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O espaço feminino na escritura de Juana Manuela Gorriti e Martha Mercader

Cruz, Clara Angélica Agustina Suárez [UNESP] 19 December 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-12-19Bitstream added on 2014-06-13T19:03:26Z : No. of bitstreams: 1 cruz_caas_dr_assis.pdf: 659742 bytes, checksum: 222912ff4eff7dd7b002344a977d6732 (MD5) / Neste trabalho, procura-se estudar a escritura feminina de Juana Manuela Gorriti (1818-1892) e de Martha Mercader (1926). Juana Manuela Gorriti é uma das fundadoras da literatura feminina na Argentina e graças à reelaboração poética de suas obras por Mercader é que se pode reavaliar sua contribuição para a criação dessa modalidade narrativa. Nosso propósito é verificar como o espaço feminino vai-se formando ao longo do século XIX, por meio da análise de quatro obras de Juana Manuela Gorriti - Oasis en la vida (1888), Peregrinaciones de una alma triste (1876), Cocina ecléctica (1890) e Lo íntimo (1892). Os três primeiros livros referendam os espaços exteriores enquanto o último revela os espaços interiores, o lado íntimo, narrado de forma autobiográfica pela escritora argentina nascida em Salta. Em seguida, analisamos o romance Juanamanuela mucha mujer, de Martha Mercader (1980), o qual narra a vida de Juana Manuela Gorriti e relê suas obras. Trata-se de uma obra que consideramos como um romance histórico contemporâneo, que recria a trajetória da escritora saltenha no campo ficcional, revelando, para o leitor, aspectos e idéias que estavam implícitos no discurso da romancista do século XIX. Dessa forma, é possível concluir que a conquista do espaço feminino beneficiou-se das colocações e proposições de Juana Manuela Gorriti, as quais alcançaram um posicionamento explícito sobre as questões e o universo feminino no relato de Martha Mercader, obra que reafirma e solidifica as vitórias e avanços femininos iniciados nos século XIX e assegura a existência de uma escritura feminina que, a cada dia, amplia-se e se torna mais abrangente. / In this work we intend to study the feminine writing of Juana Manuela Gorriti (1818-1892) and Martha Mercader (1926). Juana Manuela Gorriti is one of the founders of the feminine literature in Argentina and because of the poetical re-elaboration of her writings done by Mercader is that we can re-evaluate Gorriti's contribution to the creation of this modality of narrative. Our purpose is to verify how the feminine space is built up during the nineteenth century. This is accomplished by us through the anlysis of four books by Juana Manuela Gorriti - Oasis en la vida (1888), Peregrinaciones de una alma triste (1876), Cocina ecléctica (1890) and Lo íntimo (1892). The three first books show to us the exterior spaces while the last one reveals the interior spaces - the private ones -, described in an autobiographical way by the Argentinian writer born in Salta. After that we analyse the novel Juanamanuela mucha mujer (1980), by Martha Mercader, in which she tells the life of Juana Manuela Gorriti and re-reads her writings. This is a book we consider a contemporary historical novel, in which the lifetime of the writer from Salta is recreated in a fiction revealing to the readers aspects and ideas already implicit in the own discourse of this novelist of the nineteenth century. In this way, it is possible to conclude that the conquest of the feminine space benefited itself with the positions and propositions of Juana Manuela Gorriti. It is possible to be said once they reached an explicit position about the questions and the feminine universe in Martha Mercader's narrative, whose book reaffirms and solidifies the feminine victories and advances already begun in the ninenteenth century besides asseverating the existence of a feminine writing which has been amplified and enlarges itself more and more.
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A voz de Manuela sob discursos autoritários: uma abordagem de "A casa das sete mulheres", de Leticia Wierzchowski / Manuela's voice under authoritarian speeches: an approach from "The house of seven women", by Leticia Wierzchowski

Silva, John David Peliceri da [UNESP] 09 February 2017 (has links)
Submitted by John David Peliceri da Silva null (johndavidbrother@hotmail.com) on 2017-02-20T16:00:24Z No. of bitstreams: 1 minha dissertação.pdf: 896206 bytes, checksum: c98b03b23b36f05d437bf9c11c6282be (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-02-22T20:12:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_jdp_me_assis.pdf: 896206 bytes, checksum: c98b03b23b36f05d437bf9c11c6282be (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-22T20:12:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_jdp_me_assis.pdf: 896206 bytes, checksum: c98b03b23b36f05d437bf9c11c6282be (MD5) Previous issue date: 2017-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste trabalho é analisar a voz da personagem Manuela de Paula Ferrreira do romance histórico contemporâneo A casa das sete mulheres (2002), de Leticia Wierzchowski (1972). A análise consiste numa reflexão sobre o posicionamento transgressor da personagem, que apresenta uma voz abafada e dissonante no contexto do romance, podendo significar uma resistência ao sistema patriarcal brasileiro do século XIX. Baseia-se nos estudos discursivos de Bakhtin (1988) para abordar o estado de prisão, os costumes e as regras, a política e a guerra, tendo como objetivo temático o amor por Giuseppe Garibaldi. Procura-se, assim, realizar um estudo detalhado do diário íntimo e crítico em que a personagem anotava suas confidências, a fim de se compreender a sua voz e seu comportamento social. Para a análise desse diário, recorre-se aos conceitos de narração (GENETTE, 1979) e de memória (SPERBER, 2009), que permitem abranger toda a matéria transgressora nele implicada, no plano da civilidade, da exclusão e da submissão social, que acentua possíveis identidades (DELEUZE, 1995) como resposta a discursos autoritários. Por fim, o trabalho pretende discutir a tradição popular “Noiva de Garibaldi”, que tomou corpo depois que Giusepe Garibaldi dedicou a Manuela algumas linhas de suas memórias. Espera-se com isso contribuir para a compreensão dessa figura histórica e de seu papel na Guerra dos Farrapos. / This research intention specifically examines the voice of the character Manuela Paula Ferreira in The House of the Seven Women (2002), a contemporary historical novel creation by the brazilian Leticia Wierzchowski (1972). This analysis in the related novel is a way to meditate the transgressor´s position of the focus character, who in the context presents a muted and dissonante voice, that could mean the patriarcal system resistance in the XIX TH Century. Bakhtin´s (1988) discursive studies is the generic basis of this research, so essential theory for the survey to reveal Manoela´s state of prison feelings also in her perspectives from the social reflections, the rules , the politics until in the War and her thematic objective reminiscences in love with Giuseppe Garibaldi character. So the research seeks to carry out a detailed study toward the inward and critical diary in which the character Manoela wrote her confidences in order to understand herself own voice and her social behavior. For the analysis of this diary, this search also supports in the concepts of narration (GENETTE, 1979) and the memory (SPERBER, 2009), which allow to cover all the transgressive matter implied in it; in terms of civility, of the exclusion and social possible identities emphasizes (DELEUZE, 1995) like an answer of the authoritarian discourses. Finally, this cooperation intends to discuss the popular tradition "Bride of Garibaldi", which took shape after Giusepe Garibaldi dedicated to Manuela some lines of his memories. Then this research expectancy is also to contribute with the understanding of this historical figure and her role in the War of the Clutches/ Guerra dos Farrapos.
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A inserção da mulher europeia na conquista do “Novo Mundo” – perspectivas literárias / The insertion of the european woman in the conquest of the “New World” – literary perspectives

Uber, Beatrice 08 December 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-03-05T14:18:24Z No. of bitstreams: 2 Beatrice_ Uber2017.pdf: 1949291 bytes, checksum: 9f06d2b725ba63ad0255e68904be348c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-05T14:18:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Beatrice_ Uber2017.pdf: 1949291 bytes, checksum: 9f06d2b725ba63ad0255e68904be348c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-12-08 / Since the beginning of the records about Americas’ colonization, the woman had been considered inferior and submissive to men by the European phallocentric and Jewish-Christian point of view present in the historiographic discourse that determined the official version of this past. However, she was essential to assure the colonists’ stay in the land to be pioneered. Many of the settlers had the feminine presence as an anchor to strengthen their stay in the “New World”. After the wedding ceremony, the woman was responsible for taking care of the house, being a good wife and an excellent mother, according to the ideology imposed by Church, which corroborated the patriarchal vision of the colonizing metropolis prevailing that time. Starting from this historical situation, the present research proposes reflexions and analyses about the insertion theme of the white European woman in the “New World”. Our purpose is to present, throughout an analysis of the books Desmundo (1996), by Ana Miranda, and Bride of New France (2013), by Suzanne Desrochers, how each one builds a symbolic representation of this process of displacement, strangeness and adaptation to a new reality of the white European woman in the beginning of the Brazilian colonization period, in the sixteenth century, and of the Canadian, in the seventeenth century, respectively, under the auspices of the historical novel. We also aim to analyze if the leading characters, Oribela de Mendo Curvo and Laure Beauséjour, keep their received instruction by the institutions that housed them or if their conceptions change when they start living in the “New World”, and to verify the confrontation of these literary visions with the official discourse. Based on this, we aim to show how the voices of the “orphans of the queen”, from Portugal, and the “king’s daughters”, from France, reflected in the literary discourse, can differ from the historiographic discourse and reveal new perspectives from this past. The research we did was supported by Comparative Literature. Authors like Afonso Costa (1946), Rodolfo Garcia (1946), Jim Sharpe (1992), Gilmei Francisco Fleck (2007, 2011, 2014, 2017), Aimie K. Runyan (2010), and Marcia A. Zug (2016) are used as theoretical support for the historical contextualization of the facts reread by fiction, and to establish the specific modalities of the historical novel in which the corpus is inserted. As a result of this investigational procedure, this research sheds light on the historical vision about the white European woman insertion in our continent. When highlighting the woman’s participation in this historical process, we observed the hybrid narratives of history and fiction update the theme and present a critical rereading of the events in relation to the happenings of the past perpetrated by the writing of historiography. / Desde o princípio dos registros sobre a colonização das Américas, a mulher foi considerada inferior e submissa ao homem pela visão judaico-cristã e eurofalocêntrica presente no discurso historiográfico que consignou a versão oficial desse passado. Entretanto, ela foi agente fundamental para assegurar a permanência dos colonizadores no território a ser desbravado. Muitos dos “conquistadores” tiveram a presença feminina como âncora para fortalecer sua permanência no “Novo Mundo”. Após o casamento, à mulher cabia cuidar do lar, ser boa esposa e ótima mãe, segundo a ideologia imposta pela Igreja, a qual corroborava a visão patriarcal das metrópoles colonizadoras reinantes na época. A partir dessa conjuntura histórica, a presente pesquisa propõe reflexões e análises acerca do tema da inserção da mulher europeia no “Novo Mundo”. Nosso objetivo é apresentar, por meio da análise das obras Desmundo (1996), de Ana Miranda, e Bride of New France (2013), de Suzanne Desrochers, como cada obra constrói uma representação simbólica desse processo de deslocamento, estranhamento e adaptação a uma nova realidade da mulher branca europeia no início da colonização brasileira, no século XVI, e na canadense, no século XVII, respectivamente, sob a égide do romance histórico. Propomo-nos, também, a analisar se as personagens protagonistas, Oribela do Mendo Curvo e Laure Beauséjour, mantém a instrução recebida pelas instituições que as abrigavam ou se suas concepções se transformam quando passam a viver no “Novo Mundo”; bem como verificar os enfrentamentos dessas visões literárias com o discurso oficial. Nesse intento, buscamos mostrar como as vozes das “órfãs da rainha”, de Portugal, e as “filhas do rei”, da França, refletidas no discurso literário, podem divergir do discurso historiográfico e revelar novas perspectivas desse passado. A pesquisa que realizamos amparou-se na Literatura Comparada. Autores como Afonso Costa (1946), Rodolfo Garcia (1946), Jim Sharpe (1992), Gilmei Francisco Fleck (2007, 2011, 2014, 2017), Aimie K. Runyan (2010), e Marcia A. Zug (2016) são utilizados como aporte teórico para a contextualização histórica dos fatos relidos pela ficção e para estabelecer as especificidades da modalidade do romance histórico na qual as obras do corpus se inserem. Como resultado deste processo de investigação, esta pesquisa lança luz sobre a visão da história a respeito da inserção da mulher branca europeia em nosso continente. Ao colocar em evidência a participação da mulher nesse processo histórico, observamos que as narrativas híbridas de história e ficção reatualizam o tema e apresentam uma releitura crítica dos eventos em relação aos acontecimentos do passado perpetrados pela escrita da historiografia.
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Revolução Haitiana: da história às perspectivas ficcionais – El reino de este mundo (1949), de Carpentier, e La isla bajo el mar (2009), de Allende / Haitian Revolution: from history to fictional perspectives – The kingdom of this world (1949), by Carpentier, and Island beneath the sea, by Allende / Revolución Haitiana: de la historia a las perspectivas ficcionales – El reino de este mundo (1949), de Carpentier, y La isla bajo el mar (2009), de Allende

Tonet, Tatiana Pereira 26 February 2018 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-22T17:15:39Z No. of bitstreams: 2 Tatiana Pereira Tonet.pdf: 2670280 bytes, checksum: e05778e322c475fb01add22cdfe45dc8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T17:15:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tatiana Pereira Tonet.pdf: 2670280 bytes, checksum: e05778e322c475fb01add22cdfe45dc8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 / Along this dissertation we present a comparative analysis of the discursive process elaborated about the Haitian Revolution (1791-1804) in rereadings of this event presented by the Latin American literature. In order to understand how fiction recreates the past, we also turn to the historiographic discourse throughout a brief interpretative analysis of the records about the facts listed by history about the given event so we can contrast it with the fictional versions we selected. The literary corpus is composed by El Reino de Este Mundo (2012[1949]), by the Cuban Alejo Carpentier, and La Isla Bajo el Mar (2009), by the Chilean Isabel Allende. To reach our proposed objectives for this research, at a first moment, we resort to the studies of some of the historiographic remarks, considering as well, the previous and subsequent contexts of the conflict. In the following of this research, we revisited the literary concepts about the five modalities of hybrid writing of History and fiction that configure the actual scenery of the historical novel, considering them in relation to the fictional corpus defined by us. The analysis of the confluence between fiction and history, available in the redefinitions of the past by literature, observed in the hybrid novels of Carpentier and Allende, allowed us to confront the dicothomous visions about the events that highlighted Latin America’s history either in the novels or among areas that retrieve the past by the discourse. Based upon the theories of Aínsa (1991), Menton (1993) and Fleck (2008, 2010, 2011, 2014, 2017), among others, we noticed that Alejo Carpentier’s literary piece is characterized as the first new Latin-American historical novel and Isanel Allende’s (2009) is a contemporary historical novel of mediation. Both analyzed fictions present, in their way, critical rereading of the facts and of the characters involved in the events that led to the Independence of Haiti. The differences between these two modalities of the historical novel genre, applied to the rereading of the Haitian Revolutions (1791-1804), are emphasized along the text. The proposed analysis reiterates the possibility of expanding the critical vision of the reader nowadays throughout the redefinitions of the past presented by the contemporary fiction / En esta disertación presentamos un análisis comparativo del proceso discursivo elaborado acerca de la Revolución Haitiana (1791-1804) en relecturas de ese evento presentadas por la literatura hispanoamericana. Para comprender cómo la ficción recrea el pasado recurrimos, también, al discurso historiográfico, a través de un breve análisis interpretativo de registros sobre los hechos enumerados por la historia en cuanto al evento en cuestión, para entonces, contraponerlos a las versiones ficcionales elegidas. El corpus literario de análisis está constituido por las obras El reino de este mundo (2012[1949]), del cubano Alejo Carpentier, y La isla bajo el mar (2009), de la chilena Isabel Allende. Buscando alcanzar las metas planteadas para esta investigación recurrimos, en un primer momento, al estudio de algunos de los relatos historiográficos, considerando, también, los contextos anteriores y posteriores al conflicto. Enseguida, analizamos los conceptos literarios sobre las cinco modalidades novelescas de escritura híbrida de historia y ficción que configuran al actual escenario del género novela histórica, considerándolos en relación con el corpus ficcional determinado en este estúdio. El análisis de la confluencia entre ficción e historia presente en las resignificaciones del pasado por la literatura, observada en las novelas híbridas de Carpentier y Allende, nos permitió confrontar las visiones dicótomas sobre los eventos que marcaron la historia de Latinoamérica, sea entre las propias novelas o entre las áreas que rescatan el pasado por el discurso. Con base en las teorías de Aínsa (1991), Menton (1993) y Fleck (2008, 2010, 2011, 2014, 2017), además de otros, observamos que a la obra de Alejo Carpentier es caracterizada como la primera nueva novela histórica latinoamericana, y la obra de Isabel Allende (2009), como una novela histórica contemporánea de mediación. Ambas ficciones analizadas presentan, a su modo, relecturas críticas de los hechos y de los personajes involucrados en los eventos que llevaron a la independencia de Haití. Las diferencias entre esas dos clases del género novela histórica, aplicadas a la relectura de la Revolución Haitiana (1791-1804), quedan comprobadas a lo largo de este texto. El análisis planteado reanuda la posibilidad de ampliar la visión crítica del lector en la actualidad a través de las resignificaciones del pasado presentadas por la ficción contemporánea. / Nesta dissertação, apresentamos uma análise comparada do processo discursivo elaborado a respeito da Revolução Haitiana (1791-1804) em releituras desse evento apresentadas pela literatura hispano-americana. Para compreendermos como a ficção recria o passado, recorremos, também, ao discurso historiográfico, por meio de uma breve análise interpretativa de registros sobre os fatos elencados pela história a respeito do evento em questão, para, então, contrapô-los às versões ficcionais selecionadas. O corpus de análise é constituído pelas obras literárias El reino de este mundo (2012[1949]), do cubano Alejo Carpentier, e La isla bajo el mar (2009), da chilena Isabel Allende. A fim de alcançarmos os objetivos propostos para esta pesquisa, recorremos, num primeiro momento, ao estudo de alguns dos relatos historiográficos, considerando, também, os contextos anteriores e posteriores ao conflito. Na sequência, revisitamos os conceitos literários sobre as cinco modalidades romanescas de escrita híbrida de história e ficção que configuram o atual cenário do gênero romance histórico, considerando-os em relação ao corpus ficcional por nós definido. A confluência entre ficção e história nas ressignificações do passado pela literatura observada nos romances híbridos de Carpentier e Allende permitiu-nos confrontar as visões dicotômicas sobre os eventos que marcaram a história da América Latina, seja entre os próprios romances, seja entre as áreas que recuperam o passado pelo discurso. Com base nas teorias de Aínsa (1991), Menton (1993) e Fleck (2008, 2010, 2011, 2014, 2017), entre outros, observamos que a obra de Alejo Carpentier é caracterizada como o primeiro novo romance histórico latino-americano, e a obra de Isabel Allende (2009), como um romance histórico contemporâneo de mediação. Ambas as ficções analisadas apresentam, a seu modo, releituras críticas de fatos e de personagens envolvidos nos eventos que levaram à independência do Haiti. As diferenças entre essas duas modalidades do gênero romance histórico, aplicadas à releitura da Revolução Haitiana (1791-1804), ficam evidenciadas ao longo deste texto. A análise proposta reitera a possibilidade de ampliar a visão crítica do leitor na atualidade por meio das ressignificações do passado apresentadas pela ficção contemporânea.
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A escrita híbrida de História e Ficção de María Rosa Lojo – Amores Insólitos de nuestra historia (2001) – a revisitação literária de encontros históricos inusitados / The hybrid script of History and Fiction of María Rosa Lojo - Unusual Loves of our history (2001) - the literary review of unusual historical encounters

Biancato, Adriana Aparecida 12 December 2018 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2019-03-12T16:54:47Z No. of bitstreams: 2 Adriana_Biancato_2018.pdf: 1388176 bytes, checksum: 44c7d522af384b280d01810f54be9c37 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-12T16:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Adriana_Biancato_2018.pdf: 1388176 bytes, checksum: 44c7d522af384b280d01810f54be9c37 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-12-12 / Based upon the hybrid history and fiction narratives, as possibilities of reinterpreting the past, we proposed a research that aimed at establishing possible approximations among a series of historical short stories selected from the book Amores Insólitos de nuestra historia (2001), by María Rosa Lojo, with the most recent theoretical approach about the mediation contemporary historical novel, which reveals the mixture of a-critical modalities - the classical and the traditional - with deconstructionist aspects – historical novels of Latin American and historiographic metafictions. In the short stories, as well as in the novels of the most recent modality, we saw a hybrid plot that Fleck (2017) classifies as being a "mediator" between traditionalism and the Latin American criticism / deconstructionism. From the point of view of Lojo's past (2001), we intend to highlight the conquest and the settlement of America through her short narratives, which privileges the expression of excluded voices, as they are not considered by the hegemonic history perspective and which, in many fictional narratives, the Argentinean identity is portrayed under the perspective of the unusual love of female protagonists. This way, we reveal about the possible actions of literature in the face of this silencing, especially, when it comes to the female voice in historiographical reports, with emphasis on the perspectives of the past recorded in the annals of history and reinterpreted by fiction. The corpus that served as the basis for this study and analysis are compound of four short stories from the selected work, being: “La historia que Ruy Díaz no escribió” (p. 45-64), “El Maestro y la Reina de las Amazonas” (p. 127-145), “Amar a un hombre feo” (p. 191-213), and “Otra historia del Guerrero y de la Cautiva” (p. 215-245). Furthermore, as inserted in studies proposals of hybrid genres of history and fiction, carried by the Research Group "Reinterpreting the past in America: processes of reading, writing and translation of hybrid genres of history and fiction - pathways to decolonization", we highlight how the characters are represented on the historical extraction of Lojo's short stories, and, we point out at the mediating aspects that constitute these narratives. The theoretical basis that allowed us to establish the relationship between the hybrid historical novel and historical short tale are anchored in studies by Aínsa (1991), Menton (1993), Fernández Prieto (2003), Esteves (2010), Fleck (2011; 2017), among others. / Com base nas narrativas híbridas de história e ficção como possibilidades de releitura do passado, a pesquisa efetuada procurou estabelecer as aproximações possíveis entre uma série de contos históricos selecionados da obra Amores Insólitos de nuestra historia (2001), de María Rosa Lojo, com os pressupostos teóricos mais recentes sobre o gênero romance histórico contemporâneo de mediação, o qual revela a mescla de aspectos das modalidades acríticas – clássica e tradicional – com os aspectos daquelas mais desconstrucionistas – novos romances históricos latino-americanos e metaficções historiográficas. Nos contos, assim como nos romances da modalidade mais recente, vimos uma escrita híbrida que Fleck (2017) classifica como “mediadora” entre o tradicionalismo e o criticismo/desconstrucionismo latino-americano. Sob a ótica da releitura do passado de Lojo (2001), evidenciamos a conquista e povoação da América por meio de narrativas curtas que privilegiam a expressão das vozes excluídas, que não foram consideradas pela história hegemônica e que, em muitas narrativas ficcionais, são as protagonistas dos amores insólitos retratados na construção da própria identidade argentina. Dessa maneira, revelamos as possíveis ações da literatura frente a este silenciamento, principalmente, da voz feminina nos relatos historiográficos, com ênfase às perspectivas do passado registradas nos anais da história e ressignificadas pela ficção. O corpus que serviu de base para o estudo parte da análise de quatro contos da obra selecionada: “La historia que Ruy Díaz no escribió” (p. 45-64), “El Maestro y la Reina de las Amazonas” (p. 127-145), “Amar a un hombre feo” (p. 191-213) e “Otra historia del Guerrero y de la Cautiva” (p. 215-245). Desse modo, inseridos nas propostas dos estudos sobre gêneros híbridos de história e ficção, impulsionados pelo Grupo de Pesquisa “Ressignificações do passado na América: processos de leitura, escrita e tradução de gêneros híbridos de história e ficção – vias para a descolonização”, evidenciamos como se dá a representação das personagens de extração histórica na contística de Lojo e, especificamos os aspectos mediadores que constituem essas narrativas. Os pressupostos teóricos que nos permitiram estabelecer a relação entre os gêneros híbridos romance histórico e conto histórico estão ancorados em estudos de Aínsa (1991), Menton (1993), Fernández Prieto (2003), Esteves (2010), Fleck (2011; 2017), entre outros.
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Anita Garibaldi: de heroína à mulher – a trajetória das imagens ficcionais de Ana Maria de Jesus Ribeiro / Anita Garibaldi: from heroine to woman - the trajectory of the fictional images of Ana Maria de Jesus Ribeiro

Rohde, Marina Luísa 21 November 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-03-02T19:00:40Z No. of bitstreams: 2 Marina_Rohde2017.pdf: 1356351 bytes, checksum: 1eccb9f26cb13ab47fc9693165771c4e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-02T19:00:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Marina_Rohde2017.pdf: 1356351 bytes, checksum: 1eccb9f26cb13ab47fc9693165771c4e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Based on the studies of fictional narratives that re-read the historical past, the research in question analyzes different modalities of historical novels from the representation of Anita Garibaldi (1821–1849), in perspectives that may vary, from the corroboration of the official discourse to its refutation. Such images of this personality, therefore, extend from the perception that she was only a young woman in love and so as to live a great love she would face any obstacle, to the perception of an idealistic and questioning woman, who would take part in wars for political conviction regardless of his loving involvement with a revolutionary sailor. The corpus that provides us with the basis for the study comes from three different contexts: The United States, Brazil and Argentina. The selection of this material considered criteria such as: the belonging of one of the works to the traditional modality of the genre, whose discourse linked to Anita and Giuseppe Garibaldi (1807–1882) is apologetic; a deconstructive perspective of this character hitherto idealized, in a critical production that presents the protagonist who sees in his partner someone to share ideals and for this reason does not accept to be relegated to live in the shadow of that relationship; and also a modality of historical novel whose ideology is mediative in comparison with these two previous productions, aiming at a configuration of Anita that conjugates the representation of both facets commonly evidenced: the lover and the politics. In this sense, each author, through the specificity of his chosen language and modality, approaches the character of historical extraction by a singular prism - the uncritical, the critical and the mediative. To make this analysis possible, in an interamerican dimension, the works selected are: I Am My Beloved: The Life of Anita Garibaldi (1969), written by the American Lisa Sergio, A Guerrilheira (1979), by the Brazilian João Felício dos Santos and Anita cubierta de arena (2003), by the Argentinian Alicia Dujovne Ortiz. Therefore, we show that the fictional images of Anita Garibaldi also trace a historical and sequential trajectory of the hybrid genre of history and fiction. Hence, the theoretical support of this approach, both to the character and to the different modalities of historical romance, finds support in the studies of Aínsa (1991), Menton (1993), Rodríguez (1996), Esteves (2010), Fleck (2011; 2017), Fernández Prieto (2003), to name but a few. / Com base nos estudos das narrativas ficcionais que releem o passado histórico, a pesquisa em questão analisa distintas modalidades de romances históricos a partir da representação de Anita Garibaldi (1821–1849), em perspectivas que buscam ora corroborar o discurso oficial, ora desconstruí-lo. Tais imagens dessa personalidade se estendem, portanto, da percepção de que ela era apenas uma jovem apaixonada e que, para viver um grande amor, enfrentaria qualquer obstáculo, até a percepção de uma mulher idealista e questionadora, que participaria de guerras por convicção política independentemente de seu envolvimento amoroso com um marinheiro revolucionário. O corpus que serve de base para o estudo parte de três contextos diferentes: Os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina. A seleção desse material considerou critérios como: o pertencimento de uma das obras à modalidade tradicional do gênero, cujo discurso vinculado à Anita e Giuseppe Garibaldi (1807–1882) é apologético; uma perspectiva desconstrucionista dessa personagem até então idealizada, em uma produção crítica que apresenta a protagonista que vê em seu companheiro alguém para partilhar ideais e que não se deixa viver à sombra desse relacionamento; e, ainda, uma modalidade de romance histórico cuja ideologia é mediativa em comparação com essas duas produções anteriores, atentando para uma configuração de Anita que conjuga a representação de ambas as facetas comumente evidenciadas: a amante e a política. Nesse sentido, cada autor, por meio da especificidade de sua linguagem e modalidade escolhida, aborda a personagem de extração histórica por um prisma singular – o acrítico, o crítico e o mediativo. Para tornar essa análise possível, em uma dimensão interamericana, as obras selecionadas são: I Am My Beloved: The Life of Anita Garibaldi (1969), escrita pela estadunidense Lisa Sergio, A Guerrilheira (1979), do brasileiro João Felício dos Santos e Anita cubierta de arena (2003), da argentina Alicia Dujovne Ortiz. Desse modo, evidenciamos que as imagens ficcionais de Anita Garibaldi traçam, também, uma trajetória histórica e sequencial do gênero híbrido de história e ficção. A sustentação teórica dessa abordagem, tanto à personagem como às diferentes modalidades de romance histórico, encontra respaldo nos estudos de Aínsa (1991), Menton (1993), Márquez Rodríguez (1996), Fernández Prieto (2003), Esteves (2010), Fleck (2011; 2017), entre outros.
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Diálogos entre o Velho e o Novo Mundo: uma leitura de Vigilia del Almirante (1992) e Carta del fin mundo (1998). / Dialogues between the Old and the New World: a reading of the works Vigilia del Almirante (1992) and Carta del fin del mundo (1998).

Gasparotto, Bernardo Antonio 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:56:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bernardo Gasparotto.pdf: 1252076 bytes, checksum: 30ee9e02841cc8298727a2453b383ec4 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Basing itself upon the assumptions of Compared Literature, the present research aims to demonstrate that the dialogical relations established between the Spanish and the Hispano-American literature, when referred to the productions that handle with the theme of the discovery of America, after the publication of Vigilia del Almirante (1992), by the Paraguayan writer Augusto Roa Bastos. Such work reveals itself as a sort of synthesis of the Hispano-American vision about the theme, working like a parting of the waters when it comes to the production of historical novels, being produced from it, in the context of the discovery poetics, only mediation contemporary historical novels. This happens also in Spain, that for the first time, within this context, presents a work that deals with a distinct perspective from the one traditionally adopted by Spanish authors, promoting the dialogue with the Hispano- American literature. This is the novel Carta del fin del mundo (1998), by Jose Manuel Fajardo, a narrative that presents a discourse that seeks to reveal a new aspect of the meeting between both worlds under the perspective of the colonized. Parting from both works mentioned as corpus, the objective is, first of all, to destacate the apologetic discourse present in the Spanish productions, to, afterwards, approach the Hispano-American production of the theme initiated in the 70's decade of the 20th century to show that the modality of the new historical novel, synthesized in the work of Roa Bastos (1992), ended up influencing the productions about the discovery in European lands, that began to question not only the figure of Christopher Columbus, but also the whole discovery enterprise, establishing the dialogue with the Hispano-American tradition. It will also be taken in consideration that the work by Fajardo (1998) does not characterize itself as an isolated manifestation of the Spanish literature, once one can also observed the publication of the trilogy La pérdida del paraíso (2002), by Jose Luis Muñoz that presents the same mediation tendencies, in the terms proposed by Fleck (2008). / Apoiando-se nos pressupostos da literatura comparada, a presente pesquisa busca demonstrar que relações dialógicas se estabeleceram entre a literatura espanhola e a hispano-americana, no que se refere às produções voltadas à temática do descobrimento da América, após a publicação de Vigilia del Almirante (1992), do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos. Tal obra revela-se como uma espécie de síntese da visão hispano-americana sobre o tema, atuando como um divisor de águas em relação à produção de romances históricos, sendo que a partir dele produziram-se, no contexto da poética do descobrimento, quase somente romances históricos contemporâneos de mediação. Isso ocorre inclusive na Espanha, que pela primeira vez, dentro deste contexto, apresenta uma obra que trabalha com uma perspectiva distinta da tradicionalmente adotada pelos literatos espanhóis, promovendo o diálogo com a literatura hispano-americana. Trata-se do romance Carta del fin del mundo (1998), de Jose Manuel Fajardo, uma narrativa que apresenta um discurso que busca revelar uma nova faceta do encontro entre os dois mundos sob a perspectiva do colonizador. Partindo das duas obras mencionadas como corpus, objetiva-se, primeiramente, destacar o discurso apologético presente nas produções espanholas, para, em seguida, ao abordar a produção hispanoamericana da temática iniciada na década de 70, do século XX mostrar que a modalidade do novo romance histórico, sintetizada na obra de Roa Bastos (1992), acabou influenciando as produções sobre o descobrimento em terras europeias, que passaram a questionar não somente a figura de Cristóvão Colombo, mas de toda empresa descobridora, possibilitando o diálogo com a tradição hispano-americana. Leva-se em consideração, ainda, que a obra de Fajardo (1998) não se caracteriza como uma manifestação isolada na literatura espanhola, uma vez que se dispõe também da trilogia La pérdida del paraíso (2002), de Jose Luis Muñoz, que apresenta a mesma tendência de mediação, nos termos propostos por Fleck (2008).

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