio de Janeiro. As already said, in this period the Portuguese attempt to secure possession of the southern region of Rio Grande as part of the Portuguese intensified, also in view of the tensions caused by the independence movements of the Spanish colonies. To this end, various manuscript sources, letters, decrees and reports sent and received by Don Diogo were analyzed, and made possible the accurate interpretation of many webs of political, social, cultural and economic relationships maintained by the governor and captain-general. Thus, it was possible to verify, for example, how winding was bragantina policy in relation to neighboring, very susceptible to what happened in politics and economy outside Portugal. Moreover, it is worth mentioning the treatment of discussions about the intervention occurred in the Banda Oriental do rio Uruguai, which had been treated in the historiography, including contemporary as an invasion to purely expansionary. This, however, was much more complex, involving discussions between the managers of Portuguese politics that at times, showed how tenuous the lines that dictated the agenda for the governance of the Rio Grande and the Portuguese Empire were. / O presente estudo analisa política do Império português em relação aos vizinhos platinos, tomando como uma de suas referências a administração do governador e capitão-general dom Diogo de Souza, na capitania-geral do Rio Grande de São Pedro, de 1809 a 1811. Nesse período, vale ressaltar, estavam em plena ebulição os processos pela disputa da soberania política das colônias hispano-americanas, as quais representavam uma grande ameaça à integridade do Império português no extremo sul da América. Dom Diogo, ao assumir a administração do Rio Grande de São Pedro do Sul, em 1809, tinha confiada em si uma importante missão: garantir a integridade dos territórios de Portugal diante da ameaça gerada pelos processos de independência iniciados nas colônias hispano-americanas, especialmente na região do Rio da Prata, que buscavam fazer valer inúmeros projetos para realocar sua soberania, já que a Espanha tivera sua família real aprisionada por Napoleão. Nesse sentido, a delimitação temporal, vale ressaltar, foi escolhida a partir do momento que se encontrou no Acervo do Arquivo Histórico do Itamaraty, bem como no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, vasto material manuscrito e impresso que liga dom Diogo de Souza aos mais variados personagens relacionados à administração do Império Português, sediado desde 1808 no Rio de Janeiro. Como já fora dito, é neste período que se intensifica a tentativa portuguesa de assegurar a posse da região sul da Capitania do Rio Grande como parte do território português, tendo em vista também as tensões geradas pelos movimentos de independência das colônias espanholas. Para isso, foram analisadas várias fontes manuscritas, ofícios, decretos e informes emitidos e recebidos por dom Diogo que, após análise acurada possibilitaram a interpretação das inúmeras teias de relacionamento político, social, cultural e econômicas mantidas pelo governador e capitão-general. Dessa maneira, foi possível verificar, por exemplo, o quanto foi sinuosa a política bragantina em relação aos vizinhos platinos, bastante suscetível ao que ocorria na política e na economia externas a Portugal. Além disso, vale ressaltar o tratamento dado às discussões acerca da intervenção ocorrida na Banda Oriental do rio Uruguai, a qual fora na tratada na historiografia, inclusive contemporânea, como uma invasão com fins puramente expansionista. Isso, todavia, mostrou-se muito mais complexo, englobando discussões entre os próprios dirigentes da política portuguesa que, em certos momentos, demonstrava o quanto eram tênues as linhas que ditavam a ordem do dia para a governabilidade do Rio Grande e do Império português.
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Seguindo ordens, cruzando campos : o governador e capit?o-general Dom Diogo de Souza e a pol?tica do Imp?rio Portugu?s para o Rio da Prata (1808-1811)

Costa, Alex Jacques da 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427710.pdf: 1769797 bytes, checksum: 71c02f0c9e357b219ee375682a8fdc58 (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / O presente estudo analisa pol?tica do Imp?rio portugu?s em rela??o aos vizinhos platinos, tomando como uma de suas refer?ncias a administra??o do governador e capit?o-general dom Diogo de Souza, na capitania-geral do Rio Grande de S?o Pedro, de 1809 a 1811. Nesse per?odo, vale ressaltar, estavam em plena ebuli??o os processos pela disputa da soberania pol?tica das col?nias hispano-americanas, as quais representavam uma grande amea?a ? integridade do Imp?rio portugu?s no extremo sul da Am?rica. Dom Diogo, ao assumir a administra??o do Rio Grande de S?o Pedro do Sul, em 1809, tinha confiada em si uma importante miss?o: garantir a integridade dos territ?rios de Portugal diante da amea?a gerada pelos processos de independ?ncia iniciados nas col?nias hispano-americanas, especialmente na regi?o do Rio da Prata, que buscavam fazer valer in?meros projetos para realocar sua soberania, j? que a Espanha tivera sua fam?lia real aprisionada por Napole?o. Nesse sentido, a delimita??o temporal, vale ressaltar, foi escolhida a partir do momento que se encontrou no Acervo do Arquivo Hist?rico do Itamaraty, bem como no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, vasto material manuscrito e impresso que liga dom Diogo de Souza aos mais variados personagens relacionados ? administra??o do Imp?rio Portugu?s, sediado desde 1808 no Rio de Janeiro. Como j? fora dito, ? neste per?odo que se intensifica a tentativa portuguesa de assegurar a posse da regi?o sul da Capitania do Rio Grande como parte do territ?rio portugu?s, tendo em vista tamb?m as tens?es geradas pelos movimentos de independ?ncia das col?nias espanholas.Para isso, foram analisadas v?rias fontes manuscritas, of?cios, decretos e informes emitidos e recebidos por dom Diogo que, ap?s an?lise acurada possibilitaram a interpreta??o das in?meras teias de relacionamento pol?tico, social, cultural e econ?micas mantidas pelo governador e capit?o-general. Dessa maneira, foi poss?vel verificar, por exemplo, o quanto foi sinuosa a pol?tica bragantina em rela??o aos vizinhos platinos, bastante suscet?vel ao que ocorria na pol?tica e na economia externas a Portugal. Al?m disso, vale ressaltar o tratamento dado ?s discuss?es acerca da interven??o ocorrida na Banda Oriental do rio Uruguai, a qual fora na tratada na historiografia, inclusive contempor?nea, como uma invas?o com fins puramente expansionista. Isso, todavia, mostrou-se muito mais complexo, englobando discuss?es entre os pr?prios dirigentes da pol?tica portuguesa que, em certos momentos, demonstrava o quanto eram t?nues as linhas que ditavam a ordem do dia para a governabilidade do Rio Grande e do Imp?rio portugu?s.
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\'Fazermo-nos fortes, importantes e conhecidos\': o Visconde do Uruguai e o direito das gentes na América (1849-1865) / \"Make ourselves strong, important, and well-known\": the viscount of Uruguay and the International law in America (1849-1865)

Aubert, Pedro Gustavo 22 February 2017 (has links)
Paulino José Soares de Souza, visconde do Uruguai atuou fortemente no âmbito da política externa do Brasil Império no período compreendido entre 1849 e 1865. Apesar de já ter ocupado o Ministério dos Negócios Estrangeiros entre 1843 e 1844, é somente a partir de sua segunda gestão à frente da referida pasta que se pode vislumbrar a adoção de uma política exterior mais ativa. Grande parte da historiografia considera o ano de 1849 como um ponto de inflexão na política exterior do Império, que se até então lidava com questões pontuais, passou a ter uma atuação mais ampla. Saindo do ministério em 1853, não deixou de ser figura central na área, sendo membro atuante da Seção de Justiça e Negócios Estrangeiros do Conselho de Estado, além do papel que cumpriu nas discussões acerca da abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira. Ainda que a historiografia já tenha se dedicado a analisar as questões externas do governo imperial (mas dando preferência a tratamentos pontuais), e também a própria atuação política de Paulino de Souza, nenhum trabalho se debruçou especificamente sobre as concepções de política externa do futuro visconde, e tampouco sua importância singular para essa reconfiguração da atuação brasileira frente às nações estrangeiras, e que marcaram os rumos da política externa nas décadas subsequentes (e nas quais se envolveu diretamente até 1865). / Paulino José Soares de Souza, Viscount of Uruguay, played a strong role in the Brazilian Empire\'s foreign policy in the period between 1849 and 1865. Despite having already occupied the Ministry of Foreign Affairs between 1843 and 1844, it is only from his second time in the administration that we can see the adoption of a more active foreign policy. Much of the historiography considers the year 1849 as a turning point in the foreign policy of the Empire, which until then dealt with specific issues, began to have a broader role. Leaving the government in 1853, he was a central person in the area, being an active member of the Justice and Foreign Affairs Section of the Council of State, as well as the role he played in the discussions about the opening of the Amazon River to foreign navigation. Although historiography has already been dedicated to analyzing the external issues of the imperial government (but giving preference to punctual treatments), and also the political performance of Paulino de Souza there is no work that focus specifically on the foreign policy conceptions of the future Viscount, nor his singular importance of this reconfiguration of Brazilian action vis-a-vis foreign nations and which marked the course of foreign policy in subsequent decades (and in which he became directly involved until 1865).
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Contribuição de isótopos ambientais na identificação de interação água subterrânea/água superficial na Bacia Hidrográfica do Rio da Prata/MA

Barros, João Filomeno January 2013 (has links)
BARROS, João Filomeno. Contribuição de isótopos ambientais na identificação de interação água subterrânea/água superficial na Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - MA. 2013. 116 f. Tese (Doutorado em Física) - Programa de Pós-Graduação em Física, Departamento de Física, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by francisco lima (admir@ufc.br) on 2014-03-17T13:57:25Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_jfbarros.pdf: 2435183 bytes, checksum: cb8ea08ea13ba0f51e6f129053cccbfd (MD5) / Approved for entry into archive by Edvander Pires(edvanderpires@gmail.com) on 2014-05-27T21:04:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_jfbarros.pdf: 2435183 bytes, checksum: cb8ea08ea13ba0f51e6f129053cccbfd (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-27T21:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_jfbarros.pdf: 2435183 bytes, checksum: cb8ea08ea13ba0f51e6f129053cccbfd (MD5) Previous issue date: 2013 / The environmental isotopes oxygen - 18 and deuterium, excellent tracers for water , were used as a tool to identify the interaction of groundwater/surface water in the basin Hydrographic of the Rio da Prata - Maranhão. These isotopes retain the effect of physical processes such as evaporation, and may be used to identify the source of the groundwater. Were georeferenced 19 points distributed in the Watershed of the Ri o da P rata , 02 in the lake, 02 spri ngs, 14 drilled wells and one dug well to collect samples in the dry season and in the rainy season and for isotopic analysis and hydrochemistry; were also collected and analyzed isotopically rainwater, co llected in the area of the river basin. With the analysis of isotopes oxygen - 18 and deuterium in rainfall, it was determined the local meteoric water line δ D = 7.8 δ 18O + 9.4 (‰ VSMOW). The spring waters have average isotopic composition of the more intense rainfall ( δ 18 O = - 3.46 ‰) and lake ́ waters have higher values due to the effect of the evaporation process. Sampled from the wells have the widest ranges of values in both sampling campaigns , it is observed that most of the values are in the range of the most intense rains in 2012; in other words , the aquifer system exploited is recharged by this type of rain. It was identified surface/groundwater interaction only in the samples of one well. We also measured the parameters electrical conductivity and the pH and analyzed the major ions. The values of e lectrical conductivity show two groups of wells, 11 wells with an average of 68 ± 33 (μS/cm) and 04 wells (P3, P10, P11 and P12) with much higher values, averaging 278 ± 65 (μS/cm). The area is in the coastal region , but no saline intrusion by seawater was detected / Os isótopos ambientais oxigênio-18 e deutério, excelentes traçadores das águas, foram utilizados como ferramentas na identificação de interação água subterrânea/água superficial na Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - Maranhão. Estes isótopos guardam o efeito de processos físicos, como evaporação, podendo ser utilizados para identificar a origem das águas subterrâneas. Foram georreferenciados 19 pontos distribuídos na Bacia Hidrográfica do Rio da Prata, 02 no lago, 02 nascentes, 14 poços tubulares e uma cacimba, para coleta de amostras no período seco e no período chuvoso e análise isotópica e hidroquímica; também foram coletadas e analisadas isotopicamente águas de chuva da bacia hidrográfica. Com a análise dos isótopos, oxigênio-18 e deutério, nas chuvas foi determinada a Reta Meteórica Local δD = 7,8 δ18O + 9,4 (‰ VSMOW). As águas das nascentes mostram a composição isotópica média igual à das águas das chuvas mais intensas (δ18O = -3,46‰ ) e as do lago apresentaram os valores mais altos por efeito do processo de evaporação. As águas amostradas nos poços tiveram as mais largas faixas de valores nas duas coletas; observou-se que a maioria dos valores apresentou-se na faixa das chuvas mais intensas em 2012, ou seja, o sistema aquífero por eles explotado é recarregado por este tipo de chuva. Foram medidos também os parâmetros condutividade elétrica e pH e feitas medidas químicas dos íons maiores. Os valores da condutividade elétrica mostram dois grupos de poços, 11 poços com médias de 68 ± 33 (µS/cm) e 04 poços, (P3, P10, P11 e P12) com valores numa faixa muito superior, com média de 278 ± 65 (μS/cm). A área está situada em região costeira, mas não foi encontrada intrusão salina pela água do mar.
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"...bajo su Real Protección": as relações internacionais e a geopolítica portuguesa na região do Rio da Prata (1808-1812)

Colvero, Ronaldo Bernardino January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409365-Texto+Completo-0.pdf: 1352481 bytes, checksum: 787b477477c120fc8e010c60a969252a (MD5) Previous issue date: 2008 / Since the beginning of colonization, on the 16th century, the Prata’s River area raised interests from the Lusitanian Crown and the slow path to the establishment of a Portuguese enclave in that portion of Southern America wasn’t an easy task to achieve. Many attempts of the Lusitanian Crown to get settle down in that area were unsuccessful especially because of the Latin-Hispanic defense borders that was organized due to the closeness to the Portuguese territory. However, in the beginning of the 19th century, with all the deep changes in America and the European context, the possibilities of expansion of the Portugal State to the Prata’s River area were noticed. The purpose of this search is unveil the politic tactics adopted by Portugal to install its Army troops, on 1811, at Banda Oriental of Uruguay River, located at a key-zone to control the outflow of the Spanish production inside Southern America. Besides, it was an important place for commercial routes in South Atlantic during 18th century and beginning of 19th century. We based this search in some aspects that can be helpful for the understanding of this period and consequently of the Portuguese tactics, such as the Royal family’s getaway to Brazil, the imprisonment of the Spanish Royal family, the astuteness of Carlota Joaquina princess, the projects of Count of Linhares, the relationship between the closest subordinates to the prince and the chief group, the contests for power at Bacia Platina, the wars started by Buenos Aires Junta inside the continent and the lack of economic sources of Spain. The methodology used was a resume of several documented sources, especially personal letters, statements and declarations and some topics of an extended historiography about the period. We can notice that Portugal as soon as it was establishing its state institutions at colonial territory and feeling the necessity of limiting its action space, couldn’t only work through its perspective. Therefore, we believe that the possibilities to understand the period it is connected to the interdependency on the politic and economic scenery, not only the American but the European as well. / Desde o início da colonização, ainda no século XVI, a região do Rio da Prata suscitava interesses da Coroa lusitana e a lenta caminhada para fixação de um enclave português naquela porção da América Meridional não foi um projeto fácil de se empreender. Muitas vezes foram malfadadas as tentativas da Coroa lusitana de se fixar naquela região, especialmente porque a defesa das fronteiras hispano-platinas era organizada em razão da proximidade com os portugueses. Porém, no início do século XIX, com as profundas alterações ocorridas não apenas na América, mas principalmente no contexto europeu, é que seriam percebidas claras possibilidades de estender os limites do Estado português até o Rio da Prata. O objetivo deste estudo, portanto, é desvelar as políticas implementadas por Portugal para fazer entrar tropas de seu exército, em 1811, na Banda Oriental do rio Uruguai, situada justamente numa região-chave para o controle do escoamento de toda produção espanhola do interior da América Meridional, ponto importante para as rotas comerciais que cruzariam o Atlântico Sul durante o século XVIII e início do XIX. Para isso, apoiamo-nos em alguns aspectos que podem ser importantes para a compreensão do período e, conseqüentemente, das políticas portuguesas, como a fuga da família real portuguesa para o Brasil, o aprisionamento da família real espanhola, a astúcia da princesa Carlota Joaquina, os projetos do conde de Linhares, as relações entre os súditos mais próximos do príncipe regente com a camada dirigente, as disputas de poder na bacia platina, as guerras empreendidas pela Junta de Buenos Aires no interior do continente e a falta de recursos espanhóis.A metodologia utilizada para tanto foi a análise pormenorizada de diversas fontes documentais, especialmente correspondências pessoais, ofícios e declarações da época, além de algumas referências de uma extensa historiografia produzida sobre o período. Podemos observar, neste sentido, que Portugal, à medida que foi consolidando as instituições do Estado em território colonial e sentindo cada vez mais necessidade de delimitar seu espaço de ação, não podia operar apenas segundo sua perspectiva. Assim, acreditamos que as possibilidades de se compreender melhor o período giram em torno das interdependências do complexo cenário político e econômico, tanto americano quanto europeu.
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A qualidade de Ãguas superficiais e subterrÃneas na Bacia do Rio da Prata/SÃo LuÃs MaranhÃo sob efeito da aÃÃo antrÃpica

JoÃo Batista Almeida 12 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A bacia hidrogrÃfica do Rio da Prata, em SÃo LuÃs do MaranhÃo, à uma importante Ãrea de proteÃÃo ambiental localizada no entorno do parque estadual do Bacanga, e constitui com Ãgua para o reservatÃrio do Batatà que abastece o municÃpio de SÃo LuÃs. Embora com pequena ocupaÃÃo, a Ãrea jà apresenta indÃcios de aÃÃo antrÃpica identificada pela presenÃa de lixÃes, desmatamento e assoreamento do rio. Neste trabalho foram coletadas amostras de Ãgua em 14 poÃos, 01 cacimba, 02 nascentes e 02 pontos no lago do rio, um no meio e outro prÃximo a barragem. Medidas, fisico-quÃmicas, hidroquÃmicas, de metais pesados, de inorgÃnicos e anÃlise bacteriolÃgica, totalizando 26 parÃmetros, foram realizadas nas amostras dos poÃos e coletadas a cada dois meses e das nascentes e lago coletadas mensalmente. As coletas foram iniciadas no final de perÃodo seco de 2011 e terminaram no perÃodo seco seguinte. As medidas de condutividade elÃtrica nas Ãguas subterrÃneas mostraram trÃs grupos distintos de poÃos: com CE < 50 &#956;S/cm, com 50 < CE < 200 e com CE > 200 &#956;S/cm. As Ãguas das nascentes e do lago apresentaram CE na faixa de 40 a 59 &#956;S/cm. Os cÃtions Ca , Mg , Na , K , os Ãnions Cl , SO , HCO , a dureza e STD, em todas as amostras, apresentaram concentraÃÃes abaixo do VMP. A cor e a turbidez mostraram valores acima do VMP em algumas amostras. Dos metais e inorgÃnicos analisados, somente o ferro e o alumÃnio apresentaram, em parte das amostras dos poÃos, concentraÃÃo maior que o VMP. Dos nitrogenados, somente uma amostra de nitrato e outra de amÃnia apresentaram concentraÃÃo acima do VMP. Coliformes totais e E. Coli estavam presentes em todas as Ãguas das nascentes e do lago e em parte das amostras dos poÃos e em nÃmero muito alto; alguns valores elevados de coliformes totais nÃo estavam associados a presenÃa de E.Coli. Foi observado o efeito do bombeamento das Ãguas do lago para a barragem do BatatÃ. Os resultados das medidas de condutividade elÃtrica e da concentraÃÃo de ferro mostram dois sitemas aquÃfero e a presenÃa de lentes argilo-arenosas.
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ContribuiÃÃo de isÃtopos ambientais na identificaÃÃo de interaÃÃo Ãgua subterrÃnea/Ãgua superficial na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata/MA.

JoÃo Filomeno Barros 12 August 2013 (has links)
Programa de Doutourado interinstitucional / Os isÃtopos ambientais oxigÃnio-18 e deutÃrio, excelentes traÃadores das Ãguas, foram utilizados como ferramentas na identificaÃÃo de interaÃÃo Ãgua subterrÃnea/Ãgua superficial na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata - MaranhÃo. Estes isÃtopos guardam o efeito de processos fÃsicos, como evaporaÃÃo, podendo ser utilizados para identificar a origem das Ãguas subterrÃneas. Foram georreferenciados 19 pontos distribuÃdos na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata, 02 no lago, 02 nascentes, 14 poÃos tubulares e uma cacimba, para coleta de amostras no perÃodo seco e no perÃodo chuvoso e anÃlise isotÃpica e hidroquÃmica; tambÃm foram coletadas e analisadas isotopicamente Ãguas de chuva da bacia hidrogrÃfica. Com a anÃlise dos isÃtopos, oxigÃnio-18 e deutÃrio, nas chuvas foi determinada a Reta MeteÃrica Local &#948;D = 7,8 &#948;18O + 9,4 (â VSMOW). As Ãguas das nascentes mostram a composiÃÃo isotÃpica mÃdia igual à das Ãguas das chuvas mais intensas (&#948;18O = -3,46â ) e as do lago apresentaram os valores mais altos por efeito do processo de evaporaÃÃo. As Ãguas amostradas nos poÃos tiveram as mais largas faixas de valores nas duas coletas; observou-se que a maioria dos valores apresentou-se na faixa das chuvas mais intensas em 2012, ou seja, o sistema aquÃfero por eles explotado à recarregado por este tipo de chuva. Foram medidos tambÃm os parÃmetros condutividade elÃtrica e pH e feitas medidas quÃmicas dos Ãons maiores. Os valores da condutividade elÃtrica mostram dois grupos de poÃos, 11 poÃos com mÃdias de 68  33 (ÂS/cm) e 04 poÃos, (P3, P10, P11 e P12) com valores numa faixa muito superior, com mÃdia de 278  65 (
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\'Fazermo-nos fortes, importantes e conhecidos\': o Visconde do Uruguai e o direito das gentes na América (1849-1865) / \"Make ourselves strong, important, and well-known\": the viscount of Uruguay and the International law in America (1849-1865)

Pedro Gustavo Aubert 22 February 2017 (has links)
Paulino José Soares de Souza, visconde do Uruguai atuou fortemente no âmbito da política externa do Brasil Império no período compreendido entre 1849 e 1865. Apesar de já ter ocupado o Ministério dos Negócios Estrangeiros entre 1843 e 1844, é somente a partir de sua segunda gestão à frente da referida pasta que se pode vislumbrar a adoção de uma política exterior mais ativa. Grande parte da historiografia considera o ano de 1849 como um ponto de inflexão na política exterior do Império, que se até então lidava com questões pontuais, passou a ter uma atuação mais ampla. Saindo do ministério em 1853, não deixou de ser figura central na área, sendo membro atuante da Seção de Justiça e Negócios Estrangeiros do Conselho de Estado, além do papel que cumpriu nas discussões acerca da abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira. Ainda que a historiografia já tenha se dedicado a analisar as questões externas do governo imperial (mas dando preferência a tratamentos pontuais), e também a própria atuação política de Paulino de Souza, nenhum trabalho se debruçou especificamente sobre as concepções de política externa do futuro visconde, e tampouco sua importância singular para essa reconfiguração da atuação brasileira frente às nações estrangeiras, e que marcaram os rumos da política externa nas décadas subsequentes (e nas quais se envolveu diretamente até 1865). / Paulino José Soares de Souza, Viscount of Uruguay, played a strong role in the Brazilian Empire\'s foreign policy in the period between 1849 and 1865. Despite having already occupied the Ministry of Foreign Affairs between 1843 and 1844, it is only from his second time in the administration that we can see the adoption of a more active foreign policy. Much of the historiography considers the year 1849 as a turning point in the foreign policy of the Empire, which until then dealt with specific issues, began to have a broader role. Leaving the government in 1853, he was a central person in the area, being an active member of the Justice and Foreign Affairs Section of the Council of State, as well as the role he played in the discussions about the opening of the Amazon River to foreign navigation. Although historiography has already been dedicated to analyzing the external issues of the imperial government (but giving preference to punctual treatments), and also the political performance of Paulino de Souza there is no work that focus specifically on the foreign policy conceptions of the future Viscount, nor his singular importance of this reconfiguration of Brazilian action vis-a-vis foreign nations and which marked the course of foreign policy in subsequent decades (and in which he became directly involved until 1865).
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Desenho de letras em livros das Reduções Jesuíticas Guarani / Design of letters on books produced in the Jesuit-Guarani Reductions (1609-1768)

Diniz, Kollontai Cossich 14 April 2014 (has links)
Nesta dissertação examino o desenho das letras em livros produzidos nas Reduções Jesuíticas Guarani, empreendimento missionário de religiosos da Companhia de Jesus na região do Rio da Prata entre 1609 e 1768. Os primeiros Jesuítas chegaram à região em 1585, vindos do Peru e do Brasil. Apesar das dificuldades dos primeiros tempos, fundaram a primeira Redução em 1609 e, tão logo conquistaram alguma estabilidade, comunicaram-se intensamente com Roma e Madrid, entre 1633 e 1645, a fim de obterem uma imprensa e licenças para imprimir nas Reduções. Porém, foi apenas entre 1700 e 1705 que finalmente o realizaram -- e não foi por meio de uma prensa vinda da Europa, mas de prensa construída nas missões. Antes disso, os livros eram copiados à mão, uma prática que continuou existindo nas Reduções mesmo depois da instalação da imprensa. À imprenta guaranítica e aos manuscritos guaraníticos cabe um lugar de destaque na História da imprensa e do livro no Novo Mundo. Os relatos dos padres geraram consensos ainda hoje repetidos na historiografia da região, especializada ou não na História dos livros, sobre a habilidade dos guaranis para copiar letras e sobre a construção de todo o aparato para impressão -- a prensa tipográfica construída com madeira local e tipos móveis fundidos com uma liga de metais da região. Dos doze livros e um tanto de panfletos que certamente foram impressos nas Reduções, é possível localizar hoje exemplares de oito títulos apenas. Analisei o desenho das letras na folha de rosto e no miolo de seis títulos impressos e em três títulos manuscritos. As análises do desenho das letras nestes livros levaram-me a indagar se de fato fundiu-se tipos nas missões (resultado das análises das letras impressas) e a apontar a variedade de desenho de letras manuscritas ao invés da duplicação de modelos europeus (resultado das análise das letras manuscritas). Os resultados são uma contribuição à historiografia que busca questionar o uso da documentac?a?ção textual como principal forma de testemunho da empresa missionária e, sobretudo, que busca questionar o ponto de vista de onde a história da produção livreira e da escrita nas Reduções Jesuíticas Guarani tem sido contada. Um ponto de vista que serve mais à manutenção da \"rareza\" dos livros guaraníticos do que ao esforço pela sua compreensão. / In this dissertation I examine the letterforms on books from the Guarani-Jesuit Reductions, a missionary enterprise of the religious fathers of the Jesus Company, in the River Plate area from 1609 to 1768. The first jesuits arrived in the region in 1585, coming from Peru and Brazil, and despite the difficulties of the early years, they settled the first Reduction in 1609. As soon as they conquered some stability, they communicated intensely with Rome and Madrid, from 1633 to 1645, supplicating for a printing press and the necessary licenses to print in the Reductions. Notwithstanding, it was only around 1700 that they finally achieved their intentions -- and it was not by means of a printing press brought from Europe, but of a printing press built in the missions itself. Before this, books were copied by hand, a craft that continued after the establishment of the printing press. The guarani prints and the guarani manuscripts have a distinguished place in the History of the book and printing in the New World. Reports written by the jesuit fathers from the Reductions generated some consensus that are repeated still today in the historiography of the region, specialised or not in book and printing, about the guaranis\' great ability to copy letters by hand and about the construction of the whole apparatus necessary for printing -- a printing press built with local wood and sorts cast with a metal league from the region. Of the dozen books and some pamphlets that were certainly printed in the Reductions, today it is possible to find copies of only eight titles. I analysed the letterforms in six of these books and in three manuscripts. The analysis made me question if type was really cast in the missions (result of analysing the printed books) and made me point out the variety of manuscript letterforms instead of the duplication of european models (result of analysing the manuscript books). The results are a contribution to the historiography that questions the use of textual documentation as the main source of testimonies about the missionary enterprise, and, above all, the historiography that questions the point of view from which the history of book production and the history of writing in the Guarani-Jesuit Reductions have been told. A point of view that promotes the \"rarity\" of the guarani books instead of the effort for its understanding.
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"...bajo su Real Protecci?n" : as rela??es internacionais e a geopol?tica portuguesa na regi?o do Rio da Prata (1808-1812)

Colvero, Ronaldo Bernardino 15 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409365.pdf: 1352481 bytes, checksum: 787b477477c120fc8e010c60a969252a (MD5) Previous issue date: 2009-01-15 / Desde o in?cio da coloniza??o, ainda no s?culo XVI, a regi?o do Rio da Prata suscitava interesses da Coroa lusitana e a lenta caminhada para fixa??o de um enclave portugu?s naquela por??o da Am?rica Meridional n?o foi um projeto f?cil de se empreender. Muitas vezes foram malfadadas as tentativas da Coroa lusitana de se fixar naquela regi?o, especialmente porque a defesa das fronteiras hispano-platinas era organizada em raz?o da proximidade com os portugueses. Por?m, no in?cio do s?culo XIX, com as profundas altera??es ocorridas n?o apenas na Am?rica, mas principalmente no contexto europeu, ? que seriam percebidas claras possibilidades de estender os limites do Estado portugu?s at? o Rio da Prata. O objetivo deste estudo, portanto, ? desvelar as pol?ticas implementadas por Portugal para fazer entrar tropas de seu ex?rcito, em 1811, na Banda Oriental do rio Uruguai, situada justamente numa regi?o-chave para o controle do escoamento de toda produ??o espanhola do interior da Am?rica Meridional, ponto importante para as rotas comerciais que cruzariam o Atl?ntico Sul durante o s?culo XVIII e in?cio do XIX. Para isso, apoiamo-nos em alguns aspectos que podem ser importantes para a compreens?o do per?odo e, conseq?entemente, das pol?ticas portuguesas, como a fuga da fam?lia real portuguesa para o Brasil, o aprisionamento da fam?lia real espanhola, a ast?cia da princesa Carlota Joaquina, os projetos do conde de Linhares, as rela??es entre os s?ditos mais pr?ximos do pr?ncipe regente com a camada dirigente, as disputas de poder na bacia platina, as guerras empreendidas pela Junta de Buenos Aires no interior do continente e a falta de recursos espanh?is. A metodologia utilizada para tanto foi a an?lise pormenorizada de diversas fontes documentais, especialmente correspond?ncias pessoais, of?cios e declara??es da ?poca, al?m de algumas refer?ncias de uma extensa historiografia produzida sobre o per?odo. Podemos observar, neste sentido, que Portugal, ? medida que foi consolidando as institui??es do Estado em territ?rio colonial e sentindo cada vez mais necessidade de delimitar seu espa?o de a??o, n?o podia operar apenas segundo sua perspectiva. Assim, acreditamos que as possibilidades de se compreender melhor o per?odo giram em torno das interdepend?ncias do complexo cen?rio pol?tico e econ?mico, tanto americano quanto europeu

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