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O arranjo público-privado no Brasil e a qualidade da assistência hospitalar em São Paulo e no Rio Grande do Sul / The public-private mix in Brazil and the quality of hospital care in São Paulo and Rio Grande do SulMachado, Juliana Pires January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / A preocupação com a melhoria da qualidade da assistência hospitalar tem crescido no mundo,impulsionada pela demanda de financiadores, prestadores, profissionais e pacientes. O desempenho de hospitais sofre influência da estrutura do sistema de saúde em que estes se inserem. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre toda a população e cerca de 25 por cento dela é também coberta por planos privados de saúde. A partir da utilização de bases de dados administrativas, o presente estudo procurou analisar se a qualidade da assistência hospitalar,medida pela taxa de mortalidade ajustada por risco, difere segundo fontes de pagamento das internações e arranjos de financiamento dos hospitais. A análise descritiva indicou heterogeneidade na distribuição dos serviços hospitalares no país, com vantagens na oferta de leitos para a população coberta por plano privado sobre a população SUS, mas com maior homogeneidade geográfica para esta última. Observou-se como opção majoritária dos hospitais o seu multi financiamento, com clientela mista (SUS e não SUS), gerando baixa exclusividade de rede hospitalar disponível para pagadores privados, além de manutenção da histórica dependência de grande parte da rede privada para com recursos públicos. Para a análise da qualidade, selecionaram-se dois conjuntos de internações, segundo duas propostas metodológicas distintas. Realizaram-se ajuste de risco para as características dos pacientes, por meio de regressão logística tradicional, e análise dos modelos explicativos para a mortalidade,por meio de regressões logísticas tradicional e multinível. Foram analisadas as relações entre mortalidade hospitalar ajustada, características do processo de cuidado e características do hospital. / (...) O risco de morte para pacientes do SUS foi maior do que para os demais pacientes, em todos os tipos de hospitais, inclusive para aqueles internados no mesmo hospital onde se encontravam os demais pacientes, o que indica a ocorrência de iniquidades internas nestes hospitais, conduzindo a resultados diversos, ainda que com a disponibilidade física das mesmas estruturas, mas dependendo do financiamento da internação. Esforços devem ser dedicados ao alinhamento de investimentos públicos e privados, com vistas à uniformização da oferta e à promoção da melhoria e equidade da qualidade de serviços hospitalares, independentemente das fontes de pagamento. O monitoramento da qualidade destes serviços deve ser parte do conjunto de informações usadas no direcionamento de políticas e regulamentações na área hospitalar, em prol de resultados positivos para a sociedade e para o país. / Improving the quality of health care has been an increased concern in the world, driven by thedemand from funders, providers, practitioners and patients. Hospital performance varies inaccordance with the specific health system configuration. In Brazil, the Unified Health System( SUS ) covers the entire population, and about 25 por cento of it is also covered by private healthinsurance. In this study we aim to examine whether hospital quality, as measured by riskadjustedmortality rates, differs according to the patient insurance status and to the hospitalpublic-private financial arrangements. Administrative databases were used. It was foundheterogeneity in the distribution of hospital services in the country, with advantages in thesupply of beds for the population covered by private insurance, but with greater geographicalhomogeneity for the SUS exclusively users. Most of hospitals financial arrangements involve amixed clientele of patients whose hospitalization can be paid by a private insurance company orby the SUS. It creates a small hospital network exclusively available to private patients, andperpetuates a historical dependence from public funds of the private hospitals. For the qualityanalysis, there were selected two hospitalization sets, according to two different methodologicalapproaches. Risk adjustment was implemented using traditional logistic regression. Explanatoryanalyses were done through traditional and multilevel logistic regression techniques. Therelationship between risk-adjusted mortality rates, process of care and hospital characteristicswas explored. The observed-expected ratio of mortality was calculated for each hospital andsource of payment as a performance indicator that resulted of the traditional logistic regressiontechnique. By the multilevel technique, the deviant analysis indicated hospital performance.^ien / Therisk adjustment models applied presented a reasonable to good goodness of fit and wereconsidered useful for their intended purpose, despite the gaps recognized in the informationquality. The traditional and the multilevel regressions showed up consistence on the directionand strength of associations, but the second technique is considered more appropriate due to thetreatment that it gives for the hierarchies effect. The SUS patients had higher risk-adjustedmortality rates than did privately insured patients. Furthermore, risk-adjusted mortality rateswere higher for SUS patients, even when they were hospitalized at the same hospital than thosein other payer groups. This indicates the occurrence of inequities inside hospitals, leading todifferent results, even with the availability of the same structures, but depending on thehospitalization funder. Efforts should be dedicated to the alignment of public and privateinvestment, aiming to standardize the offering, promote the equity and improve the quality ofhospital services, regardless of the payment source. The quality monitoring should be part of theinformation set used to head policies and regulations related to the hospital care, in favor ofpositive results for society and for the country. (AU)^ien
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Modelagem multinomial para a distribuição espacial do risco epidemiológico / Multinomial models to estimate the spatial risk in epidemiologyMafra, Ana Carolina Cintra Nunes, 1982- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Carlos Cordeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T15:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A busca em compreender determinados fenômenos epidemiológicos muitas vezes envolve uma ferramenta denominada análise espacial do risco. O estudo do espaço em que ocorrem determinados desfechos permite ao pesquisador considerar informações não coletadas através de questionários ou prontuários médicos. Também insere questões sobre o que faz com que determinada área dentro da região de estudo se associe com maior risco ou proteção para o desfecho estudado. Existem muitos métodos para obter análises espaciais do risco, como os modelos aditivos generalizados, que permitem incluir nestas análises outras informações de interesse dos indivíduos estudados. Porém, atualmente, os estudos epidemiológicos que consideram a distribuição espacial do risco são analisados apenas com desfechos dicotômicos como, por exemplo, quando se classifica o indivíduo em doente ou não-doente. Esta é uma limitação que este trabalho visa superar ao apresentar um processo analítico da distribuição espacial do risco quando se tem uma variável resposta multinomial. Além de apresentar esta nova ferramenta, este trabalho analisou dois desfechos epidemiológicos: o primeiro é proveniente de um estudo caso-controle sobre acidentes de trabalhado na cidade de Piracicaba em que a resposta foi: casos graves, casos leves ou controles; outra ilustração provém de um estudo transversal sobre criadouros de mosquitos no Distrito Sul de Campinas, onde se encontrou muitos criadouros, poucos criadouros ou nenhum criadouro. Primeiramente, faz-se necessária uma discussão sobre a adequação de cada modelo multinomial a alguns estudos epidemiológicos. Também se discute a escolha de um entre diversos modelos multinomiais e apresenta-se a maneira de interpretar os resultados da análise. Para tornar este método acessível a outros pesquisadores, são apresentadas funções computacionais para o processo analítico / Abstract: The search for understanding some epidemiological phenomena often involves an tool called spatial analysis of risk. The study of space in which certain outcomes occur allows the researcher to consider information that can not be collected through questionnaires or medical records. It also puts questions about what makes a certain area within the study region was associated with greater risk or protection for the outcome studied. Many techniques are used for this kind of study as the generalized additive models that fit the spatial analysis of the risk with others informations of interest. But now, epidemiological studies that consider the spatial distribution of risk are analyzed only with dichotomous outcomes, such as when it classifies the individual in case or control. This is a limitation that this study aims to overcome when presenting an analytical process of the spatial distribution of risk when you have a multinomial response variable. In addition to presenting this new tool, this study analyzed two outcomes: first, from a case-control study of precarious workers in the city of Piracicaba in which the response was: severe cases, mild cases or controls. Another illustration comes from a cross-sectional study on mosquito breeding sites in the Southern District of Campinas, where we met many breeding sites, few or no breeding sites. First, it is necessary a discussion on the appropriateness of each multinomial model to some epidemiological studies. It also discusses the choice of one among several multinomial models and shows the way to interpret the results of the analysis. We present the computational functions for the analytical process to make this method accessible to other researchers / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Avaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde-SUS: utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenho / Evaluation of the effectiveness of hospital treatment of acute stroke in National Health System: use of mortality as indicator of performanceRolim, Cristina Lúcia Rocha Cubas January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / OBJETIVO: Avaliar a efetividade do tratamento hospitalar do Acidente Vascular Cerebral Agudo no Sistema Único de Saúde SUS, comparando a mortalidade hospitalar ajustada entre pacientes que realizaram ou não a tomografia computadorizada. MÉTODO: A fonte de informação utilizada foi o Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS). Foram selecionadas 328.087 internações ocorridas no SUS em todo o território nacional entre abril de 2006 e dezembro de 2007. As internações foram reunidas e estudadas em 4 grupos: Acidente Isquêmico Transitório (CID-10: G459); Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (CID-10: I60; I61 e I62); Acidente Vascular Isquêmico (CID-10: I63) e Acidente Vascular Cerebral não especificado (CID-10: I64). Foram utilizadas as mortalidades hospitalares até o sétimo e até o trigésimo dias, como medidas de resultado para comparar pacientes que realizaram e não realizaram tomografia computadorizada. RESULTADOS: Em geral os pacientes que realizaram a tomografia computadorizada apresentaram menores taxas de mortalidade hospitalar em relação àqueles que não realizaram o exame, sendo essa diferença em favor da realização do exame observada principalmente até o segundo dia de internação em todos os 4 grupos. A diferença entre os que realizaram e os que não realizaram o exame foi acentuada no grupo do Acidente Vascular Isquêmico (OR: 0,325; p>0,000), sendo que no primeiro dia o odds ratio foi de 0,021(p>0,000), em favor dos que realizaram o exame. CONCLUSÕES: Os exames de tomografia computadorizada no SUS, em geral, são realizados mais tardiamente que o recomendado pela literatura. Apesar das limitações ainda existentes na qualidade da informação diagnóstica disponível no SIH-SUS que restringiram a estratégia de ajuste de risco empregada nesse estudo, sugere-se o uso da tomografia computadorizada, o mais cedo possível, como tecnologia auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC. Além disso, sugere-se o emprego mais amplo de medidas de desempenho, tais como a mortalidade hospitalar aqui empregada, para o monitoramento da qualidade do cuidado prestado no âmbito do SUS. / OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness of hospital care of the Stroke in the Brazilian Health System by comparing adjusted hospital mortality rate between patients who had done or not CT scanning. METHOD: Brazilian hospital information systems was the data source used. Three hundred twenty eight thousand and eighty seven inpatients were included in this study, covering all the Brazilian territory between April of 2006 and December of 2007. The inpatients had been grouped in 4 groups: Transient cerebral ischaemic attack, unspecified (ICD-10: G45.9); Haemorrhage Stroke (ICD -10: I60; I61 and I62); Cerebral infaction (ICD -10: I63) and Stroke not specified as haemorrhage or infarction (ICD -10: I64). Hospital mortality until seventh and the thirtieth day was used as a result measure to compare patients who had been submitted or not to Computerized tomography (CT) scanning. RESULTS: In general the patients who submitted to TC scanning presented lower hospital mortality rates in relation to those who had not done CT scanning, being this difference for the accomplishment of the examination observed until the second day of in-hospital all stroke group. The group of the ischemic stroke presented the higher difference among those who were submitted or not to Computerized tomography (CT) scanning (OR: 0.325; p>0.000). In the first in-hospital day for the stroke group the odds ratio 0.021 (p>0.000) in favor of the group who had done the CT. CONCLUSIONS: The TC scans in the Brazilian health system, in general, are used with a greater delay than the recommended in literature. This leads to a reduction of the benefits of the examination. Although the limitations in the data quality of Brazilian hospital, the use of the TC scanning, as soon as possible, is suggested as auxiliary technology in the diagnosis and treatment of the stroke. Furthermore, it is also suggested a more frequent employment of performance indicator, such as hospital mortality rate, to monitoring quality of care in Brazil.
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