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Maciços alcalinos do Itatiaia e de Passa Quatro (sudeste do Brasil): contribuição à Geologia e Petrologia / Not availableRibeiro Filho, Evaristo 07 April 1963 (has links)
Neste trabalho são apresentados os resultados de estudo geológico-petrográfico da província alcalina Itatiaia-Passa Quatro, localizada na Serra da Mantiqueira, nos limites dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Esta região já foi mencionada como exemplo de uma das maiores ocorrências de rochas sieníticas, com área de aproximadamente 1.300 km2, conforme estimativa de Lamego 45. De acordo com os dados do mapa geológico elaborado durante as nossas pesquisas a área de rochas alcalinas é estimada em 330 km2, correspondendo a menos da metade da extensão do maciço alcalino de Poços de Caldas, Minas Gerais. Do total desta área, o maciço do Itatiaia compreende 220 km2 e o Passa Quatro 110 km2. Ambos os corpos de rochas alcalinas são de contorno elíptico, sendo que o do Itatiaia tem seu maior eixo, com 31 km, na direção NW-SE e o menor, com 12 km, na direção NE-SW. O maciço de Passa Quatro possui o maior eixo na direção NE-SW e o menor na direção NW-SE, respectivamente com 17 e com 8 km de extensão. O complexo alcalino do Itatiaia é formado de sienitos, foiaítos, quartzo-sienitos e brechas. A existência dos diferentes tipos petrográficos é mais uma consequência da distribuição dos minerais em proporções variáveis, bem como de modificações na textura, do que das diferenças mineralógicas. Principalmente na área do planalto, onde afloram os quartzo-sienitos, há uma transição gradual de rochas saturadas e supersaturadas. Assim é que os teores de quartzo aumentam gradativamente de 2% nos quartzo sienitos em contato com as brechas, a mais de 5% nos nordmarkitos, e atingem o máximo de 27,5% no granito alcalino que aflora na parte central do maciço. Os quartzo-sienitos que afloram mais ou menos na região central do maciço alcalino, devem representar a fase final da diferenciação magmática. A textura granofirítica, frequente nos quartzo-sienitos e no granito alcalino do Itatiaia, ) sugerem cristalização final em cúpula de sistema fechado. O contato das rochas sieníticas, na maior parte da área, é com gnaisses pré-cambrianos, com orientação predominante N-NE, mergulhando para o sul. A sudeste, o maciço do Itatiaia está em contato pouco nítido com sedimentos clásticos pertencentes à bacia terciária (?) de Resende e com talus mais recentes que possivelmente recobrem rochas do embasamento cristalino. As brechas magmáticas do Itatiaia mostram variações quanto à natureza, forma e dimensões dos fragmentos, quanto à relação quantitativa matriz-fragmentos e consequentemente quanto à cor. Além das brechas magmáticas, em algumas zonas ocorrem brechas monolitológicas de origem tectônica. Para a gênese das rochas alcalinas é admitida uma provável diferenciação a partir do magma basáltico, responsável pela grande atividade vulcânica do Mesozóico, que se estendeu sobre enorme área ao sul do continente. Por outro lado, é também ressaltada a importância do ambiente tectônico nestes eventos. Os halos pleocróicos evidenciados em cristais de biotita de alguns dos sienitos e foiaítos do Itatiaia, possivelmente se originaram em biotita primariamente ligada ao magma alcalino. Na província alcalina Itatiaia-Passa Quatro há ocorrências de bauxito, algumas das quais já em exploração como fonte de matéria prima para a produção de sulfato de alumínio. / Not available
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Fixação de placas de rochas ornamentais: estudo da aderência com argamassa colante / Setting of dimension stones: study of the tack with adhesive mortarNogami, Lizandra 22 November 2007 (has links)
Nos revestimentos de paredes a fixação de placas de rochas pode ser feita com inserts metálicos ou por aderência com argamassas. Nos assentamentos com argamassas os valores de aderência, por norma, devem ser superiores a 1 MPa e a altura máxima do revestimento não pode ultrapassar 3 m. No presente trabalho foram feitos ensaios com ladrilhos de três tipos de \"granitos\" para comparar a aderência da argamassa existente no mercado, específica para estas rochas, com uma argamassa colante para porcelanatos, de mesmo custo de produção, desenvolvida por pesquisadores do Departamento de Arquitetura da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. As rochas escolhidas foram \"Vermelho Brasília\" (sienogranito), \"Verde Labrador\" (charnoquito) e \"Preto Indiano\" (migmatito) apresentam características petrográficas e serrabilidades diferentes, o que implica em valores distintos de rugosidade das chapas obtidas pelo desdobramento dos blocos em teares. A aderência destas rochas com as com argamassas foi determinada, tanto na face rugosa como na face polida por meio do ensaio de arrancamento por tração, normatizado para cerâmica. Os resultados mostraram para estas rochas que a aderência das argamassas está relacionada à rugosidade e à mineralogia/textura. A aderência obtida para a argamassa colante desenvolvida para porcelanato foi aproximadamente 2 vezes superior a encontrada para argamassa comercial, mostrando sua excelente qualidade para o assentamento de placas de \"granitos\". / In coverings of walls the setting of dimension stones can be made with metallic inserts or by tack with mortar. In the nestings with mortar the values of tack, for norm, must be superior the 1 MPa and the maximum height of covering cannot exceed 3 m. In the present work, assays with floor tiles of three types of \"granites\" had been made to compare the tack of the existing mortar in the market, specific for these granites, with a adhesive mortar for porcelain, of same cost of production, developed for researchers of the Department of Architecture of the School of Engineering of São Carlos of the University of São Paulo. The chosen stones had been \"Vermelho Brasília\" (sienogranite), \"Verde Labrador\" (charnockite) and \"Preto Indiano\" (migmatite) they present petrographics analysis and saw different, what implies in distinct values of the rugous of plates gotten for the unfolding of the blocks in sewing presses, that use grain of steel as abrasive element. The tack of plates of these stones with mortar was determined in such a way in the rugose face as in the polishing face by way of the assay of pulling up for traction, prescriptive for ceramics. The results had shown that the tack of mortar is related to the rugous and mineralogy/texture for these stones. The tack gotten for the developed adhesive mortar for porcelain was approximately two times superior the found one for commercial mortar, showing its excellent quality for the nesting of \"granite\" plates.
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Contribuição à geologia do macico alcalino de Poços de Caldas / Not availableEllert, Reinholt 01 January 1958 (has links)
O presente trabalho apresenta um estudo da geologia do maciço alcalino de Poços de Caldas. Pela sua área, que é da ordem de 800 quilômetros quadrados, é considerado um dos maiores complexos formados exclusivamente por rochas nefelínicas. Possui forma elíptica, com 35 Km no sentido NE-SW e 30 Km no sentido NW-SE, e ainda, um "stock" de foiaíto com cerca de 10 quilômetros quadrados. À W limita-se com a bacia sedimentar do Paraná e à E com os contrafortes da serra da Mantiqueira. O maciço está encaixado entre o granito e gnaisse, que nos quadrantes SE e, em menor escala, no quadrante NW, foi afetado metassomaticamente pelo processo de fenitização, principalmente ao longo da direção de xistosidade. No quadrante NW, o fenito é de cor cinza esverdeada e no quadrante SE sua cor é vermelha. O maciço é constituído principalmente por rochas nefelínicas, tinguaítos e foiaítos, mas possui em seu interior rochas anteriores à intrusão alcalina. São sedimentos e rochas vulcânicas formadas por tufos, brechas, aglomerados e lavas ankaratríticas. Os sedimentos acompanham o contato com o gnaisse e afloram em maior extensão nas áreas W e S do complexo. A base do pacote sedimentar consta de camadas argilo-arenosas, com estratificação horizontal e o topo é formado por arenitos com estratificação cruzada. Acham-se perturbados e mergulham, no geral, para o interior do maciço. Sobre os sedimentos foram depositados brechas, tufos e lavas, que formam uma faixa contínua no bordo N-W. Nas brechas predominam fragmentos de sedimentos, gnaisse, diabásio e lavas. O cimento é rico em quartzo detrítico arredondado. Na diagênese, a ação de soluções hidrotermais é evidenciada pelo aparecimento de biotita autígena em um feltro de microcristais de aegerina e apatita. No cimento, a calcita secundária é muito comum, chegando a substituir parcial ou totalmente o quartzo. As lavas ankaratríticas, quase sempre em espessos derrames, formam freqüentemente aglomerados. Vestígios de rochas vulcânicas são encontrados em quase todo o bordo interno, indicando que a atividade vulcânica abrangeu grande área. Após essa atividade vulcânica formaram-se fonolitos, tinguaítos e foiaítos, com freqüentes passagens de um tipo de rocha a outro. Os tinguaítos constituem a maior área do complexo e apresentam grande uniformidade. Em algumas áreas, principalmente nas proximidades de Cascata, afloram variedades com pseudoleucita e analcita. Os foiaítos são intrusivos no tinguaíto, mas a "mise-en-place" provavelmente deu-se contemporaneamente, sugerida pela passagem, não raro gradual de uma rocha a outra. Além dos vários tipos de foiaítos, equigranulares e traquitóides, afloram em pequena extensão lujaurito e chibinito. Para o mecanismo da intrusão, é admitido o levantamento de blocos do embasamento cristalino, que precedeu a atividade vulcânica. Durante ou após a atividade vulcânica, deu-se o abatimento da parte central com formação de fendas radiais e circulares, que permitiram a subida do magma. A existência, mesmo no atual estágio de erosão, de pequenas áreas de material vulcânico perturbado pela intrusão, indica que o abatimento não foi total, tendo parte do teto servido de encaixante para a formação dos tinguaítos e diferenciação de foiaítos. Na periferia formou-se o grande dique anelar de tinguaíto, com mergulhos verticais ou quase verticais, de espessura variável, formando um anel quase completo. A dedução da forma geométrica da intrusão de tinguaítos da parte central do maciço é dificultada pela grande homogeneidade mineral e textural das rochas. O abatimento iniciou-se no centro, onde a intensidade deste fenômeno deu-se em maior escala, sendo anterior à formação do dique anelar. Evidenciando este fato, observamos no interior do dique numerosos xenólitos de rochas do interior do maciço. Finalizando os eventos magmáticos na região, deu-se a intrusão dos foiaítos sob a forma de diques menores cortando o grande dique anelar. A sequência das intrusões parece ser do centro para a periferia, contrariando a observada na maioria das intrusões alcalinas. O planalto é formado de duas áreas geomorfologicamente distintas: a maior, com drenagem anelar e a menor, com relevo entre juventude e maturidade, na qual predomina a drenagem radial. É provável que parte do sistema de drenagem obedeça às direções principais de diaclases. Após a atividade do magma alcalino, ocorreram falhamentos em grande área, das quais o principal formou o "graben" E-W que tangencia o bordo sul do complexo. Os recursos minerais são representados por jazidas de bauxita e de minerais zirconíferos como zircão, caldasita, badeleyta, nos quais há teores variáveis de urânio, e os depósitos de tório são formados a partir de fenômenos ligados a processos hidrotermais, que destruíram os minerais primários e possibilitaram a posterior precipitação em fendas. / Not available
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Relação entre processo de corte e qualidade de superfícies serradas de granitos ornamentais / Relation between sawing process and quality of sawed surfaces of ornamental granitesCoimbra Filho, Clébio Goulart 05 October 2006 (has links)
A etapa de serragem de blocos (desdobramento) de granitos ornamentais considerando uma visão integrada entre as propriedades das rochas e o desempenho de máquinas, equipamentos e insumos, pode contribuir de forma fundamental para o aprimoramento do setor de rochas ornamentais. Mesmo com crescimentos marcantes na produção e exportação e grande avanço tecnológico, o empirismo predomina no processo produtivo aumentando a possibilidade de desperdícios, quebra de equipamentos, defeitos nas chapas, etc. Para minimizar a utilização da prática e otimizar o processo produtivo, este trabalho objetiva a correlação entre parâmetros operacionais e características tecnológicas das rochas para melhorar a qualidade das chapas produzidas. Foram acompanhadas as serragens e coletadas amostras de três materiais de grande demanda e efetuadas análises petrográficas, determinações da rugosidade e tratamentos estatísticos que, conjuntamente, com dados operacionais provenientes das serragens, avaliou-se a qualidade das superfícies serradas. Este estudo comprova a lacuna existente entre os estudos relacionados às variáveis envolvidas no processo de corte e as características petrográficas e da necessidade de uma pesquisa aplicada que permita a definição de procedimentos adequados na etapa de beneficiamento primário de granitos ornamentais, com a participação intensa das empresas que atuam nesse ramo da economia. / The industry of ornamental and dimension stone can be improved by the global and integrated overview of stone properties and performance machines, equipment and insums. Although with excellent growth in production and exportation and great technological advance, the empirism predominates in the productive process, a practice that might leads to loses, failures of equipment, defects in final product and other problems. Pointing this question are presented and correlated operational parameters of the sawing processes and technological properties of rocks, intending to contribute with the optimization of the productive processes and improve quality of slabs. Three varieties of granites were selected, sampled and subjected to petrographical analysis and rugosity evaluation. For each rock the block cut processes using gang saws was accompanied. The set of laboratorial and processes data was treated statistically and analyzed expecting to evaluate the quality of sawed surface slabs. The results obtained are not conclusive and pointing the necessity of future studies to understanding the effective relations between the petrographical features and processes procedures during block cut step in the dimension stone industry. Is expected this approach resulting in better guides to improve the quality of slabs and minimize loses during the processes.
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Estudo comparativo do polimento de \"granitos\" com diferentes tipos de abrasivos / Comparative study of \"granites\" polishing with different types of abrasivesAlmeida, Phillipe Fernandes de 25 April 2014 (has links)
O Brasil ocupa uma posição de destaque no cenário mundial da produção e exportação de rochas ornamentais devido a sua diversidade litológica e por abrigar todas as fases da cadeia produtiva, desde a lavra até o esquadrejamento de ladrilhos. No entanto, apesar da grande importância que este setor representa para a balança comercial mineral do país, muitos mecanismos físicos de seus processos industriais ainda não são corretamente entendidos, sendo realizados na maioria das vezes de forma empírica. A etapa de polimento das rochas ornamentais, que pode ser descrita como um processo em que o desgaste provocado por ferramentas abrasivas elimina as superfícies rugosas herdadas na etapa da serragem, ainda é um destes processos cujas variáveis envolvidas permanecem escassas de estudos. Na tentativa de torná-lo menos subjetivo, o Grupo de Tecnologia de Rochas (GTR) da Área de Pós-graduação em Geotecnia da EESC/USP, tem desenvolvido pesquisas abordando o enfoque da tribologia ao polimento, porém não esgotando todos os parâmetros envolvidos. Dando continuidade a estes estudos, a presente pesquisa abrange a simulação de polimento de 2 rochas \"graníticas\" utilizando-se dois tipos de abrasivos: os magnesianos, de uso mais tradicional, e o resinóide, um dos mais modernos utilizados atualmente. Foram usadas 9 combinações distintas, entre velocidade de rotação (200, 400 e 600 rpm), tempo (2, 4 e 6 minutos) para carga de 1 bar. Dentre as amostras submetidas ao processo, as com textura grossa e inequigranular mostraram certa limitação quanto à representatividade do equipamento SPR no desgaste abrasivo, não refletindo (necessariamente) a realidade do polimento industrial de granitos com mineralogia e textura similares. No entanto, em amostras com textura fina e equigranular, com baixa resistência à abrasão Amsler, os resultados expressos pelas perdas de massa (rocha e abrasivo) mostraram melhores superfície polida e qualidade de brilho, além de maior eficiência no polimento. / Brazil occupies a leading position on the global scenario of production and export of ornamental stones due to its geological diversity and by accommodate all stages of the supply chain, from quarrying to the tiles finishing. However, despite the great importance of this sector, many physical mechanisms of its industrial processes are still not properly understood and performed most often empirically. The polishing of ornamental stones, which can be described as a process where wearing caused by abrasive tools eliminates rough surfaces coming from the sawing stage, it is still one of the processes where the variables involved remain in scarce studies. In an attempt to become this process less subjective, the Geotechnical Engineering postgraduation department from the University of São Paulo (USP) at São Carlos School of Engineering has been developing researches approaching the focus of tribology in the polishing, but not exhausting all parameters involved. Following such studies, this research covers the polishing simulation of two granitic stones using two types of abrasives: the magnesian, more traditional, and resinoid, one of the most modern presently used. Nine different combinat ions were used between rotation speed (200, 400 and 600 rpm) and time (2, 4, and 6 minutes) to the 1 bar load. Among the samples subjected to the process, those with coarse and inequigranular texture showed some limitation to the representativeness of the SPR equipment in abrasive wearing, not necessarily reflecting the reality of industrial polishing of granites with similar mineralogy and texture. However, samples with fine and equigranular texture with low abrasive resistance, the results expressed by mass loss (stone and abrasive) showed better quality of the polished surface and gloss, besides a more efficient polishing.
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Aplicação de técnicas de geologia e geoquímica na região de Ibaré/RS e no filão cocal de Fluorita/SC.Martins Filho, Paulo José 12 1900 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-06-22T12:47:44Z
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Previous issue date: 2004-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O distrito de Ibaré, localizado no município de Lavras do Sul, apresenta uma geologia composta por unidades litoestratigráficas de idades pré-cambriana a fanerozóica. O Complexo Ultramáfico é dividido em Seqüência Bela Vista e Seqüência Corticeira intrudidas por rochas granitóides relacionadas a eventos tectono-magmáticos do Proterozóico Superior a Eo-Paleozóico (Monzogranito Santa Rita e Granito Jaguari). Embora já houvessem estudos realizados nesta área, optou-se pelo desenvolvimento de um trabalho de detalhe iniciado pelo mapeamento geológico, seguido do petrológico e geoquímico (elementos maiores, traço e terras raras) a fim de testar técnicas modernas ainda não empregadas nas rochas destas unidades. O mapeamento revelou feições até então não descritas, principalmente relacionadas ao Granito Jaguari, modificando a interpretação dos eventos metamórficos da região. Já os levantamentos petrológicos e geoquímicos mostraram que o intenso metamorfismo e metassomatismo sofrido pelas unidades do Complexo Ultramáfico obliterou as texturas originais destas, dificultando a determinação de um protolito. Entretanto os dados geoquímicos obtidos sugerem uma afinidade geoquímica komatiítica para estas rochas. O Monzogranito Santa Rita e o Granito Jaguari, são peraluminosos a metaluminosos, cálcicos e desenvolvidos em ambientes geotectônicos de arco vulcânico e intraplaca respectivamente. O Granito Jaguari foi responsável pelo metamorfismo de contato impresso nos ultramafitos, assim como pelo desenvolvimento dos metassomatitos que compreendem rodingitos e turmalinitos. As turmalinas do turmalinito foram classificadas como óxi-dravitas e assemelham-se composicionalmente com aquelas encontradas em depósitos relacionados a rochas metamórficas. / The district of Ibaré, located in the municipality of Lavras do Sul, has its geology composed by lithostratigraphic units with ages from the Pre-Cambrian to the Fanerozoic. The Ultramafic Complex is divided into the Bela Vista and the Corticeira Sequences, intruded by granitic rocks related to tectonic and magmatic events from Late Proterozoic to Eo-Paleozoic (Santa Rita Monzogranite and Jaguari Granite). Although some studies had already been carried out in this area, the option was for a detail research, starting with a geological mapping, followed by petrology and geochemical (major and trace elements, and REE) studies, in order to test modern techniques not yet used for the rocks of these units. The mapping showed features not yet described, specially related to the Jaguari Granite, changing the interpretation of the metamorphic events in the region. The petrological and geochemical data showed that the intense metamorphism and metasomatism that affected Ultramafic Complex obliterated its original textures, making it hard to identify the protolith. However, the geochemical data obtained suggest a komatiitic affinity for these rocks. The granitic rocks, Santa Rita Monzogranite and Jaguari Granite, are peraluminous to metaluminous, calcic, and were developed under a volcanic arc and intraplate geotectonic environments, respectively. The Jaguari Granite was responsible for the contact metamorphism printed in the ultramafic rocks, as well as for the development of the metasomatites (rodingites and tourmalinites). The tourmalines of the tourmalinite were classified as oxy-dravites and are compositionally similar to those found in deposits related to metamorphic rocks.
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Caracterização das rochas hospedeiras e da mineralização sulfetada do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra dos Carajás, ParáFleck, André January 2005 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-03T14:59:05Z
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Previous issue date: 2005 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / ADIMB - Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira / André Fleck As rochas hospedeiras do Alvo Estrela (Cu-Au), na região da Serra dos Carajás, são andesitos e gabros calcioalcalinos e cogenéticos pertencentes ao Grupo Grão Pará, do Supergrupo Itacaiúnas, formados há 2,7 Ga. As rochas do alvo correspondem a uma seqüência de 400-600m de espessura de andesitos e gabros alterados compostos de hastingsita, Fepargasita, Fe-hornblenda, oligoclásio-andesina, albita, magnetita, biotitas, dravita e schorlita, com menores quantidades de chamosita. Texturas ígneas reliquiares ofítica e subofítica ainda estão preservadas nas rochas. A origem do gabro e do andesito está relacionada a arcos magmáticos, como sugere a razão Sc/Ti do gabro 0,02-2,28 x 10 -3 e 3,25 x 10 -3 - 1,67 x 10 -3 do andesito. A contaminação crustal também é indicada pelo valor negativo do Nd (T)= -3,2. O andesito apresenta maiores conteúdos de ETR (ΣREE = 347 a 1786,12 ppm) do que o gabro (ΣREE = 227,38 a 1028,28 ppm), o quê pode refletir o conteúdo ígneo original ou um estágio avançado de alteração. Esta última hipótese é favorecida pela similaridade entre os padrões das rochas máficas do Alvo Estrela e basaltos e andesitos paleoproterozóicos de Birch Uchi e La Ronge Domain normalizados pelo MORB. As rochas hospedeiras do Alvo Estrela Cu-Au foram afetadas por uma alteração sódico-cálcica inicial seguida por uma alteração potássica, acompanhada de ferrificação e sulfetação, que transformou os protólitos ígneos em rochas ricas em biotita. A alteração sódico-cálcica inicial é representada por hastingsita, Fe-pargasita, Fe-hornblenda, oligoclásioandesina, albita, quartzo, magnetita e menores quantidades de Fe e Mg-biotitas, Fe-epidoto e clorita. A alteração potássica se sobrepõe à alteração sódico-cálcica, sendo composta de siderofilita, biotitas, Fe-epidoto, fluorita, minerais radioativos, quartzo, chamosita, dravita, schorlita, magnetita, calcopirita, pirita, pirrotita, molibdenita e menores quantidades de bornita. O estágio de alteração tardio é representado por greisenização desenvolvida em zonas específicas, principalmente no andesito. A assembléia do greisen é constituída de quartzo, zinnwaldita, Li-muscovita, dravita-schorlita, fluorita, topázio, titanita, F-apatita e clorita. O último estágio de alteração pós-data tanto a mineralização como a greisenização. É marcado por carbonatos junto a fases de baixa temperatura, como calcita, fluorita, chamosita, topázio, quartzo e turmalina. Esta seqüência de alteração sugere que fluidos quentes responsáveis pela alteração potássica e albitização eram oxidados e alcalinos, apresentando altas atividades de K e Cl adicionadas a alta razão Na/Ca. Durante o resfriamento é provável que tenha havido uma diminuição na razão Na/Ca, acompanhada de um aumento na atividade de F, como evidenciado pela maciça presença de fluorita. Raros epidoto e calcita indicam aumento na ix atividade de Ca durante o final do hidrotermalismo. Durante o estágio de greisenização o fluido se tornou reduzido e ácido, permitindo a estabilização de Li-muscovitas e demais fases presentes no greisen. A mineralização sulfetada é epigenética e concentra-se principalmente em veios, brechas e stockworks presentes principalmente no andesito. Os veios e brechas formados em 1,8 Ga são compostos de calcopirita, pirita, bornita (subordinada) molibdenita, além de magnetita, acompanhados da ganga presente nos veios, composta de quartzo, fluorita, albita, siderofilita, turmalinas, epidoto, chamosita, topázio e rara calcita. A alteração hidrotermal, responsável pela mineralização, caracteriza-se inicialmente por um processo de silicificação (pré-mineralização), identificada pela presença de fases como quartzo, albita e magnetita, seguido por um estágio de potassificação, ferrificação e sulfetação, caracterizado pela presença de fases como siderofilita, turmalinas, albita, quartzo, epidoto, fluorita, magnetita, ilmenita, chamosita, calcopirita, pirita, pirrotita, molibdenita com bornita subordinada. A calcopirita substitui a pirita e é,por sua vez substituída por pirrotita. O Au (0,116-0,759%) foi encontrado principalmente na calcopirita. O estágio subseqüente de alteração dos veios (tardi a pós-mineralização) compreende um processo de greisenização incipiente, onde predominam fases cristalinas como quartzo, zinnwaldita, Li-muscovita, turmalinas, fluorita, topázio e clorita. Veios de fluorita, calcita, chamosita, topázio e quartzo pós-datam a mineralização e a greisenização. Temperaturas do geotermômetro da clorita indicam uma média de 235°C para o estágio de greisenização. Esta seqüência de alteração sugere que fluidos quentes, responsáveis pela alteração potássica e albitização eram oxidados, alcalinos e apresentavam uma alta atividade de K e Cl em adição à alta razão Na/Ca. O padrão de preenchimento dos veios também sugere que a fO2 dos fluidos iniciais era compatível com o tampão quartzo-magnetita. Os fluidos, que dominavam os veios com alteração potássica, eram oxidados e provavelmente fracamente alcalinos, tornando-se reduzidos e ácidos, durante o estágio de greisenização. O decréscimo do pH aumentaria a solubilidade da calcopirita, o que pode explicar a menor presença deste sulfeto no greisen. Dados de análises de isótopos de oxigênio realizadas em cristais de quartzo ( 18O = 9,6-10,2‰), clorita ( 18O = 1,2‰ e D-47‰)e biotita ( 18O = 3,7‰ e D-7,8‰) de veios (Z.G. Lindenmayer, com. verbal) sugerem que os fluidos responsáveis pela mineralização possuiam assinaturas metamórficas e que a mistura destes com águas meteóricas tiveram um importante papel no resfriamento do sistema hidrotermal. Esta mistura pode ter reduzido a concentração de cloreto do fluido, diminuindo a solubilidade da calcopirita. / The host rocks for the Estrela Cu-Au deposit in the Serra dos Carajás region are calc alkaline and cogenetic andesites and gabbros of the Grão Pará Group, of the Itacaiunas Supergroup, formed by 2.7 Ga. The deposit is in a 400-600 m thick sequence of altered andesites and gabbros, composed by hastingsite, Fe-pargasite, Fe-hornblende, oligoclaseandesine, albite, quartz, magnetite and biotite, with minor chamosite, dravite and schorlite. Relict ophitic to subophitic igneous textures are still preserved in these rocks. The gabbros and andesites are from magmatic arc origin, as suggested by Sc/Ti ratios of 0.02-2.28 x 10 -3 for the gabbros and 3.25 x 10 -3 - 1.67 x 10 -3 for the andesites. Crustal contamination is also indicated by the Nd (T) negative values of –3.2. The andesites present higher REE content (ΣREE = 347 a 1786.12 ppm) than the gabbros (ΣREE = 227.38 a 1028.28 ppm), which may reflect the original igneous content or an advanced alteration stage. The second possibility is favored by the similarity of the MORB normalized spidergrams of the Estrela mafic rocks and the Archean and Paleoproterozoic Canadian Basalts from Birch Uchi and La Ronge Domain. The host rocks of the Estrela Cu-Au Deposit have been affected by an early calcicsodic alteration followed by a potassic alteration, accompanied by ferrification and sulfidation, which transformed the igneous protoliths into biotite-rich rocks. The early calcicsodic alteration is represented by hastingsite, Fe-pargasite, Fe-hornblende, oligoclaseandesine, albite, quartz, magnetite and minor Fe-biotite, Fe-epidote and chlorite. The potassic alteration overprinted the calcic-sodic mineral assemblage and is caracterized by siderophyllite, biotite, Fe-epidote, fluorite, radioactive minerals, quartz, chamosite, dravite, schorlite, magnetite, chalcopyrite, pyrite, pyrrhotite, molybdenite and minor bornite. The late alteration stage is represented by a greisenization at localized sites, mainly in the andesites. The greisen mineralogy is quartz, zinnwaldite, Li-muscovite, dravite-schorlite, fluorite, topaz, titanite, F-apatite and chlorite. The last alteration stage post dates the mineralization and greisenization. It is marked by calcite, fluorite, chamosite, topaz, quartz and tourmaline. The ore is epigenetic, occurring in vein breccias, stockworks, and also disseminated in the host rocks, mostly in the andesites. The vein and breccia ore formed at about 1.8 Ga and consist of chalcopyrite, pyrite, minor bornite, molybdenite and magnetite along with quartz, fluorite, albite, siderophyillite, tourmaline, epidote, chamosite, topaz and occasionally calcite. Except for the calcic-sodic alteration, the same mineralogy is observed in the vein fillings and host rocks. The older veins, pre dating the ore, are composed by quartz, albite and magnetite, characterizing a silicification process, which is followed by a potassic alteration, accompanied xi by ferrification and sulfidation. The next stage of veins contains siderophyllite, biotite, Feepidote, fluorite, radioactive minerals, quartz, chamosite, dravite, shorlite, magnetite, chalcopyrite, pyrite, pyrrhotite, molybdenite and minor bornite. Chalcopyrite replaces pyrite and is replaced by pyrrhotite. Gold (0.116-0.759%) was found manly in chalcopyrite. The late alteration veins present quartz, zinnwaldite, Li-muscovite, dravite-shorlite, fluorite, topaz, titanite, F-apatite and chlorite. Calcite, fluorite, chamosite, topaz, quartz and tourmaline veins post date the mineralization and greisenization. Chorite geothermometry temperature indicate an average of 235°C for late stage veins. This alteration sequence suggests that hotter fluids, responsible by the potassic alteration and albitization were oxidizing, alkaline and held high K and Cl activities in addition to high Na:Ca ratios. During the cooling path a decreasing in the Na:Ca ratio probably occurred accompanied by a sharp increasing of F activity, as evidenced by the massive presence of fluorite. Rare epidote and calcite attest to the slightly growing Ca activity towards the latest hydrothermal phase. During the greisenization stage the fluids became reducing and acidic permitting the stabilization of the Li-muscovites and the other greisen mineral assemblages. The vein filling pattern also suggests that the fO2 of the early fluids was buffered by Quartz-Magnetite. The fluids dominating the potassic veins were still oxidizing and probably slightly alkalic, turning into reducing and acidic during the greisenization stage. The pH decrease would increase the chalcopyrite solubility, which may explain its scarcity associated to the greisen. 18OSMOW on vein quartz ( 18O = 9.6-10.2‰), chlorite ( 18O = 1.2‰ e D-47‰) and biotite ( 18O = 3.7‰ e D-7.8‰) indicate that the mineralizing fluids were metamorphic in origin and that the mixture of meteoric water played an important role on the cooling hydrothermal system. This mixture may have reduced the chloride concentration in the fluid, decreasing the chalcopyrite solubility.
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Cromititos dos Complexos Campos Gerais e Petúnia (Faixa Brasília Meridional) na região entre Alpinópolis e Nova Resende (MG): geologia, petrografia, química mineral e ambientação tectono-magmática / Not available.David Andrei Contreras Fayad 20 August 2013 (has links)
Dois corpos de cromititos ocorrem no sudoeste do Estado de Minas Gerais, na região entre Alpinópolis e o distrito de Petúnia, Município de Nova Resende, na faixa limítrofe entre o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, representado pelo domínio autóctone do Complexo Campos Gerais (CCG), a norte, e as unidades alóctones da extensão meridional da Faixa Brasília, representadas pelo Complexo Petúnia (CP), a sul. Um dos corpos, denominado Mumbuca, ocorre na Faixa homônima, no domínio autóctone do CCG; o outro, denominado Petúnia, se situa no Complexo de mesmo nome. Os cromititos de Mumbuca ocorrem em um terreno com predomínio de gnaisses ortoderivados, localmente migmatíticos, fortemente cisalhados, nos quais se distribuem corpos metaultramáficos, compostos principalmente por hornblenditos (metapiroxenitos) e enstatitaclorita-olivina-honblenda fels/xistos e intercalações subordinadas de rochas metamáficas, que exibem orientação NW-SE. Os cromititos ocorrem na extremidade leste do corpo metaultramáfico de maior extensão e se distinguem pelo predomínio de estruturas schlieren, cristais de cromita idiomórficos com variação de tamanho inequigranular seriada e matriz composta principalmente por clorita. Sua composição química segue as tendências Fe-Ti e de tipo Rum, que definem o campo para cromititos de complexos estratiformes, fato ratificado pelos diagramas de ambientação tectono-magmática. Os cromititos do corpo de Petúnia ocorrem em associação litológica mais variada, também com intenso cisalhamento, com predomínio de gnaisses, nos quais se distribuem rochas metaultramáficas, metagabros e anfibolitos, estaurolita-cianita-granada micaxistos e quartzo-mica xistos, em corpos alongados de orientação NW-SE. O cromitito nesta unidade ocorre em um dos corpos metaultramáficos, localizado no extremo SE da área estudada, constituído por variedades de tremolita e/ou clorita e/ou antofilita e/ou talco xistos. Tais cromititos apresentam predomínio de estrutura lenticular, variação bimodal de tamanho de grão nos domínios maciços, ligada à cominuição por recristalização dinâmica, e matriz composta principalmente por talco, além de proporção maior de rutilo intersticial em relação aos cromititos de Mumbuca. A composição química da cromita mostra razões Cr/(Cr+Al) altas, razões \'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') altas em intervalos restritos, e uma tendência de Al no diagrama ternário de elementos trivalentes que, junto com o alto conteúdo de Cr, sugerem efeitos de metamorfismo de alto grau para estes cromititos. Não foi possível estabelecer o ambiente tectono-magmático para os cromititos de Petúnia, uma vez que a composição química de sua cromita não apresenta concordância com os campos composicionais definidos para os dois principais tipos de cromititos (de complexos estratiformes e ofiolíticos). / Two chromitite bodies occur in southwestern Minas Gerais State, Brazil, in the region between Alpinópolis and Petúnia (a district of Nova Resende), in the borderline between thearchaean-paleoproterozoic basement of the São Francisco Craton, represented by the autochtonous domain of the Campos Gerais Complex (CGC) to the north and the allochthonous units of the southern extension of the Brasilia Belt, represented by the Petúnia Complex (PC), to the south. One of the bodies, called Mumbuca, occurs in the belt of the same name, in the autochtonous domain of the CGC, whilst the other, named Petúnia, occurs in the homonimous complex. The Mumbuca chromitites occur in a terrain with predominance of strongly sheared, locally migmatitic ortogneisses, which include ultramafic bodies made up by hornblendites (metapiroxenites) and enstatite-chlorite-olivine-hornblende rocks with subordinate interleavings of metamafic rocks, which display a NW-SE orientation. The chromitite body occurs at the easter end of the largest metaultramaphic body and is characterized by the predominance of schlieren structure, idiomorphic chromite crystals with seriated inequigranular size variation, and a matrix composed primarily by chlorite. The chemical composition of its chromite follows the Fe-Ti and Rum-type trends, which define the field for chromites from stratiform complexes, in agreement with diagrams for tectonomagmatic setting for these chromitites. The Petúnia chromitite body occurs in a more varied lithological association, with the predominance of strongly sheared gneisses, in which metaultramafic rocks, metagabros and amphibolites, staurolite-garnet-kyanite-mica schists and quartz-mica schist occur as elongated, sheared bodies with NW-SE orientation. The chromitite in this unit occurs in one of the ultramafic bodies, located in the SE corner of the studied area, consisting of varieties of tremolite and/or chlorite and/or anthophyllite and/or talc schists. Such chromitites exhibit predominance of lenticular structure, bimodal grain size variation in the massive domains, linked to comminution by dynamic recrystallization, and a matrix composed mainly by talc, and greater proportion of interstitial rutile, in comparison to the Mumbuca chromitites. The chemical composition of chromite from this chromitite exhibits high Cr/(Cr + Al) ratios, high\'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') in restricted ranges, and an Al trend in the ternary diagram for trivalent elements that, together with the high Cr content, suggest high grade metamorphic reequilibration for these chromitites. It has not been possible to establish the tectono-magmatic environment for the Petúnia chromitites, as their chemical composition does not comply with the fields defined for the two main types of chromitites (chromitite in stratiform complexes and ophiolitic chromitite).
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Hidrotermalismo e mineralizações das rochas vulcânicas da Mina do Seival : evolução geoquimica e isotópica (δ34S, δ18O e δ13C) dos fluidos e sua correlação com outros depósitos de minérios epitermais da Bacia do Camaquã – Rio Grande Do Sul – BrasilFontana, Eduardo January 2016 (has links)
Le District Minier de Lavras do Sul (Au-Cu ± Pb, Zn, Ag) e la Mina du Seival est associée à une altération hydrothermale et de minéralisation hébergé par des séquences volcaniques-sédimentaires et et des intrusions plutoniques Néoprotérozoïques. Le système plutôno-volcanique de Lavras do Sul est liée à l'évolution de la Bacia do Camaquã. Cette bassin avec l'âge Ordovicien - Ediacaran est situé dans la partie centrale de Rio Grande do Sul - Sud du Brésil. La séquence volcano-sédimentaire accumulée dans la Bacia do Camaquã est liée aux des activités plutoniques (Lavras do Sul et Caçapava do Sul et volcano-magmatique (Formação Hilário) dans un contexte tectonique post-collisionnel. L'activité plutonique et volcanique produit métamorphisme de contact et de la circulation des fluides épithermaux avec des dépôts métalliques. Les études avec l’isotopes stables (C-O-S) dans les sulfure, sulfates et les gangue favoriser la détermination de la source, température, interaction fluide / rock associé au processus de dépôt de minerai. L'altération hydrothermale, la distribution des métaux et le dépôt subséquent de minerai par des processus épithermal ont été rapportés dans cette région dans des études datant du début du siècle. Les associations de minéraux de haute et basse sulfuration ont été associés à l'évolution d'un système magmatique post-collisionnel. Cette étude se concentre sur la région de la Mina do Seival (MS) situé dans la partie nord-est de la ville de Lavras do Sul qui est hébergé par la formation de roches vulcanogênique de la Formação Hilário. Ces mines de Cu étaient importants au cours de la première moitié du XXème siècle, et l'exploitation minière ajoutés résultats scientifiques dans plusieurs études d'expression régionale. La MS comprend un certain nombre de petits dépôts de 0,6 à 2,5% en poids de Cu et jusqu'à 70 ppm de Ag confinés dans la succession volcanogênica Hilário. La minéralisation est principalement sous la forme de bornite, chalcocite, covellite et minéraux supergènes, par exemple l'abondance de malachite. Il est principalement contrôlé par des fractures et des failles avec NE dans les roches extrusives et sousvolcanique. Le minerai riche em cuivre se propage habituellement ou remplir de petites cavités et fractures formant des halos d'altération. Les minéralisations sont associées à gangue carbonate, barytine et minéraux argileux dans les alteration argílique et propilítique. / O Distrito Mineiro de Lavras do Sul (Au-Cu ± Pb, Zn, Ag) e a Mina do Seival estão associado a alteração hidrotermal e mineralizações hospedadas por seqüências vulcano-sedimentares Neoproterozóicas e intrusões ígneas. O sistema plutôno-vulcânico de Lavras do Sul esta intimamente associado a evolução da Bacia do Camaquã. Esta bacia de idade Ordoviciana - Ediacarana está localizada na parte central do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. A seqüência vulcano-sedimentar acumulada na Bacia de Camaquã está relacionada a: i) atividades plutônicas - Lavras do Sul e Caçapava do Sul; ii) vulcâno-magmáticas na Formação Hilário. Ambas ocorrem em um contexto tectônico pós-colisional. As atividades plutônicas e vulcânicas produziram metamorfismo de contato e circulação de fluidos epitermais com depósitos metálicos. Os estudos com isótopos estáveis (C-O-S) em sulfetos, sulfatos e ganga auxiliam na determinação de fonte, temperatura e interação fluido / rocha associado ao processo de deposição do minério. A alteração hidrotermal, a distribuição de metais e a conseqüente deposição de minério por processos epitermais já foram relatadas nesta região em trabalhos que datam do início do século. As associações de minerais de alta e baixa sulfetação têm sido associadas a evolução de um sistema magmático-tectônico pós-colisional. Este estudo concentra-se na região da Mina do Seival (MS), localizada na porção NE da cidade de Lavras do Sul que é hospedada por rochas vulcanogênicas da Formação Hilário. Estas minas foram importantes minas de Cu na região durante a primeira metade do século XX, e a exploração mineral adicionou resultados científicos em vários estudos de expressão regional. A MS compreende um conjunto de pequenos depósitos com 0,6 a 2,5% em peso de Cu e até 70 ppm de Ag confinados na sucessão volcanogênica Hilário. A mineralização é principalmente na forma de bornita, calcocite, covelita e em fases supergênicas posteriores, como exemplo a abundância de malaquita. É predominantemente controlada por fraturas e falhas com direção NE nas rochas extrusivas e sub-vulcânicas. O minério rico em cobre é geralmente disseminado ou preenche pequenas cavidades e fraturas formando halos de alteração. As mineralizações estão associadas a uma ganga de carbonato, barita e minerais argilosos, na forma de alterações argílica e propilítica. / The Lavras do Sul Mining District (Au-Cu ± Pb, Zn, Ag) and Seival Mine is associated to hydrothermal alteration and mineralization hosted by Neoproterozoic volcano-sedimentary sequences and igneous intrusions. The plutono-volcanic system of Lavras do Sul is closely associated with the evolution of the Camaquã Basin. This Ordovician - Ediacaran basin is located in the central part of Rio Grande do Sul, in southern Brazil. The accumulated volcano-sedimentary sequence in the Camaquã Basin is related to: i) plutonic activities - Lavras do Sul and Caçapava do Sul and; ii) volcano-magmatic in the Hilario Formation. Both of them occur in a postcollision tectonic context. The plutonic and volcanic activities produced contact metamorphism and circulation of epithermal fluids with metallic deposits. The stable isotopes studies (C-O-S) of sulfides, sulphates and gangue assist the determination of source, temperature, fluid / rock interaction associated with the ore deposition process. The hydrothermal alteration, the distribution of metals and the consequent deposition of ore by epithermal processes have already been reported in this region in works that date from the beginning of the century. The associations of high and low sulfidation minerals have been associated with the evolution of a post-collision magmatic-tectonic system. This study focuses on the Seival Mine (MS) region, located in the NE portion of Lavras do Sul city which is hosted by volcanogenic rocks of the Hilário Formation. These mines were important Cu mines in the region during the first half of the twentieth century, and mineral exploration added scientific results in regional studies. The MS comprises a set of small deposits with 0.6 to 2.5% by weight of Cu and up to 70 ppm of Ag confined in the Hilário Formation volcanogenic sequence. The mineralization is mainly in the form of bornite, chalcocite, covellite and in later supergenic phases, as an example the abundance of malachite. It is predominantly controlled by fractures and faults with NE direction in the extrusive and sub-volcanic rocks. Copper-rich ore is usually disseminated or fills small cavities and fractures forming alteration halos. The mineralizations are associated to a gangue of carbonate, barite and clay minerals, within argilic and propilithic alterations.
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Desenvolvimento de componentes cerâmicos utilizando rochas ígneas da formação Serra GeralEcheverrigaray, Sergio Graniero January 2016 (has links)
As exigências de desempenho para produtos cerâmicos, bem como a escassez de argilas plásticas em áreas de baixo impacto ambiental e a preocupação com a destinação de resíduos urbanos e industriais, vêm promovendo esforços no sentido de introduzir novas matérias-primas às composições de massas utilizadas pela indústria cerâmica. Neste trabalho foram avaliadas composições de argila com três diferentes rochas em pó da formação Serra Geral – dacito, andesito e basalto – para o desenvolvimento de produtos cerâmicos. Os pós de rocha são subproduto do processo de britagem para produção de agregados para a construção civil. Composições de argila com diferentes teores em dacito foram processadas por extrusão e queimadas em temperaturas entre 900 e 1100 °C para avaliar a aplicabilidade das rochas em processo semelhante ao industrial. Foi possível introduzir até 75 %m. de dacito nas composições sem comprometer a moldabilidade. Aumentos expressivos nas propriedades físico-mecânicas foram detectados nas composições com até 20 %m. de dacito devido ao aumento da densidade aparente da massa. Para as composições com teores acima de 40 %m. os ganhos em propriedades foram detectados após queima em temperaturas superiores a 1000 °C devido à formação de fase líquida provocada pelo dacito. Composições de argila com dacito, andesito e basalto foram preparadas e moldadas por prensagem para ampliar a avaliação de rochas no desenvolvimento de produtos cerâmicos. O teor em líquido formado pelas rochas se mostrou dependente de toda a composição química e da temperatura. Os resultados demostram que as três rochas têm potencial para serem utilizadas como matérias-primas na indústria cerâmica e que podem desempenhar tanto a função de inertes como a de fundentes. Dois métodos foram utilizados para a interpretação dos resultados das composições extrudadas e para o calculo das composições prensadas: diagrama de fases de equilíbrio e modelamento termodinâmico do equilíbrio de fases em sistemas magmáticos. O método modelamento termodinâmico se mostrou adequado para o cálculo de composições e para a definição da temperatura de queima quando se trabalha com matérias-primas rochosas, pois considera toda a composição química simultaneamente, o que permitiu a obtenção de ganhos proporcionais nas propriedades físico-mecânicas entre as diferentes composições. / Performance requirements for ceramic products, as well as the scarcity of plastic clays in areas of low environmental impact and the concern with the destination of urban and industrial waste, have been promoting efforts to introduce new raw materials in the ceramic industry compositions. In this work, clay compositions with three different powdered rocks from the Serra Geral Formation – dacite, andesite, and basalt – were evaluated aiming the development of ceramic products. Rock powders are a byproduct of the crushing process to produce construction aggregates. Clay compositions with different dacite contents were prepared and extruded closely following the industrial practice, and fired from 900 to 1100 ° C, to evaluate the applicability of rock powders in an industrial-like process. Up to 75 %m. of dacite was added without compromising moldability. Expressive increases in the physical-mechanical properties were observed in compositions with up to 20 %m. of dacite due to increased bulk density. Compositions with dacite contents above 40% m. show improved properties after firing at temperatures above 1000 °C due to the formation of a liquid phase. Clay compositions with dacite, andesite, and basalt were prepared and molded by pressing to expand the evaluation of rocks in the development of ceramic products. The amount of liquid phase formed on firing was shown to be dependent on chemical composition and temperature. The results demonstrate that the three rocks have the potential to be used as raw materials in the ceramic industry and can play both inert and fluxing roles. Two methods were used to interpret the results obtained for extruded compositions and to calculate the pressed compositions: equilibrium phase diagram and thermodynamic modeling of phase equilibrium in magmatic systems. The thermodynamic modeling method was shown to be adequate for the calculation of compositions and the definition of firing temperature when using rock raw materials since it fully takes into account the sample´s chemical composition, which allowed the development of compositions with proportional improvements on physical-mechanical properties with the three different rocks.
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